quinta-feira, 31 de julho de 2008

Ourinhos bate o Suzano

O Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos abriu com vitória sua participação na série melhor-de-três do playoff - quartas-de-final do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 - 2008. O time do Interior bateu o ECUS/Suzano, 75 a 51 (32 a 19 no primeiro tempo), em partida disputada no ginásio Municipal Paulo Portela (Portelão), na cidade de Suzano (SP).

O representante de Ourinhos esteve na frente em todos os períodos, inicialmente com uma vantagem pequena, mas que cresceu no decorrer do encontro. O time da casa até tentou a reação em alguns momentos, porém o visitante conseguiu brecar com eficiência.

Os principais nomes da partida foram Lucinete (17 pontos e 03 rebotes) e Bruna (10 pontos, 05 rebotes e 05 assistências), pela equipe do Alto Tiête; Iza (15 pontos e 03 rebotes), Tatiana (14 pontos e 08 rebotes), Ariadna (14 pontos e 03 assistências) e Carina (14 pontos, 10 rebotes e 06 assistências - double-double), em favor do representante do Interior.

O segundo jogo da série melhor-de-três está agendado para terça-feira (05 de agosto), às 20h00, no ginásio Municipal José Maria Paschoalik (Monstrinho), em Ourinhos (SP). A vitória garante o Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos na semifinal do estadual feminino.

Brasileiro Feminino Sul/Sudeste começa amanhã

Começa nesta sexta-feira (dia 1) no ginásio do Centro Esportivo La Salle, em Toledo (PR), o 17º Campeonato Brasileiro Sub-15 Feminino de Seleções da Região Sul/Sudeste (Grupo 4). Na primeira rodada jogam Paraná x Espírito Santo (20h). No sábado (19h30) jogam Espírito Santo x Minas Gerais. A competição termina no domingo (9h30) com Minas Gerais x Paraná. De acordo com o regulamento do Brasileiro, as três equipes jogam entre si em turno único, sendo campeã a que somar o maior número de pontos.

— Temos uma equipe bastante promissora, com atletas que começaram a jogar basquete há um ou dois anos no máximo e já mostram talento. Por ser um time baixo, precisamos compensar a falta de estatura com muita velocidade e um jogo bastante coletivo. A expectativa é obter uma colocação melhor este ano e quem sabe, conquistar o título inédito — comentou o técnico do Espírito Santo, Gilmar da Silva.

— A equipe é extremamente nova e todas as meninas estão estreando na competição. É um time talentoso e com muito potencial, mas por conta da idade não sabemos como vão reagir em quadra. Teoricamente, a seleção do Paraná é a favorita, pois além de ter mais tradição, joga em casa e isso é uma vantagem a mais — comentou a técnica de Minas Gerais, Silvia Amorim.

— A expectativa é a melhor possível. O objetivo é vencer e levar o estado do Paraná à Divisão Especial. Estamos animados e confiantes. O grupo é bom e conta com atletas altas e talentosas. Organizamos o time para marcar forte e fazer um jogo de transição rápido. É assim que lutaremos para colocar a seleção no lugar mais alto do pódio — disse o técnico do Paraná, Silvio Zanini.

17º BRASILEIRO SUB-15 FEMININO


Grupo 4 – Região Sul/Sudeste

Local: Centro Esportivo La Salle – Toledo (PR)

— 1ª Rodada – Sexta-feira (dia 1 de agosto)

20h00 – Paraná x Espírito Santo. Folga: Minas Gerais.

— 2ª Rodada – Sábado (dia 2 de agosto)

19h00 – Espírito Santo x Minas Gerais. Folga: Rio Grande do Sul

— 3º Rodada – Domingo (dia 3 de agosto)

09h30 – Minas Gerais x Paraná. Folga: Espírito Santo

Kelly confiante na chegada em Pequim

A pivô Kelly Santos foi a primeira atleta da seleção brasileira feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, a desembarcar em Pequim. A atleta, que defende o Seattle Storm, da WNBA, está animada e ansiosa para disputar sua terceira Olimpíada. Kelly foi medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney (2000) e quarto lugar em Atenas (2004).

— Estou muito feliz. Me sinto bem física e tecnicamente. Será minha terceira Olimpíada e estou pronta para defender o Brasil. O time é jovem, mas tem muito talento. Confio nas minhas companheiras para desempenharmos um bom papel na competição. No Pré-Olímpico da Espanha passamos por algumas dificuldades e superamos tudo para garantir a vaga. Provamos que somos um grupo aguerrido e disposto a enfrentar qualquer batalha. Não vai ser diferente desta vez — comentou a pivô, que marcou 847 pontos em 111 jogos oficiais pela seleção brasileira.

Pedras de Pequim: ESPANHA


A Espanha estreou nos Jogos Olímpicos no mesmo ano do Brasil, em 1992, na condição de sede da competição (Barcelona). Com a belíssima Blanca Ares, mais Carolina Mújica, Ana Belén Álvaro, Elizabeth Cebrián e Marina Ferragut, as donas-da-casa chegaram à quinta colocação.

Dinheiro nunca faltou ao basquete do país, que desde o final da década de 80, já se posicionava ao lado da Itália, ostentando os melhores elencos do mundo, em clubes. Na Espanha inclusive, Magic Paula teve sua primeira experiência internacional: no Tintoretto (1989). Em 92, o famoso Dorna exibia em quadra dois dos maiores mitos da modalidade: a russa Natalya Zazouskaya e a americana Kathrina McClain, que formavam uma dupla infernal no garrafão.

Apesar do dinheiro, faltava (e ainda falta) uma melhor distribuição dele. E maior qualidade no trabalho, com treinos técnicos e físicos deixando a desejar.

A preparação para a primeira Olimpíada acabou servindo de impulso para algumas alterações nessa estrutura. E só assim, a Espanha voltou a disputar a competição, doze anos depois, em Atenas-04, quando acabou na sexta posição.

Mesmo evoluindo no trabalho de formação, mantendo uma liga disputada, com catorze equipes na divisão principal e mais vinte e quatro na divisão de acesso, a seleção espanhola ainda não despontou de fato no cenário internacional e segue sem medalhas nos grandes torneios. Ocupa a quinta posição no ranking FIBA.

Uma das razões está no excesso de estrangeiras na Liga, que limitam a atuação das pratas da casa. No último campeão nacional (Ros Casares), por exemplo, havia nada menos que sete: as russas Elenas (Baranova e Tornikidou), a brasileira Érika, as americanas Katie Douglas e Delisha Milton, a grega Evahthia Maltsi e a sérvia Milka Bjelica. Mesmo nas equipes mais humildes, o cenário não muda muito, com uma legião de estrangeiras (incluindo muitas brasileiras) invadindo o espaço.

Além disso, o ambiente dentro da seleção parece não ser dos mais harmoniosos, conforme sugere recente artigo da imprensa local. Segundo o autor, depois da eliminação para o Brasil, em Atenas-04, as principais jogadoras teriam arquitetado a queda do técnico, Vicente Rodríguez, com quem a relação nunca havia sido pacífica. Depois do Mundial do Brasil-06, o mesmo grupo de jogadoras teria decidido pelo afastamento da ótima Marta Fernandes, incomodado por dividir as atenções com a nova estrela.

Por falar em estrela, o grande nome espanhol é a ala Amaya Valdemoro, 32 anos, 1,81m. Excepcional jogadora, arremessadora furiosa e dedicada aos demais fundamentos, a espanhola é uma das grandes estrelas da modalidade. Pena que, mais uma vez, esteja enfrentando sérios problema físicos, o que não é novidade alguma em sua carreira. Há algum tempo, Amaya tem freqüentado as principais competições no limite. Ainda assim consegue brilhar, mesmo mancando em quadra ou portando uma parafernália de protetores articulares. Em Pequim, não deve ser diferente. Em blog que Amaya mantém para um dos patrocinadores dos Jogos, ela resume os últimos dias: "Foram terríveis. Não desejo a ninguém o que passei. Quase não dormi, chorei muito. Até o último momento, não sabia se estaria em Pequim(...)". Depois de dois anos no CSKA (Rússia), Amaya voltará à Espanha na próxima temporada, pelo Ros Casares. A ala procurou, mas não encontrou seu espaço na WNBA, onde jogou por três anos no Houston. No Pré-Olímpico, esteve muito perto dos 20 pontos de média. No Europeu-07, foi eleita a MVP, após perder o ouro para a Rússia.

Um dos grandes destaques atuais da seleção é a ala-pivô Anna Montañana, de 28 anos, 1,86m, que jogou a última temporada no Avenida, ao lado de Alessandra. Muito versátil e inteligente, tem se tornado uma das referências da seleção no garrafão, se encaixando bem no perfil moderno para a posição 4. Mas é muito frágil para o confronto com pivôs mais pesadas, e é aí que mora uma das grandes deficiências da Espanha, principalmente quando o jogo de velocidade e arremessos de longa distância não funciona.

Outra jogadora que vive boa fase (talvez, seu auge) é a armadora Elisa Aguilar, do Ros Casares. A armadora, de 31 anos e 1,72m é uma ótima arremessadora dos três pontos e real comandante do grupo, para a qual o clichê "técnico em quadra" é verdadeiro.

A armadora Nuria Martinez, 24 anos, 1,72m é a novidade do time para Pequim. A jogadora retorna, após uma contusão que a tirou do Pré-Olímpico. Apesar de jovem, é uma armadora segura e excelente defensora, além de apta para definir. Filha de uma jogadora de basquete, sempre procurou a evolução na carreira, desde cedo. Teve uma rápida passagem pela WNBA. Nas duas últimas temporadas esteve no Dynamo de Moscou. Para a próxima, assinou com o Schio (da Itália), onde deve jogar ao lado de feras como Candice Dupree e Alisson Feaster.

A ala Laia Palau, 22 anos, 1,78m experimentou fantástico crescimento desde que foi treinada por Carmen Lluveras, no Barcelona. A partir daí, assumiu papel de importância também na seleção. Bastante veloz, joga com muita habilidade no "um contra um", e ainda defende acima da média. Às vezes, a irregularidade a ataca. Joga atualmente no Ros Casares.

No banco, um dos nomes que chama a atenção é Cindy Lima, de 1,96m. Destaque da Liga Espanhola pelo San Jose, a pivô de 27 anos, só recebeu as primeiras convocações no ano passado, depois de ser insistentemente preterida. Rapidamente conquistou seu espaço e o respeito das companheiras, mas ainda tenta desenvolver maior traquejo ofensivo.

A ala Isabel Sanchez, 1,79m, é outra opção segura no banco. Aos 31 anos, chegou tardiamente à seleção, após anos de árdua dedicação em clubes pequenos da Espanha. Jogou a última temporada no Avenida.

A ala-pivô Tamara Abalde, 1,93m, 19 anos é a maior promessa do basquete espanhol. Após uma temporada da NCAA, acertou retorno à Espanha, pelo Ros Casares, mas será cedida ao Rivas, mesmo clube de Franciele.

A jovem lateral Alba Torrens, 19 anos, 1,85, do Celta, é outra novidade. Foi cestinha da recente vitória contra a Rússia, em amistoso.

Também do Celta, vem a pivô Laura Nichols, 19 anos, 1,89, a quem o técnico Evaristo Peréz define como "duríssima na defesa e um ímã para os rebotes".

O elenco ainda conta com mais duas jogadoras do San Jose: a pivô Lucila Pascua, 25 anos, 1,96, que apesar do potencial, tem tido dificuldades em se firmar na seleção, e a ala Maria Revuelto, 1,79m, 26 anos.

A Espanha estréia no dia 9, contra a anfitriã China. Depois, pega Nova Zelândia, República Tcheca, Estados Unidos e Mali.

Kelly no aeroporto e entrevista com a musa Lauren



Confusão na chegada não tira o bom humor de Kelly (André Amaral, GloboEsporte, que se confunde ao dizer que Kelly nasceu no Maranhão)

Lauren Jackson fala ao Rebote (Rodrigo Alves, novamente no território das musas)

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Catanduva bate Santos na primeira partida das quartas

O Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC saiu na frente na série melhor-de-três do playoff – quartas-de-final do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2008 ao derrotar o FUPES/Santos, na noite desta quarta-feira (30 de julho), mesmo atuando no ginásio Municipal Antonio Guenaga (Rebouças), na cidade de Santos (SP), por 73 a 68 (41 a 35 no primeiro tempo).

A partida foi bastante movimentada, com as duas equipes se alternando no comando do marcador. O time santista foi melhor no quarto inicial, mas o representante do Interior se recuperou e liderou o placar nos dois períodos seguintes.

No último quarto, apoiado pela torcida, o FUPES/Santos buscou a recuperação, mas não foi o suficiente para passar à frente do rival.

Os principais nomes da partida foram Luciana (22 pontos, 04 rebotes e 01 assistência) e Rosa (13 pontos e 04 rebotes), pela equipe da Baixada Santista; Gil (22 pontos e 13 rebotes – double-double) e Fabão (18 pontos, 11 rebotes e 03 assistências – double-double), em favor da agremiação do Interior.

O segundo confronto acontece na segunda-feira (04 de agosto), às 20h00, na cidade de Catanduva (SP). Uma vitória garante o Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC na semifinal do estadual feminino.

Suzano recebe Ourinhos amanhã pelas quartas do Paulista

O ECUS/Suzano recebe a visita do Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos, nesta quinta-feira (31 de julho), às 20h00, no ginásio Municipal Paulo Portela (Portelão), na cidade de Suzano (SP), na primeira partida da série melhor-de-três do playoff – quartas-de-final do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2008.

Para chegar a esta fase da competição, o time do Alto Tiête fechou sua participação na etapa inicial com a sétima colocação, somando 25 pontos, em 18 jogos realizados (07 vitórias e 11 derrotas).

Já o representante do Interior concluiu a etapa inicial do estadual feminino, com 33 pontos, em 18 partidas disputadas (15 vitórias e 03 derrotas), ocupando a segunda colocação na classificação geral.

Nos confrontos válidos pela primeira fase desta competição, duas vitórias do Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos: 68 x 49 (turno – Ourinhos/SP) e 67 a 58 (returno – Suzano/SP).

Os demais jogos da série melhor-de-três estão marcados para estas datas: 05 de agosto (terça-feira), às 20h00, em Ourinhos (SP); e, se necessário, no dia 06 de agosto (quarta-feira), 20h00, no mesmo local.

Seleção chega a Pequim amanhã


A seleção brasileira feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, desembarca nesta quinta-feira em Pequim, às 18h50 de Brasília (sexta-feira, às 5h50 de Pequim) e segue direto para a Vila Olímpica. Antes da estréia na Olimpíada, o Brasil irá disputar dois amistosos: dia 4 enfrenta a Espanha e no dia 7 joga com a Nova Zelândia. Nos Jogos Olímpicos, o Brasil está no grupo “A” e terá como adversários na primeira fase a Coréia (dia 9 de agosto), Austrália (11), Letônia (13), Rússia (15) e Bielorrússia (17). No grupo “B” estão China, Estados Unidos, Espanha, Máli, Nova Zelândia e República Tcheca.

De acordo com o regulamento da competição, na primeira fase as seleções jogam entre si nos seus respectivos grupos. As quatro primeiras colocadas de cada grupo se classificam para as quartas-de-final nos seguintes cruzamentos: A1 x B4, A2 x B3, B1 x A4 e B2 x A3. Os ganhadores disputam a semifinal e final.

BRASIIL x AUSTRÁLIA

No segundo amistoso disputado nesta quarta-feira, na cidade de Sydney, o Brasil foi superado pela Austrália por 85 a 62 (34 a 27 no primeiro tempo). A cestinha da partida foi a pivô australiana Batkovic, com 17 pontos. A principal pontuadora da equipe brasileira foi a ala/armadora Karla, com 16 pontos. O time da casa não contou com a ala/pivô Lauren Jackson, poupada após sentir dores no tornozelo direito durante o treino da manhã. No primeiro confronto, na segunda-feira, em Wollongong, as australianas venceram por 99 a 62.

O técnico da seleção brasileira Paulo Bassul faz uma avaliação positiva dos dois amistosos que o Brasil disputou na Austrália, onde a equipe fez parte da aclimatação para a Olimpíada de Pequim. O time jogou desfalcado da ala Micaela, que se recupera de uma contusão na coxa direita, e da pivô Kelly, que se integra ao grupo na China. E apesar das duas derrotas, Bassul aponta crescimento no grupo.

AMISTOSOS NA AUSTRÁLIA

— Os dois jogos foram ótimos para avaliarmos a equipe e acertar os detalhes do time para a Olimpíada. Na primeira partida, jogamos bem durante 15 minutos, mas não conseguimos sustentar o mesmo padrão e sofremos 99 pontos. No segundo confronto, tivemos boa atuação por 25 minutos e levamos 85 pontos. Poderíamos ter ido melhor, mas já apresentamos evolução entre uma partida e outra, o que é muito importante. Ainda temos trabalho duro pela frente. Precisamos acertar em alguns aspectos táticos e, principalmente, ganhar mais ritmo, incorporando Kelly e Micaela ao grupo.

KELLY E MICAELA


— A entrada dessas duas jogadoras muda bastante o time. A Kelly é uma atleta experiente e com ela ganhamos mais uma pivô de força. Isso representa menos sobrecarga para a Graziane, enquanto Mamá e Êga ficam mais liberadas para desempenharem suas funções originais na posição quatro. A Micaela está se recuperando muito bem. Ela vai treinar normalmente em Pequim e jogará os amistosos contra a Espanha e Nova Zelândia antes da estréia contra a Coréia. É um grande reforço para a equipe, sobretudo na defesa e nos rebotes. Além disso, é mais uma opção de ataque dentro do nosso sistema tático.

EXPECTATIVA PARA A OLIMPÍADA

— Meu pensamento é focar em um jogo de cada vez, sem fazer projeções. O nosso primeiro objetivo é passar para a próxima etapa e para isso o passo inicial é estrear bem contra a Coréia.

BRASIL (14 + 13 + 16 + 19 = 62)

Claudinha (5pts), Karla (16), Chuca (10), Êga (8) e Graziane (10). Depois: Mamá (12), Adrianinha (0), Fernanda (0), Karen (1) e Franciele (0). Técnico: Paulo Bassul.

AUSTRÁLIA (19 + 15 + 25 + 26 = 85)

Harrower (9pts), Snell (13), Penny Taylor (8), Grima (5) e Batkovic (17). Depois: Summerton (16), Randall (9), Cox (9), Bevilaqua (0), Screen (3) e Philips (6). Técnica: Jan Stirling.

Becky Hammon treina com a Seleção Russa

Após um longo vôo dos EUA até a Rússia, Becky Hammon se juntou à seleção russa e realizou nesta quarta-feira seu primeiro treino.

Em entrevista ao site de seu clube, CSKA Moscow, Becky disse que estava muito cansada, mas, por estar em Moscou e a vontade de ir aos Jogos Olímpicos, suas forças se renovam.

"Para mim, ir às Olímpiadas é um grande incentivo. Quero fazer o meu melhor para que a Rússia seja campeã." Disse Hammon. "Eu conheço todas as jogadoras da equipe. Ainda estou um pouco deslocada, mas, muitas companheiras do CSKA estão na equipe e isto me permitirá uma adaptação rápida". Completou.

"Quero ser a primeira a enterrar nas Olimpíadas."


A dona dessa outra frase é Candace (Fenômeno) Parker, em entrevista a Fábio Balassiano, no Da Linha dos 3.

"Kelly vai fazer bonito em Pequim."


A dona da frase acima é Sue Bird, companheira de Kelly, no Seattle e musa do Rodrigo Alves, que a entrevista no Rebote.

E eu espero que ela esteja certa.

Com mais um "apagão" no final do terceiro quarto, seleção perde de 23 pontos

Photobucket



E a seleção perdeu novamente para a Austrália. Dessa vez, a diferença caiu para 23 pontos: 85-62.

Mas fica difícil saber se houve alguma evolução ou se foi apenas conseqüência de Lauren Jackson não ter jogado.

O Brasil continua sofrendo nos mesmos fundamentos que nos atormentaram no Pré-Olímpico: poucas assistências (7 contra 14, da Austrália); falhas no rebote (23 contra 31) e muitos erros (27 contra 19).

E novamente um "apagão" nos atacou no terceiro quarto, já que a 4 minutos do fim do período o Brasil perdia de 6 pontos: 46-40.

Os destaques da Austrália acabaram sendo a pivô Suzy Batikovic (17 pontos, 6 rebotes, 6 recuperações) e a ala Belinda Snell, com 13 pontos. Penny Taylor teve apenas 8.

Pela nossa seleção, a cestinha foi Karla, com 16 pontos (3pts 2/5 2pts 3/8 LL 4/5).

Três outras jogadoras tiveram atuações bastante corretas: Chuca (10 pontos, 3 assistências, 3 rebotes, 2 recuperações), Mamá (12 pontos e 5 rebotes) e Graziane (10 pontos e 5 rebotes).

Pontuaram ainda: Êga, 8; Claudinha, 5 e Karen, 1.

As condições de Adrianinha preocupam: em 16', tentou três arremessos de 3 pontos, não converteu nenhum. Perdeu 5 bolas. E ainda cometeu 3 faltas.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Santos e Catanduva abrem as quartas de final do Paulista

O playoff –quartas-de-final do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2008 será aberto nesta quarta-feira (30 de julho) com o primeiro jogo da série melhor-de-três, envolvendo FUPES/Santos e Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC, que acontece às 19h00, no ginásio Municipal Antonio Guenaga (Rebouças), na cidade de Santos (SP).

Para chegar a esta etapa, o representante da Baixada Santista fechou sua participação na fase inicial da competição com 23 pontos, em 18 jogos realizados (05 vitórias e 13 derrotas), ocupando a oitava colocação na classificação geral. Para esta disputa de quartas-de-final, a treinadora Carmen Fernandes espera jogar forte para tentar surpreender o rival, especialmente jogando em casa.

“Treinamos forte, tivemos vários contratempos de lesões, foi difícil de trabalhar a parte tática, mas no início da semana, enfim, conseguimos. A equipe não veio bem no campeonato, contudo no final da fase conseguiu fazer bons jogos e é por aí que estamos trabalhando. Temos plena consciência da dificuldade que é enfrentar a equipe de Catanduva, mas nossa meta é fazer bons jogos e equilibrar as partidas”, analisa Fernandes.



“Mesmo contra tudo e contra todos, trabalhamos forte para vencer em casa. Se der, tudo bem; mas se não der, sairemos com a cabeça erguida, já que tentamos até o final”, complementa a treinadora do FUPES/Santos, que não sabe se poderá contar com a jogadora Rosa, que se recupera de uma contusão.



O Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC, por sua vez, concluiu a primeira fase do estadual com a liderança, contabilizando 33 pontos e as mesmas 18 partidas disputadas (15 vitórias e 03 derrotas). O experiente técnico Edson Ferreto não poderá contar com a jogadora Karla, que integra o elenco da Seleção Brasileira para os Jogos Olímpicos de Pequim, porém já tem a presença de Natália.

“A Natália vai reforçar o nosso time na série de playoff contra Santos, pois já trabalhou conosco e está em ritmo ideal”, comenta Ferreto.

Na fase inicial, estas equipes se enfrentaram duas vezes, com dois resultados favoráveis ao representante do Interior: 95 a 47 (turno - Catanduva/SP) e 70 a 75 (returno - Santos/SP). Já os outros confrontos desta fase estão agendados para as seguintes datas: 04 de agosto (segunda-feira), às 20h00, na cidade de Catanduva (SP); e, se necessário, 05 de agosto (terça-feira), às 20h00, no mesmo local.

Graziane substitui Érika nos Jogos de Pequim


A pivô Graziane Coelho irá substituir a pivô Érika de Souza nos Jogos Olímpicos de Pequim. A informação foi confirmada na segunda-feira pelo Departamento Técnico da CBB, após contato telefônico do empresário da jogadora Érika, Fábio Jardine. Segundo Fábio, a atleta estava se recuperando de uma fratura de stress e jogou domingo à noite uma partida da WNBA por sua equipe, o Atlanta Dream. Nos 31min19s que esteve em quadra, a Érika marcou nove pontos, pegou 11 rebotes e deu duas assistências. Após o jogo a atleta voltou a sentir fortes dores na perna.

— Lamento profundamente a ausência dela porque perdemos uma jogadora chave dentro do nosso esquema tático. Mas temos que olhar para frente e buscar a melhor forma de montar a equipe para a Olimpíada. A Grazi está totalmente adaptada ao sistema da seleção e, com certeza, irá contribuir bastante para que a equipe tenha um bom desempenho — explicou o técnico Paulo Bassul.


AMISTOSO EM SYDNEY

Sydney / Austrália – As seleções femininas de basquete da Austrália e do Brasil disputam a segunda partida amistosa nesta quarta-feira (6h de Brasília), no ginásio do Centro de Entretenimento de Sydney. No primeiro amistoso, realizado segunda-feira, em Wollongong, as australianas venceram por 99 a 62. A equipe brasileira não conta com a pivô Kelly, que está na WNBA, nem com a ala Micaela, que se recupera de uma contusão na coxa direita.

Fonte: CBB

Magic Paula diz não à CBB

Em conversa com o amigo Fábio Balassiano, Magic Paula revela ainda estar frustrada com a experiência na Nossa Liga de Basquete e descarta candidatura à presidência da CBB.

Hit Parade

Funk do Basketeiro, por MC L. DOCTOR, ou Marcel de Souza

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Opinião do Sta. Ignorância

Opinião do Sta. Ignorância: Entre mortos e feridos, linguas queimadas e muitas cornetadas, a seleção sub 18 garante o bronze e a vaga para o Mundia da Tailândia.

Ufa! Elas conseguiram... sinceramente, depois da derrota para o Canadá, pensei que a vaga tivesse ido pro brejo junto com a vaca verde amarela.


Após a desastrosa derrota contra o Canadá e a raçuda vitória contra as portenhas donas da casa, ganhamos bem das venezuelanas, num dia simplesmente espetacular da menina Patrícia, 37 pontos e 6 assistencias. Depois de uma atuação dessas, fica mais dificil ainda entender porque o Tarallo iniciou o jogo contra o Canadá com a menina no banco...

Patrícia deu a volta por cima e tornou-se a cestinha da equipe e a segunda maior da competição (14,6 ppj), ficando atrás apenas da venezuelana Roselis Serrano (16 ppj).

Outras jogadoras que merecem destaque são a armadora Tássia e a pivô Cristiane. Tássia, a mais jovem da equipe e, provavelmente, uma das mais jovens da competição, não se intimidou e em alguns jogos foi a cestinha da seleção, terminando como a segunda maior cestinha do Brasil e a terceira da competição (14 ppj), sem dúvidas, terá um belo futuro pela frente. Já a pivô Cristiane só confirmou nessa competição a sua ascenção. Desde que se transferiu do Colégio Magnum (MG) para o time do Divino/Jundiai, é notório o crescimento dela, sendo a MVP do Sul Americano Cadete do ano passado, e uma das responsáveis pelo título do Divino no Paulista Infanto de 2007 ao derrotar a favorita Unimed/Americana. No Pré Mundial, ela teve médias de 10,2 pontos e 8,3 rebotes por jogo. Bom ver uma atleta alta (1,93) se destacando.

Em contrapartida, as talentosas Bruna, Tatiane e Fabiana deixaram a desejar e ficou a sensação de que elas poderiam rendem bem mais, como rendem em seus clubes. Fabiana, inclusive, acabou perdendo espeço em alguns jogos para a novata Monica, que desempenhou bem o seu papel.

A baixinha e talentosa armadora Débora derrapou no ataque (3,4 ppj), mas foi a líder em assistências da competição: 3,8 por jogo. Detalhe: Débora foi reserva de Tássia.

Tainá, Joseane, Leila e Leidilânia tiveram pouco espaço e terão que mostrar em seus clubes que merecem mais uma chance ano que vem.

O saldo final é positivo, claro, mas muitas coisas deverão ser repensadas: jogamos em função das bolas de três... que não caíram. Apostaram num quinteto titular alto (Tássia 1,75/ Tatiane 1,80/ Bruna 1,82/ Monica 1,85/ Cristiane 1,93) que não funcionou. Particularmente também não me agradou. E isso tem um dedo do Barbosa, essa fixação de um quinteto alto. Mas os técnicos brasileiros precisam entender que nós não somos a Rússia que possui jogadoras altas em todas as posições e que uma jogadora que joga, por exemplo, como 4 no clube, não vai render a mesma coisa na seleção jogando como 3. Espero que os tropeços de hoje, somados aos tropeços do Mundial sub 21 façam o Tarallo repensar a sua tática e de uma vez por todas perceber que seleção não é clube.

Vamos ver agora na Tailândia.


Torçamos...


As declarações de Bassul sobre a derrota de hoje



"O grande objetivo desses amistosos é dar ritmo de jogo ao grupo e é isso o que importa. Apesar do resultado, vi coisas boas na equipe, especialmente no primeiro tempo. Jogamos em condições adversas, enfrentamos uma viagem longa, fuso horário grande, arbitragem local e a ausência de três atletas: da ala Micaela (machucada) e das pivôs Érika e Kelly (na WNBA). O importante é que conseguimos utilizar todas as jogadoras disponíveis e aperfeiçoamos o entrosamento. Estamos longe do ideal, mas tenho certeza que jogaremos melhor na segunda partida, em Sydney."

Karla, 15 segundos

Lituânia derrota Rússia e leva Europeu Sub-18


Pela primeira vez na história da competição, a Lituânia ficou com o título do Europeu Sub-18. O time bateu a Rússia, na final, por 63-57.

A armadora Aurime Rinkeviciute, de 1,79m, foi a cestinha da partida, com 27 pontos e MVP do torneio.

Além das finalistas, República Tcheca (bronze), França (quarto lugar), Espanha (quinto) garantiram vaga para o Mundial do próximo ano.

Em seu segundo jogo, Érika quase chega ao double-double


Ontem, na última rodada da WNBA antes da paralisação de um mês para os Jogos Olímpicos, a técnica Meadors, do Atlanta, não viu outra solução, senão recorrer à Érika, voltando de contusão, para tentar parar a peso-pesado Janel McCarville (22 pontos, 10 rebotes). Com isso, a pivô acabou sendo a jogadora que mais ficou em quadra na derrota para New York (76-86): 31 minutos. A brasileira esteve próxima de um double-double, ao registrar 9 pontos (2pts 3/8 LL 5/7), 11 rebotes, 2 recuperações, 1 toco, 5 faltas e 2 erros. Iziane jogou 28', somou 11 pontos (2pts 4/9 3pts 1/4 LL 0/1), 4 rebotes, 2 recuperações, 1 assistência e 5 erros.

O Seattle conseguiu uma vitória sobre o sacramento (77-71), com Sue Bird marcando 24 pontos. Pena que Kelly jogou apenas 1 minuto.

Austrália atropela Brasil no segundo tempo e ganha amistoso por 99 a 62


O Brasil não começou bem sua preparação final para Pequim.

Com desfalques (Micaela, Érika e Kelly), o time até que levou bem os primeiros dois quartos do amistoso contra a Austrália, perdendo por 21 a 18 e 21 a 15.

No segundo tempo, a coisa desandou e a Austrália passeou. Em cinco minutos de apagão da nossa seleção, as campeãs mundiais abriram 20-0. Os quartos finais registraram 23-11 e 34-18, e o jogo finalizou em 99 a 62.

Pela Austrália, destaque para Lauren Jackson (19 pontos, 7 rebotes, 22') e Penny Taylor (17 pontos, 7 rebotes, 6 assistências, 27'). Belinda Snell ainda marcou mais 16 pontos, pegou 7 rebotes e deu 5 assistências, em 26'. Kristi Harrower foi poupada, em função de uma lesão no tornozelo.

A Austrália passeou sobre o Brasil, nos rebotes (39 x 22) e assistências (24 x 11). Não fosse o bastante, voltamos a errar muito (19, contra dez das australianas).

Bassul iniciou a partida com Claudinha, Karla, Chuca, Êga e Graziane.
A cestinha foi Claudinha, com 12 pontos, 3 rebotes e 1 assistências, em 30'.

Karla e Chuca a seguiram, com 11 pontos, cada.

As pivôs se carregaram em faltas: Mamá e Franciele foram eliminadas, com 5, cada. Grazi fez 4.

Ainda: Êga (8 pontos, 5 rebotes), Graziane (6 pontos, 3 rebotes), Fernanda (5 pontos), Franciele (4), Karen (3), Mamá (2). Adrianinha que nem chegou a participar do amistoso com São Bernardo na semana passada, por uma gripe, entrou por apenas 6 minutos e não foi bem (2 erros de arremesso e 3 bolas perdidas).

domingo, 27 de julho de 2008

Brasil e Austrália jogam amanhã às 7 horas

Na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim, as seleções femininas de basquete da Austrália e do Brasil disputam uma partida amistosa nesta segunda-feira (7h de Brasília), no ginásio do Centro de Entretenimento de Wollongong. As duas equipes voltam a se enfrentar na quarta-feira, no mesmo horário, em Sydney. Brasileiras e australianas se enfrentaram 12 vezes em competições oficiais, com dez vitórias da Austrália contra duas do Brasil.

BRASIL


4. Adrianinha; 5. Karla; 6. Karen; 7. Micaela; 8. Fernanda; 9. Claudinha; 10. Mamá; 11. Ega; 12. Chuca; 13. Franciele; 14. Graziane. Técnico: Paulo Bassul.

AUSTRÁLIA


4. Erin Philips; 5. Tully Bevilaqua; 6. Jennifer Screen; 7. Penny Taylor; 8. Emma Randall; 9. Holie Grima; 10. Kristi Harrower; 11. Laura Summerton; 12. Belinda Snell; 13. Suzy Batcovic; 14. Rohanee Cox; 15. Lauren Jackson. Técnica: Jan Stirling

Copa América Sub-18: Brasil bate Porto Rico, garante bronze e vaga no Mundial


Brasil, Estados Unidos, Canadá e Argentina são os representantes das Américas no Campeonato Mundial Sub-19 Feminino de Basquete da Tailândia, em 2009. Na quinta e última rodada da 6ª Copa América – Pré-Mundial Sub-18, disputada em Buenos Aires, a seleção brasileira, patrocinada pela Eletrobrás, derrotou Porto Rico por 82 a 41 (36 a 16 no primeiro tempo), com 18 pontos e oito rebotes da cestinha Patrícia Ribeiro. A principal pontuadora portorriquenha foi Kátia Rivera, com 11 pontos. Nos cinco jogos que disputou na competição, o Brasil obteve três vitórias e sofreu duas derrotas.

— Conseguimos alcançar os dois objetivos na Copa América: garantir a vaga para o Mundial e subir ao pódio. É claro que gostaríamos que fosse uma medalha de ouro, mas a medalha de bronze tem um significado especial. Perdemos para as duas melhores equipes da Copa América (Estados Unidos e Canadá), que vão brigar por uma medalha no Mundial. Vencemos a Venezuela, atual campeã sul-americana, Argentina, nosso tradicional adversário, e Porto Rico. Estou muito feliz com o desempenho da equipe, mas temos consciência do que precisamos melhorar. Agora começamos o planejamento para o Mundial da Tailândia — explicou o técnico Luis Cláudio Tarallo.

BRASIL (20 + 16 + 25 + 21 = 82)

Tássia (11pts), Patrícia (18 e 8 rebotes), Tatiane (7), Bruna (7) e Cristiane (2 e 8 rebotes). Depois: Mônica (14 e 12 rebotes), Débora (5), Leidilânia (4), Fabiana (4), Leila (6), Tainá (4) e Joseane (0). Técnico: Luís Claudio Tarallo.

PORTO RICO (09 + 07 + 12 + 13 = 41)

Kátia Rivera (11pts), Rita Rivera (6), Centeno (3), Vega (4) e Negron (1). Depois: Feliciano (2), Roxi Rivera (2), Soto (5), Gonzalez (2), Burgos (2), Vargas (3) e Román (0). Técnico: Raymond Cintron.

sábado, 26 de julho de 2008

Pedras de Pequim: RÚSSIA


Grande potência da modalidade, a Rússia ainda reescreve sua história nos Jogos Olímpicos. Em 1992, muitas jogadoras russas estavam na seleção da CEI, que ficou com o ouro em Barcelona-92. De volta aos Jogos, as russas falharam em alcançar as semifinais em Atlanta-96 e Sydney-00 (nessa última, eliminadas pelo Brasil). Doze anos depois, o time voltou ao pódio, em Atenas-04, quando bateu o Brasil na decisão do bronze.

Já em Mundiais, o time vem de três pratas consecutivas (98, 02 e 06).

Em Pequim, a meta do time de Igor Gudin é chegar mais longe. A histórica vitória sobre as americanas nas semifinais do Mundial do Brasil-06 é o grande impulso para a nova geração russa. Grudin acredita que, enfim, seu time está alcançando a maturidade, incorporando maior habilidade na defesa e mantendo sua característica de velocidade, mas sem apelar para o tentador pecado da precipitação.

Um dos grandes empecilhos para que as russas apresentem uma maior regularidade em quadra tem sido o próprio basquete russo. Com o reaquecimento da liga local, o aumento de investimentos trouxe uma legião de estrangeiras de altíssimo nível para os clubes russos. Muitas delas acabam diminuindo a participação das russas nos times. As que continuam jogando enfrentam uma temporada longa, extremamente desgastante, que concilia viagens pela SuperLiga Russa e pelos torneios continentais (EuroLiga ou EuroCopa).

Entre as vitimadas por esse esforço excessivo, está a grande estrela do time, a pivô Maria Stepanova, de 29 anos e 2,03m. Temendo não tê-la em condições ideais, Grudin concedeu um descanso à pivô antes do início da preparação olímpica, assim como fez antes do Europeu-07, quando a Rússia conquistou o ouro, batendo a Espanha, na final. Um bom rendimento de Stepanova é fundamental para a seleção. A pivô domina com maestria o garrafão, colecionando double-doubles (no Europeu, teve médias de 13,8 pontos e 10 rebotes) e atormentando as adversárias com seus tocos. Por duas vezes consecutivas eleita a melhor jogadora da Europa, a pivô defende o CSKA desde 2003. Em entrevista durante o Europeu, Stepanova tentava explicar as oscilações da equipe, que havia caído contra a Sérvia: "É uma questão psicológica. Precisamos perder, para só então reagir e ganharmos."

A irregularidade já apareceu na fase de preparação, com uma derrota inesperada para a Espanha, nessa semana.

Ao lado de Stepanova, haverá uma estreante na seleção russa disputando os holofotes. E nem russa ela é. A excelente armadora americana Becky Hammon, 31 anos e 1,68m, será o grande trunfo do técnico Grudin. Rejeitada pela comissão técnica americana, Becky aceitou a proposta de defender a Rússia, onde joga durante suas férias na WNBA (também no CSKA). Em meio à polêmica decisão, Becky tem feito uma temporada muito boa pelo San Antonio, com médias de 18 pontos e 5 assistências por jogo. Resta saber como ela será incorporada à seleção e em que ponto o curto período de treinamento irá prejudicá-la. Becky ficou com a vaga que, no Mundial, pertenceu à Ekaterina Demagina.

A segunda estrela genuinamente russa é a armadora Ilona Korstine, 28 anos, 1,83m. Veloz, bela e extremamente graciosa em quadra, Korstine capta as atenções. Tem um bom entendimento com Stepanova, com quem joga também no clube (o CSKA) e um excelente posicionamento de rebote. Seu jogo ainda peca no fraco aproveitamento de três pontos, algo que ela vem tentando melhorar. Justamente aí deve residir uma dos grandes vantagens que Becky poderá oferecer às russas: maior fôlego nos tiros de longa distância.

A disputa na armação esquenta ainda mais com a presença da veterana Oxana Rakhmatulina, 32 anos, 1,80m. Embora pontue com eficiência e tenha sido a cestinha na histórica vitória contra as americanas, em 2006; Oxana se sacrifica em nome do equilíbrio da equipe, na qual funciona como uma grande líder, dentro e fora da quadra. Joga no Ekaterimburg.

Nas laterais, a Rússia tem um desfalque importante: Olga Arteschina, 26 anos, grávida. Não falta, no entanto, qualidade às suplentes.

Uma das candidatas é Natalia Vodopyanova, 27 anos, 1,88m, que desfalcou a seleção nos amistosos dessa semana. Apesar de ser uma ótima jogadora, não conseguiu se firmar na WNBA. Depois de quatro temporadas na Polônia, voltou ao basquete russo. Defendeu o Ekaterimburg, na última temporada. Apesar de colaborar muito no poder de rebote da equipe, tem deixado a desejar no ataque.

A ala Svetlana Abrosimova, 28 anos e 1,88m é a outra grande opção. Jogou no universitário americano pela Universidade de Connecticut, sendo selecionada pelo Minnesota Lynx na sétima escolha do draft de 2001. Decidiu não jogar a temporada 2008 da WNBA para se recuperar de uma pequena lesão no tornozelo e poder treinar com a seleção. Evoluiu muito na temporada de 2007 da WNBA, onde teve médias de 10,2 pontos, 4,4 rebotes e 2,5 assistências. Atualmente no Spartak, Abrosimova tem trajetória discreta com a seleção russa, principalmente pelos conflitos com o técnico anterior (Vadim Kapranov).

A ala-pivô Tatiana Schegoleva deve ser presença certa no garrafão ao lado de Stepanova. Aos 26 anos, com 1,92m, Tatiana usa a agilidade como sua principal característica. A leveza, no entanto, às vezes lhe desfavorece em garrafões com adversárias corpulentas. Conhecida por ser extremamente guerreira, causou sensação na Rússia, no ano passado, quando bloqueou um chute de Vitali Fridzon, armador russo, em uma partida comemorativa. Também defendeu o Spartak, na última temporada.

No banco, Marina Karpunina, armadora, 24 anos, 1,78m busca seu espaço em meio à dura concorrência no clube (Spartak) e na seleção. Situação bastante semelhante vive sua xará, Marina Kuzina, pivô, 23 anos, 1,85m, do Dynamo de Moscou.

Filha do assistente técnico da seleção, a ala Irina Sokolovskaya, 23 anos, 1,87 não participou do último Mundial, quando a eleita foi Elena Karpova. Com pouco espaço no CSKA (8 minutos em média, na EuroLiga), tem procurado se aprimorar nos arremessos de longa distância.

Destaque da fase inicial de preparação, a pivô Irina Ossipova, de 27 anos e 1,96m é conhecida pelo temperamento difícil, que acabou limitando seu crescimento nos clubes e na seleção. Defende o Spartak.

Completando o plantel, há Ekaterina Lisina, a mais jovem do grupo. A ágil Lisina, pivô, de 1,98m e 21 anos, saiu cedo da Rússia. Foi jogar no Pécs, da Hungria, aos 16 anos. Em uma partida da EuroLiga, enfrentou o CSKA, de Stepanova e chamou a atenção ao dar 2 tocos na compatriota. Atuações como essa garantiram um lugar à jovem no time russo no Mundial-06. Hoje, Lisina joga no antigo rival CSKA.

A estréia da Rússia, no dia 9 de agosto, é contra a Letônia. Depois, enfrenta a Coréia (11), a Bielorrússia (13), o Brasil (15) e repete a decisão do último Mundial com a Austrália (17).

Brasil não tem chances em partida contra os Estados Unidos na Copa América Sub-18


Encarando a favorita seleção americana na Copa América Sub-18, a seleção do técnico Tarallo não teve chances, iniciando o jogo com uma derrota por 35 a 10, no primeiro quarto.

Voltou a perder o quarto seguinte (21-12).

Na segunda metade, sofreu menos (19-14 e 21-15), finalizando com a derrota por 96-51.

A pivô Cristiane teve 10 pontos e a ala Leila, 8.

A seleção brasileira volta à quadra neste domingo (14 horas de Brasília) para enfrentar Porto Rico.

— Sabíamos que a vitória seria muito difícil e perdemos para a equipe que é a favorita ao título da competição e que, com certeza, vai brigar por uma medalha no Mundial. Aproveitei a partida para dar mais experiência para algumas jogadoras e corrigir alguns aspectos ofensivos e defensivos para o nosso último jogo na Copa América. A seleção de Porto Rico, apesar de ter sido derrotada nas três primeiras rodadas, é um adversário que merece todo respeito. Vamos entrar muito mais concentrados e imprimir o ritmo de jogo desde o início para evitar qualquer surpresa. A vitória irá garantir ao Brasil a medalha de bronze e consolidar a vaga no Campeonato Mundial — explicou o técnico Luiz Cláudio Tarallo.

De acordo com o regulamento, as seleções se enfrentam em turno único, sendo campeã a equipe que somar o maior número de pontos. As quatro primeiras colocadas se classificam para o Campeonato Mundial da Tailândia, em 2009.

ESTADOS UNIDOS (35 + 21 + 18 + 21 = 96)

Bone (8pts), Boothe (12), Faris (5), Speed (9) e Tinkle (9). Depois: Prahalis (3), Stricklen (11), Diggins (13), Corral (8), Ogwumike (13), Brewer (1) e Kizer (4). Técnica: Carol Owens.

BRASIL (10 + 12 + 14 + 15 = 51)

Tássia (2pts), Patrícia (6), Tatiane (2), Fabiana (4) e Cristiane (10). Depois: Monica (3), Débora (0), Bruna (6), Leidilania (5), Tainá (5), Leila (8) e Joseane (0). Técnico: Luiz Claudio Tarallo.

Tropa de Elite

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Tá achando que é brincadeira?

Isso é apenas parte da preparação das australianas para as Olimpíadas!

Confira mais fotos: aqui!

Érika volta e trio de brasileiras na WNBA joga bem

E, finalmente, Érika retornou às quadras.

Ufa!

Foi ontem, na derrota do Atlanta Dream para o Washington Mystics (75-81).
A pivô somou 12 minutos, em quadra, registrando 6 pontos (2pts 2/5 LL 2/2), 4 rebotes, 2 tocos, 1 recuperação, 4 faltas e 1 erro.

Depois de uma atuação desastrosa no meio da semana, Iziane voltou a ser a cestinha do Atlanta. A ala marcou 23 pontos (2pts 5/11, 3pts 2/4 e LL 7/7). Ainda pegou 6 rebotes, deu 2 assistências, 1 toco e recuperou 1 bola. Teve 5 erros e 1 falta.
Foi a vigésima terceira derrota do Atlanta, time de pior campanha na liga.

A cestinha do Mystics foi Taj McWilliams, com 13 pontos.

Em Phoenix, o Seattle perdeu para o Mercury, por 94 a 80.
Kelly conseguiu aproveitar bem os menos de 5 minutos a que teve direito. Marcou 4 pontos (2pts 1/2 LL 2/2), pegou 4 rebotes e deu 2 assistências.

Do outro lado, Diana Taurasi brilhou, com 31 pontos.

Com 16 vitórias e 0 derrotas, o Seattle é o segundo colocado na Conferência Oeste.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Entrevista - Claudinha (CBB)


Ela já tem a medalha olímpica, o bronze em Sydney (2000). Oito anos depois, Claudinha vai em busca de mais uma. Nascida no Guarujá, São Paulo, Claudia Maria das Neves é a jogadora mais experiente do grupo que vai a Pequim. A armadora defendeu o Brasil em dois Campeonatos Mundiais (Alemanha/1998 e China/2002), foi campeã em duas Copas Américas (São Paulo/1997 e Maranhão/2001) e tem quatro títulos sul-americanos (1993, 1997, 1999 e 2008). Já passou pela WNBA, Espanha e há seis anos está na França. Na temporada 2007, Claudinha mostrou que vestir a camisa verde e amarela tem muito valor. A jogadora não mediu esforços para garantir a vaga olímpica para o Brasil. Foi e voltou da Europa em seis dias para ganhar entrosamento e ritmo. E o esforço não foi em vão. Claudinha ajudou a classificar o Brasil para a quinta Olimpíada consecutiva e a segunda de sua carreira.

Como é a sua vida na França?

E bem parecida com a que eu levava no Brasil. Tenho treino duas vezes por dia na quadra em ritmo forte. Gosto do meu técnico, ele é muito bom. A gente treina muito arremesso e ataque, o que é comum na Europa. A musculação é que fica um pouco a desejar, mas isso é padrão em todas as equipes européias.

Você sente diferença de treinamento quando chega na seleção?

Sinto um pouco. Na parte técnica não, mas na física sinto bastante. Na França, a gente malha somente uma vez por semana e eu chego na seleção, o trabalho é muito mais intenso. Na última semana de treinamento em São Paulo, tivemos musculação quatro dias. Fico com a musculatura bem fortalecida. Para a próxima temporada francesa, vou insistir para ir à academia pelo menos duas vezes por semana.

Já são seis temporadas na França, sendo que quatro defendendo o Montpellier. Em 2007, foi para o Clermont Ferrand. Como foi a mudança?


Eu cheguei num momento de renovação no Clermont. Do time antigo, só tinham ficado três jogadoras. Até o técnico era novo. Dessa maneira, não me senti deslocada. A grande maioria estava na mesma situação.

Este ano foi uma maratona para defender a seleção. Você saiu da França para o Equador, onde disputou o Sul-Americano. Depois foi do Equador para a Espanha, onde garantiu a vaga olímpica. Qual foi a sua motivação para essas viagens?

Quando o Bassul me chamou para a seleção este ano, eu já sabia que ia ser essa loucura. A gente vive num vai-e-vem constante. O campeonato francês termina tarde e quando acaba, temos uma série de questões burocráticas para resolver. Sempre perco uma parte de treinamento da seleção. Mas para chegar bem no Pré-Olímpico, fui para o Equador ganhar entrosamento e ritmo de jogo no Sul-Americano. Apesar de cansativa, a viagem valeu a pena porque depois cheguei bem no Pré-Olímpico de Madri. Acho que a vaga olímpica é motivação suficiente para enfrentar qualquer situação.


Você gosta da rotina da seleção?

Gosto sim. Não é muito diferente do que a gente vive no clube. Há anos faço a mesma coisa. Mas é bom quando tem folga de dois ou três dias, que a gente pode ir para casa. Mesmo com a ótima convivência que temos umas com as outras, é sempre bom ter uns dias longe. Além disso, a nossa casa é sempre melhor que hotel.

O Brasil estréia contra a Coréia nos Jogos Olímpicos de Pequim no dia 9 de agosto. Que analise você faz desse jogo e dos outros adversários?


Contra a Coréia, temos que jogar bem com as pivôs dentro do garrafão e trocar bastante na defesa. As coreanas corem muito, o jogo delas é na velocidade e nos arremessos de fora. Nenhum time é imbatível. É claro que Austrália e Rússia são adversários fortíssimos, mas o Brasil já venceu essas duas equipes algumas vezes. O time do Brasil não é o mesmo, mas o campo é neutro e tudo pode acontecer. Acho até bom nós chegarmos desacreditadas. Podemos surpreender a todos.


O que você gosta de comprar nos países que visita?

Eu adoro comprar. Sou uma consumidora assumida. Adoro comprar bolsas e perfumes. Quando estive em Ibiza, na Espanha, que é livre de imposto, eu trouxe muita coisa. Não sei o que vou comprar na China, talvez uma máquina fotográfica. Mas dizem que por conta da Olimpíada, as coisas não estão muito baratas. Parece que aumentaram os preços de tudo. Vamos ver quando eu chegar lá.

E o que faz nas férias no Guarujá?


Assim que chego, deixo o carro na garagem e pego minha bicicleta vermelha com cestinha. A família toda anda de bicicleta. Alias, todo mundo no Guarujá se locomove assim. Gosto de ir à praia, relaxar. Mesmo quando não tem sol, vou molhar o pé na água. Tem dias que vou correr, outros que fico estirada na areia, tomando sol.

Com 37 pontos de Patrícia, Brasil bate Venezuela


Pela terceira rodada da 6ª Copa América – Pré-Mundial Sub-18 Feminina de Basquete, que está sendo disputada em Buenos Aires, na Argentina, o Brasil venceu a Venezuela por 89 a 76 (46 a 30 no primeiro tempo), com 37 pontos da cestinha Patrícia Ribeiro. A principal pontuadora venezuelana foi Roselis Serrano, com 20 pontos. Com o resultado, o Brasil soma cinco pontos em três jogos (duas vitórias e uma derrota) e está próximo de garantir a vaga para o Mundial 2009.

A seleção brasileira, patrocinada pela Eletrobrás, volta à quadra neste sábado (15h de Brasília) para enfrentar os Estados Unidos. No domingo, no mesmo horário, o Brasil encerra sua participação contra Porto Rico. De acordo com o regulamento, as seleções se enfrentam em turno único, sendo campeã a equipe que somar o maior número de pontos. As quatro primeiras colocadas se classificam para o Campeonato Mundial da Tailândia, em 2009.

BRASIL (26 + 20 + 24 + 19 = 89)

Tássia (19pts), Patrícia (37 e 6 assistências), Tatiane (0), Bruna (3) e Cristiane (14 e 12 rebotes). Depois: Débora (8), Mônica (0), Fabiana (4) e Leidilania (4). Técnico: Luís Claudio Tarallo.


VENEZUELA (17 + 13 + 21 + 25 = 76)

Corrales (12pts), Serrano (20), Requena (0), C. Blanco (17) e Padilla (4). Depois: Pitter (0), Morillo (11), Verenzuela (0), G. Blanco (9), Coronado (0), Rodriguez (3) e Pacheco (0). Técnico: Eduardo Gil.

"Atuar pelo seu país é mais que um prazer. É uma honra e um dever."


É um conforto saber que ainda há quem pense assim e que eu não devo estar tão velho e ranzinza.

A frase é do alemão Dirk Nowitzki, em entrevista à Fábio Balassiano.

Técnico russo define as 12 jogadoras que vão aos Jogos de Pequim

O técnico da seleção russa, Igor Grudin, anunciou nesta quinta-feira, após a final da Copa VTB, as 12 jogadoras convocadas aos Jogos de Pequim. Entre as convocadas, está a americana Becky Hammon. Confira a lista completa com os nomes:

Becky Hammon (WNBA - San Antonio Silver Stars/ CSKA Moscow)
Ekaterina Lisina (CSKA Moscow)
Ilona Korstin (CSKA Moscow)
Irina Osipova (Spartak Moscow)
Irina Sokolovskaya (Vologda-Chevakata)
Maria Stepanova (CSKA Moscow)
Marina Karpunina (Spartak Moscow)
Marina Kuzina (Dynamo Moscow)
Natalia Vodopyanova (UMMC Ekaterinburg)
Oxana Rakhmatulina (UMMC Ekaterinburg)
Svetlana Abrosimova (UMMC Ekaterinburg)
Tatyana Schegoleva (Spartak Moscow)

Detroit Shock e sua jogadora de 50 anos

O Detroit Shock perdeu para o Houston Comets por 61 a 79. Entre as jogadoras do Shock, estava Nancy Lieberman, de 50 anos. Lieberman, aposentada desde 1997, assinou um contrato de 7 dias com a equipe. Na partida, ela jogou durante 9 minutos, não marcou nenhum ponto, deu 2 assistências e teve 2 desperdícios de bola. O Shock não contou com três jogadoras em seu elenco, Plenette Pierson, Kara Braxton e Tasha Humphrey, que cumpriram suspensão pela confusão causada no jogo contra o Los Angeles.

Outros Jogos:

O Connecticut Sun venceu o Los Angeles Sparks por 87 a 61. Pelo Sun, Lindsay Whalen marcou 22 pontos e deu 4 assistências. A francesa Sandrine Gruda marcou 16 pontos e pegou 4 rebotes. Na ausência de Candace Parker, Lisa Leslie, DeLisha Milton-Jones e Shannon Bobbitt, que cumpriram suspensão, Temeka Johnson foi a cestinha do Sparks com 11 pontos, 5 assistências e 4 rebotes.

O Minnesota Lynx venceu o Indiana Fever, na prorrogação, por 84 a 80. Pelo Lynx, Seimone Augustus marcou 25 pontos e pegou 4 rebotes. Nicky Anosike marcou 11 pontos, pegou 10 rebotes e roubou 5 bolas. Pelo Fever, Tamika Catchings marcou 17 pontos, deu 9 assistências e pegou 4 rebotes. Durante a partida, o Lynx perdeu duas jogadoras, Candice Wiggins, com dores nas costas, e Charde Houston, com uma lesão no joelho.

O San Antonio Silver Stars venceu o Chicago Sky por 78 a 67. Pelo San Antonio, Sophia Young marcou 20 pontos e pegou 8 rebotes. Becky Hammon marcou 14 pontos e Erin Buescher marcou 13. Pelo Sky, Candice Dupree marcou 20 pontos e pegou 10 rebotes.

O Sacramento Monarchs venceu o Phoenix Mercury por 83 a 74, e conquistou sua sexta vitória consecutiva. Pelo Monarchs, Rebekkah Brunson foi o destaque com 18 pontos e 11 rebotes. Kara Lawson contribuiu com 15 pontos e 7 assistências. Pelo Mercury, Cappie Pondexter foi a cestinha com 23 pontos marcados.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Sobre Fernanda, Natália, Karina, Jaqueline e a grande Grazi


Quando Paulo Bassul divulgou sua lista com dezesseis nomes para os Jogos de Pequim, comentei aqui que eram poucos os segredos ocultos naquela convocação.

Aos primeiros dias de treino, iniciei uma enquete no blog, que perguntava quais deveriam ser os quatro cortes finais na equipe. Os nomes apontados foram o da pivô Karina Jacob (com 63% dos votos), o da ala Jaqueline (57%) e o da armadora Natália (49%). E essas três atletas foram os primeiros cortes de Bassul, anunciados na semana passada.

Apesar dessa previsibilidade, cortes são sempre polêmicos, questionáveis e - de algum ponto de vista - injustos. Ainda mais quando o evento em questão é uma Olimpíada. Muita gente ainda deve ter na memória a repercussão dos cortes de Nádia (1996) e Cíntia Luz (2000).

Karina e Jaqueline eram cortes previstos, mas ambas têm tudo para freqüentar as próximas convocações. Karina se apresenta com uma grande opção para a posição que Êga e Mamá ocupam hoje, se mantiver a boa fase que sustenta em clubes e na seleção. Jaqueline é a aposta mais jovem para as laterais. Atleta que já fazia parte de antigas convocações de Barbosa, Jaqueline tem feito uma transição para o adulto sem atropelos, o que lhe garantiu vantagem no ano olímpico em relação à Izabela, sua colega no Mundial Sub-21 (2007).

Em relação à armadora Natália, com certeza a decisão deve ter sido mais difícil. Apesar da correção das atuações da menina no Sul-Americano e da dedicação aos treinos, é notório, no entanto, que a novata está alguns degraus abaixo do que Claudinha e Adrianinha podem render, atualmente. Mas, felizmente, Natália tem tempo e potencial para, no mínimo, alcançá-las.

Essas três eliminações fizeram emergir a real única surpresa para os Jogos: a ala Fernanda Beling. Ausente da primeira convocação e jogando em Portugal, Fernanda parecia carta fora do baralho. Intuo que várias coisas colaboraram na conquista da vaga pela lateral mineira. A primeira: a altura. Sem Iziane, Bassul se viu rodeado por atletas baixas na posições 1 e 2. A segunda é o perfil de Fernanda. Dona de um basquete solidário, a ala se encaixa na filosofia que Bassul parece querer implantar nessa seleção. Por fim, com a contusão de Micaela, havia a necessidade de mais uma alternativa para a posição 3, que não apenas Chuca.

O corte final foi revelado hoje. Graziane (quinta colocada na enquete, com 43%; atrás de Êga, com 45%) não disfarçou a tristeza no embarque para Austrália e antecipou que o técnico já lhe avisou que, com a recuperação de Érika, será ela o corte final. Embora também previsível, é o mais delicado; já que a jogadora já havia sido cortada antes mesmo do Pré-Olímpico. Depois, foi chamada às pressas com a contusão de Érika.

Ao mesmo tempo em que essas escolhas fazem parte do esporte, elas nos permitem observar a grandeza do caráter do atleta. E nessa competição, Grazi garantiu sua medalha de ouro. Grande Grazi!

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COB confirma Érika na lista de Pequim. Graziane fica de fora. (Gazeta Esportiva)

Unimed/FAM/Goodyear é campeã dos Jogos Regionais


A Unimed/FAM/Goodyear sagrou-se campeã dos Jogos Regionais de Rio Claro ao derrotar Limeira por 105 a 34, em partida que terminou há poucos instantes, no Ginásio de Esportes Manoel Bortolotti. Nos jogos anteriores, a equipe de Americana venceu Paulínia (102 a 31) e Atibaia (133 a 40). Sob comando do técnico Marcelo Bandieira Sálvio (Marcelinho), estas as jogadoras que conquistaram a medalha de ouro: Nathy, Millene, Babi, Renatinha, Aninha, Fernanda Bibiano, Ariani, Geisa, Samara, Thaís, Amandinha e Ana Paula.

A partir de agora, a Unimed/FAM/Goodyear volta atenções para o playoff das quartas de final do Campeonato Paulista da Divisão Especial A1. Seu adversário será São Bernardo do Campo e o primeiro jogo da série melhor-de-três está marcado para o dia 1º de agosto, às 20 horas, no ginásio do Centro Cívico, em Americana.

Aleluia: Brasil ganhou da Argentina no Pré Mundial Sub 18! - Opinião do Sta. Ignorância



Como é bom queimar a lingua, dar o braço a torcer e, principalmente... ganhar da Argentina, e na casa delas!

Pois é, será que alguém da seleção leu o que eu escrevi ontem? Não, seria muita pretensão minha. O que importa é que a seleção, pelo menos acompanhando o jogo pela internet, teve uma atitude diferente da estreia. No primeiro quarto, um show das brasileiras: 17 x 6. No segundo, o troco portenho: 20 x 10, mas fechamos o primeiro tempo na frente: 27 x 26. No terceiro, sinceramente pensei que a vaca já tivesse reservado seu espaço no brejo: 19 x 15 para las hermanas. Mas no ultimo quarto o Brasil, mesmo com a pivo Cristiane (15 pontos e 15 rebotes) carregada com 4 faltas, conseguiu levar o jogo para a prorrogação: 59 x 59.

Na prorrogação, entre muitas faltas, erros de lance livre e passe, o Brasil saiu com a vitória (68-70). Não assisti o jogo ao vivo mas, pelo jeito, foi uma vitória conquistada na raça, na superação, enfrentando as donas da casa que ultimamente vem nos atropelando nas categorias de base.

Bom ver que, novamente, Tassia foi a cestinha com 19 pontos. De longe, a melhor até agora. Outra que surge com força é a pivô Cristiane (1,93), com 15 pontos e 15 rebotes, ela mostrou porque foi eleita a melhor jogadora do Sul Americano Cadete do ano passado. Hoje, o time ainda contou com boas atuações de Tatiane (12 pts) e Patricia (8 pts), apesar delas terem potencial pra render ainda mais...

Vamos ver como o time se sai nos proximos jogos.

Continuaremos a torcer...

Espanha surpreende e derrota Rússia na última rodada de torneio amistoso



No último dia do torneio amistoso, em Moscou, as espanholas surpreenderam e vencerram as russas, por 90-73.

Ainda sem Amaya, a Espanha contou com mais uma boa atuação de Anna Montañana (17 pontos), e ainda com a atuação inspirada de Alba Torrens (18 pontos) e um excelente aproveitamento da linha dos 3 (9/18).

Na seleção russa, Igor Grudin optou por utilizar Osipova (12 pontos) e Stepanova (18 pontos) no time titular, ao contrário da formação com Schcegoleva, que havia funcionado nos jogos anteriores. Abrosimova também esteve bem, com 15 pontos. Grudin ainda aguarda Becky Hammon e não contou com Vodopyanova no torneio.

Na outra partida, a República Tcheca bateu Israel (88-68), com 14 pontos de Machova.

Érika, 90%; Graziane, 10%



Para Bassul, Érika tem 90% de chance de jogar em Pequim (Marta Teixeira, Gazeta Esportiva)

Desfigurado, Brasil espiona Austrália no 1º 'teste de nível' (Marta Teixeira, Gazeta Esportiva)

Sem Iziane, Brasil ganha 'arma' extra (Marta Teixeira, Gazeta Esportiva)

Graziane deixa escapar que será cortada pelo técnico Paulo Bassul (Lydia Gismondi, GloboEsporte)

Paulo Bassul está otimista com total recuperação de Micaela e Érika (Lydia Gismondi, GloboEsporte)

Seleção feminina de basquete embarca rumo a Pequim esperando surpreender (Lydia Gismondi, GloboEsporte)

Bassul aposta em mudança pós-Iziane para surpreender em Pequim (Fernanda Brambilla, UOL)

Basquete feminino aproveita até escala para treinar rumo às Olimpíadas (Fernanda Brambilla, UOL)

Bassul confia na recuperação de Érika e vê grupo fechado (Fernanda Brambilla, UOL)

Movimentações no Mercado Espanhol

O Ros Casares contratou mais uma pivô. Devido à contusão da eslovaca Regina Palusna, o time acertou com a croata Dubravka Dacic (23 anos, 1,98m), que estava no Dynamo de Moscou. Dacic naturalizou-se italiana e defende a seleção de seu novo país.

O Joventut Mariana, que sobe da Segunda Divisão, já acertou bons reforços: a americana Muriel Page, a argentina Gisela Vega (que vem de boa temporada na França) e a cubana Licet Castilho (que jogava na Hungria).

No Cadí, que já tem as brasileiras Silvinha, Cris e Kelly, acertou a contratação da ala Kendra Wecker, que cumpre temporada discreta no Washington Mystics e também da turca Gulsa Akkaya.

Pedras de Pequim: CHINA


Dona da casa nesses Jogos, a China busca seu retorno à elite do basquete feminino. Com o registro de duas medalhas na competição (bronze, em 84 e prata, em 92), as asiáticas abandonaram o pódio desde então. Adversária do Brasil na final do Mundial-94, com a lendária Zheng Haixia, a China caiu de produção desde então, alcançando dois nono lugares (em Atlanta-96 e Sydney-04).

Encerrada a campanha em Atenas, o técnico Gong Luming foi substituído pelo australiano Tom Maher, que acabava de levar a Nova Zelândia às oitavas daqueles Jogos, e que comandara sua seleção natal ao bronze (1996) e à prata (2000) olímpicas.

O primeiro grande torneio de Tom com a China, no entanto, foi uma decepção. Com um time mutilado por lesões físicas, as chinesas não passaram de um décimo primeiro lugar no Mundial, em 2006.

Um ano depois, no Asiático-07, a seleção acabou perdendo a decisão para a Coréia.

Ainda assim, a federação chinesa apoiou Maher, reforçando que, apesar dos maus resultados, a equipe vinha progredindo, principalmente na defesa, uma das obsessões do técnico australiano.

Maher manteve a base da seleção: as experimentadas Miao Lijie (ala, 27 anos, 1,78m, que jogou na WNBA, em 2005, exímia arremessadora de 3 pontos), Chen Nan (pivô, 25 anos, 1,95m) e Sui Feifei (ala, 29 anos, 1,83m, também com passagem na WNBA, em 2006 e uma das mais populares em seu país) continuam sendo as maiores referências do time.

Há ainda Chen Xiaoli, 26 anos, pivô, de 1,93m.

Maher tem ainda o luxuoso apoio de Michele Timms, grande armadora australiana, que trabalha como assistente da seleção.

Os melhores resultados apareceram esse ano. As chinesas treinam como uma seleção permanente e disputaram uma série de amistosos, inclusive contra o Brasil, de quem ganharam (90-81) na véspera do Pré-Olímpico.

No torneio-teste, em abril, as chinesas surpreenderam, ao vencer as americanas (desfalcadas, mas com Lisa Leslie), na final; resultado bastante comemorado.

Todos sabem, no entanto, que enquanto a China já está jogando no seu máximo, pelo longo período de treinamento. As outras onze seleções se preparam para tentar alcançar esse mesmo máximo, em Pequim.

De qualquer modo, jogando em casa, a China não será um adversário tão fácil quanto os últimos resultados fazem supor.

A estréia das chinesas será no dia 09 de agosto, contra a Espanha. Na sequência: Estados Unidos, Nova Zelândia, Mali e República Tcheca.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Brasil é atropelado pelo Canadá - Opinião do Sta. Ignorância


Pois é, fiquei algum tempo sem postar aqui no blog (será que alguém sentiu falta? rs), seja por causa das tarefas profissionais, seja por problemas no computador de casa. Nesse tempo, muita coisa aconteceu.

Mas, hoje, eu gostaria de falar dessa seleção sub 18, que apanhou da seleção canadense por 67 a 47. E o Tarallo jura de pé juntos que fazemos jogos acirrados contra elas... hein?

É incrível como uma seleção tecnicamente tão boa acumule resultados tão pífios. Ano passado perdemos no Sul Americano para a Argentina (viramos fregueses) e para a Venezuela (!) e ganhamos do Equador por dois pontos na disputa do terceiro lugar, escapando de um vexame histórico.

É incrível também ver o Tarallo deixar a Patrícia iniciar o jogo no banco, sendo ela a nossa jogadora mais experiente. Patrícia simplesmente foi a cestinha do Brasil no Mundial Sub 19 do ano passado na Eslováquia (diga-se de passagem, pra se esquecer), jogando contra jogadoras dois anos mais velhas.

No jogo horroroso de hoje, vale destacar a menina Tássia, armadora de 16 anos, que não sentiu o peso da estréia e marcou 19 pontos. Eu já vi Tássia jogar: é um talento.

Tarallo cumpriu o que havia dito: o nosso jogo seria baseado na bola de 3 pontos. Hoje não funcionou, foram 2 convertidas em 26 tentadas. Ridículo é elogio.

Por mais que torçamos e hoje tenha sido o primeiro jogo, não há muitos motivos pra acreditar que vamos nos classificar. O nosso retrospecto não deixa. Infelizmente.

Continuarei torcendo. Torçamos...

Ah, para quem quiser acompanhar o campeonato com estatisticas e fotos, segue o link: http://www.premundial2008.com.ar/