quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A bronca dos técnicos da LBF

“É uma desmoralização para o basquete feminino, e todos aceitam.”

Edson Ferreto

“Não recebi nenhum tipo de convite, consulta ou pedido para opinar sobre alguma coisa. Isso me deixa muito chateada, porque o trabalho que os técnicos brasileiros têm feito é bom.”

Laís Elena

“Não estou dizendo que o Ênio é a pior escolha, de jeito nenhum, mas a gente merecia pelo menos uma reunião, uma conversa.”

Urubatan Paccini

“Ficar fora de uma Olimpíada é algo que não pode acontecer.”

Guilherme Vos

“Não temos uma continuidade: o Paulinho não serve, o Colinas não serve… agora o Ênio vai pegar um rabo de foguete, é muito difícil este momento. (…) Tem muita gente boa. A Laís poderia ser usada, o Ferreto, o Vendramini, a Maria Helena, até como uma espécie de consultoria. Estamos há 30 anos batalhando, não são dois anos. Não dá para ignorar como se fossem todos muito ruins. Poderíamos auxiliar, mas nada nos foi perguntado.”

Borracha

 

Esses são trechos de depoimentos dos técnicos da LBF colhidos pelo Rodrigo Alves (do Rebote), que em trabalho brilhante ouviu os oito treinadores sobre a improvável escolha de Ênio Vecchi para a seleção feminina.

É imperdível: A voz dos técnicos.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Seleção terá esquema de jogo montado para Érika e Iziane, diz Vecchi

Novo técnico da seleção brasileira feminina de basquete, Ênio Vecchi terá no Pré-Olímpico da Colômbia seu primeiro grande desafio à frente do cargo. Mas, mesmo a nove meses da disputa, um problema já o preocupa: o pouco tempo com o qual poderá trabalhar com a pivô Érika e a ala/armadora Iziane.

A equipe delas, o Atlanta Dream, tem o último jogo da temporada regular da WNBA previsto para 11 de setembro, apenas 13 dias antes do início do classificatório para Londres-2012. Acontece que nas duas últimas temporadas o time alcançou os playoffs da disputa, o que se acontecer novamente no próximo ano, irá atrasar ainda mais a apresentação de ambas.

A solução, para Ênio Vecchi, é treinar o grupo para jogar em função delas. "Vou procurar observar como elas estão jogando, em qual sistema e montar um esquema próximo disso para não ter problema de adaptação", comentou o treinador, à Gazeta Esportiva.Net. "É já deixar no planejamento, a equipe vai estar treinando em função disto", destacou.

Com as ausências de Alessandra e Helen, que deixaram a seleção após o Mundial da República Tcheca, a dupla formada por Érika e Iziane ganhará ainda mais importância na seleção de Vecchi. "Temos que tratá-las com carinho e atenção porque são grandes jogadoras e que têm orgulho de vestir a camisa da seleção", afirmou o treinador.

Enquanto espera pelas brasileiras que jogam nos Estados Unidos, Ênio Vecchi pretende promover uma série de amistosos internacionais para preparar a equipe. "Um ponto fundamental é promover a experiência internacional para o desenvolvimento. É isso o que vai dar qualidade ao time porque aí vamos ter a referência de como estamos. Vamos procurar fazer o maior número possível de jogos", destacou.

Apesar de ter contrato somente até as Olimpíadas de 2012 e estar ciente de que, a partir daí, o planejamento da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) é promover a ex-jogadora Janeth Arcain para o cargo, o novo treinador da seleção acredita que pode contribuir de forma importante na renovação do grupo.

"O basquete brasileiro, de uma forma geral, não tem muitas peças de renovação, mas este vai ser um legado que a CBB vai deixar. É um trabalho que exige paciência, a gente sabe que não vem do dia para a noite. O Brasil é um celeiro de grandes jogadoras", afirma, citando seus resultados em categorias de base, como o terceiro lugar no Mundial masculino sub-22 de 1993. "Tem que ter paciência: às vezes, o resultado não é bom, mas o trabalho é excelente e vice-versa. Vamos plantar a semente mantendo o que está bom", emendou.

O pensamento a longo prazo, entretanto, não significa que o presente será esquecido, garante o técnico. "Lógico que estamos pensando no resultado, até porque ele serve de referência e incentivo para os jovens atletas", comentou.

Desconfiança?

Ênio assumirá a seleção feminina de basquete sem jamais ter treinado mulheres na vida, mas não se preocupa com isto e ignora a desconfiança dos fãs de basquete. "A invenção é ótima neste momento porque você fica mais leve para dirigir um time, que é como eu me sinto agora", destacou.

"Eu não vejo nenhum problema, apesar de exisitirem diferenças físicas, técnicas e de relacionamento entre o basquete feminino e o masculino. Qualquer um encontraria dificuldades, mesmo que fosse um técnico com experiência entre as mulheres. Não é um bicho de sete cabeças", acredita.

Para evitar problemas, Vecchi pretende se valer de muita conversa, ao menos inicialmente. "A partir daí, as coisas vão fluir naturalmente", confia o treinador, que seguirá no comando do time masculino do Vitória até o fim do NBB, competição na qual o time capixaba atualmente é o 14º colocado entre os 15 participantes.

Fonte: Gazeta Esportiva

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O que esperar de Ênio Vecchi no comando da seleção feminina?

36b Queria ter registrado minhas impressões sobre a nomeação de Ênio Vecchi para a seleção feminina, mas a CBB me ‘quebrou as pernas’ com um anúncio inesperado em um preguiçoso domingo logo após o dia de Natal. De quem foi a brilhante ideia?

O atraso já me permitiu ler a primeira entrevista do novo técnico (ao Rodrigo, no Rebote) e três comentários bastante pertinentes: dois do Fábio, no Bala na Cesta: “Alguém entende?” e “Esqueceram dos campeões” mais o de Marcelo Laguna, em seu blog: “Incrível: CBB e Hortência fecham temporada de 2010 em grande estilo”, de forma que eu tenho pouco a acrescentar.

Na primeira entrevista, o tom de Ênio é extremamente político, sendo impossível descortinar-se o que vem por aí.

Chama a atenção a revelação de que o contato com o novo treinador foi feito por Brunoro, porque “Hortência estava viajando”. Oficialmente responsável pelo marketing da confederação, parece que Brunoro ocupa espaços cada vez maiores na estrutura da entidade. Por outro lado, o presidente Carlos Nunes segue caminho inverso, com uma crescente e pálida omissão.

Em relação propriamente a Ênio, conheço pouco seu trabalho. Minha principal referência é ruim (o décimo primeiro lugar no Mundial de 1994 com a seleção masculina). Incomoda ainda o fato de ser um técnico que nunca trabalhou com o feminino. Apesar de sempre ser lembrada a situação de Miguel Ângelo da Luz, em 1993, acho que o técnico campeão mundial deve ser visto mais como exceção do que como regra. Para piorar, Ênio está ligado a um clube até o fim da temporada do NBB, estreia na seleção em uma competição que vale a vaga olímpica e possilvemente com desfalques.

Se realmente Hortência e Brunoro acreditam nessa escolha e se houve critério técnico, poderiam ao menos cercá-lo de um assistente (fora Janeth) com tempo no femino. Não há nenhum treinador no Brasil que mereça esse chamado?

A verdade é que foi uma opção de improviso, sem brilho algum, extremamente desestimulante para os (poucos) técnicos do basquete feminino e que deixa a impressão que tudo vai continuar o mesmo, com Hortência decidindo tudo, incluindo aí o excelente preparo psicológico do time.

Kátia Denise encerra contrato com clube espanhol

73b A pivô brasileira Kátia Denise da Silva, 33 anos, ficou conhecida aqui como Katião, já que no início da carreira em Osasco dividia espaço com outra Kátia (na verdade Káttya), a Cristhina que virou ‘Katynha’.

Defendendo clubes espanhóis desde 2001, Kátia voltou esporadicamente a defender equipes no Brasil. Sua última passagem aqui foi na Ponte Preta há quase cinco anos, quando formou uma dupla bastante interessante no garrafão campineiro com Gilmara.

Para a atual temporada espanhola, a pivô fez um acordo de menos de três meses com o Cadí, mesmo clube de Franciele e que recuperava uma atleta de seu elenco.

O contrato venceu há cerca de quinze dias e a pivô ainda não definiu o destino para 2011, mas não descarta um retorno ao Brasil.

“Depois de tanto tempo fora, se aparecesse algo interessante no Brasil, eu não pensaria duas vezes.”_ diz a pivô.

Jornal espanhol registra minha indignação com a situação de Cris

Há uma semana, comentei os bons números de Cristina Carvalho (a Cris) na Liga Espanhola e a minha decepção por ela ter sido o primeiro corte da última convocação da seleção.

Fiquei surpreso hoje ao ver que um jornal espanhol, o La Voz de Galicia havia feito uma matéria sobre o momento de Cris e incluído o meu “protesto” no texto.

Reproduzo a reportagem abaixo no original em espanhol. O texto está ainda no site da Prodep, com o acréscimo de alguns dados estatísticos.

cris Perfil: Cristina Sousa de Carvalho - La madurez transformó en una líder a la escolta brasileña

El painel do basquete femenino (pbf.blogspot.com) es una de las webs de referencia en el baloncesto brasileño y cada semana hace un pequeño balance de las actuaciones de los compatriotas que está jugando fuera del país sudamericano. En la correspondiente a la última jornada de la Liga Femenina, apuntaba que de nuevo Cristina Sousa había sido la cestinha de su equipo con sus dieciocho puntos en veintiocho minutos y se preguntaba cómo era posible que jugando bien todo el año en España, como ya sucedió en la pasada temporada, fuera el primer descarte de la seleção .

Porque la espectacular temporada 2009-10 de la escolta la llevó de vuelta a un combinado nacional en el que no estaba desde el 2003. Cristina reconocía en una entrevista en la web brasileña que ahora tenía otra mentalidad y que estaba menos ansiosa en relación a esas cosas. «Con la madurez gané más paciencia dentro y fuera de la cancha», afirmaba. Una madurez que la ha transformado en una líder y que provoca que ya nadie discuta que es la gran referencia de este Extrugasa.

A Cris Sousa le llegó una segunda oportunidad en Vilagarcía y no la ha desaprovechado. La brasileña, que en su país había jugado en el BCN, Santo André, Ourinhos, São Bernardo, Americana y Ponte Preta, llegó a España en la campaña 2005-06 y su destino fue un convulso Extrugasa, que caminaba hacia el descenso. Llegó como base, y los años demostraron que ese no es su mejor puesto.

Rivas y Cadi La Seu fueron sus siguientes destinos. En ninguno de los dos brilló especialmente y en la temporada 2009-10 decidió dar un paso atrás para tomar impulso. Regresó a Vilagarcía para jugar en la Liga Femenina 2 con el Extrugasa y todo cambió. Su juego durante la campaña fue solvente y en la fase de ascenso, simplemente espectacular. Esa fue, probablemente, la guinda que completó el proceso de madurez de una jugadora que, a los 32 años, parece estar disfrutando del baloncesto tanto como cuando fue campeona sudamericana cadete.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Basquete Feminino de Americana volta aos treinos

Guilherme Magnin

Após oito dias de folga, a equipe de basquete feminino da Unimed / Americana retorna amanhã aos treinos no ginásio do Centro Cívico, realizando trabalhos em dois períodos, visando a preparação para a primeira rodada do segundo turno da LBF (Liga de Basquete Feminino), no dia 8 de janeiro, em casa, contra Santo André.

De acordo com o técnico Luiz Augusto Zanon, a prioridade nesta semana será a parte física do elenco, sendo que somente no dia 2 do próximo mês é que devem ser reiniciados os treinamentos técnicos e táticos.

"Demos oito dias de folga para as atletas se recuperarem. Agora, teremos uma carga um pouco maior na parte física e, somente depois, a partir do início de janeiro, é que começaremos a parte tática", comentou Zanon.

Questionado sobre qual seria o time ideal, o treinador disse que esta é uma situação variável, já que as mudanças podem acontecer de acordo com a necessidade do momento."Terminamos jogando com Babi, Karla, Karen, Carina Fellipus e com a Mamá; que entrou no lugar da Fabi, que vinha sendo titular; mas isso pode mudar durante o campeonato", ponderou o técnico.

Além disso, Zanon enalteceu a participação da armadora Helen Luz, que disputa sua última temporada como profissional. Para o técnico, ela é uma espécie de sexta titular do time, que contribui significativamente com sua experiência durante os jogos.

"A Helen é a comandante do time, a cabeça pensante, junto comigo. Ela é uma jogadora que nos ajuda nos momentos mais essenciais", destacou.

FLORÊNCIA
Sobre a pivô argentina Florência, recém-contratada pela equipe e que integra a seleção de seu país, o treinador do time de Americana disse que se trata de uma atleta em fase de adaptação a uma nova cultura, mas que pode ser bastante útil no próximo ano.

"A Florência ainda está se adaptando, tanto que nem no banco ela ficou ainda. Tenho certeza de que é uma atleta que vai nos ajudar na hora certa", finalizou Zanon.

Fonte: O Liberal

Ourinhense é campeã brasileira de basquete pela seleção de SP (Jornal Novo Negocião)

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domingo, 26 de dezembro de 2010

Ênio Vecchi assume a seleção feminina

20101226_967690_Enio_gde O técnico Ênio Angelo Vecchi vai dirigir a seleção brasileira adulta feminina. A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) acertou com o técnico neste domingo (dia 26). O contrato do treinador vai até 2012. Os primeiros desafios de Ênio Vecchi serão o Torneio Pré-Olímpico das Américas, que será realizado entre 24 de setembro e 1º de outubro, em Neiva, na Colômbia, e os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, de 14 a 30 de outubro.
 
— É um orgulho e uma honra para qualquer um comandar uma seleção do Brasil. Estou muito feliz com o convite e tenho certeza que será um grande desafio, provavelmente o maior da minha vida. A minha expectativa é contribuir com a seleção e me sinto preparado para isso. É claro que como é a primeira vez que assumo um time feminino tenho muito para aprender com a questão do relacionamento pessoal, mas não acredito que teremos problemas no aspecto físico e técnico. Estou muito contente também com a oportunidade de trabalhar ao lado da Janeth e acredito no sucesso do nosso trabalho. Observar as jovens do Brasil e fortificar a base do país na modalidade também faz parte desse projeto que tem tudo para dar certo — disse o técnico Enio Vecchi, que comanda o Vitória Basquete até o fim da temporada do NBB.
 
No comando da seleção masculina, Ênio conquistou a medalha de bronze no Mundial Sub-22 (1993) e ganhou seis títulos sul-americanos: adulto (1993), sub-22 (1994 e 1996), sub-21 (2000), juvenil (1992) e cadete (1991).

O Motivo

Prioridades. O treinador espanhol Carlos Colinas não aceitou continuar à frente da seleção brasileira feminina de basquete por causa do nascimento de seu filho, há oito meses, na Espanha.

Fonte: Painel FC, Folha de São Paulo

sábado, 25 de dezembro de 2010

Jovens do DF comemoram um dos melhores anos de Brasília no basquete

Vagner Vargas - Correio Braziliense

dfbasket Às vésperas de celebrar a chegada do ano novo, o basquete de Brasília tem motivo para fazer festa na virada. E não só por causa do UniCeub/BRB, atual campeão do NBB e da Liga Sul-Americana. O desempenho das seleções de base do Distrito Federal em 2010 também foi louvável. Foram dois títulos na categoria sub-19 — um no masculino e outro no feminino — em etapas regionais do Campeonato Brasileiro e um vice-campeonato com os meninos do sub-17 na primeira divisão do nacional. O desempenho das promessas do esporte brasiliense encheu de orgulho aqueles que trabalham pelo esporte na capital federal.

As conquistas criaram uma espécie de consenso de que este foi o melhor ano das categorias de base do DF nas últimas décadas. “Tenho certeza absoluta de que esta foi a melhor geração do basquete de base do DF”, elogia o ex-jogador e agora auxiliar da Seleção Brasileira sub-15, Ricardo Oliveira. Além de enaltecer o talento de quem entra em quadra, ele destaca que só ter os jogadores não é o suficiente. “Talento tem, as gerações vêm, mas você tem que trabalhar. E se fizer isso só com uma geração, ela passa e vai embora”, explica ele, destacando o trabalho feito com jovens a partir dos 12 anos de idade.
Para ele, grande parte do sucesso se deve ao apoio dos clubes do DF, como o Minas Brasília Tênis Clube e o Vizinhança, que apoiam o esporte para os mais jovens. “É um conjunto de fatores, que passa pela Federação Brasiliense de Basquete, técnicos, clubes e pelos meninos”, destaca. Outro quesito apontado como um pilar para o sucesso são os treinos de fundamentos do esporte. Pelo menos é o que garante Marco Carvalho, técnico da seleção sub-15 do DF. “Temos que estar sempre estudando e melhorando para trabalhar os fundamentos desses meninos. Esse é um grande problema do basquete do Brasil e a culpa é nossa, dos treinadores”, opina.

Ajuda profissional

Comandado  por Tchiêlo e Ronald, com passagens pelo time do UniCeub/BRB, o time masculino conquistou o título do Centro-Oeste com tranquilidade. Tchiêlo foi o cestinha da equipe, com 15,8 pontos por jogo, enquanto Ronald foi o melhor reboteiro da competição, com 11,8 por partida. Entre as meninas, Gabriela foi o destaque. Ela teve médias de 19,3 pontos e 5,5 rebotes por duelo.
Destaque

O ala Breno foi o grande nome da seleção do DF na competição disputada em Santa Maria (RS). Em seis partidas, ele teve médias de 20 pontos, 2,8 assistências, 2,2 rebotes e uma roubada de bola. Além disso, ele se destacou no aproveitamento dos arremessos de quadra. Ele converteu 40% das bolas de três pontos que arriscou e excelentes 75,5% das bolas de dois pontos. Outro que fez um bom campeonato foi Raphael, que contribuiu com 17,8 pontos e 7,8 rebotes por duelo.


"Brasília tem as peças para trabalhar, falta só a estrutura”

Gustavo Chagas,técnico da seleção sub-15 feminina

Técnicos ensinam
No próximo mês, os jogadores de Brasília poderão participar de treinamentos com alguns importantes nomes do basquete sul-americano. Da cidade, o técnico Miura, que trabalhou com Oscar quando ele ainda dava os primeiros passos no esporte, passará seus conhecimentos para os atletas. De fora vem o argentino Javier Maretto, ex-jogador e atual técnico das categorias de base dos hermanos. Os treinos acontecem de 17 a 21 de janeiro, ainda sem local definido.

Mesmo com sucesso, as dificuldades

Se no masculino ainda há apoio dos clubes e mais opções para os jogadores, o mesmo não se pode dizer do basquete feminino. Formada em grande parte por meninas que só têm a possibilidade de jogar na escola, onde o regime de treinos não é o ideal, a seleção sub-19 conquistou com relativa tranquilidade o título do Centro-Oeste, que garantiu o grupo na primeira divisão em 2011. “O trabalho ainda está começando a ser desenvolvido. Tudo que nós temos é a nível escolar. O campeonato local, da Federação, tem apenas quatro times”, revela Gustavo Chagas, comandante da seleção sub-15 e provável técnico do time sub-17, que ainda não está confirmado.
A dificuldade é tanta para observar as jogadoras em ação que, para montar o grupo, os técnicos têm que pedir ajuda às escolas para saber quem são os destaques. 
Um dos destaques do time que conquistou o título foi a jovem Serena Ferreira, de apenas 15 anos. Mesmo bem abaixo do limite de idade exigido para o campeonato — 19 anos —, a armadora garante que não sentiu pressão. “Para mim é até mais fácil, tem menos responsabilidade”, define a jovem.

Fonte: Superesportes

E Geno mereceu uma ligação de Obama…

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

natal

 

Feliz Natal!

Peneira em Rio Claro

DIA: 15/01/2011
HORÁRIO: das 14h00 às 17h00
LOCAL: Ginásio Municipal Felipe Karan
ENDEREÇO: Rua 9 nº 01 - Bairro do Estádio

MENINAS NASCIDAS EM 1993, 1992, 1991 e 1990

O basquete feminino de Rio Claro está de volta. Em 2011, Rio Claro voltará a ter um time adulto feminino: trata-se de uma equipe SUB-21, que será montada pela Secretaria Municipal de Esportes para disputa dos Jogos Regionais 2011, Jogos Abertos 2011 e também o Campeonato organizado pela Associação Regional de Basquetebol. As meninas interessadas em fazer parte do time deverão comparecer dia 15/01/2011, às 13h30, munidas do documento de identidade original, no ginásio Municipal Felipe Karan. A peneira será realizada das 14h00 as 17h00

As interessadas deverão mandar e-mail para: semerioclaro@yahoo.com.br, contendo: nome completo, data nascimento, peso atual, altura, posição na qual atua e endereço completo.

A Frase

“Diana Taurasi está cooperando com as autoridades, apesar das dúvidas sobre a acurácia dos resultados dos exames.”

Howard Jacobs, advogado da estrela americana que enfrenta uma suspeita de dopping em jogo da Liga Turca.

Guilherme Vos no Rebote

“Sou do tempo em que o técnico do mirim tinha quase 50 anos. Hoje você vai ao treino do mirim, e o técnico ainda joga no juvenil. É ele que entra para ensinar. Pode até virar um bom treinador, mas até chegar lá vai experimentar com muita criança que devia ter outro tipo de ensinamento, em vez de aprender junto com o cara.”

“Eu adoraria ver o técnico ou a coordenadora da seleção feminina no Campeonato Brasileiro de base.”

Esses são apenas alguns dos ótimos momentos da entrevista do técnico da Mangueira, Guilherme Vos, ao Rodrigo Alves, no Rebote. Confira!

O fim-de-ano das brasileiras pela Europa

zainevenezia Itália

Na Liga Italiana, o Faenza, de Adrianinha, encerrou o ano na sexta posição (6v e 3d). O último confronto foi com o Taranto, ex-clube de Zaine e terceiro colocado (7v e 2d). Deu Taranto (59-48). Pelo Faenza, Adriana teve 5 assistências e 2 pontos.

Zaine defendeu o Taranto até o último dia 10, quando foi negociada com o Venezia, sétimo colocado (4v e 5d). A pivô já não havia sido inscrita na EuroLiga pelo Taranto. Na última rodada, o Venezia perdeu para o líder Schio (80-59) e Zaine teve 5 pontos, 3 recuperações e 2 rebotes.

Pelo novo clube, Zaine fez sua estréiaizianeturquia na EuroCopa na classificação para os oitavas frente ao Ruzomberok. O time italiano venceu a partida de ida (91-78, com 7 pontos, 4 rebotes e 3 assistências da brasileira) e de volta (81-64, com 3 pontos e 4 rebotes). O russo Chevakata será o adversário na próxima fase.

Turquia

A última rodada da Liga Turca teve o confronto entre as brasileiras.

O Besiktas, de Kelly e Iziane passou pelo Botas, de Alessandra, por 101 a 88.

Iziane teve 36 pontos, 5 rebotes e 3 assistências; Kelly, 6 pontos e 2 rebotes. E Alessandra, 12 pontos e 7 rebotes.

Os times dividem a quarta posição (ambos com 6v e 3d).

Na EuroCopa, o Besiktas foi eliminado pelo Zaragoza, após duas derrotas para o quarto colocado da Liga Espanhola. Na primeira (71-63), Kelly teve 19 pontos e 9 rebotes e Iziane, 6 pontos. Na segunda (67-55), Kelly teve 11 pontos e 15 rebotes e Iziane, 11 pontos.

Portugal

Na Liga Portuguesa, o Vagos – de Lilian – lidera com dez vitórias em doze jogos. Na última partida, um atropelamento sobre o lanterna Micaelense (84-24), com 20 pontos e 7 assistências da ala. Andrea Santos teve 4 pontos e 4 rebotes no Micaelense.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ministério do Esporte aprova para 2011, por unanimidade, o Projeto Social da Unimed

O Projeto Social de Basquete Feminino da Unimed Santa Bárbara d’Oeste, Americana e Nova Odessa, intitulado Escola de Futuro, e administrado pela Associação Desportiva de Cooperados e Funcionários (ADCF) Unimed, foi avaliado e aprovado por unanimidade no Ministério do Esporte e teve o prazo para captação de recursos através da Lei de Incentivo ao Esporte prorrogado até 31 de dezembro de 2011.

O reconhecimento do Governo Federal junto ao projeto é resultado do trabalho realizado já há 12 anos, que tem como objetivo a promoção da saúde, qualidade de vida, valorização social e cidadania através das diretrizes do esporte, conscientizando crianças e adolescentes de 07 a 19 anos sobre uma cultura de práticas socialmente responsáveis.

A ADCF Unimed buscou em 2008, através da Lei de Incentivo ao Esporte uma forma de contribuir ainda mais com o desenvolvimento destas meninas e dar possibilidade a um número ainda maior de beneficiadas com o Projeto Social. A Lei prevê a destinação do Imposto de Renda devido, sendo 6% para pessoas físicas e 1% para pessoas jurídicas para a realização de projetos desportivos.

Atualmente, o projeto Escola de Futuro atende mais de 900 meninas divididas nas três cidades da área de atuação da Cooperativa, distribuídas em dois módulos:

Módulo Educacional: Nesta etapa estão inseridas as escolinhas de iniciação, onde participam meninas de 07 a 12 anos, que recebem ensinamentos sobre regras e fundamentos básicos do basquete, além de receberem orientações sobre termos técnicos e físicos. O objetivo principal deste módulo é proporcionar às crianças o desenvolvimento de atividades básicas de locomoção (andar, correr, saltar, saltitar, escalar, etc.) e manipulação (lançar, receber, tocar, pegar e apalpar), e explorar as diferentes formas de executar essas tarefas, de forma a desenvolver a coordenação motora geral, equilíbrio e lateralidade.

Módulo Competitivo: Este módulo é responsável pela formação e trabalho realizado com as categorias de base (pré-mini; mini. Mirim; infantil; infanto-juvenil e juvenil), onde participam as meninas com idade entre 13 e 19 anos, que vieram do módulo educacional e passam a participarem de competições oficiais e passam a receberem preparação para uma futura atuação profissional.

Todos os trabalhos realizados nos dois módulos são acompanhados e desenvolvidos por profissionais altamente capacitados para orientação adequada de todas as atividades realizadas.

Como forma de coroar e servir como espelho a todo o projeto, e servir de inspiração e modelo às crianças participantes, a ADCF Unimed administra também a equipe adulta de basquete feminino de Americana, participante das principais competições do país, composta por renomadas jogadoras reconhecidas internacionalmente.

Empresas e demais interessados em contribuir e destinar parte de seu Imposto de Renda para o projeto podem entrar em contato com a área de Responsabilidade Social da Unimed através de e-mail projetosocial@unimedsa.com.br ou pelo telefone 3471-4270.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

E agora, Hortência? Hortência para onde?

hortenciabarueri Hortência está novamente na crista da onda. Desde que assumiu a diretoria do departamento feminino da CBB, só dá ela. É mais entrevistada que qualquer outra atleta, membro da comissão técnica ou até mesmo o presidente da entidade.

E é alvo de críticas de atletas, ex-atletas, treinadores, psicólogos, jornalistas e (muitos) blogueiros.

Hortência é uma mulher inteligente. Gerenciou sua própria carreira com firmeza incomum. No entanto, Hortência nunca foi articulada na comunicação. Desde os tempos de atleta, suas declarações nem sempre agradavam e muitas vezes criaram polêmicas. Mas naquela época dissesse o que dissesse ou como dissesse, pouco importava. A cada jogo ou campeonato, a Rainha reafirmava a majestade e suas declarações caíam na categoria da ‘excentricidade’.

Hoje é diferente. Hortência ocupa um cargo no qual se deve ter cuidado com o que é dito ou feito. E como a seleção e o basquete feminino daqui andam mal, tem se prestado muita atenção ao que ela diz. E é aí que o “bicho pega”.

Hortência parece ter um raciocínio muito rápido. E fala muito. Em poucos minutos, ela refaz seu raciocínio, desdiz o que acabou de dizer… mas algo mágico acontece e a maioria dos seus interlocutores nem chega a questioná-la.

E isso também não é de hoje. Lembro-me com clareza que Hortência era uma das defensoras ferrenhas de que o Brasil não jogasse com os Estados Unidos antes das Olimpíadas de Atlanta (96). Era uma tentativa de a seleção campeã mundial (94)  surpreender as americanas novamente no torneio. Não deu certo. As americanas entraram tinindo na decisão do ouro olímpico e não deixaram ninguém respirar. Recém-chegada com a medalha de prata, vi Hortência dizendo que deveríamos ter jogado com as americanas para dissipar a fúria de Lisa Leslie & Cia.

Depois que virou diretora, os exemplos são muitos. As declarações passearam entre manter, não manter Bassul, até espinafradas nos técnicos nacionais, anúncios de projetos que parecem eternamente apenas ‘projetados’, o retorno de Iziane, as seleções permanentes e subir ou descer ‘as’ Colinas… Uma festa!

Vítima desse seu estilo, Hortência está agora em situação delicada.

Não há muitas certezas, a ponto de ela assediar Janeth para a posição de técnica da seleção adulta.

O próximo ano é de Pré-Olímpico, já se passaram na sua gestão dois técnicos (Bassul e Colinas) e o tempo urge.

Para piorar, seu primeiro tiro falhou.

Hortência apontou para Zanon e ele recusou. Ao tornar público que lhe fora feita uma oferta de contrato de dez meses, as máscaras caem novamente. Afinal, qual é o projeto que Hortência tem? De testes de treinadores? Cadê aquele famoso ‘ a longo prazo’ que a Rainha tanto fala?

E agora? Fazer o quê?

Com a recusa de Zanon, o que fará a nossa Rainha?

Restam opções pouco confortáveis.

A primeira seria apontar para outro técnico estrangeiro. Mas a verdade é que o que a CBB está disposta a oferecer para um técnico da seleção feminina só atrairá outros técnicos “mais-ou-menos” (palavras de Hortência), como Colinas. Um nome do quilate de Tom Maher parece inatingível. Se fosse para o masculino, quem sabe?

Restaria ainda refazer laços com técnicos afastados pela própria Hortência da CBB, como Bassul ou Borracha. Desconfortável, não?

Ou, por último, restaria correr atrás de técnicos da sua geração, como Vendramini ou Maria Helena, contrariando sua aposta no “novo” e no “basquete moderno”.

Resumindo: Hortência precisará de uma jogada-de-mestre para não sair dessa decisão com a credibilidade ainda mais arranhada.

Tabela é modificada; Basquete Clube terá dois jogos com TV

A tabela do segundo turno da Liga de Basquete Feminino (LBF) 2010/2011 foi modificada em reunião realizada na semana passada, em São Paulo. Dessa forma, o Basquete Clube (BC), de Araçatuba, começa o returno do campeonato jogando em casa contra Joinville (SC), no dia 10 de janeiro, a partir das 20h30.

A princípio, a partida inicial do BC no returno seria contra Mangueira, no dia 9, mas o SporTV propôs alteração para transmitir ao vivo o jogo entre as paulistas e as catarinenses. A partida contra a equipe carioca vai ocorrer na segunda rodada, dia 13. Na sexta rodada, o canal vai exibir outro jogo do BC, desta vez contra São Caetano, no ABC.

Terminado o primeiro turno, a equipe de Araçatuba ocupa a sétima colocação na liga feminina e precisa ficar entre as seis primeiras para avançar às quartas de finais, fase em que o terceiro colocado jogará contra o sexto e o quarto colocado contra o quinto, em melhor de três. As duas primeiras colocadas da primeira fase já estarão automaticamente classificadas para as semifinais.

Em casa

O que pode contribuir para que o BC avance às quartas é o fato de que o time vai atuar mais jogos em casa, ao contrário do que ocorreu no primeiro turno, quando jogou cinco vezes longe da sua torcida e apenas duas no Ginásio Municipal Plácido Rocha. Agora, será o contrário: duas partidas fora (contra São Caetano e Santo André) e cinco em casa.

Para a secretária municipal de Esporte, Lazer e Recreação, Cláudia Crepaldi, a torcida pode ajudar a equipe a vencer mais jogos e obter a classificação para a próxima fase. “O apoio do torcedor vai ser muito importante. Já no primeiro turno, tivemos dois bons jogos em casa. Vencemos São Caetano e atuamos bem diante da forte equipe de Santo André”, afirma.

Jogos do BC no 2º turno:

10/01 - segunda-feira - às 20h30 – BC X Joinville (SC) – Com TV

13/01 - quinta-feira - às 20h30 – BC X Mangueira (RJ)

16/01 - domingo - às 16h - BC X Ourinhos

18/01 - terça-feira – às 20h - BC x Americana

22/01 - sábado - às 18h - Santo André x BC

24/01 - segunda-feira - às 17h - São Caetano x BC – Com TV

29/01 - sábado - às 18h - BC x Catanduva

O final de ano das brasileiras na Liga Espanhola

erikafim2010 Na última rodada do ano da Liga Espanhola, o Rivas acabou tirando a invencibilidade do Avenida, de Érika (88-81). A brasileira teve 10 pontos e 9 rebotes. Do outro lado, quem comandou a festa foi Dewana Bonner, com 30 pontos. O resultado entregou a liderança nas mão do Ros Casares, liderado por Rebekkah Brunson.

Na EuroLiga, o Avenida lidera o Grupo C, com seis vitórias em oito jogos. O último compromisso foi um passeio sobre o Tarbes (87-49), com 9 pontos e 6 rebotes de Érika.

387A situação segue extremamente favorável para o Extrugasa, de Cristina Carvalho. O time ocupa uma confortável quinta posição, após bater o lanterna Navarra (62-60). Cris foi a cestinha, com 18 pontos, em 28’ (5/6 nos três pontos). As boas atuações de Cris são um dos motivos que me desanimam a divulgar as estatísticas das brasileiras que jogam fora. Joga bem o ano todo na Liga Espanhola para ser o primeiro corte da seleção? Só Freud explica, porque nem Colinas consegue.

No Navarra, Cíntia Tuiú jogou 7 minutos (1 ponto).

O Cadí, de Franciele e Katião, sofreu uma derrota para o Soller (72-70) e chia até hoje, alegando que a cesta que definiu a partida teria sido irregular. O time tem até vídeo mostrando que a paraguaia Paola Ferrari 670 aremessou após o cronômetro zerar. Fran marcou 14 pontos e 7 rebotes no encontro. Katião nem jogou. Na décima segunda posição, o time está na zona do rebaixamento.

Na II Divisão, o Ensíno bateu o Burgos (72-69) e encerrou o ano apenas na oitava posição do Grupo A. Gilmara teve 24 pontos e 13 rebotes.

O UniCanarias, de Geisa, também está fora da zona de classificação. O time ocupa a sétima posição do Grupo B encerrou o ano com derrota para o Tanit (80-69), apesar dos 24 pontos e 5 rebotes da brasileira.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Na linha de Muricy, técnico do líder do Nacional recusa convite para dirigir seleção de basquete

Luiz Zanon, treinador da equipe feminina de Americana (SP) de basquete, recusou o convite para assumir o cargo de treinador da seleção brasileira feminina.

O convite foi feito na sexta-feira pela ex-jogadora Hortência, hoje diretora da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), e pelo empresário José Carlos Brunoro, diretor de marketing da entidade.

O posto está vago desde que o contrato com o espanhol Carlos Colinas se encerrou, em setembro, após o Campeonato Mundial na República Tcheca, no qual o Brasil terminou em 9º, e não foi renovado.

A CBB se utilizou de expediente semelhante ao da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) quando tentou, em julho, fechar com Muricy Ramalho para dirigir a seleção de futebol.

A confederação negociou diretamente com o treinador antes de informar ao Fluminense que conversava com seu funcionário. O clube carioca, porém, não quis abrir mão do técnico, que por sua vez preferiu manter seu contrato com a equipe do Rio, que acabou conquistando o título brasileiro.

Coincidentemente, a Unimed é a principal patrocinadoras tanto do time de futebol do Fluminense quanto da equipe feminina de basquete de Americana.

Outra coincidência é o fato de as equipes comandadas por Muricy e Zanon serem lideres do campeonato nacional em disputa. O Flu, aliás, teminou o ano como campeão.

No caso de Zanon, Hortência e Brunoro pediram para que o técnico não comunicasse aos diretores de Americana da proposta. O técnico afirmou ter declinado do convite por outros motivos.

"A oferta era de um contrato muito curto. Eu quero fazer um ciclo", afirmou Zanon. A proposta da CBB era de um contrato de experiência por 10 meses e não garantia a continuação do trabalho mesmo com a classificação para os Jogos de Londres-2012.

Em 2011, a seleção feminina disputará o Pré-Olímpico em setembro, na Colômbia, e o Pan de Guadalajara, no mês seguinte.

"Contrato de 10 meses é um risco, eu não quero arriscar", disse Zanon, que comanda a equipe líder da LBF (Liga de Basquete Feminino), com nove vitórias.

Na semana passada, Hortência também descartou momentaneamente colocar a ex-jogadora Janeth para exercer o cargo de treinadora. Atualmente, Janeth exerce a função de auxiliar técnica da equipe feminina.

Fonte: Folha de São Paulo

A Seleção Paulista Campeã Brasileira Sub-15

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Hortência convidou Zanon e ele disse: “Obrigado, não!”

Americana x Catanduva 10 Convidado oficialmente pela direção da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) para assumir a Seleção Brasileira adulta feminina, em substituição ao espanhol Carlos Colinas, o técnico Luiz Augusto Zanon decidiu permanecer por mais uma temporada em Americana e continuar o ótimo trabalho desenvolvido na equipe líder invicta do primeiro turno da Liga de Basquete Feminino (LBF) de 2010/11.

Após um período de adaptação quando assumiu a equipe em setembro de 2009, Zanon comprovou através de resultados que já está adaptado ao basquete feminino. Em 2010, foram três torneios disputados e três conquistas: Campeonato Paulista, Jogos Regionais e Jogos Abertos do Interior. Mais do que os títulos, a equipe de Americana tem apresentado um basquete de qualidade, e mostra força de conjunto, o que tem sido um diferencial contra fortes equipes que também disputam a LBF.

“Estou feliz em permanecer em Americana. Estou tendo a oportunidade de atuar em uma das equipes mais bem estruturadas do basquete nacional, conciliar meu projeto social desenvolvido em Limeira e estar próximo da minha família, já que a distância entre as cidades é muito pequena”, comentou Zanon, após assinar contrato com a equipe por mais um ano.

O presidente da equipe de Americana, Ricardo Molina Dias comentou sobre a renovação do técnico e o convite da Seleção Brasileira “Fiquei sabendo do convite pelo Zanon. Não fomos procurados ou mesmo consultados pela CBB sobre o convite. Estávamos em processo de renovação com o técnico, pois entendemos que, independente do resultado da Liga, o trabalho foi bem feito. Mesmo assim, interrompemos as negociações para que o Zanon pudesse negociar com a CBB com tranquilidade. Qual fosse a decisão, ele sabia que estaríamos ao seu lado e o apoiando”.

Com a decisão tomada e contrato renovado, o técnico Zanon está ainda mais motivado na busca pelo título da Liga Nacional. Ele sabe que o segundo turno será muito mais disputado do que o primeiro, e as equipes estarão ainda mais equilibradas com a chegada de reforços. Por isso, a equipe terá apenas uma semana de folga e se reapresentará no dia 27 de dezembro e seguirá treinando para a primeira partida do returno contra Santo André, que acontece no dia 08 de janeiro, em Americana, com transmissão ao vivo da SporTV.

A equipe de Americana conta, além do apoio da Prefeitura Municipal, com a gestão da Unimed e patrocínio da Vivosabor Alimentação, Folhamatic, Dahruj e Faculdade de Americana.

Treinadora Anne Freitas conquista o ouro com a Seleção Paulista sub-15

Após ter conquistado o título de campeã paulista 2010 com a equipe mirim de basquete feminino da Unimed/Americana, a treinadora Anne de Freitas Sabatini conquistou no último domingo (19), o título do Campeonato Brasileiro Sub-15 – 1ª divisão, frente à Seleção de São Paulo.

A equipe paulista conquistou o título da competição de forma invicta, e no jogo final, superou a seleção do Rio de Janeiro por 81 a 37 (38 a 30 no primeiro tempo) “A equipe está de parabéns pela campanha realizada. As meninas se comportaram muito bem tanto dentro quanto fora de quadra, e conseguiram construir os resultados de forma consistente” comemorou a treinadora.

A estréia da seleção de São Paulo aconteceu no dia 14 (terça-feira), em confronto contra a seleção de Pernambuco. Confira abaixo os resultados completos:

1ª fase:

Pernambuco 26 X 95 São Paulo

São Paulo 83 X 20 Paraíba

São Paulo 89 X 29 Maranhão

Rio Grande do Sul 19 X 101 São Paulo

Semifinal

São Paulo 89 X 25 Santa Catarina

Final

Rio de Janeiro 37 X 81 São Paulo

Um dos destaques da Seleção de são Paulo foi a jogadora Isabella Sangali, da Unimed/Americana, que na última partida anotou 29 pontos, 13 rebotes, 07 assistências e 06 recuperações.

Nas estatísticas gerais do campeonato, Isabella somou um total de 125 pontos. Também da Unimed/Americana, as jogadoras Monique Teresa Soares Pereira, Gabriela Alves dos Santos e Elissa Saiz Dias de Oliveira tiveram bons desempenhos e agradaram a treinadora.

A jogadora Nicole, que compõe as categorias de base do projeto social de basquete feminino da Unimed Santa Bárbara d’Oeste, Americana e Nova Odessa também participou da competição e defendeu a Seleção do Mato Grosso, seu estado natal. Nicole destacou-se pela sua equipe, e foi cestinha do confronto contra o Paraná, com 19 pontos, em partida que valia o 5º lugar da competição “É importante ver que nossas atletas conseguem desempenhar um bom rendimento nestas competições. Isso mostra a força e a seriedade do trabalho desenvolvido nas bases do basquete feminino que a Unimed Santa Bárbara d’Oeste, Americana e Nova Odessa vem realizando já a 12 anos através de seu projeto social, que inclusive possuí o reconhecimento do Ministério dos Esportes” comentou Ricardo Molina, presidente da ADCF Unimed, clube responsável por gerir o basquete feminino de Americana.

Hortência diz que Janeth recusou o cargo de treinadora da seleção

Dirigente disse que ofereceu a vaga de Carlos Colinas para ex-companheira. "Se ela dissesse sim, seria a treinadora"

Hortência Marcari, diretora das seleções femininas do Brasil, disse neste domingo (19) que ofereceu o cargo de treinador da seleção brasileira feminina a Janeth Arcain. “Quando não houve mais acordo com o (Carlos) Colinas, a primeira coisa que eu fiz foi ligar pra Janeth. E disse pra ela: ‘O cargo é seu’. Mas ela disse não. Disse que queria cumprir todo o processo que estamos preparando para que ela se torne treinadora da seleção nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016”.

Hortência disse que aprovou a recusa de Janeth, pois no entender dela sua ex-companheira de seleção brasileira tem mesmo que cumprir todo o trajeto estabelecido antes de assumir o adulto. “Mas se ela dissesse sim, o cargo seria dela”, afirmou Hortência.

A dirigente da CBB contou também que durante um congresso no Mundial da República Tcheca, o técnico dos EUA, Geno Auriemma, disse que eles cometeram equívocos em chamar ex-jogadoras para assumir o cargo sem estarem preparadas. “Quando eu ouvi aquilo, pensei: puxa vida, não somos apenas nós que pensamos assim. Acho que estamos no caminho certo”.

Quanto ao novo treinador, Hortência afirmou que até meados de janeiro quer definir o nome. Mas disse que está encontrando dificuldades para contratá-lo.

Deixou claro que esse treinador tem que falar português ou na pior das hipóteses espanhol. “Mas isso não quer dizer que ele vem de fora”, disse Hortência. “Estamos conversando com algumas pessoas, quando tudo estiver definido eu convoco uma coletiva e anuncio para todos o nome do novo treinador”.

Fonte: iG Esporte

Mais Brittney Griner

http://blip.tv/file/4481531

domingo, 19 de dezembro de 2010

São Paulo bate Rio (81-37) e fica com o ouro no Brasileiro Sub-15

20101219_510231_SaoPaulo_gde Com a vitória sobre o Rio de Janeiro por 81 a 37 (38 a 30 no primeiro tempo), São Paulo ficou com o título do Campeonato Brasileiro Sub-15 Feminino – 1ª Divisão, realizado no ginásio Monsenhor Engelberto, em Palmas (PR). O destaque do jogo foi a paulista Izabella Sangalli com 29 pontos, 13 rebotes, sete assistências e seis recuperações. Pela equipe carioca, as principais pontuadoras foram Márcia da Rocha, Raphaela da Silva e Evelyn Airam, todas com nove pontos.
 
ACAMPAMENTO DE ARBITRAGEM ELETROBRAS — Durante o Campeonato Brasileiro Sub-15 Feminino – 1ª Divisão, a Confederação Brasileira de Basketball, em parceria com a Federação Paranaense de Basketball, realizou o 46º Acampamento de Arbitragem Eletrobras. O evento é ministrado pelo coordenador geral de arbitragem da CBB, Marcelo Gomes de Ávila.
 
REGULAMENTO
As dez equipes foram divididas em dois grupos de cinco. As seleções jogam entre si nas suas respectivas chaves. Os dois primeiros de cada grupo jogaram pela semifinal (1ºA x 2ºB e 2ºA x 1ºB), enquanto os que ficaram na terceira e quarta posições vão disputaram de 5º a 8º lugares (4ºA x 3ºB e 3ºA x 4ºB). Os três últimos colocados descem para a segunda divisão do Brasileiro de 2011.
 
CAMPEONATO BRASILEIRO SUB-15 FEMININO – 1ª DIVISÃO
Data: 13 a 19 de dezembro
Local: Ginásio Monsenhor Engelberto (Av. Nossa Senhora de Fátima, s/nº - Palmas / PR)
 
— Domingo (dia 19)
 
—Disputa de 7º e 8º
Rio Grande do Sul 54 x 48 Pernambuco (1º tempo: 22 x 18)
Cestinhas: Victoria Rodrigues (RS) 13 pts e Nadeje do Nascimento (PE) 19pts
 
—Disputa de 5º e 6º
Paraná 61 x 48 Mato Grosso (1º tempo: 39 x 23)
Cestinhas: Gabriela Bonamigo (PR) 21pts e Nicole Silva (MT) 19pts
 
—Disputa da medalha de bronze
Paraíba 37 x 55 Santa Catarina (1º tempo: 17 x 25)
Cestinhas: Renata Vieira e Marcella Brasilino (PB) 8pts e Amanda Coelho (SC) 17pts
 
—Disputa da medalha de ouro
Rio de Janeiro 37 x 81 São Paulo (1º tempo: 30 x 38)
Cestinhas: Márcia da Rocha, Raphaela da Silva e Evelyn Airam (RJ) 9pts e Izabella Sangalli (SP) 29pts

sábado, 18 de dezembro de 2010

Hortência gostaria que Carlos Colinas continuasse treinando a seleção

Veja o vídeo: http://sportv.globo.com/videos/v/hortencia-gostaria-que-carlos-colinas-continuasse-treinando-a-selecao-feminina-de-basquete/1395467/#/Basquete/page/1

Hortência rejeita promover Janeth e 'abre portas' a técnicos nacionais

Daniel Neves

Não será desta vez que a ex-jogadora Janeth assumirá o comando da seleção brasileira principal. Em busca de um novo treinador para a equipe nacional após a saída do espanhol Carlos Colinas, a diretora do basquete feminino Hortência afirmou que sua ex-companheira não será promovida para a função.

“Temos um plano para ela, que não será mudado. Prejudicaria o desenvolvimento dela em sua carreira de treinadora”, afirmou Hortência. O objetivo da dirigente é fazer com que Janeth, que atualmente dirige o time sub-17, assuma a equipe principal apenas na Olimpíada do Rio de Janeiro-2016.
Se Janeth não é uma opção para o momento atual, Hortência não descarta contratar um técnico brasileiro para dirigir o time principal nas próximas competições. Ao contrário de outras oportunidades, quando afirmou que o foco era a contratação de um estrangeiro, a dirigente manteve as portas abertas para profissionais nascidos no país.
“Não existe uma preferência [por estrangeiros ou brasileiros]. Existe é um projeto e vamos buscar um técnico que se adapte a ele. Desde que iniciamos as conversas com o Colinas nós tínhamos um plano B. Vamos trabalhar nele a partir de agora”, comentou Hortência.

A CBB anunciou nesta sexta-feira que Carlos Colinas não continuaria no comando da seleção feminina. A entidade não renovou o contrato do treinador, pois o espanhol se recusou a morar no Brasil para se dedicar integralmente à seleção e à formação das atletas no país. Um dos pré-requisitos para dirigir o time nacional seria a disponibilidade para observar e trabalhar com as categorias de base.

“Ele precisa conhecer profundamente o que é o basquete feminino, estar presente para observar as categorias de base. Nosso projeto não é para agora, mas para 2016”, afirmou a dirigente, que deu como exemplo o trabalho realizado pelo argentino Rubén Magnano no masculino. “O Magnano não é o técnico da base, mas ajuda na condução do basquete, desde as categorias menores. No feminino é a mesma coisa”.

Hortência, porém, fez questão de afirmar que a seleção feminina não está copiando o que foi feito pelo masculino, mas sim que a programação teria sido desenvolvida desde o início para ambos os times principais. “Este projeto foi criado pela CBB, não pelo Rubén Magnano. Tanto para o masculino quanto para o feminino”.

Fonte: UOL

Pivôs de Araçatuba são destaques do primeiro turno da LBF

Fernanda B.  e Ísis O primeiro turno da Liga de Basquete Feminino (LBF) encerrou na segunda-feira (13) com a vitória de Catanduva sobre Ourinhos (69 a 59), em jogo que foi adiado da quarta rodada. Terminada a metade da primeira fase, as estatísticas trazem boas notícias para as pivôs do Basquete Clube (BC), de Araçatuba. Fernanda Bibiano foi a melhor reboteira e Ísis Nascimento a melhor bloqueadora da competição.

As duas disputaram os sete jogos do turno. Fernanda, que joga com a camisa 12, pegou 76 rebotes, numa média de 10,9 por partida. A segunda colocada - Simone, do Santo André - agarrou 51 rebotes em cinco partidas, numa média de 10,2; enquanto a terceira colocada – Eliane, do São Caetano – aproveitou 67 rebotes em sete partidas, com média de 9,6.

Nos bloqueios, a pivô do BC que atua com a camisa 74 liderou a estatística: Ísis interceptou a bola do adversário 14 vezes, cinco a mais que a segunda e a terceira colocadas, Simone (Santo André) e F. Souza (Americana). A pivô do BC teve média de dois bloqueios por partida enquanto as adversárias tiveram média de 1,8 e 1,3, respectivamente.

A dupla de pivôs de Araçatuba foi destaque em mais de um fundamento. Ísis, que tem 2,02m, foi também a quinta melhor reboteira da competição no primeiro turno. Ela pegou 63 rebotes, numa média de 9 por partida.

Lance livre

Já Fernanda, que mede 1,93m, liderou a estatística de lance livre: acertou 30, numa média de 4,3 por partida. Ela foi seguida de perto por Micaela, do Santo André, que acertou 29 lances (média de 4,1) e por Bruna, do Mangueira, com 28 lances aproveitados (média de 4). Ambas também participaram das sete rodadas.

Nos arremessos de dois pontos, Fernanda foi a quarta melhor da competição: acertou 38, com média de 5,4 por jogo. O bom desempenho nos lances livres e nos arremessos de dois pontos colocou a pivô do BC entre as principais pontuadoras do campeonato. Ela foi a quarta melhor cestinha: fez no total 106 pontos, numa média de 15,1 por partida.

Entre as seis

Com isso, Fernanda está no seleto grupo de jogadoras que marcaram mais de 100 pontos no primeiro turno da LBF. Apenas seis atletas conseguiram esse feito. Além da camisa 12 do BC, integram a lista: Jaqueline (São Caetano), com 123 pontos; Karla (Americana), 115; Joice (Ourinhos), 106; Chuca (Ourinhos), 105; e Clarissa (Catanduva), 101. Já Ísis, embora não tenha ficado entre as 20 melhores pontuadoras, foi bem nos arremessos de dois pontos.

Ela acertou 30, numa média de 4,3 por partida. Nesse fundamento, foi a nona melhor jogadora da LBF na metade da primeira fase. O campeonato retorna em 2011, com a primeira rodada do returno marcada para os dias 8 e 9 de janeiro, ocasião em que o BC enfrenta Mangueira (RJ), no Ginásio Plácido Rocha , no domingo (9). O time araçatubense, bem como o projeto socioesportivo que ele envolve, conta com parceria do Governo Municipal.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CBB dispensa Colinas e busca novo técnico para seleção feminina

Espanhol não atendeu a pedido da direção e decidiu não morar no Brasil

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Está confirmado que Carlos Colinas não vai continuar no comando da seleção feminina de basquete. O espanhol, que se recusou a vir para o Brasil em função da família, que mora na Europa, foi dispensado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) após uma reunião entre coordenadores de equipes, direção e presidência na última quinta-feira, em São Paulo.  De acordo com a diretora de seleções da CBB, Hortência, a entidade já busca um novo técnico, no entanto, evitou dizer se o comandante será um brasileiro.

- O que posso dizer é que já temos uma lista de nomes e já estamos em negociações - afirma Hortência.

Sem contrato desde o início de outubro, a situação de Carlos Colinas no comando da seleção feminina de basquete era incerta. O técnico espanhol, que recebeu críticas devido ao desempenho da equipe no Mundial, não assistia aos jogos, nem acompanhava as categorias de base e estava sendo avaliado pela CBB. No entanto, para a diretoria, não havia pressa para definir o futuro do treinador.

Já o presidente da CBB, Carlos Nunes, afirmou que tinha dado um prazo de 20 dias para que o técnico decidisse seu futuro. Nunes disse que a escolha do treinador para a próxima temporada é importante para o planejamento da seleção.

- Precisamos ver o planejamento. Eu achei o trabalho dele bom, dentro do possível. Ele não teve tempo para trabalhar a equipe, não conseguiu buscar novos talentos. Faltaram alguns detalhes.

Hortência negou qualquer possibilidade de Janeth assumir o controle da equipe. Segundo ela, a atual treinadora da seleção sub-15 está sendo preparada para o futuro. A diretora também mostrou preocupação com a falta de novos técnicos no Brasil. Ela acredita que as seleções de base são o caminho para que outros nomes surjam.

Carlos Colinas assumiu a seleção em março deste ano e comandou a equipe no Mundial da República Tcheca, deixando o Brasil na nona colocação.

Fonte: Globoesporte.com

Kananda disputa Campeonato Brasileiro Sub-15 Feminino pela Seleção de São Paulo

A atleta Kananda, da equipe mirim de Basquete de Ourinhos, que foi recentemente campeã sul-americana pela seleção brasileira, no Uruguai, foi convocada para representar a seleção paulista que está disputando o Campeonato Brasileiro Sub-15 Feminino – 1ª Divisão, entre os dias 13 e 19 de dezembro, em Palmas, no Estado do Paraná.

Em sua estreia na Competição na terça-feira, 14, a Seleção de São Paulo enfrentou e venceu Pernambuco por 95 X 26 (45 X 07 no primeiro tempo). A cestinha da partida foi a paulista Izabella Sangalli com 22 pontos e seis assistências e Kananda marcou 4 pontos.

Na 2ª partida na quarta-feira, 15, a Seleção bateu o time da Paraíba por 83 X 20 (48 X 13 no primeiro tempo). A cestinha do jogo foi a paulista Kawanni Firmino, com 15 pontos e Kananda foi o outro destaque da equipe, com 8 pontos e 10 rebotes.

Na última quinta-feira, 16, a Seleção de São Paulo voltou à quadra para enfrentar a Seleção do Maranhão e venceu com facilidade, pelo placar de 89 X 29. A cestinha foi a jogadora Vitória com 21 pontos e Kananda se destacou novamente, com 14 pontos e 9 rebotes durante a partida.

Nesta sexta-feira, 17, as meninas encararam a Seleção do Rio Grande do Sul, às 16 horas, na última partida pela fase de classificação. A Seleção de São Paulo está em 1º lugar do Grupo A e neste sábado, 18, os 1º e 2º colocados das chaves A e B, disputam as semifinais. Caso a Seleção de São Paulo vença a semifinal, disputará a final do Campeonato Brasileiro no domingo, 19, às 14 horas.        

Seleções participantes do Campeonato Brasileiro Sub-15

  • Grupo A: Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo 
    Grupo B: Mato Grosso, Mato Grosso Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina

Regulamento do Torneio

As 10 equipes foram divididas em dois grupos de cinco. As seleções jogam entre si nas suas respectivas chaves. Os dois primeiros de cada grupo jogaram pela semifinal (1ºA x 2ºB e 2ºA x 1ºB), enquanto os que ficaram na terceira e quarta posições vão disputaram do 5º ao 8º lugar (4ºA x 3ºB e 3ºA x 4ºB). Os três últimos colocados descem para a segunda divisão do Brasileiro de 2011.

Pivô Plutín se apresenta à equipe de basquete feminino de Ourinhos

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Fonte: Jornal Novo Negocião

Urubatan analisa a equipe de Ourinhos nos últimos confrontos

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Fonte: Jornal Novo Negocião

Técnico Carlos Colinas deixa a seleção feminina

A seleção brasileira feminina de basquete está sem técnico. O espanhol Carlos Colinas não vai continuar seu trabalho no Brasil. A confirmação e de Hortência Marcari, diretora da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
“A gente queria muito que ele morasse aqui no Brasil, que fizesse o trabalho de ver os jogos, de acompanhar as categorias de base. Infelizmente, por problemas familiares ele não vai poder estar aqui. Então, a gente teve que abrir mão do Colinas”, disse em entrevista à Bandnews FM nesta sexta-feira.
Com a saída de Colinas, a ex-jogadora Janeth é cotada para a assumir a vaga.
Carlos Colinas comandou o Brasil no último Mundial, que o país terminou em nono lugar na República Tcheca.

Fonte: eBand

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Plutín já está em Ourinhos

Plutin A pivô cubana Yakelyn Plutín Tizon chegou hoje em Ourinhos.

Ao site da equipe, a jogadora deu a seguinte declaração:

“Eu estou aqui para junto com a equipe continuar a trazer muitas vitórias para essa torcida, que é muito vibrante e empolgante. Fui muito bem recebida pela jogadoras, comissão técnica e torcedores que me aguardavam no ginásio.
Obrigada, Ourinhos, pelo carinho. Vou retribuir por todo esse carinho nas quadras.”

O site Ourinhos Basquete promete entrevista com Plutín para amanhã.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Renatinha reforça equipe de Araçatuba na LBF

A ala Renata Oliveira (ex-Ensino/Espanha) já treina com a equipe do Basquete Clube para a retomada da LBF em 2011.

A equipe estreia no segundo turno no dia 09 de janeiro, contra a Mangueira.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Catanduva confirma vice-liderança no basquete feminino

113356_154569_sil_gustavo Com alguma dificuldade e sem arrancar suspiros nem mesmo do técnico Edson Ferreto, Catanduva confirmou a vice-liderança da Liga de Basquete Feminino ao bater Ourinhos por 69 a 59 nesta 2ª-feira no Colégio Jesus Adolescente, em Catanduva. Foi o jogo de encerramento do turno do campeonato nacional, que entrou em recesso de final de ano e só voltará a ser movimentado no dia 8 de janeiro.

A sexta vitória na competição manteve Catanduva no rastro de Americana, única equipe com 100% de aproveitamento na LBF. Mas o time dirigido por Ferreto enfrentou problemas com um adversário que ainda se ressente da falta de titulares importantes e vem sendo obrigado a recorrer a atletas juvenis. Depois de um primeiro quarto equilibrado, Catanduva despencou de rendimento e voltou para os vestiários no intervalo amargando a derrota parcial por 36 a 29.

Quando parecia que Ourinhos tomaria conta da quadra na segunda fase, o que se viu foi exatamente o contrário. Dispersas, perdendo ataques fáceis debaixo do garrafão e com uma atuação bem abaixo da média de Chuca, uma de suas principais estrelas, Ourinhos permitiu a reação de Catanduva. Mesmo sem fazer um jogo brilhante, mas contando com a inspiração de Clarissa, cestinha do encontro com 22 e absoluta nos rebotes (nove no total), além da habitual raça de Sílvia, Catanduva recuperou o controle das ações e manteve uma vantagem quase sempre tranqüila. Ourinhos só voltou a ameaçar ao levar a diferença para apenas quatro pontos no último e frustrado esforço de conseguir a virada. Aos poucos, depois de recobrar a calma, Catanduva voltou a abrir frente até impor a margem definitiva de 10 pontos.

Apesar da vitória, Ferreto não escondeu o desapontamento com o basquete apresentado pelas comandadas, admitindo esperar um placar mais elástico. "Não foi legal. Ourinhos veio com desfalques, nós jogamos completos e a contagem foi baixa. A verdade é que ainda não empolgamos a cidade como vamos ter de empolgar no segundo turno", reconheceu. A pivô Clarissa, dona da maioria das jogadas nos garrafões defensivo e ofensivo, admitiu a queda de rendimento no primeiro tempo. "A gente estava com a cabeça um pouco fora, mas conversamos e acabamos nos acertando."

Pelos lados de Ourinhos, o técnico Urubatan Paccini tentou de tudo, mas esbarrou na superioridade do rival. "Estamos fazendo milagre, trabalhando muito, com três juvenis nas trocas. Às vezes dá certo, às vezes não. É um time brigador, que luta, mas por vezes bate o cansaço naquelas que sustentam a equipe e elas acabam perdendo a confiança. Nosso terceiro quarto foi muito ruim. Puxamos o freio de mão, paramos de agredir. Mas o trabalho continua", avisou. Chuca, principal anotadora de Ourinhos ao lado de Joyce com 15 pontos, concordou com a avaliação do treinador. "Esquecemos de fazer os fundamentos, mudamos de atitude e cometemos erros bobos. Vamos treinar mais para que eles não se repitam no segundo turno." Com a terceira derrota, Ourinhos caiu para a quarta colocação na classificação geral.

A classificação da LBF ao final do turno:

1 - Americana (14 pontos, 100% de aproveitamento)
2 - Catanduva (13 pontos, 85,7% de aproveitamento)
3 - Santo André (12 pontos, 71,4% de aproveitamento)
4 - Ourinhos (11 pontos, 57,1% de aproveitamento)
5 - Jonville (9 pontos, 28,6% de aproveitamento, average 0,81086)
6 - Mangueira (9 pontos, 28,6% de aproveitamento, average 0,76259
7 - Basquete Clube (8 pontos, 14,3% de aproveitamento, average 0,77861)
8 - São Caetano (8 pontos, 14,3% de aproveitamento, average 0,83027)

Damiris & Lucas Bebê

é a dupla lançada pelo Fábio Balassiano hoje no Bala na Cesta.

Confira aqui!

A Zanon o que é de Zanon

Americana x Catanduva 18

Assisti somente a segunda metade do jogo entre Ourinhos e Americana no sábado.

Tecnicamente não foi um jogo brilhante, mas chamou a atenção a organização tática da equipe de Americana, com respeito à posse de bola (mesmo com uma vantagem confortável e um adversário apático),  procura da melhor situação para o arremesso e bom trabalho de pivôs (com destaque para uma belíssima jogada da dupla Carina & Fabi).

Mérito da equipe técnica capitaneada por Zanon, que está apenas em seu segundo Nacional com o time e a quem eu já muito critiquei quando caiu de pára-quedas no feminino.

Nessa LBF, o time encerra o primeiro turno na liderança invicta. É o primeiro colocado nas estatísticas de assistências, rebotes, eficiência, aproveitamento de dois pontos e lances-livres. É também o que menos errou até agora.

Mais uma vez parece nítido que Catanduva é o maior adversário de Americana no torneio e tradicionalmente é o time contra o qual Zanon tem mais dificuldade, talvez justamente por desorganizar essa tentativa do técnico em dar um padrão ao time – algo muito incomum no feminino de hoje.

Depois da eliminação para Catanduva nas semifinais do Nacional do ano passado, Zanon deu o troco esse ano no Paulista e nos Abertos e segue firme nessa primeira edição da LBF.

Vítima de seu estilo de jogo, Renatinha já encerrou experiência espanhola

088b A segunda experiência da ala Renata Oliveira na Espanha já foi encerrada.

Contratada pelo Ensino da Espanha, a brasileira disputou seis partidas pelo clube na II Divisão local.

Junto das médias de 10.1 pontos, 4.6 rebotes e 2 assistências, devem ser registrados ainda 4 erros por partida e uma fartura de arremessos equivocados. Nos dois pontos, a média ficou em 37% (22/59), nos três pontos, 7% (2/7) e nos lances-livres, 57% (17/30).

No último dia 16, o clube liberou a jogadora comunicando que “apesar de sua grande capacidade física, suas condições atléticas excepcionais e grande capacidade de trabalho, seu estilo de jogo não se adapta ao da equipe.”

Sesi/Fundesport/Araraquara encerra o ano com título da ARBRP no Mirim Feminino

sesi basquete Na noite de 09 de Dezembro na cidade de Franca, jogando no ginásio de esportes Pedrocão, a equipe Mirim Sesi Fundesport Araraquara venceu o último jogo Contra Aspa/Franca por 42 x 37 e fechou a série em 3x2, desta maneira a equipe conquistou o titulo da ARBRP (Associação Regional de Basketball de Ribeirão Preto).

Este é o segundo título da equipe no ano, já havia vencido o Interligas Interior.

Atletas - Gabriela, Mariane, Carol, Carla, Vitória, Maiana Picolli, Mariana, Mayara, Tainá e Juliana.
Técnica - Roseli do Carmo Gustavo.
Auxiliar Técnico - Gilberto Paganini Marin.
Preparador Fisico - André Luiz Carrascoza.

As outras equipes do Sesi Fundesport acabaram o ano assim: Infanto feminino 3º colocada ARBRP, Infantil Masculino 5º colocado ARBRP e Mirim Masculino 3º colocado ARBRP.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Catanduva e Ourinhos revivem decisão do último nacional

113231_154280_00001 Santo André leva melhor no clássico do ABC e sobe para 3º na virada do turno

Catanduva e Ourinhos revivem nesta segunda-feira a decisão do último nacional de basquete feminino. A partida - adiada da quarta rodada - fechará o turno da LBF e começará às 16 horas no ginásio do Colégio Jesus Adolescente, em Catanduva. O SporTv anuncia transmissão ao vivo. No ano passado, as donas da casa quebraram a hegemonia de cinco temporadas de Ourinhos e ficaram com o título ao estabelecer o categórico 3 a 0 na melhor de cinco.

Dirigido por Edson Ferretto, Catanduva manteve a perseguição ao líder Americana ao bater o Basquete Clube de Araçatuba por 81 a 50 no sábado. Com grande volume de jogo, Catanduva contou com a jornada inspirada de Clarissa, destaque do encontro por causa do excelente aproveitamento nos arremessos. Ourinhos vem de derrota em seus domínios para a fortíssima equipe de Americana numa partida em que o técnico Urubatan Paccini lamentou a falta de precisão na definição das jogadas.

Ourinhos depende de um resultado positivo para dividir a terceira colocação com Santo André. A equipe da treinadora Laís Elena confirmou o favoritismo e derrotou São Caetano por 68 a 53 no clássico do ABC que complementou a jornada de sábado no Ginásio Pedro dell’Antonia. Com apenas uma vitória em sete compromissos, as meninas comandadas por Norberto Borracha ocupam a lanterna da competição.

A classificação do campeonato está assim:
1 - Americana, 14 pontos (100% de aproveitamento)
2 - Catanduva, 11 pontos (83,3%)
3 - Santo André, 12 pontos (71,4%)
4 - Ourinhos, 10 pontos (66,7%)
5 - Joinville e Mangueira, 9 pontos (28,6%)
7 - Basquete Clube e São Caetano, 7 pontos (14,3%)

Franciele tem atuação fantástica na Liga Espanhola e seu time derruba um dos líderes

1057 Confirmando a boa fase, a ala-pivô Franciele teve uma grande atuação na rodada de ontem na Espanha.

Com 26 pontos (12/17 nos arremessos) e 13 rebotes, a jogadora foi o destaque na partida em que o seu modesto Cadí (décimo primeiro colocado) derrotou o poderoso Rivas (terceiro colocado) por 82 a 73.

Mais uma vez imobilizada por suas cotidianas contraturas musculares, Valdemoro não jogou pelo Rivas. Mas estavam lá Dewanna Bonner (21 pontos), Courtney Paris (18), Anna Cruz (16) e Elisa Aguilar (12).

A competição segue com a liderança invicta do Avenida, após doze rodadas. Em fácil confronto contra o Canarias (92-68), Érika chegou aos 12 pontos e 6 rebotes, em 23’.

Quem também segue bem é o Estrugasa, que segura uma honrosa sexta colocação, com um jogo atrasado na competição. Cristina Carvalho marcou 11 pontos e 2 assistências (em 23’) na vitória de ontem sobre o Olesa (70-67).

Catanduva supera Basquete Clube e segue na cola do líder

Joinville passa sem sustos por Mangueira e sobe na classificação

Catanduva conservou a vice-liderança da Liga de Basquete Feminino ao derrotar o Basquete Clube de Araçatuba na tarde deste sábado. Jogando em casa, o time do técnico Edson Ferretto confirmou o favoritismo com tranqüilidade e venceu a partida por 81 a 50.

Com o resultado, o Catanduva chegou aos 11 pontos e segue na cola de Americana, líder do campeonato e seu único algoz até agora na LBF. A equipe fecha a participação no turno na segunda-feira ao recepcionar Ourinhos em seus domínios em compromisso atrasado da quarta rodada. Já o Basquete Clube continua com dificuldades para escapar da lanterna do nacional feminino.

A disparidade de forças entre os dois times ficou clara já no primeiro quarto, quando o Catanduva abriu vantagem ao fazer 21 a 5. Depois, mesmo tirando o pé do acelerador, foi para os vestiários vencendo por 36 a 16.

No segundo tempo Catanduva promoveu um grande revezamento de jogadoras e a partida ficou um pouco mais equilibrada. Mesmo assim, as meninas dirigidas por Ferreto foram abrindo vantagem e fecharam a terceira parcial com 59 a 34.
O último quarto foi de administração para o time de Catanduva, que ainda conseguiu marcar 22 pontos e fechou a partida com mais de 30 de vantagem.

Clarissa, de Catanduva, foi o grande destaque da partida marcando 19 dos 21 pontos que tentou. Um total de 90% de aproveitamento ao longo dos 23 minutos que esteve em quadra. Célia foi a cestinha do Basquete Clube com 13 pontos.
No terceiro jogo da sétima rodada da LBF, que começou com Americana derrotando Ourinhos por 68 a 56, Joinville derrotou Mangueira por 84 a 67. Lisiane foi a cestinha do encontro, anotando 17 pontos para a equipe vencedora, que passa a ocupar a 5ª posição na classificação geral.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Ticha Penicheiro assina com clube português



A armadora Ticha Penicheiro assinou contrato com o clube português Sport Algés, para a disputa da liga local. Questionada sobre o motivo de ter aceitado o convite, Ticha foi clara: "...farei de tudo para ajudar no desenvolvimento do basquete feminino e para que não se fale apenas em futebol."

Ticha também recebeu propostas de clubes da Polônia e Turquia.

Americana bate Ourinhos e confirma liderança invicta na LBF

Time do técnico Zanon chega à 7ª vitória e vira turno na frente

113195_154163_mama Mesmo jogando fora de casa, Americana confirmou a liderança da Liga de Basquete Feminino neste sábado ao derrotar Ourinhos por 68 a 56. O time comandado por Luiz Augusto Zanon chegou à sétima vitória consecutiva e terminou o primeiro turno da competição com 100% de aproveitamento e 14 pontos na tabela. Ourinhos é terceiro colocado, mas corria o risco de perder posição até o final da rodada.

Embalado por uma série de 18 jogos sem derrota, Americana entrou em quadra em Ourinhos demonstrando superioridade e não demorou muito para abrir frente no marcador. Desta maneira, fechou o primeiro quarto vencendo por 19 a 9.

O cenário se desenhava para uma "lavada" de Americana. Mas Ourinhos reagiu e foi gradativamente diminuindo a vantagem das líderes da competição. Tanto que as equipes igualaram forças depois da virada para o segundo tempo. O terceiro quarto ficou 19 a 19. O placar apontava 44 a 30 para Americana.

"Agora é manter o ritmo e tentar diminuir ainda mais", avisou Chuca antes do último quarto. Mas não deu. Americana voltou a dominar as ações e chegou a abrir 16 pontos no último quarto

Nervosas, as meninas de Ourinhos abusavam dos erros e desperdiçavam lances-livres e contra-ataques seguidamente. Com superioridade visível, o time de Americana tratou de administrar a vantagem gastando o tempo até o apito final.

"Trabalhamos forte durante toda a semana para este jogo e por isso conseguimos ir tão bem", afirmou a pivô Mamá ao final da partida. "O que atrapalhou um pouco foi o calor. O time de Ourinhos é forte e para poder vencer a gente se desgastou bastante", completou a jogadora, visivelmente cansada.

Ao time de Ourinhos restou lamentar a derrota - a primeira dentro de casa na competição. "Não tivemos pontaria, por isso perdemos. Quando isso acontece contra times mais fracos, até é possível reverter. Mas diante de uma equipe como Americana, fica difícil", afirmou o técnico Urubatan Paccini, que tem a missão de preparar a equipe para enfrentar Catanduva, vice-líder da competição, já nesta segunda-feira, em partida atrasada da quarta rodada.

"O tempo é curto. Vamos descansar e trabalhar a parte psicológica principalmente. Tentar, mesmo que na conversa, resolver os problemas do ataque", finalizou o treinador.

Ainda pela sétima e última rodada do turno, Catanduva recebe o Basquete Clue de Araçatuba, a partir das 16 horas, e Joinville enfrenta Mangueira, às 17 horas, em Santa Catarina. Santo André e São Caetano complementam a jornada em jogo com início marcado para as 20 horas.

Janeth é a aposta de Hortência (Folha de Pernambuco)

Terni Castro

Entrevista - Hortência (ex-jogadora de basquete)

A rainha das quadras está de volta. Mas, dessa vez, uma das principais jogadoras de basquete do Brasil, Hortência Marcari, assumiu um posto diferente para continuar contribuindo com a modalidade. Desde o ano passado, a ex-atleta atua fora das quadras como dirigente de seleções femininas da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Em passagem pelo Recife, na última segunda-feira, Hortência conversou com a Folha de Pernambuco sobre o desafio de reestruturar o basquetebol nacional. E de uma coisa ela tem certeza: o futuro da modalidade está no investimento e  descoberta de novos talentos e no fortalecimento das categorias de base do País.


Você recebeu o convite e assumiu a Diretoria de Seleções da Confederação Brasileira de Basquete. Qual é o trabalho desenvolvido agora como diretora?

É um trabalho também da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Eu recebo todo um planejamento e o repasso, logicamente dando minha opinião e meus retoques. Mas gosto de ressaltar que não faço nada sozinha, pois é um trabalho em conjunto. Estamos indo em busca do investimento forte nos novos talentos - categorias de base - e no nosso time adulto. A prioridade é mesmo as categorias de base e também a capacitação de no­vos professores de basquete. Por exemplo,  já temos todo o planejamento para 2011 feito, no qual já se tem onde cada seleção de base vai jogar, quando e contra quem.


O povo brasileiro conheceu aquela Hortência rainha das quadras e guerreira dentro do basquete. Como é agora se colocar fora das quatro linhas e trabalhar na área de gerência, dando esse apoio externo?

É muito difícil. Principalmente quando você desenvolve um trabalho e é criticada por pessoas que não sabem o que estão vendo. Você é criticada pela Imprensa, pelos torcedores... Tudo bem, até porque eles estão de perto vendo os resultados, mas, por exemplo, ser criticada pela comunidade do basquete que não está acompanhando o trabalho é complicado. O desconhecimento das pessoas faz que, às vezes, elas critiquem sem saber e isso é difícil de lidar.


Qual é a importância que você dá para o processo de renovação de jogadores do basquete nacional?

Temos um sério problema, por exemplo, com a questão das armadoras para os Jogos Pan-Americanos do próximo ano. Só temos a Adrianinha e uma garota de 17 anos que está começando agora a jogar na principal. Se Adrianinha desistir de jogar na seleção, pois ela não vem demonstrando satisfação com o desempenho dentro de quadra, principalmente depois do último Mundial, não temos quem a substitua direito. Não se fabrica uma armadora de uma hora para outra. Por isso, ressalto a importância de se investir nas categorias de base para que, desde cedo, essas meninas estejam jogando e adquirindo experiência. Dessa forma, poderemos revelar novas jogadoras.


O basquete nacional se concentra muito no eixo Rio-São Paulo, que realmente tem as melhores estruturas e oferece melhores con­dições aos atletas. Entretanto, o processo de descoberta de novos talentos fica restrito a es­ses Estados. Você acredita que essa renovação deveria ser aprofundada para outras regiões, co­mo por exemplo o Nordeste? De que forma isso poderia ser feito?

Já está sendo aprofundada para essas áreas. Temos campeonatos brasileiros em todas as regiões. Mando os técnicos das seleções para esses campeonatos para eles verem e trazerem jogadoras. Analiso se elas realmente têm condições para serem trazidas, porque é importante ressaltar que essas meninas têm de vir para realizar intercâmbios. Não é somente ir para São Paulo e vestir a camisa da seleção, até porque elas podem se frustrar e se desmotivar se não forem aproveitadas. Essas garotas têm de vir para realizarem treinamentos de preparação para poderem, assim, adentrar na seleção. Queria que as federações estaduais enviassem pedidos à CBB para realizarem mais intercâmbios com essas jogadoras, mas não mandam nenhum requerimento nem nada.


Você acredita que deveria ter mais iniciativa das confederações, então?

Faltam ideias nas federações para promoverem esse tipo de intercâmbio. Não adianta chegar para mim e pedir para jogar uma menina na seleção. Ela tem de estar preparada para isso. O que falta é a iniciativa, pois as federações têm de mandar o projeto para incentivar essas práticas e não o fazem.


É importante a reestruturação do basquete no Nordeste? De que forma?

No Brasil inteiro. Não só no Nordeste, mas a reestruturação tem que ser em todos os cantos do País. Estamos promovendo isso com as categorias de base, investindo na descoberta de novos talentos e isso inclui o Nordeste. Quanto a jogadoras de Pernambuco, temos o exemplo de Ingrid Vasconcelos, que é filha da Ceça (ex-jogadora da seleção). Essa menina é muito boa jogadora e já está disputando campeonatos em São Paulo e também nas seleções de base, é uma revelação pernambucana. Estamos buscando a renovação, mas para isso tem que ter preparo.


Enquanto dirigente, quais são os conselhos que você traz da sua experiência nas quadras e passa para a nova geração de atletas?

Passo os conselhos através dos técnicos. Não tenho a técnica de chegar e conversar com as meninas, mas, logicamente, que sempre que tem apresentação eu estou lá dando as boas vindas e conversando um pouco com as atletas. Temos o nosso próprio código na Confederação e eu sou bastante rigorosa, por exemplo, com questão de cortes da seleção quando é necessário. Mas sempre procuro dar a melhor estrutura possível e o apoio necessário para as jogadoras dentro de quadra.


O Brasil estava cotado para realizar um bom Mundial Feminino este ano, mas acabou decepcionando e terminando na nona colocação, com atuações em alguns jogos, inclusive, abaixo do esperado. O que você acha que deu errado nesta seleção?

A nossa seleção adulta estava praticamente com as mesmas jogadoras que disputaram quatro anos atrás o último Mundial. Tome o exemplo de Alessandra (pivô), que está na principal há bastante tempo. O que faltou para a seleção deste ano foi justamente a descoberta de novas meninas das categorias de base para integrar a seleção. Faltou esse investimento nos novos talentos.


Falando em seleção principal, você já pensou em ser técnica? O que traria de novo para o comando da seleção adulta?

Não, nunca pensei, nem quero isso para mim. Não tenho o dom para estar ali comandando a seleção, prefiro continuar onde estou e contribuir com o meu trabalho na diretoria. O “se” não existe comigo, por isso não teria o que dizer o que faria ou deixaria de fazer assumindo a seleção adulta, porque nunca me imaginei lá.


Sua ex-companheira de quadra, Janeth Arcain, também ocupa um cargo de diretoria na CBB e foi assistente técnica da seleção no Mundial deste ano, inclusive sendo cotada, logo após a competição, em assumir o comando técnico da principal. Você acredita que Janeth está preparada para ser técnica da seleção? Quais os pontos positivos?

Com certeza. Ela tem potencial e já está demonstrando isso como técnica das categorias de base. Inclusive, ela acabou de se tornar campeã sul-americana com a sub-15 e já vai se preparar para disputar a Copa América sub-16 no próximo ano. Janeth é estudiosa e gosta do que faz. Se ela confirmar o potencial que tem e for pouco a pouco evoluindo, vai ser a técnica da seleção principal. Já estamos preparando para ela assumir a seleção principal em 2012, e ela com certeza será a técnica do Brasil em 2016.


Para terminar, quais são os projetos e aspirações de Hortência e da CBB para o basquete nacional?

Tanto eu como a CBB queremos elevar o nome do basquete brasileiro. Quero trazer as pessoas novamente para assistirem ao basquete nacional, por na televisão e ter o devido destaque. Dessa forma estaríamos trabalhando para colocá-lo no posto de onde ele nunca deveria ter saído.

Fonte: Folha de Pernambuco