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quinta-feira, 8 de março de 2012

Hortência rebate críticas e não descarta novas mudanças na seleção feminina

Desde que assumiu a direção das seleções femininas de basquete, a ex-jogador Hortência fez três trocas no comando da equipe principal. A última foi a entrada de Luiz Cláudio Tarallo no lugar de Ênio Vecchi, no final de 2011. Questionada sobre as mudanças, a dirigente não mostrou incômodo e disse que, se preciso, fará novas mudanças.

- Não tenho medo de críticas. Se tiver que trocar mais três vezes, nós vamos trocar. O que não pode é ver que não vai dar e insistir. Estou fazendo para o bem do basquete - disse Hortência no "Arena SporTV" desta quinta-feira.

A entrada de Tarallo gerou muita reclamação por parte do ex-treinador Ênio Vecchi, treinador da equipe na conquista da Copa América, em 2011, competição que garantiu a presença da seleção nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Mas, para Hortência, o novo comandante já deveria ter recebido há algum tempo.

A dirigente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) disse que a seleção feminina só está abaixo da equipe dos Estados Unidos, tida por ela como a favorita nos Jogos de Londres, e que tem se preparado para ser a diretora de seleções.

- Não vesti a camisa da seleção brasileira por 20 anos à toa. Não estou aqui porque sou Hortência, mas sim porque eu tenho capacidade para estar neste cargo. Sei muito bem o que estamos fazendo. Vocês podem ter certeza de que logo vamos dar uma decolada. Se tiver que trocar, vamos trocar. Não podemos ter medo.

ASSISTA AO VÍDEO AQUI.

Fonte: Sportv

sábado, 25 de fevereiro de 2012

WNBA não quer Iziane na Olimpíada

DANIEL BRITO
DE SÃO PAULO

A ala Iziane, 29, sofre pressão das equipes da WNBA para abrir mão de jogar a Olimpíada de Londres-2012. É o que diz seu empresário.

A atleta, que defende o Maranhão Basquete na LBF (Nacional feminino), tem proposta de três equipes da liga profissional dos EUA deste ano.

E negocia um contrato de três anos com o Seattle Storm para receber o teto salarial da WNBA: US$ 101 mil (aproximadamente R$ 174 mil).

Iziane ainda não decidiu se representará o Brasil nos Jogos, a partir de 27 de julho.

"As equipes com que conversamos na WNBA querem que Iziane se dedique exclusivamente ao time e deixe de disputar a Olimpíada, mesmo que o calendário esteja paralisado", disse Fábio Jardine, empresário da atleta.

A liga começa em 18 de maio e termina em setembro.

Em 14 de julho --a 13 dias da Olimpíada-- a temporada regular será interrompida e volta em 15 de agosto.

As jogadoras dos EUA que vão defender sua seleção são liberadas pelos clubes.

A Confederação Brasileira de Basquete quer ter Iziane desde o primeiro dia de treinos. A seleção se apresentará em maio. A convocação deve ser anunciada em abril.

Luiz Cláudio Tarallo, técnico do Brasil, tem restrições à chegada atrasada. "Tem que ver se seriam 13 dias depois do último jogo lá na WNBA, ou contando as viagens, se ela viria sem contusão. Não dá para saber agora."

Em entrevista à Folha, nesta semana, Iziane disse que levaria em consideração o aspecto financeiro antes de decidir sobre a Olimpíada.

"Só o prestígio não paga minhas contas", afirmou, sobre disputar a primeira Olimpíada da carreira.

"Iziane não tem a vida feita. Ela não quer ganhar um salário bom só para deixar o dinheiro parado do banco, precisa sustentar a família", afirmou Jardine.

Se optar pela seleção, Iziane receberá diária que não costuma passar dos US$ 150 (R$ 255). A confederação, porém, não divulga os valores.

O montante pago pela confederação brasileira, ao final de três meses com a seleção, não cobriria o que Iziane receberia na WNBA.

Para resolver o problema, Hortência, diretora da confederação brasileira, criou um ranking de diárias, dividido em três grupos: novatas, intermediárias e campeãs. Iziane se encaixa no terceiro (e mais valorizado).

"Não quero que as jogadoras percam também", disse a dirigente.

Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Hortência aguarda "dispensa oficial"de Iziane e culpa gestões anteriores por dependência

Diretora da seleção brasileira feminina, Hortência se mantém confiante sobre a presença de Iziane na Olimpíada de Londres-2012.

A ex-jogadora ignora as declarações recentes da ala, que estuda pedir dispensa do time nacional por motivos financeiros, e diz aguardar a apresentação da atleta, que havia se comprometido anteriormente a disputar os Jogos.

“Enquanto não for nada oficial, para mim ela se apresentará normalmente junto com as outras. Fico com o que ela me disse anteriormente e desconheço qualquer outra coisa”, afirmou Hortência ao UOL Esporte. “Nunca entrarei em conflito com a Iziane. Cada um tem suas prioridades, e ela tem todo o direito de pensar diferente de mim. Ninguém é obrigado a fazer o que não quer”.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Iziane colocou em dúvida sua participação nos Jogos Olímpicos. A ala disse ter recebido proposta irrecusável do Seattle Storm, que teria oferecido um contrato de três anos e um salário de US$ 101 mil anuais, o teto da WNBA.

Para fechar negócio, porém, a atleta teria que ficar de fora de praticamente todo o período de preparação da seleção brasileira para a Olimpíada. A equipe ficará concentrada e treinando por dois meses. Iziane chegaria apenas 15 dias antes do início dos Jogos, o que teria sido vetado anteriormente pela CBB após o fracasso no último Mundial feminino.

Hortência mostra-se aberta a abrir uma exceção para a ala. A dirigente evita falar demais sobre o assunto e deixa a decisão nas mãos do técnico Luiz Cláudio Tarallo. A ex-jogadora, porém, admite a importância de Iziane dentro do grupo e critica as gestões anteriores da CBB, que teriam criado uma carência de boas jogadoras no time nacional.

“O problema é que não fizemos jogadoras no passado e hoje dependemos de três ou quatro. É um problema de gestão que vem desde a minha época. Eu e a Paula não podíamos ficar fora da quadra ao mesmo tempo. Depois, veio a Janeth. É algo que temos que mudar, por isso estamos investindo tanto na base”, disse Hortência.

A dirigente encontrou-se com Iziane nesta quinta-feira, na partida entre Americana e Maranhão pela Liga de Basquete Feminino (LBF), mas nega ter conversado sobre o futuro da jogadora na seleção. "A única coisa que disse, em tom de brincadeira, foi 'tive que dar várias entrevistas por sua causa hoje'."

Fonte: UOL

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

domingo, 4 de dezembro de 2011

As “recaídas” de Sorocaba no basquete feminino

Sorocaba criou uma tradição no basquete feminino ao longo da década de 80, quando acumulou títulos sob o comando de Hortência no auge da carreira.

Em 1992, tudo parecia pronto para uma temporada inesquecível com o patrocínio milionário do Leite Moça e transmissões em Tv aberta de vários torneios. Mas o time desgastado após ceder seis atletas para a seleção em sua primeira experiência olímpica acabou batendo no aro.

Perdeu a decisão do Mundial Interclubes para o Dorna (de Natalia Zasulskaya e Katrina McClain) no Ibirapuera, a do Paulista para a Ponte Preta (de Magic Paula) e a do Sul-Americano para  a Unimed/Araçatuba.

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Como consolação, ficou com os títulos dos Abertos do Interior e da Taça Brasil, em decisões contra a Ponte Preta.

A temporada foi a última do basquete feminino na cidade, mas os fracassos pareciam não ter sido esquecidos.

No ano seguinte, a cidade formou um time de aluguel para a nova edição do Sul-Americano de Clubes, disputada em Campos do Jordão. Com um time comandado por Adriana Santos, mais as americanas Dawn Staley e Pamela McGee, Sorocaba (novamente com o patrocínio da Nestlé) deu o troco na Unimed/Araçatuba.

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A vitória em 1993 motivou a cidade a repetir a estratégia nos dois anos seguintes, mas então para a disputa do Pan-Americano de Clubes.

Em 1995, Magic Paula foi o destaque do time do qual havia sido a arqui-rival.

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sábado, 3 de dezembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Hortência e Paula entre “Os Brasileiros do Século”

Em 1999, a revista ISTOÉ promoveu uma votação popular para escolher “O Brasileiro do Século”.

Na edição Esportista, deu Ayrton Senna na primeira posição, seguido de Pelé.

Hortência e Paula garantiram suas posições na votação. A Rainha foi oitava e a Magic, a décima terceira.

Foram lembrados ainda – 3) Garrincha, 4) Oscar Schmidt,  5) Maria Esther Bueno, 6) Éder Jofre, 7) Emerson Fittipaldi, 9) Zico, 10) João do Paulo,11) Adhemar Ferreira da Silva, 12) Joaquim Cruz, 14) Nelson Piquet, 15) Gustavo Borges, 16) Guga, 17) Zagallo, 18) Leônidas da Silva,19) Aurélio Miguel e 20) Ronaldo.

 

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domingo, 27 de novembro de 2011

O Mundial Interclubes de 1995, em Paulínia

razija_mujanovic Em 1995 na cidade de Paulínia (SP), Hortência organizou o IV Mundial Interclubes. Seu time, o Seara/Paulínia, recebeu o reforço de Magic Paula, atleta da Unimep, durante a competição.

O time era bom, mas estava ainda no começo da temporada, recebendo além de Paula, duas americanas muito boas (Adrienne Goodson e Val Whiting) e desentrosado acabou caindo nas semifinais frente ao time  italiano do STF Como, uma potência que na época acumulava títulos da EuroLiga e contava com a lenda Razija Mujanovic (prata em Seul-88 e no Mundial da Malásia-90), que dois anos depois viria para o Brasil jogar na Microcamp/Campinas.

Para quem não a conheceu, dois vídeos. Um bem antigo, na Iugoslávia e o outro na WNBA numa jogada contra Lisa Leslie:

 

 

 

 

No time italiano, havia ainda a americana Bridgette Gordon, ouro em Seul-88. Entre as locais, os destaques eram a eterna Catarina PolliniMara Fullin.

Na decisão do bronze, o time brasileiro bateu o MSK Sipox (o eslovaco Ruzomberok), que era comandado por Elena Jirko, campeã olímpica com a CEI em Barcelona-92. O time havia batido a equipe de Paulínia na fase regular, mas acabou derrotado na partida do bronze, muito em função de uma grande atuação de Silvinha Luz, que marcou brilhantemente Jirko.

O torneio ainda contou com as equipes do Costa Naranja Godella (hoje Ros Casares, de Valencia e campeão da II edição do Mundial Interclubes com o nome Dorna) e a equipe de Bourges, que já naquela época estavam entre as grandes forças européias. Completava o grupo a seleção ucraniana, que seria semifinalista da Olímpiada de Altanta um ano depois.

Além dessas lembranças acima, sobraram alguns registros desse torneio:

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[contribuição enviada pelo Robert depois de ver o post no ar]

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A primeira vez da diretora Hortência

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Quando a Nossa Caixa/Ponte Preta encerrou seu time de basquete ao fim da temporada 94/5, Hortência foi para Paulínia, com parte do elenco (Helen e Silvinha Luz) e convocou novamente o técnico Antônio Carlos Vendramini.

Na temporada de estreia do ranqueamento de atletas da Federação Paulista, a Rainha chegou a disputar algumas partidas da pré-temporada pelo novo clube, mas logo teve anunciada a gravidez de seu primeiro filho anunciada.

Com a gravidez, Hortência virou “diretora” do time, que disputou o Circuito Paulista – extinto torneio da pré-temporada de São Paulo - ainda sem um patrocinador e acabou surpreendendo a equipe da Lacta/Santo André, que tinha um elenco muito mais poderoso (Janeth & Karina) e que ficaria com o título paulista daquela temporada.

No final do jogo, uma cena marcante. Utilizando bolas de basquete sob os uniformes simulando uma “gravidez”, as meninas de Paulínia pulavam abraçadas à diretora.

Rapidamente Hortência conseguiu um patrocinador de peso (a Seara), reforçou a equipe com Marta – também jogadora ‘categoria especial’, ao lado de Janeth, Hortência, Paula e Karina. Essas cinco não poderiam jogar juntas. Com a naturalização ainda não concluída, Karina jogou em Santo André na condição de ‘estrangeira’ com Janeth.

O time de Hortência chegou a disputar o Mundial Interclubes de 1995 com o reforço de Magic Paula, então armadora da rival Unimep/Piracicaba, tema para um próximo post.

Naquela temporada, além do Seara/Paulínia, do Lacta/Santo André (com ainda Vânia Hernandes e Leila) e da Unimep (Branca, Elena Chakirova e Jacque Nero), estiveram em ação ainda: o BCN recomeçando em Piracicaba com Maria Helena Cardoso (mais Cíntia Tuiú, Roseli e Claudinha), a Jomec/São José do Rio Preto, Bauru (Simone Pontello e Vânia Teixeira), Matão e Araçatuba.

 

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sábado, 19 de novembro de 2011

A final do Mundial Interclubes em 1991: Constecca/Sedox/Sorocaba x BCN/Piracicaba, com 55 pontos de Hortência

Esse jogo marcou a vida de muita gente.

O ano era de afirmação para o basquete feminino nacional e os elencos fantásticos dessas duas equipes chegavam à final da primeira edição do Mundial Interclubes, realizada em São Paulo.

É ainda daqueles jogos que reafirma a majestade de Hortência, que estava em uma tarde daquelas: ‘apenas’ 55 pontos