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sábado, 10 de dezembro de 2011

ADN Master (RJ) ganha do Dom Bosco (MA) e está na semifinal do basquete feminino da Especial

0912_Basquete_feminino_RJ 71x24 MA Com 24 pontos da cestinha Lorraine Silva, o Colégio ADN Máster (RJ) garantiu a vaga na semifinal do basquete da Divisão Especial das Olimpíadas Escolares Curitiba 2011, para alunos de 15 a 17 anos. Na última rodada da primeira fase, disputada nesta sexta-feira, dia 9, no ginásio do Colégio Santa Maria, a equipe carioca ganhou do Colégio Dom Bosco (MA) por 71 a 24 (35 a 9 no primeiro tempo). O destaque do time maranhense foi Raíssa Cassoti, que anotou 15 pontos.
Com a vitória, o Colégio ADN Master garantiu o primeiro lugar do grupo "B", com seis pontos e irá enfrentar na semifinal o Colégio Atual (PE), às 9h, no Colégio Santa Maria. Na outra semifinal, às 10h30, jogam Colégio Divino Salvador (SP) e Escola Padre José de Anchieta (MT). Os ganhadores decidem o título no domingo, às 10h30.
Melhor desde o inicio do confronto, o time do Rio de Janeiro impôs o seu ritmo de jogo e abriu 21 a 7 ainda no primeiro quarto. A superioridade continuou no segundo período e as meninas do Rio fecharam o primeiro tempo em 35 a 9. Na etapa final, as cariocas mantiveram o domínio e ganharam por 71 a 24. O técnico Agostinho Ferreira se mostrou satisfeito com o desempenho de suas comandadas.
"Aproveitamos a estatura das nossas pivôs e isso facilitou o jogo ofensivo. Agora é pensar no desafio da semifinal. Temos que manter os pés no chão e entrar com a mesma determinação contra as pernambucanas". Além de empolgado com os resultados, Agostinho ressaltou a importância social do torneio. "É tão ou mais importante que o Brasileiro de Seleções, porque aqui são disputados vários esportes. As meninas estão em um hotel, junto com as delegações do handebol, do vôlei e do futsal. É o sonho delas estar jogando aqui", afirmou.
Apesar do ótimo jogo coletivo, a equipe do Rio de Janeiro teve um destaque individual. A jovem pivô Lorraine Silva, de 17 anos e que já tem experiência na seleção brasileira da categoria, foi a cestinha da partida com 21 pontos. "Fiquei muito feliz com meu desempenho. Desde o primeiro dia tenho jogado bem, tentando dar o meu máximo para ajudar o time. Além disso, foi bom ter sido a cestinha dois dias seguidos. Espero manter esse ritmo nos jogos finais".
O primeiro esporte praticado por Lorraine foi o vôlei, influenciada pelo pai. Mas o basquete sempre foi o preferido da atleta. Como fã, ela afirma ter uma série de ídolos. "Tenho uma admiração por Michael Jordan e gosto do Shaquille O'Neal. Sou apaixonada pelo jogo dele. É um pivô difícil de parar. Tento ser parecida, embora não seja pesada nem tão grande". A camisa 14 do Rio de Janeiro se espelha em Clarissa, pivô da equipe de Americana (SP) e da seleção brasileira. "Ela treinou comigo e é um orgulho vê-la defendendo a seleção em competições internacionais. Aprendi com ela e muito do meu jogo eu devo a ela", declarou.
Apesar da derrota, uma atleta do Maranhão chamou a atenção: Raíssa Cassoti, de 17 anos. A armadora marcou 15 dos 24 pontos de sua equipe e mostrou muito talento. "Hoje o trabalho defensivo não foi bom e por isso essa enorme diferença a favor delas. O importante é continuar trabalhando e evoluindo. Aproveito para agradecer o apoio da minha família. Eles estão sempre ao meu lado nas horas boas e nas ruins", explicou a atleta, que foi campeã brasileira da categoria no mês de agosto, em Campo Grande, e faturou o troféu de melhor armadora.

Comandada por Guilherme Vos, equipe brasileira fica com título do Sul-Americano Escolar

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Na última quarta-feira, a equipe de basquete feminino do Colégio Santa Mônica (Rio de Janeiro), representante do Brasil nos Jogos Escolares Sul-Americanos – Bogotá (COL), conquistou o ouro da competição ao bater a equipe na Venezuela por 86 a 55.

O time, comandado pelo treinador Guilherme Vos, havia estreado na competição com derrota para o Chile (62-58), mas depois se recuperou nos jogos seguintes, batendo Paraguai (81-52) e Equador (69-43).

Nas semifinais, a equipe carioca passou pela Colômbia (79-73).

As atletas que participaram da conquista foram:Djanne Silva, Isabelle Martins, Larissa Carneiro, Letícia Josefino, Lohana Bordignon, Natasha Silva, Priscila Ribeiro, Rayanne Sant’anna, Rejianne Silva e Yasmin Lima.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Campeã de basquete nas OEs, Letícia Soares é convocada para a seleção sub-15

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A maior edição da história das Olimpíadas Escolares não revelou apenas os campeões da etapa de 12 a 14 anos, e sim as promessas que podem até brilhar nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Cerca de dois milhões de alunos-atletas participaram das seletivas estaduais e mais de 3.300 marcaram presença na fase nacional, em João Pessoa, na Paraíba. As cariocas do colégio Santa Mônica, de Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro, voltaram para casa com muito o que comemorar. Além do bicampeonato da divisão especial, a pivô Letícia Soares foi convocada para a seleção brasileira sub-15, que vai disputar o Sul-Americano, entre 7 e 13 de novembro, no Equador. O técnico do Brasil, Cristiano Cedra, acompanhou de perto o torneio e viu em Letícia um grande potencial para o futuro.

Letícia joga há apenas um ano, mas já intimida as adversárias. Conhecida como “tanque de guerra” entre as amigas, ela parece com Clarissa, pivô da seleção brasileira adulta, que venceu a Copa América e se classificou para Londres-2012. Coincidentemente, Clarissa também estudou no Santa Mônica.

- Eu me inspiro nela. Meu maior sonho é estar na seleção brasileira em 2016. Ter sido convocada uma grande honra – revela a jovem de 14 anos e 1,84m.

Quem também chamou a atenção na capital paraibana foi a ala Rayane San'Tanna, de 14 anos e 1,71m, capitã do time e cestinha da competição. A atleta dedicou o título à mãe, que faleceu quando ela tinha 12 anos. Por pouco, ela não desistiu do esporte, mas, por influência dela, resolveu continuar.

- Gostaria que ela estivesse aqui, dedico todos os meus prêmios a ela. Minha mãe era minha inspiração e uma das pessoas que mais me apoiava, até porque meu pai falava que basquete era jogo de contato, que eu não ia conseguir – lembra, emocionada.

Nascida e criada na Mangueira, Rayane iniciou a vida esportiva na ginástica rítmica, na Vila Olímpica, mas logo descobriu a paixão pelo basquete. A capitã conta que a pressão sobre o time foi maior este ano, já que elas eram mais velhas e lutaram pelo bi.

- Pelo fato de ser a capitã, precisei chamar a atenção do time, porque teve briga, discussão, todo mundo no hotel convivendo durante vários dias, mas deu tudo certo no final. Ser bicampeã foi uma alegria enorme, a gente gritou, dançou, fez muita festa - declarou a jogadora, que foi pré-convocada para o Sul-Americano, mas acabou ficando fora da lista final de 20 jogadoras.

O técnico do time, Guilherme Vos, com passagem por Flamengo e Fluminense, é o responsável por montar o grupo. A maioria das estudantes é da Mangueira: das dez meninas da equipe, oito são bolsistas da comunidade da Zona Norte do Rio.

Segundo ele, o desempenho é cobrado naturalmente, já que as atletas precisam estar com as notas na média para renovar a bolsa escolar.

- Às vezes, as meninas de escolas públicas não estão no ritmo da particular. Existe uma preocupação pedagógica de acompanhar essas meninas e fazer a adaptação. No início, é complicado, mas tenho alunas que estão aqui há três anos e estão bem na escola.

Para Guilherme, a experiência de participar das Olimpíadas Escolares é educacional. As estudantes viajam, ficam longe da família, aprendem a conviver em grupo e criam responsabilidade e compromisso.

- Essa é uma das melhores competições para qualquer aluno de qualquer esporte. Você não conhece apenas o basquete, você conhece atletas de outras modalidades, estados e culturas diferentes.

Fonte: GloboEsporte.Com 

 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Rio, São Paulo e Santa Catarina nas semifinais do Brasileiro Sub-15

Com 22 pontos e 17 rebotes da cestinha Thayna Silva, o Rio de Janeiro venceu o Mato Grosso por 63 a 50 (23 a 20 no primeiro tempo) pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro Sub-15 Feminino – 1ª Divisão. A principal pontuadora do Mato Grosso foi Amanda da Silva, também com 22 pontos.
 
Na segunda partida, Santa Catarina superou o Rio Grande do Sul por 37 a 56 (18 a 26). Com 22 pontos, oito rebotes e cinco recuperações de bola, a cestinha foi a gaúcha Evelyn Barbian. A catarinense Isabella Hazim anotou 13 pontos.
 
A Paraíba derrotou o Ceará por 61 a 28 (23 a 7), na terceira partida do dia. A cestinha da partida foi a paraibana Malu Martins, com 21 pontos e cinco rebotes. Outro destaque do time da Paraíba foi Thainá Andrade que fez 13 pontos e pegou 22 rebotes. Pelo Ceará, Paula Silva foi a maior pontuadora do time com 10 pontos e quatro rebotes.
 
A quarta rodada fechou coma vitória paulista sobre o Paraná por 81 a 50 (44 a 21). A maior pontuadora da partida foi a paulista Kananda Ribeiro, que anotou 12 pontos e quatro rebotes. Outros destaques paulistas foram Rafaela Rached, Vitória Marcelino e Monique Pereira, que marcaram 10 pontos cada. Monique pegou ainda 11 rebotes. A paranaense Helena Spina anotou 11 pontos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mangueira conquista tri-campeonato juvenil carioca

mangueira Nesta terça feira dia 16, a Mangueira venceu o Botafogo no segundo jogo da final do estadual de basquete juvenil feminino por 76 a 48, em General Severiano, fechando o playoff com 2 x 0 e sagrando-se Tri-campeã Carioca. A Mangueira contou com excelente desempenho de suas atletas, com destaque para Lo Milton 17 pts cestinha do jogo, Nayara 16 pts e 17 rebotes, Isabela Cintra 14 pts e 10 rebotes e Fatima 11 pts. Pelo Botafogo se destacaram Natalia Lobato 10 pts, Paula 8 pts, Erika 7 pts.

Para Guilherme Vos, o jogo no garrafão com as pivôs deu resultado. Contando com jogadoras altas, três delas foram cestinhas da partida e lideraram os rebotes. "A equipe jogou um basquete vibrante e comprometido. Com uma defesa forte, recuperamos muitas bolas e fizemos um jogo bom de transição”, analisou o técnico tri-campeão que também dirige a equipe adulta, representante do Rio de Janeiro na I Liga de Basquete Feminino, lembrando que “o fato da maioria das atletas estarem treinando com as adultas, também ajudou bastante a dar um ritmo mais forte a essa equipe juvenil”

Coordenador do basquete da Mangueira, esse título veio ratificar o trabalho consistente de Guilherme Vos na formação de atletas para o basquete feminino. Somando experiência dirigiu a seleção brasileira nos I Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura, em agosto de 2010. Atual campeão dos JEB´S, Jogos Estudantis Brasileiros 2010, pelo Santa Monica CE, irá representar o Brasil no Campeonato Sul-americano, no Peru, de 28 de novembro a 4 de dezembro.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Rio de Janeiro vence Paraná na final das Olimpíadas Escolares

thumb_2010_9_19_13_52_19_keiny Em uma final emocionante, o Rio de Janeiro conquistou a medalha de ouro do torneio feminino de basquete da Divisão Especial das Olimpíadas Escolares Fortaleza 2010. Neste domingo, dia 19, na Universidade de Fortaleza (Unifor), as cariocas do Colégio Santa Mônica venceram as paranaenses do Colégio Portinari por 53 a 37. Na disputa pelo bronze, o Instituto Educacional Jangada, de Santa Catarina, derrotou a Escola Estadual Antônio Marinho, de São Paulo, por 39 a 24, garantindo um lugar no pódio.
Para o técnico do Colégio Santa Mônica, Guilherme Vos, as cariocas só perceberam que estavam disputando uma medalha de ouro no segundo tempo da decisão. "Em qualquer situação, em qualquer jogo, tem que existir atitude. As meninas estavam jogando como se quisessem o título de vice-campeãs", disse Guilherme.
A equipe do Colégio Santa Mônica teve como destaque a ala-pivô Thainá Silva, de 14 anos. A atleta ,de 1,81m, marcou 20 pontos no jogo. "A sensação da vitória é inexplicável. Nós já estávamos conformadas com o segundo lugar, até que nosso técnico nos mostrou que ainda era possível virar o jogo", afirmou emocionada a cestinha.
A medalha de prata ficou com o time do Colégio Portinari que, durante os três primeiros quartos da partida, lutou bravamente em busca da vitória. Segundo o técnico paranaense, Paulo Vasconcelos, as atletas ficaram tensas com a proximidade do fim do jogo. "Foi muita pressão no último período e o nervosismo aumentava ainda mais quando não pontuávamos em lances livres", disse Paulo.
Na disputa pelo bronze, o Instituto Educacional Jangada, de Santa Catarina, venceu a Escola Estadual Antônio Marinho, de São Paulo. Júlio Patrício, técnico ha dois anos da equipe catarinense, afirmou que suas garotas foram guerreiras desde a etapa Municipal das Olimpíadas Escolares. "As meninas têm baixa estatura, passaram por momentos difíceis, mas conquistaram o bronze com garra. Foi uma medalha com gostinho de ouro", ressaltou Júlio Patrício.

Colégio Portinari é Vice-Campeão Brasileiro no basquete feminino

A equipe de basquete feminino do Colégio Portinari de Londrina representou o Paraná nas Olimpíadas Escolares Brasileiras disputada em Fortaleza no Ceará entre os dias 10 e 19 de setembro.
Na primeira fase a equipe fez uma campanha impecável vencendo na estréia o estado do Rio Grande do Norte por 97x18, no segundo jogo a vitória foi sobre o Mato Grosso por 43x18 e na última partida ganhou do Espirito Santo, atual vice-campeão, pelo placar de 55x18. Nas semi-final o adversário foi São Paulo e novamente a equipe paranaense dominou a partida vencendo 3 dos 4 quartos de jogo (11x09,10x06,13x09,06x09), sendo o placar final 40x33.
Na final o adversário foi o favorito Colégio Santa Mônica do Rio de Janeiro, atual campeão e time com maior média de altura do campeonato. Apesar do favoritismo das cariocas a equipe do Colégio Portinari impôs seu ritmo de jogo, venceu os dois primeiros quartos por 11x09 e 10x06 e no terceiro quarto ampliou para 13 pontos de diferença a menos de 4 minutos do final da parcial. O domínio da partida se inverteu quando as duas atletas mais experientes, Alissa Fumagalli e Larissa Ciappina, foram desqualificadas com 5 faltas, a partir daí o Rio de Janeiro passou a pressionar e virou a partida com tranquilidade e sagrou se Bi-Campeão ao vencer pelo placar final de 53 a 37.
Segundo o técnico Paulo Vasconcelos apesar da tristeza por deixar o título escapar no final da partida o resultado deve ser amplamente comemorado, "Foi o 1º ano que disputamos os Jogos Colegiais do PR, éramos uma das equipes mais baixas no brasileiro, tinhamos um elenco reduzido e com atletas mais jovens logo temos muito o que comemorar. Não podemos deixar uma derrota apagar toda a campanha vitóriosa que fizemos, o titulo estadual invicto, a ótima campanha no brasileiro, tivemos nosso mérito mas o RJ foi melhor e mereceu o título, temos que reconhecer isso".
Vale ressaltar que das 8 modalidades coletivas que representavam o Paraná em Fortaleza apenas 3 conseguiram se classificar para as semi-finais e apenas o basquete feminino alcançou a final.
As atletas do Colégio Portinari fazem parte do projeto do Projeto Basquete Feminino Juventude que conta com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Londrina através da Fundação de Esportes (FEIPE), Colégio Portinari, Academia Energy Gym e Restaurante Meeting e com o apoio da Sociedade Amigos do Bandeirantes e Bairro Industrial (SABBI) e Iate Clube de Londrina. As meninas entre 08 e 13 anos interessadas em participar do projeto podem entrar em contato com o professor Paulo Vasconcelos pelo telefone 9977-6615.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Federação do Rio promove torneio feminino de basquete

Cinco equipes vão participar, entre os dias 17 de setembro e 27 de outubro, do Torneio Rio de Janeiro Adulto Feminino de Basquetebol.

A competição, promovida pela Federação de Basquete do Estado do Rio de Janeiro (Fberj), terá a primeira fase em turno e returno. Os quatro melhores disputarão as semi-finais numa melhor de três. As finais e a definição do terceiro lugar também serão em melhor de três.

Vão participar do torneio:

Bandeirantes, Celso Lisboa,Mangueira, Mangueira B e Vasco.

Fonte: O Globo

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Atleta da VemSer é agraciada com bolsa de estudos integral na Northwest College

363b Caro(a) leitor(a),

    É com muito orgulho e satistação que compartilhamos com você a
notícia de que Layana Cezario de Souza está de malas prontas para
viajar para os Estados Unidos na próxima terça-feira (dia 10/08).
    Atleta revelada pela VemSer – Esporte & Psicologia, Layana foi
agraciada com uma bolsa de estudos integral – incluindo moradia,
alimentação e material didático – para cursar Educação Física e jogar
basquete pela equipe da Northwest College, universidade localizada na
cidade de Powell, WY.

    Personagem principal de uma matéria veiculada recentemente pelo Globo
Esporte, que ressaltou o fato de ter se tornado a primeira pessoa em
sua família a ingressar em uma faculdade (se você não teve a chance
de ver, confira em
http://www.youtube.com/ongvemser#p/u/3/GQqBUhh3KVw), agora Layana
passará a ser também a primeira atleta da VemSer a estudar e jogar
basquete fora do Brasil.

    Para que ela possa realizar este sonho, porém, precisamos levantar a
quantia de U$ 12.000,00 (aproximadamente R$ 22.000,00, pelo câmbio
atual), já que, de acordo com uma estimativa da universidade, ela
necessitará de U$ 3.000,00 por ano – durante o período de quatro anos
de curso –, para cobrir as suas despesas.

    Com este objetivo, estamos lançando a campanha "Ajude a Layana a
ganhar o jogo da sua vida", e ficaremos muito gratos se você puder
contribuir com qualquer valor. Pedimos que, por favor, identifique o
seu depósito com o texto "LAYUSA". Seguem os dados da conta da
VemSer:
- Banco: Itaú (341)
- Agência: 4076
- Conta corrente: 01082-8
- Favorecido: VemSer - Esporte & Psicologia
- CNPJ: 05.617.892/0001-98

    Se você ainda não teve a oportunidade de ver a Layana em ação,
confira o vídeo que preparamos com alguns lances de sua recente
carreira: http://videolog.uol.com.br/rzaremba/videos/545962. Em nome
da Layana, e de toda a equipe da VemSer, agradeço por sua ajuda!
Atenciosamente,

Raphael Zaremba
Presidente da VemSer
Site: http://www.vemser.org.br
YouTube: http://www.youtube.com/ongvemser

sábado, 27 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Um projeto de impacto

O Jálber Rodrigues, do Programa Assistência Basquetebol Cataguases (MG), escreve no blog do projeto sobre a visita das meninas do Impacto Basket, de Nova Iguaçu (RJ).

Vale a pena conferir: aqui!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ENTREVISTA – Guilherme Vos

003b Se pensarmos em uma  cara para o basquete feminino carioca na última década, provavelmente ela é a do técnico Guilherme Vos.

Aos 45 anos, o técnico não esteve envolvido nos projetos fugazes e badalados do Fluminense (1998) e Vasco (2001) que deram os títulos nacionais adultos do Estado.

A realidade de Vos é outra. Seu dia-a-dia é o da formação de atletas. E uma das obsessões do comandante é fazer com que suas meninas amem intensamente o esporte que começam a praticar. Através da criação de uma dessas gerações de apaixonadas, Guilherme teve uma de suas principais conquistas na carreira. Foi em 2006, quando o Rio encerrou o longo domínio das seleções paulistas juvenis no Brasileiro da categoria.

Corajoso, colocou essa geração à prova em três Nacionais adultos: em 2005 e 2007, com a camisa do Fluminense e em 2008, com a da Mangueira, onde Guilherme é hoje técnico e coordenador do basquete feminino.

Na entrevista abaixo, o treinador fala com características que lhe são muito próprias – a paixão, o humor e a franqueza – sobre a sua trajetória no esporte.

É difícil evitar a impressão ao fim da leitura de que além de ser a cara do basquete feminino carioca, ele também seja “o cara”.

Guilherme, como você iniciou sua carreira como treinador de basquete e como se deu a aproximação com o feminino?

Fiz minha iniciação no basquete participando em um projeto na SUDERJ (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro), com o professor José Carlos Ferraz. De lá eu saí para ser atleta federado. Mas sempre voltava para visitá-lo, pois esse professor se tornou referência na minha vida, já que perdi meu pai aos 18 anos. Nessas idas e vindas, comecei a ajudá-lo por vontade própria, até que tive minha primeira atuação num torneio interno e gostei de participar.

Me formei em Administração e em seguida prestei novo vestibular. Passei para Educação Fisica, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Antes mesmo de fazer minha matrícula, fui indicado por um dos alunos do projeto para o coordenador do Colégio ADN, no Méier. Comecei lá em 1987 com uma equipe masculina.

O colégio nunca havia passado da primeira fase da competição. Naquele ano, chegamos à final e fomos vice-campeões. No ano seguinte, formei equipes nas oito categorias: quatro femininas e quatro masculinas, com federados e não-federados. Foi uma loucura: eu praticamente morava dentro da quadra do colégio.

Daí para frente, comecei a colocar as equipes femininas nos torneios da federação, pois não havia Estadual Feminino na época. E começamos a ter resultados expressivos. Fomos campeões em diversas categorias femininas e vencemos equipes de clubes tradicionais, como Grajaú, Vasco, Botafogo e Flamengo.

vosfla No final de 1993, fui convidado para dirigir as equipes femininas no Flamengo, onde fiquei até 2002, quando o presidente da época resolveu terminar com algumas modalidades no clube e o basquete feminino foi todo eliminado, numa espécie de paredão “bigbrotheriano”. Só que o publico não votou. Apenas o voto do então presidente foi suficiente para eliminar mais de cinquenta meninas, dois treinadores e uma roupeira. Entre 2003 e 2004 fui para o Grajaú Country. De 2005 a 2007, o grupo todo foi para o Fluminense. E desde 2008, estou na Mangueira.

Nessa trajetória, eu tenho que agradecer as minhas tias Aparecida e Thereza, ao meu primeiro treinador de escolinha José Carlos Ferraz, e aos diretores que me deram condições de trabalhar: o Dr Marcus Hervé (Colégio ADN), o Professor Albano Parente (Santa Monica C.E.), a Maria da Conceição (C.R.Flamengo), o Alcides (Grajaú C.C.), o Robinson Sá (Fluminense F.C.) e atualmente o Samuel Belarmino (G.R.E.S.E.P Mangueira).

Você tem uma trajetória de destaque nas divisões de base cariocas e um dos momentos gloriosos dessa trajetória foi a vitória da seleção do Rio de Janeiro sobre a paulista no Brasileiro Juvenil de 2006. Fale um pouco sobre essa conquista.

Essa conquista foi algo preseguido por várias outras gerações. Temos uma defasagem muito grande em relação à estrutura de São Paulo, mas de alguns anos até aquela data, as seleções cariocas que viajavam, passaram a dar trabalho para as outras.

Nunca me esqueço da minha primeira experiência em uma edição dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBS), em Recife. No congresso técnico durante o sorteio dos grupos, o Rio caiu no grupo de Paraná e Pernambuco. Houve uma comemoração entusiasmada das duas comissões presentes. E era compreensivel, pois as equipes femininas cariocas, quando participavam,  traziam na bagagem derrotas com elásticas diferenças nos placares.

Perdemos para o Paraná por dezesseis pontos e para Pernambuco por um ponto, em uma final de jogo dramático.

Naquele ano, quem ganhou o campeonato foi o Paraná e a seleção de São Paulo contava com atletas que hoje integram a seleção brasileira e jogam no exterior. Nem passamos da primeira fase, mas acho que surpreendemos a todos lá, até mesmo os representantes da secretaria do Rio.

As meninas voltaram, mesmo com a derrota, entusiasmadas com os jogos. No ano seguinte, em João Pessoa, ficamos com a medalha de bronze. Das dez atletas cariocas dessa seleção, nove foram jogar em São Paulo. A grande dificuldade era manter as atletas aqui no Rio.

Em 1996, fomos vice-campeões e daí até 2006, na maioria das vezes fizemos a final com São Paulo. E sempre batendo na trave, ou melhor, no aro.

Até que a geração de 2006 conseguiu o feito: vencer São Paulo numa final.020b

Apesar de terem recebido convites para sair, desde 2004, muitas ficaram. Era um grupo diferenciado. A Clarissa se sobressaía. E ela estava determinada e contagiou as outras meninas, desde a fase de treinos.  Fizemos treinos em dois períodos. O Samuel, como supervisor, nos deu todas as condições. O Raphael,  técnico que trabalhou comigo, estava sempre presente. E as meninas não faltavam. Independente do resultado, já tinha sido recompensador trabalhar com essas meninas que abdicaram de muita coisa para treinar e me aturaram como treinador, pois sou muito chato e queria extrair além dos fundamentos técnicos e táticos do basquete. Queria ver o basquete fazer parte da alma delas.

E sempre aproveitando os valores individuais a serviço do grupo. Ninguém tinha privilégios. Uma cobrava da outra a melhor participação no treino.

Elas jogaram muito. Fico feliz, pois elas conquistaram o título com méritos e realizaram um sonho que há muito perseguíamos. Elas me deixaram ser campeão com elas. Sou eternamente grato a esse grupo

Isso mostra que temos competência e podemos ajudar a desenvolver atletas para o basquete nacional. Assim como acredito em outros centros, como Maranhão, Paraná, por exemplo, que estão sempre revelando atletas, mas que ainda precisam de mais investimentos.

Durante a sua carreira, quais foram os principais nomes que você auxiliou no processo de formação?

No Rio, não temos a mesma estrutura de algumas equipes paulistas, que conseguem concentrar os atletas que se destacam nas competições brasileiras. Aqui, temos que pegar a atleta, na maioria das vezes sem nunca ter jogado basquete, fazê-la amar o esporte e ensinar os fundamentos, convivendo com realidades totalmente diferentes.

Recentemente a Thamara, que se destacou no Sul-Americano Sub-15 e também viajou com a sub16,  foi procurar o basquete no Fluminense. Ela quase foi “abduzida” pelo vôlei. Já estavam convidando a menina, mas ela sempre quis fazer basquete. Começou do zero e hoje está sendo convidada por várias equipes de São Paulo.

Outro exemplo: a Nayara. Há três anos, ela foi recusada numa equipe paulista. O treinador dela, o Sérgio Marreco, de Juiz de Fora, comentou que ela iria ficar parada, sem competições para disputar em Minas. Uma menina com 1,90m! Eu tinha que vê-la. Ela veio, eu gostei e  me virei para trazer a menina para cá, sem qualquer ajuda do clube na época - o Fluminense. No ano passado, ela integrou a seleção brasileira sub-19, durante toda a fase de treinamentos, até ser cortada por uma lesão que apareceu quando ela fazia as malas em Juiz de Fora, dois dias antes da viagem. Mesmo assim, ela foi convidada por praticamente todas as equipes juvenis de São Paulo.

Portanto, quando volto à pergunta, tenho certeza que muitas atletas conseguiram tirar algo de produtivo nessa convivência com o basquete. Acredito que muitas historias de vida se misturaram com a minha e acredito que sempre foi uma troca: elas aprendiam comigo e eu com elas. Eu sempe peço às atletas que sonhem com o que querem e quando tiverem certeza desse sonho, o primeiro passo é acordar.

Não posso afirmar onde as atletas chegarão, mas sei que faço o que está a meu alcance para estimular seus fundamentos, para elas estarem preparadas para uma oportunidade e para sempre amarem o basquete.

Há dois anos você deixou o Fluminense e se incorporou ao Projeto Olímpico da Mangueira. Queria que você falasse um pouco como está estruturado esse projeto, número de atletas e profissionais envolvidos e as principais conquistas nessa última temporada.

047b Em 2007, o supervisor da Mangueira, Samuel Belarmino, me convidou para exercer as funções de técnico e coordenador do basquete feminino. No ano seguinte, aceitei a proposta, com o objetivo de intensificar os trabalhos e desenvolver o basquete de rendimento do projeto.

No projeto da Mangueira, colocamos escolinhas de iniciação ao basquete para meninas. De lá, muitas meninas são aproveitadas no nosso pré- mirim.

Fiquei responsável por coordenar só as equipes de rendimento. Começamos com uma equipe técnica composta por cinco treinadores, dois estagiários, um preparador fisico e um fisioterapeuta.

Já em 2008 conseguimos bons resultados. Fomos bronze no mirim (técnico – Felipe), e ficamos com os títulos no infantil (técnicos- Agostinho e Elen), no infanto (técnico – Benício) e no  juvenil, treinado por mim.

No ano de 2009, ficamos com quatro técnicos no projeto. Conquistamos os títulos no mirim (novamente com o Felipe), sub-14 (com a Elen), no infantil (com o Agostinho), e no juvenil, treinado por mim. Fui técnico também do infanto, que foi prata.

Com o retorno do patrocinador, a equipe crescerá e teremos cinco treinadores, dois auxiliares, cinco estagiários técnicos, um preparador físico, um estagiário de preparação física e dois fisioterapeutas.

Isso também se deve à boa participação de nossas atletas nas seleções brasileiras de base. Em 2009, tivemos quatro atletas convocadas: Nayara Cordeiro (sub-19), Isabela Ramona (sub-16), Tamara Freitas(sub- 15) e Isabela Cintra (sub-17). As duas últimas foram campeãs sul-americanas.

Em 2008, você comandou o time adulto na Mangueira no Nacional. Em 2009, o clube não participou da competição e esteve envolvido apenas na disputa dos Jogos Abertos Brasileiros. Como foi essa decisão de não disputar o Nacional e quais são as perspectivas para 2010?

No adulto, não tivemos competições estaduais nos últimos anos.

Fomos vice-campeões dos Jogos Abertos Brasileiros em 2009, fazendo a final contra Catanduva. Fizemos um excelente jogo, perdemos por apenas dois pontos. Lamentamos muito não reuinirmos à época condições de manter aquele grupo e participar do Nacional.

Uma decisão assim deixa de ser dificil no momento que você não tem escolha. O problema foi a falta de condições financeiras e o formato muito curto da competição. É muita despesa em pouco tempo. Sem a certeza de ter como garantir que cumpriríamos todo o percurso, o melhor foi aguardar até a volta de um patrocinador. Agora isso aconteceu e estaremos novamente participando do Nacional em 2010

086b Até que ponto essa ausência de um time adulto compromete a continuidade da carreira de uma jovem jogadora formada no projeto, considerando o mercado extremamente restrito no basquete interno? Obviamente o alto rendimento não é o foco único do projeto, mas como permitir a uma parcela dessas garotas essa opção?

Essa ausência é sentida com certeza, mas hoje até as atletas mais novas sabem da dificuldade de se manter uma equipe adulta participando das competições, devido aos altos custos. Mas acho que treinar basquete está acima dessas dificuldades. Elas amam basquete e sabem que chegar numa equipe adulta é o resultado de muito treino e dedicação, mesmo que o clube delas não tenha a categoria.

É só analisarmos equipes como Jundiaí e Finasa, que sempre estão fazendo finais de categorias de base e não possuem categoria adulta. Nem por isso as atletas deixam de se empenhar e treinar para se tornarem atletas profissionais e viver do esporte que amam.

Portanto, aqui no Rio, nos clubes e no nosso projeto, dar a elas o melhor treinamento que estiver ao nosso alcance é o compromisso que temos.

Como você vê o basquete carioca no momento? Quais seriam as principais limitações da modalidade no estado? Até que ponto o Rio ser sede das Olimpíadas em 2016 pode alterar o panorama?

Temos muitas meninas querendo fazer basquete feminino, mas são poucos clubes para elas procurarem. Conseguimos mais equipes para essa temporada de 2010, mas em 2008, por exemplo, tivemos onze equipes na categoria infantil e nove na mirim. Algumas equipes entrame no ano seguinte se desfazem por vários motivos. Não conseguimos manter uma regularidade.

Acredito que uma das limitações –a mais séria – é  a financeira. Precisamos também de mais treinadores que queiram se envolver com o basquete feminino. Muitos até começam, mas depois se rendem e passam a trabalhar no masculino.

Espero que mais para frente sejam promovidos muitos eventos de basquete feminino aqui no Rio e que essas iniciativas sejam o gancho para fazer crescer e desenvolver a modalidade, que tenhamos incentivos fiscais para os clubes que fizerem equipes.

Enfim eu não teria a fórmula de como fazer. Seria preciso sentar e estudar estratégias. Mas a massificação de todos os esportes olímpicos, com apoio em conjunto dos governos federal, estadual e municipal, se faz necessária.

Thamara_apres A Thamara, pivô que se destacou na seleção sub-15 campeã sul-americana, é outra de suas "crias". Fale um pouco sobre seu trabalho com ela.

A Thamara, como disse antes, foi procurar a escolinha de basquete. Como toda iniciante, tinha as dificuldades normais com o aprendizado. Morava bem afastada dos locais de treinamento. Trouxe a menina logo para o Colégio ADN, com uma bolsa. Ela chegava cedo para estudar, almoçava e já ficava para treinar.

Quando a vi no treino, fiquei impressionado com o seu tamanho e sua força fisica aos 12 anos.

Meu trabalho como coordenador sempre foi de enxergar o talento futuro ou pelo menos apostar nele. Se um dia ela vai chegar a treinar comigo nas categorias acima, é importante que eu acompanhe o trabalho feito com ela.

Além disso, eu confio nos treinadores que estão comigo. Seguimos uma filosofia de trabalho em conjunto. É sempre mais prazeroso trabalhar assim.

Ela treinou no mirim com a Elen durante dois anos, o que foi importante na formação da atleta. Meu trabalho com ela, no inicio, era fazê-la amar o basquete. Seu potencial fisico nos dava uma vaga lembrança de outra atleta: a Clarissa. Mas a Thamara praticamente não abria a boca. Era muito tímida e ainda não estava controlando seus movimentos. Mas aos poucos ela foi despertando a vontade de evoluir e passou a amar mais o basquete. No seu último ano de mirim, ela ficou mais solta e começou a perceber sua força fisica natural. Ganhamos o campeonato e ela e a Isabela Ramona foram os destaques dessa conquista.

A partir do infantil, em 2008, ela começou a treinar com outro treinador, o Agostinho. Passamos a a exigir um pouco mais de refino nos seus movimentos de arremesso e trabalho de fintas com e sem bola. Considero importante para a posição de pivô o trabalho de pés. Durante os exercicios específicos, ela trabalha com naturalidade. Ainda tem muito o que evoluir. Se continuar a amar o basquete, será uma das atletas que passará pelo funil e poderá continuar vivendo do que ama.

guiivana Duas jogadoras que passaram pelas suas mãos disputaram a última edição do Mundial Sub-21: a Ivana e a Clarissa. O que você poderia falar da dupla? Você acompanha à distância a evolução da Clarissa?

A Ivana começou aos três anos de idade, na escolinha do Colégio ADN. Como ela tinha que ficar esperando a irmã para ir embora, a mãe pediu para que ela participasse da aula. Não permiti, com medo de que ela se machucasse.  Deixei-a com uma bola furada num pátio perto da quadra. Mas as primeiras palavras que ela aprendeu a falar foram: “Me dá uma bola!”.

No segundo semestre, comprei uma bolinha pequena e ela ficava imitando o que as meninas faziam na aula. Até que me convenci de que ela podia estar ali com a bolinha dela. E até hoje ela está no basquete. A Ivana é uma jogadora em quem confio. Podemos brigar, discutir, discordar, mas sei que posso confiar nela. Ela é dona de uma leitura de jogo impressionante. Tem uma visão de quadra e controle de bola acima da media. Mas precisa muito da musculação e ainda não teve a oprtunidade de viver para se tornar uma atleta. Ela não jogou o Nacional em 2009, mas foi vice campeã no JABs e foi campeã no JUBs e deverá estar conosco agora em 2010. Nunca se afastou. Vai ao treino do juvenil, ama o basquete, mas não pode se dar ao luxo de viver em função dele. Ela está se dedicando à formação acadêmica e trabalhando em duas escolas. Mas se adequará aos horarios e voltará aos treinos.

112b Clarissa, a supernegra! Essa impressiona pela facilidade de pegar rebotes. Parece que a bola procura por ela. A Clarissa começou treinando no projeto do Centro Esportivo Miécimo, em Campo Grande, com a treinadora Giane, que foi minha atleta no Flamengo. Após uma participação num torneio aberto da federação, ela foi jogar comigo no Grajaú Country e seguiu junto conosco para o Fluminense e depois ficou mais um ano na Mangueira. Hoje está em Vagos, Portugal.

Ela tem uma força fisica absurda e uma força como ser humano de igual intensidade. Costumo dizer que ela melhora qualquer time, dentro e fora de quadra. É sempre positiva e produtiva. Treina como joga.

Não sei se você se sente à vontade para discutir o assunto, mas como você vê enxerga as discussões sobre o técnico ideal para a seleção feminina? Qual a sua opinião sobre a possibilidade de um técnico estrangeiro?

Eu acredito que temos técnicos competentes e experientes para conduzir a seleção brasileira. Só que hoje, a política da CBB me parece ser a de apostar em técnicos estrangeiros, para trazer mais conhecimento e intercâmbio. E talvez até criar um clima entre as atletas, na briga por vaga na seleção, pois com poucas equipes disputando os campeonatos, algumas atletas podem não se relacionar bem com esse ou aquele treinador. E trazer um treinador estrangeiro torna uma disputa pela vaga e pela confiança do treinador algo novo para ambos os lados. Enfim, é uma tentativa. Se isso se concretizar, que seja um treinador de reconhecidos trabalhos e méritos para estar no comando da seleção brasileira feminina. 

Por falar em seleção, você faz disso uma meta pessoal?

Eu tive a chance de participar em 2005 e 2006 do Desenvolvimento de Talentos promovido pela CBB, em Florianópolis e Jundiaí respectivamente. Esse projeto tratava também da capacitação de treinadores para as seleções de base, pois seriam formadas novas comissões em função das muitas competições. Fiquei muito feliz de participar. Conheci pessoas com as quais firmei amizade até hoje. Conheci uma geração muito boa de atletas, que hoje começa a integrar equipes adultas e que buscava espaço mesmo ainda muito nova. Muitas dessas atletas acreditaram que eu podia ajudar de alguma forma e isso me fez muito bem. Amo trabalhar com basquete, e uma atleta querendo treinar e aprender é o que um técnico quer.

Em 2007, me foi dada a chance de ser o auxiliar técnico da equipe que viajaria para o Mundial. Tinha sido campeão brasileiro em 2006 e acho que isso ajudou. Fiquei muito feliz. Mas ao me apresentar, pude perceber que ainda tinha muita coisa a aprender, pois eu era pouco requisitado pelo treinador. Na segunda fase de treinos, eu não fui convocado. O que me foi passado é que eu era um técnico caseiro. Me explicaram que é o cara que só sabe trabalhar no clube dele. Outra afirmação é que eu não era bom de grupo. Assim fui avaliado pela coordenação e pela comissão técnica daquela seleção.

Baseado nisso, eu não sei se terei uma outra chance, mas de certo estarei sempre pronto para o que for em beneficio do basquete feminino.

Minha meta pessoal é continuar amando o basquete e continuar fazendo o que eu amo.  

Bate-bola, para encerrar:

Um livro: A Cabana

Uma música: Love is all

Um filme: Óleo de Lorenzo

Um filme de basquete: Momentos Decisivos

Um ídolo: Ayrton Senna

Um técnico: José Carlos Ferraz

Uma mania: Piadas

Uma quadra:  a do Colégio ADN

Um título: campeão brasileiro juvenil de seleções estaduais, em 2006

Um arrependimento: não ser superticioso

A melhor jogadora que eu vi jogar: Hortência

Uma revelação para 2016: Tássia, de Americana

Um sonho: o de creme...Hahaha!

sábado, 19 de dezembro de 2009

São Paulo garante título invicto do Brasileiro Sub-15

20091219_643150_Vanessa_gde A seleção de São Paulo conquistou pela 14ª vez o título invicto do Campeonato Brasileiro Sub-15 Feminino – Divisão Especial, disputado no ginásio do Clube Juvenil, em Caxias do Sul. Na final da 18ª edição, as paulistas ganharam do Rio Grande do Sul por 83 a 55 (39 a 36 no primeiro tempo), com 29 pontos, 20 rebotes, seis assistências e seis recuperações da cestinha Vanessa Gonçalves (foto). O destaque da equipe gaúcha foi Larissa Quintana, com 22 pontos, sete recuperações, quatro rebotes, três assistências e um bloqueio.
 
— Depois de um primeiro tempo equilibrado, conseguimos impor nosso ritmo de jogo na etapa final para ganhar a quinta partida seguida e o título. Foi um trabalho de equipe e méritos para todas as jogadoras por essa conquista inédita. Aproveito para parabenizar as quatro equipes finalistas da competição que mostraram um belo basquete. Com relação aos meus números, é fruto de muito esforço e dedicação e é claro da ajuda e incentivo das minhas companheiras — explicou a pivô Vanessa Gonçalves, de São Paulo, que também foi a jogadora mais eficiente e reboteira do Brasileiro.
 
Na preliminar, o Rio de Janeiro garantiu a medalha de bronze ao derrotar o Paraná por 61 a 49 (29 a 24), com 16 pontos da cestinha Eliza Costa. Outro destaque do Rio de Janeiro foi Isabela Macedo que marcou um Duplo-Duplo: 10 pontos e 20 rebotes, além de sete assistências e quatro recuperações. A principal pontuadora paranaense foi Maessa Soffiatti, com 15 pontos.
 
Santa Catarina superou o Maranhão por 61 a 56 (32 a 22) e terminou em quinto lugar. As principais pontuadoras foram Mariana Oliveira (SC) e Maria Cláudia Teixeira (MA), com 22 e 21 pontos, respectivamente. E Pernambuco venceu Mato Grosso por 57 a 36 (26 a 12) e ficou em sétimo lugar. As cestinhas foram Sthefane Moraes (PE) e Ana Caroline (MT), com 19 e 18 pontos, respectivamente.
 
Nas estatísticas, a jogadora mais eficiente da competição foi Vanessa Gonçalves, de São Paulo, com as médias de 24.4 pontos e 11.6 (58 no total). A cestinha do Brasileiro foi Maria Cláudia Teixeira, do Maranhão, com 21.0 pontos (105). A melhor nas assistências foi Sarah Ferreira, de Pernambuco, com 6.4 (32). E a primeiranas recuperações de bolas foi Larissa Quintana, do Rio Grande do Sul, com 5.4 (27).

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

São Paulo derrota Rio e é o primeiro finalista do Brasileiro Sub-15

20091218_693733_Martha_gde A seleção de São Paulo é a primeira finalista do 18º Campeonato Brasileiro Sub-15 Feminino – Divisão Especial, que está sendo disputado no Clube Juvenil, em Caxias do Sul. Na semifinal, as paulistas ganharam do Rio de Janeiro por 66 a 38 (25 a 17 no primeiro tempo). A cestinha da partida foi a carioca Isabela Macedo, com 20 pontos e sete rebotes. As principais pontuadoras paulistas foram Martha Imoniana (11 pontos, 11 rebotes e oito assistências) e Vanessa Gonçalves (11 pontos e dez pontos). O adversário de São Paulo na decisão deste sábado sairá do confronto Paraná x Rio Grande do Sul (20h de Brasília).
 
— No primeiro tempo não conseguimos imprimir nosso ritmo e deixamos o adversário gostar da partida. Na etapa final acertamos a defesa, pegamos mais rebotes e tivemos tranqüilidade no ataque para fazer os pontos e chegar à vitória. Na final, precisamos fazer o nosso jogo e manter o foco os 40 minutos para evitar qualquer surpresa — disse a pivô Martha Imoniana, de São Paulo.

domingo, 13 de dezembro de 2009

São Paulo bate Santa Catarina e é ouro no Brasileiro Sub-17, Rio de Janeiro é bronze

20091213_429817_São Paulo_gde A seleção de São Paulo conquistou o título invicto do 33º Campeonato Brasileiro Sub-17 Feminino – Divisão Especial, realizado no ginásio do SESC de Caiobá, em Matinhos (PR). Na partida final, as paulistas venceram Santa Catarina por 87 a 40 (44 a 8 no primeiro tempo). As cestinhas do jogo foram Tássia Carcavalli (SP) e Thuanny Pinto (SC), ambas com 15 pontos. Foi o 30º título vencido por São Paulo. A jogadora mais eficiente da competição foi Nathália Lobato (RJ) com a média de 20.4 pontos. E a cestinha do Brasileiro foi Maria Cláudia Teixeira (MA) com a média de 19.3 pontos (77 no total).
 
— Desde que começou a competição o nosso objetivo era o título. Ganhamos as cinco partidas com muita união e determinação tática. Na partida final a defesa foi o ponto forte. Conseguimos neutralizar o ataque adversário que só marcou 40 pontos. Com esse título, São Paulo mantém a hegemonia da categoria — comentou Tássia Carcavalli, de São Paulo.
 
— Esse vice-campeonato tem um significado muito especial para o nosso time. Perdemos apenas o jogo final e ganhamos quatro jogos, inclusive do terceiro e quarto colocados (Rio de Janeiro e Paraná). Mantivemos Santa Catarina entreos melhores do país e ganhamos a medalha de prata — disse a catarinense Thuanny Pinto.
 
A seleção do Rio de Janeiro é medalha de bronze no 33º Campeonato Brasileiro Sub-17 Feminino – Divisão Especial, que está sendo realizado no ginásio do SESC de Caiobá, em Matinhos (PR). Na disputa do terceiro lugar, as cariocas ganharam do Paraná por 72 a 71 na prorrogação (61 a 61 no tempo normal e 30 a 32 no primeiro tempo). A cestinha e destaque da partida foi a pivô paranaense Kelly Piccinin com 20 pontos e 24 rebotes. A principal pontuadora do Rio de Janeiro foi a ala Stephany Gonçalves com 14 pontos, sete rebotes, três assistências e três recuperações.
 
— A equipe toda está de parabéns por essa medalha. Depois de perder na semifinal para São Paulo por 14 apenas pontos, voltamos à quadra e conseguimos superar o lado emocional. Ganhamos por um ponto graças a variação da defesa e a união das jogadoras e da comissão técnica. Fizemos um excelente trabalho e colocamos o Rio de Janeiro no pódio — afirmou a ala carioca Stephany Gonçalves.
 
— Infelizmente terminamos em quarto lugar. Na semifinal perdemos por dois pontos para Santa Catarina e a medalha de bronze por um ponto para o Rio de Janeiro. Fizemos uma boa preparação e o nosso objetivo era disputar o título. O Paraná continua na elite para 2010 e no próximo ano vamos buscar uma medalha — disse a pivô Kelly Piccinin, de Santa Catarina.
 
Na preliminar, Pernambuco derrotou o Maranhão por 66 a 43 (32 a 21) e garantiu a quinta posição. As cestinhas foram a maranhense Maria Cláudia Teixeira e as pernambucanas Ana Maria Nogueira (12 rebotes) e Marcella Rocha, todas com 18 pontos. O Mato Grosso superou o Espírito Santo por 67 a 64 (28 a 34) e terminou em sétimo lugar. A cestinha do jogo foi a mato-grossense Francielle Rodrigues, com 31 pontos, enquanto a principal pontuadora capixaba foi Júlia Rodrigues com 17 pontos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Brasileiro Sub-17 – Resultados do II Dia

Na abertura da segunda rodada do 33º Campeonato Brasileiro Sub-17 Feminino – Divisão Especial, que está sendo disputado no ginásio do SESC de Caiobá, em Matinhos (PR), a seleção de Santa Catarina derrotou a do Mato Grosso por 63 a 30 (35 a 12 no primeiro tempo), com 21 pontos da cestinha Mayara Uller (foto). A principal pontuadora mato-grossense foi a armadora Paula Melchiors, com 14 pontos. Com esse resultado, Santa Catarina chega à segunda vitória no grupo “B” e soma quatro pontos, enquanto Mato Grosso sofre a segunda derrota (dois pontos). A rodada terá ainda nesta quinta-feira Espírito Santo x São Paulo (16h de Brasília), Pernambuco x Rio de Janeiro (18h) e Maranhão x Paraná (20h).
 
— Começamos a partida um pouco ansiosas, e isso dificultou o nosso ritmo no primeiro quarto. A partir do segundo período encaixamos melhor a forma de jogar e fomos abrindo uma boa vantagem. Amanhã (sexta) contra o Rio de Janeiro precisamos atuar concentradas e determinadas para conseguir mais uma vitória e garantir o primeiro lugar no grupo — comentou a catarinense Mayara Uller, que marcou 21 pontos, seis rebotes, três recuperações e uma assistência.
 
A seleção de São Paulo venceu a do Espírito Santo por 75 a 25 (32 a 12 no primeiro tempo) pela segunda rodada do 33º Campeonato Brasileiro Sub-17 Feminino – Divisão Especial, que está sendo disputado no ginásio do SESC de Caiobá, em Matinhos (PR). A cestinha do jogo foi a ala/armadora Tássia Carcavalli, com 12 pontos, enquanto a principal pontuadora capixaba foi a pivô Larissa Nascimento, com nove pontos. Na preliminar, Santa Catarina derrotou o Mato Grosso por 63 a 30 (35 a 12), com 21 pontos da cestinha Mayara Uller. Com esses resultados, São Paulo, no grupo “A”, e Santa Catarina, no “B”, lideram com quatro pontos (duas vitórias). A rodada terá ainda nesta quinta-feira Pernambuco x Rio de Janeiro (18h de Brasília) e Maranhão x Paraná (20h)
 
— Não começamos bem o jogo e o primeiro tempo terminou equilibrado (14 a 7). Do segundo quarto em diante imprimimos nosso ritmo e a diferença no placar foi aumentando. Apesar das duas vitórias, não considero nossa seleção favorita ao título. Na última rodada da primeira fase vamos enfrentar o Paraná e o entrosamento da equipe pode fazer a diferença — disse Tássia Carcavalli, de São Paulo.
 
Numa partida equilibrada e disputada até o último minuto, o Rio de Janeiro superou Pernambuco por 62 a 54 (28 a 19 no primeiro tempo), pela segunda rodada do 33º Campeonato Brasileiro Sub-17 Feminino – Divisão Especial, que está sendo disputado no ginásio do SESC de Caiobá, em Matinhos (PR). A cestinha e destaque do jogo foi a armadora carioca Fátima Oliveira com 23 pontos, dois rebotes, cinco recuperações e quatro assistências. Na equipe pernambucana, a principal pontuadora foi a armadora Marcella Rocha, com 18 pontos.
 
— Realmente foi um jogo muito duro e felizmente conseguimos a vitória. No primeiro período elas saíram na frente (11 a 8), mas viramos o primeiro tempo com uma vantagem de nove pontos (28 a 19). Na etapa final. elas se recuperaram e a partida seguiu igual. Vamos decidir o primeiro lugar da chave com Santa Catarina e precisamos manter a mesma disposição para ganhar e terminar na liderança — comentou Fátima Oliveira, do Rio de Janeiro.
 
No encerramento da segunda rodada do 33º Campeonato Brasileiro Sub-17 Feminino – Divisão Especial, que está sendo disputado no ginásio do SESC de Caiobá, em Matinhos (PR), a seleção do Paraná ganhou do Maranhão por 85 a 43 (48 a 15 no primeiro tempo). As cestinhas do jogo foram as paranaenses Natália Saar e Aruzha Lima, com 22 e 20 pontos, respectivamente. A principal pontuadora maranhense foi a ala/pivô Maria Cláudia Teixeira, com 14 pontos.
 
— Desde o início imprimimos nosso ritmo e fomos construindo a vitória. Agora vamos decidir o primeiro lugar contra São Paulo. E para conseguir um novo resultado positivo precisamos atuar da mesma maneira: defesa forte, aproveitar o contra-ataque e tranqüilidade nas finalizações. Não podemos nos deixar intimidar pela força do adversário. Nós também temos uma boa equipe e em condições de jogar de igual para igual — afirmou a ala Natália Saar, do Paraná, que assinalou 22 pontos, quatro rebotes, quatro recuperações e quatro assistências.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Rio bate Mato Grosso na estreia do Brasileiro Sub-17

A seleção do Rio de Janeiro superou a do Mato Grosso por 46 a 43 (19 a 17 no primeiro tempo) na abertura do 33º Campeonato Brasileiro Sub-17 Feminino – Divisão Especial, que está sendo disputado no ginásio do SESC de Caiobá, em Matinhos (PR). A cestinha da partida foi a mato-grossense Francielle Dourado, com 12 pontos, enquanto a principal pontuadora carioca foi Nathália Lobato, com 11 pontos. A primeira rodada terá ainda os seguintes confrontos nesta quarta-feira: Paraná x Espírito Santo (16h de Brasília), Santa Catarina x Pernambuco (18h) e São Paulo x Maranhão (20h).
 
— A partida foi bastante disputada desde o inicio, não esperávamos isso. Tivemos dificuldade durante todo o jogo, mas conseguimos a vitória. Precisamos melhorar nosso contra-ataque e apertar mais na defesa, se quisermos a vaga na semifinal. Acredito que esse resultado foi causado pelo nervosismo da estreia e que nas próximas disputas estaremos mais confiantes no nosso jogo — disse a ala Nathália Lobato, do Rio de Janeiro.
 

Paraná 69 x 41 Espírito do Santo

Com 18 pontos da cestinha Kelly Piccinin, o Paraná ganhou do Espírito Santo por 69 a 41 (39 a 16 no primeiro tempo) na abertura do grupo “B” do 33º Campeonato Brasileiro Sub-17 Feminino – Divisão Especial, que está sendo disputado no ginásio do SESC de Caiobá, em Matinhos (PR). A principal pontuadora capixaba foi a pivô Larissa Nascimento, com oito pontos. Na preliminar, pelo grupo “A”, o Rio de Janeiro superou o Mato Grosso por 46 a 43 (19 a 17). As cestinhas foram Francielle Dourado (MT) e Nathália Lobato (RJ), com 12 e 11 pontos, respectivamente. A primeira rodada terá ainda os seguintes confrontos nesta quarta-feira: Santa Catarina x Pernambuco (18h) e São Paulo x Maranhão (20h).

 
— Fizemos uma boa preparação para o Campeonato e entramos confiantes na vitória. Conseguimos colocar em pratica o que treinamos e a nossa defesa acabou sendo o ponto mais positivo. Ainda temos alguns detalhes para melhorar, mas estrear com vitória aumenta o moral do grupo em busca de uma vaga na semifinal — disse a pivô Kelly Piccinin, do Paraná.

 

Santa Catarina 80 x 30 Pernambuco

A seleção de Santa Catarina contou com 14 pontos, três rebotes, quatro assistências e duas recuperações da cestinha Thuanny Luizi para ganhar de Pernambuco por 80 a 30 (37 a 16 no primeiro tempo) pela primeira rodada do 33º Campeonato Brasileiro Sub-17 Feminino – Divisão Especial. A principal pontuadora pernambucana foi Carolina Tenório com nove pontos. A competição está sendo disputada até domingo no ginásio do SESC de Caiobá, em Matinhos (PR). Na preliminar, o Rio de Janeiro superou o Mato Grosso por 46 a 43 (19 a 17) e o Paraná derrotou o Espírito Santo por 69 a 41 (39 a 16). A rodada termina com São Paulo x Maranhão (20h de Brasília).
— Imprimimos nosso ritmo desde o início, fazendo uma defesa forte e aproveitando bem o contra-ataque. Com isso fomos abrindo uma boa vantagem desde o primeiro período e o técnico pode utilizar as 12 jogadoras. Estamos confiantes de que vamos conseguir uma boa campanha no Brasileiro — explicou a ala/armadora Thuanny Luizi, de Santa Catarina, que destacou ainda o excelente trabalho do técnico Júlio Cesar Patrício.

São Paulo 92 x 36 Maranhão

No encerramento da primeira rodada do 33º Campeonato Brasileiro Sub-17 Feminino – Divisão Especial, a seleção de São Paulo venceu a do Maranhão por 92 a 36 (45 a 15 no primeiro tempo). As cestinhas da partida foram Renata Lima (MA) e Damiris do Amaral (SP), com 23 e 18 pontos, respectivamente. Na preliminar, o Rio de Janeiro superou o Mato Grosso por 46 a 43 (19 a 17), o Paraná derrotou o Espírito Santo por 69 a 41 (39 a 16) e Santa Catarina ganhou de Pernambuco por 80 a 30 (37 a 16). A competição está sendo disputada até domingo no ginásio do SESC de Caiobá, em Matinhos (PR) e os quatro primeiros colocados garantem a vaga no grupo de elite em 2010.
 
— Começamos muito bem a competição. Além da vitória a seleção mostrou um excelente ritmo de jogo e vamos brigar para manter a hegemonia da competição. É claro que temos outras equipes em condições de disputar o título, mas o grupo está preparado para superar os adversários — explicou a pivô Damiris do Amaral, de São Paulo, que foi campeã sul-americana com a seleção brasileira sub-17.
 
— O nosso grupo é novo, sentiu um pouco a diferença técnica e enfrentamos uma das favoritas ao título. Mas não tem nada perdido. Ainda temos duas partidas pela frente (Paraná e Espírito Santo) e temos condições de vencer e garantir uma vaga na semifinal — disse a ala/armadora Renata Lima, do Maranhão.

Rio de Janeiro e Mato Grosso fazem jogo de abertura do Brasileiro Sub-17

As seleções do Rio de Janeiro e do Mato Grosso, estão na briga para chegar no alto do pódio no 33º Campeonato Brasileiro Sub-17 Feminino – Divisão Especial, que começa na quarta-feira (dia 9) no ginásio do SESC de Caiobá, em Matinhos (PR). As duas equipes fazem o jogo de abertura da competição e do grupo “B”, às 10h de Brasília. Pernambuco e Santa Catarina completam o grupo. O time carioca garantiu a vaga na Divisão Especial deste ano ao ficar em terceiro lugar, junto com o Paraná, no Brasileiro 2008. Já as mato-grossenses garantiram a participação no grupo de elite com o titulo do Brasileiro da Região Centro-Oeste (Grupo 3).
 
Os treinamentos da seleção do Rio de Janeiro aconteceram no ginásio da Mangueira, no Rio de Janeiro, e foram divididos em duas fases. A primeira em agosto e a última no inicio da semana passada e vai até o dia da viagem. Para o técnico Rafael Zaremba, a expectativa é a melhor possível.
 
— O grupo é muito bom e as meninas estão muito entrosadas e animadas. Elas estão um pouco cansadas devido a outros campeonatos que estávamos participando. Tivemos duas fases de treinamentos que foram curtas, mas muito proveitosas. Acredito que faremos uma boa competição e que voltaremos com o resultado que estamos buscando — afirmou Rafael.
 
O time do mato-grossense se encontrou nesta segunda-feira (7), no ginásio Verdinho, em Cuiabá (MT), para fazer um treino antes do embarque rumo ao Paraná. Segundo o técnico Ivan Pereira, apesar de não terem tido uma fase de treinos como gostaria, ele conta com a elite de jogadoras do Mato Grosso.
 
— O nosso estado é muito grande, por isso não conseguimos reunir durante um período longo todas as jogadoras. Mas posso garantir que a elite do Mato Grosso está indo participar da competição. O grupo é muito bom e tem bastante experiência. A maioria das meninas já participou de mais de um Campeonato Brasileiro. Estamos levando na bagagem muita vontade de vencer e faremos de tudo para alcançar esse objetivo — disse Ivan, que foi assistente técnico da seleção na edição de 2008.
 
Estreando contra a seleção mato-grossense, o objetivo do técnico carioca é colocar em prática tudo que foi trabalhado desde o inicio. Para ajudar nas conquistas, o time contará com a ajuda das alas Layana de Souza, de 17 anos e 1,68m de altura e Isabela Macedo, de 15 anos e 1,78m. As duas atletas treinaram com a seleção brasileira, sub-17 e sub-15, respectivamente. Além da pivô Isabela Costa, de 17 anos e 1,84m, que foi campeã pela seleção brasileira do no Campeonato Sul-Americano sub-17 em outubro, no Chile.
 
— Esperamos um campeonato bastante disputado e difícil. Todas as seleções possuem um nível muito bom, mas isso não nos amedronta e iremos lutar pelo titulo. Todas as meninas estão muito bem tecnicamente e tacticamente, mas acredito que a Layana, Isabela Macedo e a Isabela Costa farão toda diferença. As três além da qualidade especifica de cada uma, são fortes, sempre muito empenhadas e dedicadas ao treino. Também possuem a experiência de terem treinado com a seleção brasileira, e conhecerem muitas das meninas. A Isabela Costa, tem ainda a experiência internacional, defendeu a seleção no sul-americano sub-17 e foi campeã. isso só soma para equipe — disse o técnico carioca.
 
Para o Brasileiro o treinador da seleção do Mato Grosso privilegia o trabalho em grupo. No jogo de estreia, contra o Rio de Janeiro, pretende mostrar todo o potencial do Estado.
 
— Somos uma equipe e juntos vamos atrás de bons resultados, não tem como ninguém ganhar sozinho. Já conhecemos a seleção carioca, jogamos contra elas no Brasileiro de elite de 2008. As meninas do Rio são muito experientes, mas pretendo implantar a nossa filosofia e mostrar todo o potencial do basquete mato-grossense. A minha pretensão como técnico é trazer o melhor resultado de todos os tempos para o Estado — explicou Ivan, que também treina a equipe de base do Barra do Garças (MT).

sábado, 22 de agosto de 2009

Pivô Clarissa é destaque da vitória do Rio de Janeiro no torneio feminino de basquete das Olimpíadas Universitárias 2009

gal_2009_8_22_13_18_44_basqm_wa_2208_31180 A Universidade Castelo Branco (UCB-RJ) venceu o Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi-SC) por 56 a 39 e sagrou-se campeã do torneio feminino de basquete das Olimpíadas Universitárias Jubs 2009, neste sábado, dia 22, no Náutico Atlético Cearense, em Fortaleza (CE). O destaque da partida foi a pivô Clarissa Cristina, cestinha com 21 pontos.

"Esse é o resultado de uma equipe focada e unida. Jogamos bem desde o primeiro jogo. Treinamos muito para conseguir esse título", disse a atleta de 21 anos, estudante de fisioterapia, que foi convocada para a Seleção Brasileira que disputará a Copa América, classificatório para o Mundial do ano que vem.

Apesar da convocação, Clarissa já foi cortada do grupo, que iniciou os treinos com 24 atletas. No ano passado, ela jogou no Vagos, de Portugal, para onde voltará no fim do ano, para participar da Euroliga e do Campeonato Português.

Com exceção de duas atletas, o time carioca é o mesmo que disputa a Liga Nacional e o Campeonato Carioca pela Mangueira. Assim como Clarissa, a armadora Ivana da Silva e a técnica Raffaela Bauerfeldt também destacaram a união do time e o entrosamento como os ingredientes principais para a conquista.

"Nosso time joga junto há muito tempo. Praticamente todo o time disputou as Olimpíadas Universitárias do ano passado (em Maceió-2008), além de disputar outras competições pela Mangueira", explicou Ivana, que cursa o quarto período de educação física.

"As lágrimas rolam porque eu e essas meninas sofremos muita cobrança. Hoje é muito difícil fazer o basquete. Tudo é feito com muito sacrifício. Estávamos sempre batendo na trave", afirmou a treinadora de apenas 27 anos. "Treinamos todos os dias às 8h da manhã. Algumas acordavam à 5h pra pegar a condução e chegar no horário marcado. Raramente uma atrasava", explicou.

Remanescente da equipe do ano passado, que ficou com a medalha de bronze, a bela ala/armadora Camila Lacerda, de 20 anos, era só alegria. Ela marcou apenas seis pontos na partida, quatro deles num momento crucial - no quarto período, quando as catarinenses encostaram no placar (39 a 34).

"A base era essa, mas o nosso time está muito mais completo do que o do ano passadgal_2009_8_22_15_55_44_basqm_wa_2208_31183o. Estamos mais fortes física e tecnicamente. Sem contar a união do grupo. Jogamos como se fossemos 12 em uma", analisou a estudante de educação física, que já defendeu o Botafogo na Liga Nacional e joga atualmente na Mangueira.

Pela Uniasselvi (SC), o destaque foi a ala/armadora Mariana Camargo, de 23 anos, que assim como Clarissa foi convocada para a Seleção Brasileira adulta em julho e cortada após a primeira fase de treinos. Bem marcada, Mariana foi cestinha da sua equipe com apenas 13 pontos, muito aquém das partidas anteriores.

Desconhecida do público brasileiro, ela defendeu a Oral Roberts University, de Oklahoma (EUA), nos últimos quatro anos. Usando a camisa dez do "Golden Eagles", ela conseguiu destaque no torneio da NCAA (Campeonato Universitário dos Estados Unidos) desde a primeira temporada. Hoje, ela divide as quadras de basquete com a pós-graduação em gestão empresarial. Mariana fez história em sua carreira universitária. Ela se tornou a décima cestinha de todos os tempos (1.194 pontos), terceira em assistências (474) e quarta em recuperações de bola (206).

Fonte: Olimpíadas Universitárias