quarta-feira, 30 de setembro de 2009

VivoSabor/Unimed/Folhamatic joga quinta-feira com Angola

Nesta quinta-feira (1/10), a equipe de basquete feminino VivoSabor/Unimed/Folhamatic faz um amistoso com a seleção de Angola. A partida acontece às 20 horas, no Centro Cívico, em Americana. A entrada é gratuita.

O jogo marca a estreia do técnico Zanon no time americanense. “Estou admirado e muito satisfeito com a estrutura do basquete feminino. Americana tem uma fábrica de atletas”, disse.

Para a partida com Angola, Zanon espera que a VivoSabor/Unimed/Folhamatic faça 20% daquilo que ele já está implantando nos treinos e cometa o menor número de erros possível. O amistoso foi agendado pela Federação Paulista de Basketball. Angola vem ao Brasil para se preparar para o campeonato africano, que classifica para o Mundial.

A equipe de basquete feminino de Americana é patrocinada pela Vivo Sabor, Unimed Santa Bárbara d´Oeste e Americana e Folhamatic Sistemas. Tem como parceiros a Secretaria de Esportes de Americana, FAM, Goodyear e Dahruj.

Jogos Abertos

De 6 a 17 de outubro, acontece em São Caetano do Sul a 73ª edição dos Jogos Abertos do Interior. A VivoSabor/Unimed/Folhamatic busca o primeiro lugar da divisão especial dos Jogos Abertos. A estreia do time americanense está marcada para o dia 8 de outubro, às 13 horas. A partida é com Ourinhos. Ao todo, quatro equipes de basquete feminino disputam o título de campeão (Americana, Ourinhos, Santo André e Catanduva).

Claudinha estreia com derrota no torneio de abertura da Liga Francesa




O Aix, novo clube de Claudinha da França, não começou bem no torneio de abertura da liga (Open LFB).

No domingo, o clube foi derrotado pelo Reze, por 90 a 77.

Claudinha teve 11 pontos e 3 assistências, em 38'. Sue colega Julie Page teve 15 pontos e 8 rebotes.

No time adversário, a americana Lindsay Taylor teve 23 pontos e 7 rebotes e a australiana Kathleen MacLeod, 17 pontos e 8 assistências.

Entrevista - Helen Luz (CBB)


A armadora Helen Luz foi um dos destaques do Brasil na conquista do título da 6ª Copa América/Pré-Mundial Feminino, que terminou no último domingo (dia 27) em Cuiabá. A atleta foi a cestinha do time nacional, com 60 pontos em cinco jogos, foi a líder do campeonato nos arremessos de três pontos, com média de 8,4 pontos (42 no total). Além disso, foi a segunda melhor nas assistências, com média de 3,60 (18). Helen, que completará 37 anos em novembro, foi um exemplo de experiência, disciplina e amor pelo país não só durante o campeonato como nos quase três meses de preparação na cidade paulista de Barueri. Para as companheiras de equipe, a jogadora é uma inspiração e está sempre pronta a ajudar no que for preciso. Em sua quarta Copa América, Helen se tornou a recordista em participações na competição, com três títulos (já havia ganho em 1997 e 2001). Com fôlego de menina, a jogadora já está na Espanha, onde se apresenta nesta quinta-feira (dia 1º) ao Hondarribia Irun, clube que defende pela segunda temporada seguida. Fora das quadras, Helen segue com outro grande compromisso em sua vida: O “Cesta de Três”, projeto social dirigido por sua irmã Cintia Luz, que ensina basquete a crianças e jovens em Louveira, cidade onde mora.


Como foi a conquista da Copa América?

Maravilhosa. Foi fruto de mais de dois meses de preparação, com tranquilidade e sem atropelamentos. O título foi consequência de um belo trabalho de equipe, onde cada uma de nós soube dar sua parcela de contribuição para o sucesso do grupo. Com isso, atingimos os dois objetivos, que eram a vaga para o Mundial de 2010 e o título da competição.

Qual o segredo para chegar quase aos 37 anos em tão boa forma?

Trabalho, disciplina dentro e fora de quadra e, acima de tudo, amor pelo que faço. Cuido muito da minha saúde, desde o treinamento correto à alimentação. Sigo as orientações dos profissionais que trabalham comigo nos clubes e na seleção. Foi por isso que consegui chegar até aqui jogando um basquete de alto nível.


A Copa América em Cuiabá foi a sua sexta competição internacional disputada no Brasil. A torcida brasileira ainda te surpreende?

Sempre. Sinto-me privilegiada por ter tido a chance de defender o Brasil dentro de casa. Joguei em São Paulo, Maranhão, Espírito Santo e agora, Cuiabá. A torcida brasileira é diferenciada mesmo. Alegre, criativa e apoia o time o tempo inteiro. Além do carinho do público, é uma oportunidade de jogar para a família assistir, o que dá ainda mais emoção para gente.

Fale um pouco sobre seu projeto social “Cesta de três”.

É o meu grande xodó atualmente. Eu, minhas irmãs Cíntia e Silvia, além do meu marido Otávio nos dedicamos ao máximo ao projeto. Com a Cíntia já parou de jogar, é ela quem está a frente do trabalho. Eu, Otávio e Silvinha trabalhamos quando estamos no Brasil. As crianças adoram e estão até aprendendo um pouco de espanhol quando têm aula com meu marido. O esporte é um meio de educação espetacular e as crianças e jovens que estão descobrindo o basquete vão se apaixonando pela modalidade, que é dinâmica e divertida. O projeto funciona em dois turnos, atendendo a crianças e jovens de 9 a 17 anos, em parceria com a Prefeitura de Louveira, onde eu e minha família moramos.


Deixe uma mensagem para quem pensa em jogar basquete como você.

O basquete, como qualquer esporte, exige dedicação e empenho. Às vezes, é preciso abrir mão de boa parte de nossa vida social e pessoal. Mas vale a pena o esforço. Ser atleta e representar seu país é o maior orgulho profissional. Para ser um atleta de alto nível é preciso trabalho exclusivo ou a carreira acaba cedo.

Na prorrogação, Mercury bate Fever e faz 1 a 0 na decisão da WNBA

77cb6f6c9e81d67d5602d128a0a5d474-getty-91237680cp016_indiana_fever As duas equipes de melhor campanha da temporada 2009 da WNBA fizeram uma das partidas mais emocionantes do campeonato no jogo 1 da decisão. Mas quem atuou em casa se deu melhor. Em confronto decidido apenas na prorrogação, o Phoenix Mercury venceu o Indiana Fever por 120 a 116 e fez 1 a 0 na série melhor de cinco partidas.

Com defesas muito abertas e um jogo movimentado, a partida começou equilibrada, com ambas as equipes indo para cima. Dessa forma, o primeiro quarto acabou empatado em 31 a 31. Só que quem abriu a primeira vantagem foi o time da casa, que foi um pouco melhor no período seguinte e seguiu para o intervalo com três tentos de frente.

Mas as visitantes voltaram bem para o segundo tempo. Com boa umcapt.9873a21a21f349b9a8ec180125ed3014.wnba_finals_fever_mercury_basketball_pnu119a reação no terceiro quarto, conseguiu virar o placar e foi para o período final com seis tentos de vantagem. Mas com mais de 11 mil pessoas no US Airway Center, o Phoenix conseguiu mais uma vez passar à frente no placar e abrir frente.

O que o time da casa não esperava, depois de abrir três tentos a 14 segundos do fim, era que sete segundos depois Katie Douglas acertaria uma cesta de três pontos, d eixando tudo igual no placar e levando a partida para o tempo extra.

Na prorrogação imperou o equilíbrio que foi a marca de toda a partida, com as duas equipes se revezando na dianteira durante os quatro primeiros minutos do período. Apenas nos últimos sessenta segundos o Mercury conseguiu abrir vantagem e controlar a partida, confirmando a vitória diante de sua torcida.

As duas equipes voltam a se encontrar nesta quinta-feira, às 22 horas (de Brasília), pelo jogo 2 da série melhor de cinco partidas da decisão da WNBA, novamente em Phoenix.

Fonte: UOL

Números da partida

Vale a pena ler: I love this game e A MVP manda um recado , do Fábio Balassiano, no Bala na Cesta.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Basquete Mirim de Catanduva é campeão da Copa Libask 2009

O sonho de montar equipes fortes de basquete da categoria de base começa se tornar realidade com a conquista da equipe Mirim Feminina, que foi campeã da Copa Libask 2009.

Esta é a primeira vez que a equipe conquista o título. Segundo o coordenador do projeto das categorias de base, Bename Pliacekos, o primeiro lugar na competição é resultado de muita união e trabalho em conjunto do Catanduva Basket Club, Coordenadoria de Esporte, Lazer e Turismo de Catanduva (Celt) e Unimed. “Depois de muitos anos após a era Higienópolis, Catanduva volta a vencer nas categorias de base. É um resultado gratificante a todos que se envolveram no projeto”, afirma.

A vitória veio em cima da equipe do Birigui Perola Clube, no domingo (27), por 57 a 49.

Em terceiro lugar ficou a equipe Potirendaba e em seguida o Basquete Clube de Araçatuba.

Os jogos foram realizados em Catanduva, pois conforme Pliacekos, Catanduva conquistou o direto de fazer a final em casa por ter ficado em primeiro lugar na fase de classificação.
Com o título, a equipe Mirim Feminina está classificada para a Interligas, que ainda não tem data definida. O técnico Júnior Brumati ficou muito satisfeito com o resultado. “O título e a classificação para a Interligas, mostra o grande trabalho que Catanduva vem desenvolvendo”, finaliza.

Santo André bate seleção de Angola em amistoso

Ariadna 2 Ariadna Katia Lilian 2 Lilian 3  Simone

Com 22 pontos de Lilian e 16 de Ariadna, a equipe de Santo André bateu a seleção angolana por 62 a 45 em amistoso disputado hoje no Pedro Dell’Antonia.

Prefeitura de Ourinhos anuncia reforma no piso da quadra do Monstrinho

Palco de grandes alegrias da população ourinhense, com diversos títulos conquistados pelas meninas de "ouro" do basquete ao longo dos últimos anos, o piso da quadra do Ginásio Municipal de Esportes José Maria Paschoalick (Monstrinho), será totalmente reformado até o final do ano, com um investimento total de R$ 126 mil feito pela Prefeitura Municipal.

No início desse mês, foi definida a empresa contratada para realização dos serviços que terão um prazo máximo de 90 dias para sua execução.

O secretário de Esportes e Recreação, Evaldo Pereira Santos, disse que essa reforma será muito importante paras as atividades esportivas da cidade.

"Além dos jogos do time de basquete feminino, são disputados jogos do Campeonato de Futsal e no ano que vem, com a implantação de novos projetos esportivos, realizaremos campeonatos interescolares e diversos festivais esportivos no Monstrinho, portanto, é muito importante essa ação do Prefeito Toshio, trazendo mais essa melhoria para a população, com a implantação de um piso moderno e de qualidade, preparado para receber as grandes competições esportivas regionais, estaduais e nacionais", ressalta.

Fonte: Jornal da Divisa

Hortência vê futuro difícil para o basquete (R7)

Agora dirigente, estrela do basquete prevê "muitos problemas" com categorias de base

Fernando Franco

Brasil_Campeon501 Hortência Marcari, hoje dirigente na Confederação Brasileira de Basquete, está pessimista em relação ao futuro do basquete brasileiro feminino. A paulista, tida como uma das maiores jogadoras do todos os tempos e campeã mundial pelo Brasil em 1994, acompanhou a vitória na Copa América da seleção brasileira, que derrotou no domingo (27) a Argentina na final por 71 a 48, em Cuiabá.

Porém, depois de apenas alguns meses trabalhando nos bastidores do basquete, sua visão sobre as futuras atletas do Brasil no esporte não é animadora. Publicamente contrária ao presidente anterior da CBB, Gerasime Bozikis, o Grego, Hortência culpa o abandono do esporte nas suas categorias mais jovens pela "seca" atualmente encontrada nas equipes juvenis.
- Vamos ter muitos problemas. Há dez anos não é feito no basquete um trabalho de investimento na base. Muitos garotos e garotas que jogam não foram descobertos e a geração que está aparecendo agora não é excepcional. Vamos ter muito trabalho no futuro.

Veteranas como Alessandra e Helen Luz aceitaram voltar para a seleção de Paulo Bassul após pedido da dirigente, que percebeu a necessidade de uma equipe mais experiente. As duas foram centrais na conquista do título em Cuiabá. Há muito tempo atletas e técnicos pediam uma maior participação de Hortência nos bastidores do esporte, mas apenas quando Grego saiu da Confederação foi possível sua entrada na entidade.

- Eu cheguei a procurar o Grego, mas ele não me deu a oportunidade na época. E tive que me posicionar uma hora, contra tudo o que estava acontecendo no basquete. Apoiei a mudança de gestão, as alterações no estatuto... Aí o Carlos Nunes (atual presidente) entrou e eu senti que as coisas estavam melhores. E em uma reunião ele disse que eu tomaria conta do feminino. Era o que eu sempre quis.
Hortência diz que existem projetos que podem ajudar as categorias de base, como o programa social Basquete do Futuro, da própria CBB, mas isso não basta. É preciso, segundo ela, de um método de ensino para os atletas e cursos para professores, além da troca de informações entre técnicos experientes e treinadores de base.

Veteranas do basquete e técnico Bassul apoiam Hortência

Se depender das jogadoras mais experientes e do técnico da seleção Paulo Bassul, Hortência tem carta branca para trabalhar nos bastidores do basquete. A paulista, que completou 50 anos na última quarta-feira (23), recebeu o apoio do time campeão na Copa América quando assumiu as seleções femininas nacionais, há quatro meses.

Alessandra, pivô de 35 anos do Brasil e parceira de Hortência na conquista da medalha de prata na Olimpíada de Atlanta-1996, diz que a Confederação Brasileira de Basquete precisa melhorar muito as categorias de base do país.

- A situação não está boa. Não tem atenção para a base. Parece que tudo o que construímos até 2006 (quando o Brasil ficou em quarto lugar no Mundial em São Paulo) acabou em três anos. Está um pouco desanimador.

O técnico Bassul, por sua vez, aplaude este início de trabalho de Hortência. Para ele, um nome forte por trás da seleção era o que faltava.

- O que eu mais estou gostando é que ela está brigando pelo basquete feminino. Eu precisava de uma pessoa que fizesse isso na Confederação. Com ela cuidando das coisas fora da quadra, fico tranquilo para fazer o meu trabalho.

Hortência trouxe as melhores atletas para a seleção e tentou até convencer Iziane, brigada com o técnico do Brasil. A ala, porém, não aceitou. Hortência resume sua missão como dirigente com uma frase: é preciso mudar a imagem do basquete.

- Para isso temos que vencer. É assim que você consegue mudar a visão das pessoas, do basquete que sempre perde. Fui atrás das jogadoras e disse: 'o basquete precisa de vocês'. Mas a grande estrela da seleção é a camisa. Quem não quis assim, ficou fora.

"Sem a Hortência eu não voltaria para a seleção", afirma AlessandraBrasil_Campeon502

A pivô mais experiente da seleção brasileira de basquete, Alessandra, 35 anos, revelou em entrevista exclusiva ao R7 que só aceitou retornar ao time nacional graças à Hortência. Após três anos de ausência e brigas com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), a paulista voltou a jogar pela equipe na na Copa América em Cuiabá, que terminou com o Brasil campeão neste domingo (27) sobre a Argentina.

Alessandra foi convencida por Hortência, hoje responsável pelo departamento feminino da CBB, a jogar. A atleta está processando a Confederação porque o antigo presidente Gerasime Bozikis, o Grego, se recusou a cobrir o seguro de suas despesas médicas quando Alessandra se machucou no Campeonato Mundial de São Paulo, em 2006. Agora com Grego fora da entidade e com Paulo Bassul no comando da seleção, Alessandra voltou ao time.

- Acho que se não fosse a Hortência eu não voltaria. Eu teria que pensar muito, sem ela eu dificilmente voltaria. A Hortência me chamou e apresentou o seu projeto para mim e para a Helen e decidimos jogar. Ela está tentando salvar o basquete feminino.

A decisão não foi fácil para Alessandra. Além da briga com a CBB, a jogadora casou há poucos meses e teve de cancelar a lua de mel para se concentrar em Barueri (SP) com o resto do grupo antes da Copa América. Ela precisou encarar fortes treinos físicos e se adequar à equipe reformulada de Bassul, repleta de jovens atletas. Alessandra conta que decidiu jogar por conta de sua história ao lado de Hortência.

- Tive de abdicar de muitas coisas pessoais para estar aqui. Mas eu e a Hortência temos um histórico, tivemos muitas alegrias juntas. Acho que isso me fez pensar na decisão de voltar. É um novo ciclo no basquete feminino e estou bastante otimista. Precisamos levantar o feminino com vitórias, não só no adulto mas também nas categorias de base.

Fonte: R7

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Santo André disputa amistoso com Angola amanhã

Ariadna2 A equipe feminina de basquete de Santo André participa nesta terça-feira (29) de mais um amistoso internacional. O time enfrenta a seleção de Angola às 18h no ginásio principal do Complexo Esportivo Pedro Dell’ Antonia. A disputa agendada pela Federação Paulista de Basketball faz parte da preparação para os Jogos Abertos do Interior e o 12o Campeonato Nacional (CNBF 2009). Enquanto isso, Angola se prepara para o Campeonato Africano, que classifica para o Mundial.

Santo André é comandado por Lais Elena Aranha, um dos maiores nomes da modalidade. Além da técnica, a equipe tem como destaques a cubana Ariadna Capiró, cestinha do Paulista  e que esteve entre as dez melhores de todos os itens estatísticos da competição, e Simone Lima, sexta pontuadora, primeira em rebotes e líder em tocos no torneio.

O time angolano ocupa atualmente a 38a posição no ranking da Federação Internacional de Basquetebol (Fiba) e disputará em 2010 o 21o Campeonato Africano de Basquetebol Feminino, em Madagascar.

Amistoso Internacional de Basquete – Santo André x Angola

Data: terça-feira (29), às 18h

Local: ginásio principal do Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia

Entrada gratuita

Com título em Cuiabá, técnico da seleção de basquete deve ser mantido

179b

“Me orgulho por estar no Brasil e ter feito parte de uma competição tão organizada como essa, onde tudo, absolutamente tudo funcionou como um relógio. A organização está de parabéns. Cuiabá, Mato Grosso estão de parabéns pois poucos lugares no mundo têm ginásios com esse padrão de onde os jogos foram realizados. Pra gente foi emocionante jogar aqui com ‘casa" cheia e uma torcida super animada e que deu um show de incentivo esta noite", disse o técnico da Seleção Brasileira de Basquete Feminino, Paulo Bassul, na noite deste domingo (27.09), logo após a conquista do ouro e o tricampeonato pela Copa América.

Bassul elogiou a tática utilizada pelo técnico argentino para tentar neutralizar o ataque do time brasileiro chamada de ‘defesa mista’. "Durante o primeiro quarto o nosso time ficou um pouco perdido a procura da Adriana e da Helen, que estavam sob marcação pesada das argentinas. A partir do momento que as outras jogadoras do time começaram a jogar mais soltas as coisas voltaram ao normal e o jogo voltou a fluir novamente. O grupo mereceu essa vitória pois há tempos vem trabalhando bem unido para isso", disse ele.

Durante entrevista coletiva, o técnico se negou a falar sobre o futuro da seleção, já que o seu contrato chegou ao fim junto com a Copa América. "Sempre deixei muito claro que o meu cargo pertence à Confederação Brasileira de Basquete (CBB), e não posso falar de futuro porque o meu contrato acaba hoje. Meu coração é da seleção, mas vamos ter de esperar até uma reunião com a diretoria para saber se fico, pois era um acordo que eu já tinha antes do início dos jogos", finalizou o técnico, que comentou também que foi uma surpresa para ele o time de Cuba não ter ficado entre os três primeiros e se classificado para o mundial.

Fonte: Só Notícias

Adrianinha é eleita a melhor jogadora da Copa América de basquete

Além do título de MVP, armadora de 30 anos também foi destaque nas assistências

A armadora Adrianinha, uma das mais experientes do grupo da seleção feminina de basquete que conquistou a Copa América de 2009, além da medalha de ouro tem mais dois motivos para comemorar. A jogadora de 30 anos foi eleita o destaque do torneio e também a melhor nas assistências. O Brasil derrotou a Argentina na decisão por 71 a 48 na noite de domingo.

– Eu divido esses prêmios com minhas companheiras e a comissão técnica. Fizemos uma partida de recuperação e mostramos a força do basquete feminino do Brasil. Conseguimos alcançar todos os objetivos baseadas no trabalho em equipe e na solidariedade dentro e fora da quadra – declarou.

CBB quer sediar mais eventos internacionais

Após a realização da Copa América, disputada durante uma semana no Ginásio Aecim Tocantins, o presidente da CBB, Carlos Nunes, quer trazer um Campeonato Sul-Americano de base para a capital do Mato Grosso, em 2010. Segundo o dirigente, a participação do Estado e a infraestrutura cedida para a realização do evento foi importante para o sucesso da competição.

– Essa é a nossa intenção e vamos fazer o que estiver ao nosso alcance. O saldo da Copa América é extremamente positivo e mostramos para a FIBA, FIBA Américas e a ABASU que o Brasil tem todas as condições de sediar grandes eventos internacionais. Tenho certeza de que o governo estadual nos dará todo o apoio novamente – declarou.

Fonte: Clic Esportes

Bastidores da preparação da seleção em Barueri

domingo, 27 de setembro de 2009

Final da Copa América 2009: Brasil 71 x 48 Argentina

Bela conquista das meninas, numa atuação brilhante de Sílvia Gustavo.

Muito bonito ver a dedicação genuína de Helen e Alessandra, que voltaram para a seleção esbanjando vontade e confirmando o talento de sempre.

Emocionante o beijo de Sílvia no filho e na tia Roseli e ainda os olhos marejados de Janeth.

Vou dormir.

Durante a semana, tento analisar esses últimos cinco dias.

Parabéns para as meninas e para a comissão técnica!

Canadá bate Cuba na prorrogação (59-49) e fica com última vaga para o Mundial

Phoenix e Indiana encerram séries e farão final da WNBA

capt.45db895bac9d4421b31fa48be3fc08c2.sparks_mercury_basketball_azal109 Na noite de ontem, o Phoenix Mercury voltou a derrotar o Los Angeles Sparks, fechou a série em 2 a 1, ficando com o título do Oeste e a vaga para a decisão da WNBA.

Mais uma vez, Taurasi (21 pontos e 7 rebotes) foi o nome do jogo e deu um gosto amargo à despedida das quadras da extraordinária Lisa Leslie (22 pontos e 9 rebotes). Leslie foi eliminada com 6 faltas, assim como Candace Parker, que teve uma má noite (6 pontos), graças a um elogiável trabalho de Le'Coe Willingham.

Ao fim da partida, Leslie confirmou a aposentadoria, mesmo sob protestos (“Ela poderia ter mais três ou quatro bons anos” - disse Taurasi): “Continuarei próxima do basquete, porque sinto que preciso ser uma parte dele.”. Bela frase!

No Leste, o Indiana confirmou a virada (2 a 1) sobre o Detroit (76-67). A canadense Sutton-Brown foi a cestinha, com 17 pontos.

Anete Jekabsone-Zogota decide priorizar a WNBA e dar um tempo à seleção

zogotah Uma das melhores jogadoras européias em atividade e maior nome do basquete da Letônia, a ala Anete Jekabsone-Zogota decidiu repensar sua carreira após a passagem pela WNBA.

Anete teve sua primeira experiência na liga norte-americana nessa temporada pelo Connecticut. Teve uma boa estreia, com médias de 9,4 pontos por jogo e chegou a estar cotada para o título de caloura do ano, mesmo aos 26 anos de idade.

Jekabsone chegou ao time com a liga já em andamento, pois estava com sua seleção disputando o Europeu. Apesar dos 20 pontos de média da estrela, a Letônia ficou em sétimo e não estará no próximo Mundial.

Encerrado o compromisso com a WNBA, Anete retornou para a Europa. A ala tem contrato de três ano com o russo Spartak, mas já avisou que dará um tempo à seleção de seu país:

“Antes de ir para a WNBA, meus verões eram livres e eu me sentia feliz em poder jogar pela seleção. Mas agora mudou. A WNBA é minha prioridade e lá sinto que posso desenvolver-me e tornar-me uma atleta melhor.”

Argentina vence Canadá e faz final com o Brasil

ARGxxCAN_01 A Argentina está na final da 6ª Copa América Feminina / Pré-Mundial de Cuiabá, que está sendo disputada no ginásio Aecim Tocantins. Com a vitória sobre o Canadá por 63 a 53 (28 a 22 no primeiro tempo), as argentinas garantiram a vaga para o Campeonato Mundial da República Tcheca, em 2010. A armadora argentina Marcela Paoletta foi a cestinha do jogo com 15 pontos. O destaque canadense ficou com a armadora Teresa Gabriele que marcou 13 pontos. Brasil e Argentina decidem neste domingo (21h30 de Brasília) o título da competição, enquanto Cuba e Canadá disputam a medalha de bronze (19h30) e a última vaga para o Mundial.
 
— Foi um jogo histórico porque além de conseguirmos a vaga para o Mundial vamos disputar a final da Copa América pela primeira vez. Será uma final sul-americana, mas o retrospecto é todo favorável ao Brasil. Vamos jogar sem pressão, mas com a responsabilidade de fazer sempre o melhor em busca da vitória — comentou o técnico Eduardo Pinto, da Argentina.
 
— Apesar da derrota estou muito orgulhosa de minhas jogadoras porque lutaram até o último segundo. Conseguimos fazer um bom trabalho defensivo, mas cometemos muitos erros no ataque que acabaram nos custando a derrota. Para ganhar de Cuba precisamos melhorar muito nossos arremessos — disse a técnica Allisson McNeil, do Canadá.
 
ARGENTINA (19 + 09 + 14 + 21 = 63)
Fernandez (13pts), Sanchez (10), Reggiardo (4), Pavon (2) e Paoletta (15). Entraram: Gatti (4), Cava (5), Burani (4), Flores (0), Mendoza (4) e Cejas (2). Técnico: Eduardo Pinto.
 
CANADÁ (10 + 12 + 15 + 16 = 53)
Adams (8pts), Aubry (3), Chapdelaine (9), Gabriele (13) e Smith (7). Entraram: Riverin (7), Bekkering (0), Achonwa (1), Pinske (0), Adrian (0) e Tatham (5). Técnica: Allison McNeil.

CBB repete homenagem às campeãs mundiais durante Copa América

20090927_289696_2609_Homenagem_gde A delegação brasileira medalha de ouro no Campeonato Mundial Adulto Feminino da Austrália foi homenageada pela segunda vez pela CBB. O presidente da entidade, Carlos Nunes, entregou um quadro com a foto oficial da equipe em 1994. Estiveram presentes as jogadoras Adriana Santos, Alessandra, Cintia Tuiu, Dalila, Helen, Hortência, Janeth, Roseli e Ruth. A comissão técnica foi representada por Raimundo Nonato, Miguel Ângelo da Luz e Sérgio Maroneze.
 
— No dia 13 de junho, no Rio de Janeiro, fizemos uma homenagem para elas no intervalo do quinto jogo da final do NBB. Mas fizemos questão de trazê-las para Cuiabá porque aqui delas estariam torcendo pela seleção brasileira e revivendo a emoção de uma Copa América. Precisamos manter viva na lembrança as conquistas do basquete brasileiro — afirmou o presidente da CBB, Carlos Nunes.
 
— Voltei a defender a seleção brasileira depois de três anos e no mesmo dia que classificamos o Brasil para mais um Mundial recebemos essa homenagem pelos 15 anos de uma conquista inédita. Foi muito bom e emocionante rever minhas companheiras e dividir o carinho com a torcida. Eu só tenho que agradecer pela lembrança — disse a pivô Alessandra.

Érika é cestinha em amistoso contra time de Stepanova

8929 Recém chegada ao Ros Casares, após excelente temporada na WNBA, Érika iniciou a pré-temporada reafirmando sua disposição.

A pivô foi a cestinha de um amistoso entre o Ros e o Ekaterinburg, da Rússia, ontem.

A brasileira marcou 21 pontos, mas seu time perdeu (64-57) e esteve desfalcado de Valdemoro, novamente com problemas físicos.

Pelo time russo, chamaram mais atenção Elena Volkova e Orlga Arteshina (17 pontos, cada) do que Stepanova (2).

sábado, 26 de setembro de 2009

Semifinal 1 – Copa América 2009: Brasil 79 x 59 Cuba

BRAxxCUB_02

Muito boa apresentação de hoje contra as cubanas. Estou bem feliz com o resultado. A dupla de veteranas Helen e Alessandra teve uma postura simplesmente exemplar. E esteve muito bem acompanhada por outras veteranas, como Adrianinha e até Mamá, bem como pelo grupo menos experiente, especialmente Fernanda, Karen e Franciele.

Gostei, mas sigo sem fazer uma análise mais extensa pelo cansaço e porque quero acompanhar o duelo das argentinas e canadenses.

China, Coréia e Japão se classificam para o Mundial 2010

ADNA0585 Foi encerrada na quinta-feira a disputa do Asiático.

Disputado em Chennai (Índia), o torneio teve mais uma final entre China e Coréia, que não trouxeram muitas novidades.

O título ficou com a China, que fez 91 a 71.

Os destaques chineses foram Zengyu Ma (26 anos, 16 pontos), Chen Nan (26 anos, 17 pontos), Bian Lan (23 anos, 14 pontos e MVP do torneio), Chen Xiaoli (27 anos e 13 pontos) e Zhang Fang (25 anos e 11 pontos).

Na Coréia, ela mesma: Beon Yeon Ha, número 29 na idade e nos pontos. E – claro – Jung Sun Min, 35 anos e 17 pontos.

Na decisão do terceiro lugar, o Japão bateu Taipei (72-57) e ficou com a última vaga do continente para o Mundial da República Tcheca.

A cestinha? Noriko Koiso, 35 anos e 21 pontos. A segunda? Al Mitani, 31 anos e 16 pontos.

"Eu queria jogar basquete eternamente", diz Janeth

Juliana Michaela

028b
A ex-jogadora de basquete, Janeth dos Santos Arcain, 40 anos, é auxiliar do técnico Paulo Bassul, na Seleção Brasileira feminina de basquete. Ela é remanescente do time da Hortência e da Paula.

Possui no currículo a participação nos Jogos Olímpicos de Barcelona (1992), Atlanta (1996) e Sydney (2000), além do ouro nos Jogos Pan-Americanos de Havana (1991) e ser tetracampeã da WNBA pelo Houston Comets, liga americana de basquete feminino.

A saudade das quadras ainda é sentida pela ex-jogadora que afirmou em entrevista ao Terra que em alguns momentos sente falta das quadras e queria jogar basquete eternamente.

Nessa nova fase da seleção brasileira, foram convocadas jogadoras mais experientes para auxiliar as novatas, o que para Janeth é uma mistura que está dando certo.

A ex-jogadora falou ainda sobre como é trabalhar junto com a Hortência e o técnico Paulo Bassul, além do seu projeto de ser uma treinadora no futuro.

Terra - Depois de 21 anos defendo a camisa brasileira, como é voltar às quadras como assistente técnica?
Janeth - Está sendo muito bom, além da experiência que passei como jogadora, a vivência que estou tendo como técnica agora. Isso está sendo muito positivo para mim, para a comissão e todas as jogadoras. Espero que tudo isso venha agregar nessa nova função que tenho.

Terra - Existem momentos que sente vontade de entrar na quadra para jogar?
Janeth - Saudades eu sinto sim, faz pouco tempo que parei de jogar. Mas de certa forma eu mato essa saudade, na hora que estamos ali dando treinamento, orientando. Essa saudade acaba passando nesse momento. Dá vontade de estar ali sim. Eu queria jogar basquete eternamente (risos).

Terra - Qual a avaliação que faz dessa equipe que tem uma mistura entre estreantes e experientes?
Janeth - Esse mix está dando certo, as jogadoras estão centradas no objetivo, na meta que tem, na classificação para o Mundial. A equipe deu certo antes quando fizemos essa mescla de idades e experiências, e conseguimos resultados. Esperamos conseguir agora.

Terra - A falta da presença das jogadoras experientes foi o que causou o resultado modesto em Pequim?
Janeth - São vários fatores que podem ter acontecido. Internos e externos que influenciaram anteriormente. Agora é uma nova etapa, um novo momento. A gente aprendeu muita coisas com o que aconteceu, para que nós não possamos cair no mesmo erro e arrume o que está faltando. Essa boa sorte começou desde a posse da nova gestão da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) e acreditamos que com isso, o basquete pode alavancar agora.

Terra - Como é a sua relação com a Hortência nesta nova fase da Seleção?
É muito bom, estamos sempre conversando, dizendo o que está acontecendo, como o grupo está, da experiência que estamos trocando. Está sendo muito bom e muito útil, e a gente só quer que tudo isso sirva para incentivar o basquete brasileiro.

Terra - Ela é "brava"?
Janeth - Não, imagine. A Hortência está lutando da mesma forma que ela lutava como atleta, agora fora de quadra para que os objetivos e coisas que anteriormente não aconteciam aconteçam, e que a gente consiga diminuir o caminho que nos tínhamos para conquistar as nossas metas e títulos. Ela sabe das coisas que são necessárias para isso. Nessa diminuição do caminho, você tem menos tempo para percorrer e ela está sendo muito útil para isso.

Terra - Quais são as suas apostas nesta nova fase da Seleção?
Janeth - Primeiramente é classificação para o Mundial e a segunda meta, é ser campeã. Eu estou muito positiva. É um grupo fechado, focado, e isso faz com que tenhamos um pensamento positivo de chegar onde queremos.

Terra - Do que você sente mais falta da época de jogadora e do que não sente?
Janeth - Eu sinto falta de jogar e não sinto falta de treinar (risos).

Terra - Por que?
Janeth - Ah, ia ser bom entrar na quadra só para jogar. É um outro momento, é uma outra sensação. Treinar eu não sinto mais falta, isso eu tenho certeza.

Terra - Treinar é muito chato?
Janeth - Não, é que tem uma rotina que torna cansativo fisicamente e mentalmente. Então é por isso, eu sabia que eu tinha que treinar para atingir o meu objetivo e ápice. Hoje eu vejo que treinei muito mesmo. Hoje eu estou em outra fase e não preciso dos treinamentos.

Terra - Você pretende no futuro dar um passo e virar treinadora?
Janeth - A gente sempre está buscando coisas melhores. Eu diria que tenho essa meta a curto prazo, de estar aqui com a Seleção e a Seleção sub-15, que vamos disputar o Sul-Americano em novembro. Enfim, depois vamos sentar e traçar outras metas futuramente.

Terra - Como é o seu trabalho diário com o Bassul?
Janeth - A gente está sempre conversando, trocando idéias, conhecimentos, fazendo reuniões, onde decidimos algumas coisas em conjunto e alguns detalhes. Falamos sobre as equipes, os adversários, as jogadoras de fora, as nossas jogadoras. Pensando também em um futuro próximo. Estamos sempre trocando idéias, e informações. Isso é importante para o nosso crescimento também.

Terra - O calor daqui de Cuiabá tem influenciado na preparação dos jogos?
Janeth - Olha, nós estamos tendo sorte. Chegamos na sexta-feira em um dia muito quente, aí foi tendo uma chuvinha e foi mudando. Para nós está ótimo, estamos em um clima que estávamos em São Paulo. Até agora não sentimos, mas em relação a alimentação e repouso, as meninas estão conseguindo repor muito bem e estamos preparadas para a estréia de hoje.

Fonte: Terra

Adriana participa da homenagem pelo título mundial

A jogadora da VivoSabor/Unimed/Folhamatic, Adriana Santos, vai receber neste final de semana uma homenagem da CBB (Confederação Brasileira de Basketball) pelos 15 anos de conquista do Campeonato Mundial. A homenagem vai ser realizada na Copa América que acontece até o dia 27 de setembro, em Cuiabá (MT).

“Receber esta homenagem é muito gratificante. O titulo que conquistamos em 1994 significou muito para mim e para a minha carreira. Foi a minha conquista mais marcante. Foi a partir desse título que a seleção brasileira passou a ser respeitada. Depois dele, conquistei pela seleção a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e a de bronze em Sydney (2000)”, falou Adriana.

Argentina derrota Cuba, que fará semifinal com o Brasil


A Argentina superou Cuba por 85 a 81 na prorrogação, após empatarem no tempo normal em 72 pontos (37 a 36 no primeiro tempo). A partida foi a mais equilibrada da 6ª Copa América Feminina / Pré-Mundial, de Cuiabá, que está sendo disputada no Ginásio Aecim Tocantins. As cestinhas foram a argentina Marcela Paoletta e a cubana Clenia Noblet, com 22 e 21 pontos, respectivamente. Com a vitória, a equipe treinada por Eduardo Pinto garantiu a primeira colocação do grupo “B”, com seis pontos, e enfrenta neste sábado (22h45 de Brasília) o Canadá na semifinal. As cubanas enfrentam o Brasil, líder do grupo “A” na outra semifinal (20h30). O SPORTV transmite ao vivo os dois confrontos.

— Estou muito contente pela vitória, mas poderíamos ter definido o jogo no tempo normal. Mesmo no tempo extra a equipe lutou até o fim em busca de um resultado positivo. Agora vamos deixar a euforia de lado e pensar na semifinal. Vai ser um jogo muito difícil porque o Canadá tem uma grande equipe e trabalha muito bem a bola no ataque. Precisamos fazer uma defesa forte e jogar com velocidade — analisou o técnico Eduardo Pinto, da Argentina.

— Uma seleção que consegue apenas 17% de aproveitamento nos arremessos de três pontos (4 em 24 tentativas) não vai chegar a lugar nenhum. Fomos muito mal e precisamos melhorar bastante para enfrentar o Brasil. Vamos analisar a partida do Brasil contra o Canadá para fazer o scout e passar para as jogadoras — disse o técnico Alberto Zabala.

A rodada deste sábado começam às 16 horas com a disputa de dois jogos valendo do quinto ao oitavo lugares: Porto Rico x Venezuela e República Dominicana x Chile (18h15). Os ganhadores brigam pelo quinto lugar no domingo, enquanto os perdedores jogam pela sétima posição.

De acordo com o regulamento da Copa América, na primeira fase as seleções jogaram entre si, nos seus respectivos grupos. Os dois primeiros colocados de cada grupo se classificaram para a semifinal, no sistema de cruzamento olímpico: A1 x B2 e B1 x A2. Os ganhadores decidem o título no domingo (21h30), e os perdedores disputam a medalha de bronze (19h30).

ARGENTINA (19 + 18 + 20 +15+13 = 85)

Fernandez (16pts), Sanchez (15), Reggiardo (16), Pavon (6) e Paoletta (22). Entraram: Landra (2), Gatti (0), Cava (0), Burani (0), Flores (0), Mendoza (8) e Cejas (0). Técnico: Eduardo Pinto.



CUBA (17 + 19 + 23 + 13 + 9 = 81)

Gelis (12pts), Amargo (16), Avila (7), Calvo (4) e Cepeda (7). Entraram: Casanova (7), Lazára Dominguez (0), Soría (2), Noblet (21), Fernández (0) e Hechavarria (5). Técnico: Albetto Zabala

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Copa América: Brasil 61 x 45 Canadá

CANxxBRA_05
A seleção brasileira adulta, patrocinada pela Eletrobrás, manteve os cem por cento de aproveitamento na 6ª Copa América Feminina / Pré-Mundial, de Cuiabá, que está sendo disputada no Ginásio Aecim Tocantins. Em um jogo equilibrado, as meninas do Brasil derrotaram o Canadá por 61 a 45 (26 a 18 no primeiro tempo) e fecharam sua participação na liderança invicta do grupo “A”, com seis pontos. As principais pontuadoras da partida foram Fernanda Beling e Alessandra Oliveira, com 12 pontos. Pelo Canadá, Teresa Gabriele foi a cestinha com 10 pontos.

A técnica do Canadá, Allison McNeil, destacou a força da marcação brasileira.

— A defesa da seleção foi uma muralha e fez a diferença em um jogo equilibrado. Conseguimos fazer as jogadas no ataque, mas sempre esbarrávamos na boa marcação do Brasil.

A armadora Kaela Chapdelaine concorda com a técnica.

— Elas dificultaram demais as nossas infiltrações e venceram a partida. Na semifinal não podemos escolher adversário. Venha quem vier faremos um grande jogo para garantir a vaga na final e no mundial.

Pelo lado brasileiro o técnico Paulo Bassul ressaltou a determinação da equipe.

— As meninas fomos guerreiras na marcação e dificultaram ao máximo as ações ofensivas do Canadá. Esse, aliás, tem sido o nosso ponto forte na competição. O trabalho da defesa sustenta a equipe. O ataque também teve seu lado positivo. Se tivermos um pouco mais de tranqüilidade nas finalizações, vamos conseguir aumentar o placar a nosso favor. Aproveito para destacar o desempenho de duas atletas veteranas na seleção: Helen e Alessandra. São jogadoras de talento comprovado, que vestem a camisa com amor.

A pivô Alessandra reforçou as palavras de Bassul com relação a pontuação canadense..

— Deixar o Canadá abaixo dos 50 pontos foi um grande feito. Hoje em qualquer competição internacional, seja masculina ou feminina, é um grande feito você deixar o adversário fazer menos de 50 pontos. Estou muito feliz com meu retorno à seleção. Estou aqui para somar com minhas companheiras. Não importa quantos pontos eu faça. O mais importante é ajudar a equipe a conquistar as vitórias.


BRASIL (17 + 9 + 19 + 16 = 61)

Adrianinha (5pts), Helen (6), Fernanda (12), Mamá (0) e Kelly (4). Entraram: Karen (7), Natalia (4), Micaela (4), Alessandra (12), Franciele (8) e Silvia Gustavo (3). Técnico: Paulo Bassul.



CANADÁ (10 + 8 + 16 + 11 = 45)

Adams (4pts), Aubry (4), Chapdelaine (2), Gabriele (10) e Smith (4). Entraram: Riverim (0), Adrian (0), Bekkering (4), Pinske (2), Achonwa (9), Weigl (2) e Tatham (4). Técnica: Allison McNeil.
---------------------

Sem tempo para comentar, mas eu gostei.

Até amanhã.

A Super Cleide

Quem disse que fã e ídolo não podem ser amigos não conhece a relação de Cleide Leone com a seleção feminina adulta de basquete, patrocinada pela Eletrobrás. A paulista de 50 anos se apaixonou pelo esporte em 1983, vendo a dupla Paula e Hortência no Campeonato Mundial de 1983, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A partir daí, o basquete feminino ganhou uma fã ardorosa, que acompanha as valentes e talentosas atletas há mais de duas décadas. Cleide já viajou por várias cidades brasileiras para ver as jogadoras e, claro, não faltaria a uma competição disputada em terra nacional. A funcionária aposentada, mãe de dois filhos e avó de um casal de gêmeos está em Cuiabá desde terça-feira (dia 21) para a Copa América / Pré-Mundial, que está sendo realizada na cidade.
 
— Fiquei encantada com o que vi no Ibirapuera e senti muito orgulho de ter no meu país atletas tão talentosas. Comecei a ir aos treinos e jogos com frequência. Ficava quietinha no meu canto só admirando. Com o tempo, as próprias meninas vinham falar comigo porque eu já era um rosto conhecido. E aí fui fazendo amizade. Dando uma carona aqui, comprando um lanchinho ali e o tempo foi passando. A Hortência, Paula e Janeth viram meus filhos crescerem e eu consegui acompanhar várias gerações. É muito legal. Faço porque tenho amor a essas meninas que tanto trabalham pelo esporte brasileiro — diz a fã, que tem amuletos raros como a boneca de Janeth da WNBA e outra, da eterna rainha Hortência, com o uniforme da seleção.
 
Janeth e Helen são duas que conhecem Cleide desde o começo dessa história. A amizade foi ampliada para as famílias das duas atletas. Cleide já viajou com a mãe de Janeth para várias cidades para ver a grande estrela jogar.
 
— É muito importante ter uma pessoa como a Cleide, que nos apoia tanto. Ela sempre foi super discreta, nunca atrapalhou treino e dá uma força para as jogadoras que emociona. Ela e a minha mãe são amigonas. Quando joguei no Vasco, as duas resolveram ir para o Rio de carro, se perderam, foi um acontecimento. Quando fui para a WNBA, ela tirou o passaporte para ir me visitar, o que, infelizmente, não aconteceu.
 
Cleide também lamenta não ter ido aos Estados Unidos ver Janeth, mas precisou ficar em casa cuidando da família. Mas o passaporte ainda tem validade e os outros planos já foram traçados: ir a Espanha visitar as jogadoras que atuam no país.
 
— Já viajei para São José dos Pinhais (PR), quando a Helen jogou lá. Fui para o Rio ver a Janeth e procuro não faltar aos playoffs do Paulista e do Nacional. Tem gente que diz que eu vou a Ourinhos e Americana como quem vai ao mercado. Não pude ir a Houston ver Janeth na WNBA, mas estou me programando para ir à Espanha. Graças a Deus, lugar para ficar não me falta — diverte-se Cleide.
 
E não falta mesmo, se depender de Helen Luz e do marido Otávio, outra amizade já conquistada por Cleide. O carinho entre a armadora da seleção e a fã de carteirinha é evidente e contagia a todos. Para Helen, a Cleide é de fundamental importância para o grupo.
 
— A Cleide é uma benção. Já me ajudou tanto nesses anos que eu nem sei como retribuir. Quando estou no Brasil, a chamo para os churrascos na minha casa e para passear. É uma pessoa sincera, discreta e que está sempre pronta para ajudar, fazendo um favor ou dando uma palavra de carinho. Isso nos faz sentir bastante valorizadas. A única coisa que falta é ela ir para Espanha ficar na nossa casa. Eu e meu marido já a convidamos centenas de vezes. Estamos esperando — cobra a capitã Helen.
O carinho e respeito por Cleide está passando de geração para geração. Nos últimos meses, Cleide acompanhou a seleção em Barueri nos treinos para a Copa América e curtiu a alegria de ver no grupo atletas que ela conheceu adolescente, além de testemunhar o retorno do trio Hortência (diretora), Janeth (assistente técnica) e a capitã Helen.
 
— Teve um dia que uma jovem atleta, recém chegada no clube, veio até mim e disse que estava muito feliz por ver uma cara conhecida, pois tinha acabado de se transferir e me reconheceu de outros jogos que assisti. Isso me deixa muito realizada. Faço tudo isso porque gosto dessas meninas e acho que elas merecem todo o reconhecimento por tudo que fazem e pelo talento que possuem.
 
Palmira e Natália são exemplos de jovens atletas que já estão apaixonadas pela Cleide e não perdem a oportunidade de bater um papo com a amiga após os treinos.
 
— Cleide é o nosso mascote. A Karla (companheira de clube em Americana), nos apresentou quando jogávamos em Catanduva e também me tornei fã dessa fã — brinca Natalinha, como é conhecida.
 
— A Cleide é a nossa garantia de público. A gente sabe que pelo menos ela estará no jogo nos apoiando. É uma pessoa ótima que está sempre nos dando força, falando coisas certas nas horas certas — conclui Palmira.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Copa América (Dia II): Brasil 121 x 62 República Dominicana

BRAxxDOM_01

O Brasil podia ter defendido um pouquinho melhor. Mas – convenhamos – a apresentação de hoje foi bem melhor que a da estreia. E está de bom tamanho para dois jogos em que a vitória já era anunciada. Amanhã começa a Copa América de verdade.

Adrianinha (10 pontos, 8 assistências), Helen (20 pontos, 5 assistências), Fernanda (12 pontos, 5 rebotes), Mamá (11 pontos) e Kelly (9 pontos e 8 rebotes). Depois: Karen (7 pontos e 6 assistências), Natália (4 pontos e 8 assistências), Palmira (7 pontos), Alessandra (14 pontos e 7 rebotes), Franciele (23 pontos e 10 rebotes) e Sílvia (4 pontos e 4 rebotes).

Copa América (Dia II): Argentina 62 x 57 Chile

ARGxxCHI_02 A Argentina derrotou a seleção do Chile por 62 a 57 (31 a 31 no primeiro tempo) e está classificada para a semifinal da 6ª Copa América Feminina / Pré-Mundial de Cuiabá, que está sendo disputada no ginásio Aecim Tocantins. O jogo válido pela segunda rodada teve como cestinha a argentina Carolina Sanchez, com 13 pontos. A principal pontuadora chilena foi Ziomara Morrison, que anotou 12 pontos, apesar de ter atingido o limite de faltas ainda no terceiro quarto. Outro destaque da partida foi a chilena Paula Moya Muñoz que conseguiu um Duplo-Duplo com 10 pontos e 10 rebotes.
 
O técnico chileno Christian Santander creditou a derrota de hoje à falta de experiência da equipe.
 
— Isto nos custou alguns lances importantes na partida. Outro problema que enfrentamos foi a saída prematura de nossa principal jogadora (Morrison).
 
A concentração da equipe foi ressaltada pela cestinha chilena
 
— Entramos na partida muito focadas. Com certeza, isso nos fez jogar bem. Perdemos nos detalhes finais e isso é muito duro para nós.
 
O lado argentino não escondeu a surpresa em ter pela frente um jogo tecnicamente equilibrado.
 
— Não imaginávamos uma partida tão disputada. Tivemos muitos problemas ofensivos que nos obrigaram inúmeros ataques forçados. Mas nosso maior mérito foi defender até o final. Jogos contra o Chile são sempre duros, mas este foi mais.
 
Para o jogo de amanhã, contra a Venezuela, a seleção chilena almeja a primeira vitória na competição.
 
— Queremos ganhar e lutar pelo quinto lugar, que nos seria muito honroso, projetou o técnico Christian.
 
Já a Argentina, que luta para manter os cem por cento na competição amanhã contra Cuba, promete mudanças.
 
Com certeza, vamos repensar algumas atitudes e aprender com nossos erros, principalmente na parte ofensiva – afirmou Eduardo Pinto.
 
ARGENTINA (16 + 15 + 13 + 18 = 62)
Fernandez (10pts), Sanchez (13), Reggiardo (9), Pavon (10) e Cava (11). Entraram: Landra (5), Gatti (2), Paoletta (2), Burani (0), Flores (0), Mendoza (0) e Cejas (0). Técnico: Eduardo Lucio Pinto.
 
CHILE (08 + 23 + 14 + 12 = 57)
Gomez (11pts), Morrison Jara (12), Moya Muñoz (2), Quintana Correa (7) e Valenzuela Cerda (1). Entraram: Novion (11), Troncoso Gajardo (10), Serrano Aburto (0), Curaz Moya (0), Naranjo Postigo (3), Morales Leyton (0) e Leiva Grez (0). Técnico: Christian Santander.

Ontem, a estreia

 

Mais vídeos dos 50 anos da Rainha

 

 

Detroit e Phoenix saem na frente nos play-offs da WNBA

Lisa, já preocupada, disputa um rebote com Cappie Pondexter Lailaa Nicole acompanha a atuação da mãe, Candace Parker, no colo do pai, Sheldon Williams 

Jogando em casa, o Detroit atropelou o Indiana na segunda metade do confronto e venceu por 72 a 56. Colaborou a dupla infernal formada por Deanna Nolan (23 pontos) e Shavonte Zellous (22). E ainda a pontaria torta da ótima Tamika Catchings, que ficou nos 9 pontos (4/11).

Já em Los Angeles, as labaredas mais uma vez acompanharam Diana Taurasi: 28 pontos e 6 assistências. Com a colaboração de Penny Taylor (18 Pontos) e Cappie Pondexter (15), o Phoenix fez 103-94 para cima do Sparks, que como de costume brilhou no garrafão com Candace Parker (28 pontos, 10 rebotes) e Lisa Leslie (19 pontos e 8 rebotes).

Os próximos jogos são amanhã.

Érika de volta para a Espanha

Perguntam de Érika na caixinha, e a resposta está no site da agência da jogadora, a Prodep.

A pivô desembarcou hoje no Aeroporto de Manises, Valência, Espanha.

Copa América (II Dia): Canadá 70 x 57 Porto Rico

CANxxPUE_03 A seleção do Canadá é a primeira semifinalista da 6ª Copa América Feminina / Pré-Mundial de Cuiabá, que está sendo disputada no ginásio Aecim Tocantins. Na abertura da segunda rodada, as canadenses superaram Porto Rico por 70 a 57 (32 a 27 no primeiro tempo). A cestinha da partida foi a portorriquenha Cyntia Valentim, com 18 pontos, enquanto a principal pontuadora canadense foi Teresa Gabrielle, com 13 pontos. Com a vitória o Canadá garantiu a vaga na semifinal e decide na sexta-feira (20h30) o primeiro lugar do grupo "A" contra o Brasil.
 
O jogo seguiu equilibrado até o fim do terceiro quarto quando o Canadá vencia o jogo por apenas sete pontos. Para o técnico Omar Gonzales, de Porto Rico, o preparo físico canadense definiu a partida no último período.
 
— Tivemos a oportunidade de jogar bem por três períodos, até cansarmos. O preparo físico do Canadá se sobressaiu, elas são uma equipe que tem banco e tem oportunidade de revezar as jogadoras. Agora vamos pensar na próxima partida e tentar a primeira vitória. Minhas jogadoras são profissionais e sempre entrarão em busca do melhor resultado.
 
O cansaço também foi lembrado pela cestinha Cynthia Valentin:
 
— Foi um jogo difícil, nós jogamos bem como equipe, mas ficamos cansadas no quarto período. Parabéns para o Canadá e vamos continuar em busca da primeira vitória e uma boa classificação.
 
Para a técnica Allison McNeil, sua equipe entrou muito relaxada em quadra, pela fácil vitória contra a República Dominicana.
 
— A dificuldade imposta pela equipe de Porto Rico é que nos fez entrar no jogo. A partida esteve muito amarrada nos três primeiros quartos, com as defesas jogando bem, mas os ataques errando muitos passes.
 
A técnica McNeill analisou o próximo adversário na competição.
 
— Fizemos dois amistosos contra o Brasil na semana passada e os dois times se conhecem bem pelas competições que disputaram nos últimos anos. Nós gostamos de enfrentar o Brasil porque é uma equipe que joga dentro do garrafão.
 
A pivô Aubry destaca as pivôs do Brasil como um dos pontos fortes da equipe.
 
— É um time que conta com boas jogadoras em todas as posições. Não basta só eu parar as pivôs brasileiras. É preciso que minhas companheiras também tenham uma boa atuação. Precisamos pressionar as pivôs para que o Brasil passe a arremessar de fora.
 
CANADÁ (11 + 21 + 15 + 23 = 70)
Adams (8pts), Aubry (12), Chapdelaine (5), Gabriele (13) e Smith (11). Entraram: Riverim (3), Bekkering (0), Achonwa (9) e Tatham (9). Técnica: Allison McNeil.
 
PORTO RICO (13 + 14 + 13 + 17 = 57)
Baez Febus (0pt), Vargas Sanchez (13), Martinez (2), Gonzáles (14) e Valentin (18). Entraram: Rosado Roman (2), Plácido Morales (0) e Santos Herandez (8). Técnico: Omar Axel Gonzalez.

Americana recebe seleção de Angola para amistoso com a VivoSabor/Unimed/Folhamatic

No dia 1º de outubro, a equipe de basquete feminino VivoSabor/Unimed/Folhamatic faz um amistoso com a seleção de Angola. A partida acontece às 20 horas, no Centro Cívico, em Americana. O jogo marca a estreia do técnico Zanon no time americanense.

Desde segunda-feira (21), a equipe está treinando com Zanon. “Estou admirado e muito satisfeito com a estrutura do basquete feminino. Americana tem uma fábrica de atletas”, disse. Embora quatro dias não seja o suficiente para avaliar a equipe de forma completa, o técnico apontou que as jogadoras estão motivadas e dispostas a mudar. “Estamos começando do zero. Precisamos melhorar no ataque, na defesa, na valorização da bola e no conceito do jogo. Hoje, o nosso maior adversário é o tempo. Estamos correndo contra ele”.

Para o jogo com Angola, Zanon espera que a VivoSabor/Unimed/Folhamatic faça 20% daquilo que ele já está implantando nos treinos e cometa o menor número de erros possível. “Tenho alguns desafios a serem enfrentados. Além disso, o grupo não está completo, temos jogadoras na seleção e contundidas. Isso faz muita diferença”, completou.

O amistoso foi agendado pela Federação Paulista de Basketball. Angola vem ao Brasil para se preparar para o campeonato africano, que classifica para o Mundial.

Copa América: Argentina 87 x 65 Venezuela

A Argentina confirmou seu favoritismo e venceu a seleção da Venezuela por 87 a 65 (52 a 36 no primeiro tempo). A partida fechou a primeira rodada da 6ª Copa América Feminina / Pré-Mundial de Cuiabá, que está sendo disputada no ginásio Aecim Tocantins. A argentina Alejandra Reggiardo e a venezuelana Ofélia Villarroel foram as cestinhas do jogo, com 17 pontos. A rodada teve ainda Chile 60 x 94 Cuba, República Dominicana 37 x 103 Canadá e Porto Rico 34 x 78 Brasil.
 
– Estrear com vitória é sempre importante. Pude utilizar as 12 jogadoras e isso é muito importante numa competição de cinco dias para evitar o desgaste do grupo. Contra a Venezuela a defesa alternou bons e maus momentos e precisa ter mais regularidade. Uma vitória contra o Chile nos garante na semifinal – comentou o técnico da Argentina, Eduardo Pinto.
 
– Enfrentamos um adversário com muita tradição internacional e que mostrou um bom aproveitamento ofensivo. Nossa equipe não tem tanta experiência internacional e isso fez a diferença. Somente no último período é que conseguimos um melhor equilíbrio na defesa e pontuamos mais do que elas (20 a 14) – disse o técnico Enrique Gil, da Venezuela.
 
VENEZUELA (19 + 17 + 09 + 20 = 65)
Serrano (15pts), Azauje (9), Enmy Blanco (5), Villarroel (17) e Padilla (1). Entraram: Barcasa (0), Requena (0), Ascanio (5), Renault (6), Guzman (2), Cleider Blanco (4) e Verenzuela (1). Técnico: Enrique Gil
 
ARGENTINA (25 + 27 + 21 + 14 = 87)
Reggiardo (17pts), Paoletta (14), Pavon (3), Sanchez (7) e Fernandez (6). Entraram: Burani (2), Flores (3), Mendoza (2), Landra (10), Cava (6), Gatti (4) e Cejas (13). Técnico: Eduardo Pinto

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Brasil 78 x 34 Porto Rico

  • BRAxxPUE_02 Kelly inicia como titular.
  • Em menos de 3’, Micaela erra dois arremessos de três e dá lugar para Sílvia. (Sentiu uma dor na coxa, diz o SPORTV).
  • Com arremessos de 3 pontos de Adrianinha e Helen, Brasil abre vantagem.
  • Mas o contra-ataque vai mal…
  • Kelly lenta tem alguma dificuldade com as jovens de Porto Rico.

Q1: 22-10

  • Fran e Karen entram bem.
  • Mas o quarto está sem-graça.
  • Uma bola de três de Fernanda encerra o período.

Q2: 43-18

Destaque: Adrianinha: 11 pontos, 8 rebotes, 5 assistências.

Hortência diz que a renovação vai ser “lenta e inteligente”.

  • As brasileiras começam deixando Cindy Valentín jogar. Alguém merece?
  • Palmira era titular até ‘ontem’. Mas até agora não entrou. Alguém entende?
  • Ninguém acompanha a velocidade de Adrianinha.
  • Quartinho duro de assistir…
  • Uma bela bola da Fran encerra.

Q3: 61-30

  • Arremessos bizarros de 3 pontos de Natalinha e Palmira marcam mais um quarto sem-graça.

Q4: 78-34

Os números preocupam. Contra uma adversário fraco, foram 30% nos 3 pontos (uma média próxima ao aproveitamento de Santo André no último Nacional, o terceiro pior da competição). Nos dois pontos, 48%. E nos lances-livres: 56% (o pior lance-livre do último Nacional foi de São Caetano, com 65%).

E os adversários vitoriosos de hoje?

3pts

2pts

LL

Brasil

30%

48%

56%

Cuba

56%

47%

61%

Canadá

46%

61%

81%

Ainda é preciso melhorar muito. Felizmente o adversário de amanhã é a República Dominicana.

-----

Titulares: Adrianinha (18pts), Helen (5), Micaela (0), Mamá (7) e Kelly (5pts). Entraram: Karen (8), Natália (2), Fernanda (9), Palmira (1), Alessandra (10), Franciele (9) e Silvia (4).

Copa América: Canadá 103 x 37 República Dominicana

DOMxxCAN_01 A seleção do Canadá venceu a da República Dominicana por 103 a 37 (55 a 20 no primeiro tempo) pela primeira rodada da 6ª Copa América Feminina de Basquete – Pré Mundial, de Cuiabá, que está sendo disputada no ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá. As cestinha da partida foram a canadense Ashley Adams e a dominicana Andreina Paniagua, com 16 pontos cada. Na preliminar Cuba derrotou o Chile por 94 a 60.
 
Para a técnica canadense Allison McNeill o resultado foi bom, considerando a juventude da equipe e o fato de se tratar de uma estreia.
 
- É sempre importante começar com uma vitória. Com certeza, nossos próximos resultados serão ainda melhores. Contra Porto Rico, temos que manter a agressividade com cestas de três pontos para conseguir uma nova vitória. Nosso primeiro objetivo é garantir a vaga para o Mundial.
 
Já pelo lado dominicano, o clima era de resignação. A atleta Paniagua ressaltou a dificuldade, sobretudo defensiva, em enfrentar o Canadá.
 
- Tivemos problemas em ajustar a transição defesa/ataque e marcar as canadenses que são muito altas. Para os próximos confrontos não vamos perder a vontade de vencer e representarmos da melhor forma possível nosso país.
 
REPÚBLICA DOMINICANA (13 + 07 + 08 + 09 = 37)
Estrella (2pts), Monsac Sierra (7), Brito (1), Frias (2) e Paniagua (16). Depois: Castillo Guerrero (0), Sanchez (0), Caceres Almonte (3), Santos Segura (6), Feliz Rodriguez (0) e Rivas Mendez (0). Técnico: Luis Rojas.
 
CANADÁ (25 + 30 + 22 + 26 + 103)
Aubry (14pts), Smith (12), Adams (16), Chapdelaine (5) e Gabriele (4). Depois: Riverin (10), Adrian (4), Bekkering (12), Achonwa (6), Weigl (7), Tatham (13). Técnica: Allison McNeill

Copa América: Cuba 94 x 60 Chile

CHIxxCUB_02 A seleção de Cuba derrotou a do Chile por 94 a 60 (41 a 27 no primeiro tempo) na abertura da 6ª Copa América Feminina de Basquete / Pré-Mundial de Cuiabá, que está sendo disputada no ginásio Aecim Tocantins. Mesmo com a derrota, a pivô chilena Ziomara Morrison foi a cestinha da partida com 21 pontos. A principal pontuadora cubana foi a ala Yamara Amargo, com 15 pontos. A rodada terá ainda mais três jogos.
 
Para o técnico chileno Christian Santander a derrota pode ser explicada pela juventude e inexperiência da equipe.
 
- O Chile estará sempre tentando jogando de igual para igual, mas a nossa equipe é nova em relação a de Cuba. Vamos buscar melhorar nosso desempenho nos próximos jogos para obter a melhor colocação na Copa América.
 
O discurso foi repetido pela jogadora Paola Naranjo.
 
- Tentamos jogar de igual para igual, mas não conseguimos. Já esperávamos que o jogo fosse complicado, mas também cometemos muitos erros. Elas já possuem experiência e mostraram porque são uma das favoritas ao título.
 
Apesar da vitória por uma diferença de 34 pontos, o time cubano mantém a cautela.
 
- A vitória foi importante, mas precisamos pensar passo a passo. A equipe vai crescer durante a competição e aí sim poderemos fazer uma melhor avaliação de nossas chances. Acredito que Brasil, Cuba, Argentina, Canadá e Porto Rico são as forças que irão brigar pelas três vagas para o Mundial.
 
Para a pivô Noblet a equipe ainda vai melhorar durante o torneio.
 
- Temos uma boa defesa e aproveitamos todas as oportunidades, principalmente os contra-ataques. Tenho certeza que podemos melhorar muito nos próximos jogos.
Ainda é muito cedo para pensar no título.
 
As duas seleções voltam à quadra nesta quinta-feira para disputar a sua segunda partida na competição. As cubanas enfrentam a Venezuela, enquanto as chilenas encaram a Argentina.
 
CHILE (17 + 10 + 16 + 17 = 60)
La Quintana (11pts), Moyá, Troncoso (2), Morrison (21) e Gomez (13 e 9 rebotes). Entraram: Morales (0), Novion Castillo (4), Serrano (2), Valenzuela (1), Naranjo (6), Curaz (0) e Leiva (0). Técnico: Christian Santander.
 
CUBA (28 + 13 + 29 + 24 = 94)
Gelis (11pts), Amargo (15), Avila (8), Calvo (10) e Cepeda (9). Entraram: Romero (6), Casanova (4), Lazára Dominguez (2), Soría (9), Noblet (14), Fernández (0) e Hechavarria (6). Técnico: Albetto Zabala

De volta à seleção, Alessandra pede atenção com as 'bases'

Pivô brasileira aponta os erros que levaram à queda da seleção feminina de basquete após os Jogos de 2004

Alessandra confessa que nunca pensou em voltar à seleção brasileira quando anunciou sua aposentadoria após o Mundial de São Paulo/2006. Há mais de 10 anos no exterior, a pivô de 2 metros conhece a realidade dos países que sabem investir direito no esporte. Um dos ícones de uma geração que conquistou um título mundial e duas medalhas olímpicas, ela detecta os problemas do basquete feminino no Brasil e aponta as soluções.
A partir de quarta, em Cuiabá, Alessandra será uma das principais atletas do técnico Paulo Bassul na Copa América, que vai dar três vagas ao Mundial de 2010, na República Checa. O Brasil busca o tricampeonato.
"Precisamos olhar para trás. Nós tivemos um buraco muito grande em 2006, quando saiu todo mundo da seleção", explicou a pivô, campeã francesa da última temporada 2008/09 com o Bourges, aos 35 anos. "E o Nacional com um monte de meninas fora não tem glamour algum."
Um dos problemas apontados por Alessandra é a falta de comprometimento dos diretores com o basquete feminino. Nem mesmo as atletas estrangeiras jogam no Brasil, como aconteceu na vitoriosa década de 90. O reflexo apareceu na pífia campanha na Olimpíada de Pequim, com o 11.º lugar da seleção comandada pelo técnico Bassul. "Eram meninas que não tinham a responsabilidade tão grande, porque chegaram na Seleção em um momento de transição... isso pesou para elas."
Mesmo assim, Alessandra resolveu encarar o desafio da Copa América. Pedido feito por Hortência, diretora da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). "Agora temos de ter paciência, porque as soluções aparecem com o tempo. Mas temos obrigação do título, porque o torneio é na nossa casa. Quero ajudar com minha experiência, não preciso ser a cestinha sempre."
A precária situação das categorias de base é apontada por Alessandra como sintoma do fracasso. "Temos de trabalhar na base, começar com aquele que recruta as crianças, que ensina os movimentos. Tem de fazer como fez o vôlei", prega.

Fonte: Estadão

Aos 50 anos, Hortência ainda luta pelo basquete (Lance!)

Fábio Aleixo

2754785 Principal jogadora brasileira de todos os tempos e integrante do Hall da Fama, Hortência Marcari completa nesta quarta-feira 50 anos de vida. Consagrada por tudo que fez dentro das quadras - como a conquista do título mundial de 1994 e da prata na Olimpíada de 1996 -, a Rainha vive um novo desafio.

Como diretora do departamento feminino da Confederação Brasileira (CBB), sua principal missão é fazer as mulheres reviverem os dias de glória, dos quais fez parte. Para isso, ela quer focar o trabalho nas categorias de base, como revela nesta entrevista exclusiva ao LANCENET!.

Qual o sentimento de completar 50 anos ocupando um cargo importante no basquete brasileiro?

Estou superfeliz. Era tudo o que eu queria, ajudar numa coisa que curto. É duro ficar muito tempo jogando e depois se afastar totalmente, sabendo que o basquete não caminha muito bem.

Como você avalia o processo de renovação do basquete feminino?

A renovação não deu certo, porque não foi feito um trabalho para se ter renovação. Você tem de fazer uma renovação quando há elementos, que não é o nosso caso. Não foi feito um trabalho de base para conseguir novos talentos. Em uma escala de zero a dez, estamos abaixo de cinco no processo.

Em quais áreas o basquete feminino tem de evoluir?

Precisamos de uma renovação na área dos técnicos, descobrir novos talentos, fazer escolinhas pelo país afora. Temos de acelerar esse processo, pois já perdemos muito tempo. É um trabalho difícil, mas um desafio muito interessante.

A Seleção adulta tem de servir como espelho para as jovens?

Com certeza, por isso precisamos de resultados. Preciso colocar o esporte na mídia, fazer com que as crianças e adolescentes tenham vontade de jogar basquete.

Pretende levar ex-jogadoras para atuar com você na CBB?

Já convidei a Helen para trabalhar como manager. A Janeth, já coloquei para ser técnica do sub-15 e assistente do (Paulo) Bassul. Trabalho para o futuro. Quem eu ver que tem capacidade para trabalhar na CBB, convidarei.

Fonte: Lance!

Hortência recebe homenagens em Cuiabá

20090923_330956_2309_Hortencia_Gde  A diretora do departamento feminino da CBB, Hortência Marcari, recebeu uma bela homenagem pelo aniversário de 50 anos no final do treino da seleção adulta feminina, na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Além do carinho das atletas e da comissão técnica, a eterna rainha do basquete ganhou flores das crianças do núcleo de Cuiabá do Projeto Social “Basquete do Futuro Eletrobrás”. Emocionada, Hortência falou da alegria de passar uma data tão importante com queridas colegas de trabalho.
 
— Estou comemorando meus 50 anos ao lado da minha segunda família, que é a do basquete. Isso me deixa muito feliz. O esporte me deu tudo que tenho e é uma emoção enorme vivenciar tudo de novo, agora como dirigente. Espero viver mais meio século para experimentar outros momentos como esse — comemorou Hortência.
 
A assistente técnica Janeth Arcain e a armadora Helen Luz, ex-companheiras de seleção da rainha deixaram mensagens de parabéns e felicidades.
 
— A Hortência é uma pessoa iluminada que já fez muito como jogadora e agora está fazendo como dirigente. É uma alegria tê-la como amiga. Só posso desejar ainda mais felicidade e saúde para a nossa eterna estrela do basquete — parabenizou Helen.
 
— Toda homenagem é mais do que justa para a Hortência, uma das mais importantes figuras do esporte brasileiro. Vivemos muitos momento juntas e conheço toda sua determinação, inteligência e talento. Parabéns por mais um ano de vida, amiga — disse Janeth.

 

No dia em que completa 50 anos, a diretora das seleções femininas da CBB, Hortência Marcari, participou ao vivo do programa BOM DIA MATO GROSSO, na TV Centro América, em Cuiabá, e recebeu de presente um bolo de aniversário. Em seguida, no programa REDAÇÃO SPORTV, foi entrevistada pelos jornalistas Marcelo Barreto, Roby Porto, Fábio Juppa, Paulo Lima e Felipe Awi e pelo comentarista Byra Bello.
— Eu sou uma pessoa abençoada porque me realizei no esporte ao qual me dediquei e que me deu tudo que tenho na vida. Fico muito feliz em poder comemorar meu aniversário junto com minhas amigas e companheiras de trabalho dentro do basquete. Mas eu já disse para as meninas da seleção que o meu presente de aniversário é o título da Copa América — explicou Hortência.