terça-feira, 31 de maio de 2005

Catanduva volta a massacrar Jaú: 128 a 36

A rotina de vitórias do time feminino profissional do Catanduva/Jesus Adolescente continua no torneio da Liga Rio-pretense de basquete. A vítima deste domingo foi novamente Jaú, que perdeu por 128 a 36.
A cestinha da partida foi a ala/armadora Juliana, com 28 pontos. A pivô ‘Gorda’ novamente teve um bom aproveitamento, anotando 27 pontos. Pelo lado de Jaú, a jogadora Alessandra, que trabalhou com Edson Ferreto em Ourinhos no ano passado, foi a cestinha com 19 pontos.
A partida também marcou a estréia da jogadora Natália por Catanduva/Jesus Adolescente, que passa por um período de treinamentos na equipe e não ficará para o restante da temporada. O próximo compromisso do time comandado pelo técnico Edson Ferreto será contra São Manoel. A vitória contra Jaú foi a sétima consecutiva na competição.


Fonte: Notícia da Manhã
Vendramini mata saudade dos velhos tempos

Não foi apenas o título da primeira fase da Liga Mundial de Clubes feminina de basquete, que o técnico Antônio Carlos Vendramini obteve em Havana, Cuba, neste final de semana. O treinador do Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos também teve a oportunidade de fazer um verdadeiro revival de seu passado nas quadras. Na ilha de Fidel Castro, Vendramini reencontrou antigas adversárias que fizeram parte da história do basquete brasileiro.
Leonor Borrel, Regla Hernandez e Dália, foi como se Vendramini fizesse uma viagem no tempo para encontrar as jogadoras que se transformaram em adversárias clássicas de um dos períodos mais marcantes do basquete feminino brasileiro. O trio estava em quadra na histórica final do Pan-Americano de 1991, em Havana, no qual Fidel se rendeu à magestade de Hortência e Paula na conquista do título.

'Relembrei a fase áurea do basquete', admite o treinador, que viu o trio enfrentar suas atletas em clubes em muitas outras oportunidades. A pivô Borrel, uma das que ele mais se esforçou para fazer jogar no Brasil mereceu alerta especial às hoje comandadas por ele em Ourinhos, mas não porque iriam enfrentá-las em quadra.

Nenhuma das três veteranas está ainda em atividade, mas todas foram visitar o ex-adversário. 'Essa me deu muito trabalho', admite Vendramini, que ficou impressionado com a filha de Borrel. 'Ela tem oito anos e já calça 38', diz animado e o visitante fez sua parte na tentativa de atrair novos talentos para a modalidade. 'Ela dizia que queria fazer dança, mas levei camiseta de Ourinhos e tanto fiz que, quando vinha embora ela disse: vou fazer basquete'.


Medo tira cubana de equipe paulista na etapa


Marta Teixeira

São Paulo (SP) - A pivô Lisdaisi Victores Pompa tem sido um dos destaques do Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos na disputa do Campeonato Paulista feminino de basquete. Mas não pôde ajudar sua equipe na primeira fase da Liga Mundial de Clubes. O motivo não estava nas quadras e foi um só: receio de algum tipo de represália do governo cubano, já que a fase foi disputada em Havana.
Há quase um ano, Lisdaisi aproveitou a participação do Basketball Club Havana na primeira fase da Liga em Americana (SP) para desertar e pedir asilo no Brasil. 'A situação dela já está regularizada aqui, mas ainda não pode ir para Cuba', explica o técnico Antônio Carlos Vendramini.

Logo que deixou o time cubano, a pivô entrou com pedido de refúgio, mas sua solicitação foi rejeitada. 'Ela entrou com recurso e ficou aguardando, nesse meio tempo conheceu alguém, namorou, casou com um brasileiro e aí ficou mais fácil', acrescenta o treinador. 'Agora é fazer as coisas para poder voltar a seu país, rever a família. Dessa vez ela ficou preocupada de ir e acontecer alguma coisa'.

A família da jogadora, porém, matou um pouco a saudade de Lisdaisi por suas companheiras de equipe. 'Os pais dela foram nos recepcionar. Foi muito bacana. Eles já conheciam o time das conversas por telefone, e-mail', lembra Vendramini.

Na próxima etapa da competição, de 11 a 16 de outubro, na Rússia, a pivô poderá auxiliar o grupo paulista sem nenhum tipo de receio.

Vendramini pensa em reforços para fase final


Marta Teixeira

São Paulo (SP) - Nem bem desembarcou no Brasil de volta de Cuba, o técnico Antônio Carlos Vendramini já tem um planejamento definido para a disputa da fase final do Mundial de Clubes feminino de basquete. Um dos primeiros objetivos é conseguir reforços para o grupo atual do Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos.
'Esta semana a gente senta com a diretoria para fazer o planejamento para o Mundial, porque não queremos ir lá para sermos meros coadjuvantes', diz Vendramini, lembrando das experiências de São Paulo/Guaru, em 2003, e Unimed/Americana, no ano seguinte.

Os dois times brasileiros foram para a competição pela conquista do título Nacional, mas não conseguiram boas campanhas na Rússia. A equipe de Guarulhos terminou na penúltima colocação, enquanto Americana ficou em quinto na última fase.

Sem querer falar em número de atletas ou nomes, Vendramini afirma que já tem uma relação de sugestões para apresentar à diretoria. Segundo ele, estas contratações não deverão ser em grande número, principalmente por acreditar na força da integração do grupo atual, mas reforços são fundamentais. 'Ganhar ou perder são contingências, o importante é saber que pode ser competitivo'.

Em Havana, ele competiu com um grupo de apenas nove atletas. Teve o desfalque da pivô cubana Lisdaisi para a competição, também perdeu a armadora Bethânia no início do último jogo contra o Basketball Club Havana e ainda ficou sem duas pivôs no final da partida por excesso de faltas. Isso obrigou as outras atletas a se adaptarem e tentarem parar as pivôs adversárias.

Mas a resposta ao desafio deixou Vendramini motivado. 'A equipe se superou com a garra característica da mulher brasileira no esporte. O time jogou o tempo todo de forma inteligente e com talento. O talento e a inteligência venceram a força da equipe cubana, que jogou completa', comemora, pensando no futuro.

'Essa conquista motiva ainda mais para a continuidade do basquete de Ourinhos, ainda que muitos critiquem dizendo que estamos sozinhos. Ainda bem que tem uma cidade como Ourinhos que está investindo. A gente torce para que outras surjam, até porque estou há tanto tempo no basquete feminino e sabemos que amanhã podemos estar passando pelo mesmo. O trabalho tem de ser a médio e curto prazo e vamos continuar com essa filosofia'.

Fonte: A Gazeta Esportiva



BRASIL VENCE BOLÍVIA E ESTÁ NA SEMIFINAL DO SUL-AMERICANO JUVENIL

Assunção / Paraguai – A seleção brasileira juvenil feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, ganhou da Bolívia por 82 a 33 (35 a 25 no primeiro tempo) na segunda rodada do 13º Campeonato Sul-Americano que está sendo realizado em Assunção, no Paraguai. Com essa vitória, o Brasil garantiu sua classificação para a fase semifinal marcada para quinta-feira. O Brasil venceu a Bolívia com Angela (19pts), Bruna (8), Dominick (11), Nádia (4) e Thais (9). Depois entraram Cíntia (10), Patrícia (4), Drielle (5), Juliane (6), Simone (4) e Danila (2).

— Hoje a seleção teve um desempenho melhor. Fizemos uma marcação pressão quadra inteira durante os 40 minutos, conseguimos por em pratica o contra-ataque e, pela segunda vez, chegamos a marca de 80 pontos. O mais importante é que a nossa defesa funcionou muito bem, especialmente na etapa final quando sofremos apenas oito pontos. Amanhã contra o Paraguai teremos a torcida contra, mas confio no potencial da equipe para conquistar a terceira vitória — explicou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

A terceira é última rodada da primeira fase será disputada nesta quarta-feira com Peru x Chile (15h de Brasília), Venezuela x Argentina (17h), Paraguai x Brasil (19h) e Bolívia x Equador (21h).
Sheryl Swoopes é eleita melhor jogadora da primeira semana da WNBA pelo Houston

A ala Sheryl Swoopes, companheira da brasileira Janeth Arcain no Houston Comets, foi premiada nesta terça-feira como a melhor jogadora da primeira semana da temporada da WNBA, por ter comandado o time texano a três vitórias em quatro jogos, melhor início de campeonato desde 2001, quando a equipe defendia seu tetracampeonato da liga feminina americana. Swoopes é a atual cestinha da liga com média de 25 pontos por jogo, é a terceira em roubos de bola com 2,25 de média, a décima em assistências com 3,8, a segunda em número de minutos em quadra com 38,8 por partida e a 16ª em aproveitamento de arremessos de três pontos com 50% de acerto. A melhor atuação da estrela duas vezes eleita como Jogadora Mais Valiosa da WNBA foi no sábado, com 31 pontos, sete rebotes e cinco assistências na vitória por 86 a 78 sobre o Indiana Fever em duas prorrogações.

Swoopes brilhou na estréia do Houston com 26 pontos e quatro assistências na vitória por 78 a 70 sobre o lanterna San Antonio SilverStars e um dia depois marcou 27 pontos e três roubos de bola no triunfo por 79 a 65 sobre o Minnesota Lynx. Ela só foi parada no jogo de sexta-feira com a boa marcação da ala maranhense Iziane Castro Marques, que limitou a cestinha a 16 pontos na derrota por 86 a 78 para o atual campeão Seattle Storm, mas se recuperou com o show contra o Fever, marcando 12 pontos na segunda prorrogação, um recorde na história do Comets.

Outras jogadoras indicadas ao prêmio de melhores da semana foram a ala Sheri Sam (Charlotte Sting), a pivô Taj McWilliams-Franklin (Connecticut Sun), a ala-armadora Deanna Nolan (Detroit Shock), a ala-pivô Tamika Catchings (Indiana Fever), a ala-pivô Chamique Holdsclaw (Los Angeles Sparks), a ala-armadora Anna DeForge (Phoenix Mercury), a pivô Yolanda Griffith (Sacramento Kings), a ala-pivô australiana Lauren Jackson (Seattle Storm) e a ala Charlotte Smith-Taylor (Washington Mystics).

O Houston de Sheryl e Janeth tem praticamente uma semana de folga e só volta a jogar no sábado contra o Phoenix Mercury (1V-3D), mesmo adversário do Seattle de Iziane (2V-1D) na quinta-feira. Os melhores times deste começo de temporada são o Detroit Shock no Leste e o Sacramento Monarchs no Oeste, ambos com três vitórias e nenhuma derrota. As meninas do Comets secam o Sacramento no jogo de quarta-feira contra o Fever (3V-1D) em Indianápolis, na rodada dupla que terá na preliminar Washington Mystics (1V-2D) x New York Liberty (0V-2D).

O segredo do sucesso do líder Monarchs é antigo, deve-se ao entrosamento da pivô-cestinha Yolanda Griffith, ex-companheira de Iziane no Ekaterimburg da Rússia, com a rainha das assistências na WNBA, Ticha Penicheiro. A armadora portuguesa liderou a liga em assistências desde sua temporada de estréia em 1998 até o torneio de 2003, e voltou a sua boa forma na vitória de domingo por 67 a 66 sobre o Minnesota Lynx, dando 10 assistências. Com média de seis passes para cesta por partida, Ticha já é a segunda melhor passadora da competição atrás de Deanna Nolan, do Detroit, e a plasticidade de seus passes pode render a ela mais uma convocação para o Jogo das Estrelas, marcado para o dia 9 de julho em Connecticut.


Fonte: BasketBrasil
FPB PREMIA DESTAQUES DA TEMPORADA 2004

A Federação Paulista de Basketball (FPB) realizou na noite desta segunda-feira (30 de maio), no SESC Consolação, em São Paulo (SP), a festa de premiação aos destaques da temporada de 2004, com a entrega do tradicional e concorrido "Troféu Oswaldo Cavilgia". Na ocasião, além dos agraciados, estavam, Antonio Chakmati (presidente da Federação Paulista de Basketball – FPB), diretores e funcionários da entidade paulista, Gerasime "Grego" Bozikis (presidente da Confederação Brasileira de Basketball), dirigentes de clubes, atletas, ex-jogadores e técnicos.

Para o ala/pivô Ricardo Probst, do Paulistano/Dix Amico, a conquista do troféu por integrar a "Seleção de Ouro do Campeonato Paulista Masculino da Série A-1", é a realização de um sonho antigo. "Posso afirmar que trabalhei muito para chegar a esta conquista, que era um dos meus objetivos há muito tempo. O Campeonato Paulista é bastante disputado e ganhar este troféu é um motivo de orgulho", comenta.

Já o jovem Rafael Sabbag, da Hebraica de São Paulo, ganhador da "estatueta" como "Melhor Jogador da Categoria Cadete", disse que é uma emoção e um estimulo. "Esta conquista serve como incentivo para que eu siga trabalhando bastante, sempre pensando em melhorar. Além disso, estou feliz com o reconhecimento", conta.

Para o técnico Norberto Silva, o Borracha, do Santa Maria/São Caetano, escolhido como o melhor técnico do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1, esta conquista é o reconhecimento de um trabalho que não foi finalizado com um título. "Fico contente pela conquista do troféu, pois mesmo sem chegar ao título, fui escolhido pelo trabalho. Além dos resultados, conseguimos marcar pela formação da equipe e ainda a revelação de atletas", explica.

PREMIADOS

MASCULINO


Categoria Pré-Mini
Atleta Capital: Filipe Santos Pereira (Clube Espéria)
Atleta Interior: Felipe R.R. Santana (Aspa/CTBC/Franca)
Técnico: Ricardo Francisco (Círculo Militar de São Paulo)

Categoria Mini
Atleta Capital: Willians Lucas Ferreira da Silva (Clube Internacional Regatas)
Atleta Interior: Cauê Borges dos Santos (Aspa/CTBC/Franca)
Técnico: Daniel Correa Leque (Clube Internacional Regatas)

Categoria Mirim
Atleta Capital: Rodrigo de Jesus Silva (Sport Club Corinthians Paulista)
Atleta Interior: Cássio de Pádua Mestieri (Nosso Clube de Limeira)
Técnico: Marco Antonio Tieghi (Clube Espéria)

Categoria Infantil
Atleta Capital: Akaoã Froes Martins (Databasket/São Bernardo)
Atleta Capital: Thyago Taroni Aleo (Esporte Clube Pinheiros)
Atleta Interior: João Paulo Genari Cantalicio (ACCPE/Casa Branca)
Técnica: Thelma Guimarães Tavernari (Esporte Clube Pinheiros)

Categoria Infanto Juvenil
Atleta: José Aníbal Arantes Limonta Silva (Franca BC)
Técnico: Nilton César Gonçalves (Franca BC)

Categoria Cadete
Atleta: Rodrigo Alves Maistro (COC/Ribeirão)
Atleta: Rafael Sabbag (A Hebraica de São Paulo)
Técnico: Marcio José Juzzo (COC/Ribeirão)

Categoria Juvenil
Atleta: Ricardo Augusto Ferreira Ignácio (Uniara/Araraquara)
Técnico: João Marcelo Leite (Uniara/Araraquara)

Categoria Divisão Especial A-2
Atleta: Luís Fernando da Silva (Objetivo/São Carlos)
Técnico: Wolmer Dias Bicalho (Americana Basketball)

Categoria Divisão Especial A-1
Atleta: Welington Reginaldo dos Santos (COC/Ribeirão)
Técnico: Luiz Augusto Zanon (Winner/Limeira)

Atleta Revelação
Carlos Henrique Ferro (A Hebraica de São Paulo)

Seleção de Ouro
Armador: Welington Reginaldo dos Santos (COC/Ribeirão)
Ala: Renato Lamas Pinto (COC/Ribeirão)
Ala: Ricardo Luís Probst (Paulistano/Dix Amico)
Pivô: Marcio Santos Cipriano (COC/Ribeirão)
Pivô: Rodrigo Pereira Santos Bispo (Winner/Limeira)

OFICIAIS


Apito de Ouro
José Augusto Piovesan Neto

Melhor Oficial de Mesa
Angela Bellinati

FEMININO

Categoria Mini
Atleta Capital: Débora Fernandes da Costa (Unimed/Americana)
Atleta Interior: Dayane Baloni Pereira (Colégio Divino Salvador)
Técnica: Anne Amália de Freitas (Unimed/Americana)

Categoria Mirim

Atleta: Sully Freire Luz (Pró-Criança/São João)
Atleta Interior: Tatiele Tomaz dos Santos (CEO/Semer/Ourinhos)
Técnica: Kátia de Araújo (CFE Janeth Arcain)

Categoria Infantil
Atleta: Dominick Vicente Rocha (AD Santo André)
Técnico: Edison Luiz Mina (Pró-Criança/São João)

Categoria Infanto Juvenil
Atleta: Lais Tobias de Souza (Pró-Criança/São João)
Técnico: Luiz Cláudio C. Tarallo (Pró-Criança/São João)

Categoria Juvenil
Atleta: Joice Cristina de Souza Rodrigues (Bauru/Cambé)
Técnica: Mila Souto Mayor Rondon (Unimed/Americana)

Categoria Divisão Especial A-2
Atleta: Rosa Maria Polato (Vasco/LSB/Fupes)
Técnica: Carmen Lucia Fernandes (Vasco/LSB/Fupes)

Categoria Divisão Especial A-1
Atleta: Janeth dos Santos Arcain (Pão Açúcar/Unimed/Ourinhos)
Técnico: Norberto José da Silva (Santa Maria/São Caetano)

Atleta Revelação
Flavia Luiza de Souza dos Santos (Santa Maria/São Caetano)

Seleção de Ouro
Armadora: Ana Flavia Sackis (Pão Açúcar/Unimed/Ourinhos)
Ala: Silvia Gustavo Rocha (Unimed/Americana)
Ala: Janeth dos Santos Arcain (Pão Açúcar/Unimed/Ourinhos)
Pivô: Flavia Luiza de Souza dos Santos (Santa Maria/São Caetano)
Pivô: Soeli Garvao Zakrzeski (Unimed/Americana)



Balança, mas não cai

Dentro de quadra, o Montpellier, de Claudinha, fez uma campanha sofrível esse ano e acabaria na Segunda Divisão Francesa. Mas uma manobra livrou o time do vexame. A próxima liga francesa terá 14 equipes, ao contrário das atuais 12. Sem querer repetir o papelão desse ano, o time soma mais um reforço: a croata Emilija Podrug, ex-Faenza.
Liga de Oscar já fala em tentar diálogo com a CBB

O CNPJ da entidade deve sair em até 20 dias e servirá como "senha" para a aproximação. O presidente da confederação, Gerasime Bozikis, disse que não receberia os clubes se não houvesse a regularização.


Fonte: Folha de São Paulo
PIVÔ GILMARA É REFORÇO DA UNIMEP PARA O PAULISTA

Atleta é piracicabana e fez última temporada na equipe de Lisboa.


A semana de treinamento da Unimep/Amhpla/Selam começou reforçada com a chegada da mais nova contratada do time, a pivô Gilmara Justino que integra o elenco piracicabano para enfrentar os dois jogos restantes do returno e os compromissos da fase do play-off do Campeonato Paulista de Basquete Feminino da Divisão Especial – Série A-1.

A piracicabana Gilmara Justino integrou a equipe nesta segunda-feira, quando foi submetida a exames médicos para a avaliação de saúde e de sua capacidade física. Revelada nas categorias de base da Cesp/Unimep e BCN/Unimep quando tinha 10 anos, Gilmara está motivada para começar a defender as cores da equipe que a revelou para o basquete nacional e internacional.

“Estou super feliz de voltar para minha cidade junto da família e amigos. Essa é uma energia positiva e espero ajudar a equipe da Unimep com todo meu esforço e dedicação; colaborando realmente para o crescimento do time nesta fase do campeonato“. – complementa.

A presidente da Associação Desportiva Unimep, Ilda Borges diz que o reforço da Gilmara é muito bem-vindo, pois a equipe ganha uma jogadora de talento; revelada nos tempos da Cesp/Unimep e que tinha o desejo de jogar novamente pela equipe da cidade.

Para a Assistente Técnica Ana Fofão, a Gilmara é uma jogadora de excelentes qualidades técnicas e com um grande potencial nos rebotes e na parte ofensiva.

Na temporada de 2004, em Juiz de Fora, a atleta manteve uma média de 15 pontos e em Portugal, jogando pela Equipe do Esporte/Algés e Dafundo, de Lisboa, sua média era de 28,7 pontos por partida.

“A jogadora tem uma grande força física e certamente vai entrar para ajudar nos rebotes e nas jogadas de ataque. Ela chega para somar o elenco, não tem nenhuma obrigação de resolver tudo sozinha”. – diz Ana Fofão.

Na avaliação do Preparador Físico Paulo Augusto Martignago, o fato da atleta ter passado por uma cirurgia no joelho esquerdo (artroscopia), não compromete seu rendimento, principalmente porque a jogadora possui uma excelente capacidade de recuperação.

O Preparador Físico acredita que a recuperação total da Gilmara vai depender do treinamento e de suas condições físicas; que já estão normais para que ela possa jogar pelo menos um quarto nos próximos jogos.

Para o próximo compromisso da Unimep no jogo desta quinta-feira, 02/06, contra Guarulhos na capital, a jogadora ainda não está confirmada, porque se tratando de uma transferência internacional, a Diretoria da Associação Desportiva Unimep precisa da liberação da documentação por parte da Federação Paulista.

segunda-feira, 30 de maio de 2005

BRASIL VENCE EQUADOR POR 80 x 42 NO SUL-AMERICANO JUVENIL

Assunção / Paraguai – A seleção brasileira juvenil feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, ganhou do Equador por 80 a 42 (37 a 27 no primeiro tempo) na abertura do 13º Campeonato Sul-Americano que está sendo realizado em Assunção, no Paraguai. O Brasil venceu com Angela (15pts), Bruna (13), Dominick (8), Nádia (13) e Katleen (4). Depois entraram Cíntia (6), Thais (5), Patrícia (10), Drielle (6) e Juliane (0).

— O primeiro tempo foi equilibrado porque elas fizeram uma forte marcação e não conseguimos imprimir nosso ritmo de jogo. No intervalo acertamos a posição na quadra, melhoramos o jogo de transição e o Brasil pode mostrar o seu basquete. Acredito que as meninas sentiram um pouco o jogo de estréia, mas com a seqüência de jogos a equipe vai crescer de produção — explicou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

A segunda rodada será disputada nesta terça-feira com Brasil x Bolívia (15h de Brasília), Argentina x Peru (17h), Paraguai x Equador (19h) e Venezuela x Chile (21h). Nas 12 edições anteriores, as brasileiras foram campeãs oito vezes (1976, 1981, 1985, 1990, 1992, 1998, 2000 e 2004) e medalha de prata três vezes (1987, 1995 e 1996). O Brasil não participou do Sul-Americano de 2002.

A vez do basquete feminino

Adulto de Joinville tenta voltar a ganhar no Estado e iniciar trajetória nacional



Antônio Tomaz

O time de basquete feminino adulto de Joinville ganhou da seleção brasileira sub-17 pelo placar de 82 a 56 no Ginásio Abel Schulz. O jogo realizado na noite de quarta-feira faz parte da preparação da equipe joinvilense para o Campeonato Catarinense e os Jogos Abertos de Santa Catarina, em Chapecó.
A equipe de Joinville iniciou os treinamentos em fevereiro. O objetivo é lutar pelo título catarinense e disputar competição nacional em 2006. O jogo contra a seleção juvenil faz parte de uma série de amistosos para preparar o time.
O time tem o comando da técnica das categorias de base Rose Helene Alfarth e conta com o retorno de atletas que passaram por Joinville mas jogaram em outras equipes na última temporada. Roberta, Vânia, Gilmara e Keite são exemplos. A novidade é Maira. Ela estava na equipe blumenauense e agora reforça Joinville. Além disso, três garotas do juvenil devem compor a elenco.
O jogo de quarta-feira serviu para a treinadora Rose avaliar o ritmo do grupo. Ela ficou satisfeita com o rendimento da equipe, mas ainda pretende fazer mais testes. "Jogamos bem, mas ainda precisamos de ajustes", explicou. A lateral e capitã Lisiane foi um dos destaques na partida e gostou do desempenho, mas prefere ser cautelosa em relação às previsões para as competições. "É o nosso primeiro jogo da temporada, ainda é cedo para fazer qualquer tipo de avaliação", justificou.
A armadora Taís é uma das jovens promessas do basquete na cidade e jogou com a camisa da seleção no amistoso. Ela é integrante do time de Joinville que vai disputar o Estadual e Jasc. O técnico da seleção, Antônio Carlos Barbosa, considerou o jogo um bom termômetro para avaliar as duas equipes. A derrota não surpreendeu o treinador, que creditou o resultado a falta de experiência das garotas.

Fonte: AN
Ourinhos arrasa na Liga Mundial de Basquete

Lígia foi a destaque na partida de Ourinhos contra CubaA equipe brasileira de Ourinhos finalizou invicta a fase classificatória da III Liga Mundial de Basquete, após derrotar hoje o Havana Basketball Club, por 74 a 71.

As brasileiras, líderes invictas do campeonato paulista com 13 vitórias, asseguraram cestas-chaves, lances livres e dominaram rebotes ofensivos e defensivos para liderar o Grupo B do torneio.

As cubanas, depois de sete meses sem disputar uma partida oficial, chegaram a mostrar superioridade, mas perderam a luta embaixo da cesta, falharam em mais da metade dos seus lances-livres e até diminuiram o ritmo quando estavam perdendo.

O técnico cubano Armando Acosta manifestou sua decepção pela derrota da seleção nacional para um clube, mas espera amenizar os erros apresentados agora para a seletiva para o Mundial do Brasil, em 2006, a ser disputada na República Dominicana em setembro próximo.

Apesar da derrota, as cubanas asseguraram a classificação para a fase final da Liga, no mês de outubro, na capital russa, junto às brasileiras, ao WKBL, da Coréia e ao Dandenog Rangers, da Austrália.

Pelo time brasileiro, se sobressaiu a poderosa Lígia Moraes, com 13 pontos, seguida da carismática Êga, com 11. Mas ambas deixaram a quadra cedo, pendurada por faltas.

A internacional Lílian Cristina foi fatal, ainda que tenha anotado apenas 4 cestas, as 4 foram de três pontos; seguida da capitã Patrícia "Chuca" de Oliveira, que anotou 10.

As cubanas tiveram muitos erros defensivos, ainda que estivessem um pouco mais inspiradas no ataque, lideradas pela veteraníssima pivô Yamile Martinez, que marcou 19 pontos, todos na segunda metade do encontro.

A jovem Yaima Boulet a seguiu, com 18 pontos e mereceu palavras de elogio do técnico, o mesmo que, sem constrangimentos, criticou seu desempenho defensivo.

O técnico Antônio Carlos Vendramini, que previa a vitória no dia anterior, não escondeu seu sorriso com a concretização do resultado e passeou pela cidade, onde um pequeno grupo de alegres estudantes brasileiros comemorou o fato.

A única tristeza da jornada das brasileiras foi a lesão da armadora Bethânia Lara, que torceu o tornozelo esquerdo aos 28 segundos do terceiro quarto. A lesão não impediu que ela seguisse comandando suas companheiras, só que a partir do banco.

Fonte: Prensa Latina

Seattle ganha a segunda




Depois de estrear com derrota, o Seattle Storm bateu com facilidade o San Antonio, por 79 a 51.

A cestinha do jogo foi a fora-de-forma (hahaha) Lauren Jackson, com 21 pontos e 7 rebotes.

Iziane seguiu como titular. Jogou 27 minutos e fez 5 pontos, 3 rebotes, 2 recuperações e 2 assistências.

A cestinha do Silver Stars foi Wendy Palmer (ex-Microcamp), com 9 tentos.


domingo, 29 de maio de 2005

Após duas prorrogações, Houston bate Indiana



Jogando em casa, o Houston Comets só conseguiu bater o Indiana Fever após duas prorrogações, por 86 a 78.

O destaque da partida foi novamente Sheryl Swoopes, com 31 pontos em integrais 48 minutos.

Janeth jogou 42 minutos, teve 6 pontos, 4 rebotes, 4 assistências e 4 recuperações.

O destaque do Indiana foi Tamika Cathings, com 20 pontos.




Time francês se reforça

O Aix, clube francês em que Iziane já jogou, muda bastante seu elenco para a próxima temporada.

Além das locais Magali Lacroix e Emmeline Ndongue, o time terá a espanhola Marina Ferragut, as americanas Lyn Pride e Edna Campbell e grega Anastasia Kostaki.
Começa a votação para o All Star Game na WNBA

Deixe seu voto para Janeth e Iziane:(e ainda concorra à uma viagem para o jogo)

http://www.wnba.com/allstar2005/asb/ballot.html?version=eng
Iziane no Seattle

Iziane Castro ya disfruta con las Seattle Storm.

La alero de Storm Iziane Castro espera disfrutar de la ciudad de Seattle durante su permanencia de cuatro meses. Y aunque ayer las altas temperaturas propiciaron algunas quejas de Seattlenianos, Castro Marques, brasileña de 23 años, estaba encantada.

Sin embargo si la temperatura baja otra vez, ella será la primera en quejarse. "Es demasiado", dijo ella del tiempo que experimentó en sus primeras semanas en Seattle.

De todos modos, Iziane Castro sobrevivió en Rusia este pasado invierno, haciendo un promedio de 18.9 puntos y cinco rebotes para UMMC Ekaterinburg. Su juego allí, incluyendo los play off, le concedió su viaje de vuelta al WNBA. Ésto, unido a que Lauren Jackson no está preparada para jugar de escolta, hará que Iziane Castro esté en el cinco inicial esta noche cuando Seattle reciba a Houston en el Key Arena.

Castro entrará en el equipo por Sheri Sam, haciendo su primera aparición en la liga desde 2002, cuando jugó para Miami. Jackson, que volvió al equipo en el entrenamiento de ayer, volverá a la posición de ala-pívot en la que jugó cuando ganó el premio de MVP 2003, aunque todavía se está recuperando de un esguince de tobillo que tuvo esta semana, el mismo que le hizo pasar por el quirófano en invierno. La entrenadora Anne Donovan dijo que jugará de escolta por fases, hasta que esté totalmente recuperada.

"Lauren no es una escolta", dijo la base Betty Lennox. "Quiero decir, que solo estamos acostumbrados a ver a Lauren en el bloqueo. Ahora parecemos fuertes, agresivas". Lennox jugó con Iziane Castro y Sheri Sam para Miami. El entrenador ayudante Jenny Boucek también entrenó a las jugadoras en Seattle, cuando entró en la liga en el 2000.

La asombrosa diferencia sobre esta Iziane Castro es lo que sale de su boca. "Ella sabe hablar inglés" dijo Lennox. "La he visto crecer como persona y como jugadora, juega duro y se adaptó a los sistemas el primer día de entrenamiento"

La base de Houston Janeth Arcain probablemente será quien de descanso a Iziane Castro. Arcain, de 36 años, se dispone a dejar el trono como la mayor estrella internacional de Brasil. Ella ha fundado dos academias de baloncesto en Brasil, permitiendo a 260 niños practicar deporte. "Ver la sonrisa en su cara para mí es algo diferente", dijo Arcain.

Arcain ha dejado a Iziane Castro como nueva líder del equipo Olímpico brasileño. El tándem tuvo una carrera salvaje en Atenas, que se terminó sin una medalla. Brasil perdió con Rusia en el partido por la medalla de bronce.

La cara de Castro Marques expresaba visualmente lo triste que era, ya que las jugadoras brasileñas se saltaron la temporada 2004 de WNBA para competir con su país, con el único objetivo de ser oro.

Los Comets comenzaron la liga con un 2-0 y la escolta Sheryl Swoopes lideraba la liga en puntos (26.5). Pero las Comets no eran un equipo la última temporada sin Arcain en las riendas. Ella condujo las Comets a cuatro campeonatos WNBA, jugando en todas las posiciones, excepto en la de pívot.

Iziane Castro es una jugadora similar, pero no puede jugar de base o pívot. De todos modos su cuerpo está más preparado para el contacto. Tiene la misma altura que Swoopes y Donovan espera una rápida adaptación con Lennox, Sue Bird, Jackson y la veterana Janell Burse como otra pívot crearán más puntos de transición que el equipo que perdió 68-50 con Los Angeles en su debut el sábado.

Iziane Castro nació en una pequeña isla llamada Maranhao-San-Luís, aproximadamente a cinco horas del estado de San Paulo, que es también la capital del país.

"El baloncesto femenino es muy grande en Brasil, pero ahora mismo nuestra liga se está quedando sin dinero", dijo Castro. "No tenemos patrocinadores, por lo que la situación no es buena ahora mismo. Pero en San Paulo, cada ciudad tiene un equipo. Es casi como Nueva York".

En cuanto llegó Iziane Castro a Seattle. Ella ha contratado a un amigo para enseñarle a hablar inglés. Ahora que está en Seattle, enseña el idioma a la alero rusa Natalia, que por casualidad es la estrella del equipo ruso que derrotó a Brasil en las Olimpiadas.

"Es alegre", dijo Boucek. "Izzi es alguien que ha estado allí y siente compasión. Ella hace sus compras y sus cosas porque ella conoce el otro lado".

Al término del partido contra Houston ante 7.200 espectadores, las Storm vencieron por diez puntos 79-69. La jóven jugadora brasileña ya es titular del mejor equipo del mundo. El último campeón de la WNBA, el equipo de la australiana Lauren Jackson, Sue Bird, Betty Lennox y compañía.

Iziane Castro disputó 35 minutos, anotando 12 puntos, capturando 3 rebotes y asistiendo en 2 ocasiones. Toda una demostración de la brasileña.


Fonte: Prodep


Érika vai jogar em liga coreana



Erika de Souza con Las Falcons.

La pívot internacional brasileña Erika de Souza ha sido elegida en tercera posición del draft para participar en la potentísima liga coreana, la WKBL.

Su equipo Las Falcons, el mismo en el que su ex compañera de equipo Delisha Milton disputó antes de llegar al UB Barça.

La liga coreana consta de dos ligas, una en invierno y otra en verano, con una duración de escasos tres meses. Así la competición dará comienzo a mitad de junio y finalizando en Septiembre.

Junto a Erika de Souza, participarán en la WKBL Adrian Williams e Iciss Tilliss.

No hay fronteras para las jugadoras con semejante potencial.


Fonte: Prodep
Ourinhos é campeão da seletiva para o Mundial

Ourinhos terminou invicto a seletiva cubana para o Mundial Interclubes desse ano.

No sábado, o time bateu o Dakar Université Club por 71-38, com atuações destacadas de Chuca (14 pontos, 8 recuperações, 7 rebotes), Lílian (12 pontos) e Lígia (11 pontos).

No mesmo dia, o Havana bateu o Dynamo, por 85 a 60.

O grande mérito de Ourinhos foi bater hoje o Havana Club, por 74 a 71.

Lílian voltou a ser a cestinha, com 12 pontos, 4 rebotes e 2 recuperações.

Vanessa Gattei fez seu melhor jogo, marcando 12 pontos.

Lígia teve 12 pontos e 5 rebotes.

Chuca teve 10 pontos e 5 rebotes.

Êga teve 12 pontos e 3 rebotes, em apenas 18 minutos, pois foi expulsa com 5 faltas.

Também jogaram Milene (9 pontos, 5 rebotes), Palmira (7 pontos) e Bethânia.

Em Cuba, os destaques foram Yamilet Calderón Martinez (21 pontos e 10 rebotes - grande jogadora), Boulet (17 pontos, 6 rebotes), Plutín (12 pontos e 7 rebotes) e a eficiente Soria (11 pontos).

Nas estatísticas, a participação brasileira foi discreta, com a efeiciente Chuca aparecendo com maior destaque. Êga aparece como o quarto aproveitamento de cestas de 2 (63%). Milene, a sétima (57%). Lílian foi a sexta nos de 3 pontos (43%). Gattei, a oitava (41%). Chuca, a nona nos lances-livres (75%). Nos rebotes ofensivos, Chuca foi a oitava (1,6 pj) e a nona, nos defensivos (4). Êga foi a décima (3,6). Chuca foi a segunda melhor nas assistências (2 por jogo) e a líder em recuperações.

Assim como fez Americana no ano passado, Ourinhos passou pela primeira fase e deve comemorar por isso.

No entanto deve lembrar que com o elenco atual, são poucas as chances do time avançar em relação às discretas campanhas de São Paulo/Guaru (2003) e Unimed/Americana (2004) na fase final do torneio, em que estarão presente times de verdade, como o Samara, a seleção da WNBA e etc. e não os sacos de pancada que figuraram até agora.
BRASIL ESTRÉIA CONTRA EQUADOR NO SUL-AMERICANO JUVENIL

Assunção / Paraguai – A seleção brasileira juvenil feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, estréia nesta segunda-feira (17h de Brasília) contra o Equador no 13º Campeonato Sul-Americano que será disputado em Assunção, no Paraguai. O Brasil que está no grupo “A”, terá ainda como adversários na primeira fase a Bolívia (terça) e o Paraguai (quarta). A primeira rodada terá ainda Venezuela x Peru (19h), Paraguai x Bolívia (21h) e Argentina x Chile (23h). Nas 12 edições anteriores, as brasileiras foram campeãs oito vezes (1976, 1981, 1985, 1990, 1992, 1998, 2000 e 2004) e medalha de prata três vezes (1987, 1995 e 1996). O Brasil não participou do Sul-Americano de 2002.

— Estou confiante nesta equipe. Temos tudo para conquistar o título. O grupo correspondeu bem aos treinamentos em Florianópolis e percebemos uma boa evolução das jogadoras em relação ao último Campeonato, o Sul-Americano Cadete de 2004. Nas categorias de base é mais difícil fazer uma previsão, mas acredito que a Argentina continua sendo o nosso adversário mais perigoso, pois está fazendo um grande trabalho. Quanto à estréia, não temos muita informação sobre o Equador, já que a equipe esteve fora das últimas competições. O Brasil é mais talentoso e tem mais experiência, portanto acredito na vitória no nosso primeiro desafio — comentou o técnico Antonio Carlos Barbosa, que começará com Angela, Thaís, Bruna, Dominike e Nádia.

De acordo com o regulamento da competição, na fase de classificação as seleções jogam entre, nos seus respectivos grupos. Os dois primeiros colocados de cada chave se classificam para a fase semifinal, no sistema de cruzamento olímpico: 1º A x 2º B e 1º B x 2º A. Os vencedores decidem o título no dia 3 de junho.

SUL-AMERICANO JUVENIL FEMININO
Assunção / Paraguai – 30 de maio a 3 de junho
Grupo A: Brasil, Bolívia, Equador e Paraguai
Grupo B: Argentina, Chile, Peru e Venezuela

1ª Rodada – dia 30 de maio
Equador x Brasil (17h), Venezuela x Peru (19h), Paraguai x Bolívia (21h) e Argentina x Chile (23h)

2ª Rodada – dia 31 de maio
Brasil x Bolívia (17h), Argentina x Peru (19h), Paraguai x Equador (21h) e Venezuela x Chile (23h)

3ª Rodada – dia 1º de junho
Peru x Chile (17h), Venezuela x Argentina (19h), Paraguai x Brasil (21h) e Bolívia x Equador (23h)

Dia 2 de junho
Disputa de 7º e 8º (17h)
Disputa de 5º e 6º lugar (19h)
Fase Semifinal
2º A x 1ºB (21h) e 2º B x 1º A (23h)

Rodada Final – dia 3 de junho
Disputa da medalha de bronze
Disputa da medalha de ouro
OBS. Horários de Brasília.

sábado, 28 de maio de 2005

Iziane leva a melhor sobre Janeth na WNBA

Jogando pela primeira vez como titular no Seattle Storm, a maranhense Iziane não decepcionou. Nos 35 minutos em que ficou em quadra, ela marcou 12 pontos, 3 rebotes e 2 assistências. O Seattle bateu o Houston Comets, por 79 a 69, jogando no Key Arena, em Seattle.

E quem disse que brasileira não sabe defender? Pois Iziane foi muito elogiada por diminuir a produção de Sheryl Swoopes, que marcou 16 pontos.

"Iziane é uma boa jogadora. Ela é jovem e um talento atlético. E não acho que ela tenha se intimidado com nada. Uma vez que já tenha jogado internacionalmente, isso dá experiência para enfrentar jogadoras mais velhas nesta liga. Iziane tem uma vantagem em relação às demais novatas porque ela já jogou antes competições internacionais contra várias jogadoras veteranas desta liga", elogiou Swoopes.


A cestinha do jogo foi Betty Lennox, com 24 pontos para o Seattle. Janeth teve uma boa atuação. Ela jogou 26 minutos, marcou 14 pontos, pegou 1 rebote e roubou duas bolas.
Ourinhos ganha a primeira!

Contra um time de juvenis russas (a mais velha tinha 19 aninhos), Ourinhos felizmente não decepcionou e estreou com vitória na seletiva para o Mundial.

O placar foi 74 a 64 para a equipe brasileira contra o Dynamo Moscow.

Ourinhos teve atuações equilibradas de seu elenco: Lílian (12 pontos), Êga (11 pontos, 7 roubadas, 6 rebotes), Milene (11 pontos, 5 rebotes), Palmira (11 pontos, 4 assistências), Chuca (10 pontos, 7 roubadas, 5 assistências e 5 rebotes), Lígia (10 pontos).

No segundo jogo, o Havana bateu o Dakar por fáceis 77 a 48. Os destaques foram Boulet (14 pontos e 11 rebotes) e Plutín (11 pontos e 10 rebotes).

sexta-feira, 27 de maio de 2005

Amaya Valdemoro é eleita a melhor ala do Espanhol

A jogadora do Ros Casares, de Valência, Amaya Valdemoro foi selecionada para o quinteto ideal da recém-finalizada Liga Feminina 2004/2005.

A madrilhenha disputou em média 31,1 minutos por jogo, e anotou 17,1 pontos, 5,6 rebotes e deu 3,1 assistências, obtendo 16,5 de valorização. Além disso, a jogadora internacional também foi a líder da Liga em bolas recuuperadas, com 2,7 roubos por jogo.

O quinteto ideal da liga ainda é formado pela armadora Nuria Martínez, do Perfumeriias Avenida, a outra ala Marta Fernandez, do Barcelona, e pelas pivôs Polimnia Sarekgou, do Hondarribia-Irún, e Elena Tornikidou. Aliás, a russa-hispânica foi considerada a MVP da competição.
Elas perderam o encanto!

Claudio Cordeiro


Em 1997, quando a NBA resolveu dar uma colher-de-chá ao basquete feminino e criou a WNBA, dezenas de jogadoras do mundo todo almejaram, um dia, brilhar no campeonato mais organizado e famoso do planeta.

Entre tantas estrangeiras, as brasileiras não podiam ficar fora. E Janeth foi pioneira ao ser contratada pelo Houston Comets.

Nossa melhor jogadora da época e da atualidade fez sucesso na terra do Tio Sam. Mesmo não jogando os 40 minutos como estava acostumada no Brasil, e tendo um papel de coadjuvante na equipe, Janeth conquistou seu espaço e quatro anéis de campeã. Um feito.

Outras jogadoras brasileiras também quiseram trilhar o caminho de Janeth. Foi a vez de Claudinha e Kelly (Detroit Shock), Alessandra, Leila e Helen (Washington Mystics), Cíntia Tuiú (Orlando Miracle), Adrianinha (Phoenix Mercury), Érika (Los Angeles Sparks) e, por último, Iziane (Miami Sol, Phoenix Mercury e Seattle Storm).

Mas o sol não brilhou para todas como ocorreu com Janeth. Algumas até se destacaram, como Cíntia Tuiú, que foi a quarta escolha no draft de 1998 e até conseguiu uma indicação para o All-Star Game daquele ano.

As demais conseguiram apenas alguns minutos de figuração. Helen, uma unanimidade até então na armação da Seleção Brasileira, teve de se contentar com míseros minutos em quadra e entrava para descansar a armadora titular Annie Burgess. A australiana não era nenhum fenômeno na armação, mas tinha a proteção do técnico Tom Maher, treinador da seleção da Austrália.

Outras brasileiras, como Leila e Alessandra, as chamadas “pavio-curto”, não admitiram ficar no banco para jogadoras com menos qualidade técnica, arrumaram as malas e bye-bye USA!

Após sete anos de liga, as brasileiras tiraram algumas lições. Hoje, apenas Janeth e a novata Iziane disputam a competição. Helen também quer regressar para a WNBA, mas o Washington dispensou a nossa armadora no início da temporada e agora ela busca uma vaguinha em outra equipe.

Na Europa, onde as brasileiras atuam durante oito meses por ano, elas são titulares e comandam seus times. Alessandra é capitã do Reyer Veneza, na Itália. Helen e Érika foram campeãs com o Barcelona, na Espanha. Cíntia Tuiú foi campeã na Itália, numa final contra a equipe de Adrianinha. Iziane levou o Ekaterimburg ao honroso terceiro lugar na Rússia. Ou seja, talento reconhecido.

Com isso, o sonho da WNBA e o glamour da famosa liga aos poucos foi deixado de lado. Ao invés de sair da Europa e ir direto para a WNBA, elas preferiram férias.

Alessandra foi tratar de uma contusão no pé. Adrianinha foi para Franca, cidade natal, curtir a família e descansar. Kelly operou o joelho e aproveitou para colocar silicone nos seios - quem sabe não pinta até um convite de alguma revista masculina, já que ela foi eleita a musa da delegação feminina nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo em 2003.

O fato é que as jogadoras brasileiras ganharam respeito e dinheiro jogando na Europa. E, aos poucos, foram perdendo o encanto pela WNBA, um campeonato feito para as norte-americanas, em que elas fazem as regras.


Fonte: Loucos por Esporte
RIBEIRÃO PRETO VENCE E GARANTE SEGUNDO LUGAR

A rodada de meio de semana do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005 foi complementada com a vitória do SME Ribeirão Preto/Clube Verdade sobre o São Bernardo/Metodista/AFP, atuando no ginásio da Cava do Bosque, em Ribeirão Preto (SP), por 75 a 48 (29 a 25 no primeiro tempo).

Com este resultado, o time de Ribeirão Preto garantiu a segunda colocação na fase inicial da competição, ficando atrás apenas do líder Pão de Açúcar/FIO/Ourinhos.

A cestinha da partida foi Tayara, do SME Ribeirão Preto/Clube Verdade, com 28 pontos convertidos.

quinta-feira, 26 de maio de 2005

Sem derrotas no estadual, Ourinhos pode conquistar feito inédito


Dez vitórias e nenhuma derrota. Esta é a campanha da equipe de basquete feminino de Ourinhos no Campeonato Paulista da Série AI. Esses números credenciam o time ourinhense como o grande favorito a levantar o caneco do estadual deste ano. Além da boa campanha, Ourinhos pode conseguir um feito inédito: ser a primeira equipe a se consagrar campeã invicta.

Para conseguir levantar esta informação, a reportagem do Diário de Ourinhos entrou em contanto com a Federação Paulista de Basquete, que não pôde informar a respeito do assunto. No entanto, em contanto com pessoas ligadas ao basquete contemporâneo e a Folha de São Paulo que por sua vez, já tinha publicado no ano de 2000 uma matéria a respeito de invencibilidade, foi constatado que não houve nenhuma conquista estadual de forma invicta pelos menos desde 1980, quando foi inaugurada a Série AI do Paulista Feminino.

Outras equipes já tentaram este feito em anos anteriores. Coincidentemente o técnico ourinhense, Antonio Carlos Vendramini quase conseguiu este sucesso. Em 1984, depois da Prudentina da cidade de Presidente Prudente, ficar invicto praticamente o ano todo, veio a perder a final do estadual para Piracicaba por 2 a 1 nos playoffs melhor de três partidas. Na temporada 99-00, Vendramini então à frente do Paraná, depois de ficar 21 partidas invictas, perdeu um jogo das finais melhor de cinco para Santo André.

Vendramini acredita que este feito pode ser concretizado, mas salientou que ser campeão invicto não é o principal objetivo da equipe. "Nosso primeiro pensamento é ser campeão. Se tiver que sacrificar um jogo para melhorar as suas condições de ser campeã, você se sacrifica como poupando uma jogadora. Invencibilidade não deve ser vista a qualquer sacrifício. Mas se a gente chegar ao objetivo principal e de forma invicta é lógico que vamos ficar muito mais felizes. Mas que fique bem claro: isso não deve ser visto como uma meta que deve ser conquistada a qualquer sacrifício. O que nós queremos é ser campeões".

No entanto, o técnico ourinhense, que possui importantes marcas no basquete como séries invictas de partidas em campeonatos nacionais, frizou que prefere ser campeão perdendo a não ser campeão. "Tenho uma seqüência de partidas invictas no nacional de basquete e a maior delas de 18 partidas por Ourinhos. E mesmo assim acabamos perdendo o campeonato. Prefiro não ser invicto e ser campeão".

Um feito deste porte pode trazer não só benefícios para jogadoras e comissão técnica, como também para a cidade. "São marcas interessantes e ficam na história. É sempre bom, mas não só para mim, para Ourinhos, para as atletas e a gente vai em busca disso", garantiu Vendramini.

Com um retrospecto a favor, Vendramini acredita ainda que esse objetivo pode servir como uma segunda motivação para a equipe. "Esse titulo vindo é uma motivação a mais. A gente que tem acompanhado as equipes adversárias sabemos que é possível. Não podemos ficar aqui escondendo o jogo. A equipe é forte e boa. Estamos seguindo um planejamento iniciado lá atrás e muito bem planejado e as coisa estão dando certo. Todos os dias conversamos com o elenco. Temos que estar com o pés no chão, pois todas as adversárias vão querer dar um mordidinha na equipe invicta", disse o técnico.

Vendramini salientou que Ourinhos não é um time imbatível e se caso ocorra uma derrota, deve ser encarado com naturalidade pelo grupo. "É possível a gente sofrer uma derrota, porque ninguém é imbatível. A gente tem que encarar com naturalidade. Não vejo uma preocupação no grupo em ser campeãs invicta. O objetivo é chegar as finais e conquistar o titulo", observou. "As coisa tem que vir naturalmente. Na podemos ficar preocupados com a invencibilidade, pois podemos perder o foco em outras coisas, pode deixar escapar até o titulo. Temos que penar em cada jogo,em cada fase do campeonato e se continuar invicto é bem melhor", alertou.

A pivô Ligia, que está em Ourinhos há sete anos também acredita que a equipe possa conquistar esse feito inédito. "É o nosso objetivo também vencer invicta. Acho que não está nada ganho e a gente está trabalhando para isso. Se caso isso vir a acontecer vai ser uma maravilha, algo fantástico para a cidade".

Para Ligia, uma conquista desse porte pode colocar Ourinhos como o principal centro de basquete do Brasil. Mas ela lembra que tudo no esporte é passageiro. "Firmar Ourinhos no cenário do basquete, pode ser um feito histórico, mas acho que tudo no esporte é passageiro. Ourinhos está com uma bela equipe, e nunca vi uma coisa dessas acontecer na minha carreira. Se a gente está em primeiro é porque estamos está trabalhando para chegar em algum lugar. Vai ser difícil, não acabou nada, e nosso pensamento é um só, trabalhar e ganhar".


Fonte: Diário de Ourinhos

Flávia Luísa assina com clube italiano

A jovem pivô Flávia Luiza, cestinha da seleção prata no Sub-21, fechou sua primeira temporada italiana com médias de 11,7 pontos e 5,6 rebotes; sendo decisiva para manter o Alghero na primeira divisão.

Na próxima temporada, a brasileira segue na Itália, mas defenderá o Gescom Viterbo, que acaba de subir para a Primeira Divisão.

Na Itália, outras novidades são a contratação de Kedra-Holland-Corn pelo La Spetzia e da portuguesa Mery Andrade pelo Napoli.

Imperdível

No site Liga Femenina, está disponível um vídeo com belas imagens da partida final da Liga Espanhola.

Uma das únicas maneiras de ver (mesmo que por segundos) estrelas como Helen e Érika em ação.

Confira: http://www.salamancabackpackers.com/final.mpg


UNIMEP TIRA DIFERENÇA DE 17 PONTOS E VENCE SANTO ANDRÉ

Com uma excelente apresentação, elenco piracicabano mostra sua força e conquista sua terceira vitória no Campeonato Paulista 2005.



A garra e a determinação das atletas da equipe da Unimep/Amhpla/Selam foram os fatores determinantes para a terceira vitória do time piracicabano no Campeonato Paulista de Basquete Feminino da Série A-1. A vitória da Unimep pelo placar de 76 a 73 (37 a 39 no primeiro tempo), aconteceu em partida realizada na noite desta quarta-feira, 25/05, no Ginásio Municipal “Waldemar Blatskauskas”, em Piracicaba.

As cestinhas da partida foram Fabi (19) e Kelly Cota (17) para o time de Piracicaba e as maiores pontuadoras de Santo André foram Luciana (16) e Gigi com 15 pontos.

O jogo começou favorável ao time do AD Santo André que abriu o placar logo no início da partida, mas a equipe da Unimep entrou em quadra determinada e aguerrida para impor seu ritmo com um ataque rápido e um ótimo trabalho de seu sistema defensivo. Com muitos erros de ataque, o selecionado de Santo André não conseguiu reagir ao jogo da equipe da casa e o placar do primeiro quarto fechou em Unimep 20 x Santo André 12.

O ritmo da Unimep no segundo quarto era o mesmo do início da partida. O ataque rápido e a eficiência da defesa permitiram que a equipe comandada pela técnica Branca permanecesse à frente do marcador durante praticamente todo o decorrer da segunda etapa.

Com duas cestas de três pontos e uma bola roubada ainda no campo de defesa, Santo André empatou a partida em 34 x 34 e a Unimep foi obrigada a responder no mesmo nível: cesta de três pontos e a vantagem estava novamente a seu favor 37 x 34.

Nos momentos decisivos da partida, Santo André voltou a pressionar e a Unimep não conseguiu segurar a adversária, que converteu dois lances livres e uma cesta de três pontos, colocando novamente a equipe do ABC à frente do marcador. Unimep 37 x Santo André 39.

Com o início do segundo tempo, a Unimep cometeu muitos erros de finalizações e passes de bola e a diferença a favor de Santo André chegou a 10 pontos (42 x 52). Após o pedido de tempo da técnica Branca, a equipe piracicabana voltou a impor pressão no reboque, mas o jogo estava favorável a Santo André, que conduziu a vitória até o final do terceiro quarto (48 a 61).

Mas as emoções estavam guardadas para o último quarto da partida. A diferença chegou a 17 pontos para Santo André e o fantasma da derrota começou a querer se aproximar do time de Piracicaba.

Foi ai que entrou em quadra a garra e a determinação do elenco de Piracicaba que demonstrou toda sua capacidade de superação com um jogo envolvente e uma reação surpreendente que ditou o ritmo até o final da partida.

Para a técnica Branca, o resultado da partida mostrou a importância de colocar em prática um cronograma forte de treinamento com o foco voltado para as últimas partidas do campeonato. Segundo ela, a vitória deixou claro que o elenco tem seu valor e sabe buscar seus objetivos.

“Muita gente apostava que estávamos mortos, mas estamos vivos e ainda mais confiantes. Ainda não é o final e pode ser um novo começo para a equipe” – finaliza Branca.

Por sua vez, a técnica de Santo André Lais Aranha preferiu não reconhecer a superioridade apresentada pela equipe de Piracicaba e resolveu sair da quadra reclamando demasiado da arbitragem da partida.

"A Unimep tinha a obrigação de ganhar e fez um jogo com marcação forte, mas a arbitragem favoreceu o time da casa, foram várias as faltas de ataque contra Santo André que não aconteceram. A arbitragem agiu com dois pesos e duas medidas". - diz a técnica de Santo André Lais Aranha.

Próximos compromissos:

A equipe de São Caetano encaminhou pedido para a Federação Paulista para cancelar o jogo contra a Unimep, que estava agendado para acontecer nesta segunda-feira, 30/05, na capital. O time do ABC pediu transferência da partida para participar da Solenidade em Homenagem aos Melhores de 2004, organizado pela Federação Paulista de Basquete.

O próximo compromisso da Unimep/Amhpla/Selam será na quinta-feira, 02/06, contra o selecionado do Esporte Guarulhos, às 20h, na capital paulista.

Pécs é campeão na Hungria



O Pécs bateu o Sopron por 3 a 0 e ficou com o título da Liga da Hungria.

Os destaques do time são adversaire. Dalma Iványi, Timea Béres, Andrea Károlyi e Korie Hlede e Albena Branzova, ambas com passagens por clubes brasileiros.
Lauren Jackson fora de forma

A apresentação patética de Lauren Jackson na estréia da temporada 2005 da WNBA (12 arremessos errados em 15 tentados) tem explicação: a atleta, uma das mais completas em atividade, ainda não está devidamente recuperada da cirurgia no tornozelo.

A técnica Donovan admite até poupar a estrela até que ela recupere a boa forma.

"É quase sempre assim: a Lauren se apresenta fora de forma toda pré-temporada e aos poucos se reabilita." diz.
Sheila Johnson torna-se a primeira negra a possuir um time da WNBA, o Washington

A ex-executiva co-fundadora da emissora de televisão Black Entertainment Television Sheila Johnson tornou-se a primeira negra a dirigir uma equipe da WNBA após comprar a franquia Washington Mystics do proprietário Abe Pollin, que vai se dedicar mais ao time masculino Washington Wizards. Sheila é ex-mulher do bilionário Robert Johnson, que foi o também o primeiro negro a adquirir um time da NBA, o Charlotte Bobcats. Sheila é acionista do grupo Lincoln Holdings LCC, fundado pelo executivo da rede de internet America OnLine Ted Leonsis. A Lincoln detém o controle acionário do time de hóquei da NHL Washington Capitals e 45% das ações do Wizards. Agora o grupo comprou a parte de Pollin no Mystics por US$ 5,5 milhões, considerando que a franquia da liga feminina na capital americana está avaliada em US$ 10 milhões.

“Acho que era hora de uma mulher afro-americana possuir um time da WNBA. Procuramos Sheila e percebemos que ela é perfeita para dirigir o time do Mystics”, afirmou o antigo dono Abe Pollin.

“Espero que este seja um sinal de valorização da mulher em todo o cenário esportivo, pois além de controlar o Mystics terei participação no Wizards e no Capitols, isso é um grande orgulho para uma afro-americana”, disse Sheila Johnson, que se divorciou de Robert Johnson em 2002 e mora a 80km da capital dos EUA, onde anualmente promove o Washington International Horse Show no MCI Center.

“Digo que o Mystics está funcionando melhor do ponto de vista gerencial que o Washington Capitals, que só vem dando prejuízo ainda mais com a greve da NHL. Pelo menos as garotas do Mystics continuam jogando e rendendo dinheiro com as melhores médias de público da WNBA nos últimos anos. Então é uma honra fazer parte deste time que é vital para o fortalecimento do esporte em nossa capital. Sheila tem uma perspectiva única de negociação e gerenciamento para levar uma franquia esportiva à frente”, analisou o executivo Ted Leonsis, destacando que o Mystics é campeão de audiência desde 1998, só falta ir mais longe nos playoffs da liga americana, a aposta é na jovem Alana Beard.

Fonte: BasketBrasil
Unimed é líder em duas categorias do Estadual

Americana - A Associação Desportiva dos Cooperados e Funcionários da Unimed Americana - ADCF Unimed - é líder em duas categorias do Campeonato Estadual de basquete feminino com 100% de aproveitamento: a equipe mirim ocupa o primeiro lugar com 12 pontos (seis vitórias em seis jogos) e a infantil está na liderança com 10 pontos (cinco vitórias em cinco partidas). Outros dois times da Unimed também realizam campanha invicta, com 6 pontos (três vitórias em três jogos): o infanto-juvenil está em terceiro lugar na classificação, enquanto o juvenil ocupa a vice-liderança. Na categoria mini, as meninas de Americana aparecem em nono lugar com 8 pontos (uma vitória e seis derrotas).

Últimos resultados:

> mini - Unimed/Americana 44x47 São Bernardo do Campo

> mirim - Unimed/Americana 94x49 Jundiaí

> infantil - Unimed/Americana 69x49 São Bernardo do Campo

Próximos jogos da Unimed/Americana:

> mini - dia 12 de junho, às 14 horas, em São Paulo, contra o Pinheiros

> mirim - dia 5 de junho, às 15 horas, em Americana, contra Cubatão

> infantil - dia 4 de junho, às 15 horas, em Ourinhos, contra Ourinhos

> infanto-juvenil - dia 4 de junho, às 17 horas, em Ourinhos, contra Ourinhos

> juvenil - dia 16 de junho, às 19h30, em Americana, contra Osasco

JOGUINHOS

Na decisão do título da fase regional dos Joguinhos da Juventude, segunda-feira (23), a Unimed/Americana foi derrotada por Jundiaí por 103 a 82. A partida foi disputada no Ginásio do Taquaral, em Campinas. Apenas o time campeão vai à final estadual, em Votuporanga, a partir do dia 10 de junho.

Escolinha de basquete da Unimed tem novos núcleos

Americana
- A Associação Desportiva dos Cooperados e Funcionários da Unimed Americana - ADCF Unimed -, em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes, abriu dois novos núcleos para a escolinha de iniciação de basquete feminino. Um deles é na Praça de Esportes "Marcos Antônio Gobbo", no bairro Jardim São Pedro, com aulas às quintas-feiras, das 8 às 9h30, pelas professoras Anne Freitas e Gracieli Rezende. Outro núcleo é na Escola Estadual "Professora Maura Arruda Guidolin", no bairro Jardim América, com aulas às quintas-feiras, das 16h30 às 18 horas, com a professora Daniele Aguiar Félix, e às sextas-feiras, das 9h30 às 11 horas, com o professor José Mário Valero.

Além dos novos núcleos, a escolinha de iniciação da ADCF Unimed tem atividades também no ginásio principal do Centro Cívico, às terças e sextas-feiras, das 9h30 às 10h30, com as professoras Anne Freitas e Lilia de Oliveira, e na Praça de Esportes "Sebastião Barrera", no bairro Nova Americana, às segundas-feiras, das 14 às 15h30, com os professores Hugo Silveira e Daniele Aguiar Félix.

As aulas são totalmente gratuítas e abertas às meninas na faixa etária de 7 a 12 anos. As interessadas devem procurar pelos professores, nos locais e horários das aulas, para preenchimento da ficha de inscrição. É obrigatório que os pais ou responsáveis assinem a ficha autorizando a criança a participar da escolinha.




PIRACICABA SUPERA SANTO ANDRÉ NESTA QUARTA

A rodada de meio de semana do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005 foi aberta na noite desta quarta-feira (25 de maio) com a vitória da Unimep/Amhpla/Selam sobre a AD Santo André, atuando no ginásio Municipal Waldemar Blatkauskas, em Piracicaba (SP), por 76 a 73 (37 a 39 no primeiro tempo).

O jogo foi válido pelo returno da primeira fase da competição estadual. As cestinhas do encontro foram Fabi, 19 pontos, e Kelly Cota, 17 pontos, pelo time da casa; Luciane, 16 pontos, e Gigi, 15 pontos, em favor do visitante.

Para a técnica Branca Gonçalves o resultado foi importante, pois o time conseguiu a recuperação. "Até o terceiro quarto estávamos com atuação irregular, alternando bons e maus momentos. Mas, no período final, tivemos uma atuação excelente e isso se deve ao tempo que tivemos de treinamento, corrigindo as coisas que julgamos necessárias", comenta.

Vitória garante segundo lugar no estadual feminino

Igor Ramos


Chega ao fim nesta noite a fase classificatória para o time feminino de basquete de Ribeirão Preto. As meninas do SME/Clube Verdade enfrentam o São Bernardo/Metodista/AFP, às 20h30 no ginásio da Cava do Bosque (ESPN/Brasil). O jogo encerra a participação da equipe na 1ª fase da competição e será decisivo para a composição dos play- offs.
Se vencer o adversário de hoje por uma diferença de sete pontos, o SME/Clube Verdade garante matematicamente a segunda colocação, o que lhe daria o direito de enfrentar o sétimo colocado nos play offs.
Uma vitória simples garante à Ribeirão pelo menos o terceiro lugar. “Não podemos deixar escapar a chance de terminar no segundo lugar. Por isto o jogo de amanhã (hoje) será fundamental, e praticamente uma decisão para nós”, disse a técnica Tininha.
Em 13 jogos disputados, o time venceu sete vezes e perdeu outras seis, somando 20 pontos. Marilia, vem logo a seguir na terceira posição com seis vitórias e sete derrotas. O adversário desta noite ocupa o quarto lugar com sete vitórias e cinco derrotas.
Tanto Ribeirão como São Bernardo buscam a reabilitação no Paulista. Na última rodada o SME/Clube Verdade perdeu para o Pão de Açúcar/Unimar/Marília, enquanto que o time do ABC perdeu para o líder Pão de Açúcar/FIO/Ourinhos.
No confronto válido pelo primeiro turno São Bernardo/Metodista/AFP derrotou Ribeirão por 62 a 56, no ABC.
No jogo de hoje Ribeirão entra em quadra com Juliana, Tayara, Sil, Geisa e Karina (ou Mainha).


Fonte: Jornal A Cidade

quarta-feira, 25 de maio de 2005

Claudinha renova com clube francês

O Montpellier, da França, parece que não vai cair para a segunda divisão, como os resultados em quadra na temporada passada faziam crer.

Isso é o que faz supor os investimentos do time na entressafra.

O time já anunciou a contratação das conceituadas Christelle Jouandon (Aix) e Elodie Bertal (Bourges).

O clube também já renovou com a brasileira Claudinha, sua principal jogadora nesse ano.

O mercado francês, por sinal, anda quente.

O campeão francês fez duas boas contratações: a australiana Kristi Harrower (Aix) e a croata Vedrana Grgin-Fonseca (Villeneuve).

A croata Nina Bjedov, que estava no Bourges, encerra sua carreira e vai voltar ao basquete italiano. Mais especificamente ao Faenza, de Adrianinha e Graziane, como diretora-geral.

E a francesa Andrey Sauret deixa a terra-natal por uma temporada no Ekaterimburg, time de Iziane, na Rússia.


Na Espanha...

O Celta, que já renovou com Leila, assina agora com Agathe Rachel Nnindjem (ex-Ros).

A greguinha Maltsi, colega de Leila nesse ano, já arrumou novo rumo: Zaragoza.

E o Breogán, de Adriana Santos, se segurou na primeira divisão, mas encerrou a temporada com dívidas superiores a 60.000 euros. Algumas jogadoras estavam pedindo donativos ao time na semana passada, em uma banquinha próxima a uma estação de ônibus local.

Falando em Espanha, Amaya Valdemoro disse não aos convites da WNBA, se dizendo muito cansada. Érika parece ter feito o mesmo.

Na semana passada, a lendária pivô italiana enfim quebrou o silêncio e espinafrou a direção do Ros Casares, que a afastou da atual temporada, dizendo que ela se recusava a treinar. "Isso é um ataque ao meu profissionalismo, construído em mais de 25 anos de dedicação." disse.
RIBEIRÃO E SÃO BERNARDO JOGAM NESTA QUINTA

A rodada de meio de semana do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005 será complementada nesta quinta-feira (26 de maio) com a partida envolvendo SME Ribeirão Preto/Clube Verdade (2o colocado – 20 pontos, 07 vitórias e 06 derrotas) e São Bernardo/Metodista/AFP (4o colocado – 19 pontos, 07 vitórias e 05 derrotas), às 20h30, no ginásio da Cava do Bosque, em Ribeirão Preto (SP). A ESPN Brasil mostra o jogo ao vivo.

As duas equipes correm atrás da reabilitação, visto que perderam seus jogos na rodada anterior. O representante do Interior foi superado pelo Pão de Açúcar/Unimar/Marília, enquanto a agremiação do Grande ABC perdeu para o líder Pão de Açúcar/FIO/Ourinhos.

No confronto válido pelo turno desta fase inicial, vitória do São Bernardo/Metodista/AFP, por 62 a 56, atuando em seus domínios.

terça-feira, 24 de maio de 2005

Com apoio de Janeth, Sheryl Swoopes vira líder no Houston

A norte-americana Sheryl Swoopes tem sido um dos destaques desse início de temporada da WNBA, como cestinha nas duas vitórias do Houston.

O ânimo da estrela teria vindo, segundo a própria, de um elogio da brasileira Janeth.

"Janeth Arcain me fez um dos maiores elogios que já recebi. Depois da vitória sobre San Antonio, ela veio até mim e disse: 'Você é uma das melhores. Não só uma das melhores jogadoras, mas uma das melhores pessoas que eu conheço como líder. E você nos lidera. E é isso que nós queremos que você faça."

Segundo Sheryl, as palavras da brasileira a "tocaram no coração" e lhe deram o ânimo para enfrentar a temporada e retomar a história vitoriosa do Houston.

Capitã da equipe, Sheryl se vê mais "falante" dentro e fora das quadras e acha que está preparada para suceder Kim Perrot e Cynthya Cooper, que ela via como líderes do time no passado.

Érika Cristina de Souza

A pivô Érika de Souza está de férias no Brasil trazendo na bagagem mais um título. A jogadora da seleção brasileira foi campeã da Liga Espanhola pelo Barcelona e eleita a melhor estrangeira da competição. Érika é um dos grandes destaques do basquete feminino atual. Com 23 anos e uma trajetória vitoriosa, essa carioca está de bem com a vida e passando pelo melhor momento de sua carreira. De contrato renovado com o Barcelona por mais um ano, ela volta para cidade em setembro. Até lá, sua prioridade é se recuperar da lesão do tornozelo, que quase a tirou do campeonato espanhol, para estar na melhor forma possível na próxima temporada. Além disso, a atleta vive a expectativa de realizar um grande sonho: jogar o Mundial Feminino no Brasil. Para Érika, será maravilhoso atuar no Rio de Janeiro, tendo família e amigos na torcida.


Como foi a conquista do título espanhol?

Foi mais um grande momento de alegria e superação na minha vida. Tive um começo de temporada ruim. Na equipe, éramos cinco jogadoras olímpicas e a concorrência era enorme. Comecei no banco e ainda tive uma lesão no tornozelo. Me desesperei pensando que não jogaria o campeonato. Mas deu tudo certo, graças a Deus, e não poderia terminar melhor, com o título e a eleição de melhor estrangeira da Liga.


Como avalia seu desempenho no Barcelona?

Depois que me recuperei do tornozelo, consegui mostrar meu talento e conquistar meu espaço no time, principalmente por causa do meu ótimo desempenho nos rebotes. Além disso, melhorei na defesa e no aproveitamento de lance-livre. O contato que tive com grandes jogadoras, como Helen, Ingrid Pons e Betti Cebrian me fizeram aprender muito. Apesar da minha experiência, eu sou sempre a caçula da equipe e isso é bom, pois todos são muito carinhosos comigo e procuram me dar conselhos para jogar cada vez melhor.


E você acha que ainda tem o que melhorar?

Claro. Procuro seguir o conselho da técnica Maria Helena Cardoso, que sempre me dizia que a atleta tem que ser o mais completa possível. Agora estou treinando arremesso de média distância e de três pontos. Uma pivô que sabe chutar de longe pode ser um fator surpresa muito importante para a equipe.


Como foi sua adaptação na Espanha?

Dei muita sorte porque encontrei vários brasileiros aqui. A Helen, que joga comigo em Barcelona e o seu marido, que é espanhol, me deram a maior força. Fiz muitas amizades com os meninos do futebol, como o Ronaldinho Gaúcho e todos me ajudaram a me sentir mais à vontade em um país distante.


Do que sente mais falta do Brasil?

Além da minha família, sinto falta do verão. Na Espanha faz muito frio. Quando saio da Europa é que o clima está ficando mais quente e chego no Brasil no início do inverno. Estou louca para pegar uma praia. Outra coisa que sinto falta é da música brasileira. Mas essa saudade a gente mata com um churrasco e pagode na casa de amigos.


Você já jogou nos Estados Unidos, Espanha e Hungria. Qual deles gostou mais?

Sinceramente não gostaria de voltar para a Hungria. É um país lindo, mas as pessoas são muito reservadas. Já Los Angeles e Barcelona são mais parecidas com o Brasil, o povo é mais simpático e divertido. Nos Estados Unidos vivi uma experiência maravilhosa sendo campeã da WNBA. Agora mais um título na Espanha. Só tenho motivos para agradecer a Deus pelo meu sucesso jogando no exterior.


Como o basquete feminino é visto fora do Brasil?

O talento da jogadora brasileira é sempre reconhecido. Fui bem recebida em todos os clubes que trabalhei e consegui mostrar meu potencial e ajudar as equipes em que joguei.


Quais seus planos para a próxima temporada?

Renovei com o Barcelona por mais um ano e volto para lá em setembro. Por enquanto minha prioridade é cuidar do meu tornozelo para evitar outras contusões daqui para frente para não ter problemas nem no Barcelona nem na seleção.


Quais suas expectativas para o Mundial de 2006, no Brasil?

As melhores possíveis. Tenho mais de ano para me preparar e estar na melhor forma para fazer um grande campeonato na frente dos meus amigos e de minha família. Vai ser demais ver todos que eu gosto sentados na arquibancada me vendo defender a seleção brasileira em um Mundial. É uma motivação a mais para a equipe inteira.


E quais as chances do Brasil na competição?


Acho que temos todas as condições para buscar uma medalha. Só depende de nós. Hoje não existe equipe boba. Na Europa temos jogadoras de todos os países e vemos como as atletas crescem jogando em campeonatos super equilibrados. Não será fácil, mas o Brasil tem grandes jogadoras, com experiência internacional que com certeza farão de tudo para presentear a torcida com um lugar no pódio.


O que mudou na jogadora Érika, desde o início da carreira, na Mangueira, até hoje?


Estou muito mais madura, pessoal e profissionalmente. Saí de casa aos 15 anos e fui morar no exterior com 19. Isso fez com que eu crescesse mais depressa e aprendi a ser responsável e dedicada ao meu trabalho. O mais importante é que consegui superar as dificuldades e não desisti no meio dessa trajetória. Hoje vejo como valeu a pena. Com o basquete, consegui me estabelecer financeiramente e ajudar a minha família, fora os amigos que fiz e tudo que aprendi. Já tenho o meu carro e estou comprando meu apartamento. Agora posso retribuir todo o apoio que recebi da minha mãe, do meu pai e dos meus irmãos. Isso é a maior alegria da minha vida.


Na sua trajetória vitoriosa no basquete, quais as principais conquistas da sua carreira?

Pela seleção – campeã sul-americana cadete (Brasil – 1998), campeã sul-americana juvenil (Venezuela – 2000), medalha de bronze na Copa América Juvenil (Argentina – 2000), 7º lugar no Mundial Juvenil (República Tcheca – 2001), campeã da Copa América Adulta (Brasil – 2001), 7º lugar no Mundial Adulto (China – 2002), vice-campeã mundial Sub-21 (Croácia – 2003), campeã do Torneio Pré-Olímpico das Américas (México – 2003) e 4º lugar nos Jogos Olímpicos de Atenas (Grécia - 2004). Pelos clubes – campeã paulista (BCN/Osasco – 1999), campeã carioca (Vasco da Gama – 2001), bicampeã do Nacional (Vasco da Gama – 2001 e São Paulo/Guaru – 2002), campeã da WNBA (Los Angeles Sparks – 2002), vice-campeã do Nacional (Unimed/Ourinhos – 2003) e campeã da Liga Espanhola (Barcelona - 2005). Em competições oficiais pela seleção brasileira, marcou 54 pontos em dez jogos.

Equipe ourinhense parte hoje para Cuba em busca de título inédito

A equipe ourinhense de basquete feminino vai hoje para Havana, onde participará nos próximos dias 27, 28 e 29 do Mundial Interclubes. A participação de Ourinhos ocorre devido à conquista do Campeonato Nacional 2004. A final será na Rússia. O grande desfalque do time na competição será a cubana Lisdeivi Victores Pompa. A pivô, uma das principais jogadoras que defende Ourinhos, enfrenta problemas diplomáticos e não pode entrar em seu país, sob o risco de ser impedida pelas autoridades de retornar ao Brasil. A delegação irá hoje cedo para o aeroporto internacional de São Paulo. O vôo, que será feito pela empresa panamenha Copa Airlines, está previsto para às 13h30. O tempo estimado da viagem é de 7 horas, com escala no Panamá.

O Mundial de Clubes 2005 reunirá as oito melhores equipes de basquetebol feminino do mundo. A primeira fase da competição será realizada na Coréia e em Cuba. A disputa é dividida em dois grupos, cada um com quatro equipes. Os jogos pelo grupo A começaram sexta e encerraram neste domingo (20, 21 e 22). A disputa foi entre: Dandenong Rangers, Austrália; Dynamo Moscow, Rússia; WJBL All Stars, Japão, e WNT Seul, Coréia. No grupo B estão, Dakar University Club (DUC), Senegal; Centro Esportivo de Ourinhos, Brasil; DMR Moscow, Rússia, e Basketball Club Havana, Cuba.

Os dois melhores times de cada grupo irão avançar para a fase final, que será realizada de 11 a 16 de outubro deste ano nas cidades de Samara e Moscou, na Rússia. Mais quatro equipes serão convidadas para compor a competição, uma delas é o Samara, campeão russo e europeu, que detém os títulos das duas edições já realizadas do Mundial.

A Liga Mundial Feminina de Clubes, que determina o melhor time do planeta, é disputada todo ano com um total de 12 clubes em duas fases: Fase de Classificação e Fase Final. A primeira Liga Mundial Feminina de Clubes foi disputada em 2003, tendo o time de Volgaburmash Sâmara, da Rússia, vencido, consecutivamente, as duas primeiras edições. A elite dos melhores times dos cinco continentes vêm apresentando suas melhores jogadoras: Laureen Jackson (AUS), Elena Baranova (RUS), Chamique Holdsclaw (EUA), Ann Wauters (BEL), Audrey Sauret (FRA), Sheryl Swoopes (EUA), Maria Stepanova (RUS) e Janeth Arcain (BRA) são apenas alguns nomes de uma longa lista de estrelas.

O presidente do Centro Esportivo, Antônio Alves Passos, a auxiliar técnica, Fernanda Regina Xineider, e a árbitra Fátima Aparecida da Silva acompanharão a delegação ourinhense até Cuba. "Estamos orgulhosos por representar o Brasil e a nossa cidade em uma competição internacional. Será uma disputa muito difícil porque não temos a menor idéia de como nossos adversários jogam. Mesmo assim, vamos com muita expectativa, nosso objetivo é ganhar", comentou Passos.


Fonte: Jornal da Divisa
UNIMEP TEM JOGO DECISIVO CONTRA SANTO ANDRÉ

A vitória é fundamental para as pretensões da equipe no Campeonato Paulista



Com um período de quase duas semanas sem jogar pelo Campeonato Paulista da Série A-1, o elenco da Unimep/Amhpla/Selam aproveitou a fase de descanso forçado da tabela e reforçou o cronograma de treinamento para encarar os três jogos finais desta segunda fase do campeonato.

Os próximos compromissos da Unimep estão marcados para esta quarta-feira, 25/05, às 20h, contra a equipe de Santo André, no Ginásio Municipal “Waldemar Blatskaukas”, em Piracicaba e os demais jogos acontecem dia 30/05, em São Caetano e 02/06 também no Grande ABC contra o selecionado de Guarulhos.

A equipe da Unimep ocupa atualmente a oitava colocação na tabela de classificação do Campeonato Paulista com 11 jogos disputados, sendo 9 derrotas e duas vitórias e um total de 13 pontos ganhos.

A Comissão Técnica colocou em prática um cronograma desenvolvido especificamente para resgatar a auto-estima das atletas, que vêm amargando uma série de quatro derrotas consecutivas nesta fase do campeonato.

Para a técnica Branca essa filosofia de trabalho é fundamental para as pretensões da equipe, uma vez que é preciso trabalhar a cabeça das atletas que muitas vezes assimilam apenas o aspecto negativo das derrotas, o que gera dúvidas e a falta de confiança em todo o grupo. O trabalho conseguiu trazer novamente esse sentimento de confiança e o comprometimento do elenco que reconhece a importância de conquistar a vitória nos três últimos compromissos desta fase do campeonato.

“A derrota de São Bernardo contra Ourinhos neste final de semana nos deixou felizes, porque até aquele momento nossa equipe era a única que havia convertido menos de 40 pontos numa partida. O time do ABC nos superou e fez apenas 35 pontos contra 74 de Ourinhos. Isso demonstra o equilíbrio do campeonato e coloca a responsabilidade da vitória apenas em nossas mãos”. – diz Branca.

No jogo desta quarta-feira contra Santo André, a Unimep vai encarar a tradição do time do ABC, que conta com o trabalho da experiente técnica Lais Aranha e o reforço da ala/pivô Leila Sobral (Celta de Vigo), pivô Patrícia Mara (CajaCanarias da 2ª Divisão espanhola) e da armadora Mônica (ex-Unimed/Americana).

Apesar de contar com importantes reforços, o time de Santo André tem problemas de entrosamento, o que pode ser um fator determinante a favor da Unimep, que entra em quadra preparada para explorar a marcação da adversária e impor novamente a força de seu sistema defensivo.

A Diretoria da Unimep está em negociação com patrocinadores para tentar contratar a pivô piracicabana Gilmara Justino, que na última temporada jogou em Portugal e atualmente passa as férias junto com a família.

segunda-feira, 23 de maio de 2005

Houston de Janeth bate Minnesota e lidera WNBA ao lado do Detroit com 2a vitória

Depois de vencer na noite de sábado o clássico texano contra o SilverStars em San Antonio por 78 a 70, o Houston Comets da veterana ala brasileira Janeth Arcain estreou diante de sua torcida no Toyota Center e foi aplaudido por 8.250 pagantes na vitória por 79 a 65 (38 a 35 no intervalo) sobre o Minnesota Lynx na noite de domingo. Tetracampeão da WNBA nas quatro primeiras edições da liga feminina americana, o Comets começa a temporada 2005 na liderança ao lado do Detroit Shock, campeão em 2003 que também soma duas vitórias. Janeth entrou como ala-armadora titular e atuou durante 33 minutos, anotando nove pontos, dois rebotes, duas assistências, dois roubos de bola, cinco faltas e duas bolas desperdiçadas contra o Lynx. A estrela brazuca de 36 anos acertou seu único arremesso de três, uma em cinco finalizações de dois e todos os seus quatro lances livres. Além disso, ela foi eficiente na defesa limitando a ala-armadora bicampeã olímpica Katie Smith a nove pontos errando nove em 13 arremessos.

Compensando o desfalque por lesão da estrela de seu garrafão, a ala-pivô Tina Thompson, a ala americana Sheryl Swoopes comandou o Houston marcando 15 de seus 27 pontos no primeiro tempo, e a pivô Michelle Snow foi decisiva para manter a vantagem no segundo tempo, anotando ao todo 20 pontos e 11 rebotes. A armadora Dominique Canty ajudou com 11 pontos, quatro rebotes e três assistências, mostrando ser a dona na posição em que o Comets receberá o reforço da armadora brasileira Helen Luz, campeã espanhola pelo Barcelona. O time da casa abriu 15 a 8 no início do jogo, mas o Minnesota reagiu marcando 12 pontos seguidos virando para 20 a 15 a 8min32s do intervalo.

Depois do pedido de tempo do técnico da seleção dos EUA, Van Chancellor, o Houston se recuperou e virou a partida para 26 a 24 com o oitavo ponto consecutivo de Sheryl Swoopes a 5min33s do final da etapa, daí o time texano foi abrindo vantagem. No último segundo, a armadora australiana vice-campeã olímpica Kristi Harrower diminuiu a desvantagem do Lynx para 38 a 35 com uma cesta de três de muito longe.

No segundo tempo, o Comets ganhava por 48 a 47 a 12min56s do fim quando Swoopes comandou uma série de 20 a 6 com duas cestas de três, uma bandeja e dois lances livres. A ala-pivô Kristen Rasmussen, autora de nove pontos e quatro rebotes substituindo Tina Thompson, fez uma cesta abrindo a maior diferença em 68 a 53 faltando 4min11s, daí bastou administrar até fechar o jogo com 14 pontos de frente. É a primeira vez desde 2003 que o Houston abre a temporada regular da WNBA com dois triunfos, lembrando que o time também ficou invicto em três partidas na pré-temporada. Em 2004, Janeth (camisa 9 na foto) não jogou pelo Houston porque ficou no Brasil treinando com a Seleção para a Olimpíada de Atenas, na qual acabou na quarta posição.

Os destaques do Minnesota na sua estréia com derrota foram a pivô Nicole Ohlde com 18 pontos e oito rebotes, e a ala-pivô Tamika Williams com 11 pontos e oito rebotes. As atletas olímpicas do Lynx decepcionaram. Além de Katie Smith, a ala russa medalhista de bronze em Atenas-2004 Svetlana Abrosimova errou 11 em 14 arremessos e terminou com 10 pontos mais quatro roubos de bola, já a armadora Harrower fez só aquela cesta de três do final do primeiro tempo mesmo, além de quatro assistências. O Houston volta a jogar na sexta-feira na casa do atual campeão Seattle Storm, reforçado com a ala maranhense Iziane Castro Marques. O time da estrela australiana Lauren Jackson estreou com derrota para o Los Angeles Sparks no sábado.

No Madison Square Garden de Nova York, o líder do Leste Detroit Shock do técnico Bill Laimbeer bateu o New York Liberty por 78 a 71 (40 a 29 no intervalo, com 17 pontos da ala-armadora Deanna Nolan, cinco deles em lances livres decisivos nos últimos 34 segundos. A ala-pivô Cheryl Ford, filha do ex-astro da NBA Karl Malone, contribuiu com 15 pontos e 18 rebotes para o “Pistons de saias”, superando os 24 pontos da armadora cestinha Becky Hammon, ajudada por 16 pontos de Vickie Johnson e 14 da pivô belga Ann Wauters, campeão européia e russa pelo Samara.

Completando a rodada de domingo, o vice-campeão Connecticut Sun se recuperou da derrota para o Detroit na estréia batendo na capital americana o Washington Mystics por 69 a 67 (40 a 35 no intervalo) graças a 16 pontos da cestinha Katie Douglas, incluindo quatro lances livres selando o placar nos últimos 38 segundos. A ala Nykesha Sales ajudou com 13 pontos para superar os 15 pontos e sete rebotes da pivô Chasity Melvin, destaque do Mystics.

Já o Indiana Fever, líder da pré-temporada com três vitórias ao lado de Houston e LA Sparks, fez sua estréia oficial derrotando fora de casa por 68 a 58 (29 a 30 no intervalo) o lanterna Charlotte Sting graças a 12 e 10 pontos das reservas Deanna Jackson e Jurgita Streimikyte superando os 13 da cestinha adversária Sheri Sam. O Indiana volta a jogar nesta terça recebendo o Phoenix Mercury e o Detroit recebe o San Antonio SilverStars amanhã à noite.


Fonte
: BasketBrasil