quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Pivô paraense Julynne trilha carreira nos Estados Unidos e sonha com a WNBA



O futuro do basquete brasileiro pode ter um DNA paraense como destaque. Isso porque a atleta Julynne Silva, 20 anos, está cumprindo à risca a cartilha para chegar ao basquete profissional feminino dos Estados Unidos, alcançando um patamar elevado para os padrões da modalidade no Brasil.

"Saí com 15 anos de Belém, foi tudo muito rápido. Joguei alguns meses pelo Remo, mas quase não disputei competições. Joguei mais pela seleção paraense, quando tive a chance de disputar o Campeonato Brasileiro", disse a jovem.

Foi através da seleção paraense que a precoce carreira de Julynne ganhou um importante salto.

Com 1,90m de altura aos 15 anos, ela chamou a atenção do então técnico da Seleção Brasileira Sub-15, que acompanhou o desempenho da moça representando o Pará.

Mesmo com a parte técnica precisando ser desenvolvida inicialmente, a aposta do treinador levou a paraense para São Paulo.

"Vieram olheiros assistir ao Campeonato Brasileiro de Seleções sub-15 e o então técnico da Seleção Brasileira (Cristiano Cedra) me viu jogar e me convidou para treinar com o grupo. Eu só tinha altura, tinha acabado de começar a jogar basquete. Fiquei treinando na seleção e depois ele me indicou para o Osasco-SP. Joguei lá até meus 19 anos", contou.

Chegada aos Estados Unidos 


Julynne estava prestes a encarar uma dura realidade do esporte no Brasil, principalmente na categoria feminina. Sem um calendário satisfatório e sem clubes estruturados, a paraense não queria deixar de jogar e, ao mesmo tempo, queria estudar.

Então, Cristiano Cedra, o mesmo técnico da Seleção Sub-15, gravou um vídeo com os melhores lances da jogadora e mandou para uma agência de talentos nos Estados Unidos.

O vídeo fez sucesso e a "basqueteira" nascida em Belém e criada em Barcarena foi convidada a ser recrutada pelo Jr College, categoria entre a escola e o universitário norte-americano, que ajuda jovens a praticarem esporte no período de adaptação.

"Nos Estados Unidos eu posso estudar um curso que ainda nem tem no Brasil, que engloba Educação Física e Fisioterapia, duas coisas que eu queria. No começo tive algumas dificuldades principalmente com a cultura, eu nem falava inglês. É tudo muito diferente", revelou.


No Jr College, Julynne joga ao lado da armadora brasileira Domenica Gomes (21 anos) pela equipe do Northwest College. Ela ainda precisa completar mais um ano de basquete e estudos. Depois disso, o caminho será o basquete universitário, o último nível antes de chegar na WNBA - liga profissional.

As universidades de Maine e de Arkansas, por exemplo, já manifestaram interesse em recrutar a belenense no próximo ano.

Na universidade, Julynne deve jogar mais dois anos antes do Draft, quando as equipes profissionais escolhem as melhores jogadoras.

Seleção Brasileira

Enquanto não retoma os treinos em solo norte-americano, a atleta mata a saudade da família no Pará. Com família dividida entre Barcarena e Belém, a moça aproveita o período para se manter em forma, treinando com o time masculino do Paysandu.

As pivôs Julynne Silva, de 1,92m, e Ana Flávia Garcia de Souza, de 1,93m, convocadas pelo técnico Júlio César Patrício
O objetivo de Julynne é chegar ao nível profissional e, consequentemente, chegar à seleção brasileira quando for adulta, sonho que não parece ser tão distante.

"Admiro muitas atletas, como a Érika, que é pivô e joga na mesma posição que eu, Clarissa e muitas outras. Eu estava em uma lista de convocação para a Seleção Brasileira Sub-17, mas nem cheguei a treinar, pois a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) estava com contenção de gastos na época", lamentou.

O final do Jr College e recrutamento universitário nos Estados Unidos inicia no final do ano letivo, no mês de maio de 2018.

Quando, então, poderemos saber o destino da jovem talento do Pará, que em até três anos pode chegar ao lugar mais desejado pelas meninas que amam basquete ao redor do mundo: a WNBA.


(Felipe Saraiva/DOL)

sábado, 16 de dezembro de 2017

Sampaio Basquete anuncia as primeiras contratações para a LBF

Após a participação na apresentação da LBF 2018 - onde foi divulgada a contratação da ala Tatiane Pacheco que estava no Estudiantes de Madrid, o Sampaio Basquete divulgou na sua página do Facebook a contratação da armadora americana Briahanna Jackson, que vem do basquete universitário americano.

Além de Briahanna, a equipe maranhense contratou a armadora Ana Beatriz (ex-São José), a ala Leila Zabani (ex-Blumenau) e a pivô Êga (ex-Americana).

O Sampaio também anunciou a volta da pivô Karina Jacob e da ala/pivô Vitória Marcelino, que participaram da equipe no ano passado.

Catanduva anuncia a contratação de mais quatro jogadoras para a LBF

Matéria aqui.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Barbosa e Alessandra lamentam fracasso da seleção brasileira

Copa América de 2017 foi traumática para o basquete feminino brasileiro. Pela primeira vez desde 1959 o time verde e amarelo não participará de um Mundial, que em 2018 será realizado na Espanha. Perdendo a decisão de terceiro lugar do torneio continental para Porto Rico, por 75 a 68, a Seleção agora tem de lidar com uma série de questionamentos. Alessandra Oliveira, campeã do mundo com o Brasil em 1994 e detentora de duas medalhas olímpicas, em Atlanta 1996 e Sydney 2000, respectivamente, não escondeu a tristeza por conta do resultado frustrante e lamentou o fato de as jovens com biotipo adequado estarem migrando para o vôlei.

"É uma tristeza, porque defendi por mais de 17 anos a Seleção Brasileira com unhas e dentes. Muitas vezes deixei minha família, meus interesses pessoais, para defender o país. Foi o reflexo de má gestões, alguns problemas internos. Não vi totalmente essa última Copa América, não estou aqui para falar quem é o culpado, isso aí é uma página virada. Agora temos que juntar a família basquete, esquecer vaidade, tentar massificar, principalmente no feminino, porque estamos perdendo meninas altas para o vôlei. Nada contra o vôlei, porque pelo menos elas estão praticando algum esporte e não estão na rua. Precisamos formar uma nova Seleção. Não vai ser em 2024 que vamos ter resultados. Começaremos a ter resultados, se começarmos a trabalhar agora, em 2028, porque quando eu fui campeã mundial, em 1994, eram quatro gerações juntas", afirmou Alessandra à Gazeta Esportiva .

Embora o resultado tenha surpreendido grande parte dos fãs de basquete, para o técnico Antônio Carlos Barbosa, multicampeão à frente da Seleção Brasileira, a tragédia era anunciada há tempo. No entanto, ele crê que o país só não se classificou ao Mundial do ano que vem porque não teve à disposição suas principais atletas, atualmente jogando no exterior.

"Com toda a honestidade, não foi surpreendente. Não foi surpreendente porque em toda a minha vida houve situações como essa. A Copa América bate com a WNBA. Chegamos a ter oito jogadoras na WNBA. Era uma outra época, em que tínhamos quantidade de jogadoras maior. Infelizmente, a falta de jogadores que são referência fez a diferença, porque se vai a Damiris, a Clarissa, a Érika, a Nádia, pelo menos duas dessas quatro jogadoras que são referência, certamente o Brasil teria se classificado para o Mundial", disse Barbosa, lamentando os importantes desfalques do técnico interino Carlos Lima.

O experiente treinador também relembrou a falta de planejamento desde a época em que foi chamado para assumir pela terceira vez na carreira o comando da Seleção Brasileira feminina de Basquete. Depois do bronze em Sydney 2000 e o quarto lugar em Atenas 2004, ele teve a missão de guiar a equipe nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano passado, mesmo sem uma preparação adequada - o Brasil acabou eliminado na primeira fase após perder todas as suas partidas.

"Já teve essa Olimpíada em que eu fui chamado de última hora. Eu não decepcionei, eu me frustrei, porque fizemos grandes jogos, perdendo sempre na hora de ganhar o jogo. Fruto do que? De uma falta total de planejamento, de uma falta total de um ciclo olímpico para o basquete brasileiro. Você compete com equipes que fazem o ciclo olímpico. Mesmo assim poderíamos ter ganhado da Bielorrússia, da Turquia tranquilamente. A França é uma equipe superior à nossa, mas também fizemos um jogo igual. Contra o Japão jogamos muito mal, merecemos perder. Contra a Austrália também fizemos um jogo igual. Então, se houvesse uma preparação, com excursão para a Europa, com certeza, teríamos chegado às quartas de final [das Olimpíadas", concluiu Barbosa

LBF apresenta nova temporada com compromisso de “resgate moral”

Link: aqui!

LBF na TV Gazeta

Ontem, durante a apresentação oficial da LBF 2018, foi anunciado que a TV Gazeta passa a transmitir ao vivo os jogos da Liga de Basquete Feminino na Tv Aberta, todos os Domingos às 15 horas. Os jogos também serão transmitidos pelo Sportv na Tv Fechada, pelo site globoesporte.com e pela própria liga via web. A promessa é que 100% dos jogos serão transmitidos pela internet.




segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Chegada de Tainá eleva aproveitamento do Olivais na temporada portuguesa



A chegada de Tainá ao clube português Olivais aconteceu tardiamente, mas a espera parece ter valido a pena.

Há cerca de um mês, quando Tainá se apresentou ao clube, a campanha na Liga Portuguesa era de de cinco derrotas.

Com a participação de Tainá nos 6 jogos seguintes foram três vitórias e três derrotas que fizeram o clube abandonar a lanterna da competição e subir ao nono posto.

Tainá tem mantido uma média de 13.8 pontos por jogo e é a líder de assistências da competição (5,7/jogo).

Com a brasileira, o clube ainda teve sucesso na disputa das oitavas-de-final da Taça de Portugal.

Situação mais confortável vive a dupla Letícia Rodrigues e Raphaella Monteiro.

As duas seguem como destaques da campanha invicta de onze vitórias do União Sportiva na competição.

Raphaella tem médias de 15 pontos e 8 rebotes na competição e é quinta mais valiosa atleta da Liga no momento.

Letícia teve um começo de temporada mais complicado em função de uma contusão, mas retornou com números sólidos, que lhe garantem a quinta posição entre as cestinhas da competição (médias de 15.8 pontos e 7 rebotes).


Vera Cruz Campinas apresenta elenco para a disputa da LBF 2018


O basquete está oficialmente de volta a Campinas. Após mais de uma década, a cidade volta a ter um representante na liga feminina. O projeto liderado pelo técnico Antônio Carlos Vendramini foi apresentado nesta segunda-feira, na sede do Hospital Vera Cruz, um dos patrocinadores principais do clube.

– Nós andamos, andamos, chegamos aqui em cinco minutos e tivemos o nosso patrocinador master. Queria agradecer toda a confiança – disse o treinador, que já tem 11 atletas contratadas para disputar a Liga de Basquete Feminino (LBF), que começa em meados de janeiro (veja a lista completa do elenco abaixo).

O evento contou com a presença de autoridades, como o prefeito Jonas Donizette, o vice Henrique Magalhães Teixeira e o secretário de esportes Dario Saad, e também de representantes do Vera Cruz, como o presidente Gustavo Carvalho. A aposta é que, em Campinas, o elenco repita o sucesso de Americana, atual campeão da Liga.

– Não estamos trazendo só um time campeão. Atrás disso vem um projeto para trabalhar com crianças nas áreas mais vulneráveis da cidade e uma ideia de categorias de base para trabalhar com adolescentes. É muito mais que um time, é um projeto – destacou Vendramini.

O investimento total do projeto de basquete em Campinas é de R$ 1 milhão por temporada, valor que será dividido entre os patrocinadores (Sanasa, Vera Cruz, Pague Menos e Danny cosméticos).

O elenco do Basquete Campinas é composto por:

Armadora: Babi, Carla e Melissa Gretter, Ana Carolina
Ala-armadora: Karla e Patrícia
Ala: Jeanne
Ala-pivô: Aline Moura, Fabiana e Maria Dias
Pivô: Mônica

A comissão técnica tem os seguintes integrantes:

Atendente: Elisabete Pereira de Souza Carcavalli
Supervisor/preparador físico: Marcos Vinicius Strapasson
Auxiliar: Norberto José da Siva
Fisioterapeutas: Denylton Pedro Tossi e Bruno Tomaz Barreto
Nutricionista: Stephania Cerioni Ricardo

O novo time feminino de Campinas mandará seus jogos no clube da Ponte Preta, no Jardim das Paineiras. O ginásio foi reformado com as cores da equipe (azul e vermelho) e vai receber a torcida pela primeira vez no dia 14 de janeiro, às 15h, contra o Ituano, pela rodada de abertura da LBF.

Será o reencontro da cidade com o esporte, já que o último time de Campinas acabou em 2006, com o vice-campeonato paulista da Ponte Preta. Foi a segunda tentativa da Macaca, que, na década de 1990, foi bicampeã mundial com uma equipe liderada por Hortência e Paula.

Fonte: Globo Esporte

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Funvic Ituano apresenta elenco para a LBF 2018


Elenco Funvic/Ituano

Armadoras: Joice e Aruzha
Alas: Palmira, Maira e Lais
Alas/Pivôs: Leidilânia, Monique e Licinara
Pivôs: Kelly e Milena

São Bernardo aposta em equipe jovem para a disputa da LBF



A equipe São Bernardo / Instituto Brazolin / Unip está praticamente completa para disputar a LBF Caixa 2018.

Ficarão da equipe que foi Campeã Estadual Invicta Sub-19 neste ano de 2017, todas as nossas meninas que passaram para a categoria Adulta.

Teremos uma equipe muito nova, mas extremamente competitiva.

Nossas meninas, as armadoras Lays Silva e Paloma Soller, as laterais Milena Rodrigues e Luana Ariescha e a ala pivô Ana Júlia, estarão pelo 4° ano consecutivo em São Bernardo, agora, adultas..
Foram contratadas mais 4 atletas, também novas, com excelentes condições técnicas, todas com passagens pelas Seleções Brasileiras de Base.

Para a temporada de 2018, foram contratadas, a Pivô Geovana Fonseca, as laterais Mariane Vargas Cruz e Gabriella Soares, a Soso, todas da equipe do Time Jundiaí, além da Ala Pivô, Thayná Silva, do Rio de Janeiro, que teve passagem pela equipe da Mangueira-RJ.

Ainda devem chegar uma ou duas jogadoras, para completar o elenco, além das meninas que também farão parte da categoria Sub-19 em 2018.

A equipe de São Bernardo será comandada pelo experiente Técnico Márcio Bellicieri e tem como AssistenteTécnica, Edneia Fernandes Bassoli.

"A nossa expectativa é grande, pois o potencial técnico e a forma com que estão motivadas, por ser uma jovem equipe, fazem acreditarmos que possam transportar para o campeonato, a nossa forma de jogar, obtendo o crescimento técnico e tático durante a competição" citou o Técnico Márcio Bellicieri.

A estréia da equipe será justamente no jogo inaugural da LBF Caixa 2018, contra a equipe de Santo André, dia 12 de janeiro, no Ginásio Pedro Dell`Antonia em Santo André.

Fonte: Basquete Feminino São Bernardo/instituto Brazolin