quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ala Micaela faz primeiro treino no Santo André/Semasa

Sentindo-se em casa, a atleta chega mostrando disposição e falando em finais

20100929_BasqueteFem_36_Foto-Beto Garavello-PSA

Em seu primeiro treino no Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia, nesta quarta-feira (29), a ala Micaela Jacintho, recém contratada da equipe feminina do Santo André/Semasa – que irá disputar a Liga de Basquete Feminino (LBF) em outubro – conheceu suas novas companheiras de time e recebeu orientações específicas da técnica Laís Elena.

Kaé, como é conhecida em quadra, a jogadora tem 1,80 m de altura, 31 anos e utilizará a camisa 8 na temporada. Em breve preleção, Micaela foi apresentada às jogadoras. A porta voz, Laís Elena, falou de sua importância. “A Micaela é uma atleta de muito talento e experiente. Ela teve uma temporada abaixo do que pode render, mas vai apresentar seu melhor basquete aqui em Santo André, com o meu apoio e de todas as jogadoras,” explicou a técnica andreense. “Passei duas movimentações e ela pegou rápido. Já havia pensado em jogadas para que ela pudesse decidir”, completou ao final do treino.

Após a apresentação e algumas orientações de Laís, Micaela e as demais atletas foram para quadra e mostrando grande disposição e movimentação, a ala parecia sentir-se em casa. “O time é muito bom. De fora, isso já era claro para mim. Estou motivada e satisfeita aqui. Vamos longe, tenho certeza, buscando uma nova final”, previu Kaé e relembrou o vice-campeonato paulista. Além da segunda colocação no estadual em 2010, o Santo André ainda conquistou os títulos dos Jogos Regionais e Jogos Abertos Brasileiros.

Sobre uma possível disputa de posição, a ala falou com naturalidade sobre a concorrência. “A Ariadna é uma jogadora magnífica e a Tayara precisa nos fundamentos. Há espaço para todo mundo, a disputa é sempre saudável e tem que existir, já joguei com a maioria das meninas e existe muito respeito,” avaliou Micaela. A atleta ainda reviu antigas amizades. ”Joguei com a Paulinha (armadora) no Vasco. A Simone (ala/pivô) esteve comigo na seleção de base, a Êga é quase da família. Tirando as meninas de base e a Vanuzia, conheço todo mundo”, completou.

LBF

Em reunião realizada nesta terça-feira (28), entre os responsáveis e representantes da Liga, ficou definido que a abertura do LBF acontecerá no dia 30 de outubro, alterando a primeira data anunciada. A estreia das andreenses será em casa e marcará o inicio da competição e reedição da final do último Campeonato Paulista, contra Americana.

“O Santo André é o único time a disputar todas as edições da Liga Nacional e somos as primeiras no ranking da CBB (Confederação Brasileira de Basketball). Acho que merecemos ter uma grande festa em casa para essa nova Liga e já estamos preparando uma grande abertura. Esperamos a casa cheia, como foi na final do paulista”, comentou Laís.

Mundial

Sobre a seleção e o Mundial da República Tcheca, as jogadoras procuraram não se manifestar. No entanto, a técnica andreense opinou. ”Poderia falar sobre a seleção durante dias, mas numa análise resumida, a convocação foi errada. Deixamos jogadoras melhores aqui e esperaram demais por recuperações de boas jogadoras, que precisariam ser substituídas. Qualquer técnico no Brasil seria melhor que o Carlos Colinas, a transição que sempre foi nosso forte, não existiu. A movimentação foi pobre, foi uma passagem do nosso basquete que se deve esquecer,” analisou Laís.

Em junho, após saber da lista de convocados, a técnica havia discordado da convocação e a ausência de algumas jogadoras. Na época comentou que em disputa de mundiais não se faz testes e lembrou que jogadoras como Êga e Chuca seriam preponderantes na competição.

São José e Santos abrem play-off da A-2 com vitórias

O basquete feminino joseense abre vantagem no play-off fase semifinal do Paulista ao derrotar na noite desta quarta-feira (29) a equipe de Piracicaba pelo placar de 57 a 56. A partida foi disputadíssima no Ginásio da Cidade Jardim com a decisão do placar nos segundos finais. O Play-off semifinal está sendo disputado em melhor de três jogos. Nesta sexta-feira (1º), a equipe volta a entrar em quadra, agora fora de casa, em busca da vaga para a final da competição.

Para chegar à fase final do Paulista, a equipe comandada pelo técnico Carlinhos tem que vencer a segunda partida para evitar o terceiro confronto. Em caso do terceiro jogo, o mando de quadra continua sendo das adversárias que tiveram melhor campanha na competição.

O técnico Carlinhos salientou que fora de casa a disputa será muito mais acirrada. “Na casa delas o jogo será mais duro do que foi aqui. Além do fator casa, Piracicaba tem um elenco mais maduro e com mais experiência, vamos ter que trabalhar muito nossa defesa”, comentou o técnico que atua na competição com uma equipe formada por atletas sub-21.

A equipe joseense entra em quadra nesta sexta-feira (1º) determinada a chegar na disputa de sua segunda final durante a temporada 2010. Em julho, a equipe que é mantida pela Prefeitura conquistou o título dos Jogos Regionais em grande final contra a cidade de Pindamonhangaba. Além do Paulista a equipe disputará no mês de novembro os Jogos Abertos do Interior na cidade de Santos.

No outro duelo, o Internacional/Prefeitura de Santos suplantou ao SME/Ribeirão Preto, mesmo atuando no ginásio de Esportes Gavino Virdes, na cidade de Ribeirão Preto (SP), por 70 a 65.

O confronto de número dois está marcado para o dia 05 de outubro (terça-feira), às 18h00, na cidade de Santos (SP). E, uma nova vitória, colocar o time do Litoral na decisão.

“Sem resultado” – Folha de São Paulo

Apesar de treinador estrangeiro e de promessas da confederação de estruturar o basquete, Brasil cai antes das quartas no Mundial

DANIEL BRITO

Small_14brasil_27C3362 A seleção feminina de basquete está próxima de amargar a pior campanha em um Campeonato Mundial desde 1975. A derrota por 84 a 70 para a República Tcheca na terceira rodada da segunda fase, ontem, tirou o Brasil das quartas de final da competição, que começam amanhã.
E agora o time vai disputar o torneio de consolação, que define as colocações do 9º ao 12º. O primeiro desafio é contra o Canadá, às 6h de amanhã, em Karlovy Vary.
Se perder, enfrenta o perdedor de Japão x Grécia. Uma nova derrota faz com que a seleção brasileira termine o Mundial tcheco na 12ª posição. Posto que esteve pela última vez no torneio de 1975.
Seria um fracasso inversamente proporcional à expectativa colocada na gestão do presidente Carlos Nunes na CBB (Confederação Brasileira de Basquete).
Gaúcho, ex-presidente da federação de seu Estado, assumiu no ano passado o posto até então ocupado por Gerasime Bozikis, o Grego, que durou de 1997 a 2009.
Nunes prometeu "profissionalizar" a entidade e dar estrutura para as seleções voltarem a disputar títulos.
Ele contou com o apoio da Brunoro Sports Business, de José Carlos Brunoro, que angariou o patrocínio da Nike para as seleções nacionais e do Bradesco para a entidade.
Esses foram somados ao patrocínio da Eletrobras, que investe anualmente cerca de R$ 11 milhões na CBB.
A Folha apurou que, só em patrocínios, a confederação arrecada cerca de R$ 20 milhões anuais. Fora os recursos da Lei Piva, cujo último repasse foi de R$ 1,7 milhão, quase R$ 1 milhão a menos que a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), por causa dos maus resultados durante a gestão Grego.
O vôlei recebeu da lei federal R$ 2,5 milhões em 2009.
Dentro da quadra, o basquete feminino passou a contar com a ex-jogadora Hortência como diretora da categoria. Ela trouxe o espanhol Carlos Colinas, primeiro estrangeiro a dirigir as brasileiras na seleção. Colinas teve quase três meses de treinos para o Mundial tcheco.
Houve mudanças na estrutura da seleção masculina também, que terminaram igualmente sem resultado.
Rubén Magnano, campeão olímpico com a Argentina em Atenas-2004, foi o técnico do Brasil no Mundial da Turquia, entre agosto e setembro, e o time terminou na inexpressiva nona posição.

BRASILEIRAS TORCEM POR TÍTULO DOS EUA
A seleção feminina do país está em situação idêntica à da equipe masculina no Mundial da Turquia: torce para que os EUA sejam campeões do torneio na República Tcheca. Assim, as norte-americanas já se classificam para os Jogos Olímpicos. O Pré-Olímpico das Américas, em local e data indefinidos, dá uma vaga para Londres-2012. Quem não se classificar ainda joga o Pré-Olímpico Mundial, em 2012, quando seis vagas estarão em jogo.

Seleção segura anfitriãs só até a metade da partida

DE SÃO PAULO

O Brasil de Carlos Colinas conseguiu se manter na disputa pela última vaga do Grupo F nas quartas de final nos primeiros 20 minutos da partida contra as tchecas.
A primeira metade do duelo decisivo terminou com vitória das anfitriãs (37 a 36). Até então, o Brasil atuava com equilíbrio, atacando com paciência e se defendendo com agressividade.
Mas foi o excesso de agressividade que, na segunda metade do jogo, acabou por eliminar o time brasileiro.
Érika, a melhor jogadora do Brasil no Mundial, teve de voltar para o banco e permanecer um bom tempo por lá ao cometer a terceira falta em menos de 20 minutos.
Ela poupou energia para não ser excluída com cinco faltas. Para evitar a exclusão precoce da pivô titular, Colinas teve de usar Franciele, que até então atuara por 27 minutos na competição, e a experiente Alessandra, que perdera a vaga para Damiris.
Érika foi bem ofensivamente, com 16 pontos, mas não defendeu com a mesma eficiência. Jogou por 26 minutos e saiu com cinco faltas, restando dois minutos para o término da partida.
O Brasil demorou oito minutos e meio para fazer seus cinco primeiros pontos no terceiro período. Foi aí que as pivôs Verecková e Kulichová se aproveitaram para dominar o garrafão brasileiro.
Com oito pontos no período final, mais da metade do que conseguiu converter o Brasil na etapa (15), a ala Eva Vitecková manteve a equipe tcheca na dianteira e eliminou a seleção brasileira.
"Não conseguimos nos impor", declarou a ala Iziane, cestinha da partida com 27 pontos. "Acabamos cometendo faltas demais e, no momento em que a República Tcheca abriu, foi quando a Érika acabou pendurada", afirmou a atleta.

"Não vamos mudar muito", afirma dirigente

Ao atender à reportagem por telefone, em Brno, onde acabara de assistir à derrota brasileira, Carlos Nunes, presidente da CBB, riu e disse que estava tudo bem. "Estou rindo de nervoso", admitiu. O dirigente confessou que o resultado do Mundial foi "razoável". Mas não pretende fazer grandes mudanças para as próximas competições das equipes adultas. (DB)

Folha - Você está satisfeito com o desempenho do Brasil neste Mundial? Carlos Nunes - Poderia ter sido melhor. Mas é o que eu sempre digo: os detalhes entraram em quadra. Se a gente tivesse vencido a Coreia do Sul na estreia, estava tudo resolvido hoje [ontem].

Depois do desempenho nos Mundiais masculino e feminino, você pretende fazer alguma mudança no trabalho das seleções?
O departamento técnico é quem vai apontar o que precisa. Não tem nenhuma modificação maior a fazer. Vamos agilizar, lidar com carinho. Carinho não é a expressão certa. Vamos agilizar para ter as respostas dentro da quadra já nas próximas competições.

O aumento na quantidade de patrocinadores da CBB influencia o resultado das seleções em quadra?
Não. O mais importante é a Eletrobras. Eles vão nos dar condição de melhorar o trabalho na base, que é o que está faltando.

Carlos Colinas continua?
Continua. É uma questão da área técnica, mas não vejo porque não dar continuidade ao trabalho.

Fonte: Folha de São Paulo 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Brasil 70 x 84 República Tcheca

O Brasil até teve bons momentos, mas insuficientes para ganhar e chegar às quartas.

Resta agora apenas a disputa de nono a décimo segundo lugares.

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20100929_489815_2909_Iziane_gde Com o apoio da torcida, que lotou a Arena Vodova em Brno, a República superou o Brasil por 84 a 70 (34 a 36 no primeiro tempo), na última partida das oitavas-de-final do Campeonato Mundial. As cestinhas da partida fora a brasileira Iziane e a tcheca Eva Vitecková, com 27 e 24 pontos, respectivamente.
 
As brasileiras viajam nesta quinta-feira (30) para Karlovy Vary e enfrentam o Canadá na sexta (1º) pela disputa de 9º a 12º lugares.
 
— Não está sendo um mundial positivo, mas tenho a consciência tranquila de que o fizemos um bom trabalho de planejamento e preparação. O grupo esteve harmonioso desde o primeiro dia e não houve nenhum problema externo que tenha atrapalhado o trabalho. Montamos o time com as melhores jogadoras, misturando juventude e experiência, mas não conseguimos alcançar as vitórias — analisou o técnico Carlos Colinas.
 
REPÚBLICA TCHECA (17 + 17 + 26 + 24 = 84)
Hana Harokova (17pts), Eva Vitecková (24), Michaela Feranciková (0), Jana Veselá (6) e Petra Kulichová (12). Depois: Katerina Elhotova (5),Ilona Burgrová (4), Veronika Bortelová (0), Ivana Vecerová (16) e Markéta Bednárová (0). Técnico: Lubor Blazek.
 
BRASIL (20 + 16 + 19 + 15 = 70)
Adrianinha (4pts), Iziane (27), Sílvia (3), Damiris (5) e Érika (16 e 7 rebotes). Depois: Helen (2 e 5 assistências), Karen (0), Alessandra (2), Fernanda (5) e Franciele (6). Técnico:Carlos Colinas.
 
OITAVAS-DE-FINAL DO CAMPEONATO MUNDIAL
— 1º jogo – segunda-feira (dia 27)
Grécia 54 x 93 Austrália, Japão 59 x 86 Espanha, França 58 x 48 Bielorrússia, República Tcheca 9 6 x 55 Coréia, Estados Unidos 87 x 46 Canadá e Rússia 76 x 53 Brasil.
 
— 2º jogo – terça-feira (dia 28)
Canadá 52 x 57 Grécia, Brasil 93 x 91 Japão, Austrália 62 x 52 França, Espanha 77 x 57 República Tcheca, Bielorrússia 61 x 107 Estados Unidos e Coréia 48 x 81 Rússia.
 
— 3º jogo – quarta-feira (dia 29)
Grécia 70 x 74 Bielorrússia, Japão 64 x 65 Coréia, França 49 x 47 Canadá, República Tcheca 84 x 70 Brasil, Estados Unidos 83 x 75 Austrália  e Rússia 76 x 67 Espanha

E a Coreia ganhou do Japão...

... por um ponto (65-64), o que não foi bom para as chances do Brasil.

Bielorrússia passou pela Grécia - eliminada (74-70).

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A aposta

Small_saez_X8E2718 “Ganharemos da Rússia de sete pontos.”

Essa é a aposta de amanhã da confiante Amaya Valdemoro, depois de uma grande atuação na vitória hoje sobre a a República Tcheca (77-57).

Nos outros jogos das oitavas:

Austrália 62 x 52 França

EUA 107 x 61 Bielorrússia

Rússia 81 x 48 Coreia

Grécia 57 x 52 Canadá

Torneio de Consolação:

Argentina 74 x 69 Mali

China 71 x 69 Senegal

No jogo da sobrevida brasileira, Colinas ignora rotação e usa só 7 jogadoras

Carlos Colinas e a seleção brasileira ganharam sobrevida no Mundial da República Tcheca. Mas a vitória sobre o Japão por 93 a 91, na prorrogação, não apaga os problemas que o time verde-amarelo vem enfrentando até agora no torneio. Em cinco jogos, Colinas usou cinco quintetos titulares diferentes. E, ao olhar a rotação das atletas, é difícil achar uma lógica nas substituições.

No jogo contra o Japão, por exemplo, o espanhol usou só sete jogadoras. Além do quinteto inicial de Adrianinha, Karen, Iziane, Damiris e Érika, só a veterana Helen e a ala Sílvia entraram em quadra. Cada jogadora atuou por pelo menos 24 minutos. Nem mesmo a veterana Alessandra, titular no primeiro jogo do Brasil, foi usada.

O contraste aumenta ao analisar a derrota contra a Rússia. Um dia antes do jogo contra o Japão, Colinas usou todas as suas atletas e as únicas jogadoras que atuaram por mais de 24 minutos foram Érika e Iziane. No último jogo da última fase, Colinas usou 10 jogadoras, mas foram cinco (seis, se considerar os 19 minutos de Helen) as jogadoras que realmente ficaram em quadra, com mais de 20 minutos.

O maior exemplo de como a rotação do Brasil não segue uma lógica clara é Fernanda Beling. A jogadora foi titular em três partidas. Contra a Espanha, fez sua melhor partida, com 7 pontos em 12 minutos em quadra. Jogou 14min contra a Rússia. E, contra o Japão, esquentou o banco durante os 40 minutos do tempo normal e os 5 da prorrogação.

Já Alessandra foi titular na derrota contra a Coréia, marcou 13 pontos e pegou 9 rebotes. Depois, sua participação foi diminuindo. Jogou 15 minutos contra Mali, apenas 5 contra a Espanha e 14 contra a Rússia.

Já a novata Damiris tem aproveitado. Ela foi esquecida no banco brasileiro nos dois primeiros jogos, contra Coreia e Mali. Colinas só usou a garota contra a Espanha e ela surpreendeu. Fez um duplo-duplo com 10 pontos e 10 rebotes e virou titular da equipe.

Fonte: UOL 

Comentário: Observação muito pertinente do UOL. Realmente é impossível entender os critérios de Colinas.

Hortência em entrevista à FIBATV

Confira: http://bit.ly/cncX4A

A pergunta

“Por que nos três meses de preparo não foram implementados treinos de condicionamento físico, visando a perda de gorduras supérfluas  responsáveis pela lentidão física e mental de algumas de nossas jogadoras?”

Paulo Murilo, mais uma vez em seu blog, em Tristes Constatações.

Oitavas-de-final: Jogo 2 – Brasil 93 x 91 Japão – na prorrogação

20100928_263863_2809_Erika_gde Brasil alcançou a primeira vitória nas oitavas-de-final do Campeonato Mundial da República Tcheca. Comandadas por Érika, que anotou 32 pontos e 18 rebotes, a seleção brasileira derrotou o Japão por 93 a 91 na prorrogação (40 a 48 no primeiro tempo), na arena Vodova, em Brno. Uma cesta de três da ala Silvia Gustavo no último segundo do quarto período empatou a partida em 78 a 78. As brasileiras fizeram 15 a 13 na prorrogação e ficaram com a vitória.

— No fim do último quarto, quando a bola estava comigo, só ouvi a Helen gritar “Chuta, Sil”, eu chutei e a bola entrou. Quando a gente quer muito, a gente consegue. O começo da partida não foi bom, mas como Hortência costuma dizer, o importante é como o jogo acaba. Precisamos acertar alguns detalhes e nos concentrar ainda mais para enfrentar a República Tcheca. Acho que a vitória de hoje deixa o time mais alegre, seguro e confiante — comemorou Silvia Gustavo, que marcou a cesta de três que levou o jogo para prorrogação.

— Mostramos garra, determinação e acreditamos na vitória até o fim. Jogamos de cabeça erguida e conseguimos vencer. Não foi o nosso melhor jogo, mas alcançamos o objetivo. Contra a República Tcheca, temos que começar mais concentradas e melhorar principalmente a defesa — disse Érika, que anotou 32 pontos e 18 rebotes.

— Foi uma vitória suada. Para nós tudo é difícil. Foi um grande esforço, e lutamos até o fim do jogo. É difícil jogar contra a velocidade das asiáticas, mas conseguimos. Foi um grande trabalho de equipe e uma vitória para sairmos de cabeça erguida — comentou Iziane, que marcou 24 pontos na partida.

— Acho que ajudei bastante na defesa e acertei alguns arremessos importantes, mas aqui cada um sabe o que pode fazer para contribuir com a vitória. Fiquei muito feliz quando minha irmã (Silvia) acertou a cesta de três. Ela merece — analisou Karen Gustavo, que fez 10 pontos e pegou sete rebotes.

BRASIL (24 + 16 + 21 + 17 + 15 = 93)

Adrianinha (2), Karen (10 e 7 rebotes), Iziane (24), Damiris (5) e Érika (32 e 18 rebotes). Depois: Helen (9) e Sílvia (11 e 10 rebotes). Técnico: Carlos Colinas.

JAPÃO (24 + 24 + 14 + 16 + 13 = 91)

Yuko Oga (23pts), Al Mitani (18), Sachiko Ishikawa (0), Asami Yoshida (7) e Hiromi Suwa (22). Depois: Yoshie Sakurada (15), Maki Takada (0), Ayumi Suzuki (2) e Yoko Nagi (4). Técnico: Fumikazu Nakagama.

A equipe brasileira faz o último jogo das oitavas-de-final contra a República Tcheca nesta quarta-feira (dia 29), às 13h de Brasília (18h local). As duas equipes se enfrentaram uma única vez em competições oficiais. O Brasil saiu com a vitória de 75 a 51 no Mundial do Brasil, em 2006.

Santo André/Semasa se reforça com Micaela para a disputa da LBF

Ala Micaela Jacintho, supercampeã pela seleção brasileira e tetracampeã Nacional, chega a Santo André para conquistar novo título

Jogos Desafio Eletrobrás - Brasil x Argentina_Micaela (BRA)_Foto Marcelo Ferrelli2 O Santo André/Semasa acertou a contratação de Micaela Jacintho para a disputa da Liga de Basquete Feminino (LBF), com inicio marcado para 16 de outubro. A ala, de 1,80m e 31 anos, chega para ser campeã Nacional pelo time andreense. A atleta se apresenta à técnica Laís Elena nesta quarta-feira (29), no complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia, em treino programado para iniciar às 9h. Micaela deve fazer algumas movimentações com as novas companheiras e passar por exames médicos no CISA (Centro Integrado de Saúde ao Atleta).

A ala atuou no último Campeonato Paulista por Catanduva, esteve com a seleção brasileira durante preparação para o Mundial da República Tcheca e chega pronta para jogar. “Ela vem bem fisicamente, pois fez todo o trabalho para o Mundial. Ela será importante e se encaixa perfeitamente no time. Já imaginei jogadas exclusivas para ela”, elogia a técnica Laís Elena.

Micaela analisou sua chegada ao elenco andreense com otimismo. Ela diz que chega para conquistar títulos. “O Santo André é um grande time. Antes da final, tinha certeza que conquistaria o Paulista deste ano. Foi uma pena ficar com o vice-campeonato. Venho pra somar e buscar títulos. Será ótimo trabalhar com a Laís, uma das melhores estrategistas da história, junto com a Maria Elena”, afirmou, retribuindo o elogio da técnica.

O time do Santo André/Semasa segue em preparação para a disputa da LBF. A estreia será no dia 16 de outubro, abertura da competição, contra a Americana, no Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia. O jogo, que reeditará a final da última edição doCampeonato Paulista, contará com transmissão ao vivo do canal Sportv.

Seleção

Apesar de Micaela Jacintho participar com a seleção brasileira da preparação para o Mundial da República Tcheca, ela não seguiu para a disputa do torneio, já que a atual comissão técnica abiu mão de sua experiência. Com grande história na equipe nacional, Micaela integra as seleções brasileiras desde a Copa América Juvenil (México), em 1996, torneio por meio do qual pela primeira vez se sagrou campeã pelo país. Ao todo, entre base e adulto, foram nove títulos com a seleção.

“Foi opção do Colinas (técnico da seleção brasileira adulta), e respeito a escolha. Tenho torcido muito pelo Brasil, mas vejo um time sem identidade. Acho que todos, até mesmo quem está lá, esperava um pouco mais. Sou brasileira e vou continuar na torcida”, comentou Micaela sobre sua ausência no Mundial e a participação da equipe na competição.

Pela seleção principal, a ala disputou as Olimpíadas de Pequin (China) e os Mundiais de 2002 (China) e 2006 (Brasil). Teve participações memoráveis em 2005 ao anotar 105 pontos em cinco jogos na Copa América, disputada na República Dominicana, e 88 em seis partidas no Pan-Americano, na Colômbia, quando ajudou o Brasil a conquistar o ouro na competição em solo colombiano. “Foram momentos importantes, sem dúvidas. Mas o ano de 1999, quando ocorreram as primeiras convocações para o time principal, certamente marcou mais”, relembrou.

Por clubes europeus, Micaela jogou na Itália, Polônia e Letônia. No Brasil, disputou o último Nacional por Ourinhos e foi importante na conquista do vice-campeonato da equipe, mantendo média de 13 pontos por partida durante o torneio. A atleta coleciona quatro títulos daLiga Nacional.

São José inicia play-off do Paulista A-2 nesta quarta-feira

As meninas do basquete de São José dos Campos iniciam nesta quarta-feira (29) o play-off do Campeonato Paulista Série A2. A equipe, em terceiro lugar na chave da fase inicial, faz o primeiro de três jogos contra Piracicaba, a partir das 19h30, no Ginásio de Esportes José Vaney Ferraz Pacheco (Rua Itambé, 71, Cidade Jardim).

Elas voltam às quadras na casa do adversário na sexta (1º de outubro), às 19h30. Caso precise de um jogo de desempate, ele será realizado na segunda (04), também em Piracicaba. Quem vencer a melhor de três, passa para a fase final. O técnico Carlos José de Lima, o Carlinhos, quer a vitória no primeiro jogo. “É importante vencer neste jogo em casa para seguirmos com vantagem para o jogo com mando de quadra delas. Vamos brigar para acertar todas as cestas”, afirmou Carlinhos.

A equipe jogou contra Piracicaba duas vezes na fase classificatória. “Apesar de perdemos os dois jogos, esperamos fazer um bom jogo. As adversárias são da equipe adulta, com bastante experiência em grandes times, mas vamos mostrar a força das nossas meninas”, contou. O principal destaque na equipe de São José é a lateral Cíntia, uma grande arremessadora.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mirim da Unimed/Americana vence

Pela última rodada da chave dos oito melhores do Campeonato Paulista de Basquete Feminino da categoria mirim, a equipe da Unimed/Americana venceu o Barretos pelo placar de 62 a 44, em partida realizada no último sábado (25), no ginásio do Jardim São Pedro, em Americana.

Com a vitória, a equipe americanense da treinadora Anne de Freitas Sabatini confirmou o 1º lugar da chave, com um total de 41 pontos somados “Fizemos um bom jogo! Sabíamos que a vitória nos daria o primeiro lugar na classificação entre os oito melhores e desta maneira a equipe jogou bastante focada para alcançar este objetivo. Terminamos a classificação da chave A em primeiro lugar no primeiro semestre e agora, em primeiro lugar entre os oito melhores também. Isso é algo a ser comemorado, afinal, há muitas boas equipes no campeonato mirim deste ano e estar no topo delas é um privilégio. Mas nada está garantido pois agora sim vem o grande quadrangular final que ainda não tem data e nem local definido, porém em poucos dias a Federação deve se pronunciar a respeito” declarou a treinadora.

Já na continuidade do Campeonato Paulista da categoria Juvenil, a equipe da Unimed/Americana, comandada pela técnica Adriana Santos, encara o Santo André, nesta terça-feira, às 18h, em Americana, na quadra do Ginásio do Jardim São Pedro.

A equipe americanense tem um jogo a menos que seu adversário, e soma 27 pontos na competição.

Seleção Brasileira em Brno

Amigos de blog

Acabei de chegar Arena Vodova, e fiz questao de ficar no lado de fora do ginásio para falar com as jogadoras.

Algumas perguntas devem ser respondidas aqui, pois talvez seja dúvidas de muitos:

O grupo está unido? Sim está. E cada uma fez questão de deixar isso bem claro.

O que está acontecendo? Em minha opnião, o time inicia bem, mas quando a bola começa a não cair, as jogadoras nao sabem administrar... ai, falta o talento individual, que está carecendo nessa seleção (principalmente nas alas), e jogadas ensaiadas que temos visto poucas executadas.

A Hortência está passiva? Não. Ela não pára no canto, indo e voltando dos vestiarios. Tem conversado bastante com grupo e tem se mostrado muito preocupada com as atuações. Sempre que é solicitada para dar entrevistas, tem ido.

O Brasil vai disputar as 4as de final? Precisa ganhar do Japão, e o Japão precisa ganhar da Coreia. Considerando que não ganharemos da Rep Tcheca, que está embaladíssima com a torcida. Porém, TODAS as jogadores com quem conversei estão pensando SIM em vitória contra as Tchecas e beliscar, quem sabe, um 3o lugar.

A Iziane está em ausente do grupo?
Não pelo que aparenta. Ela foi uma das que mais conversei. Tá muito chateada com as suas atuações e comprometida com a equipe. Ela foi a que mais "se fantasiou" de Brasil, com enfeites no cabelo, maquiagem, adesivos, e ainda saiu com uma bandana.

O treino de ontem, inclusive, foi bem descontraído, com todas rindo, entre elas e com a imprensa.

Particularmente, apesar dos 23 pts de diferença, não só eu, mas todos com quem conversei na arena, achamos que o clima do time hoje estava bem melhor que nos jogos anteriores... o banco, inclusive, participou mais com animação. O problema são os turnovers.

Não quero parecer defensor, mas quem está aqui vivencia outro clima e "entende" um pouquinho o que está ocorrendo, embora não pareça ter explicação, nem mesmo para elas.

Espero que amanhã façamos um bom jogo, pois seria muito triste não ficarmos entre as 8 deste mundial.

Abraços a todos

As exclamações

“Lamentável!!!!!! Nosso queridobasquete feminino!! Que pena!!!”

A técnica Maria Helena Cardoso, em sua página no twitter (@donacardoso)

Oitavas-de-final Jogo 1: Rússia 76 x 53 Brasil

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Os primeiros minutos até nos deram alguma ilusão, mas depois… mais do mesmo.

Iziane, carro-chefe das ações de Hortência, ostenta um aproveitamento de 26,9% em seus arremessos de quadra, inferior até ao de Fernanda (27,3%).

Só Kelly tem um arremesso pior na seleção (20%), mas a pivô tentou só cinco.

Iziane tentou cinquenta – e dois!

Vamos em frente!

Eita Mundial que não acaba!

Mundial 2010 – 8.1

Austrália 93 x 54 Grécia

Espanha 86 x 59 Japão

França 58 x 48 Bielorrúsia

República Tcheca 96 x 65 Coréia

Estados Unidos 87 x 46 Canadá

A frase (ou o tapa)

FOTO_0420100814233557 “Depois de ler os sites e blogs brasileiros, chego a uma conclusão: ‘Eles acreditam ter mais do que têm’.

E já há alguns anos seu ranqueamento [em quarto] é mentiroso.

É como a Argentina no futebol: até hoje vive de 1986.”

O tapa na cara vem de Cristian Santander, técnico argentino que comanda a seleção feminina do Chile e dispara comentários bastante sensatos em seu twitter sobre o Mundial

Mundial faz ruir plano brasileiro (Folha de São Paulo)

Com atuações irregulares, seleção de basquete estreia hoje na 2ª faseSmall_9spaindsa2
DANIEL BRITO
DE SÃO PAULO
As ideias da seleção brasileira feminina de basquete não correspondem aos fatos ocorridos nos três primeiros jogos da primeira fase do Mundial na cidade de Brno, na República Tcheca.
Hoje, às 15h15, o time comandado pelo espanhol Carlos Colinas, terceiro colocado no Grupo C com duas derrotas, disputa o primeiro jogo das oitavas de final contra a Rússia, melhor da chave D, com três vitórias.
Sexta colocada entre as equipes que mais desperdiçam a posse de bola, pior aproveitamento em lances livres, maior incidência de duplo-duplo (dois dígitos em dois fundamentos) no campeonato e pontuação baixa.
Esses são elementos que desconstroem a tese do técnico espanhol Carlos Colinas de jogo coletivo e dificultam a concretização do plano de desempenho das jogadoras.
A ala-armadora Iziane, em entrevista por email à Folha antes da competição, planejava um longo caminho na República Tcheca. "Nosso objetivo é terminar entre os quatro primeiros", projetou.
Já Colinas afirmara preferir um jogo coletivo e que teria de mudar a mentalidade de Iziane e Érika, que atuam na WNBA (liga norte-americana), onde se valorizam as jogadas individuais.
"Érika e Iziane não fazem um time campeão. É preciso de um grupo, como temos aqui", disse antes da estreia.
Mas Érika já conseguiu dois duplo-duplos, contra Coreia do Sul e Espanha. A pivô Damiris também alcançou dois dígitos em dois quesitos contra as espanholas, o que indica que a coletividade não é forte do time.
Nos lances livres, os 58% de aproveitamento são os piores de todo o Mundial.
Abaixo até de Mali (67%).
Em duas das três partidas que fez, o time não marcou mais de 60 pontos -60 contra a Coreia do Sul e 57 ante as espanholas. Feito que ocorrera apenas duas vezes em Mundiais desde 1990.
Esta fase não é disputada no formato mata-mata, mas em confronto contra os adversários do outro grupo. O Brasil encara o Japão, amanhã, e a República Tcheca, na quarta-feira, em Brno.
Se falhar em seus dois próximos duelos, jogará apenas o torneio de consolação, que define do 9º ao 12º lugares.
NA TV
Brasil x Rússia
15h15 Sportv, ESPN, Bandsports,Esporte Interativo

SELEÇÃO JÁ BATEU RÚSSIA EM AMISTOSO
No final de julho, em torneio amistoso internacional disputado na cidade de Koisce, na Eslováquia, a seleção de Carlos Colinas venceu a Rússia sem dificuldades por 75 a 58. O Brasil não contou com Érika e Iziane, e as russas estavam desfalcadas de três atletas.

"Não estou gostando", reclama Hortência

DE SÃO PAULO

Hortência Marcari, diretora do basquete feminino da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), diz não saber o que que está acontecendo com a seleção no Mundial.
Ela está insatisfeita com o desempenho da seleção feminina na República Tcheca.
Em entrevista por telefone, enquanto Carlos Colinas comandava o último treino antes da estreia nas oitavas de final, contra a Rússia, Hortência não quis comentar o que sua ex-parceira de seleção Paula postou no Twitter.
Durante a derrota para a Espanha, no sábado, Paula publicou que o time estava tão tenso quanto "a cara do técnico".(DB)

FOLHA - Você está satisfeita com a atuação do Brasil?
Hortência
- Estamos fazendo tudo o que tem que fazer. O treino de hoje [ontem] foi ótimo. É o nervosismo, né? Elas estão querendo fazer tudo certinho. Eu disse: "Gente, se permita errar também". Parece que as meninas têm medo de errar. Nos amistosos, estávamos indo tão bem. Agora parece que deu um branco, sei lá.

Como você avalia o desempenho de Iziane até agora?
Não estou gostando de nenhuma jogadora. Nenhuma está jogando o que a gente sabe que pode apresentar. Não vou falar de nomes.

Sua ex-companheira de seleção Paula escreveu no Twitter que o Brasil estava tenso, como a cara do técnico Colinas. O que você acha desta declaração?
Ou vice-versa, né? Mas não vou ficar comentando, porque meu grupo está fechado, unido para caramba, tentando reverter um resultado que começou negativo.

Fonte: Folha de São Paulo

domingo, 26 de setembro de 2010

Brasil inicia disputa das oitavas amanhã

20100926_924374_2609_Silvia_gde Nesta segunda-feira (dia 27), o Brasil vai enfrentar a Rússia às 15h15 de Brasília (20h15 local), na primeira partida das oitavas-de-final do Campeonato Mundial da República Tcheca. Depois, a seleção brasileira joga contra o Japão na terça (28) e a República Tcheca na quarta (29).
 
— Todos os adversários têm seu grau de dificuldade. Durante a fase de preparação na França, enfrentamos o Japão e a conhecemos um pouco mais. É uma equipe com um jogo rápido e elétrico, que incomoda bastante. A Rússia mantém a sobriedade e o poderio físico, característico da sua escola. E a República Tcheca é um time que combina qualidade e experiência competitiva, além de jogar em casa — comentou o técnico Carlos Colinas.
 
O time treinou em dois períodos no domingo (26). Pela manhã, o time esteve na universidade Masarykova para o treinamento em quadra e na academia. À noite, a equipe treinou na arena Vodova por uma hora e meia.
 
BRASIL
4. Adrianinha Pinto; 5. Helen Luz; 6. Karen Gustavo; 7. Franciele Nascimento; 8. Iziane Marques; 9. Damiris Amaral; 10. Sílvia Gustavo; 11. Fernanda Beling; 12. Palmira Marçal; 13. Alessandra Oliveira; 14. Érika Souza; e 15. Kelly Santos. Técnico: Carlos Colinas.
 
RÚSSIA
4. Olga Arteshina; 5. Natalia Zhedik; 6. Elena Danilochkina; 7. Marina Kuzina; 8. Rebekka Linn Hammnon; 9. Natalia Vieru; 10. Ilona Korstin; 11. Maria Stepanova; 12. Irina Osipova; 13. Irina Sokolovskaya; 14. Svetlana Abrosinova; 15. Tatiana Vidmer.Técnico: Boris Sokolovskiy.
 
OITAVAS-DE-FINAL DO CAMPEONATO MUNDIAL
— 1º jogo – segunda-feira (dia 26)
Grécia x Austrália (10h30), Japão x Espanha (10h30), França x Bielorrússia (13h), República Tcheca x Coréia (13h), Estados Unidos x Canadá (15h15) e Rússia x Brasil (15h15).
 
— 2º jogo – terça-feira (dia 27)
Canadá x Grécia (10h30), Brasil x Japão (10h30), Austrália x França (13h), Espanha x República Tcheca (13h), Bielorrússia x Estados Unidos (15h15) e Coréia x Rússia (15h15)
 
— 3º jogo – quarta-feira (dia 28)
Grécia x Bielorrússia (10h30), Japão x Coréia (10h30), França x Canadá (13h), República Tcheca x Brasil (13h), Estados Unidos x Austrália (15h15) e Rússia x Espanha (15h15).

Vale a leitura

A EQUIVOCADA ESTÉTICA…, no blog Basquete Brasil, do técnico Paulo Murilo.

Mais do Twitter

“O time do Brasil está com a cara do treinador. Pura tensão.”

Magic Paula, durante o jogo com a Espanha

“Este time está com a cara dele: muito ruim e feia.”

Fábio Aleixo, em resposta à Paula

sábado, 25 de setembro de 2010

Brasil 57 x 69 Espanha – O que acontece com a seleção brasileira?

20100925_830025_5b_gde Assisti hoje a mais uma apresentação pavorosa da seleção brasileira.

Medonha, medíocre e patética são os três adjetivos que utilizei quando me perguntavam como estava a atuação no jogo de hoje.

E é uma missão dura tentar entender o que se passa com esse time.

Colinas tem seus problemas? Sim, muitos. É pouco habilidoso nas trocas, até o momento não mostrou nada de diferente. Não há uma jogada ensaiada, uma mudança de defesa. Tudo muito blasé… Um comando aparentemente improvisado e no qual não se identificam critérios, segurança e auto-controle.

Mas o que dizer das jogadoras? O que há com elas?

O Brasil começou bem sua longa fase de preparação, com uma boa participação em amistosos na Europa. Depois jogou o Sul-Americano e venceu a final contra a Argentina por 26 pontos.

Voltou ao Brasil e retomou os trabalhos com uma vitória sobre a Polônia por 18 pontos.

A partir daí, perdeu o tom. Ninguém sabe o que aconteceu, mas o time se destrambelhou.

Logo depois desse amistoso contra a Polônia, o time pegou Cuba, que nem se classificou para o Mundial. Na primeira partida televisionada da era Colinas, o time foi mal e perdeu. No novo encontro com a Polônia, vitória mais magra: quatro pontos.

A partir daí, houve uma vitória sobre Mali (39 pontos) e uma sobre a Argentina, dessa vez com apenas seis pontos de vantagem.

Depois as derrotas para Japão e França e as três apresentações do Mundial.

O que aconteceu?

Minha cabeça delira:

Estourou algum problema dentro do grupo? Problemas de convivência? Atraso de salários? Medo da Iziane? Uniforme furado? Sabotagem? A tensão dominou jogadoras e comissão técnica e levou a uma pane permanente? Inferno astral? TPM coletiva? Falta de confiança? Comida ruim? Falta de vontade? Saudade de casa? Cansaço? Falta de concentração? Colchão duro? Fenômenos parapsicológicos?

Alguém tem mais alguma sugestão?

Tento acreditar que exista algo em curso, porque me recuso a crer que sejamos tão ruins como fomos até o presente momento.

O que apareceu até agora não nos motiva a nada a não ser aguardar pelas declarações do trio protagonista dessa novela de final bizarro: Hortência, Colinas e Iziane.

Resultados – 3a. rodada

Austrália 91 x 68 China

Rússia 77 x 59 Argentina

Estados Unidos 81 x 60 França

Coréia 68 x 66 Mali (com prorrogação)

Bielorrússia x Canadá

Grécia X Senegal

República Tcheca x Japão

Clínica com técnico argentino – SME - SP

Clinica GABRIEL FESSIA

Enquanto isso, no twitter…

“Ufa. Que sufoco este jogo. Quando ganhamos em 94, começamos a primeira fase da mesma maneira. Jogando nada.”

“A equipe precisa se juntar, trocar ideias e dar força uma pra outra. Ainda nao vi esta atitude nestes dois jogos.”

Magic Paula

 

“E as que ficam no banco nem torcem, parece que estão assistindo a um treino e não um jogo de Mundial.”

Milton Leite, em resposta à Paula

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Partida do dia: Argentina x Japão

Se não foi primor em técnica, Argentina x Japão protagonizaram o jogo mais emocionante por enquanto no Mundial 2010.

Segue o link que publiquei no youtube do minuto final deste jogo, narrado por mim (rsss) das arquibancadas.

Vale a pena ver até o final e verificar se a ultima cesta do jogo FOI LEGAL ou NÃO?


http://www.youtube.com/watch?v=eVXwE_n4TQo

Brasil treme contra Mali... taí a prova!

O vídeo não me deixa mentir... O Brasil tremeu no jogo contra Mali!



Brasil 80 x 73 Mali

20100924_998116_2409_Helen_gde O Brasil saiu com vitória na segunda rodada do Campeonato Mundial da República Tcheca. Na partida realizada na arena Vodova, na cidade de Brno, a seleção brasileira ganhou por 80 a 73 (36 a 31 no primeiro tempo), com 20 pontos da cestinha Helen Luz. A principal pontuadora de Mali foi Djene Diawara, com 15 pontos
 
— Mali jogou no limite, com muita agressividade, e dificultou bastante o nosso jogo. O time está muito tenso, principalmente após a derrota para a Coréia. Espero que com a vitória de hoje o time possa jogar com mais alegria, mas dinamismo — comentou o técnico Carlos Colinas.
 
— Nós demos oportunidades para Mali gostar do jogo, especialmente nos rebotes. No amistoso que fizemos contra elas antes do Mundial, fomos mais agressivas do que no hoje, mas o que importa é que ganhamos e jogamos melhor do que na estreia. Estou feliz pelo meu bom desempenho, só que mais ainda pela importante vitória. No basquete moderno, não tem uma jogadora especial. Ontem o destaque foi a Alessandra, hoje eu fui a cestinha e amanhã será outra companheira — analisou Helen Luz, que marcou 20 pontos e acertou seis dos sete arremessos de três.
 
— O nosso basquete é mais bonito do que o apresentado hoje, mas estamos trabalhando para melhorar rumo ao jogo contra as espanholas. Esperávamos uma partida mais fácil hoje, mas precisamos torná-lo mais fácil — disse Adrianinha Pinto, que anotou quatro pontos e sete assistências.
 
BRASIL (14 + 22 + 22 + 22 = 80)
Adrianinha (4 pts e 7 assistências), Karen (9), Iziane (17), Sílvia (6 e 5 rebotes) e Érika (18 e 6 rebotes). Depois: Helen (20), Fernanda (0), Franciele (2), Alessandra (4), Palmira (0).Técnico: Carlos Colinas.
 
MALI (12 + 19 + 23 + 19 = 73)
Diana Leo Gandega (9pts), Hamchetou Maiga Ba (10), Nassira Traore (4), Djene Diawara (15) e Djenebou Sissoko (12). Depois: Meiya Tirera (11), Naignouma Coulibaly (12), Fatoumata Bagayoko (0) e Aissata Boubacar Maiga (0). Técnico: Hervé Coudray.
 
A Espanha, que hoje derrotou a Coréia por 84 a 69, está na primeira colocação do grupo “C” com quatro pontos (duas vitórias). As coreanas aparecem em segundo com três pontos (uma vitória e uma derrota). Em seguida vem o Brasil, também com três pontos (uma vitória e uma derrota). Mali é a última colocada com dois pontos (duas derrotas).
 
Neste sábado (dia 25), a seleção brasileira vai jogar contra a Espanha às 13 horas de Brasília (18h local), pela terceira e última rodada da fase de classificação. Os canais SPORTV, ESPN Brasil e TV Esporte Interativo transmitem ao vivo. As duas equipes já se cruzaram seis vezes em competições oficiais, com quatro vitórias para o Brasil e duas para a Espanha. O último confronto foi no Torneio Pré-Olímpico Mundial de 2008, com vitória verde-amarela por 71 a 68.
 
— Os pontos fortes que elas tem nós também temos: boas laterais, armadoras e pivôs. Estamos defendemos bem, mas precisamos nos soltar no ataque. O time delas é forte, mas temos condições de vence-las — comentou Karen Gustavo.

Três links no blog do Paulo Murilo

No blog do técnico Paulo Murilo, que treinou a equipe do Saldanha da Gama no último NBB, há um texto muito bom sobre a derrota de ontem: Dibujos…

Ainda lá há uma interessante interpretação de uma foto de Iziane.

E para fechar, ele responde a um e-mail enviado pelo Felipe Modesto sobre defeitos de fundamentos no basquete feminino.

Uma pergunta e a resposta

ARG FIBA.COM - Há algum time que você gostaria particularmente de enfrentar aqui no Mundial?

Mariana Cava, armadora argentina – Sem dúvida, o clássico contra o Brasil. Nos conhecemos muito bem. Perdemos delas no ano passado na Copa América. Eu pessoalmente quero jogar com o Brasil, porque quero ganhar delas pelo menos uma vez.”

Fonte: Fiba.Com

Choque & Planejamento

Hoje no Bala Na Cesta:

Choque de realidade, sobre ontem; e
A missão, sobre o amanhã.

Resultados – 2a. rodada

China 61 x 65 Canadá

Argentina 58 x 59 Japão

Austrália 83 x 59 Bielorrússia

Espanha 84 x 69 Coréia

Estados Unidos 108 x 52 Senegal

Rússia 55 x 52 República Tcheca

França 69 x 55 Grécia

Resultados Finais – 1a. rodada

Bielorrússia 68 x 57 China

Japão 63 x 86 Rússia

Canadá 47 x 72 Austrália

 Coréia 61 x 60 Brasil

Grécia 73 x 99 Estados Unidos

República Tcheca 67 x 53 Argentina

Senegal 45 x 83 França

Mali 36 x 80 Espanha

Brasil e Mali, o jogo de hoje

20100924_889641_Adriana_gde A seleção brasileira entra em quadra às 15h15 de Brasília (20h15 local) desta sexta-feira (24) para enfrentar a equipe de Mali pela segunda rodada do Campeonato Mundial da República Tcheca. Os canais SPORTV, ESPN Brasil e TV Esporte Interativo transmitem ao vivo. No amistoso realizado na cidade francesa de Fougeres durante a fase de preparação, as brasileiras venceram por 74 a 35. As duas equipes nunca se enfrentaram em competições oficiais.
— O jogo contra a Coréia já passou. Temos que pensar sempre no dia em que estamos. E hoje é dia de enfrentar Mali. Conhecemos um pouco mais da equipe delas quando nos enfrentamos na França. As jogadoras são fortes fisicamente, jogam duro. Vamos procurar fazer uma boa partida e garantir a primeira vitória no Mundial — disse Palmira Marçal, que foi a cestinha do amistoso com Mali com 15 pontos.
A sexta-feira terá ainda os seguintes jogos pela segunda rodada do Mundial: China x Canadá (8h), Argentina x Japão (8h), Austrália x Bielorrússia (10h15), Espanha x Coréia (10h15), Estados Unidos x Senegal (13h), Rússia x República Tcheca (13h) e França x Grécia (15h15).
BRASIL
4. Adrianinha Pinto; 5. Helen Luz; 6. Karen Gustavo; 7. Franciele Nascimento; 8. Iziane Marques; 9. Damiris Amaral; 10. Sílvia Gustavo; 11. Fernanda Beling; 12. Palmira Marçal; 13. Alessandra Oliveira; 14. Érika Souza; e 15. Kelly Santos. Técnico: Carlos Colinas.
MALI
4. Kadiatou Touré; 5. Aissata Boubacar Maiga; 6. Nassira Traore; 7. Fatoumata Bagayoko; 8. Diana Leo Gandega; 9. Hamchetou Maiga Ba; 10. Naignouma Coulibaly; 11. Djene Diawara; 12. Astan Dabo; 13. Meiya Tirera; 14. Ramata Diakite; e 15. Djenebou Sissoko. Técnico: Hervé Coudray.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Basket Square

Uma das coisas diferentes e interessantes que temos aqui em Brno é o que eles chamam de Basket Square.




Trata-se de uma área fora do ginásio, onde são realizadas pequenas clínicas de basquete com a criançada, tudo envolvendo recreação e atividades lúdicas.




Acho que a República Tcheca tá corrigindo o que Brasil não fez em 2006. Inclusive, enchendo o ginásio de crianças nos jogos a tarde.

Segue um vídeo do Basket Square



1o. dia de competições - visto de dentro da Arena Vodova

Ainda chateado com o jogo do Brasil, cheguei no hotel depois de um longo 1o dia de mundial.

A atmosfera do ginásio é muito boa! Nao imaginava que fosse ver o que vi. O povo tcheco me surpreendeu, sobretudo na partida n.3 (Rep Tcheca x Argentina). A arena estava 80% cheia com uma torcida jovem e emplogante. (ver vídeo abaixo)

Na partida de abertura, viu-se um Japão rápido dando muito trabalho a Russia no inicio do jogo. Depois, o volume de jogo, rebotes e qualidade de Stepanova e cia, fizeram a diferença.

A partida de fundo, Sofrível... Apesar da diferença final ter sido grande, a Espanha jogou uma partida fraca. Mali é que pessimo! No 1o quarto chegou a passar 6 minutos sem marcar, e mesmo assim, a Espanha nao abriu. Valdemoro tá jogando com freio de mão puxado, e vibra bastante quando faz uma bola, como se admitisse que tá numa fase não muito boa.

No jogo Brasil x Coreia, é dificil até de comentar. Acho que as jogadas foram muito previsíveis (chuveirinho para pivô), como nos tempos do Barbosa. Nossos arremessos não cairam... tivemos um aproveitamento baixo. Senti uma certa desconcentração, sobretudo das armadoras.

A bola final, o mundo inteiro sabia que ia ser para o pivô dentro do garrafão... podia ter dado para a Ale, que tambem estava na quadra, sem marcação. Mas, parece ter sido jogada armada, e a Helen não quis fazer diferente.

Perdemos. Mas nada tá acabado. Temos que ganhar da Espanha para, quem sabe, ainda sair em 1o do grupo, pois pode ocorrer um tríplice empate. Para isso, temos que torcer para Espanha ganhar por uma diferença pequena de pontos da Coreia, e nós, na partida de sábado, ganharmos das espanholas pela mesma diferença + 1.

O importante que acho que deve ser passado para quem está no Brasil é que o clima do time está bom. A comissão técnica parece ter o controle do grupo, que respeita bastante o técnico. Erica e Izi foram muito bem recebidas pelo grupo. Vamos ver no que dá!

Hoje foi emoção e sofrimento! É só o começo do mundial!


No dia do aniversário de 51 anos de Hortência, seleção perde por um ponto da Coréia e eu fico embriagado

BASKET-WORLD-WOMEN-2010-KOR-BRA Mais uma vez acordei hoje ansioso para acompanhar um Mundial da seleção feminina.

Se das outras quatro vezes sempre arrancamos com vitórias, mesmo aos trancos e barrancos como no Mundial de 2006 contra a Argentina, dessa vez o início foi amargo. Muito amargo.

O Brasil perdeu –por que quis – de um time coreano que, me perdoem a franqueza, é ridículo.

Duas coisas chamam a atenção.

1) Os eternos erros de fundamentos.

2) A falta de preparo emocional de nossas atletas. Todas vivem numa gangorra de confiança, que impede cinco minutos de basquete regular ou coerente.

Colabora ainda bastante o fato de Carlos Colinas fazer trocas atrapalhadas e frenéticas e de sacar as jogadoras quando elas estão cumprindo seu dever de casa. Será que ele pensa: “Opa, essa está bem. Vou guardá-la para o final?”

Na partida de hoje, Alessandra e Érika passeavam no garrafão, mas mesmo assim era difícil entender que o jogo deveria ser aquele. Alguém ali já falou em leitura de jogo alguma vez?

Ao invés de forçar esse jogo, nossas alas insistiram em bolas de três: 21, no total. Helen e Karen tentaram seis cada, acertaram uma. Palmira, anotem isso: a mais sensata, acertou 1 em 2. Iziane, Sílvia e Fernanda erraram uma cada. Adrianinha, suas quatro.

Além de Palmira, as únicas outras que se salvaram hoje foram as pivôs Érika e Alessandra e a ala-pivô Sílvia, pelas suas disposições e boas intenções.

O aspecto emocional parece ter nocauteado também Iziane, estranhíssima hoje (2/11).

Perdemos.

Uma derrota para o mesmo adversário de dois anos atrás e que torna nebuloso da mesma forma o panorama da seleção daqui em diante, mesmo para um otimista apaixonado como eu.

O amadorismo na bola final e o choro de Alessandra são imagens bastante definidoras do que acontece conosco.

Se Alessandra está se sentindo mal, pode me ter ao seu lado. Compartilho da sua frustração e estou culpado de criticar Barbosa, Bassul e quem mais tenha tido a coragem de ser técnico da seleção brasileira de basquete.  

Bem, não sei se terei ânimo e estômago para o que vem pela frente.

Não por que eu só funcione quando o Brasil ganhe. Fosse assim, não manteria esse blog há tantos magros anos.

Mas por que dói muito ver o esporte que amo fazendo esse papel.

O jogo esteve quente no twitter e eu aproveito para encerrar com algumas frases que merecem o registro:

“Na última jogada, passar a bola para Érika marcada por três coreanas foi um erro absurdo. Ou o Colinas achou que ninguém ia marcar a Érika?” @fcatandi

“Jogadoras sem poder de definição, técnico que muda muito e estrelas que não são estrelas. Essa é a Seleção Feminina.” @sigaomodesto

“Seleção feminina começa bem sua campanha para o décimo lugar". @MarceloLaguna

“Nunca na história deste país tivemos duas seleções que conseguem perder jogos no fim com tanta maestria.” @fabiopaleixo

“Que Iziane corra el contra-ataque, porque defender lo hace bastante poco...”@LJBenito

“Un equipo coreano joven y con escasos fundamentos, le ganó con empuje a un Brasil antiguo y temeroso, escudado en viejas glorias.” @Femibasquet

“Por favor, será que alguém pode dizer que o jogo hoje é para as pivôs?” @MagicPaula

“O excesso de trocas quando a equipe está bem, quebra o rítmo e também diminui a confiança das atletas nas finalizações!” @antoniosobe

Mundial: Austrália x Canadá

Mundial Feminino tem transmissão recorde para 150 países

O Campeonato do Mundo de Basquete Femino FIBA 2010, que terá seu início esta quinta-feira na República Tcheca, será transmitido para 150 países - mais do dobro de 2006, anunciou a FIBA.
Esta notícia vem no seguimento do sucesso do Campeonato do Mundo da Turquia, e que foi transmitido para 183 países em todo o mundo, conseguindo atingir uma audiência de mais de mil milhões de espetadores.
As maiores cadeias de televisão que irão mostrar toda a ação em Brno, Ostrava e Karlovy Vary incluem a televisão nacional Tcheca, Direct TV, Fox, CCTV, JSports, Canal+ e Supersport.
No Brasil, os jogos serão transmitidos através de quatro cadeias – Sportv, ESPN Brasil, Bandsports e Esporte Interativo.

“Após o grande sucesso do torneio masculino na Turquia, é ótimo ver o interesse no basquete enquanto modalidade manter-se até ao campeonato do mundo feminino," salienta o Secretário Geral da FIBA e membro do Comité Olímpico Internacional (COI) Patrick Baumann.

O Campeonato do Mundo de Basquete Feminino FIBA 2010 consiste num conjunto total de 60 partidas a decorrerem de 23 de Setembro a 3 de Outubro.
Há quatro anos atrás quando o torneio se realizou no Brasil, foi transmitido para 76 países.

“O número de países a transmitir o Campeonato do Mundo Feminino duplicou comparativamente a 2006. Isto é prova do crescimento contínuo do Basquete enquanto desporto de referência quer para homens quer para mulheres," reforça Baumann.

As Frases de Érika

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“Me uni aos arqui-inimigos.”

Érika, alvo de matéria da Fiba Europa sobre sua mudança do Ros Casares para o Avenida.

“Esse é meu terceiro Mundial, mas parece que é o primeiro. Sinto as mesmas emoções da primeira vez e estou ansiosa para que ele comece.”

Érika, em matéria da FIBA.

“No treino, senti um pouquinho de cansaço, mas é normal. Minhas pernas estavam um pouco trêmulas, mas estou bem.”

Érika, em matéria da Folha.

Mundial: Rússia 86 x 63 Japão

Mundial: Bielorrússia 68 x 57 China

Sede de Mundial

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foto do Paulino, direto de Brno

Brasil revê Coreia sem conhecê-la

DANIEL BRITO

Dentre os três adversários da seleção brasileira feminina de basquete na primeira fase do Mundial da República Tcheca, o de hoje é o mais importante e o que menos informações se tem.
A equipe brasileira estreia hoje, às 10h15, contra a Coreia do Sul, em Brno. Mali e Espanha completam o Grupo C e se enfrentam três horas mais tarde, no mesmo local.
Como os três melhores da chave avançam para as oitavas de final, coreanas e brasileiras rivalizam diretamente pelo segundo posto, já que a Espanha é favorita para terminar em primeiro no grupo.
Apesar da importância do primeiro duelo, a comissão técnica do Brasil tem poucas informações acerca do adversário. Em entrevista por telefone à Folha, o espanhol Carlos Colinas, primeiro estrangeiro a treinar o time nacional feminino, disse que se baseia em vídeos dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.
"Não temos informações recentes da seleção da Coreia do Sul. Por isso, trabalhamos com imagens de 2008, quando o Brasil jogou com a Coreia, além das estatísticas da Copa da Ásia de 2009", explicou Carlos Colinas.
A contar pelos vídeos da última Olimpíada, o rival da estreia está com elenco 50% modificado. Apenas 6 das 12 coreanas que representaram o país em Pequim estão na República Tcheca. O técnico não é mais Jung Duk-hwa, e sim Dal Shik-lim.
"Todos os rivais da Coreia do Sul na primeira fase têm esse problema [de falta de informação]. É um país que é difícil ter informações, vídeos, imagens", afirmou o treinador do time brasileiro.
Para sorte de Colinas, a ala-pivô Beon Yeon-ha, 30, e 1,80 m de altura, continua sendo peça importante na equipe. Ela foi a cestinha na vitória sobre o Brasil na abertura de Pequim-2008, por 68 a 62, com 19 pontos.
Já no campeonato asiático do ano passado, ainda sob o comando de Jung Duk-hwa, Beon marcou 29 pontos, mas não foram suficientes para derrotar, na decisão, a China, que foi campeã com 20 pontos de diferença (91 a 71). "Vamos nos preocupar com nosso trabalho e pensar que as coreanas vão jogar com o estilo de sempre", conformou-se o técnico Colinas.

EM CASAS DE APOSTAS, EUA SÃO FAVORITOS
Donas de sete títulos no Mundial, as americanas foram, de acordo com o diário espanhol "Marca", colocadas como favoritas nas casas de apostas da Europa. A Austrália está em segundo, acompanhada de Rússia e Espanha, rival do Brasil no sábado. A equipe comandada por Carlos Colinas é a sexta na lista.

"Não trabalho com um objetivo final", afirma o técnico Colinas

A seleção brasileira feminina é a primeira equipe adulta que Carlos Colinas Morán, 43, espanhol da cidade de León, comanda na carreira como treinador.
Desde 29 de junho, ele trabalha com o grupo de jogadoras que representará o Brasil na República Tcheca.
Colinas se disse satisfeito com o tempo que teve para treinar a equipe, apesar de contar com o elenco completo em apenas três treinos- Iziane e Érika, do Atlanta Dream, só se apresentaram no sábado, pois disputavam as finais da WNBA.
Mas não traça meta para a seleção. "Não trabalho com objetivo final. Não penso no dia 3 de outubro", afirmou, referindo-se à data da final do campeonato, na cidade de Karlovy Vary, na região oeste da República Tcheca.
"Pensamos em fazer uma boa primeira fase, que em cada jogo melhore o rendimento, que seja sólida e atrevida. Não podemos marcar o dia 3 como objetivo final e esquecer o resto do Mundial."
O treinador coloca EUA e Austrália à frente dos demais países na competição. As australianas são as atuais campeãs mundiais. As norte--americanas, terminaram em terceiro na última edição, disputada no Brasil.
Colinas estima que sua equipe figure no pelotão intermediário. "Junto com Rússia, República Tcheca, França, Espanha, China", citou.
Desde que foi campeão, no Mundial de 1994, o Brasil termina entre os oito melhores do mundo. Em 2002, na China, estreia de Érika e Iziane, ficou em sétimo. Em 1998 e 2006, ficou em quarto.

Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Primeiras impressões da Arena Vodova, em Brno


Hoje estive na Arena Vodova, em Brno, onde as seleções dos grupos C e D disputarão seus jogos da primeira fase e das oitavas de final.

O ginásio tem espaço para 2.500 espectadores sentados. É agradável, mas nada de espetacular.
O placar é semelhante ao que foi usado em 2006. Não tem telão acoplado, mas tem um em um dos cantos da quadra.

Para quem achava o Ibirapuera um lixo, precisava ver como os Tchecos fizeram as marcações das cadeiras: com papel adesivo e números escritos à mão!

Hoje foi dia de ensaio geral: imprensa checando seus equipamentos, som, imagem e, é claro, treino de todas as equipes.

Infelizmente não encontrei com as meninas do Brasil, mas pude assitir aos treinamentos de Argentina, Mali e Espanha.

A Argentina não mostrou nada além do que ja conhecemos. Muitas bolas de 3 pts arremessadas, e poucas convertidas. Jogadas de contrataque, mas tudo muito previsível. Foram as jogadoras mais bonitas dos três times que eu vi!
 


Mali chegou cantando e distribuindo simpatia. São bastante altas, mas bem esguias. Conversei com o técnico, e ele disse que vai fazer o jogo da vida contra as coreanas.

Já a Espanha fez o treino mais eficiente. Treino de defesa, ataque, lances livres, tiros de quadra.

Eu estava com uma mochila com a bandeira do Brasil pendurada, e era notório que a comissão técnica olhava para mim (até porque só tinha eu de torcedor lá).
 
Em um momento, até chegou uma pessoa a mim para proibir de tirar fotos, pois pensavam que eu estava filmando... Respeitei, é claro.

Percebi que nas jogadas de ataque eles estão forçando muito em cima da Sancho. Valdemoro está bem mais magra, mas achei que ela errou muitas bolas. Não fez um bom treino!

Fora isso, tem 87 fotos no meu album de orkut. Quem quiser, está convidado a visitar!

Até amanhã!

Brasil estreia amanhã no Mundial contra a Coréia

20100922_339607_2209_Alessandra_WR_gde O Brasil entra em quadra nesta quinta-feira (dia 23) para enfrentar a Coréia na estreia no Campeonato Mundial Adulto Feminino. O jogo será às 10h15 de Brasília (15h15 local), na Arena Vodova, na cidade de Brno, na República Tcheca. Os canais SPORTV, ESPN Brasil e TV Esporte Interativo transmitem ao vivo. Brasileiras e coreanas já se enfrentaram nove vezes em competições oficiais com cinco vitórias para as adversárias. O último confronto entre as duas seleções foi nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. A Coréia venceu na prorrogação por 68 a 62.
 
— Estreia em qualquer competição dá um friozinho na barriga tanto nas jogadoras mais novas como nas mais experientes. A Coréia tem um estilo bem diferente do que estamos acostumadas. É um jogo muito veloz, que exige bastante dos adversários. Por elas serem mais baixas, podemos levar vantagem no garrafão, com as pivôs. Mas o fundamental será estarmos focadas, concentradas o tempo todo, porque qualquer descuido nosso, elas aproveitam. Temos que defender forte, marcar bem o chute de três pontos e tomar cuidado com os contra-ataques, que são muito rápidos — comentou a pivô Alessandra Oliveira.
 
A atleta jogou na Coréia, defendendo o Woori Bank em 2002 e 2006.
 
— Eram quase seis horas de treino por dia. Chegávamos às oito da manhã e tínhamos quase uma hora de alongamento e aquecimento. Depois voltávamos às duas da tarde e íamos até umas cinco. Era bastante tempo treinando. Levávamos quase duas horas na academia também. Tudo para eles é o detalhe. Foi uma ótima experiência, adorei a oportunidade e o tempo que passei na Coréia — finalizou a jogadora.
 
Depois da Coréia, a seleção brasileira, patrocinada pela Eletrobras, vai enfrentar Mali na sexta-feira (24), às 15h15 de Brasília (20h15 local). No sábado (25), o adversário será a Espanha. O confronto será às 13 horas (18h local).
 
BRASIL
4. Adrianinha Pinto; 5. Helen Luz; 6. Karen Gustavo; 7. Franciele Nascimento; 8. Iziane Marques; 9. Damiris Amaral; 10. Sílvia Gustavo; 11. Fernanda Beling; 12. Palmira Marçal; 13. Alessandra Oliveira; 14. Érika Souza; e 15. Kelly Santos. Técnico: Carlos Colinas.
 
CORÉIA
4. Bo Mi Kim; 5. Ji Yoon Kim; 6. Sun-Hwa Jung; 7. Mi Sun Lee; 8. Yung Hui Lim; 9. Sunmin Jung; 10. Yeon Ha Beon; 11. Jung Eun Park; 12. Young Suk Kang; 13. Danbi Kim; 14. Kwe Ryong Kim e 15. Jung-Ja Sin. Técnico: Dal Shik Lim.

Direto da República Tcheca, SporTV transmite Mundial Feminino de Basquete

Milton Leite, Miguel Ângelo da Luz e Bruna Gosling mostrarão detalhes do campeonato a partir do dia 23

Após a disputa masculina na Turquia, é chegada a hora de acompanhar os passos da seleção brasileira no Mundial Feminino de Basquete, que acontecerá entre os dias 23 de setembro e 03 de outubro. Para garantir a cobertura dos jogos, o SporTV enviou para a República Tcheca uma equipe especial que levará ao ar todas as notícias sobre o campeonato, com a narração de Milton Leite, reportagens de Bruna Gosling e os comentários de Miguel Ângelo da Luz, técnico da geração campeã mundial de 1994. O Canal Campeão também exibirá as principais partidas em HD.

O primeiro jogo a ser exibido será a estreia da seleção brasileira contra a Coreia do Sul, no dia 23. O SporTV transmitirá a partida ao vivo, às 10h15. A equipe do Brasil, que contará com o comando do técnico espanhol Carlos Colinas, deverá levar às quadras as pivôs Érika e Kelly, a ala Iziane e as armadoras Hélen e Adrianinha. Com sede nas cidades de Ostrava e Brno na primeira fase e Karlovy Vary na fase decisiva, o Mundial promete grandes emoções. Além da Seleção, outras grandes equipes mostram força na disputa pelo título, como a australiana, atual campeã mundial; a russa e a americana, atual campeã olímpica.

E o SporTV.com também tem algo especial para os fãs do basquete feminino. Até o dia 30 de setembro, os internautas podem participar de promoção que dará uma camiseta de treino autografada e uma bola de basquete para os dois primeiros colocados. O vencedor também ganhará uma camiseta oficial da seleção feminina. Para participar, o candidato deve fazer inscrição no site e dar sua opinião sobre qual era a principal característica da seleção feminina campeã mundial em 1994, na Austrália.

Unimed pretende inaugurar Centro de Reabilitação Esportiva na estreia da Liga

Novo centro de reabilitação esportiva será inaugurado na partida de abertura do campeonato da Liga de Basquete Feminina 

Americana/SP - Reconhecida pelo nono ano consecutivo como o melhor plano de saúde do Brasil (segundo a 9ª Pesquisa Marcas de Confiança, realizada pela Revista Seleções em parceria com o Ibope Inteligência), a Unimed estenderá também aos atletas de Americana a oportunidade de usufruir de uma estrutura diferenciada e moderna em saúde. Trata-se de um novo centro de reabilitação esportiva, que será batizado de "Centro Unimed de Reabilitação Esportiva", o CURE, que terá suas instalações montadas no complexo poliesportivo Milton Fenley Azenha, o Centro Cívico da Colina, e será inaugurado juntamente com a estréia da equipe de basquete feminino de Americana no primeiro campeonato da Liga de Basquete Feminino (LBF), no dia 16 de outubro, contra Santo André, em partida realizada no Centro Cívico.

O novo centro de reabilitação terá o dobro do espaço físico do que já existe atualmente, além de novos equipamentos ultramodernos que serão utilizados para a recuperação física dos atletas como ondas curtas (continuo/ pulsado), laser, ultrassom, endofases, e o compex sports, que foi desenvolvido na França.

A iniciativa do projeto partiu da Cooperativa Médica que foi prontamente aprovada pelo Secretário de Esportes, Mário Antonucci.

"Há algum tempo tínhamos o desejo de montar um centro de reabilitação especifico  para os atletas. Com a parceria da Prefeitura Municipal de Americana, através da Secretaria de Esportes, foi possível colocar em prática o projeto e ampliar a estrutura atual  " comentou o Superintendente de Negócios, produtos e Marketing da Unimed Ricardo Molina Dias.

A secretaria de esportes disponibilizará o local para a instalação do centro e  a infraestrutura, enquanto a Unimed está viabilizando os novos equipamentos. "Essa é mais uma prova de que a parceria entre instituições públicas e privadas funciona, e nosso objetivo é fortalecer ainda mais as parcerias em nossa área de atuação" complementou Molina.

Além do novo centro de reabilitação esportiva, a Unimed cedeu às tintas para a nova pintura interna do ginásio principal do Centro Cívico, que passa por um reforma de adequação às novas medidas e marcação de quadra exigidas pela Federação Internacional de Basquete.

Colinas ignora futuro, critica WNBA e revela ansiedade por estreia em Mundiais

Escolhido pela CBB para comandar a seleção brasileira feminina, o espanhol Carlos Colinas fará sua estreia em um Mundial adulto no torneio que será disputado entre os dias 23 de setembro e 3 de outubro, na República Tcheca. Em entrevista ao UOL Esporte, o treinador admitiu ansiedade pela estreia e disse estar com ‘fome’ de conquistas.

Com contrato próximo do fim, Colinas ignora a definição de seu futuro, mas diz que pretende continuar à frente da seleção brasileira. O treinador ainda criticou o calendário da WNBA, que adiou a apresentação de Érika e Iziane e pode terminar apenas dois dias antes do início do Mundial.

UOL Esporte - Esta é sua primeira experiência em um Mundial adulto. Assim como as atletas, um técnico também fica ansioso pela estreia na competição?
Carlos Colinas - É meu primeiro Mundial, mas enfrento como uma competição a mais, com responsabilidade e com uma ilusão tremenda. E com muita fome. Para um técnico, encontrar-se neste palco é para se sentir um privilegiado. Mais que ansiedade, diria que sinto expectativa. Quero que tudo comece já. O caminho para chegar até aqui foi longo.

O que muda na seleção brasileira com a chegada de Érika e Iziane?
A essência da equipe não muda. Queremos ser um time versátil, consistente e com personalidade. Trabalhamos doze semanas para isso. Érika e Iziane contribuirão com experiência competitiva, talento físico e espero que muito compromisso com a seleção nacional.
O que a demora na apresentação das atletas da WNBA prejudicou na preparação? O entrosamento pode ficar prejudicado?
Esta é uma situação que nem a CBB nem a comissão técnica poderia interferir. Não ficamos obcecados com este assunto. É claro que ter duas jogadoras que não possam se integrar ao time até duas horas antes do início do campeonato não é a melhor maneira de se preparar. Mas nós nos dedicamos a preparar a equipe à margem destas circunstâncias. Com certeza, fora do Brasil, tem gente mais significativa do que nós para explicar porque uma liga profissional termina dois dias antes do início do Mundial.

Qual foi o ponto mais trabalhado durante a fase preparatória?
Tentamos insistir de forma equilibrada sobre todos os aspectos do jogo. O trabalho defensivo e a ordem do jogo coletivo foram considerados prioritários, mas também demos muita importância aos pequenos detalhes. Para disputar um Mundial, não se deve ter nenhum descuido.
Quais as maiores dificuldades que espera enfrentar na primeira fase do Mundial?
A estreia numa competição de alto nível sempre é complexa. Há nervos, ansiedade, muito tempo esperando por este momento. O primeiro rival é especial, porque seu estilo de jogo é incômodo, difícil de marcar. Temos de pôr os cinco sentidos para competir contra a Coreia. Além deste jogo, o confronto com a Espanha será de máxima dificuldade. É uma equipe competitiva, que nos campeonatos importantes sempre oferecem sua melhor versão. Isto nos obriga a estar ligados desde o primeiro minuto de competição.
Algumas atletas não renderam o esperado durante os jogos em Barueri e você fez mudanças no time titular na sequência da preparação. Qual deve ser o quinteto que iniciará o Mundial?
Nunca trabalhei com quintetos pré-estabelecidos. Nossa ideia de jogo é ter uma equipe “longa”, onde todas as jogadoras se sintam importantes. Transmitimos ao grupo uma mensagem de utilização e de rendimento constante de todas. Nesta equipe há jogadoras mais e menos experientes, mas não há convidadas. Há minutos e momentos suficientes para que as doze ajudem a equipe em todos os aspectos do jogo.
Qual a importância de usar Alessandra e Helen, de 38 anos? Elas são capazes de chegar a 2012 ou o objetivo é o Mundial?
O profissionalismo das duas é exemplar e a experiência é impagável para a equipe. Demonstraram em toda a preparação que podem contribuir em determinadas situações. Não estão na equipe como uma homenagem à sua trajetória. Estão aqui para ajudar a equipe. Ainda desconheço se permanecerão no time no futuro.

Seu contrato com a CBB termina neste ano. Já conversaram sobre renovação? Acredita que o resultado do Mundial será decisivo para a continuidade do trabalho?
Não penso no futuro além do dia 3 de outubro. Estou focado no presente e este é disputar o Mundial. A continuidade numa linha de trabalho é aconselhável para que este se consolide, mas não dedico muito tempo pensando no que acontecerá após o campeonato.
Qual a sua avaliação do basquete brasileiro? É difícil montar uma seleção competitiva? Há escassez de mão de obra qualificada?
O basquete feminino brasileiro está em fase de renovação. Acho que há um modelo moderno de gestão, ideias novas, projetos, ânsias por decolar de novo. E percebo que há muita gente interessada em fazer: dirigentes, clubes, a própria CBB. Se você junta isso, a contribuição dos patrocinadores e a ajuda da imprensa, é possível que o salto de qualidade em nível de competições e de seleção seja muito importante.

É preciso trabalhar com as jogadoras jovens, com muita qualidade, dedicação e com um bom planejamento. E tentar que os técnicos jovens se envolvam nos projetos e tenham a ambição suficiente para querer ser profissionais capacitados e preparados.

Fonte: UOL

O “nosso” livro da Claudia

Meu amigo Balassiano fez uma matéria hoje sobre o livro Mulheres à Cesta, com uma entrevista muito boa com a autora Claudia Guedes.

Imperdível: Basquete é Cultura: Mulheres à Cesta.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Seleção americana define suas doze

Sue Bird, Tamika Catchings, Diana Taurasi, Sylvia Fowles, Swin Cash, Jayne Appel, Tina Charles, Candice Dupree, Asjha Jones, Angel McCoughtry, Maya Moore e Lindsay Whalen.

São essas as doze jogadoras que o técnico Geno Auriemma definiu para a disputa do Mundial da República Tcheca.

Ficaram pelo caminho nomes como Kara Lawson, Seimone Augustus e Cappie Pondexter.

Mini e Mirim da Unimed/Americana vencem no Paulista

As equipes mini e mirim do projeto social de basquete feminino da Unimed Santa Bárbara d’Oeste e Americana e Nova Odessa venceram seus confrontos no último domingo (19), pelo Campeonato Paulista das categorias, realizados no ginásio principal do Complexo Poliesportivo Milton Fenley Azenha, o centro Cívico, em Americana.

A equipe mini da Unimed/Americana foi a primeira a entrar em quadra e venceu o Taubaté pelo placar de 101 a 27, com as jogadoras Gi Casatti com 17 pontos, Gabriela com 16 pontos como as principais pontuadoras da partida.

Em seguida, a equipe mirim da Unimed/Americana, comandada pela treinadora Anne de Freitas Sabatini bateu a equipe do Santo André pelo placar de 68 a 30, pela 7º rodada da chave dos oito melhores, com as jogadoras Thainá e Monique como cestinhas com 11 pontos cada uma. “Fizemos um bom jogo, com defesa forte e um ataque com pontuação distribuída. No próximo sábado teremos nossa última partida antes do quadrangular final e pretendemos fazer novamente um bom jogo  em preparação para a desejada final” comentou a treinadora Anne.

No próximo sábado (25), às 16h30, a equipe mirim da Unimed/Americana enfrentará a equipe de Barretos, em partida que acontecerá no Centro Cívico, em Americana. Já a equipe mini entrará em quadra somente no dia 30 (quinta-feira), contra a equipe de Guarulhos, em partida que se realizará na cidade de Guarulhos.

Érika: “Quero ajudar o Brasil a ficar entre os três melhores do mundo.”

Em contagem regressiva para o Campeonato Mundial, a equipe brasileira foi uma das primeiras a chegar na cidade de Brno, na República Tcheca, sede dos grupos “C” e “D” do Campeonato Mundial. Nesta terça-feira (dia 21), o time treinou na Universidade Masarykova. Além do treinamento tático, as jogadoras fizeram trabalho físico na academia. A equipe volta à quadra nesta quarta-feira (22) para treinar em dois períodos: 8h30 às10h de Brasília (13h30 às 15h local) e 15h às 16h (20h às 21h).
 
Após três anos longe da seleção brasileira, a pivô Érika de Souza está de volta. A jogadora terminou a temporada na WNBA no dia 16 e saiu direto de Atlanta para encontrar a delegação na França, antes do embarque para a República Tcheca.
 
— É emocionante estar de volta, rever minhas amigas. Foram três anos afastada por lesão e já estava com saudade de vestir a camisa do Brasil. Depois de jogar em vários lugares, estar aqui é um privilégio muito grande. Poder falar português, rir, brincar com as meninas, é muito bom — comentou a pivô Érika de Souza.
 
Feliz por rever as companheiras de equipe, a atleta está cheia de gás para ajudar o Brasil a fazer uma boa campanha no Mundial.
 
— O treino de hoje foi bom, deu para perceber que estamos no ritmo da competição. A equipe conta com várias gerações do basquete. Tem a Damiris que é a mais novinha, a Karen, a Sílvia e a Fernanda que jogaram comigo no Mundial Sub-21 da Croácia, e tem Helen, Alessandra, Adrianinha e Kelly que já têm bastante experiência. Estou aqui para somar. Quero ajudar o Brasil a ficar entre as três melhores do mundo e vou lutar por isso — finalizou a pivô.
 
O Brasil estreia no Mundial nesta quinta-feira (23), contra a Coréia, às 10h15 de Brasília (15h15 local), na Arena Vodova, na cidade de Brno. Na sexta (24), a equipe enfrenta Mali às 15h15 (20h15 local) e, no sábado (25), joga contra a Espanha às 13h (18h local).