terça-feira, 30 de junho de 2009

ENTREVISTA – Leila Sobral

69b Entre as passagens mais marcantes da conquista do Mundial de Basquete há quinze anos, estão as atuações de Leila Sobral. Mais conhecida até então por ser a “irmã da Marta”, a pivô saiu do banco (aos 19 anos) com uma força incomum nas partidas decisivas contra Estados Unidos (13 pontos, 8 rebotes e 4 recuperações) e China (14 pontos, 5 rebotes, 4 recuperações, 4 assistências). Sua participação avassaladora ficou eternizada nos gritos de um emocionado Luciano do Valle e na sua escolha como revelação do torneio. Essa impressionante estréia internacional é seguida por um enredo de porte semelhante: dois anos mais tarde, ganhou a prata em Atlanta (8 ppj). Em seu segundo Mundial, ficou na quarta colocação (Alemanha, 1998 – 11,8 ppj). Depois do torneio, resolveu deixar o ‘berço’, em Santo André, e se aventurou numa breve passagem na WNBA e no basquete grego. No ano seguinte, ao retornar a seleção no Pan-Americano de Winnipeg (9,4 ppj), teve uma lesão grave no joelho. A jogadora iniciou um processo contra o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), alegando falta de apoio na recuperação. Foram quatro anos de recuperação lenta, durante a qual a sensação era a de que o basquete havia perdido Leila. Mas a pivô voltou à luta em Santo André e foi novamente chamada para a seleção, da qual acabou titular em Atenas (2004 – 3,7 ppj). Na entrevista abaixo, Leila, aos 34 anos, revê sua trajetória, e mesmo dividida entre os papéis de dona-de-casa, mãe, administradora de um buffet e a gravação de um CD gospel, surpreende com um “Quem sabe eu não jogue no Campeonato Nacional?”.

1) Leila, assim como eu, muitos amantes do basquete ficaram felizes em revê-la, após uma longa ausência, na homenagem da CBB às campeãs mundiais. Por onde você tem andado e a que tem se dedicado desde o retorno da Espanha? No ano passado, chegou a ser noticiada uma negociação sua com a equipe de Florianópolis para a disputa do Campeonato Nacional, que não se concretizou. Sua carreira como jogadora de basquete está encerrada?

Realmente estou há muito tempo sem competir. Tenho investido meu tempo em muitas coisas. Fora as responsabilidades como mãe e dona de casa, tenho um buffet (o Buffet Sobral) e participo de uma ONG, junto a membros da minha igreja, que atende crianças e moradores de rua. Ainda estou dando andamento a um grande sonho, que é a gravação de um CD gospel.

Eu joguei em Santa Catarina e tanto a [técnica] Marli, como as meninas me receberam muito bem e tenho uma consideração enorme por elas. Por isso fiquei triste, já que não conseguimos chegar a um acordo financeiro para que eu disputasse o Nacional. Mas eu ainda não consegui encerrar minha carreira. Sempre que penso em parar, aparece uma proposta tentadora... Tenho alguns convites para jogar fora, mas preciso me preparar e enfatizar a parte física. E acho que só conseguiria isso com um acompanhamento dentro de uma equipe. Quem sabe eu não jogue no Campeonato Nacional?

Em relação à homenagem, foi muito emocionante rever as meninas daquela geração. Na minha cabeça por todo aquele dia ficou passando um filme dos momentos que vivemos juntas. Já no caminho para a Arena, me sentei do lado da Paula e relembramos vários fatos divertidos daquela campanha.

2) Sua participação no Mundial foi simplesmente inesquecível. Aqui do Brasil, não pudemos acompanhar os jogos da primeira fase. Mas, nos jogos finais, sua atuação foi absolutamente decisiva em fundamentos como recuperações e rebotes, em que a seleção era muito carente. Queria que você dividisse conosco as lembranças desse momento e nos contasse de onde surgiu essa força surpreendente para uma garota de 18 anos encarar lendas do esporte como a americana Katrina McClain e a chinesa Zheng Haixia.

Na verdade, eu nem sabia quem era elas [Risos]. Apenas fiz o que eu melhor sabia fazer. A recuperação de bola sempre foi uma característica do meu jogo. E naquela época, eu não tinha um arremesso muito bom. Mas isso não era problema, porque a seleção tinha jogadoras experientes que exerciam essa função.

Acabei ficando muito surpresa ao ser escolhida como destaque pela organização do Mundial. E a partir daí, passei a entender melhor que o basquete não é um esporte que se vença só com o ataque, mas também na defesa.

Ainda hoje me lembro de alguns momentos com a chinesa Haixia. Meu Deus, como era grande! Mas felizmente era lenta, e pude aproveitar esse ponto fraco dela.

comemoracao 3) A ausência de sua irmã, Marta, havia sido uma das grandes polêmicas antes do Mundial. Dois anos depois, vocês duas estiveram juntas na também bela campanha da prata em Atlanta. Me recordo de uma matéria em 1993, na Copa América, na qual vocês comentavam que até então nunca haviam dividido a quadra (quando uma entrava, a outra estava no banco). Como foi esse reencontro coroado com uma medalha olímpica?

Sempre foi um sonho meu poder atuar com as minhas irmãs. E foi muito bom estar com a Marta, em Atlanta. Ela é uma irmã protetora e isso me dava uma segurança maior.

Admiro muito a Marta. Acho que na posição dela, foi a jogadora mais técnica que já tivemos.

No pódio, tive um ataque de choro. Chorava de alegria. E ela estava lá para me abraçar. Penso que se ela estivesse no Mundial, as coisas pudessem ter sido mais fáceis.

4) Por falar em família, você faz parte de uma muito rica em grande atletas. Além de você, Marta, há ainda a Márcia e o Jéferson. Você acha que a família já nasceu com o talento para o basquete ou que foi uma habilidade desenvolvida a partir das oportunidades abertas pelo destaque que a irmã mais velha obteve?

Acredito muito em dom, em talento nato, que vem de Deus. Mas há talentos que desenvolvemos a partir de treinamentos. Acho que minha família foi privilegiada. Iniciamos cedo na modalidade e isso ajudou muito. E acima de tudo, amamos muito o que fazemos e isso ajuda a superar todas as dificuldades.

5) Logo após seu segundo Mundial (quarto lugar, Alemanha, 1998), você acabou saindo do seu país: primeiro para uma rápida passagem na WNBA, e após no basquete grego. Hoje como você enxerga essas experiências, sua maturidade na época para enfrentá-las e o impacto sobre suas condições físicas?wbasket02leilaleslie

Minha saída foi essencial naquele momento. Eu precisava crescer como atleta. Ficava muito na barra das saias da Laís e da Arilza, que são como segundas-mães para mim.

Era necessário mostrar que eu poderia me dar bem em outras equipes. Foi muito duro. Sofri bastante. Mas crescemos mais com as dificuldades do que com as conquistas.

6) No ano seguinte, ao disputar o Pan-Americano (1999), você teve uma lesão grave que a tirou das quadras e deu início ao momento mais complicado da carreira. Em função da lesão, você abriu um processo indenizatório contra o COB. Que fim teve esse processo? Você se recuperou plenamente daquela lesão ou ela acabou definitivamente mudando sua condição de jogo?

Quando falei em dom de Deus, me referia a esse episódio. Fiquei quatro anos sem poder caminhar normalmente,tive uma gestação, mas ainda assim superei essa grande frustaçâo. Só mesmo para quem acredita em milhagres. Foi o momento mais difícil da minha vida. Estava no auge da carreira, com vários planos. Não me conformava em encerrá-la daquela forma. Os médicos já tinham decretado a minha sentença e advertido que se um dia eu voltasse, nâo seria mais a mesma.

Depois de quatro anos, voltei a treinar em Santo André, com a Laís e a Arilza. No começo, senti muita dificuldade. Depois passei por outras equipes, até ir para Espanha, onde fiquei por três anos. Meu jogo mudou sim. Ganhei mais consciência e maturidade. Mas nunca vou jogar da mesma maneira que jogava quando tinha dezoito anos, apesar de não ter nem sentir absolutamente nada no joelho.

Em relação ao processo, troquei de advogado, mas ele segue na Justiça.

7) Poucos acreditavam que você pudesse se recuperar e voltar a jogar em alto nível. No entanto, você surpreendeu a todos e foi titular da campanha da seleção nas Olimpíadas de 2004 (quarto lugar, Atenas). Qual foi sua maior motivação para a recuperação e quem foram as pessoas fundamentais nesse processo? E qual foi a sensação de disputar a segunda Olimpíada, depois de tantos problemas, mesmo sem voltar a ganhar uma medalha?

48b Esse retorno foi uma responsabilidade em dobro. Parecia que estava sendo convocada pela primeira vez. Precisava mostrar que estava bem, mesmo não estando em meu peso ideal. Tinha que mostrar a todo instante que podiam confiar em mim. Sei que foi muito difícil receber o crédito da comissão técnica.

A minha situação ali era de uma novata. Até mesmo a ajuda de custo que recebi no período foi igualada ao valor recebido pelas novatas. Os títulos e a experiência haviam mesmo ficado no passado.

Eu sabia que se ficasse entre as doze, já teria sido uma grande conquista. Acabei como titular, o que me surpreendeu também, pela qualidade do grupo. Esperava entrar alguns minutos e torcer.

Realmente, a alegria só não foi maior pela falta de uma medalha. Na minha opinião, faltou um pouco mais de confiança a algumas jogadoras.

8) Apesar de ter sido titular em Atenas, você não voltou a ser chamada mais pela seleção nas competições seguintes. Você chegou a ser comunicada dos motivos dessa exclusão? Isso chegou a te magoar?

Eu também já me perguntei várias vezes qual teria sido o motivo. Era comum as pessoas me abordarem perguntando por que eu não havia aceitado mais ir para a seleção. Ficava surpresa, porque continuava pronta para ajudar a seleção.

9) Suas últimas temporadas foram no Celta, da Espanha. Gostaria de saber dessa sensação de voltar ao jogar no exterior, anos depois e como foram essas temporadas finais?

As temporadas na Espanha foram muito boas. Fiquei três anos no mesm24bo clube, em uma cidade maravilhosa. Tive facilidade de adaptação ao estilo de jogo, era a mais experiente na equipe e tinha muita responsabilidade.

Só não pude continuar lá, porque o clube não estava em dia com a documentação, o que levou a essa separação.

10) Você mora em Santo André, uma cidade que mantém um trabalho no basquete há muito tempo, no qual você se formou e que você defendeu por longo tempo na carreira. Gostaria de saber se você acompanha o basquete, se mantém contato com a técnica Laís Elena. E, por fim, quais as suas impressões e expectativas sobre a troca de comando na CBB e o início de trabalho de Hortência e Janeth nessa nova gestão?

Sou suspeita para falar de Santo André. Amo a Laís e a Arilza de paixão e sei o quanto elas sofrem para manter o basquete na cidade. Tenho acompanhado alguns jogos e torço muito por elas.

Precisamos de algo novo no basquete. Desde que comecei a jogar, o esquema é o mesmo, as pessoas são as mesmas. Será bom dar uma oportunidade para quem sabe o que passa um atleta. A Hortência e a Janeth têm tudo para fazer a diferença. Só depende delas. As dificuldades serão grandes. Mas elas nos ajudarão muito, se não se “assentarem na roda dos escarnecedores”.

11) Bate-bola para encerrar:

Uma cidade: Santo André
Uma música: I believe I can fly
Uma mania: estralar os dedos e os pulsos
Um filme: Deixados para trás
Uma comida: macarronada
A bola que eu chutei e caiu: Em um jogo na Espanha, estávamos perdendo por dois pontos. Recuperei a bola e faltavam cerca de sete segundos. Poderia ir para a bandeja, mas parei e chutei um pouco antes da linha dos três. E caiu.OgAAAHWbBFhDTH0_79hG28fJy8YA5AMmJxr720fkvaDHEyCV6YGFZf39l9FvmRynO7QMNMvIi_oq5bxyPpnVvtVSMHAAm1T1UOLAj-vcYYxt1cVn3oIszdvGbsxo
A bola que eu chutei e não caiu: Um lance-livre. Ninguém merece errar um lance-livre em um jogo decisivo.
O jogo inesquecível: a final do Mundial, em 1994.
Um arrependimento: ter agido mais pela emoção que pela razão.
Um título em clubes: o Campeonato Paulista de 1995, pela Lacta/Santo André.
Um técnico: Laís Elena
Uma marcadora implacável: Leila Sobral
A melhor jogadora que eu vi jogar: a Marta Sobral
Uma estrangeira: a grega Evanthia Maltsi
Um sonho: o surgimento de uma seleção com grandes jogadoras, como no Mundial de 1994.

26 comentários:

Alan de Faria disse...

muito bacana a entrevista... que a dona Leila Sobral volte a jogar...

e, bert, e a campanha BAND MOSTRE NOVAMENTE OS JOGOS DO MUNDIAL?

Anônimo disse...

Leila você pode ter sido uma excelente atleta "dentro da quadra" mas se qualificar como uma marcadora implacável e dizer que a sua irmã foi a melhor jogadora que já viu jogar é voltar aos tempos que você jogava, isto é, humildade zero.

Augusto
basquetenaveia@ig.com.br

Anônimo disse...

É fácil definir a importância de Leila Sobral para o basquete feminino:

Sem ela, provavelmente o Brasil não teria sido campeão do mundo. Quem assistiu aos jogos de 1994, sabe que ela foi fundamental para a conquista daquela equipe campeã.

Por isso chega a ser revoltante o descaso com a atleta no momento em que ela mais precisou de apoio, após a contusão de 1999, bem como a falta de consideração com que o Grego e o Barbosa dispensaram a atleta depois das Olimpíadas de Atenas em 2004. Afinal foi justamente nesse período, que Leila recuperou plenas condições físicas e, pouco antes do Mundial do Brasil em 2006, registrava médias fantásticas atuando no Campeonato Espanhol.

Hoje ela tem 34 anos, por isso creio que ainda há tempo para a nova diretoria da CBB resgatar essa dívida moral que a entidade tem com a atleta.

Leila Sobral merece uma volta triunfal ao basquete e à seleção brasileira, por tudo o que ela já fez pelo esporte, pela garra e o amor que ela sempre demonstrou em suas atuações pela seleção brasileira.

Ao invéns de ficar implorando para Iziane voltar à seleção, a Hortência deveria valorizar quem realmente merece, quem já fez muito pelo basquete brasileiro e ainda pode fazer.

Volta Leila!!!

Anônimo disse...

Parabéns Bert.

Muito justa essa homenagem, pois a Leila e as meninas de sua geração: Alessandra, Cintia Tuiú e Silvinha deram o suporte necessário para que as estrelas Paula, Hortência, Janeth e Martha pudéssem se consagrar definitivamente através do Mundial de 1994 e da prata olímpica de 1996.

Na minha opinião essa geração de atletas não tiveram o reconhecimento que elas merecem.

vale lembrar que sem elas, provavelmente, Paula e Hortência seriam atletas aposentadas e sem títulos relevantes no basquete.

É pouco ou quer mais?

Leila e sua geração merece muito respeito, admiração, consideração e reverência.

Numa comparação com nossas estrelas máximas, fico inconformado com o fato das meninas terem deixado a seleção brasileira tão cedo, na mesma faixa etária em que Paula e Hortência conseguiram seus primeiros títulos.

Ainda há tempo de rever e reverter esse equívoco.

Anônimo disse...

Leila foi sem dúvida, uma das principais responsáveis pelo título mundial de 1994.

Assim como Silvinha Luz teve atuação decisiva para a conquista da prata olímpica em 1996.

Essas atletas geniais, tão importantes nas principais conquistas do basquete brasileiro foram mal aproveitadas na seleção durante a era Barbosa e destratadas pela gestão do Grego, por isso perderam a motivação em servir à seleção brasileira.

HORTÊNCIA, RESGASTA ESSA ATLETAS.

Elas merecem encerrar a carreira, que começou de forma tão brilhante, com chave de ouro:

Servindo a seleção brasileira no próximo Campeonato Mundial.

fábio balassiano disse...

parabéns!
bela entrevista
leila jogava mto!
abs, fábio balassiano

Anônimo disse...

Parabens pela a entrevista ,gostaríamos de ter sempre notícias destas grandes jogadoras que fizeram e que ainda podem fazer , história no basquete feminino ,como tb silvia luz , claudinha e outras ,sou do abc e aconpanhei muitos jogos da leila , e sei que é uma pessoa humilde , lutadora , e se valorizar nâo é falta de humildade mais um ato de coragem !!!! chega de falsa modestia volta leilaaaa!!!!!!!!

Anônimo disse...

Que isso virou bagunça a volta dos mortos vivos!!!heheh!!Só se hortencia estiver malucaaaa! já era... ja passou!!!

Basqueteiro... disse...

Concordo com tudo o que o Anônimo disse.

Com a antiga administração iamos perdendo pequenas oportunidades que na somatória nos levou ao fracasso do basquete feminino: ora a Leila machucada, ora o descaso com a Alessandra. Ora o desperdício do Bassul e a insistência no antigo técnico. E assim vai... Somatória negativa.

É dramático ver o desperdício que se fez com a "Olha a Leilaaa!!! Olha a Leilaaaa!!!", como diria o nosso eterno Luciano do Valle.

De qualquer forma dias novos estão chegando.

Ricardo Lopes disse...

Acho que é exagero pensar num retorno da Leila, mas quem a viu jogar entende esses comentários.

Anônimo disse...

BASQUETEIRO

MEU DEUS! QUANTA FALSIDADE E INVERDADES,EXCELENTE JOGADORA E DAI PARA FRENTE,PROBLEMAS.QUEM ELOGIA A LAIS,NÃO DEVERIA TER TIDO O ATO DE INDISCIPLINA QUE TEVE COM A PROPRIA EM PLENO GINASIO DE OSASCO EM UM JOGO CONTRA O BCN.FALAR QUE O COB ABANDONOU ELA,QUE MENTIRA,ELA TINHA ATÉ CIRURGIA MARCADA NO RIO E NÃO APARECEU,DEPOIS FOI JOGAR POR RIBEIRÃO PRETO,NOS JOGOS ABERTOS E ACABOU DE AGRAVAR SEU PROBLEMA,E DAI ELA QUIZ ARRUMAR COM O COB UMA GRANA,E ATÉ HOJE NÃO GANHOU A CAUSA.ANTES DE FABRICARMOS HERÓIS PRECISAMOS CONHECER E BEM A HISTÓRIA!

Amanda dos... disse...

Haloooooo, nâo acredito que leila queira voltar a seleçâo brasileira mas se voltasse seria d+ , já que esta nova geraçâo que tanto se aposta já algum tempo nâo tem trago nenhum título , nova geraçâo sem títulos ???? se for para o bem do basquete femenino por que não trazer jogadoras experientes e com talento!!

Anônimo disse...

Basqueteiro,

Quem nunca errou, que atire a primeira pedra?

Atitudes pequenas são lembradas por pessoas pequenas.

Pra todo mundo que ama o basquete feminino fica a gratidão que a Leila merece pelo amor e garra que ela sempre demonstrou enquanto vestiu a camisa da seleção feminina.

Algo que anda muito raro de se ver atualmente.

A emoção que ela nos proporcionou é maior que tudo e por isso fica mesmo o sentimento de ela poderia ter mostrado mais e quem sabe ainda pode. Aos 34 anos ainda dá tempo.


Obrigado, Leila!!!

Anônimo disse...

BASQUETEIRO

MAS ERROU!!!!

Pedro Henrique disse...

Acho que o Basqueteiro se equivocou muito no seu comentário.

A Leila na entrevista fala da Laís como uma segunda mãe. E você, Basqueteiro, nunca fez nada que tenha chateado seu mãe?

Preferiu lembrar um episódio que não sei qual é...

Mas porque não lembrar quando ela defendeu santo andré por gratidão?

As verdades realmente tem vários lados, mas você escolheu só um deles.

E realmente não é caso de fabricar heróis... Ela é apenas uma personagem (de carne e osso) de uma grande conquista.

Tambem quero voltar disse...

Ah, tá bom...então vamos começar a campanha para a volta de atletas pra seleção, vai:
Volta Leila
Volta Hortencia
Volta Paula
Volta Marta
Volta Janeth
Volta Branca (jogadora)
Volta Marta Teixeira
Volta Vania
Volta Vanira
Volta Ana Mota
Volta Nadia
Volta Neuzinha
Volta Dalila
Volta Delcy
Volta Joyce
Volta Marlene (epa, essa não dá)
Volta Rutão
Volta Norminha
Volta Heleninha
Volta Laís
Volta Vedrana (ops, essa não é nossa...kkk)

VOLTA BARBOSA!!!!!!

Ah, me poupe vai!!!

Basqueteiro... disse...

Pedro Henrique e Anônimo,

Prestem mais atenção no que escrevi.

Critiquei a antiga CBB.

Paera a Leila eu tiro o chapéu. Ela teve seus erros, mas os acertos foram muito maiores. Teve seu talento disperdiçado pela incompetência da antiga CBB.

Abraços e mais atenção (risos).

Pedro Henrique disse...

Ou eu não sei ler ou vc não sabe escrever, Basqueteiro.

Anônimo disse...

SANTA IMPARCIALIDADE

Acho que estamos falando,e não se chega a lugar algum.Não sou a o sr.Razão,mas acompanho de perto do basquete feminino há pelo menos uns 20 anos,e assiti sempre os grandes embate por força dos meus locais de trabalho.
Vamos colocar as coisas no lugar!!
1) A Leila é uma execepcional jogadora,versátil,talvez na posição de 3 pudesse ser uma das melhores do mundo com certeza.
2) Não vejo onde houve desprestigio para a Leila por parte da CBB e mesmo do técnico.Ela foi titular até 1999,quando se lesionou e ficou parada,com o problema em relação ao COB.Não sei bem quem esta certo ou errado.
3)Após seu retorno as quadras,logo voltou para a seleção, com a Lais de assistente no PréOlimpico,e depois nas Olimpíadas de Atenas.
4)No retorno me parece que ela parou de jogar,isto em 2005,talvez nesta sua permanencia o tratamento que ela merecesse talvez tenha faltado,mas até onde sei é mais ou menos,não se trata de defender ninguém,todos tem seus erros e seus acertos.

Anônimo disse...

SANTA IMPARCIALIDADE,


A gestão do Grego e do Barbosa não soube valorizar uma geração muito talentosa que surgiu enquanto o Miguel Angelo era o técnico juvenil em 1993. Essa transição e a própria filosofia de trabalho do Barbosa fez com que muitas atletas deixassem a seleção prematuramente, não só a Leila, como também a Claudinha, Adriana Santos, Silvinha Luz, Cintia Tuiu, Helen Luz e Alessandra.

Isso é muito claro, pois algumas atletas voltaram depois da mudança do técnico (Claudinha) e outras após a mudança de gestão (Helen e Alessandra).

Quanto a Leila, como você mesmo disse, ela foi "prestigiada" enquanto estava no auge de sua carreira e justamente quando mais precisou de apoio para se recuperar da grave lesão que teve em 1999, a CBB lhe virou as costas, pois só se interessam pelas atletas enquanto elas são úteis e não dão suporte em momentos como esse (vide o caso Alessandra).

Acredito que a Lais que tenha sido a grande responsável pela reintegração da Leila ao grupo que foi à Atenas em 2004, mesmo estando longe das condições físicas ideais. Infelizmente a incoerência impera no basquete feminino, por isso não houve uma sequência nesse trabalho com a atleta e quando Lais deixou a seleção, Leila também foi afastada do grupo e mesmo vindo de uma temporada espetacular na Espanha, não foi convocada para o Mundial do Brasil em 2006.

Leila deixou a seleção prematuramente aos 30 anos para ser substituída por uma atleta da mesma faixa etária e nível técnico inferior (Êga).

Incoerência total.

Kleiton disse...

Realmente Leila vc faz muita falta no basquete hj muita mesmo , olha se todas as "estrelas" que temos hj em dia jogassem o que vc ja jogou e fez pelo basquete podiamos garantir no mínimo um terceiro lugar em Pequin, porém os tempos são outros hj temos que nos contentar com placares de 40 a 30 em uma final de campeonato ( e olha que nem é por uma defesa excelente como vc tinha) e sim por baixa qualidade técnica e jogadoras indisciplinadas e ineficientes em fundamentos. Vc faz muita falta para o basquete , foi mesmo uma das melhores do mundo na defessa e recuperação e excelente qualidade em fundamento e é por isso que vc faz muita falta
Adorei sua entrevista e mato sempre minha saudade do Grande basquete Brasileiro Feminino vendo os jogos que tenho em casa e não os que somos obrigados a ver hj em dia !!!!
Torço que a Hortência faça a diferança mais uma vez p mudar isso que chamamos de basquete hj !!!!
Q Deus empre te ilumine

Anônimo disse...

SANTA IMPARCIALIDADE

O ANONIMO OU ANONIMA,AI DE CIMA,NÃO ESTOU AQUI PARA DEFENDER E NEM ATACAR NINGUEM.
A Adriana Santos saiu da seleção,quando? mundial da china!depois de 6 ou 7 anos com o técnico citado.A Claudinha entrou na seleção com o referido senhor.A Helen e a Cintia dê uma olhadinha no tempo de jogo e os pontos que elas tiveram na seleção até 1996? E, esta geração toda que esta ai,Kelly,Mama,Carla,Caé,Adrianinha,Karen,Iziane,Érica,Silvia Gustavo,Jaqueline,foram lançadas pelo barbosa,vamos comentar sem defender situações individuais, o cara ficou lá 10 anos e quantos problemas foram criados com atletas?O Bassul esta a dois anos e já arrumou alguns,não foi só com a Iziane não.Sabe da mesma maneira que a Leila devesse ser mais reconhecida não vejo razão para estas criticas ao barbosão

Anônimo disse...

Gente, olhando essa primeira foto...por onde anda (ou corre..rsrs) a Leão eihn??

Anônimo disse...

Além da Leão, onde estão Passarinho, Milene, Peixe, Vivian, Fabi Manfredi, Cintia Luz, Gorda, Luciana Angelone, Fernanda Bibiano e muitas outras perdidas por aí? Onde estão todas?? Estão em algum time?

Anônimo disse...

Pelo que sei de algumas jogadoras, A Fabi Manfredi parou de jogar, a Cintia Luz também, a Peixe está em tratamento em São Bernardo, pois operou o joelho, a Leão voltou de Portugal (sei apenas isso), a Gorda parou, a Luciana parou, a Fernanda (não sei), a Vivian está em São Bernardo, junto com a Gigi (as duas fazendo não sei o que lá), a Milene, depois que saiu de Americana sumiu...deve estar casada...rsrs...
É isso...

Bert disse...

É isso mesmo. Vívian e Gigi jogarão os Regionais esse mês. Millene e Ana Flávia deixaram de jogar depois de Americana. Bibiano segue na Espanha.