quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Zanon vê evolução e planeja mais um jogo-treino

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A equipe de basquete feminino de Americana voltou a enfrentar o time cadete masculino do Nosso Clube, na tarde desta quarta-feira (29), em Limeira, em jogo-treino de preparação para o Campeonato Paulista da Divisão Especial. A atividade teve seis períodos de 10 minutos e terminou com vitória limeirense por 106 a 92. Na segunda-feira (27), o placar foi de 85 a 72 em favor do time da casa.

Os jogos-treinos estão servindo para que o técnico Luiz Augusto Zanon implante novas variações táticas na equipe para a competição estadual. O treinador, que já havia ficado satisfeito com o rendimento de Americana na atividade do início da semana, voltou a elogiar suas jogadoras.

"Hoje, elas já entenderam melhor aquilo que está sendo implantando e também reagiram melhor dentro das propostas que apareceram durante a partida. Estamos no caminho certo", disse Zanon, que reiterou não haver preocupação com o placar do jogo. "Isso (placar) é o que menos importa, mesmo porque os meninos levam vantagem na parte física. Minha ideia é fazer mais um jogo-treino contra eles na semana da estreia no Campeonato Paulista", acrescentou o técnico de Americana.

No jogo-treino desta tarde, em Limeira, Americana contou com as jogadoras Karen Rocha, Babi Honório, Carina Felippus, Clarissa Santos, Fabi Souza, Leila Zabani, Debóra Costa e Tássia Carcavalli, além de Thaís e Carol, das categorias de base. Karla Costa e Mamá Dantas foram poupadas.

A estreia de Americana no Campeonato Paulista de Basquete Feminino será contra Presidente Venceslau, dia 15 de setembro, no ginásio do complexo poliesportivo do Centro Cívico.

Adrianinha quer montar time feminino em Franca

A armadora francana Adrianinha, que jogou por 11 anos fora do Brasil, acaba de acertar contrato com o Sport Recife na sua volta ao basquetebol brasileiro. A jogadora foi apresentada pelo clube de Recife no último dia 24 e está de volta à cidade para um período de descanso, após disputar as Olimpíadas de Londres com a seleção brasileira.

Adrianinha ficará em Franca pelo menos mais uma semana antes de se reapresentar ao time da capital de Pernambuco e entrevista ao Diário da Franca, revelou ter um projeto para montar uma equipe de basquetebol feminino em Franca, provavelmente para 2013. “Acabei de acertar com o Sport, mas meu desejo mesmo é jogar por Franca e ver aquele Pedrocão lotado. Para isso, já tenho um projeto que está em andamento para a montagem de uma equipe aqui”, disse a jogadora.

A armadora não quis entrar em detalhes, mas certamente sua imagem de jogadora de nível de seleção brasileira e atleta olímpica, será utilizada pelos investidores que estão apoiando o projeto. “Já pensaram no Póli lotado com partida dupla com o time feminino e outra com o masculino. Seria muito bom jogar com o ginásio lotado e esse sonho poderá ser realizado”, sugeriu a atleta de 33 anos.

Ela também confirmou o fim do ciclo na seleção brasileira. “Foram 14 anos defendendo a seleção e agora chegou ao fim. Enviei uma carta a Hortência (dirigente da CBB – Confederação Brasileira de Basquete) de agradecimento porque a seleção foi tudo em minha vida. Também foram quatro olimpíadas. Agora é pensar em jogar no Brasil, após passagem pelo basquete dos EUA, Franca, Rússia. Chega de frio, agora quero o calor”, brincou Adrianinha, que chegou a viver uma temporada a 30º negativos na Rússia.

Fonte: Diário da Franca

Sport anuncia segunda atleta americana para disputa da Liga de Basquete Feminina

Alexandria Rochell Montgomery. Este é o nome da segunda jogadora americana contratada pelo Sport para a disputa da Liga de Basquete Feminina 2012/2013. A ala de 23 anos e 1,85m está disputando a WNBA pela equipe do New York Liberty e deve chegar ao Brasil no início do mês de novembro, quando será liberada pelo clube americano para iniciar os trabalhos na Ilha do Retiro.
Alex chega ao Sport com a experiência de ter jogado no melhor basquete do mundo. A intenção do treinador Roberto Dornelas é elevar ainda mais o nível técnico da equipe rubro-negra para entrar forte na competição desde as primeiras rodadas, focado na conquista do título. ”Alex vem com uma bagagem que vai nos ajudar muito em quadra. Ela é uma jogadora com características singulares e que vai fazer a diferença em nosso favor durante as partidas, principalmente na defesa”, declarou o treinador.
 
Antes de chegar ao New York Liberty, o novo reforço do Sport passou pelo Georgia Tech University, onde foi escolhida uma das 10 melhores atletas da liga universitária.
 
Alex Montgomery é a nona atleta contratada pelo Sport para a disputa da LBF. Antes dela, o Leão já tinha confirmado os reforços da também americana Jheri Booker, de 24 anos, e das brasileiras Adrianinha, Érika, Franciele, Alessandra, Vanessa Gattei, Luciana Angeloni e Palmira Marçal. Dessas, apenas Alex, Gattei e Erika não poderão estar nesta primeira fase de treinamentos do elenco leonino, marcado para o dia 10 de setembro, em local a ser definido.
 
Adversários – Mesmo com o início da Liga previsto para o dia 3 de dezembro, a comissão técnica rubro-negra já iniciou a análise dos clubes adversários. O Sport está estudando os oponentes por meio de vídeos dos últimos jogos em seus respectivos campeonatos. O objetivo é anular os pontos fortes e explorar as fragilidades das outras equipes. “O basquete está cada vez mais profissional. Estamos atentos a todos os detalhes que envolvem planejamento e forma de trabalho do nosso grupo e dos adversarios”, comentou Dornelas.
 
Dois dos maiores concorrentes ao título da LBF, o São José e o Americana, ambos de São Paulo, são alguns dos clubes que já estão sendo analisados.
 
Fonte: Sport Recife

Dois jogos pelo Paulista nesta quinta

O Santo André/Semasa busca a recuperação no Campeonato Paulista Feminino – 2012 enfrentando o estreante Divino/COC/Jundiaí, nesta quinta-feira (30 de agosto), ás 20h00 (de Brasília), no ginásio Municipal Pedro Dell´Antonnia, na cidade de Santo André (SP), na sequencia do turno da fase inicial. No seu primeiro compromisso, o time andreense foi superado pelo São José Basketball/Colinas Shopping, atuando fora de casa.

O representante de Jundiaí, comandado pelo técnico Leonel Menezes (foto), chega ao campeonato, com a mesma proposta das temporadas anteriores, ou seja, usando atletas formadas no seu eficiente trabalho de base. Os destaques são: Fernanda Neves, Carina Martins, Leidilania Ferreira e Maria Claudia.

"Será bom para as nossas atletas jogar com equipes de alto nível, para crescerem. Ainda temos algumas meninas que ´apagam´ em quadra e nessas horas elas têm que saber o que fazer", comenta o técnico Leonel Menezes.

No mesmo horário, o São Caetano/Drummond joga pela reabilitação contra o São José/Colinas Shopping, no ginásio Municipal Armando Lima e Silva Corujeira, na cidade de São Caetano do Sul (SP) Na estreia, o time da casa perdeu para o Guarulhos/FUMGUARU, jogando fora de casa, enquanto que o visitante bateu o Santo André/Semasa, atuando em seus domínios.

“O time vem treinando forte desde a estreia e a nossa expectativa é dar sequencia, buscando mais um resultado favorável, já sabendo que o São Caetano/Drummond é um time jovem, mas que conta com atletas de qualidade, além do bom trabalho executado pela Vânia Paulette (técnica do São Caetano/Drummond). Vamos entrar em quadra com muito respeito ao adversário, com disposição e buscando mais uma vitória”, comenta o técnico Carlos Lima, do São José/Colinas Shopping, que terá elenco quase completo para este jogo, não podendo contar apenas com a ala Patrícia Teixeira, que se recupera de contusão.
Fonte: FPB

Júlio Patrício será o técnico da Seleção Sub-15 no Sul-Americano na Venezuela

 A 19ª Edição do Campeonato Sul-Americano Sub-15 Feminino, já tem data e local para acontecer. A cidade de Cumana, na Venezuela, sediará o evento entre os dias 19 e 25 de novembro.

No comando da Seleção Brasileira da categoria estará Júlio César Patrício, técnico premiado, que foi descoberto através dos Campeonatos Brasileiros de Base e Clínicas Técnicas organizados pela da Confederação Brasileira de Basketball. Após a conquista da medalha de prata na Copa América Sub-18, Júlio se prepara para seu próximo desafio que será, além do título, a classificação do Brasil para a Copa América Sub-16 de 2013.

O técnico falou sobre a expectativa do Brasil para os jogos e sobre as atletas que serão convocadas em breve para os treinamentos.

"Quando disputamos uma competição Sul-Americana, a expectativa é sempre o título. A vaga será consequência do trabalho realizado. Estamos com uma lista grande de atletas que já vem sendo acompanhadas há bastante tempo. Será um grupo bastante eclético e vindo de todas as regiões do Brasil. Nosso objetivo é dar chance a todas as jogadoras, além de realizar um trabalho forte e consistente", disse Júlio.

Sobre as estratégias para a conquista de mais resultados, o técnico brasileiro garantiu que a filosofia será a mesma utilizadas pelas seleções femininas.

"A nossa proposta é mesma que é feita para todas as seleções femininas. Vamos trabalhar para termos um grupo comprometido, focado e que vai dar seu máximo em quadra. E é uma filosofia que vem dando resultado. Quando realizamos uma convocação para as equipes de base, já estamos pensando também no futuro das seleções brasileiras. Não podemos achar que uma equipe que não alcançou um bom resultando apague o ótimo trabalho que vem sendo feito nas categorias femininas de base brasileiras", finalizou o técnico, que foi auxiliar de Cristiano Cedra na conquista do título Sul-Americano Sub-15, em 2011.

O 19º Campeonato Sul-Americano Sub-15 Feminino classifica três seleções para a Copa América Sub-16 de 2013.
Fonte: CBB

Ourinhos se prepara para estrear no Campeonato Paulista (Diário de Ourinhos)

A equipe de basquete de Ourinhos está se preparando para participar do Campeonato Paulista, que já começou no dia 16 de agosto. Em entrevista ao Diário, o preparador físico e coordenador da equipe, João Nunes, destacou que a expectativa para a competição é as melhores. Novas jogadoras também estão sendo testadas para compor o grupo.

Com a equipe toda reunida, só agora é possível ter uma noção do grupo que participará da competição. “Na verdade agora que nós estamos conseguindo dar uma noção de coletividade para a equipe. Porque nós tínhamos meninas que estavam num ritmo, treinando e foram para os regionais. Tínhamos as meninas voltando a jogar que é o caso da Ana Flavia que ficou muito tempo parada e agora está adquirindo a forma razoável para jogar, e também nós tínhamos o grupo que chegou das olimpíadas. Então nós tínhamos três grupos distintos, e que agora começam a entrar no mesmo ritmo de trabalho”, afirmou.

João ressalta que o grande desafio da equipe nesses últimos dias, foi tentar entender o nível de cada jogadora, para poder adequar a carga de trabalho a cada uma. “Detectamos o nível de condicionamento físico e técnico de cada uma delas para poder administrar a carga física de forma individualizada e assim chegar ao campeonato na melhor forma física, técnica, tática e conseqüentemente psicológica no momento certo”.

O coordenador da equipe afirma que o campeonato será realmente difícil, mas que todos esperam bons resultados. O campeonato Paulista é a segunda competição mais difícil do basquete brasileiro, e tem um sistema totalmente diferente da Liga Nacional.

“O campeonato paulista é mais condensado, a primeira fase vai ser reduzida pela forma que foram distribuídas as chaves. Nós vamos ter quatro jogos: contra Venceslau e Americana, dentro e fora de casa. Aí na segunda fase, praticamente zera tudo e temos um outro campeonato paulista, onde os quatro melhores jogam entre si e se faz a somatória de pontos após jogar contra todos os adversário. Quem tiver o maior número de pontos, passa para a final”, disse João.

O objetivo da equipe de Ourinhos é chegar bem na segunda fase da competição, para assim a equipe chegar às finais. A chave que Ourinhos está só tem três equipes, porque Piracicaba desistiu logo no principio do campeonato, desequilibrando assim as chaves. Enquanto a primeira chave tem seis jogos cada equipe, Ourinhos terá quatro.

“São poucos jogos para se conseguir ritmo, o que não acontece na outra chave. A idéia da federação paulista era regionalizar essas chaves para deixar o campeonato mais barato, principalmente para essas equipes que estão vindo da segunda divisão como Venceslau, Guarulhos, Jundiaí. Se Piracicaba não tivesse desistido era para estar mais ou menos equilibrado, eles estariam com cinco equipes do lado de lá e nós com quatro nesta chave”, relatou.

Mesmo com essa dificuldade, a expectativa da equipe é as melhores. “A expectativa é sempre a melhor possível, complementando a equipe com as novas contratações acredito que nossa equipe chega bem, com a vinda das nossas olímpicas, com as meninas daqui, com a Plutin, a Ana Flavia, Bethânia, a chegada da Kika que é uma jogadora jovem, da mesma geração da Jennifer e a Tatão, então nossa equipe chega forte, pra ser campeã. Se não campeã, fazendo uma grande final. Essa é a nossa expectativa”.

Novas contratações

Nas últimas semanas, uma nova jogadora se apresentou a equipe, a jovem Kika de 22 anos. A pivô sempre esteve presente nas seleções brasileiras em sua categoria, mas sofreu com o problema de encaixe nas equipes adultas. Essa ‘transição’ é complicada no Brasil, o que faz com que muitas jovens atletas abandonem o esporte.

“Ela não achou nenhuma equipe que tivesse espaço pra jogar, pois nas equipes adultas que passou sempre tiveram outras pivôs mais maduras. Ela saiu de Jundiaí, foi pra São José e de lá foi pra Pindamonhangaba jogar a 2ª divisão. Mas ela queria vir pra uma equipe maior que desse condições para ela desenvolver seu basquete e é por isso que ela esta aqui”, disse o preparador físico.

Na última quarta-feira (22) uma jogadora sérvia também passou pelas quadras do Monstrinho para um teste. “Nós queremos ver o nível do basquete dela. Ela estava no Brasil acompanhando seu marido que também joga basquete, aí soubemos que ela estava por aqui e a chamamos para um teste. Mas temos mais jogadoras em vista, e com certeza faremos mais uma contratação para este campeonato. Aí a gente fecha a equipe e vamos tentar chegar nas finais e desempenhar nosso melhor”, concluiu.

Fonte: Diário de Ourinhos

Zanon usa jogo-treino para implantar novos sistemas

Como preparação para o Campeonato Paulista de Basquete Feminino da Divisão Especial, Americana fez jogo-treino contra o time masculino cadete do Nosso Clube, na tarde desta segunda-feira (27), em Limeira. A atividade, que teve cinco quartos de 10 minutos cada e terminou com vitória dos limeirenses por 85 a 72, serviu para o técnico Luiz Augusto Zanon implantar novos sistemas de jogo visando à competição estadual.

"Já vínhamos treinando algumas situações diferentes de jogo para o Paulista, mas sem as meninas (Clarissa Santos, Karla Costa e Tássia Carcavalli) que estavam na seleção. Agora que elas voltaram, esse tipo de atividade é importante para que possam ter adaptação mais rápida aos novos conceitos que estão sendo implantados", comentou Zanon.

O técnico de Americana avaliou como positivo o saldo do jogo-treino desta tarde. "O resultado é o que menos importa. A atividade foi produtiva, as meninas responderam bem às novas movimentações e variações táticas que vamos ter em quadra, mas ainda precisamos de mais repetições. Nos treinamentos, tudo é previsível, porque as jogadoras sabem o que vai ser feito. Enfrentando um adversário que não nos conhece, a reação é diferente. Isso dá mais ritmo, mais qualidade", acrescentou Zanon.

A pivô Clarissa Santos foi a cestinha de Americana no jogo-treino em Limeira com 17 pontos. Além dela, Luiz Augusto Zanon também utilizou as laterais Karen Rocha, Karla Costa e Leila Zabani, as armadoras Babi Honório e Débora Costa, e a pivô Fabi Souza. As pivôs Mamá Dantas e Carina Felippus, e a lateral Tássia Carcavalli foram poupadas da atividade.

Americana volta a enfrentar o time cadete do Nosso Clube na quarta-feira (29), novamente em Limeira, em horário ainda a ser definido. A estreia da equipe no Campeonato Paulista será contra Presidente Venceslau, dia 15 de setembro, no ginásio do Centro Cívico, em Americana.

Juventus bate Jacareí no Paulista Sub-13

Na última sexta feira (24/08), a categoria sub 13 feminina venceu em casa a equipe de Jacareí Basketball – ABJ por 73 a 54, confirmando a reabilitação e a evolução do grupo dentro da competição, uma vez que no primeiro turno, a equipe juventina tinha perdido por 57 X 36, 21 pontos de diferença.

Nesta semana, a equipe do Juventus perdeu a atleta Geovanna Yasmin Capua B. do Carmo, que está entre as oito melhores cestinhas da competição. A jogadora foi morar na Itália com a família.

“O exemplo da atleta Geovanna é lembrado como meta para valorizar quem está no grupo e unir ainda mais a equipe. Sempre ressaltamos que vencer o adversário é consequência das ações realizadas durante o jogo e,  independente do rival, temos que entrar e nos doar 100% em cada lance, em cada posse de bola adquirida e principalmente na defesa, devemos parar ou diminuir o desempenho de atletas que já disputaram a federação nos anos anteriores”, comentou a treinadora Kátia de Araújo.

A equipe de basquete feminino do Juventus volta à quadra para enfrentar a Unimed Americana, no próximo domingo (02/09), às 15h30, na casa do adversário.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Unimed presta homenagem a jogadoras e preparador que foram às Olimpíadas

Clarissa Clarissa, Tássia e Karla Festival Karla Tássia Vita Haddad

A Associação Desportiva dos Cooperados e Funcionários da Unimed - ADCF Unimed - homenageou a pivô Clarissa Santos, as laterais Tássia Carcavalli e Karla Costa, e o preparador físico Clóvis Haddad (Vita), que são do clube de Americana e representaram o Brasil nas Olimpíadas de Londres. A solenidade aconteceu no ginásio do complexo do Centro Cívico, no Jardim da Colina, na manhã de sábado (25), após festival de basquete feminino que reuniu dezenas de meninas do projeto social da Unimed.

As jogadoras e o preparador físico receberam cartões de prata da ADCF Unimed como reconhecimento por fazerem parte da seleção brasileira de basquete feminino nos Jogos Olímpicos. "Estar numa Olimpíada é o sonho de qualquer atleta e para isso é preciso muita dedicação, muito esforço, muito sacrífico. Se vocês querem realizar esse sonho, é fundamental que se dediquem com amor ao esporte e nunca deixem de estudar", disse Clarissa Santos às meninas que participaram do festival e acompanharam a homenagem.

Após a entrega dos cartões de prata, Clarissa, Tássia, Karla e Vita deram autógrafos e fizeram fotos. Ricardo Molina Dias, presidente da ADCF Unimed, e Alexandre Brochi, diretor da VivoSabor Alimentação e patrocinador da equipe adulta de Americana, acompanharam a solenidade.

Antes da homenagem, aconteceu festival envolvendo crianças e adolescentes que já estão no estágio de transição das escolinhas de iniciação para as equipes de competição das categorias de base da ADCF Unimed. Participaram times do projeto de Americana, Santa Bárbara d´Oeste e Nova Odessa, além de uma convidada de Jundiaí. Todas as jogadoras receberam medalhas, entregues por Clarissa Santos, Karla Costa, Tássia Carcavalli e Vita Haddad.

domingo, 26 de agosto de 2012

Iziane volta às quadras e acerta com Washington Mystics

Depois de ser dispensada da seleção brasileira dias antes do início da Olimpíada de Londres, a ala-armadora Iziane volta às quadras nos Estados Unidos.

A equipe do Washington Mystics, da WNBA (liga feminina de basquete dos EUA), anunciou neste domingo a contratação da brasileira.

Iziane volta para completar sua nona temporada na liga. Ela foi desligada do grupo que disputou os Jogos de Londres depois de levar o namorado para o quarto do hotel onde a delegação estava concentrada.

A ala brasileira chega para a disputa da segunda metade da temporada. O Washington tem cinco vitórias, até o momento, em 23 partidas, ocupando a sexta e última posição na Conferência Leste.

Iziane soma média de 10 pontos, 2,1 rebotes e 1,8 assistências por jogo em sua carreira na WNBA. Ela já defendeu equipes como Phoenix Mercury, Seattle Storn e, recentemente, o Atlanta Dream.

Fonte: Folha de São Paulo

Dinâmica é ouro nos Jogos Escolares do Paraná

Colégio de Foz será o Paraná nas Olimpíadas Escolares Brasileiras em Cuiabá

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A equipe de basquete feminino categoria A do Colégio Educação Dinâmica venceu de forma invicta os Jogos Escolares do Paraná. A final foi disputada no sábado no Ginásio Jaime Zeni em Toledo contra a forte equipe do Colégio Portinari de Lodrina e o resultado foi 69 a 51 pra equipe iguaçuense.

A partida foi equilibrada até os 5 primeiros minutos de jogo e ao final do primeiro período a equipe de Foz vencia por 15 a 8. Apesar de começar mal o segundo quarto as equipes compensou os erros no ataque com uma defesa forte que apesar de pendurar algumas atletas em falta as equipes foram pro vestiário com um placar de 31x17 (16 a 9 no período). No terceiro quarto a equipe de Londrina tentou esboçar uma reação mas era respondida com contra ataques rápidos e o período terminou em 52x33 (21x16). O último quarto a equipe de Foz administrou a vantagem trabalhando cada ataque próximo aos 24 segundos de posse e apesar de perder o período por 18x17 fechou a partida em 69x51.

A equipe que foi dominante em todo o campeonato comemorou o primeiro título da cidade na modalidade dos Jogos Escolares no naipe feminino. A última conquista nessa competição de uma equipe iguaçuense foi há quase 20 anos com uma equipe B masculina do Colégio Anglo Americano.

O grande diferencial da equipe foi a rotatividade das atletas onde das 10 componentes 9 já tem passagens nas seleções paranaenses de base e 1 atleta, Gabriela Bonamigo, com passagem na seleção brasileira sub-15 ano passado. Ainda por cima, 3 atletas são contempladas com a bolsa Talento Olímpico do Governo do Paraná.

A equipe conta com o apoio da ABASFI (Associação de Basquete de Foz do Iguaçu), Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de Foz do Iguaçu, Casa de Carnes Boi Verde e Ilse Eventos.

Trabalho a longo prazo

Não foi por acaso que a equipe conquistou o título. Apesar da aparente superioridade a equipe conta com apenas uma atleta não formada na cidade, a palmense Aline Shimosaka, que foi premiada esse ano como a melhor assistente (passe resultante em cesta) do Campeonato Brasileiro de Seleções Sub-17. As demais atletas provém dos projetos sociais dos pólos esportivos, em destaque o do Colégio Três Fronteiras, no porto meira, que revelou 5 atletas para a equipe e o extinto projeto de basquete no Colégio Almirante Tamandaré, na Vila Iolanda.

As atletas treinam 5 vezes por semana no ginásio do IFPR, na vila A, comandadas pelo professor Claudio Henrique Lisboa.

“Estamos buscando este título desde 2008, após fundarmos a associação de basquetebol de Foz do Iguaçu com atletas que começaram a ser treinadas pelo professor Douglas Amancio, no projeto que criamos onde hoje todas as alunas são bolsistas do colégio e dentro de três anos sabíamos que teríamos um resultado positivo” declarou o técnico Lisboa. Ele ainda destaca o fato do Colégio Dinâmica apoiar há mais de 8 anos as equipes de basquete feminina e masculina da cidade com bolsas integrais e ofertando às atletas um ensino de qualidade e oportunidade de buscar um futuro melhor pós escola onde a passagem da categoria de base para o esporte profissional se torna uma busca quase impossível diante da realidade do basquete feminino brasileiro.

Olimpíadas Escolares Brasileiras

Agora a equipe descansa e volta a treinar daqui a 10 dias já pensando nas Olimpíadas Escolares Brasileiras, onde disputará com outros campeões estaduais a 1ª divisão do campeonato escolar mais importante do Brasil, em novembro, na cidade de Cuiabá, Mato Grosso. A competição será imediatamente depois dos Jogos da Juventude do Paraná onde a equipe entra como uma das favoritas para o ouro da divisão A.

Para 2013 apenas uma atleta “estoura” a idade e praticamente a mesma equipe disputará os Jogos Escolares no ano que vem.

Resultados do Colégio Dinâmica nos JEPS 2012

1ª fase

61 x 28 Colégio Anglo – Maringá

103 x 09 Colégio SESI – Guarapuava

95 x 44 Colégio La Salle – Toledo

2º fase

103 x 23 Colégio Padre Reus – Pérola do Oeste

91 x 20 Colégio Costa e Silva – Planaltina do Paraná

66 x 58 Colégio Portinari – Londrina

Semi final

80 x 34 Colégio Duque de Caxias – Goioerê

Final

69 x 51 Colégio Portinari – Londrina

Sport Recife apresenta oficialmente Adrianinha

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A armadora Adrianinha (foto), de 33 anos, foi apresentada oficialmente, na sexta-feira (24 de agosto), como a mais nova jogadora contratada pelo Sport Recife para a disputa da Liga de Basquete Feminino (L.B.F.) – 2012/2013. Ao lado do marido norte-americano e da filha, ela deu sua primeira entrevista com a camisa do rubro-negro pernambucano. Logo na primeira frase para os jornalistas e torcedores presentes ao Espaço Sport, na Ilha do Retiro, ela foi enfática: “Vim para fazer parte de um grande elenco e lutar diretamente pelo título”, declarou.

Se sentindo em casa, Adrianinha explicou porque decidiu vir jogar no Sport. Mesmo com propostas de outros clubes, ela decidiu pelo projeto rubro-negro, que começa com o fortalecimento das divisões de base, com núcleos espalhados pela Capital, até a contratação de grandes atletas, como Érika, Franciele, Alessandra e a norte-americana Jheri Booker, de 19 anos, anunciada na última quinta-feira (23 de agosto).

“O clube está montando um grande elenco, de muita qualidade. Por isso volto a afirmar que vamos brigar para ficar na ponta. Vamos nos unir em busca do primeiro título do Sport na Liga. Trabalho não vai faltar”, declarou a armadora.

De acordo com o técnico Roberto Dornelas, uma segunda atleta norte-americana deve ser anunciada na próxima semana. “O acerto já foi feito, mas como ela tem contrato com o clube que defende na WNBA, não podemos fazer o anúncio oficial. Só posso dizer que é uma excelente atleta”, escondeu.

Os treinos do Sport começarão no dia 10 de setembro. Na primeira semana de trabalho, o clube fará um rodízio com trabalhos em quadras espalhadas pela Região Metropolitana do Recife. A intenção é divulgar o esporte e dar a oportunidade de as pessoas assistirem às atletas que vão defender o Leão na Liga.

“Muitas dessas jogadoras são idolatradas por crianças, adolescentes e mesmo adultos que acompanham o basquete. Vamos percorrer alguns colégios e clubes que tiverem a estrutura para nos receber. Nosso objetivo é gerar um crescimento no número de praticantes e convidarmos a todos a assistirem nossos jogos na Liga”, declarou o coordenador técnico dos esportes amadores do Sport, Márcio Manfrin.

Patrícia Teixeira segue em recuperação após fratura por estresse

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O São José/ Colinas Shopping estreou com vitória no Campeonato Paulista Feminino – 2012, superando as atuais campeãs do Santo André/Semasa, jogando em seu ginásio, na cidade de São José dos Campos (SP). Destaque do time na última edição da Liga de Basquete Feminino (L.B.F.), a ala Patrícia Teixeira acompanhou a estreia da arquibancada, já que se recupera de fratura por estresse na tíbia e na fíbula da perna esquerda.

“A coisa mais triste para o atleta é ficar fora do time por conta de uma lesão. Além disso, ficar fora dos treinos e principalmente de uma estreia no Paulista é ruim demais, mas o time está focado, o Carlinhos (Carlos Lima, treinador) tem trabalhando bastante com o grupo e o resultado está aparecendo, estreamos com vitória e agora é seguir com a mesma seriedade que, com certeza, faremos uma boa campanha. Enquanto isso, sigo o meu tratamento e, claro, permaneço na torcida, incentivando as meninas”, desabafou Patrícia.

De acordo com o departamento médico do São José, Patrícia deve ficar fora do time por pelo menos mais um mês. “Estou com fratura por estresse na tíbia e na fíbula da perna esquerda, comecei a sentir fortes dores quando estava em treinamento com a Seleção Brasileira Adulta, fiz exames que constataram a fissura e estou há mais ou menos dois meses em tratamento. Porém, conversando com os médicos e com o fisioterapeuta acho que ficarei mais um mês parada. Aproveitando que estou no departamento médico realizei na última segunda-feira (20 de agosto), uma ressonância magnética na perna direita, mas os exames não constataram nada, assim fiquei mais tranquila. Acredito que logo poderei voltar a correr e fazer uns chutes”, afirmou Patrícia (na foto, ao lado do supervisor Maurício Ianniceli), que completará 22 anos, no dia 28 de setembro.

O São José/Colinas Shopping volta à quadra no dia 30 de agosto (quinta-feira), às 20h00, para enfrentar o São Caetano/Drummond, em São Caetano do Sul (SP), na sequencia da fase inicial do Campeonato Paulista.

EUA vence Espanha e é campeão mundial Sub-17. Canadá fica com o bronze.



Terminou hoje na Holanda o Mundial Sub-17.

As americanas confirmaram o favoritismo e venceram as espanholas na final por 75 a 62.

Na disputa do bronze, o Canadá venceu o Japão por 84 a 77.

Foram eleitas para a seleção do campeonato: a armadora americana Linnae Harper (1,70), a ala espanhola  Leticia Romero (1,76), a ala americana Diamond DeShields (1,85) e as pivôs japonesas Yunika Nakamura (1,77) e Ewelin Mawuli (1,80).


Diamond DeShields (camisa 9 da foto acima) foi eleita a MVP do torneio.

sábado, 25 de agosto de 2012

Brasil vence Turquia e termina Mundial Sub-17 na penúltima posição


A seleção brasileira venceu novamente a Turquia, agora por 66 a 61, e terminou em penúltimo no Mundial.
 
A armadora Carla Lucchini foi a cestinha do Brasil com 18 pontos, seguida da pivô Daphner Pezzavento (foto) com 14 pontos e 10 rebotes,  Izabella Sangalli teve 13 pontos (5/22 nos arremessos em 36 minutos! - Não dava pra dar um descanso pra ela não?) e a ala Camila Pereira teve 10 pontos.
 
Agora é hora de repensar o trabalho que é feito com as seleções de base. Classificá-las para o mundial é muito pouco para quem diz estar "trabalhando a base" e "com um 'projeto' a longo prazo".
 
O Canadá, que perdeu do Brasil na Copa América no ano passado por 56 a 35, hoje disputa a semifinal contra a poderosa seleção americana. Nas quartas venceu a seleção holandesa por 56 a 55.
 
Na outra semifinal, estão dois algozes do Brasil na competição: Japão e Espanha.

SELEÇÕES BRASILEIRAS ESTREIAM NO MUNDIAL 3X3 DE ATENAS


Atenas, Grécia - As 48 Seleções +18 feminina e masculina entraram em quadra pela primeira vez nesta quinta-feira (23/08), no 1º Campeonato Mundial 3x3. Os brasileiros estrearam contra a Estônia, Rússia e a Bulgária. Já a Seleção feminina enfrentou a Estônia, México e China Taipe. As partidas estão sendo realizadas nas quadras montadas nos jardins do zappeion, no coração de Atenas, na Grécia, entre os dias 23 e 26 de agosto.


Nos confrontos de hoje, a seleção masculina foi superada nas três disputas realizadas. João Marcos Lima Costa, Yannick Chagas Soares, Zandonaide Willians de Lima e Carlos César Silva Júnior perderam na estreia para a Estônia, que levou a melhor e venceu por 22 a 11. Na sequência, os brasileiros foram superados pelos russos por 17 a 8. Finalizando a rodada, a Bulgária venceu por apenas dois pontos de vantagem, 16 a 14.


As brasileiras Ivana da Silva, Nathália Pereira Tavares Lobato, Marley Wyne Reis da Conceição e Marcella Sena de Queiróz Rocha venceram o duelo contra as mexicanas por 17 a 7. Na partida preliminar, o Brasil perdeu para Estônia por 14 a 7. Fechando a primeira etapa do torneio, a China Taipe levou a melhor ao superar a equipe verde e amarela por 18 a 14.


Nesta sexta-feira (24/08), às 13h30, a Seleção Feminina entra em quadra para enfrentar a Austrália. Logo, depois, às 13h50, a equipe masculina joga contra os israelenses. A segunda rodada reserva, ainda, o início das competições mistas. O combinado brasileiro, que terá Ivana, Marley, Carlos Júnior e João Costa estreia, às 15h40, no duelo contra a República Tcheca.

Todos os jogadores foram selecionados durante a etapa nacional do 3x3, que aconteceu no Rio de Janeiro, no início do mês de julho. Francisco Oliveira é o chefe de delegação do Brasil. 

As equipes brasileiras estão no Grupo 'A'. 

Grupos Masculinos
Chave 'A': Estônia, Sirilanka, Grécia, Rússia, Israel e Brasil.
Chave 'B': Nepal, República Tcheca, Espanha, Sérvia, Letônia e Eslovênia.
Chave 'C': Ilha de Guam, Ucrânia, Argentina, França, México e Venezuela.
Chave 'D': Romênia, Egito, Estados Unidos, Turquia, Inglaterra e Líbano. 

Grupos Femininos
Chave 'A': Ucrânia, Brasil, México, Austrália, Estônia e China Taipé.
Chave 'B': Hungria, França, Eslovênia, República Tcheca, Nepal e Grécia.
Chave 'C': Jordânia, Espanha, Inglaterra, Rússia, Romênia e Tuquia.
Chave 'D': Sirilanka, Argentina, Alemanha, Estados Unidos, Holanda e Angola. 

Forma de disputa:
As 24 equipes masculinas e as 24 femininas foram divididas em quatro grupos de seis times. Durante o torneio de quatro dias, cada equipe enfrentará as outras cinco seleções em seu respectivo grupo. Os quatro melhores se classificam para as oitavas de final. Não haverá classificação para as equipes que ficarem entre 5º ao 24º.



Fonte: CBB

Video: Adrianinha fala sobre a seleção brasileira de basquete em Londres


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sport Recife contrata jogadora americana

O Sport acertou, nesta quinta-feira (23), a contratação do quinto reforço para a disputa da Liga de Basquete Feminina. Depois das jogadoras que defendem ou já defenderam a seleção brasileira, como Érika, Alessandra, Franciele e Adrianinha, o clube fechou com a primeira estrangeira. A norte-americana Jheri Booker tem chegada prevista para o dia 10 de setembro.
 
Jheri Booker, 19 anos, 1,83m, estava na equipe do Minesota. Apesar da pouca idade, experiência é o que não falta para a atleta. Além do time americano, ela ainda jogou na equipe do CAB Madeira, de Portugal, e no Bnot Hasharon, de Israel. Conhecida pela velocidade e habilidade, Jheri foi eleita a melhor defensora na temporada 2009/2010 na NCAA.
 
O Sport está em avançado estado de negociação com outra norte-americana. “Estamos bem animados para a disputa da Liga Nacional. Nossa meta é chegar às semifinais”, destaca o vice-presidente de esportes amadores do Sport, Yuri Romão.
 
Para o técnico Roberto Dornellas, a chegada de jogadoras experientes vai além da briga pelo pódio no Campeonato Brasileiro. “Vai ajudar muito no crescimento das jogadors da casa”, ressalta.

Fonte: Sport Recife

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Os vídeos abaixo mostram alguns lances da atleta nos EUA e em Israel.

Guarulhos vence São Caetano pelo Paulista

O Guarulhos/FUMGUARU abriu sua participação no Campeonato Paulista Feminino – 2012 com uma vitória sobre o São Caetano/Drummond, por 81 a 63 (34 a 40 no primeiro tempo), em partida disputada na noite desta sexta-feira (24 de agosto), no ginásio Municipal João do Pulo, na cidade de Guarulhos (SP).

O primeiro tempo começou acirrado, com o time da casa livrando uma pequena vantagem de seis pontos apenas na parte final do segundo período. Na volta do intervalo, o Guarulhos imprimiu um ritmo ainda mais forte, venceu o terceiro quarto por 20 a 03, e aumentou bem a diferença. Nos dez minutos finais, o time da casa soube controlar bem a tentativa de recuperação do rival e venceu.

Os destaques foram Janoswky (20 pontos, 04 rebotes e 02 assistências) e Laís (19 pontos, 03 rebotes e 03 assistências), pelo time da casa; Júlia (16 pontos, 06 rebotes e 02 assistências) e Kiara (13 pontos), em favor do visitante.

Outros nomes importantes foram Maria Cristina, do time da casa, que registrou um double-double: 11 pontos e 10 rebotes, além de sete assistências. Pela equipe visitante, duas outras jogadoras também se destacaram: Ana Paula, que apanhou 12 rebotes, e Taíssa, que deu dez assistências.

“Estou bastante satisfeito, porque o trabalho está surtindo o efeito esperado, já que atuamos, nesta estreia, com intensidade, de forma coletiva, defendendo bem e sem estrelismos. Todas as jogadoras se doaram e isso nos conduziu a vitória”, comenta o técnico Alexandre Cato (foto), do Guarulhos/FUMGUARU.

“O nosso pensamento é dar sequencia ao trabalho, buscando crescimento, já que a competição tende a ficar mais difícil a cada rodada”, acrescenta Cato.

O estadual feminino tem sequencia no dia 30 de agosto (quinta-feira), às 20h00 (de Brasília), com dois jogos: Santo André/Semasa x Divino/COC/Jundiaí, na cidade de Santo André (SP), e São Caetano/Drummond x São José/Colinas Shopping, em São Caetano do Sul (SP).
Fonte: FPB

Atletas olímpicas de Americana são atração em festival

Tássia Carcavalli e Karla Costa A ADCF Unimed realiza  sábado (25), no ginásio principal do complexo poliesportivo do Centro Cívico, no Jardim da Colina, um festival de basquete feminino envolvendo crianças e adolescentes que já estão no estágio de transição das escolinhas de iniciação para as equipes de competição das categorias de base. O evento tem início programado para as 8 horas e se estende até ao meio-dia, com equipes do projeto de Americana, Santa Bárbara d´Oeste e Nova Odessa, além de uma convidada de Jundiaí.

As laterais Karla Costa e Tássia Carcavalli e a pivô Clarissa Santos, além do preparador físico Clóvis Haddad (Vita), que são da equipe adulta de Americana e foram aos Jogos Olímpicos de Londres, estarão no festival. Eles farão breve palestra às jovens atletas, contando suas experiências profissionais, e também participarão de algumas atividades de jogo. A presença das jogadoras e do preparador físico está prevista para as 11 horas.

AMISTOSOS

Com estreia no Campeonato Paulista de Basquete Feminino da Divisão Especial marcada para o dia 15 de setembro, contra Presidente Venceslau, no Centro Cívico, a equipe de Americana segue em fase de preparação, agora com o grupo completo à disposição do técnico Luiz Augusto Zanon, após os retornos da seleção brasileira de Karla Costa, Clarissa Santos e Tássia Carcavalli.

Na próxima semana, Americana fará dois amistosos preparatórios contra o time masculino da categoria cadete do Nosso Clube. Os jogos serão segunda-feira (27) e quarta (29), às 14h30, ambos em Limeira.

Fundo do Poço: Brasil perde de Mali e enfrenta Turquia pela 11ª posição no Mundial Sub-17

Parece que o pesadelo não tem fim.

Na disputa de 9º ao 12º (último) lugar, o Brasil perdeu de Mali por 58 a 51 e disputa com a Turquia a 11ª (penúltima) posição.

Lamentável!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Chuca, Sil e Joice comentam sobre experiência nas Olimpíadas 2012

As olimpíadas acabaram e as atletas da equipe ourinhense de basquete feminino já retornaram aos treinos. Em entrevista ao Diário, Patrícia “Chuca”, Silvia e Joice contaram um pouco sobre a experiência de participar das olimpíadas de Londres e o que falta para a seleção brasileira alcançar bons resultados.
 
A seleção brasileira feminina de basquete encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos com apenas uma vitória e quatro derrotas. O time comandado por Luís Cláudio Taralllo derrotou apenas a Grã-Bretanha e terminou em quinto lugar, atrás de França, Austrália, Rússia e Canadá.
 
Com uma campanha abaixo do esperado e um grupo de apenas 11 atletas, após o corte de Iziane, por indisciplina, no dia anterior à estreia, o Brasil deixou Londres com uma grande incógnita em relação ao futuro de seu basquete feminino. Campeã mundial em 1994, medalha de prata em 1996 e bronze em 2000, a seleção brasileira esteve abaixo da crítica nesta Olimpíada.
 
Silvia afirmou a reportagem do Diário que o Brasil não esteve bem, mas que a ‘teoria’ se cumpriu. “Em alguns momentos o Brasil jogou mal. A gente sabia que dificilmente conseguiríamos ganhar da Austrália, França e Rússia. Mas o que realmente deixou a desejar foi a derrota para o Canadá, que fazia com que o Brasil passasse para a próxima fase, mas daí também pegando o Estados Unidos ia ficar difícil passar. Essa era a teoria”, disse.
 
Para ela, o que realmente ‘doeu’ foi a derrota para o Canadá, uma equipe encaixada que já esta junta há mais de seis anos. “Agora é treinar, tentar mudar de técnico o menos possível para se firmar, para nós termos uma maneira própria de jogar. Essas mudanças de técnico precisam cessar, é um dos fatores que mais atrapalha, pois quando você muda a ‘cabeça’ de um time, tem que fazer com que as jogadoras modifiquem nos modos do outro técnico. Os técnicos não são iguais, é verdade que basquete é basquete, bola na cesta, mas a metodologia de cada um dá a diferença, faz dele bom ou ruim ou diferenciado. Eu acho que isso atrapalha muito o Brasil, foram quatro técnicos em quatro anos. É difícil”, contou.
 
A atleta ainda destaca o quanto foi bom estar nas olimpíadas. “As olimpíadas em si foi maravilhoso, Londres é lindo e eu estava no maior evento esportivo do mundo. Foi incrível, minha segunda participação das Olimpíadas. Eu espero realmente que o Brasil se não está, que se aproxime da boa estrutura que eles tiveram lá, porque quatro anos passa muito rápido. Espero que o Brasil consiga fazer algo tão magnífico. E ainda pretendo estar nas próximas olimpíadas. É pra isso que nós como atletas trabalhamos, é o nosso maior desejo”, finalizou.
 
Já a Chuca destacou que o ‘negócio’ é treinar bastante para 2016, que logo logo já estai chegando. “Nós jogamos contra grandes equipes e quando se joga com elas você tem fazer um bom jogo. Calhou da gente não estar bem e não conseguimos a classificação. E agora é trabalhar que 2016 está ai, e nós temos que pelo menos ficar entre os quatro primeiros para trazer uma medalha para o Brasil”, disse.
 
Sobre a estruturação da equipe para a próxima olimpíada, Chuca também compartilha da mesma opinião que Silvia. Muitas mudanças não são boas para a equipe. “Tem que ter um técnico que fique mais tempo, para que ele possa desenvolver seu trabalho. Muita mudança de técnico é ruim. Tambem acho que a equipe tem que fazer jogos internacionais para saber como é que está o adversário, como que os europeus e os americanos fazem o trabalho deles. Falta um monte de coisa, mas isso tem que partir da organização, da CBB e eles estão trabalhando pra isso”, afirmou Chuca.
 
Joice destacou a grandiosidade da sua primeira olimpíada. “Para mim foi primeiro de tudo, de seleção, de olimpíada, então foi tudo muito interessante, um aprendizado enorme. Eu não tive muitas responsabilidades, treinei três meses para de certa forma ‘me divertir’. E me diverti lutando, mas me diverti porque eu amo basquete”, disse.
 
Sobre as derrotas e o desempenho da equipe, Joice afirma que a equipe era jovem e não estava muito preparada. “Eu acho que nós éramos um grupo novo se preparando ainda. Infelizmente o resultado não veio, mas pra quem esteve na primeira olimpíada pra mim foi muito bom, deu pra conhecer bastante”, concluiu.

Fonte: Diário de Ourinhos

Júlio Patrício comemora a prata da Copa América Sub-18

Os Campeonatos Brasileiros de Base não revelam apenas atletas. No meio de tantas equipes e técnicos, Júlio César Patrício é a prova viva disso. O atual comandante da Seleção Brasileira Sub-18 Feminina apareceu nos brasileiros e nas Clínicas Técnicas, que são organizadas pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB). Júlio realizou o seu maior sonho em 2008, ao vestir a camisa verde-amarela pela primeira vez, e hoje, aos 39 anos, acumula vitórias. Como assistente técnico esteve nos títulos Sul-Americanos Sub-17, em 2009, e Sub-15, em 2011; além da medalha de prata da Copa América Sub-18 em 2010; e no bronze do Mundial Sub-19 em 2011. Este ano, o treinador estreou à frente da Seleção Brasileira com o pé direito, na conquista do vice-campeonato na Copa América Sub-18, em Porto Rico.

CBB: Qual a sua avaliação da Copa América Sub-18 Feminina?
Júlio Patrício: Ficou evidente que foi uma competição bastante equilibrada, mesmo contra a seleção dos Estados Unidos. O Brasil realizou ótimas partidas, como a virada contra o Canadá, na estreia, e a disputa contra Porto Rico, as donas da casa. Foi bastante gratificante participar desse torneio que teve um nível acima da média.

CBB: Qual o caminho e estratégias que foram usados na conquista da medalha?
Júlio Patrício: Viemos para cá de um 3º lugar no Sul-Americano, então precisávamos mudar se quiséssemos um resultado diferente. Mudamos algumas atletas e começamos a fazer um trabalho mais forte. Mudamos a cara da equipe e aplicamos a filosofia das seleções brasileiras. E graças a Deus o resultado foi muito bom.

CBB: O que esperar dessa geração daqui para a frente?
Júlio Patrício: Depois da Copa América, já começamos o trabalho para mudar a cabeça delas, no sentindo de que temos potencial de ganhar dos Estados Unidos. O primeiro quarto que fizemos contra as americanas foi a melhor parcial que fizemos em toda a competição. Infelizmente, chegou um ponto em que devido a mudanças no time, o rendimento caiu. Como as americanas possuem uma perfomance muito grande, aproveitaram. Mas essa geração tem tudo para surpreender e conquistar mais medalhas nas próximas competições internacionais. Acredito que temos todas as condições de brigar por um lugar no pódio do Mundial de 2013.

CBB: Visando o Mundial Sub-19, como será feito o monitoramento das atletas depois que finalizou a competição?
Júlio Patrício: Agora as meninas voltam para seus clubes e começam a disputar as ligas nacionais e estaduais. Faremos um acompanhamento delas durante todo o período que não estão com a seleção. Também temos membros da comissão em todos os cantos, que vão nos passando as impressões pessoais, além das estatísticas. Para os técnicos, sempre solicitamos análise dos desempenhos individuais e passamos a nossa visão sobre o comportamento da jogadora na seleção. Além disso, algumas delas já terão a oportunidade de jogar na liga adulta nacional, o que facilita o acompanhamento.

CBB: O que significa dirigir uma seleção brasileira para você?
Júlio Patrício: Esse é um sonho que venho alimentando há 10 anos. Em 2008, tive a oportunidade de vestir pela primeira vez a camisa da seleção, como técnico convidado da Copa América Sub-18. Depois, em 2009, fui assistente do Tarallo pela primeira vez. E o mesmo se repetiu em 2010 e 2011, nesses dois últimos anos obtivemos ótimos resultados. O Tarallo é um técnico que assim como a CBB, sempre confiou no meu trabalho. Fico muito feliz que a minha estreia no comando de uma seleção tenha sido tão positiva.

CBB: Qual a sua filosofia de trabalho e quais as características das suas equipes?
Júlio Patrício: A minha filosofia é a mesma de todas seleções brasileiras. Temos como característica sempre levar nossas equipes ao nível máximo de exigência e mostrar o comprometimento, não só para o Brasil, mas para todos que gostam e assistem basquete. Essa equipe é muito boa e todas corresponderam, se mostrando cem por cento comprometidas. Além disso, acreditaram e buscaram sempre a vitória. Um dos maiores adjetivos que definem os times que dirijo é serem guerreiras e lutarem a cada instante. Fico contente de ver que elas entenderam a mensagem e entraram muito focadas no torneio, sempre atrás do resultado positivo.

CBB: Conte sobre sua formação no basquete.
Júlio Patrício: Comecei como jogador amador, e quando tinha uns 18 anos, as coisas foram acontecendo naturalmente. Também tive grandes mestres para me espelhar. Fiz faculdade de educação física, e depois, quando fui para Jaraguá (SC), comecei a atuar mesmo na função de técnico. Em 2001, assumi o comando seleção catarinense, pela primeira vez nos Campeonatos Brasileiros de Base. Foi graças a esse trabalho desenvolvido pela CBB que tive a oportunidade de mostrar o meu trabalho. Nos últimos anos, em que estive à frente da equipe estadual, em três delas fomos para a final, além de termos dois bronzes. Além disso, participei das Clínicas Técnicas da CBB, que serviu para mim como um ponta pé inicial. Foi durante uma Clínica, que me convidaram para participar das comissões técnicas do Brasil.

CBB: Vê muita diferença entre trabalhar com a base e com o adulto?
Júlio Patrício: Gosto de equipes de base. Minha vida toda me dediquei a base, mas cheguei a comandar aqui na minha cidade alguns projetos com times adultos. Mas meus olhos brilham quando trabalho com crianças. Dou aula em um polo na minha cidade [Jaraguá], para cerca de mil e quinhentas crianças. Temos um trabalho de base fantástico por lá. Acredito que vão gerar frutos para as seleções também.

CBB: O que é preciso para formar bons jogadores no Brasil?
Júlio Patrício: É preciso conversar diretamente com o nosso público alvo, que em sua maioria são as crianças de baixa renda. Felizmente, o basquete dá oportunidade e possui esse cunho social também. A primeira coisa é cobrar que estudem e tenham uma formação, pois assim já teríamos meio caminho andado para um futuro diferente. Vejo, hoje, atletas com dificuldade de entender situações e ter uma boa leitura de jogo. Acredito que o Brasil está prosperando da modalidade. Tivemos um furo nas gerações do basquete feminino. Mas essas três últimas que estão ai são muito boas e podem melhorar ainda mais.

CBB: Cite alguns momentos inesquecíveis da sua carreira.
Júlio Patrício: Em 2008, quando pela primeira vez vesti a camisa da seleção. Tudo que sempre quis aconteceu. Como sou muito emotivo, eu chorei quando me olhei no espelho. A conquista da medalha de prata este ano, foi o ápice do que aprendi até agora, e não tem preço. Não me refiro, somente à conquista, mas a caminhada que fizemos para chegar neste ponto.

CBB: Tem alguma dica para os técnicos que estão começando agora?
Júlio Patrício: A primeira coisa, que todos devem saber é que independente de onde você vem, todos tem a oportunidade de chegar no comando de uma equipe brasileira. Sou prova disso. Se você trabalha com amor e de forma séria, de alguma forma será recompensado. Nunca duvidei, mesmo sabendo das dificuldades. Nunca deixe de buscar conhecimento e nem pense que você sabe tudo. Tenha humildade, pois aquele técnico que você acha que sabe menos, pode ter algo de bom para passar. Além disso, é muito importante sonhar, mas é preciso correr atrás do sonho.

Fonte: CBB

Seleção Sub-17 vence o último jogo da fase de classificação

A Seleção Brasileira Sub-17 Feminina está fora da disputa pelo título do 2º Mundial da categoria, que está sendo realizado em Amsterdã, na Holanda. Nesta quarta-feira (22/08), o time comandado por Janeth Arcain venceu a Turquia por 62 a 50 (32 a 35 no primeiro tempo), no último duelo válido pelo grupo 'B'. Agora a equipe nacional enfrenta a seleção de Mali, na próxima sexta-feira (24), às 7h15 (horário de Brasília). O vencedor da disputa enfrentará, no sábado (25), pelo nono lugar no torneio, a equipe que ganhar o confronto entre Coréia e Turquia.

O destaque da partida foi a ala Izabella Sangalli, autora de 16 pontos e três rebotes. Ainda se destacaram pelo time verde-amarelo a armadora Carla Lucchini e a ala-pivô Vitoria Domingos, com 11 pontos cada. Vitória pegou ainda 10 rebotes, que resultou num duplo-duplo. A pivô Monique Pereira também se destacou com quatro pontos, 13 rebotes e cinco recuperações de bola.

Brasil 62 x 50 Turquia - O Jogo

O primeiro quarto foi muito equilibrado, com a Turquia concentrando o jogo nas pivôs. As brasileiras aproveitaram para anotar nas infiltrações. O placar do primeiro período finalizou em 15 a 14, para as turcas. No segundo quarto, o Brasil melhorou a defesa e conseguiu recuperar boas bolas. A dupla Kananda e Izabella foram os destaques brasileiros no primeiro tempo, que finalizou 32 a 35 favorável para as adversárias.

No retorno para a segunda metade da partida, as comandadas de Janeth Arcain conseguiram virar o marcador, com as bolas que a armadora Carla e a ala Camila converteram de três pontos (46 a 43), 52 a 44 no terceiro período. Nos últimos 10 minutos, foi só administrar a vantagem para garantir a primeira vitória no torneio por 62 a 50.

BRASIL (14+18+20+10 = 62)
Kananda (7pts, 8 rebotes e 2 recuperações de bola); Caroline (2pts e 2 rebotes); Carla (11pts, 4 rebotes, 1 assistência e 3 rec. bola); Izabella (16pts, 3 rebotes, 1 assist e 2 rec. bola); Camila (8pts, 6 rebotes, 4 assist e 2 rec bola); Laís (3pts, 1 rebotes e 1 assist); Vitória (11pts, 10 rebotes e 1 rec. bola); Daphner (1 rebote); Monique (4pts, 13 rebotes e 5 rec. bola). Não entrou: Letícia, Bianca e Kawanni. Técnica: Janeth Arcain.

TURQUIA (15+20+9+6 = 50)
Akbas (11pts); Bodur (4); Manlaci (1); Atas (7); Aygul (0); Cidal (4); Catalbas (0); Gulcan (0); Olcek (0); Coklar (17); Altunbey (6); Darinc (0).
Fonte: CBB

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Brasil acumula quarta derrota no Mundial Sub-17

Small_15.MoniqueTeresaSOARESPEREIRA_Brazil_ Com uma atuação muito irregular, o Brasil chegou a sua quarta derrota no Mundial Sub-17.

Dessa vez, o algoz foi a Holanda, que apesar de ser país-sede e da boa campanha, é uma nulidade no basquete feminino europeu.

O placar foi: 62 a 42.

A cestinha brasileira foi Monique Soares, com 12 pontos e 6 recuperações.

Uma tristeza essa participação brasileira, ainda mais considerando a boa impressão que essa geração havia deixado no torneio continental.

Mas o que foi feito pela CBB para promover a evolução dessas meninas desde então?

Nada, a não ser lamentar o fato de que o Ministério do Esporte não liberou verba para a preparação delas…

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Seleção Sub-18 fica com a prata na Copa América

 BRA vs. USA / Juego por la Medalla de Oro - Gold Medal game / 19 de agosto de 2012 - August 19, 2012 / Campeonato FIBA Américas U18 femenino - FIBA Americas U18 Championship for Women / (Photo: Samuel Vélez Romero / FIBA Americas) A Seleção Brasileira Sub-18 Feminina conquistou a medalha de prata, se tornando vice-campeã das Américas, neste domingo (19/08). Apesar da brilhante atuação da equipe comandada pelo técnico Júlio Patrício, os Estados Unidos levaram a melhor e venceram a partida por 71 a 47 (24 a 29 no primeiro período).
Brasileiras, americanas, argentinas e canadenses já estão classificadas para o Mundial da FIBA de 2013, que será realizado na Lituânia. A partida final entre Brasil e Estados Unidos aconteceu no ginásio Coliseu Fernando “Rube” Hernández, em Gurabo, Porto Rico.
Júlio elogiou a postura da equipe durante o campeonato e falou sobre a conquista da vaga no Mundial.
“O Brasil chegou aqui com uma grande motivação. Nós investimos no potencial de cada uma das jogadoras e acreditamos no que poderiam apresentar na competição. Estamos apostando nesta geração, pois temos um time com uma atuação bastante coletiva. A vaga no Mundial foi muito merecida. Hoje foi uma superação muito grande, apesar de não alcançar o ouro, a sensação é de dever cumprido”, contou Júlio.
“A nossa estratégia inicial foi muito bem executada. Elas se encaixaram bem no decorrer do jogo e não perderam o foco. Fizemos grandes jogos durante a Copa, não poderia ser diferente. A experiência hoje falou mais alto, mas hoje somos vitoriosos”, finalizou o treinador.
A cestinha da partida foi a brasileira Isabela Ramona com 18 pontos e seis rebotes. Pela seleção americana, Morgan Tuk se destacou por converter 15 pontos. A americana Breanna Stewart foi premiada como a MVP do Torneio.
Isabela valorizou o trabalho da equipe nacional. “Fizemos um ótimo trabalho em equipe, e estamos muito felizes com o título. Entramos hoje para ganhar, mas infelizmente o resultado não foi o esperado. Mostramos tudo o que temos e a essência do jogo é uma só. Agora é pensar se preparar para o mundial e explorar o máximo da equipe”, frisou Isabela.
BRASIL (16 + 8 + 7 +16 =47)
Carolina (1 assist); Bruna (5pts, 2 rebotes e 2 assist); Ana Carolina Demori (0); Vanessa (6 rebotes e 1 assist); Estela (6pts e 1 rebote); Maria Cláudia (2pts e 2 rebotes); Alana (2pts e 3 rebotes); Maria Carolina (4pts e 7 rebotes); Martha (4pts e 1 rebote); Isabela (18pts, 6 rebotes e 5 assist); Ana Carolina Borges (0); Thamara (6pts e 3 rebotes). Técnico: Julio Patrício.
ESTADOS UNIDOS (7 + 22 + 21 + 21 = 71)
Moriah (4pts); Alexias (7pts); Michaela (14pts); Jannah (0); Breanna (13pts); Alexis (8pts); Morgan (15pts); Bashaara (10pts); Candice (0); e Kendall (0).

domingo, 19 de agosto de 2012

Juventus vence mais uma no Paulista Sub-13

DSC08487 A categoria sub13 de basquete feminino venceu novamente a equipe do Bradesco/Osasco fora de casa, por 45 a 41, na última sexta feira (17/08).

“Fico feliz porque as meninas seguem evoluindo e focadas na competição. Cada dia que passa, elas estão apresentando um jogo no nível das equipes que já possuem um trabalho direcionado ao basquete feminino ao longo dos anos”, comentou a treinadora juventina Kátia Araújo.

O próximo jogo do Juventus será contra a equipe de Jacareí Basketball – ABJ, na sexta-feira (24/08), às 17h00, na quadra grená.

Brasil leva surra da Espanha no Mundial Sub-17

Brasil 42 x 79 Espanha (18 x 49 no segundo tempo!)

Vitória Marcelino (foto) foi a cestinha do Brasil com 9 pontos.

Sub-18 vence Argentina e está na final da Copa América

Em uma disputa que ficará marcada na memória, a Seleção Brasileira Sub-18 Feminina conquistou uma das vagas na final da Copa América da Categoria. Com o segundo tempo perfeito, as comandadas pelo técnico Júlio Patrício não decepcionaram e venceram a Argentina por 67 a 54, neste sábado (18/08). Os Estados Unidos ganharam a outra semifinal contra o Canadá (95 a 46).

Na disputa pelo primeiro lugar, Brasil e Estados Unidos se encontram neste domingo (19), às 21h15. Para lutar pela medalha de ouro, as brasileiras tiveram um longo caminho. Enfrentaram as equipes do Canadá, México, Porto Rico e hoje derrotaram heroicamente as argentinas.

A ala brasileira Maria Claudia falou sobre a vitória contra as argentinas e a expectativa para a disputa do ouro.

“A ansiedade tomou conta do início da partida, mas estávamos super focadas no nosso objetivo. Foi difícil controlar a emoção. A expectativa do grupo era a melhor possível, e esse pensamento positivo fez com que alcançássemos um bom resultado. O jogo de hoje foi muito importante. Disputar a final do torneio será muito gratificante para toda equipe. Agora é lutar pelo ouro”, contou a atleta.

Vanessa Fausto foi a melhor pontuadora da equipe, com 17 pontos, além de pegar 13 rebotes na vitória brasileira. Para a Argentina, a melhor foi Sancisi que também anotou com 17 pontos, quatro rebotes e quatro assistências.

Brasil 67 x 54 Argentina - O jogo

As argentinas entraram agressivas em quadra. Das mãos de Micaela Sancisi, Victoria Llorente e Julieta Armesto, saíram os pontos que abriram a vantagem em cima das brasileiras (11 a 3). No entanto, o Brasil reagiu e marcou seis pontos seguidos para fechar no placar e acabou concluindo a parcial com apenas quatro pontos de diferença (13 a 9).

A seleção verde e amarela contou com a ajuda de Sassá, que marcou nove pontos no primeiro quarto e ajudou a reduzir a vantagem indo para o intervalo em 32 a 24 para as argentinas.

No segundo tempo as brasileiras entraram mostrando reação e garra. Sassá, mais uma vez foi excelente em ambas as extremidades da quadra. O terceiro período terminou em 44 a 39.

Nos últimos dez minutos de jogo, as argentinas se esforçaram para se manterem a frente do placar, mas não conseguiram. O Brasil montou seu próprio espetáculo garantindo a vitória da seleção. As brasileiras finalizaram o jogo em 67 a 54, garantindo a vaga na final do torneio continental.

BRASIL (9+15+20+23=67)
Carolina (5pts e 1 rebote); Bruna (6pts e 1 rebote); Maria Cláudia (4pts e 1 rebote); Alana (5pts e 3 rebotes); Maria Carolina (6pts e 2 rebotes); Martha (1 rebote); Isabela (11pts e 8 rebotes); Ana Carolina Borges (2 rebotes); Thamara (6pts e 6 rebotes); Vanessa (17pts e 13 rebotes) e Estela (7pts e 1 rebote). Não entraram: Ana Carolina. Técnico: Júlio César Patrício.

ARGENTINA (13 + 19 + 7 + 23 = 54)
Sancisi (17pts); Martinez (0); Llorente (9); Chelini (0); Giselle (16); Aldana (7); Jerez (0); Agustina(5); Garcia (0); Marchizotti (0); Aispurua (0); e Larriestra (0).

Fonte: CBB

sábado, 18 de agosto de 2012

Brasil perde a segunda no Mundial Sub 17

Brasil 46 x 56 Austrália

Kananda Ribeiro teve 13 pontos e Carla Lucchini teve 11 pontos.


Põe na conta da Hortência!

Release da CBB:

7. Izabella SANGALLI (Brazil)

Com um ótima atuação e fortes contra-ataques, a Seleção Brasileira Sub-17 Feminina entrou em quadra pela segunda vez no 2º Mundial da categoria que está sendo realizado em Amsterdã, Holanda. Nesta sábado (18/08), em uma partida equilibradíssima, as meninas que venceram a primeira parcial por 15 a 11, acabaram superadas pelas australianas por 56 a 46 (24 a 24 no primeiro tempo). O time volta à quadra neste domingo (19), para enfrentar a Espanha, às 5h (Horário de Brasília).
A ala-pivô Kananda Ribeiro, atleta experiente do time brasileiro, foi a melhor entre as brasileiras ao anotar 13 pontos. A jogadora destacou a força do grupo e afirmou que a equipe vai lutar até o fim.
“Vamos lutar pela classificação. Nosso grupo é muito forte e resistente. Entramos bem no jogo de hoje roubamos algumas bolas, além disso, tivemos um forte contra-ataque. A equipe australiana aproveitou muito bem os arremessos de lances livres e conseguiu obter uma diferença no placar. Ainda estamos na competição e não vamos perder o foco”, afirmou.
Outro destaque do Brasil foi Carla Lucchini, que fez 11 pontos e nove rebotes. O título de cestinha da partida foi para a australiana Tiana Mangakahia que marcou um duplo-duplo (16 pontos e 12 rebotes).
Espanha, Holanda e Turquia serão os próximos adversários do Brasil na fase de classificação do campeonato. Brasil x Espanha (19/08); Brasil x Holanda (21/08) e Brasil x Turquia (22/08).
Austrália 56 x 46 Brasil - O jogo
Abrindo a segunda rodada do campeonato, as brasileiras apresentaram um ótimo desempenho e uma defesa forte e consistente, além de fortes contra-ataques. A Seleção começou a partida empatada no primeiro minuto de jogo, mas foi uma bola de três pontos vinda das mãos de Vitória Domingos, que abriu a vantagem de pontos. A partir daí, as brasileiras seguiram na frente do placar até os últimos minutos do primeiro período. As australianas conseguiram uma reação e chegaram ao empate em 9 a 9, mas não foi o suficiente para virar o jogo que finalizou em 15 a 11 para o Brasil.
No segundo período, a equipe da técnica Janeth Arcain começou bem, mas foi ultrapassada nos primeiros minutos da partida. As brasileiras se recuperaram, e colocaram 15 a 15 no marcador, mas a disputa seguiu ponto a ponto. O time reagiu, e não deixou com que as australianas abrissem uma grande vantagem e foi para o intervalo com o empate de 24 a 24.
O início do terceiro período foi positivo para as brasileiras. Exercendo uma marcação individual e com bons contra-ataques, as meninas chegaram a passar à frente do marcador em 26 a 24, com a ajuda de Kananda Ribeiro, que marcou o primeiro ponto do período. A partir daí, foram só troca de cestas, até que a Austrália abriu um racha e fez 33 a 43 no fim.
No último período o Brasil reagiu, e marcou pontos com a ajuda das atletas Monique, Carla, Vitória, Izabella Sangalli e Kananda. Porém, as Australianas voltaram a abrir vantagem na pontuação e venceram o jogo por 56 a 46. Com um bom desempenho, as brasileiras saíram da segunda partida do Mundial totalizando o número de 51 rebotes.
A partida foi arbitrada por Fernando Rocha (POR), Marcin Kowalski (POL), Bohui Kim (KOR).
BRASIL (15 + 9 + 9 + 13 = 46)
Kananda Ribeiro (13 pontos e 5 rebotes); Carla Lucchini (11 pontos e 9 rebotes); Izabella Sangalli (5 pontos e 6 rebotes); Camila Pereira (9 rebotes); Letícia da Silva (2 pontos); Laís Ferreira (0 pontos); Vitória Domingos (7 pontos e 1 rebote); Kawanni Silva (1 rebote); Daphner Pezavento (1 ponto e rebotes) e Monique Soares (7 pontos e 9 rebotes). Não entraram: Caroline dos Reis e Bianca Araújo.
AUSTRÁLIA (11 + 13 + 19 + 13 = 56)
Vanessa Panousis (5 pontos e 5 rebotes); Carly Turner (1 ponto e 4 rebotes); Tiana Mangakahia (16 pontos e 12 rebotes); Louise Brown (5 rebotes); Alanna Smith (4 pontos 5 rebotes); Alicia Froling (2 pontos); Abigail Wehrung (1 rebote) e Stephanie Collins (9 pontos e 6 rebotes).
- 2º MUNDIAL SUB-17 FEMININO
Período: 17 a 20/08
Local: Amsterdã/Holanda
Seleções Participantes
Gupo A: Bélgica, Canadá, Itália, Coréia, Mali e Estados Unidos.
Grupo B: Austrália, Brasil, Japão, Holanda, Espanha e Turquia.
FASE DE CLASSIFICAÇÃO
1ª Rodada
- Sexta-feira (dia 17 de agosto)

Mali 45 x 81 Bélgica; Japão 92 x 71 Brasil; Austrália 49 x 65 Espanha; Canadá 55 x 68 Itália; Coréia 89 x 131 Estados Unidos e Turquia 60 x 67 Holanda.
2ª Rodada
- Sábado (dia 18 de agosto)

Brasil 46 x 56 Austrália; Itália 71 x 31 Mali; Espanha 77 x 49 Turquia; Bélgica 84 x 53 Coréia
14h00 - Estados Unidos x Canadá
16h15 - Holanda x Japão

Brasil segue invicto e encara Argentina na semifinal da Copa América Sub-18

PUR vs. BRA / 17 de agosto de 2012 - August 17, 2012 / Campeonato FIBA Américas U18 femenino - FIBA Americas U18 Championship for Women / (Photo: William Rosario / FIBA Americas)

Na partida final que fechou a primeira fase da Copa América Sub-18 Feminina, a Seleção Brasileira assegurou sua classificação para o Mundial Sub-19, depois de derrotar o time porto-riquenho com o placar de 66 a 53, nesta sexta-feira (17). As anfitriãs entraram no jogo decididas a deixar tudo em quadra, mas as brasileiras, invictas no Torneio Continental, jogaram muito bem e obtiveram mais uma vitória, assumindo o primeiro lugar do grupo. A Copa América está sendo realizada no Coliseu Fernando “Rube” Hernández, em Gurabo, Porto Rico.
Com este resultado, ficam definidas as quatro seleções que se classificaram para o Mundial Sub-19 de 2013, na Lituânia. Os classificados são Argentina, Brasil, Canadá e Estados Unidos.
Neste sábado (18/08), pelas semifinais do campeonato, entram em quadra Brasil x Argentina, às 19h, além de Estados Unidos x Canadá, às 21h15. Na disputa de 5º ao 8º lugares, Colômbia x México jogam às 14h30, enquanto Porto Rico x Republica Dominicana se enfrentam às 16h45.
A melhor pontuadora foi Isabela Ramona com 24 pontos, que também pegou oito rebotes, no confronto. Maria Cláudia Teixeira anotou 11 pontos e 8 rebotes, e também se destacou. Por Porto Rico, a melhor em quadra foi León Garcia, com 14 pontos.
Isabela esteve na copa America em 2010, e coincidentemente, venceram a Argentina, na semifinal. "Hoje a equipe demonstrou uma vontade enorme de vencer desde o começo, e isso fez com que chegássemos à vitória. Estamos muito felizes, pois o objetivo principal já foi alcançado. Mas estamos aqui para disputar o título e vamos focar no jogo de amanhã contra a Argentina. Estamos preparadas e vamos lutar por mais essa conquista", disse Ramona.
O técnico brasileiro, Julio Patrício teceu muitos elogios ao grupo. “Na partida de hoje nos superamos e trabalhamos melhor o posicionamento da defesa. Essa geração é muito guerreira, e elas se superam a cada partida. A conquista pela vaga no Mundial é o resultado do trabalho realizado durante o treinamento. Elas sempre foram muito comprometidas e não perdem o foco, além de sempre acreditarem na vitória. Amanhã vamos enfrentar a Argentina, e vamos com tudo para tentar disputar o título do torneio”, contou o treinador.
Brasil 66 x 53 Porto Rico - O Jogo
A jogo entre Brasil e Porto Rico, desde o inicio foi muito disputada, com as duas equipes intercalando nas cestas, mas o placar fechou em 16 a 15, favorável para as donas da casa. O segundo quarto continuou parelho, até que as brasileiras iniciaram um racha, e converteram nove pontos seguidos contra zero de Porto Rico. As equipes foram para o vestiário com o placar de 33 a 29, 18 a 13 no período.
Na segunda metade do jogo, as brasileiras aproveitaram a sequência ofensiva e aumentaram a vantagem para de 13 pontos (48-35), com 4min26seg restando para o fim do terceiro quarto. Das mãos de Isabela Ramona vieram 11 pontos só nesta parcial.
Brasil entrou com sete pontos na frente, nos últimos 10 minutos da partida, e isso foi suficiente para as porto-riquenhas não entrarem no ritmo ditado pela seleção nacional. A defesa brasileira foi espetacular forçando Porto Rico a cometer várias violações no relógio de 24 segundos.
O Brasil foi simplesmente melhor nesta noite perante as anfitriãs, e mostraram um jogo duro e muita garra vencendo Porto Rico por 66 a 53.
BRASIL (15 + 15 + 18 + 15 = 66)
Carolina (1pt e 3 rebotes); Bruna (4pts e 3 rebotes); Estela (6pts e 3 rebotes); Maria Cláudia (11pts e 8 rebotes); Alana (2pts e 2 rebotes); Maria Carolina (6pts e 9 rebotes); Martha (4pts e 4 rebotes); Isabela (24pts e 8 rebotes); Ana Carolina Borges (2pts e 2 rebotes); e Thamara (6pts e 4 rebotes). Não entraram: Ana Carolina e Vanessa. Técnico: Júlio César Patrício.
PORTO RICO (16 + 13 + 15 + 9= 53)
Krystal (7pts e 1 rebote); Aleana (14pts e 6 rebotes); Roxairaly (5pts e 1 rebote); Paola (2pts e 5 rebotes); Claudia (12pts e 5 rebotes); Sidney (4pts e 8 rebotes); Natalie (3 rebotes); Mileyshka (2pts e 5 rebotes) e Diamalises (7pts e 5 rebotes).

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Brasil perde a primeira no Mundial Sub-17

Japão 92 x 71 Brasil

Izabella Sangalli – 23 pontos

Release da CBB:

head choac Janeth DOS SANTOS ARCAIN (Brazil)

A Seleção Brasileira Sub-17 Feminina fez uma grande partida na estreia do 2° Mundial da categoria, nesta sexta-feira (17/08), em Amsterdã, na Holanda. O time nacional chegou a fazer um jogo bastante equilibrado contra as japonesas, mas não conseguiu manter o ritmo e acabou superado por 92 a 71 (47 a 37 no primeiro tempo). Apesar do resultado, as brasileiras apresentaram um ótimo desempenho e uma defesa forte e consistente, e chegou a vencer o Japão no número de rebotes (39 a 37).
A estrela da partida foi a ala brasileira Izabella Sangalli, cestinha do jogo com 23 pontos e cinco rebotes. Outras duas atletas chegaram aos dois dígitos: Kananda Ribeiro com 11 pontos; e Carla Lucchini com 10 pontos. Com 21 pontos, Yunika Nakamura foi o destaque asiático.
Janeth Arcain, técnica brasileira, analisou positivamente o rendimento do grupo.
“As japonesas são de uma escola que nunca havíamos enfrentado. O jogo foi difícil e sentimos a diferença. Cometemos alguns erros durante o jogo, e o isso atrapalhou um pouco. A equipe adversária se aproveitou e acabou vencendo a partida. O Japão teve uma sequência muito boa nas bolas de três pontos, e para a categoria de base são números inéditos. Acredito que o jogo de hoje serviu como aprendizado”, falou Janeth.
No sábado (18/08), o Brasil enfrenta o time da Austrália, às 5h (horário de Brasília). Na rodada desta sexta-feira, as australianas foram derrotadas pela Espanha por 65 a 49. A técnica da Seleção Brasileira afirmou que acredita no potencial das jogadoras e está confiante no resultado positivo.
“Fizemos uma partida bastante equilibrada no amistoso contra as australianas. Precisamos melhorar alguns pontos e trabalhar para conseguir a vitória nas próximas disputas. Entraremos bem confiantes nesse jogo, pois sabemos que temos muita capacidade de vencer”, finalizou a treinadora.
BRASIL (16+21+22+12 = 71)
Kananda Ribeiro (11 pontos e 5 rebotes); Caroline Fernanda (0 pontos); Carla Lucchini (10 pontos e 5 rebotes); Izabella Sangalli (23 pontos e 5 rebotes); Camila Pereira (8 pontos e 4 rebotes); Letícia da Silva (2 pontos e 4 rebotes); Laís Ferreira (3 pontos); Bianca Araújo (1 rebote); Vitória Domingos (2 pontos e 6 rebotes); Kawanni Silva (1 rebote); Daphner Pezavento (4 pontos) e Monique Soares (8 pontos e 4 rebotes).
JAPÃO (17+30+19+26 = 92)
Yunika Nakamura (21 pontos e 6 rebotes); Haruka Hatakenaka (6pontos e 2 rebotes); Evelyn Mawuli (15 pontos e 12 rebotes); Natsumi Nagai (18 pontos e 5 rebotes); Ai Yamada (11 pontos e 1 rebote); Saori Miyazaki (10 pontos e 3 rebotes); Nanae Morita (0 pontos); Ayane Itani (11 pontos e 3 rebotes); Sakura Akaho (2 rebotes) e Mamiko Tanaka (0 pontos).

Após fracasso olímpico, Hortência evita falar de Iziane e não garante permanência de técnico (UOL)

Daniel Neves

O resultado ruim na Olimpíada de Londres não abala a confiança de Hortência no comando da seleção feminina de basquete. Sem resultados expressivos em seu primeiro ciclo olímpico como dirigente, a ex-jogadora se defende das críticas, cita a carência de boas jogadoras na geração atual e ressalta a realização de um trabalho voltado a colher frutos a longo prazo.

Em entrevista ao UOL Esporte, Hortência se desviou das perguntas sobre o corte de Iziane, mas não escondeu sua decepção com o caso. A dirigente ainda admitiu que o técnico Luís Cláudio Tarallo não tem seu cargo garantido para o próximo ciclo olímpico, podendo ter o mesmo destino dos outros três técnicos que já trabalharam com ela. Confira como foi a entrevista com a diretora das seleções femininas:

UOL Esporte: Duas semanas após a eliminação olímpica, já foi possível fazer uma avaliação do desempenho da seleção feminina em Londres?
Hortência:
Não há como negar que o time não foi bem. O Brasil jogou aquilo que era possível com essas jogadoras, não podemos fazer comparações com as principais equipes. Poderíamos ter ganhado do Canadá? Poderíamos, mas temos que ver que elas também estão investindo.
Precisamos entender que hoje vivemos uma geração diferente daquela de quase 20 anos atrás. Existe uma lacuna de atletas com 25, 28 anos. Estamos realizando um trabalho de longo prazo, para termos mais quantidade e qualidade. Não se faz uma boa jogadora do dia para a noite.
O Tarallo está confirmado para o próximo ciclo olímpico ou terá o trabalho reavaliado?
Eu gosto do trabalho do Tarallo. Treinador é igual aos atletas, precisa evoluir, pegar experiência. Todo treinador novo, em algum momento, tem que participar de sua primeira Olimpíada, seu primeiro Mundial. Tenho certeza de que em 2016 ele estará muito melhor.

Mas eu não sou presidente da Confederação. Teremos reuniões a partir do dia 21 para discutirmos o trabalho realizado e planejarmos o que vai acontecer nas próximas temporadas. Será o presidente [Carlos Nunes] quem determinará a permanência ou não do treinador na equipe principal.

Você vai completar quatro anos à frente das seleções femininas e tem recebido muitas críticas devido aos resultados do time adulto, que fracassou nas principais competições. Como você avalia seu trabalho como dirigente?
É complicado fazer uma auto-avaliação. Mas posso falar que conseguimos classificar as nossas seleções para todas as competições possíveis, em todos os níveis. Subimos no pódio no Mundial sub-19 e ainda revelamos a Damiris, eleita a melhor jogadora do mundo na categoria.
Quando eu jogava, recebia muitas críticas também. O importante é você saber que seu trabalho está sendo bem feito. E isso eu estou fazendo. Dou toda a estrutura que essas meninas precisam, mas não dá para fazer uma jogadora em tempo recorde. A força de um esporte é sua base e estamos investindo muito nisso.
Você citou a ênfase no trabalho de longo prazo e a formação de novas atletas. O objetivo é realizar uma grande renovação na equipe para 2016?
Temos que renovar com calma, pois ano que vem temos a Copa América. Não podemos colocar apenas atletas de 18 anos para jogar e não classificarmos para o Mundial. Senti na pele essa renovação e demoramos 18 anos para sermos campeãs mundiais. Hoje nossa média de idade é de quase 30 anos. Eu fui campeã com 35. Não podemos pular etapas.

Antes da Olimpíada você falou sobre a possibilidade de naturalizar uma armadora estrangeira. Com a aposentadoria da Adrianinha, esse processo será acelerado?
Se aparecer uma jogadora que se encaixa ao nosso estilo, não vejo porque não naturalizar. Mas não vamos naturalizar qualquer uma. Estamos acompanhando tudo o que está acontecendo e vamos avaliar a capacidade das jogadoras, que não precisam necessariamente jogar na LBF. Aí decidiremos se vamos trazer uma estrangeira ou não.

O corte da Iziane foi um dos momentos mais marcantes da trajetória da seleção feminina nestas Olimpíadas. Você ficou decepcionada com o que aconteceu? Ela voltará a ser convocada?

Já falei muito deste assunto, que está encerrado para mim. Não quero mais falar sobre isso. Nunca mais [ser convocada] é muito tempo e não sou presidente da CBB. Acabamos de chegar e ainda teremos reuniões para analisarmos tudo o que aconteceu antes e durante as Olimpíadas.

A seleção feminina sub-17 começa a disputar nesta sexta o Mundial da categoria na Holanda. O time sub-18 está jogando a Copa América em Porto Rico. Pretende acompanhar de perto essas competições?
Como estou envolvida com a programação dos próximos anos e com os convênios com o Ministério do Esporte, achei mais importante ficar por aqui e enviar meus treinadores. O Tarallo foi acompanhar o sub-18 e o Cris [Cristiano Cedra, assistente técnico] está com o sub-17.

A preparação destas duas equipes enfrentou alguns problemas, como a falta de visto para as atletas que iriam disputar amistosos contra os EUA. Esses times tiveram a preparação ideal para os torneios que estão disputando?
Você não pode fazer uma pré-lista de 50 jogadoras, pois o Consulado dos EUA não concede visto de cinco ou 10 anos, mas sim para aquela viagem específica. Por isso não realizamos esse procedimento com grande antecedência. Ainda assim, fizemos os pedidos com tempo suficiente, mas demos azar de pegarmos uma mudança no sistema de emissão de vistos. Eles demoraram demais para devolver os passaportes e algumas atletas não conseguiram viajar.
Claro que, quando você deixa de fazer os jogos programados, sofre um prejuízo em sua preparação. Era uma semana de treinamentos, em uma parceria que temos com a confederação americana. Neste convênio, poderíamos usar as instalações da seleção dos EUA e ainda teríamos esses amistosos. Mas infelizmente essa questão dos passaportes atrapalhou.
A França foi vice-campeã olímpica utilizando a base da equipe que ficou em 3º no Mundial sub-21 em 2003. O Brasil, que foi segundo colocado naquela ocasião, conta com apenas duas atletas daquela geração. Algumas das atletas sequer continuaram no basquete. A nossa seleção tem aproveitado bem os talentos revelados pela base?
Estamos trabalhando para melhorar isso. Quando a jogadora sai do sub-19, é preciso dar continuidade no trabalho, o que não foi feito lá atrás. Quantos jogos internacionais essas brasileiras de 25 anos fizeram? Por isso estamos formando uma seleção de novas e vamos colocá-las para viajar e jogar bastante no próximo ano.
É aí que entra o convênio com o Ministério do Esporte. É um projeto de desenvolvimento que temos, o mesmo que já fizemos com o sub-19 no ano passado e ajudou o time a ser vice-campeão mundial. Em 2012 não tivemos este convênio e tivemos muita dificuldade para trabalhar a nossa base.

Não é possível realizar este trabalho apenas com os atuais patrocínios da CBB? Em entrevista recente ao programa Papo Reto, com o apresentador Neto, você reclamou de problemas na arrecadação de recursos. Não mexo nessa questão de dinheiro, mas é claro que é possível realizar um trabalho melhor se a arrecadação é maior. Temos que buscar todas as possibilidades de investimento. Se eu já tenho R$ 3 milhões garantidos, tenho que buscar 10, 20 milhões.

Fonte: UOL