terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Pivô Érika volta a ganhar prêmio de melhor da rodada na Espanha

A pivô brasileira Érika, do Barcelona, conseguiu pela segunda semana consecutiva o prêmio de melhor jogadora da rodada da Liga Feminina de basquete da Espanha, após um confronto contra a equipe do Celta Vigourban.

Em 27 minutos de jogo, a brasileira marcou 22 pontos, com uma série de nove acertos em 14 arremessos de dois e três pontos e de 100% de aproveitamento em quatro lances livres. Érika registrou ainda 16 rebotes, sete deles no ataque, uma assistência e dois rebotes, conseguindo uma avaliação de 35 pontos.

Com a qualificação, a pivô brasileira aumentou sua vantagem na disputa do troféu de melhor jogadora da temporada. Suas adversárias mais diretas na luta pela conquista são a russa Elena Tournikidou (23,5 pontos) e a letona Liene Jansone (23,3 pontos).


Fonte: UOL
BRASIL ESTRÉIA CONTRA ARGENTINA NO MUNDIAL FEMININO 2006

A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, estréia contra a Argentina, no dia 12 de setembro, no 15º Campeonato Mundial do Brasil. As brasileiras que estão no grupo “A”, com sede no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, terão ainda como adversárias na primeira fase a Coréia (dia 13) e Espanha (14). Nas oitavas-de-final, o Brasil irá enfrentar os três primeiros colocados no Grupo “B”: Austrália, Canadá, Lituânia ou Senegal. O técnico da seleção brasileira, Antonio Carlos Barbosa, analisa o sorteio dos grupos e os primeiros adversários do Brasil. Das 14 edições anteriores do Mundial, as americanas foram campeãs sete vezes, a ex-União Soviética conquistou seis títulos e a seleção brasileira foi campeã em 1994, na Austrália.

— Acho que ficamos em um grupo bom. Espanha deverá ser o adversário mais forte, é uma boa equipe e conta com a excelente atleta Valdemoro. A Coréia não foi bem na Olimpíada de Atenas, mas joga um basquete perigoso, rápido e com ótimas arremessadoras. A Argentina é, tecnicamente, o mais fraco e o nosso retrospecto contra elas é extremamente favorável. Temos tudo para nos classificar muito bem para a próxima etapa. Analisando o grupo B, de onde sairá os confrontos das oitavas-de-final, nosso desafio mais difícil será mesmo a Austrália. Acredito que hoje os Estados Unidos estejam em um nível um pouco acima, depois Brasil, Austrália, Rússia e República Tcheca são as maiores forças, que lutarão, junto com as americanas, pelo título. Com a preparação que estamos desenvolvendo e a qualidade da nossa equipe, que mistura muito bem experiência e juventude, temos tudo para chegar ao pódio e dar essa alegria à torcida brasileira — analisou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— Nosso grupo é difícil pois tem equipes de muita qualidade. É um orgulho para nós jogar contra o Brasil, que é uma seleção magnífica e o favorito dentro do grupo, mas vamos disputar partida por partida. Será uma competição diferente, com um público muito caloroso e estamos felizes por jogar aqui em setembro — comentou Domingo Diaz, técnico da Espanha.

DEPOIMENTOS

— É um momento esportivo de muita importância para o basquete brasileiro realizar o sorteio dos grupos do Campeonato Mundial Feminino, que acontecerá em setembro. Este será o oitavo Mundial realizado em nosso país, o que demonstra a nossa força. Que no dia 23 de setembro, a nosso seleção esteja no pódio — Gerasime Grego Bozikis, presidente da CBB.

— Em nome do Movimento Olímpico é uma enorme alegria estar aqui hoje. Parabenizo o presidente Grego pela determinação e vontade de realizar mais uma competição internacional no Brasil. O basquete traz emoções a cada décimo de segundo, o que faz dele um esporte muito empolgante. Parabéns à CBB e acima de tudo, aos atletas e técnicos que farão desse mundial uma grande festa em terras brasileiras — Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro.
— É um grande prazer estar aqui hoje. O entusiasmo do presidente Grego nos contagia e é com essa mesma disposição que vamos organizar esse Mundial, que é uma das maiores competições do calendário esportivo. Quem já realizou sete mundiais sabe o que faz e estamos muito contentes com o Mundial no Brasil, que sempre foi um grande destaque do basquete feminino no mundo —Patrick Baumann, secretário geral da FIBA.
— É uma honra para o Estado de São Paulo sediar um evento dessa magnitude. Será um trabalho vitorioso e de grande união entre as entidades envolvidas. Que vença a melhor equipe, mas que o Brasil possa repetir o feito de 94, na Austrália, quando foi campeão do mundo — declarou Lars Grael, secretário da Juventude, Esporte e Lazer do Estado de São Paulo.

15º MUNDIAL FEMININO DO BRASIL
GRUPO “A” – Sede: Ibirapuera
Argentina, Brasil, Coréia e Espanha

GRUPO “B” – Sede: Ibirapuera
Austrália, Canadá, Lituânia e Senegal

GRUPO “C” – Sede: Barueri
China, Estados Unidos, Nigéria e Rússia

GRUPO “D” – Sede: Barueri
Cuba, França, República Tcheca e Taipé


TABELA DA 1ª FASE
1ª Rodada – Dia 12 de setembro
A: Coréia x Espanha e Argentina x Brasil
B: Lituânia x Austrália e Senegal x Canadá
C: Estados Unidos x China e Rússia x Nigéria
D: França x República Tcheca e Cuba x Taipé

2ª Rodada – Dia 13 de setembro
A: Brasil x Coréia e Espanha x Argentina
B: Canadá x Lituânia e Austrália x Senegal
C: Nigéria x Estados Unidos e China x Rússia
D: Taipé x França e República Tcheca x Cuba

3ª Rodada – Dia 14 de setembro
A: Coréia x Argentina e Brasil x Espanha
B: Lituânia x Senegal e Canadá x Austrália
C: Estados Unidos x Rússia e Nigéria x China
D: França x Cuba e Taipé x República Tcheca

OITAVAS-DE-FINAL (Dias 16, 17 e 18 de setembro)

QUARTAS-DE-FINAL (Dia 20 de setembro)

FASE SEMIFINAL (Dia 22 de setembro)

RODADA FINAL (Dia 23 de setembro)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Time bate São Caetano, fecha série final em 3 a 0 e termina temporada perfeita, com 48 jogos sem derrotas no país

Invencível, Ourinhos é 1º bi do Nacional


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Em uma final previsível, o Nacional feminino foi encerrado ontem com o título do Ourinhos. Sem ser ameaçada, a equipe do interior bateu o São Caetano por 70 a 55 e conquistou o troféu pelo segundo ano consecutivo.
É a primeira vez na história que um clube ganha o bicampeonato do Nacional, criado em 1998. Em Brasileiros de basquete, tal fato não ocorre desde a formação do supertime da Ponte Preta, com Paula e Hortência, bicampeão da antiga Taça Brasil em 1994/95.
Ontem, nem o São Caetano acreditava que pudesse superar o Ourinhos. O time do interior encerrou uma temporada perfeita: colocou em sua sala de troféus o Paulista e o Nacional e agora ostenta uma invencibilidade de 48 partidas oficiais no país.
"Fomos um bom "sparring'", resumiu o técnico Norberto da Silva, o Borracha, do São Caetano.
"Temos que repensar o feminino. É preciso voltar a ter ranqueamento, para motivar mais o campeonato", completou o treinador.
Do lado do Ourinhos, a avaliação não era muito diferente.
"Montamos o time para ser campeão, mas prefiro ter competitividade. Motiva mais as equipes. Não acho legal quando alguém sai", analisa Antonio Alves Passos, presidente do Ourinhos, referindo-se ao Americana, último rival a vencer sua equipe, que acabou com o time adulto.
Organizadora do Nacional, a Confederação Brasileira de Basquete nem chegou a estabelecer datas para a quarta e quinta partidas decisivas, tal era a certeza de que o mata-mata seria encerrado ontem, com o 3 a 0 do Ourinhos.
Sem crer que seu time pudesse surpreender, a torcida local esteve longe de lotar o acanhado ginásio Joaquim Cambaúba Rabello, no ABC. No início do confronto, era possível até contar o número de mortais na arquibancada: 214.
Menos numerosos -um ônibus levou 55 torcedores-, os ourinhenses faziam mais barulho.
Dentro da quadra, a situação não era muito melhor. As goteiras do ginásio obrigaram os responsáveis pela partida a colocar tufos de papel higiênico no piso, para evitar que as jogadoras sofressem queda e se machucassem.
A precaução não evitou acidentes. Em lance do segundo quarto, Vivian, do São Caetano, roubou a bola de Micaela. A armadora, contudo, escorregou logo em seguida e perdeu o controle da bola.
Foi o suficiente para a torcida da equipe visitante comparar a arena com uma "caixa d'água".
Dependendo excessivamente das penetrações de Vivian e dos deslocamentos de Fabianna, o São Caetano dominou apenas o primeiro quarto do confronto, que terminou com vitória por 18 a 16 do clube mandante.
Com duas atletas apresentando fraco desempenho -a ala Sílvia Gustavo e a pivô Maristela-, Borracha foi obrigado a usar o banco, pondo para atuar Simone Lima e Leão. A dupla foi melhor do que as titulares, contribuindo com 12 e dez pontos, respectivamente, para o total da equipe.
As opções do treinador, no entanto, não iam muito além disso. Fabianna, destaque do São Caetano no primeiro tempo, foi obrigada a permanecer em quadra durante os 40 minutos. Não pontuou no segundo tempo. O Ourinhos, por sua vez, pôde fazer mais trocas. Das 11 jogadoras do banco, dez atletas atuaram ontem.
A vantagem do banco se refletiu na quadra. No segundo quarto, as visitantes já dominavam o placar.
A intensidade do jogo foi decisiva para a derrocada do São Caetano. Cansado, o time errou excessivamente no último quarto. Em lances bisonhos, Simone Lima e Leão chegaram até a arriscar bolas que nem tocaram no aro.
Micaela, do Ourinhos, eleita a melhor atleta do Nacional, foi a cestinha ontem, com 23 pontos.
"Nosso time era favorito, mas tivemos a responsabilidade de confirmar isso. Esse é meu décimo título de Brasileiro, mas é como se fosse o primeiro", afirmou o técnico Antonio Carlos Vendramini, do Ourinhos, ganhador de seis Taças Brasil e quatro Nacionais.


FRASE

Não foi complicado. Só nosso time investiu. Mas tínhamos que entrar para ganhar

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MICAELA
ala do Ourinhos

Time campeão pode perder 2 titulares


Mal festejava o título, a diretoria do Ourinhos já se mexia para segurar o elenco, invencível no país há um ano. Micaela, 26, será a primeira baixa. Ela viaja na quinta-feira para a Polônia para atuar pelo MTK Polfa Pabianice.
"Nem sei o nome do time. Ainda vou assinar contrato. Fico até abril e volto para a seleção. Quero jogar o Mundial", diz a ala, que não atuou no Mundial-02 e na Olimpíada-04, por causa de lesão.
Outro possível desfalque para a equipe de Ourinhos é a pivô Lisdeivi, 31. A cubana, que se exilou no Brasil há dois anos, também tem proposta da Polônia. Sua saída, no entanto, pode ser evitada.
"Vamos fazer uma proposta e ela vai ficar", assegura Francisco Quagliato, o "seo Chico", mecenas do Ourinhos, que pagou os salários de Micaela, Lisdeivi e Lílian durante o Nacional.


Fonte: Folha de São Paulo



Técnico Barbosa está confiante no Mundial
São Paulo/Brasil ? O Brasil é a sede do Campeonato Mundial Feminino, não é apontado com favorito, mas o técnico, Antonio Carlos Barbosa, acredita que a seleção brasileira é boa o suficiente para ganhar o título. O Brasil venceu o Mundial da Austrália em 1994 e pode acontecer novamente em setembro deste ano. ? Nós não vamos só participar.
Nós temos um time competitivo e vamos brigar pelo título. É claro que uma equipe forte pode nos vencer ? Só espero que as minhas atletas joguem com o coração. Nós somos uma grande seleção.O sorteio dos grupos do Campeonato Mundial acontece nesta terça-feira, em São Paulo, e Barbosa afirma que não tem motivos para ficar nervoso.? Nós estamos muito tranqüilos. O sorteio é um sistema no qual não podemos escolher nossos adversários. Por isso, estamos calmos. Se tivermos que jogar contra a Austrália na primeira fase, então nós vamos jogar. Se tivermos que enfrentar a Coréia, então vamos enfrentá-la com o mesmo objetivo.
Barbosa tem um time experiente, que conta com a ala Janeth Arcain, que ajudou o Brasil a ganhar a medalha de ouro na Austrália, em 1994. O Brasil tem feito boas apresentações recentemente. Na Olimpíada de Atenas, as brasileiras derrotaram a Espanha e chegaram na semifinal, mas perderam a medalha de bronze para as russas. Em 2005, o Brasil foi vice-campeão da Copa América ? Pré-Mundial da República Dominicana.
Na última competição, o técnico não contou a pivô Alessandra, que se recuperava de uma cirurgia no pé. ? Nós temos um time forte e vamos enfrentar outras grandes seleções. Na primeira ou na segunda fase, vamos enfrentar uma equipe forte. Os Estados Unidos são os grandes candidatos ao título mundial. Eu tenho uma seleção competitiva e sempre espero terminar entre os quatro primeiro colocados. O Brasil parece ter vantagem com Barbosa, que tem nove anos de experiência no cargo.
Outra característica de seus times é a capacidade de superação. ? Nosso segredo é uma boa condição física e o jogo coletivo. Nos temos jogadoras importantes como Alessandra, Janeth, Adrianinha, mas as doze são muito importantes. Se eu tiver que descrever a seleção brasileira em três palavras, eu diria intensidade, experiência e versatilidade. .

SORTEIO DO MUNDIAL FEMININO AO VIVO NA INTERNET E NO SPORTV

São Paulo ? O sorteio das chaves do 15º Campeonato Mundial Adulto Feminino do Brasil será realizado nesta terça-feira (dia 31), às 14 horas de Brasília, no Hotel Sofitel (rua Sena Madureira, 1355 ? Ibirapuera), em São Paulo. O sorteio poderá ser acompanhado ao vivo no site oficial da competição (www.fiba2006brazil.com) e durante o programa ARENA SPORTV, no canal SPORTV.
O sorteio vai determinar os quatro grupos de quatro seleções e a tabela da primeira fase. O Mundial será disputado nos ginásios do Ibirapuera e de Barueri, de 12 a 23 de setembro, pelas 16 melhores equipes do mundo. A seleção brasileira, patrocinada pela Eletrobrás, é a única que conquistou o título (Austrália/1994), além dos Estados Unidos (sete vezes) e da ex-União Soviética (seis).? O sorteio é um sistema no qual não podemos escolher nossos adversários. Por isso, estamos tranquilos. Se tivermos que jogar contra a Austrália na primeira fase, então nós vamos jogar. Se tivermos que enfrentar a Coréia, então vamos enfrentá-la com o mesmo objetivo. Ou seja, na primeira ou na segunda fase, vamos enfrentar uma equipe forte. Os Estados Unidos são os grandes candidatos ao título mundial. Eu tenho uma seleção competitiva e sempre espero terminar entre as quatro primeiras colocadas ? disse o técnico Antonio Carlos Barbosa.
Para a pivô Alessandra, numa competição do nível do Campeonato Mundial não dá para escolher adversários.? Durante a minha carreira, eu aprendi que devemos respeitar todos os adversários. Enfrentar os Estados Unidos, a Austrália e a Rússia é quase a mesma coisa que jogar contra um dos outros países classificados para a competição. Se nós evitarmos uma dessas equipes, podemos pegar a República Tcheca, por exemplo, que venceu a Rússia na final do Campeonato Europeu e ficou com o título. Será uma competição muito difícil, pois todos vão querer ganhar da gente. Nós vamos nos preparar muito bem para esse desafio.
Já para a ala Janeth não importa se o Brasil ficar num grupo difícil na primeira fase.? Pessoalmente, eu prefiro jogar contra os times mais fortes logo na fase de classificação e evitá-los nas rodadas seguintes. Mas, como todas as seleções, precisamos estar prontas para enfrentar qualquer adversário. Acredito que temos grandes chances de chegar às finais.
Pressão não funcionou...
Grego volta atrás e diz que aceitará atletas da Nossa Liga

Depois de vetar a participação de jogadoras da Nossa Liga na seleção, o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Gerasime Bozikis, o Grego, voltou atrás."Se o jogador estiver registrado na federação, estará na CBB e na Fiba. Não vejo problema em ele atuar na seleção", disse o dirigente, que no domingo esteve em São Caetano para acompanhar a decisão do Nacional feminino.
Em outubro, Grego dissera que quem atuasse pela liga rival, que não foi reconhecida oficialmente, estaria fora da lista de convocados de Lula (masculino) e Antonio Carlos Barbosa (feminino)."É uma questão mais legal que técnica. A federação internacional não permite, em suas competições, atletas que não disputem torneios oficiais", afirmara, na ocasião, o presidente da CBB.Grego não admite ter mudado de opinião. "Essas equipes não deixaram de jogar os Estaduais. O Rato, por exemplo, está inscrito na federação do Rio e poderia ser convocado", diz ele, citando o armador do Rio de Janeiro, time cujo dirigente é Oscar, principal opositor da CBB.
Nesta semana, seis clubes da Nossa Liga conseguiram liminar garantindo o direito de jogar o Nacional masculino. Grego não quer comentar como ficará o torneio."Essas equipes têm até 7 de fevereiro para responder se querem disputar o torneio. Se não, vão ter que se entender com a Justiça", diz ele.Para poder entrar na competição, os clubes têm que sair da Nossa Liga -o regulamento do Nacional impede as equipes de disputar "campeonato similar". "Não sou eu que estou exigindo isso. É o regulamento, que foi elaborado pelos clubes", comenta o dirigente.

OURINHOS É BICAMPEÃO INVICTO DO NACIONAL FEMININO

Rio de Janeiro ? O FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) é o campeão do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005). Na terceira partida do playoff final (melhor de cinco), a equipe de Ourinhos venceu o LIMPOL/São Caetano (SP) por 55 a 70 (35 a 30 no primeiro tempo), em São Caetano. Com esses resultados, a equipe do técnico Antonio Carlos Vendramini fechou a série em três a zero e conquistou o bicampeonato invicto e inédito. As cestinhas foram Micaela, de Ourinhos, e Vivian, de São Caetano, com 23 e 15 pontos, respectivamente.
A melhor jogadora (MVP) foi a ala Micaela, de Ourinhos. No Nacional 2005, Ourinhos ganhou os 25 jogos que disputou. E o técnico Vendramini conquistou seu quarto título em oito edições.? Foi um título incontestável, com 25 vitórias em 25 jogos. Se a conquista pareceu fácil, foi graças ao talento e determinação dessas grandes atletas, que mantiveram o alto nível técnico durante todo o campeonato. Estou muito orgulhoso das jogadoras.
A cidade de Ourinhos, que ama o basquete, com certeza está em festa e vai comemorar muito esse título quando voltarmos para casa. Meu coração está cheio de alegria por ter conseguido o meu quarto título em oito edições. Me sinto como um garoto, com a energia renovada e pronto para a próxima temporada ? comentou o técnico Antonio Carlos Vendramini, de Ourinhos. ? Estou muito feliz por ser campeã e eleita a melhor jogadora da competição. Todas essas conquistas são fruto do grande trabalho de equipe realizado em Ourinhos, onde sempre nos concentramos no objetivo de sermos campeãs. Eu estou muito contente por ter ajudado a minha equipe ? comemorou a ala Micaela, a MVP da competição. ? A nossa alegria é imensa. Fizemos um grande campeonato e estamos de parabéns. Gostaria de agradecer também a maravilhosa torcida de Ourinhos, que veio até aqui nos apoiar e a todos que torceram pela televisão ? comentou a ala Chuca, de Ourinhos. ? Foi tudo muito lindo. Estou orgulhosa de mim e da minha equipe. Parabéns para todas nós e para a torcida, que sempre nos ajudou em todos os momentos do campeonato ? disse a pivô Lisdeivi.? Estamos de parabéns pela grande campanha. Lutamos o máximo, mas não foi possível derrotar a excelente equipe de Ourinhos. É claro que a derrota não nos agrada, mas é preciso saber perder e reconhecer o talento do adversário. Agora é bola pra frente e trabalhar para que, no futuro, possamos quebrar a invencibilidade delas ? declarou a armadora Vivian, de São Caetano.
PROGRAMAÇÃO ? FINAL?
1ª Rodada ? Domingo (dia 22)FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos 71 x 52 LIMPOL/São Caetano
Cestinhas: Micaela (OURI) 16pts e Sílvia e Eliane (SCAE) 13pts?
2ª Rodada ? Sexta-feira (dia 27)FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos 72 x 54 LIMPOL/São CaetanoGinásio Monstrinho (SPORTV ? Ao vivo)
Cestinhas: Chuca (OURI) 20pts e Vivian (SCAE) 19pts?
3ª Rodada ? Domingo (dia 29)LIMPOL/São Caetano 55 x 70 Sport RecifeGinásio Joaquim Cambaúba Rabello (SPORTV ? Ao vivo)1º Período: 18 x 162º Período: 30 x 35 (Placar final)Cestinhas: Vivian (SCAE) 9pts e Micaela (OURI) 11pts3º Período: 45 x 514º Período: 55 x 70 (Placar final)Cestinhas: Vivian (SCAE) 15pts e Micaela (OURI) 23ptsJogadora mais eficiente: Micaela (OURI) 27ptsÁrbitros: Fátima Aparecida (SP) e Andréia Regina (SP)
CAMPANHA DE OURINHOS
1º lugar na fase de classificação (16 jogos e 16 vitórias)
Geral: 25 jogos e 25 vitórias
Quartas-de-Final: Ourinhos 3 x 0 Marília
Semifinal: Ourinhos 3 x 0 Catanduva
Final: Ourinhos 3 x 0 São Caetano
OS CAMPEÕES DO NACIONAL
1998 ? Fluminense (RJ) ? Técnico: Antonio Carlos Vendramini
1999 ? Arcor/Santo André (SP) ? Técnica: Laís Elena Aranha
2000 ? Paraná Basquete (PR) ? Técnico: Antonio Carlos Vendramini
2001 ? Vasco da Gama (RJ) ? Técnica: Maria Helena Cardoso
2002 ? São Paulo/Guaru (SP) ? Técnico: Alexandre Cato
2003 ? Unimed/Americana (SP) ? Técnico: Paulo Bassul
2004 ? Unimed/Pão de Açúcar/Ourinhos (SP) ? Técnico: Antonio Carlos Vendramini
2005 ? Unimed/Pão de Açúcar/Ourinhos (SP) ? Técnico: Antonio Carlos Vendramini

Invicto, Ourinhos conquista o bicampeonato do Nacional

Não teve muita graça: o time de Ourinhos conquistou neste domingo o bicampeonato do Nacional feminino sem perder nenhuma de suas 25 partidas. A equipe do técnico Antônio Carlos Vendramini bateu o São Caetano, fora de casa, por 70 a 55, e assegurou o título, fechando a série em 3 a 0.


A pivô Lisdeivi assegura rebote para Ourinhos: soberania no campeonato NacionalO desnível do restante dos participantes em relação à equipe campeã fica comprovado com seu saldo de pontos na final: 52 pontos (média de 17,3 pontos). A diferença de 15 pontos do terceiro jogo foi justamente a mais baixa das finais, contra os 19 e 18 pontos das primeira e segunda partidas, respectivamente, quando atuou em casa. "Se a conquista pareceu fácil, foi graças ao talento e determinação dessas grandes atletas, que mantiveram o alto nível técnico durante todo o campeonato.
A cidade de Ourinhos, que ama o basquete, com certeza está em festa e vai comemorar muito esse título quando voltarmos para casa", disse Vendramini, dono de quatro títulos nas últimas oito temporadas. São Caetano até tentou conter Ourinhos neste domingo. O time local venceu o primeiro quarto por 18 a 16. Depois, porém, perdeu todas as outras parciais: no terceiro, com 35 a 25 alargou o placar definitivamente.A talentosa ala Micaela foi a cestinha do jogo, com 23 pontos - a jogadora ainda pegou sete rebotes e conseguiu quatro roubos de bola. "Estou muito feliz por ser campeã e eleita a melhor jogadora da competição.
Todas essas conquistas são fruto do grande trabalho de equipe realizado em Ourinhos", afirmou a jogadora. Vivian foi a cestinha do time do ABC paulista, com 15 pontos. "Lutamos o máximo, mas não foi possível derrotar a excelente equipe de Ourinhos. É claro que a derrota não nos agrada, mas é preciso saber perder e reconhecer o talento do adversário. Agora é bola pra frente e trabalhar para que, no futuro, possamos quebrar a invencibilidade delas", disse a armadora.
O Nacional teve a participação de nove equipes, com sete equipes de São Paulo, uma de Recife (Sport)e uma de Goiás (Apuc).

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Iziane Castro explota en Praga

Iziane Castro llegaba al USK después de haberse ganado un puesto entre el quinteto titular de las Seattle Storm, campeón de la WNBA en el 2004, entrenado por la ahora seleccionadora de Estados Unidos Ann Donovan.

Todos la que han podido disfrutar o compartir su juego se extrañaran del rendimiento de la internacional brasileña en el equipo del USK de Praga.

Pues bien, no es otro que la escasa oportunidad de su actual entrenador Lubor Bla?ek, desde que llegó a pesar de las promesas del técnico, no jugaba más allá de quince minutos y nunca seguidos, con lo que no podía manifestar lo enorme jugadora que es.

Esta vez, tras hablar con el entrenador y con el club solicitando la libertad de Iziane Castro, debido a la falta de minutos, el técnico checo le permitió jugar y ahí quedan sus números, para el recuerdo...... Iziane salto a la cancha y anotó ¡44 puntos!, contra el Hradec checo, conjunto que va en séptima posición de la liga regular.

Este año “Izi” Iziane Castro volverá a Seattle para intentar ganar la liga americana y después le espera el campeonato del mundo en su país Brasil, junto a Erika de Souza, Helen Luz o Janeth Arcain, defenderán con gran ilusión el mundial en su casa.


Fonte: Prodep

sábado, 21 de janeiro de 2006

Filho inesperado revoluciona vida de Sílvia

Alessandro Lucchetti

Jogadora, que voltou a atuar apenas 15 dias depois do parto, já abre mão até de disputar o Mundial

São Caetano - A vida de Sílvia, a ala que jogou basquete até às vésperas de dar à luz, foi sacudida de alto a baixo pela chegada do filho Luis Fernando, em outubro. A jogadora disse que só tomou conhecimento da gravidez três dias antes do parto.

Sílvia já não sabe nem se poderá atender a uma eventual convocação para a seleção brasileira, que disputará o Mundial em São Paulo, em setembro. “As coisas terão de ser bem conversadas. Se o período de treinamentos antes do Mundial for muito longo, não poderei estar presente. Meu filho depende muito de mim ainda. A prioridade é ele”, afirma a atleta de 23 anos, que participou dos Jogos Olímpicos de Atenas e defendeu a seleção na Copa América, na República Dominicana, e nos amistosos realizados em 2005.

Luis nasceu com sete meses e pouco mais de 1kg. Por esse motivo, ficou dois meses e três dias na incubadeira. Uma das tias de Sílvia se mudou para a casa dela para cuidar do garoto, mas ele ainda dá bastante trabalho à atleta. Como ainda está amamentando o rebento, Sílvia treina apenas meio período na equipe do São Caetano/Limpol. O menino escolhe horários variados na madrugada para abrir o berreiro, mas Sílvia não reclama de nada. “É um trabalho bom. Estou acostumada e gosto dessa rotina”.

Mochila guardada

Involuntariamente, Luis vai contribuir para conter, ainda que minimamente, o êxodo de jogadoras para o Exterior. Das 12 atletas da seleção que jogou em Atenas, apenas Sílvia e a armadora Vivian, também do São Caetano, permanecem no Brasil. “Agora não dá mais para pegar a mochila e ir jogar lá fora. Quero ficar no país, com meu filho, o maior tempo possível”, enfatiza a ala.

Mesmo sem treinar adequadamente e com 70% da condição física, em sua própria avaliação, Sílvia é a cestinha do São Caetano no Nacional, com média de 12,3 pontos, atuando cerca de 25 minutos por partida. A jovem mãe, que desfruta da regalia de trabalhar fisicamente em uma academia perto de sua casa, voltou a jogar apenas 15 dias depois de dar à luz.

O técnico do time do ABC, Norberto da Silva, o Borracha, se impressiona com o esforço da jogadora. “A Sílvia é muito valente. Ela está levando uma vida de louca, mas vem conseguindo conciliar todos os compromissos. O que ajuda muito é a categoria dela. É uma jogadora talentosa”, elogia.


Fonte: Diário de São Paulo
Médico adia volta de Kátia e coloca carreira em risco

Marcelo Viana


Cardiologista do Instituto Dante Pazzanese reprova volta da pivô de Santo André às quadras por causa de arritmia. Clube quer mandá-la para EUA

O drama de Kátia, pivô de 22 anos do time de basquete de Santo André, continua. Há um ano afastada das quadras por causa de arritmia cardíaca, ela passou por nova avaliação médica e foi outra vez reprovada, colocando um ponto de interrogação maior em relação ao seu retorno ao esporte. Novos testes, somente no ano que vem.

A doença cardíaca de Kátia foi descoberta em dezembro do ano passado, depois de ter passado mal num treino. Seu time se preparava para mais uma partida no Campeonato Nacional, torneio em que era um dos destaques. Ela foi obrigada a parar de jogar e passou a tomar remédios e a fazer exames periódicos. No mês passado, voltou a treinar e tinha grande expectativa de ser liberada agora para defender seu clube no Nacional, já em andamento.

Na segunda-feira, fez novos exames no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, mas acabou tendo retorno ao basquete vetado. Ela passou no teste de esteira, mas acabou reprovada no Holter, que voltou a acusar a arritmia. “Ela melhorou, mas não o suficiente”, disse o cardiologista Giuseppe Dioguardi, médico do setor de cardiologia do exercício e esporte do Dante Pazzanese.

Dioguardi comentou que o caso de Kátia é raro e que seu futuro como atleta é incerto. “Não dá para afirmar se ela vai voltar a jogar basquete ou não”, disse o médico, que vai mandar todos os exames para serem avaliados por médicos do Comitê Olímpico Italiano, uma das referências mundiais no assunto. Sobre os riscos de ela praticar esporte, foi claro. “Ela tem duas vezes e meia mais chances de morrer se jogar.” Dioguardi lembrou que o caso não é de cirurgia. Segundo ele, o problema no coração da pivô é microestrutural e que a causa ainda é desconhecida.

Decepção

Kátia chorou muito ao saber do resultado. Ela tinha certeza de que, com o tratamento, ganharia sinal livre para voltar a fazer o que mais gosta na vida. “Foi um baque para mim, mas tenho certeza de que vou voltar a atuar”, disse a jogadora, proibida até de treinar. Ela acha que a morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, no ano passado, influencia a posição dos médicos. “Eles estão com medo de me liberar, mas meu caso é diferente. O coração dele era deformado. O meu não.”

Sua técnica em Santo André, Laís Aranha, contou que quer mandá-la para avaliação com médicos dos EUA. “Só que eu não tenho dinheiro. Vou falar com a CBB.”


Fonte: Diário de São Paulo (16/12/2005)

Baú

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Ascensão e queda

Com elenco razoável, o Marília poderia ter feito campanha melhor no Nacional feminino de basquete, que amanhã terá a final Ourinhos x São Caetano.
O time de Marília, que teve patrocínio da rede de supermercados Pão de Açúcar, contou com atletas experientes, como a ala-armadora Cíntia Luz, e outras em ascensão, casos da armadora Passarinho e da ala Fernanda.
Porém a falta de sorte acompanhou a equipe durante todo o torneio. No returno, após derrota para o Guarulhos fora de casa, o time retornou ao hotel, que não contava com dormitórios adequados às atletas. Desconfortável, a pivô Luciane, de 1,94 m, caiu da cama e sentiu dor.
No dia seguinte, logo após iniciar duelo com o São Caetano, no ABC, a pivô pediu para sair. Havia fraturado o cóccix. Ficou fora do time quase um mês.

Fonte: Folha de São Paulo

Incorporación de lujo para la copa catalana.





El club catalán CN Sabadell, ha incorporado en estos días un fichaje de lujo, la brasileña Bruna Valerio.


Bruna es internacional junior con la selección carioca, donde llegó a la ciudad condal de la mano de Erika de Souza, cuatro veces MVP de la Liga Femenina esta temporada, una gran profesora para Bruna aparte de la amistad que les une.

Al enterarse de su llegada la entrenadora del UB Barça, Silvia Font la acopló a la disciplina del actual campeón de liga durante quince días, una experiencia muy gratificante para ella, "Estoy muy contenta de la oportunidad que me dio el UB FC Barcelona entrenando con las mejores" nos explicó Bruna.

Esta brasileña, ha aprovechado estos días al máximo, no en vano fue a vivir la Copa de la Reina que se disputó en León, absorbiendo todos los detalles en pos de su formación.

Bruna es júnior, su posición natural es de alero con una estatura de 1.81 y una gran calidad, ahora está inmersa con el Sabadell disputando la Copa Cataluña.

Su debut fue este sábado contra el Resir Reus Deportiu venciendo por 72-63. Bruna entreno con sus actuales compañeras de equipo un día y disputó cinco minutos en los cuales anotó 8 puntos que demuestran su calidad.

Ahora el Club catalán se sitúa en tercera posición detrás del Tarrega y Grup Barna. "Estoy muy feliz con el equipo, me viene muy bien de cara al verano para jugar con la selección brasileña" afirmo la alero.

Bruna concluye la competición en Mayo y partirá rumbo a Brasil en plena forma para incorporarse con la selección de Brasil.

Fonte: Prodep


Novos testes em São Bernardo


Dias 26 e 27 de Janeiro, para as meninas nascidas em 90 e 91, às 14:00 hs;
Dia 30 de Janeiro, para as meninas nascidas em 92, às 13:30 hs;
Local: Crec Baetinha, rua Bauru nº20, esquina com a Av. Getulio Vargas, altura do nº 1400, Bairro Baeta Neves.
Comparecer com material necessário para a prática do Basquetebol, documento de identidade ou Certidão de nascimento;
Obs.: Para meninas que necessitarem de alojamento ou maiores esclarecimentos, favor entrar em contato com a Professora Sonia, pelo tel. (0xx11) - 9123-1486.



quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

SÃO CAETANO GANHA DO SPORT E DECIDE TÍTULO COM OURINHOS

Pela quarta rodada da fase semifinal (melhor de cinco partidas) do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005), o LIMPOL/São Caetano (SP) ganhou do Sport Recife (PE) por 63 a 52 (32 a 24 no primeiro tempo), em Recife. As cestinhas foram Tayara, do Sport, e Fabianna, de São Caetano, com 17 e 15 pontos, respectivamente. Com esse resultado, a equipe paulista fechou o playoff em três a um e irá decidir o título contra o FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP), que ganhou a série contra o Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (SP) por três a zero.
A primeira partida da final (melhor de cinco) está marcada para domingo (16h de Brasília) no ginásio Monstrinho, em Ourinhos. O SPORTV transmite ao vivo.
4ª Rodada ? Quarta-feira (dia 18)Sport Recife 52 x 63 LIMPOL/São Caetano
1º Período: 07 x 19
2º Período: 24 x 32
3º Período: 37 x 46
4º Período: 52 x 63 (Placar final)
Cestinhas: Tayara (SPORT) 17pts e Fabianna (SCAE) 15pts
Jogadora mais eficiente: Eliane (SCAE) 19pts
Árbitros: Cristiano Maranho (SC) e Fábio Lopes (RN)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Sport perde e fica longe do sonho da final

Em casa, leoninas perderam para o São Caetano, por 81x74, na prorrogação, após empate por 72x72 no tempo normal. Time precisa vencer hoje, na Ilha, e sexta, em São Caetano do Sul-SP para alcançar a inédita final do BrasileiroA equipe do Sport desperdiçou uma grande chance de chegar à final do Campeonato Nacional de Basquete Feminino. A inédita passagem para a última fase da competição ficou mais difícil com a derrota sofrida na noite de ontem para o São Caetano por 81x74, no Ginásio Marcelino Lopes, na Ilha do Retiro.

O jogo foi bastante equilibrado. Do início ao fim, as equipes não conseguiram abrir grandes vantagens no placar. O embate só foi decidido na prorrogação, pois no último quarto houve empate por 72x72. No entanto, mesmo ajudadas pela torcida, que compareceu em massa para incentivar o time, as leoninas deixaram a vitória escapar nos últimos intantes.

A equipe leonina volta à quadra, hoje, às 19h30, no mesmo local, com a obrigação de vencer os dois próximos embates para garantir a vaga na finalíssima. O confronto final com as paulistas será na próxima sexta-feira, em São Caetano do Sul-SP. Como perdeu duas partidas e venceu uma, se o Leão for derrotado em qualquer disputa, é automaticamente eliminado, pois as semifinais são disputadas em série melhor de cinco. O Ourinhos já assegurou sua vaga na final ao vencer o Catanduva, ontem à noite, por 67x46, na casa do adversário. A equipe chega com moral na grande disputa, pois passou invicta por todas as fases do certame.

A partida teve início com o Sport pressionando com bons contra-ataques. Contudo, o time não teve a calma necessária para inverter a superioridade em pontos como poderia e fechou o quarto em 20x12. Na segunda etapa, as rubro-negras ficaram nervosas e permitiram que o São Caetano encostasse no placar (23x22). Com uma marcação por zona, o Leão cedeu espaço para o adversário que imprimiu uma boa marcação individual e diminuiu a diferença no fim do tempo: 39x35.

O terceiro quarto foi marcado pela insistência do Sport nos erros de assistências. O São Caetano se aproveitou do mau momento rubro-negro e chegou a encostar no placar, mas a etapa foi concluída em 54x50. No último quarto, que todos pensavam ser o último, as leoninas foram levadas pela torcida e jogaram com garra. Restando 24 segundos com o placar marcando 72x69, a ala Tayara convertou três pontos em lances livres e empatou o jogo: 72x72.
Na prorrogação, com os dois times visivelmente desgastados física e emocionalmente, o São Caetano soube valorizar melhor a posse de bola e marcou bem as rubro-negras, dando números finais à partida: 81x74.

Sport: Tayara (20), Neri (13), Josiane (5), Geisa (9) e Karen (19). Entraram: Nathalia (8) e Maria (0). Técnico: Roberto Dornelas.
São Caetano: Fabianna (9), Sílvia (2), Eliane (21, cestinha), Vívian (12) e Maristela (11). Entraram: Kátia (2), Leão(17), e Simone (7). Técnico: Norberto Silva.
Fonte: Jornal do Commercio - PE
OURINHOS É O 1º FINALISTA DO NACIONAL E SÃO CAETANO FAZ 2 x 1

Rio de Janeiro ? Pela terceira rodada da fase semifinal (melhor de cinco partidas) do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005), o FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) venceu o Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (SP) por 67 a 46 (29 a 23 no primeiro tempo), em Catanduva. As cestinhas da partida foram Chuca e Lisdeivi com 18 pontos. A principal pontuadora de Catanduva foi Silmara com 13 pontos. Com esse resultado, Ourinhos (22 vitórias seguidas) fechou a série em três a zero e garantiu sua vaga na final em busca do bicampoeonato.Na outra semifinal, também disputada terça-feira à noite, o LIMPOL/São Caetano (SP) ganhou do Sport Recife (PE) por 81 a 74, na prorrogação (39 a 35 no primeiro tempo e 72 a 72 no tempo normal), em Recife, com 21 pontos da cestinha Eliane. O clube paulista lidera a série por dois a um e só precisa de mais uma vitória para decidir o título. Já o Sport Recife tem que ganhar os dois próximos jogos para garantir a vaga na final. As duas equipes voltam a se enfrentar nesta quarta-feira, em Recife (20h30 de Brasília). Se houver a necessidade, a quinta partida está marcada para sexta-feira, em São Caetano (20h).
Para os Orkutianos

Para aqueles que participam do Orkut, foi criada uma comunidade para o Mundial de Basquete Feminino de 2006. O objetivo é de, assim como este blog, discutir, noticiar e formar um bom grupo para assistir ao mundial em setembro.
Para quem interesse, segue o endereço:

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7640636

terça-feira, 17 de janeiro de 2006



Temporariamente, o cansaço me venceu.

O ânimo desses seis anos arrefeceu.

Preciso de um tempo.

Um abraço a todos.

Até breve!


quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

Kátia Denise conquista a Copa da Rainha




Em meio a Alessandra, Helen, Érika, e Janeth; a brasileira campeã da Copa da Rainha, tradicionalíssima competição espanhola, foi a pivô Kátia Denise.

No domingo, o Avenida, de Kátia, papou o segundo título consecutivo da competição, após bater o Ros Casares, de Alessandra e Janeth, por 67 a 60.

Os destaques do Avenida foram Elena Tornikidou e Kelly Schumacher, com 14 pontos. Kátia jogou 16 minutos, registrando 5 pontos, 3 rebotes e 3 assistências.

Pelo Ros, Alessandra foi a cestinha, com 14 pontos. Janeth fez 10.

Parabéns à Kátia, que mesmo longe da seleção, vem construindo uma carreira digna na Europa, por méritos próprios.

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Plantão médico

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE


As vitórias sobre americanas e chinesas, a campanha que eternizou Hortência e Paula, o título mais importante do basquete nacional... isso não tem preço. Já a medalha de ouro daquele Mundial tem: R$ 19,9 mil.
O prêmio pela conquista de 1994 na Austrália está à venda no site de leilões Mercado Livre.
A peça pertence à médica Marli Kecorius, uma das sete integrantes daquela comissão técnica.
Alguns internautas foram piedosos, pensaram no pior. "Ela deve estar passando por apuros!"
Marli de fato perdeu dinheiro no basquete. A fim de acompanhar as meninas em treinos e jogos, renunciou a seus pacientes. Pagou para servir à seleção.
Mas ela se deu muito bem ao mudar de especialização. Abraçou a medicina estética e hoje fatura com o método de quimiocirurgia facial que desenvolveu.
Mora com a mãe em um apartamento (um por andar) nos Jardins, bairro de elite de São Paulo. Já realizou todos os sonhos de consumo. TV de plasma, home theater, videogame... Desfez-se do refúgio de veraneio na praia só porque "dava trabalho". E só não viaja com mais freqüência ao exterior porque a clínica e as aulas de pós-graduação não permitem.
Já que o dinheiro do leilão, então, não fará diferença alguma, estão certos os que apontam ingratidão, que acusam a médica de cuspir no prato em que comeu?
Marli não esconde de ninguém que o desgosto nasceu já no ano do milagre australiano. Enquanto os tetras do futebol recebiam barra de ouro do governo estadual, as campeãs do basquete levavam um reloginho de mesa.
Enfureceu-se ao ver que o triunfo não era capitalizado, não revertia no crescimento do esporte.
Torceu pela vitória de Gerasime Bozikis à confederação brasileira. Acreditou, como muitos, que a coisa mudaria para melhor.
O oposicionista ganhou a eleição; ela, a rua, e sem justa causa.
Arrasada, a médica deixou de vez de ir aos ginásios e de assistir aos jogos pela TV. Nem no Nintendo, passatempo predileto, a bola laranja sobreviveu. "Os games não têm as paradas no ar que a Hortência dava antes de chutar nem os passes por trás da Paula."
Marli foi a única a chorar na festa do décimo aniversário da medalha. Na hora eu pensei que fosse de alegria. "Não", ela esclarece agora. "Era mágoa", por não ter sido contatada uma única vez pela CBB até aquela semana.
Aos 59, a médica ainda conserva um arquivo fabuloso de imagens (todas digitalizadas!) e objetos da seleção. Mas não consegue conviver com ele. Sempre que vê a caixinha que protege a relíquia mais preciosa, a garganta entala.
O leilão virtual é, portanto, como ela decidiu achar alguém que dê valor ao símbolo de uma glória que dificilmente se repetirá.
"Não casei, não tenho filho, não deixarei herdeiros", diz. "Não quero que a medalha pare na mão de um burocrata do Estado."
Marli não está otimista, porém. Não por causa do preço alto, que afugentou os lances até aqui, mas porque sabe que, no fundo, o brasileiro não se importa. Para ela, o ouro não vale o quanto pesa. Para o país, não vale nada.

PS 1
Marli Kecorius chegou à seleção pelas mãos das jogadoras, e não da confederação. Ela atuava no Centro Olímpico paulistano em 1983 quando Paula e Vânia Teixeira pediram socorro. Foram, então, quase 14 anos de cumplicidade e aventuras. A médica costurou uniformes, dormiu no sopé de arquibancadas, saiu à cata de comida (milho cru, na Romênia pré-Mundial da Rússia-1986) e até tomou conta do filho de atletas (acalentou João Victor, de Hortência, em Atlanta-96). "Éramos felizes e não sabíamos", lembra, às lágrimas.

PS 2
Você tem bala na agulha?! Vá ao www.mercadolivre.com.br e tecle a seção de Esportes/Artigos Especiais e Autografados. O site bate o martelo na quinta -ou no dia 22 se não aparecer nenhuma oferta.

E-mail - melk@uol.com.br


Fonte: Folha de São Paulo

sábado, 7 de janeiro de 2006

Membro da comissão técnica vende medalha de campeã mundial pela Internet



Estou sentado a frente do computador e parado. Faltam-me palavras para dizer o que sinto. Certos fatos te pegam de forma tão surpreendente que você mal consegue digerí-los, julgá-los. Apenas sente.

Essa nova notícia, eu sinto com dor.

Aprendi a gostar de basquete com Paula e Hortência, que são, na minha opinião, o que eu vi de melhor e mais genial em quadra nesses meus 26 anos de vida. As duas despertaram em mim uma paixão tão genuína e incondicional que sobreviveu mesmo a aposentadoria das duas e ao estado de absoluta mediocridade que a modalidade se encontra no momento. Uma paixão, que no entanto, esfria a cada dia, já que não é nutrida por mais nada. Não há basquete de qualidade nas quadras, não há público. Os torneios nacionais são de várzea. O técnico da seleção brasileira é um equívoco. O basquete da seleção é de quinta categoria. O Mundial que se aproxima será um fiasco, como tudo que a administração de Grego já produziu nesses anos medíocres.

Assim, felizmente, tenho certeza que essa paixão passará e será em breve apenas uma doce lembrança.

O basquete feminino não existe no país. É uma fábula. Que um dia conseguiu um milagre: um título mundial, símbolo maior dessa geração que nos encantou.

Na minha memória e de algumas outras pessoas, esse título permanecerá vivo. Sempre.

A verdade, no entanto, é que, hoje, pouco importa o ontem.

Que importa a glória, as conquistas, num esporte que não dá o mínimo de dignidade às suas atletas, treinadores e público?




No site de leilões virtuais, Mercado Livre, uma usuária está anunciando a medalha de campeã no Mundial da Austrália, em 1994, por 19.900 reais, bem como a Cruz do Mérito Desportivo, por 15.000 reais.

No próprio site, é possível saber que a pessoa que se desfaz das preciosidades por "problemas particulares" é a médica Marli Kecorius, com mais de 10 anos de serviços prestados à CBB.

É triste, muito triste. Imagino que somente motivos muito fortes podem levar alguém a tomar tal atitude.

Seja o que for, é esse o cenário do basquete feminino brasileiro.

Sua maior glória está à venda na Internet, por menos de vinte mil reais.

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-38475152-cruz-do-merito-desportivo-_JM

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-38474427-medalha-de-campe-mundial-_JM



Salamanca e Valência, na final da Copa da Rainha

Nas semifinais do torneio, o Salamanca bateu o Hondarribia por 63 a 50, com 30 minutos, 7 pontos e 6 rebotes de Kátia Denise.

Depois, o Ros Casares passou pelo Barcelona, por 71 a 68. Pelo Barça, Helen teve 5 pontos e 2 assistências; Érika, 11 pontos e 11 rebotes. Pelo Ros, Janeth e Alessandra foram as cestinhas: 20 pontos e 10 rebotes para a pivô e 17 pontos para Arcain.
Santo André joga em busca da sobrevivência no Nacional

Após perder as duas partidas em Catanduva, equipe precisa vencer em casa


O Santo André está na UTI do Campeonato Nacional de Basquete Feminino. A equipe enfrenta o Jesus Adolescente / CELT / Catanduva nas quartas-de-final da competição. Nos dois primeiros jogos da série melhor de cinco, disputados no interior, a equipe do ABC acabou sendo derrotada duas vezes e, para seguir na competição, precisa vencer neste sábado, às 18 horas, em jogo que acontece no ginásio do Parque Celso Daniel, em Santo André.

Para o técnico de Catanduva, Emerson Ferreto, o fator quadra pode ser decisivo. "Vencemos dois jogos dificílimos. Superamos os problemas de desfalques e contamos com o maravilhoso apoio da nossa torcida. Jogar em Santo André será ainda mais complicado, pois a pressão sobre o time visitante também é enorme. Temos que manter o bom aproveitamento ofensivo e defender bem, pois a equipe de Santo André tem um ataque muito forte", disse.

O treinador tem razão. Nos quatro jogos disputados até agora entre Santo André e Catanduva, o fator casa prevaleceu. Na fase classificatória, as equipes se enfrentaram duas vezes e quem jogou em casa venceu. No primeiro turno, Santo André levou a melhor ao vencer por 79 a 58, mas no segundo turno, aconteceu o troco de Catanduva que derrotou o oponente por 67 a 53. Nos playoffs, Catanduva aproveitou para vencer duas vezes (70 a 64 e 83 a 76) e abrir vantagem na série.

São Caetano quer confirmar classificação no clássico


O Limpol / São Caetano está com a faca e o queijo na mão para garantir uma vaga nas semifinais do Nacional. Depois de vencer duas vezes a Associação / São Bernardo, com facilidade, a equipe do técnico Borracha pode fechar a série neste sábado, às 18 horas, no ginásio da Associação dos Funcionários Públicos, em São Bernardo.

Porém, para o técnico Borracha é preciso se manter atento. " Fizemos duas boas partidas e vencemos bem, mas isso não quer dizer nada, pois a série ainda não acabou. Temos que encarar o jogo com muita seriedade e dar um passo de cada vez rumo a semifinal da competição, mantendo o padrão de jogo. O que vem fazendo a diferença em nossa equipe é a defesa, que está muito boa. Além disso, estamos conseguindo revezar bem a equipe e descansar as jogadoras sem comprometer o nível técnico da partida, o que é uma grande vantagem para nós ", diz.

Rodada

As quartas-de-final do Nacional ainda conta com mais dois confrontos:o Pão de Açúcar / Unimar / Marília recebe o FIO / Pão de Açúcar / Unimed / Ourinhos, às 17h30, em Marília, com transmissão ao vivo do Sportv; e o Wimpro / Guarulhos enfrenta o Sport Recife, às 18 horas, em Guarulhos. Ourinhos e Sport Recife lideram suas séries por dois a zero e estão a uma vitória da semifinal.


Fonte:
ABC do Esporte

TIME DE ALESSANDRA VENCE E AVANÇA À SEMIFINAL DA COPA DA RAINHA


O Ros Casares Valencia, da pivô Alessandra Santos de Oliveira, estreou com
vitória na 44ª edição da Copa da Rainha. O time da jogadora brasileira
derrotou a equipe da casa Acis Incosa Leon nesta sexta-feira (6 de
janeiro) na prorrogação por 74 a 68 (36 a 30 e 57 a 57) pelas
quartas-de-final e vai jogar contra o UB FC Barcelona neste sábado (7 de
janeiro), às 15h30 (horário de Brasilia), na semifinal da competição.

Alessandra marcou cinco pontos, pegou seis rebotes e fez uma assistência
nos 11 minutos em que esteve em quadra na partida desta sexta-feira (6 de
janeiro). A cestinha do jogo foi a norte-americana Tracy Reid, do Acis
Incosa Leon, com 22 pontos.

Além do Ros Casares Valencia e do UB FC Barcelona, o Hondarribia-Irún e o
Perfumerías Avenida também se enfrentam neste sábado (7 de janeiro) pela
semifinal da 44ª Copa da Rainha. Realizado de 6 a 8 de janeiro no ginásio
Palacio de los Deportes de Leon, na Espanha, o torneio conta com a
participação dos oito melhores colocados no final do turno da fase de
classificação do Campeonato Espanhol de Basquete Feminino de 2005/2006.

44ª COPA DE S.M. LA REINA
(06 a 08/01/2006 - Leon, Espanha)

QUARTAS-DE-FINAL

06/01/2006
Hondarribia-Irún 66 x 62 Arranz Jopisa Burgos
Perfumerías Avenida 71 x 55 CajaCanarias
UB FC Barcelona 90 x 56 Yaya Maria
Ros Casares Valencia 74 x 68 Acis Incosa Leon

SEMIFINAL

07/01/2006

Hondarribia-Irún x Perfumerías Avenida
UB FC Barcelona x Ros Casares Valencia

Os vencedores da semifinal da Copa da Rainha disputam a final neste
domingo (8 de janeiro).

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Na Espanha, é hora da Copa da Rainha!



As melhores equipes da Espanha começaram hoje a disputar a tradicional Copa da Rainha.

No primeiro jogo, o Hondarribia despachou o Burgos (66-62), com destaque para atuação de Korie Hlede, cestinha, com 25 pontos.

Depois foia vez do Avenida passar pelo Canarias (71-55), com destaque para Kelly Schumacher (19 pts). A brasileira Kátia Denise jogou 14 minutos, teve 1 ponto e 2 rebotes.

O Barcelona massacrou o Yaya-Maria, fazendo 90-56. Helen teve 5 pontos, 4 assistências e 3 rebotes. Érika, 16 pontos e 7 rebotes.

Por fim, o Ros Casares bateu o Leon (74-68), após uma prorrogação. Janeth jogou 23 minutos, teve 4 pontos (2/12) e 5 rebotes. Alessandra só jogou 11 minutos: 5 pontos e 6 rebotes.
SPORTV TRANSMITE AO VIVO MARÍLIA x OURINHOS NESTE SÁBADO

A terceira rodada das quartas-de-final (melhor de cinco partidas) do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005) será realizada neste sábado com Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília x FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos, em Marília (17h30 de Brasília), com transmissão ao vivo do SPORTV; Associação/São Bernardo x LIMPOL/São Caetano, em São Bernardo (18h); Santo André x Jesus Adolescente/CELT/Catanduva, em Santo André (18h); e WIMPRO/Guarulhos x Sport Recife, em Guarulhos (18h). Ourinhos (18 vitórias seguidas), São Caetano, Catanduva e Sport Recife lideram suas séries por dois a zero e estão a uma vitória da semifinal. Marília, São Bernardo, Santo André e Guarulhos precisam ganhar as próximas três partidas para garantir a vaga na semifinal.

— Vamos manter o nosso padrão de jogo para fechar a série. O objetivo é melhorar a cada partida e jogar sempre com muita seriedade, colocando em prática tudo que treinamos e aperfeiçoando sempre o nosso conjunto — explicou a ala Micaela, de Ourinhos.

— Fizemos duas boas partidas e vencemos bem, mas isso não quer dizer nada, pois a série ainda não acabou. Temos que encarar o jogo com muita seriedade e dar um passo de cada vez rumo a semifinal da competição, mantendo o padrão de jogo. O que vem fazendo a diferença em nossa equipe é a defesa, que está muito boa. Além disso, estamos conseguindo revezar bem a equipe e descansar as jogadoras sem comprometer o nível técnico da partida, o que é uma grande vantagem para nós — comentou o técnico Norberto Borracha, do São Caetano.

— Jogamos muito bem as duas partidas em casa, principalmente no aspecto defensivo, o que facilitou o nosso contra-ataque. Acredito que a partida em Guarulhos será mais difícil. Além da pressão da torcida contra nós, elas virão com tudo para não serem eliminadas e, por isso, precisamos estar concentradas e jogar bem os quarenta minutos — analisou a ala Tayara, do Sport.

— Vencemos dois jogos dificílimos. Superamos os problemas de desfalques e contamos com o maravilhoso apoio da nossa torcida. Jogar em Santo André será ainda mais complicado, pois a pressão sobre o time visitante também é enorme. Temos que manter o bom aproveitamento ofensivo e defender bem, pois a equipe de Santo André tem um ataque muito forte — disse o técnico Edson Ferreto, de Catanduva.

Atual campeão italiano, time de Tuiú segue em recuperação

No reinício da Liga Italiana, um jogo chamou a atenção. Foi a reedição da decisão do ano passado, entre Faenza e Schio. Os times vivem situações distintas daquelas da final.

O Faenza perdeu uma de suas principais referências: a armadora Adrianinha, grávia. O Schio teve um péssimo início de campeonato, mas passou a se recuperar, principalmente após o retorno da australiana Penny Taylor.

O confronto foi bastante disputado, mas deu Schio, por 55-61.

Pelo Schio, a brasileira Cíntia Tuiú teve 11 pontos e 5 rebotes.

No Faenza, Graziane marcou 6 pontos e 6 rebotes.

A partida marcou ainda a estréia de Ana Flávia Sackis, com a camisa 4 do Faenza. Passarinho teve 19 minutos de jogo, marcando 7 pontos, 1 recuperação e 1 rebote.

Os dois times fazem parte de um grupo de cinco equipes que dividem a vice-liderança com campanhas idênticas (10 vitórias, 5 derrotas). Pelos critérios de desempate, o Faenza é quarto e o Schio, quinto.

Com 11 vitórias, o Napoli (de Vicky Bullet, Meri Andrade e Francesca Zara) é líder.

O Maddaloni, de Mamá, caiu para a oitava posição, após a derrota para o Ribera (48-50). Mamá teve boa atuação: 10 pontos, 10 rebotes.

O Venezia, de Zaine e Flávia Prado, bateu o Cavezzo por 75-62 e está em décimo. Zaine teve 8 pontos e 5 rebotes.

O Viterbo, de Flávia Luísa, deu trabalho ao La Spetzia, mas perdeu na prorrogação: 74-77. Flávia teve 6 pontos e 3 rebotes. O time é o décimo segundo e aguarda a estréia de Cléia.
ALESSANDRA DISPUTA QUARTAS-DE-FINAL DA COPA DA RAINHA NESTA SEXTA-FEIRA


Começa nesta sexta-feira (6 de janeiro) a 44ª edição da Copa da Rainha,
torneio que conta com a participação dos oito melhores colocados no final
do turno do Campeonato Espanhol de Basquete Feminino de 2005/2006. O Ros
Casares Valencia, da pivô Alessandra Santos de Oliveira, estréia
enfrentando o time da casa Acis Incosa Leon às 17h (horário de Brasília)
pelas quartas-de-final.

Os outros confrontos desta sexta-feira (6 de janeiro) pelas
quartas-de-final da Copa da Rainha são: Hondarribia-Irún x Arranz Jopisa
Burgos, Perfumerías Avenida x CajaCanarias e UB FC Barcelona x Yaya Maria.
A competição vai ser realizada de 6 a 8 de janeiro no ginásio Palacio de
los Deportes de Leon, na Espanha.

O Ros Casares Valencia terminou o turno do Campeonato Espanhol de Basquete
Feminino de 2005/2006 na terceira colocação, com dez vitórias e três
derrotas. Alessandra é o destaque da equipe na competição. A jogadora é a
cestinha e a melhor reboteira do time, com média de 10,5 pontos e 8,8
rebotes em 13 jogos.

– Estamos indo para Leon na expectativa de ganhar o jogo de estréia da
Copa da Rainha contra as donas da casa. Não vai ser fácil. O Acis Incosa
Leon joga bem, o time tem ótimas jogadoras, além de serem as anfitriãs.
Nossa equipe recebeu o reforço da Janeth e deve fazer uma boa
apresentação. Estou me recuperando de uma contratura no braço direito. Não
temos muito tempo para adaptações e recuperações. Pela minha experiência,
os meses de janeiro e fevereiro são os piores para os campeonatos
regionais e a Euroliga. Todos os jogos são decisivos. Nós temos que estar
preparadas para atingir os nossos objetivos – afirma a pivô brasileira.

44ª COPA DE S.M. LA REINA
(06 a 08/01/2006 - Leon, Espanha)

QUARTAS-DE-FINAL

06/01/2006
Hondarribia-Irún x Arranz Jopisa Burgos
Perfumerías Avenida x CajaCanarias
UB FC Barcelona x Yaya Maria
Ros Casares Valencia x Acis Incosa Leon

Os vencedores das quartas-de-final da Copa da Rainha disputam a semifinal
neste sábado (7 de janeiro).

OURINHOS, CATANDUVA, SÃO CAETANO E SPORT RECIFE FAZEM 2 x 0

Pela segunda rodada das quartas-de-final (melhor de cinco partidas) do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005), o FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) venceu o Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília (SP) por 97 a 59 (60 a 35 no primeiro tempo), em Ourinhos, com 20 pontos da cestinha Êga. O LIMPOL/São Caetano (SP) ganhou da Associação/São Bernardo (SP) por 69 a 43 (36 a 18), em São Caetano. A cestinha foi Eliane, de São Caetano, com 18 pontos. O Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (SP) superou o Santo André (SP) por 83 a 76 (64 a 59), em Catanduva, com 30 pontos da cestinha Roberta. E o Sport Recife (PE) derrotou o WIMPRO/Guarulhos (SP) por 92 a 54 (55 a 30), em Recife. A cestinha foi Juliana, de Guarulhos, com 20 pontos.

Com esses resultados, Ourinhos (18ª vitória seguida), São Caetano, Catanduva e Sport Recife lideram suas séries por dois a zero e estão a uma vitória da semifinal. A terceira rodada das quartas-de-final será realizada neste sábado com Marília x Ourinhos, em Marília (17h30 de Brasília), com transmissão ao vivo do SPORTV; São Bernardo x São Caetano, em São Bernardo (18h), Santo André x Catanduva, em Santo André (18h), e Guarulhos x Sport, em Guarulhos (18h).

PROGRAMAÇÃO – QUARTAS-DE-FINAL
— 1ª Rodada – Quarta-feira (dia 4 de janeiro)
FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos 93 x 53 Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília
Ginásio Monstrinho
Cestinhas: Chuca (OURI) 23pts e Flávia (MARIL) 15pts
Jogadora mais eficiente: Chuca (OURI) 23pts

LIMPOL/São Caetano 73 x 45 Associação/São Bernardo
Ginásio Joaquim Cambaúba Rabello
Cestinhas: Sílvia e Eliane (SCAE) 12pts e Thaís (SÃOB) 19pts
Jogadora mais eficiente: Eliane (SCAE) 19pts

Jesus Adolescente/CELT/Catanduva 70 x 64 Santo André
Arena Jesus Adolescente
Cestinhas: Natália e Wivian (CATAN) 20pts e Patrícia (SANTO) 25pts
Jogadora mais eficiente: Patrícia (SANTO) 23pts

Sport Recife 87 x 58 WIMPRO/Guarulhos – Ginásio do Sport
Cestinhas: Tayara (SPORT) 26pts e Carina (GUARU) 23pts
Jogadora mais eficiente: Geisa (SPORT) 37pts

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

OURINHOS, SÃO CAETANO, CATANDUVA E SPORT SAEM NA FRENTE

Na primeira rodada das quartas-de-final (melhor de cinco partidas) do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005) o FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) venceu o Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília (SP) por 93 a 53 (50 a 30 no primeiro tempo), em Ourinhos, com 23 pontos da cestinha Chuca. O LIMPOL/São Caetano (SP) ganhou da Associação/São Bernardo (SP) por 73 a 45 (44 a 17), em São Caetano. A cestinha da partida foi Thais, de São Bernardo, com 19 pontos. O Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (SP) superou o Santo André (SP) por 70 a 64 (36 a 36), em Catanduva. A cestinha do jogo foi Patrícia, de Santo André, com 25 pontos. E o Sport Recife (PE) derrotou o WIMPRO/Guarulhos (SP) por 87 a 58 (41 a 35), em Recife, com 26 pontos da cestinha Tayara.

Com esses resultados, Ourinhos (17ª vitória seguida), São Caetano, Catanduva e Sport Recife lideram suas séries por um a zero. A segunda rodada das quartas-de-final será realizada nesta quinta-feira em Ourinhos (20h de Brasília), São Caetano (20h), Catanduva (20h) e Recife (20h30).

PROGRAMAÇÃO – QUARTAS-DE-FINAL
— 1ª Rodada – Quarta-feira (dia 4 de janeiro)
FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos 93 x 53 Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília
Ginásio Monstrinho
1º Período: 24 x 18
2º Período: 50 x 30 (Placar final)
Cestinhas: Chuca (OURI) 17pts e Fernanda (MARIL) 10pts
3º Período: 76 x 43
4º Período: 93 x 53 (Placar final)
Cestinhas: Chuca (OURI) 23pts e Flávia (MARIL) 15pts
Jogadora mais eficiente: Chuca (OURI) 23pts
Árbitros: João Batista Vinhaes (SP) e Flávia Almeida (PR)

LIMPOL/São Caetano 73 x 45 Associação/São Bernardo
Ginásio Joaquim Cambaúba Rabello
1º Período: 21 x 10
2º Período: 44 x 17 (Placar final)
Cestinhas: Sílvia (SCAE) 10pts e Thais (SÃOB) 7pts
3º Período: 57 x 36
4º Período: 73 x 45 (Placar final)
Cestinhas: Sílvia e Eliane (SCAE) 12pts e Thaís (SÃOB) 19pts
Jogadora mais eficiente: Eliane (SCAE) 19pts
Árbitros: Fátima Aparecida (SP) e Andréia Regina (SP)

Jesus Adolescente/CELT/Catanduva 70 x 64 Santo André
Arena Jesus Adolescente
1º Período: 14 x 22
2º Período: 36 x 36 (Placar final)
Cestinhas: Wivian (CATAN) 14pts e Patrícia (SANTO) 17pts
3º Período: 57 x 43
4º Período: 70 x 64 (Placar final)
Cestinhas: Natália e Wivian (CATAN) 20pts e Patrícia (SANTO) 25pts
Jogadora mais eficiente: Patrícia (SANTO) 23pts
Árbitros: Sérgio Pacheco (SP) e Marcela Barbosa (ES)

Sport Recife 87 x 58 WIMPRO/Guarulhos – Ginásio do Sport
1º Período: 21 x 22
2º Período: 41 x 35 (Placar final)
Cestinhas: Tayara (SPORT) 14pts e Carina (GUARU) 14pts
3º Período: 70 x 42
4º Período: 87 x 58 (Placar final)
Cestinhas: Tayara (SPORT) 26pts e Carina (GUARU) 23pts
Jogadora mais eficiente: Geisa (SPORT) 37pts
Árbitros: Wilton Domingos (DF) e Sebastião Luiz (PB)
Pindense faz seletiva para equipe principal


São Paulo (SP) - Inscrito no Campeonato Feminino da Nossa Liga de Basquetebol, o Pindense busca reforços para sua equipe e promove, neste sábado, uma peneira. A seleção será feita, a partir das 14h15, no ginásio Juca Moreira - rua Gustavo de Godoy, s/no, Centro -, em Pindamonhangaba (SP). Podem participar atletas de 18 ou 19 anos.
Informações pelo telefone (12) 9792-0680 ou pelo e-mail suelisalomao@hotmail.com


Fonte: Gazeta Esportiva

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

Nueva incorporación en la agencia



La pívot internacional cubana Lisdeivi Victores ha elegido Prodep como su agencia de representación.

Lisdeivi Victores es una pívot de 32 años y 193 de estatura que se encuentra jugando en el Unimed Ourinhos de Brasil.

La jugadora ha sido internacional con la selección cubana en dos Olimpiadas (Atlanta 1996 y Sydney 2000) y en dos Juegos Panamericanos (Winnipeg en Canada 1999 y Santo Domingo, en la República Dominicana en 2003)

Ahora vive en Brasil desde hace dos años cuando abandonó la delegación de la Habana y recibir el permiso de residencia en brasil.

Lis, como le gusta ser llamada disfruta ahora de su profesión en su nueva etapa, promediando 27.3 minutos, anotando 15.9 puntos, 9.3 capturas y 2 tapones de media.

Desde esta agencia nos sentimos muy orgullosos de su decisión de elegir nuestros servicios para promocionar su futuro profesional y le damos la más sincera bienvenida.

Fonte: Prodep

OURINHOS GANHA O 17º JOGO SEGUIDO

A primeira rodada das quartas-de-final (melhor de cinco) do Nacional Feminino 2005 teve os seguintes resultados: FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos 93 x 53 Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília, em Ourinhos; LIMPOL/São Caetano 73 x 45 Associação/São Bernardo, em São Caetano; Jesus Adolescente/CELT/Catanduva 70 x 64 Santo André, em Catanduva.


comentar o quê?

Basquete abre hoje playoff contra Santo André

Time de basquete joga hoje pela primeira rodada do playoff das quartas-de-final do Nacional, a partir das 20 horas, no Ginásio do Gaviolli


Equipe de basquete treinou, ontem, em dois períodos visando o jogo de hoje contra Santo André
Depois da conquista do Campeonato Paulista da Série A-2, o time de basquete feminino do Jesus Adolescente/Catanduva volta hoje suas atenções para o Nacional Feminino, quando recebe no Ginásio do Gaviolli, a partir das 20 horas, o time de Santo André.
Apesar da importância da partida, o técnico Édson Ferreto sabe que as pretensões de sua equipe na competição serão muito limitadas. “Só de terminar entre os cinco melhores times do Brasil já foi uma grande conquista”, destacou.
Caso avance para a semifinal, Catanduva deve enfrentar o time de Ourinhos, considerada uma das melhores equipes do mundo. “Estou terminando um trabalho muito difícil durante o ano e o time superou minhas expectativas”, explicou.
O técnico considera a torcida um elemento fundamental durante os jogos. “Com certeza, é a nossa sexta jogadora em quadra. A torcida de Catanduva tem feito a diferença a nosso favor e esperamos contar com eles nesta fase final de competição”, salientou o treinador.
A pivô ‘Gorda’ ressaltou as qualidades do time adversário. “É um time que possui uma técnica de jogo bastante semelhante a nossa e que sempre dá trabalho em fases decisivas”, destacou.

Propostas

Ferreto disse que já foi sondado por outras equipes para sair de Catanduva. Entretanto, o técnico não revelou os possíveis times que estariam interessados. O comandante maior do basquete de Catanduva não vê futuro para o time no próximo ano. “Se não conseguir nenhum patrocínio forte, com certeza não vai ter como manter o time”, destacou.

Renovação

Com a possível entrada de mais um patrocinador, Ferreto pretende contratar mais jogadoras. “Atualmente, estamos com um elenco bastante reduzido, o que prejudica a atuação da equipe durante a realização de torneios importantes, como o Nacional e o Paulista”, comentou.

COMANDO
‘Ano novo, filosofia velha’, desabafou Ferreto


O técnico Édson Ferreto fez duras críticas e pediu que o sistema de trabalho da equipe seja mudado. “Estamos entrando em um novo ano só que com a mesma filosofia de trabalho mantida. Dessa maneira, fica difícil manter basquete em Catanduva”, comentou.
O treinador também tratou de afastar os boatos de que o Jesus Adolescente estaria descumprindo acordos do contrato de patrocínio. “Tudo o que foi estabelecido, vem sendo cumprido pelo patrocinador, que deve ser valorizado, pois acreditou no potencial do time”, apostou.

Organização

O treinador apontou a palavra ‘organização’ como a principal meta para o time se estabilizar. “Tem que haver organização. Sem isso, não se pode construir um bom planejamento”, destacou.

Revezamento

No jogo de hoje, o treinador pretende revezar as jogadoras durante a partida. “Tenho que fazer isso para elas não sentirem tanto a maratona de jogos, pois o time está com apenas sete jogadoras”, argumentou.

RETORNO
Armadora Fernandinha retorna do Apuc/Goiás


A armadora Fernandinha, que disputou o Nacional Feminino deste ano pelo Apuc/Goiás, retornou ao Jesus Adolescente/Catanduva para ajudar no treinamento da equipe, já que ela não pode atuar por duas equipes nesta competição.
A atleta explicou sua situação. “Minha volta já havia sido acertada antes do Natal e pretendo continuar aqui para ajudar nos treinamentos”, argumentou.
Fernandinha resolveu sair de Catanduva para buscar um espaço maior em Goiás. “Eu sai sabendo que o time era mais fraco do que Catanduva. Mas, preferi tentar me destacar e voltei agora”, explicou.
Sobre o seu futuro no time, a jogadora preferiu ser econômica nas palavras. “Prefiro analisar como será daqui pra frente”.

Importância

O técnico Edson Ferreto comentou sobre a importância da jogadora para o time. “Se tivéssemos investido na permanência da Fernandinha e da Fer talvez poderíamos estar com uma base melhor, já que as jogadoras nas quais acreditávamos acabaram abandonando o time”, falou, referindo-se as atletas Feda, Ana Lucia, Luciana e Cléia Crepaldi, que saíram do time antes do final do Nacional Feminino.


Fonte: Notícia da Manhã
Até adversários apontam Ourinhos, invicto há 39 jogos, como vencedor

Nacional abre mata-matas com "campeão" antecipado


ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL


Lisdeivi, líder em bloqueios no Nacional, em treino do Ourinhos Os rivais reconhecem a superioridade, a equipe assume o favoritismo e a dúvida se restringe a descobrir quem será o adversário da final. Com amplo domínio no Nacional feminino, o Ourinhos é apontado como provável vencedor do campeonato, que atinge hoje as quartas-de-final.
Atual campeão paulista e nacional, o time de Ourinhos recebe o Marília, às 20h, no primeiro jogo da série melhor de cinco.
São Caetano x São Bernardo, Sport x Guarulhos e Catanduva x Santo André completam hoje a rodada inicial dos mata-matas.
"Nosso elenco é o melhor, mas é importante que essa trajetória boa não seja interrompida. Não podemos perder o foco no torneio", teme Antonio Carlos Vendramini, técnico do Ourinhos.
Contabilizadas as participações no Paulista-05 e no Nacional-04, o Ourinhos soma 39 partidas sem derrotas em competições oficiais no país. É uma das maiores séries obtidas por uma equipe nacional.
"A Unimep, em 1987, com a [técnica] Maria Helena [Cardoso] chegou a ficar uns 40 jogos sem perder", lembra Vendramini.
Em Nacionais, ao menos, o retrospecto do Ourinhos já é o melhor da história. O time não perde desde o segundo jogo da final de 2004, contra o Americana, clube que nem tem mais time adulto.
São 18 vitórias seguidas só no Brasileiro, superando o próprio Ourinhos, que em 2003 obteve seqüência de 17 jogos sem perder.
Atrás do Ourinhos vêm o Fluminense, campeão em 1998 -15 jogos- e o Paraná, vice em 2001, com 11 partidas. As duas equipes eram dirigidas por Vendramini.
A diferença técnica é tanta que o Marília, adversário das quartas-de-final, sabe que é quase impossível superar esse obstáculo.
"Vamos tentar fazer um jogo equilibrado no primeiro tempo. Mas é difícil vencer porque o Ourinhos faz muitas trocas. Nossas atletas jogam até 40 minutos, enquanto a média delas é de 12", analisa Valéria Cavecci, técnica do Marília, lamentando a situação:
"Ninguém queria ficar em oitavo lugar. O sétimo ainda pode vencer o segundo colocado."
Modesto, o time de Marília, que perdeu a armadora Passarinho -transferiu-se para a Itália-, sonha só com um feito: encerrar com a invencibilidade do rival.
"Espero enfrentar cinco vezes o Ourinhos e que nossas jogadoras ganhem experiência", comenta.

SAIBA MAIS

Competição tem novo duelo de mesma empresa



O Ourinhos possui ligações estreitas com o Marília, seu adversário de hoje. As cidades ficam próximas, e os clubes têm o mesmo patrocinador: a rede de supermercados Pão de Açúcar.
"Fui pedir um auxílio alimentação para eles e resolveram entrar com o patrocínio", lembra Valéria Ca- vecci, treinadora do Marília.
É a segunda vez, nos últimos anos, que a mesma empresa financia mais de um time do Nacional. Em 2003 e 2004, Americana e Ourinhos se enfrentaram nas finais do torneio. Ambas eram bancadas pela Unimed -cada clube ficou com um troféu.
Além de patrocínio em comum, as equipes também contam com o mesmo mecenas, Francisco Quagliato, empresário que já investia no Ourinhos. Seu Chico, como é conhecido, paga parte do salário de Cíntia Luz, principal atleta do Marília.
"Ouço o seu Chico e levo bastante em conta as opiniões dele", conta Valéria.
O Marília também foi reforçado por jogadoras que não tinham muito espaço na equipe vizinha, como a armadora Passarinho, que já deixou o clube, a ala Fernanda e a pivô Luciane. (ALF)

Surpresa, Catanduva perde base para a Europa

Maior surpresa do campeonato, o Catanduva, quarto colocado na fase inicial, disputa sua série contra o Santo André com o gostinho de dever cumprido.
Para os mata-matas, a equipe do interior paulista não contará mais com a pivô Ana Lúcia, a ala-armadora Luciana e a ala Cléia.
Todas foram para a Europa. Ana Lúcia se transferiu para a Polônia, Luciana foi atuar na Espanha, e Cléia, cestinha do Nacional, com média de 22,7 pontos por jogo, viajou no dia 30 para a Itália.
Vice nos Jogos Abertos do Interior, o time ganhou inédito convite para participar do Nacional, apesar de ainda nem estar na divisão de elite de São Paulo.
Mesmo assim, na fase de classificação superou Santo André, Guarulhos, São Bernardo e Marília, todas equipes da primeira divisão. No mês passado, o Catanduva ganhou o título da A-2, ao bater o Suzano na final, e ganhou o direito de jogar a A-1 em 2006.
"Entramos de intrusos. Todos achavam que íamos ser o saco de pancada. Mostramos que não", conta Edeval Corrêa, presidente do clube, que pega o Santo André nas quartas-de-final.


Fonte: Folha de São Paulo

Janeth estréia com derrota no Valencia

Valência (Espanha) - A ala brasileira Janeth Arcain estreou com derrota no Ros Casares Valencia, nesta terça-feira. No amistoso contra o francês Valenciennes, partida em benefício da Casa de Caridade de Valência, a equipe espanhola foi superada por 66 a 49.
Janeth teve uma atuação discreta, marcanto apenas quatro pontos na partida. Sua companheira de equipe e na seleção brasileira, a pivô Alessandra Santos deixou a quadra com sete pontos. As cestinhas do confronto foram Kireta e Tuvic com 14 pontos cada.

A partida já começou desequilibrada em favor do time francês que marcou oito pontos até que finalmente sofresse sua primeira cesta. A russa Olga Podkovalnikova pôs fim ao jejum espanhol após 5min30 de partida.

O Valencia volta a jogar nesta sexta-feira, participando da etapa final da Copa da Rainha. A partida será contra o Acis Incosa León.


Fonte: Gazeta Esportiva
Euros esvaziam equipes no recomeço

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - O apelo dos euros e a estabilidade falaram mais forte às jogadoras e algumas equipes vão começar as quartas-de-final do Campeonato Nacional Feminino de Basquete um pouco mais frágeis. O torneio abre sua fase de quartas-de-final, nesta quarta-feira, e as vítimas da debandada são as equipes do Jesus Adolescente/Catanduva e do Pão de Açúcar/Unimar/Marília.
Comandada pelo técnico Edson Ferreto, Catanduva perdeu duas jogadoras: a ala/armadora Luciana Perandini e a ala Cléia. O Marília despediu-se da armadora Ana Flávia Sackis, a Passarinho.

Com média de 22,7 pontos por jogo, Cléia era cestinha do Nacional, mas preferiu ir para a Itália. A ala acertou sua transferência para o Gescom Viterbo onde jogará ao lado da ala/pivô brasileira Flavia Luiza de Souza, que já tinha trocado o Brasil pela Europa na temporada passada.

Luciana também tem como destino a Itália. Segundo a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), responsável por autorizar a transferência de atletas nacionais para o exterior, a Federação Italiana pediu a transferência, mas ainda não informou para qual clube a jogadora vai.

Passarinho vai defender o Germano Zama Faenza, também italiano. Destaque do grupo mariliense, ela vai ocupar a vaga aberta pela armadora Adrianinha. A titular da seleção brasileira afastou-se da equipe porque está grávida.

'Não tínhamos como impedir que ela fosse', diz a supervisora do Marília, Cristina Ferreira de Brito, a Tininha. 'Era uma oportunidade muito boa para sua carreira'. A equipe paulista não contratou ninguém e vai se mantendo no Nacional como pode.

O caso de Marília exemplifica bem uma situação até certo ponto generalizada nos clubes de basquete feminino, que sofrem com a falta de recursos. Segundo Tininha, o time, que se mantinha com uma verba de R$ 10 mil até julho de 2005, perdeu 40% de seus recursos após o Campeonato Paulista por causa de um corte da Prefeitura.

'Se não fosse a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) a gente teria desistido do campeonato (Nacional)', garante a dirigente. De acordo com ela, a Confederação banca a despesa integral com hotel nas viagens e ainda tem ajudado no pagamento de algumas taxas de arbitragem.

O presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis, afirma que o sistema de apoio não difere muito do que era oferecido na temporada anterior. 'Este ano, incluímos as passagens aéreas para Recife e Goiânia porque achamos importante a entrada destas duas novas praças', diz o dirigente. Ele inclui ainda o pagamento de transporte rodoviário, pernoites em hotel, quando necessárias, e transporte dos árbitros entre os benefícios oferecidos aos times. 'Os R$ 400 mil (do contrato de transmissão) são gastos integralmente com os clubes (incluindo a estrutura de suporte do campeonato)', garante.

Mas a competição já passou por momentos delicados no passado. Em 2005, por exemplo, a equipe de Rio das Ostras abandonou o torneio na metade alegando problemas financeiros. Por conta de tantas incertezas econômicas envolvendo os clubes nacionais - que não poupam nem clubes tradicionais que lutam sem patrocínio -, a Europa tornou-se um dos portos seguros para as atletas.

Na Itália há seis brasileiras, fora Adrianinha, atuando na primeira divisão. A Espanha é outro destino cobiçado pelas atletas nacionais reunindo, na divisão principal, sete atletas, inclusive a ala Janeth Arcain. Mesmo a insuspeita República Tcheca levou vantagem e atraiu a revelação Iziane Marques. A gélida Rússia também já foi capaz de surgir como alternativa para os problemas nacionais.

Para tratar do futuro, Grego anuncia para a segunda quinzena deste mês uma reunião com as equipes femininas de basquete. 'Vamos fazer um balanço de 2005 e discutir o torneio de 2006'.


Fonte: Gazeta Esportiva