segunda-feira, 28 de julho de 2008

Opinião do Sta. Ignorância

Opinião do Sta. Ignorância: Entre mortos e feridos, linguas queimadas e muitas cornetadas, a seleção sub 18 garante o bronze e a vaga para o Mundia da Tailândia.

Ufa! Elas conseguiram... sinceramente, depois da derrota para o Canadá, pensei que a vaga tivesse ido pro brejo junto com a vaca verde amarela.


Após a desastrosa derrota contra o Canadá e a raçuda vitória contra as portenhas donas da casa, ganhamos bem das venezuelanas, num dia simplesmente espetacular da menina Patrícia, 37 pontos e 6 assistencias. Depois de uma atuação dessas, fica mais dificil ainda entender porque o Tarallo iniciou o jogo contra o Canadá com a menina no banco...

Patrícia deu a volta por cima e tornou-se a cestinha da equipe e a segunda maior da competição (14,6 ppj), ficando atrás apenas da venezuelana Roselis Serrano (16 ppj).

Outras jogadoras que merecem destaque são a armadora Tássia e a pivô Cristiane. Tássia, a mais jovem da equipe e, provavelmente, uma das mais jovens da competição, não se intimidou e em alguns jogos foi a cestinha da seleção, terminando como a segunda maior cestinha do Brasil e a terceira da competição (14 ppj), sem dúvidas, terá um belo futuro pela frente. Já a pivô Cristiane só confirmou nessa competição a sua ascenção. Desde que se transferiu do Colégio Magnum (MG) para o time do Divino/Jundiai, é notório o crescimento dela, sendo a MVP do Sul Americano Cadete do ano passado, e uma das responsáveis pelo título do Divino no Paulista Infanto de 2007 ao derrotar a favorita Unimed/Americana. No Pré Mundial, ela teve médias de 10,2 pontos e 8,3 rebotes por jogo. Bom ver uma atleta alta (1,93) se destacando.

Em contrapartida, as talentosas Bruna, Tatiane e Fabiana deixaram a desejar e ficou a sensação de que elas poderiam rendem bem mais, como rendem em seus clubes. Fabiana, inclusive, acabou perdendo espeço em alguns jogos para a novata Monica, que desempenhou bem o seu papel.

A baixinha e talentosa armadora Débora derrapou no ataque (3,4 ppj), mas foi a líder em assistências da competição: 3,8 por jogo. Detalhe: Débora foi reserva de Tássia.

Tainá, Joseane, Leila e Leidilânia tiveram pouco espaço e terão que mostrar em seus clubes que merecem mais uma chance ano que vem.

O saldo final é positivo, claro, mas muitas coisas deverão ser repensadas: jogamos em função das bolas de três... que não caíram. Apostaram num quinteto titular alto (Tássia 1,75/ Tatiane 1,80/ Bruna 1,82/ Monica 1,85/ Cristiane 1,93) que não funcionou. Particularmente também não me agradou. E isso tem um dedo do Barbosa, essa fixação de um quinteto alto. Mas os técnicos brasileiros precisam entender que nós não somos a Rússia que possui jogadoras altas em todas as posições e que uma jogadora que joga, por exemplo, como 4 no clube, não vai render a mesma coisa na seleção jogando como 3. Espero que os tropeços de hoje, somados aos tropeços do Mundial sub 21 façam o Tarallo repensar a sua tática e de uma vez por todas perceber que seleção não é clube.

Vamos ver agora na Tailândia.


Torçamos...


2 comentários:

Autoconvocado disse...

Hola amigos..
Saludos desde Femibasquet de Argentina. http://ar.groups.yahoo.com/group/femibasquet/
Les acompaño un "videinho" tomado en el festejo final de TODAS las delegaciones en el U18 de Buenos Aires. Espero les guste..
http://www.flickr.com/photos/12936531@N07/2712336684/
Luis ( Abrazo a Bert. Me hubiera gustado conocer a Santa Ignorancia en su visita por Buenos Aires.. otra vez será).

Anônimo disse...

Sta Imparcialidade

Sta Ignorancia,se informe melhor,senão acaba fazendo por merecer este seu psedonimo,a Patricia entrou de titular,é só consultar os quintetos iniciais, e vc vai ver,Patricia,Tássia,Tatiane,Bruna, e Cristiane.