Assim como a Letônia, a seleção da Bielorrússia (Belarus) demorou a retornar ao mapa do basquete feminino após o fim da URSS. No entanto, no ano passado, o time se converteu na maior surpresa do Europeu-07, ao conquistar a medalha de bronze, já na primeira vez que disputava o grupo principal da competição. As bielorrussas eliminaram a Itália, que sediava o evento, e derrotaram as tchecas nas quartas-de-final. Após perder para a Espanha nas semifinais, ganharam a disputa do bronze com a Letônia.
A campanha valeu a vaga no Pré-Olímpico Mundial, no qual a Bielorrússia estreou com uma derrota para Cuba (68-58). Após bater Taiwan (81-65), a seleção garantiu a vaga ao vencer o Brasil, na prorrogação, por 86-79.
A vitória da Bielorrússia em Madrid chama atenção para o poder de recuperação do time, algo que já havia sido mostrado no Europeu. Naquela ocasião, as bielorrussas pareciam cartas fora do baralho, quando após boas apresentações na primeira fase, iniciaram a segunda com derrotas para França e Rússia. Em Madri, quando todos (e nós, principalmente) pensamos o mesmo, fomos surpreendidos com uma derrota.
O país ocupa a trigésima posição no ranking da FIBA.
O grande destaque do time é a dupla de pivôs. Já chamadas de Torres Gêmeas, Yelena Leuchanka e Anastasya Verameyenka somaram 60 rebotes nos três jogos do Pré-Olímpico.
Leuchanka (25 anos, 1,96m) foi um dos destaques da campanha do Ekaterimburg (Rússia) na última Euroliga. A pivô viveu dos 17 aos 23 anos, nos Estados Unidos, onde acumulou experiência em várias divisões na NCAA, bem como cirurgias nos joelhos. Encerrando a vida universitária, tornou-se a primeira bielorrussa a jogar na WNBA, ao defender o (falecido) Charlotte. Passou por equipes da Espanha e da Lituânia. Esse ano foi selecionada para o Atlanta Dream, mas acabou recusando a proposta. Tem um jogo intenso e baseado no vigor físico.
Anastasya, de apenas 21 anos e 1,92m, joga no Nadezhda Orenburg, também da Rússia. É uma reboteira nata e uma arremessadora quase perfeita à média distância (no jogo contra o Brasil, converteu oito cestas em nove tentadas, registrando um double-double: 19 pontos e 10 rebotes). Destaca-se ainda nos tocos (oito no Pré-Olímpico). É irmã de Vladimir Veremeenko, da seleção masculina.
Se o garrafão já tem duas formidáveis atletas, a armação conta com o talento de Natalia Marchanka, de 29 anos e 1,70m, outro grande destaque no time. Ao final do Europeu, foi eleita para a seleção do campeonato. É excelente arremessadora de longa distância. No momento é a líder da seleção em quadra, mas sempre mantém um tranqüilizador sorriso no rosto. Foi a cestinha no jogo contra o Brasil, com 21 pontos (2pts 3/4 3pts 3/5 LL 6/7). O basquete de Marchanka também foi talhado na NCAA, onde quebrou vários recordes. Ao voltar para a Europa, se firmou no polaco Chelm (pequeno clube, onde jogou com a pivô brasileira Ana Lúcia), até se transferir para o Dinamo-Energiya Novosibirsk, da Rússia (onde já jogaram Helen e Karla). Para essa temporada, já negociou seu retorno à Polônia, mas agora no Lotos.
A ala-armadora Olga Masilionene (28 anos, 1,80m) teve boa atuação Pré-Olímpico, se convertendo na melhor opção do time para as bolas de longa distância (50% de aproveitamento). Ainda busca melhores forma e ritmo, após uma gravidez. Disputou a última temporada pelo Polkowice, também da Polônia.
Tatyana Troina, jogadora do Hasharon, de Israel, também é cria do basquete universitário norte-americano. Casada com Andrey Krivonos, capitão da seleção masculina local, a ala de 28 anos e 1,88m foi a heroína da conquista do bronze no Europeu, ao converter dois arremessos de três pontos quando a Letônia reduzia a vantagem bielorrussa de vinte para quatro pontos. Teve média de 9,7 pontos no Pré-Olímpico.
Reserva de Marchanka, Olga Padabed (29 anos, 1,74m) vem de uma temporada complicada em clubes. Depois de anos freqüentando os maiores clubes russos, já passou esse ano pelo Misnk (da Bielorrússia), pelo Césis (da Letônia) e acabou no Saint-Amand-les-Eaux (da França). Ainda assim não comprometeu no Pré.
Completam o time a ala-pivô Nataliya Trafimava (29 anos, 1,86m), do polonês Wisla, e a pivô Marina Kress, 28 anos, 1,92m, companheira de Kátia Denise, no Extrugasa, da Espanha.
Em relação à Madrid, o técnico Anatoly Buyalski tem um desfalque certo: a ala Sviatlana Volnaya (29 anos, 1,87m). Volnaya foi submetida à uma cirurgia no joelho na semana passada, nos Estados Unidos. Até o Europeu-07, Volnaya era considerada a melhor jogadora da seleção. Problemas físicos, no entanto, já vinham reduzindo sua participação. No Pré, jogou 17' contra o Brasil e marcou dois pontos.
A ala Katsiaryna Snytsina (23 anos, 1,88), que joga no Dynamo Novosibirsk, pode ser mais um desfalque.
Brasil e Bielorrússia se encontram na última rodada da primeira fase dos Jogos, no dia 17 de agosto.
A campanha valeu a vaga no Pré-Olímpico Mundial, no qual a Bielorrússia estreou com uma derrota para Cuba (68-58). Após bater Taiwan (81-65), a seleção garantiu a vaga ao vencer o Brasil, na prorrogação, por 86-79.
A vitória da Bielorrússia em Madrid chama atenção para o poder de recuperação do time, algo que já havia sido mostrado no Europeu. Naquela ocasião, as bielorrussas pareciam cartas fora do baralho, quando após boas apresentações na primeira fase, iniciaram a segunda com derrotas para França e Rússia. Em Madri, quando todos (e nós, principalmente) pensamos o mesmo, fomos surpreendidos com uma derrota.
O país ocupa a trigésima posição no ranking da FIBA.
O grande destaque do time é a dupla de pivôs. Já chamadas de Torres Gêmeas, Yelena Leuchanka e Anastasya Verameyenka somaram 60 rebotes nos três jogos do Pré-Olímpico.
Leuchanka (25 anos, 1,96m) foi um dos destaques da campanha do Ekaterimburg (Rússia) na última Euroliga. A pivô viveu dos 17 aos 23 anos, nos Estados Unidos, onde acumulou experiência em várias divisões na NCAA, bem como cirurgias nos joelhos. Encerrando a vida universitária, tornou-se a primeira bielorrussa a jogar na WNBA, ao defender o (falecido) Charlotte. Passou por equipes da Espanha e da Lituânia. Esse ano foi selecionada para o Atlanta Dream, mas acabou recusando a proposta. Tem um jogo intenso e baseado no vigor físico.
Anastasya, de apenas 21 anos e 1,92m, joga no Nadezhda Orenburg, também da Rússia. É uma reboteira nata e uma arremessadora quase perfeita à média distância (no jogo contra o Brasil, converteu oito cestas em nove tentadas, registrando um double-double: 19 pontos e 10 rebotes). Destaca-se ainda nos tocos (oito no Pré-Olímpico). É irmã de Vladimir Veremeenko, da seleção masculina.
Se o garrafão já tem duas formidáveis atletas, a armação conta com o talento de Natalia Marchanka, de 29 anos e 1,70m, outro grande destaque no time. Ao final do Europeu, foi eleita para a seleção do campeonato. É excelente arremessadora de longa distância. No momento é a líder da seleção em quadra, mas sempre mantém um tranqüilizador sorriso no rosto. Foi a cestinha no jogo contra o Brasil, com 21 pontos (2pts 3/4 3pts 3/5 LL 6/7). O basquete de Marchanka também foi talhado na NCAA, onde quebrou vários recordes. Ao voltar para a Europa, se firmou no polaco Chelm (pequeno clube, onde jogou com a pivô brasileira Ana Lúcia), até se transferir para o Dinamo-Energiya Novosibirsk, da Rússia (onde já jogaram Helen e Karla). Para essa temporada, já negociou seu retorno à Polônia, mas agora no Lotos.
A ala-armadora Olga Masilionene (28 anos, 1,80m) teve boa atuação Pré-Olímpico, se convertendo na melhor opção do time para as bolas de longa distância (50% de aproveitamento). Ainda busca melhores forma e ritmo, após uma gravidez. Disputou a última temporada pelo Polkowice, também da Polônia.
Tatyana Troina, jogadora do Hasharon, de Israel, também é cria do basquete universitário norte-americano. Casada com Andrey Krivonos, capitão da seleção masculina local, a ala de 28 anos e 1,88m foi a heroína da conquista do bronze no Europeu, ao converter dois arremessos de três pontos quando a Letônia reduzia a vantagem bielorrussa de vinte para quatro pontos. Teve média de 9,7 pontos no Pré-Olímpico.
Reserva de Marchanka, Olga Padabed (29 anos, 1,74m) vem de uma temporada complicada em clubes. Depois de anos freqüentando os maiores clubes russos, já passou esse ano pelo Misnk (da Bielorrússia), pelo Césis (da Letônia) e acabou no Saint-Amand-les-Eaux (da França). Ainda assim não comprometeu no Pré.
Completam o time a ala-pivô Nataliya Trafimava (29 anos, 1,86m), do polonês Wisla, e a pivô Marina Kress, 28 anos, 1,92m, companheira de Kátia Denise, no Extrugasa, da Espanha.
Em relação à Madrid, o técnico Anatoly Buyalski tem um desfalque certo: a ala Sviatlana Volnaya (29 anos, 1,87m). Volnaya foi submetida à uma cirurgia no joelho na semana passada, nos Estados Unidos. Até o Europeu-07, Volnaya era considerada a melhor jogadora da seleção. Problemas físicos, no entanto, já vinham reduzindo sua participação. No Pré, jogou 17' contra o Brasil e marcou dois pontos.
A ala Katsiaryna Snytsina (23 anos, 1,88), que joga no Dynamo Novosibirsk, pode ser mais um desfalque.
Brasil e Bielorrússia se encontram na última rodada da primeira fase dos Jogos, no dia 17 de agosto.
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