segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Termina o Mundial da Turquia, e os Estados Unidos são bicampeões

O ultimo dia de Mundial em Istambul definiu as oito primeiras colocações:

A Franca voltou a jogar bem e superou a Servia por 88 x 74, e finalizou a competição num "modesto" 7o lugar.



A surpresa deste campeonato foi a 5a colocação do bom time do Canadá. Repetindo seu ultimo melhor resultado (em 1986), este resultado nos deixa ainda mais inquietos e com a sensação de que NOS PODERIAMOS ESTAR LA. Porem, quem viu o time de Tamara Tatham jogar na Turquia, percebeu um time maduro, consistente e bem diferente dos amistosos. Hoje, tenho duvidas se venceríamos aquela, possível, oitavas de final. Sobre a China, o placar foi de 61 x 53. Aplausos para este time, que sofreu bastante ate voltar a figurar entre as melhores do mundo.




A grande decepção do ultimo dia de campeonato foi a atuação da Turquia na decisão do 3o lugar.  A Austrália iniciou o jogo emplacando incríveis 17 x 0 (algo inédito por aqui), levando as anfitriãs a apenas "levar" o jogo ate o ultimo apito. No final, o time de Penny Taylor (eleita mais uma vez uma das 5 all-star do torneio), volta ao podem em um mundial (foi 5o em 2010) e conquista mais um bronze para a coleção das Opals.






Na grande final (que decepcionou pelo fraco publico), como se esperava, as americanas jogaram o suficiente para anular a Espanha. Apesar de alguns momentos onda as espanholas conseguiam pontuar, parecia que o time de Maya Moore (MVP da competição, foto abaixo) ligava um botaozinho e "buumm": 20 pontos de frente! Ao final, placar de 77 x 64, e mais um ouro para os Estados Unidos.



Na lista de premiação individual, ainda marcaram presença Sancho Lyttle (assim como em 2010), Alba Torrens e a gigante americana,Griner.






Ao final, o locutor oficial da FIBA confirmou o próximo mundial para 2018, ao contrario do masculino que será em 2019. Ha a possibilidade de, após o próximo mundial, que terá sede anunciada entre dezembro e maio) o torneio passe a ocorrer de dois em dois anos.




Encerro aqui minha participação  direto da Turquia, e espero ter passado através dos textos e das fotos um pouco da fantástica sensação de participar de um Campeonato Mundial fora de nosso pais. 






sábado, 4 de outubro de 2014

Espanha confirma favoritismo e, ao contrario do masculino, confirma presença na final do mundial

Alba Torres (25 anos), foi uma das grande responsáveis pela classificação inédita da seleção espanhola a uma final de campeonato mundial. Com 28 pontos, ela ajudou  (e muito) sua seleção na difícil vitoria (só folgou nos últimos 5 minutos de jogo) sobre as donas da casa, por 66 x 56.


Merecidamente a Espanha chega a seu melhor resultado a nível mundial (antes disso tinha alcançado um bronze em 2010) e colhe os frutos de uma liga nacional forte, bom trabalho de base, e dedicação de sua federação, que desenvolve um elogiável trabalho tanto do masculino quanto no feminino.


Já em quadra, Austrália e Estados unidos, para que se conheça o outro finalista de amanha.

"Favoritas" Franca e Servia perdem seus jogos e brigam apenas pelo 7o lugar

Nos jogos desta manha em Istambul, aquelas que pareciam favoritas para a disputa do 5o lugar, que ocorrera amanha, perderam seus respectivos jogos e lutarão apenas pelo 7o posto.






No primeiro confronto, a China de Tom Maher, confirmando seu bom mundial (fruto de um longo trabalho de renovação desde Pequim 2008), venceu a Servia por 85 x 69. Já na segunda partida, o Canadá devolveu a derrota na 1a fase do torneio com sobras: 55 x 40. A Franca surpreende com a segunda pior pontuação do torneio, superando apenas Angola, que marcou 39 pontos no jogo contra a China.








Neste domingo Canadenses e Chinesas lutam pelo honroso 5o lugar. Servia e Franca juntam os cacos pelo 7o.

Após aval de dirigente, Zanon projeta evolução e medalha em 2016


A despedida do Brasil nas oitavas de final do Mundial da Turquia, com uma campanha de três derrotas (República Tcheca, Espanha e França) uma única vitória (Japão), marcou também o fim do contrato do técnico da seleção, Luiz Augusto Zanon. Ele expressou o seu desejo de continuar após um amargo 12º lugar e a sensação de que o time verde-amarelo poderia ter ido mais longe, após alguns lampejos diante das potências da modalidade. A campanha fraca, marcada pela renovação, o desequilíbrio emocional, a pontaria descalibrada e a falta de experiência internacional, deixou claro o abismo entre o basquete praticado no Brasil e no resto do mundo. Segundo o diretor técnico da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Vanderlei Mazzuchini Junior, o cargo será mantido até os Jogos do Rio, em 2016.


- Disputamos o Mundial com nove atletas (entre 12) que nunca tinham jogado essa competição. A gente vai fazer um balanço de tudo, refletir bastante sobre isso que aconteceu. Vamos sentar com ele (Zanon) no mês que vem para fazer o planejamento das Olimpíadas. Esse Mundial não é o fim. A gente vai fazer de tudo para que essas meninas disputem o maior número possível de jogos internacionais, porque no Mundial elas sentiram muitas diferenças, principalmente em relação aos contatos físicos - disse Mazzuchini.



Desde que assumiu o comando da seleção, em março do ano passado, Zanon nunca escondeu que a sua missão era implantar uma renovação em busca de melhores resultados para o país nas Olimpíadas. E sempre deixou clara a importância do Mundial como um importante passo nesta caminhada. A competição serviu como aprendizado para o elenco, com média de idade de 25 anos (quarto mais jovem da competição), que ainda carece de experiência internacional - com exceção da armadora Adrianinha, medalhista de bronze nos Jogos de Sidney 2000 e com quatro Olimpíadas na bagagem e de Érika, pivô do Atlanta Dream, considerada uma das melhores jogadoras do mundo na atualidade. Damiris, de 21 anos, que disputou o seu primeiro Mundial adulto em 2010, na República, era a única das jovens com o torneio no currículo.


Pouco mais de um ano após o início do trabalho, o Brasil conquistou o ouro no Sul-Americano e o bronze na Copa América. Mas não repetiu o bom desempenho das Américas na Europa. Zanon valorizou o renovado e jovem elenco e falou sobre a importância dar experiência para as meninas, que são o futuro do basquete do país.



- Na parte contratual, o meu trabalho termina aqui. Mas quem põe um filho na vida, quer cuidar dele até o fim. Eu gostaria de poder educar, criar e ajudar. Mas sabemos que esporte tem vários outros problemas. Jamais abriria mão desse grupo porque eu sei o quanto elas me querem e o quanto eu sou importante para elas. Saímos com um gosto amargo por estar indo embora cedo, mas me sinto muito agradecido por tudo o que esse grupo demonstrou e tem a crescer. Mas é preciso ter um amadurecimento, que demanda tempo, trabalho, dedicação e experiência internacional. Queremos continuar, mas sabemos que vida temos que ter calma e paciência – analisou o treinador.



Para Zanon, a evolução do trabalho em um ano e meio demonstrou que o grupo pode ir muito longe. Quem sabe até, garantir uma medalha nas Olimpíadas do Rio, em 2016.



- Acredito que elas possam continuar evoluindo até 2016, mas precisa ser a partir de amanhã. Elas não podem voltar para o clube e voltar a praticar um basquete diferente do que o mundo pratica aqui. Não conseguíamos fazer nenhum jogo internacional no Brasil porque ninguém queria sair da Europa. Mas acredito que esse interesse vai aumentar agora que vamos sediar as Olimpíadas. Precisamos ter muito mais tempo de treinamento com a seleção e muito mais jogos internacionais para manter essa visão e esse conhecimento que temos agora. Se houver tudo isso, em dois anos, com outras competições como o Jogos Pan-Americanos, Pré-Mundial e amistosos, podemos levá-las a um lugar que elas nem acreditam. Por que não uma medalha em 2016? - finalizou.


Fonte: Globoesporte.com

Diretor da CBB garante Zanon como técnico da seleção após eliminação

Com o Brasil fora do Mundial de Basquete, disputado na Turquia, após perder para a França por 61 a 48 nas oitavas de final, a Confederação Brasileira de Basquete busca entender os motivos da eliminação após a fraca campanha no torneio (derrotas para República Tcheca, Espanha e França e vitória sobre o Japão). Com uma equipe jovem e inexperiente, já que nove atletas disputaram a competição pela primeira vez, Vanderlei Mazzuchini, diretor técnico da CBB falou sobre o futuro da seleção brasileira. De olho nas Olimpíadas de 2016, o dirigente garantiu o treinador Luiz Zanon à frente do time e disse que o resultado não altera os planos da entidade no que se refere a comissão técnica.
- Desde a minha primeira conversa com o Zanon, há um ano e meio, a gente propôs uma primeira situação, que acabava agora no Mundial. Vamos fazer um balanço de tudo, sobre tudo o que aconteceu aqui e devemos sentar com ele já no próximo mês, para alinhar como que vai ser a preparação a partir de 2015, visando as Olimpíadas de 2016. Mas, com certeza, ele faz parte dos planos da CBB - disse o ex-jogador e diretor técnico da CBB Vanderlei Mazzuchini Júnior.
Para os Jogos Olímpicos do Rio em 2016, inclusive, o diretor da CBB procurou não estipular metas ou pódio. Entretanto, Vanderlei prometeu buscar mais amistosos para a seleção feminina de basquete, justamente, para dar mais "rodagem" às jogadoras.
- Hoje, é muito difícil falar em metas e colocação. A gente vai fazer de tudo para colocar essas meninas em jogos internacionais, porque a gente sente essa diferença física e de intensidade, para que elas se acostumem a esse nível de jogo. E a gente tem certeza que fazendo esse intercâmbio internacional, essas meninas vão melhorar, se desenvolver rapidamente, porque tem idade para isso, e a gente vai chegar com uma equipe mais competitiva. Agora, falar em metas é sempre muito difícil e complicado, já que é uma equipe muito nova - concluiu Vanderlei.
Fonte: Sportv

"Problema" no Mundial, renovação é esperança do basquete para Rio 2016

A seleção brasileira de basquete desembarcou nesta quinta-feira, em São Paulo, após se despedir do Mundial nas oitavas de final com uma derrota para a França. Na chegada, Érika e Adrianinha, as mais experientes do grupo, admitiram que o momento de renovação contribuiu para que o Brasil não voltasse com um resultado melhor, mas destacaram que o processo foi importante levando em consideração o próximo objetivo, os Jogos Olímpicos de 2016, no Brasil.

- Sabíamos que ia ser muito difícil a renovação da seleção, as meninas entraram muito bem, deram o máximo delas, mas infelizmente as outras equipes estavam mais preparadas. Agora é se preparar melhor para as Olpimpíadas no Rio - disse a pivô Érica.
A armadora Adrianinha também apontou a falta de experiência como um problema, no entanto, prefere olhar para frente. Embora tenha se despedido da seleção, após quatro mundiais e quatro Olimpíadas, ela garante que este será o pensamento das meninas, que chegarão aos Jogos com mais bagagem depois do Mundial - além de Adrianinha e Érica, apenas Damiris havia participado da disputa em 2010, com apenas 17 anos.
- Faltou experiência, tinha só duas atletas mais experientes. Talvez uma preparação um pouquinho mais longa ajudaria também. Agora já foi, é pensar para frente - afirmou, no desembarque.
Aos 35 anos, a armadora pôde compartilhar um pouco da bagagem com as meninas durante o período em que estiveram na Turquia. Mesmo fora, Adrianinha deixa o exemplo de dentro e fora de quadra, especialmente pela paixão em vestir as cores do Brasil.
- Todo atleta que veste a camisa da seleção, em qualquer modalidade, dá o máximo. A sensação é essa, que dei meu máximo toda vez que vesti essa camisa - disse.
Fonte: Sportv

Renovação, desequilíbrio emocional e mão descalibrada: o Brasil no Mundial

Erika seleção brasileira de Basquete (Foto: Divulgação / FIBA)



O sonho do bicampeonato chegou ao fim. Vinte anos após a maior glória do basquete feminino, o Brasil viu a França, vice-campeã olímpica e europeia, acabar com as chances do seu segundo título nas oitavas de final do Mundial da Turquia. Com o amargo revés, a equipe comandada por Luiz Augusto Zanon se despediu em Ancara com três derrotas (República Tcheca, Espanha e França) e apenas uma vitória (Japão). O triunfo no último jogo pela fase de grupos evitou o maior vexame da história em Mundiais e renovou a esperança de bons resultados com uma grande atuação de Patricia, que foi a cestinha, com 27 pontos. Até então, as sucessivas falhas de arremesso, em contraste com a pontaria afiada apresentada nos treinos, era o que mais chamava a atenção. Apesar de a defesa ter funcionado, principalmente, nos primeiros quartos, o aproveitamento deixou a desejar: 38.3% nas cestas de dois pontos e 27% nas de três. 
Com um elenco jovem e renovado, com média de idade der 25 anos, o time verde-amarelo terminou a campeonato em 12º lugar entre 16 países, igualando o seu pior desempenho, em 1975, na Colômbia - entre 13 participantes, com duas vitórias e cinco derrotas. 
- O desequilíbrio psicológico acabou desencadeando um aproveitamento ruim nos arremessos, mas a nossa defesa funcionou e conseguimos jogar de igual para igual com grandes esquipes da Europa. O ataque foi o maior problema. Estou com um gosto amargo e triste por estar indo embora, queria ter ficado mais, mas me sinto muito agradecido por tudo o que essas meninas fizeram. Elas precisam continuar evoluindo e jogando o basquete que o mundo joga, não que é jogado nos seus clubes no Brasil. Falta experiência internacional e intercâmbios para que elas possam crescer ainda mais. São necessários mais tempo com a seleção e mais jogos internacionais - analisou Zanon. 
A seleção brasileira garantiu a vaga na Copa do Mundo ao conquistar a medalha de bronze na Copa América, no ano passado, em Xalapa, no México. Este já é segundo Mundial seguido que o Brasil não consegue superar uma seleção europeia. Em 2010, na República Tcheca, perdeu para Espanha, Rússia e as anfitriãs. A última vez que venceu uma equipe do Velho Continente foi em 2006, em São Paulo. Na ocasião, Iziane anotou 27 anos na vitória sobre a República Tcheca, que ainda contou com a presença de Érika e Adrianinha, as duas maiores referências para as jovens em 2014. Além das veteranas, apenas Damiris tinha um Mundial no currículo. Das 12 que viajaram à Turquia, nove eram estreantes. As dificuldades ofensivas e de fundamento foram as principais deficiências da renovada seleção, que chegou desacreditada, mas teve belos lampejos, fazendo jogo duro em alguns momentos diante das grandes potências do basquete. A falta de experiência e o desequilíbrio emocional acabaram se tornando os vilões do time. 
Campeã mundial em 1994, na Austrália, a seleção brasileira está passando por um processo de renovação e veio com nove estreantes no grupo de 12 atletas. O ouro conquistado por Hortência, Paula e Janeth trouxe a esperança de dias melhores para o país. No entanto, a falta de um trabalho nas categorias de base, um plano de desenvolvimento e uma liga nacional fraca, com clubes sem apoio, fez com que o basquete entrasse em crise. Depois disso, foram um quarto lugar (1998), um sétimo (2002), um outro quarto (2006) e um nono (2010). 
A campanha nas Olimpíadas de Londres 2012, por sua vez, foi um fracasso. Eliminada na primeira fase, evitou a lanterna ao conquistar a sua primeira e única vitória sobre a Grã-Bretanha por 78 a 66. Apesar do fiasco, a pivô Érika, destaque do Atlanta Dream na WNBA e uma das melhores do mundo, salvou a reputação brasileira ao terminar o torneio como cestinha, com média de 16,2 pontos por partida. As Olimpíadas marcaram a despedida de Adrianinha, que desistiu da aposentadoria no ano passado a pedido de Zanon, para servir como modelo para as mais jovens. No entanto, após a eliminação para a França, ela anunciou o seu último adeus. 
Com quatro Mundiais e quatro Olimpíadas no currículo, incluindo o bronze nos Jogos de Sidney 2000, a "baixinha" de 1,68m deixa a seleção com a sensação de dever cumprido após 17 anos a serviço do país.  Vestindo a amarelinha, a armadora de 35 anos disputou 127 jogos e marcou 1.113 pontos. Adrianinha, que foi convocada pela primeira vez aos 18, inicia uma nova fase na carreira. Além de defender as cores do América Recife como jogadora na próxima temporada da Liga de Basquete Feminino (LBF), ela será treinadora em um projeto do clube pernambucano para crianças entre oito e 12 anos. 
- Foi uma honra poder participar e contribuir com o processo de renovação da seleção. Eu voltei para ajudar e dei o meu máximo, mas, agora o anúncio da despedida é para valer. Eu aprendi muito com essas meninas e é muito gratificante vê-las evoluindo com tanta dedicação. Elas são o futuro do basquete. Estou com 35 anos, tenho uma filha de oito e quero ter mais um filho. Quando voltar para o Brasil, vou começar um projeto muito legal com crianças. Fiz um curso de treinadora e vou dar aulas para as crianças. Ao mesmo que vou ensinar, vou aprender e estou muito animada. Vai ser diferente estar do outro lado. Às vezes, olho os treinador e fico até com pena (risos), mas vai ser muito bom. Quero ajudar o basquete de outra forma a partir de agora - disse Adrianinha. 
Com a vitória sobre o Brasil nas quartas de final, a França irá enfrentar um rival quase imbatível e forte candidato ao título, os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos e mundiais - em 16 edições de Mundiais, as americanas venceram oito vezes. O Canadá se classificou ao superar a República Tcheca e agora pega a Austrália. Já a China eliminou Belarus e mede forças com a Espanha. A Turquia, por sua vez, enfrenta a Sérvia, que despachou Cuba.
Fonte: Globoesporte.com

Jóia, Damiris revela drama que quase a fez desistir do Mundial e da WNBA

Muitos podem ter se perguntado o que aconteceu com Damiris no Mundial da Turquia. Apontada como uma joia da nova geração, titular da seleção brasileira e do Minnesota Lynx na WNBA, a forte liga americana de basquete, a pivô de 1,90m teve um desempenho abaixo do esperado e sequer pontuou no amargo revés, por 61 a 48, para a França pelas oitavas de final, que custou a eliminação do Brasil. O que poucos sabem, no entanto, é que fora das quadras ela viveu um dos piores momentos de sua vida há poucas semanas e chegou a pensar em desistir de viajar com a delegação verde-amarela. Cogitou abandonar até a promissora carreira nos Estados Unidos. De família humilde, a paulista de Ferraz de Vasconcelos foi criada pelos tios após a morte da mãe. Dona Aparecida, que sempre incentivou os seus passos no esporte e era como uma mãe, faleceu quando a jovem, de 21 anos, estava em Minneapolis, antes do início da Copa do Mundo. 
Damiris não conseguiu voltar ao Brasil para se despedir da tia e foi direto para a Turquia. Tímida e reservada, revelou o drama apenas aos mais próximos e tentou superar o trauma dentro de quadra. Naturalmente, não apresentou o seu melhor basquete. Medalhista de bronze e eleita MVP (melhor jogadora) do Mundial sub-19 do Chile, em 2011, ela frustrou as expectativas que foram depositadas em suas costas e ainda recebeu duras críticas de quem não sabia a provação que aquela menina estava passando ali, calada no seu canto. A despedida na cidade de Ancara, capital turca, foi ainda mais dolorosa para a jogadora. 
- Quando eu soube da notícia nos Estados Unidos, não queria nem continuar a jogar, queria largar a WNBA e nem me apresentar na seleção. Queria estar perto da minha família porque não está fácil para a galera lá em casa, mas isso foi uma coisa que me ajudou, e o time me abraçou. A perda da minha tia está sendo muito difícil, assim como foi a perda da minha mãe, que nem me viu jogar. Meu psicológico ainda está abalado, mas eu me apresentei porque a minha tia foi uma pessoa que sempre me apoiou muito, em todos os momentos da minha vida, me acompanhava em todos os jogos desde as categorias de base e estava sempre comigo - contou a pivô.
Descoberta em uma peneira de 80 meninas em Santo André (SP) por Janeth Arcain, a quem chama carinhosamente de "Tia Jane", Damiris deixou para trás o futebol, o vôlei, a dança e o xadrez e vem sendo lapidada desde cedo. As quatro horas de trem diárias de Ferraz de Vasconcelos a Santo André e as dificuldades financeiras para comprar até mesmo um par de tênis nunca desanimaram a pivô. E o esforço dos tios aposentados, que criaram ela e as irmãs (uma delas com paralisia cerebral), foi recompensado. 
- Quando eu comecei, era tudo muito difícil porque eu venho uma família humilde. E ela (tia) se desdobrava para me dar um lanche, me dar um tênis e a minha condução. E eu vim também porque defender o meu país é uma coisa que vou fazer sempre da melhor forma possível. Talvez, eu não tenha ido bem nesse Mundial, mas fiz o que pude nesse momento que estou passando e vou continuar trabalhando. Fiz isso por mim, pelo Brasil e pela minha tia. Sei que aonde ela estiver, vai estar muito orgulhosa de mim - disse a joia da seleção brasileira. 
Aos 19 anos, foi escolhida na 12ª posição do Draft da WNBA, pelo Minnesota Lynx, como a mais jovem do plantel de jogadores aptas a entrar na liga americana de basquete. A franquia de Minneapolis era a atual campeã da WNBA, conquistando o título pela primeira vez em 2011. Como melhor equipe, poderia escolher os destaques da NCAA, a forte liga universitária de basquete dos Estados Unidos, mas apostou na brasileira. Damiris virou a menina dos olhos da técnica Cheryl Reeves, que se surpreendeu com o desempenho da pivô brasileira no Mundial sub-19. Com 188 pontos marcados em nove jogos, uma média de 20,8 por partida, ela liderou o país na conquista do bronze. 
As boas atuações transformaram a promessa em realidade. Apesar da pouca idade, ela mostrou maturidade ao decidir evoluir antes de ingressar na WNBA. Reeves esperou. Na época, Damiris estava no Celta de Vigo, da Espanha, e voltou ao Brasil para disputar a Liga de Basquete Feminino (LBF). No ano seguinte, levantou a taça do torneio nacional pelo Americana (SP). Só depois da conquista fez as malas para os Estados Unidos, onde entrou como titular do Minnesota Lynx, ao lado das campeãs olímpicas Siemone Augustus, Lindsay Whaleen e Maya Moore. Com o fim da temporada da liga, a jovem ainda não definiu o seu futuro. A única coisa que sabe é que deseja voltar o quanto antes ao Brasil para ficar ao lado da família no momento difícil.
- É difícil o atleta aceitar uma derrota, sabemos do nosso potencial. Eu acredito em cada uma de nós, em mim e na comissão técnica. Vamos voltar e esfriar a cabeça. Sabemos onde queremos chegar e que não será fácil. O Mundial representou um aprendizado e um amadurecimento muito grandes, a cada treino, a cada jogo, a cada dia. A derrota é muito dolorosa. Esse é um grupo que trabalhou muito. Eu cheguei depois (com o fim da temporada na WNBA) e consegui me encaixar muito fácil. Estava todo mundo muito afim. Mas sei que este não é o fim, é só o começo. É uma geração que quer marcar o seu nome na história. Não termina aqui. 
Fonte: Globoesporte.com

No Facebook, Adrianinha responde aos críticos

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Santo André/Apaba viaja até Rio Claro para enfrentar Americana





Pela terceira rodada do Paulista de Basquete Feminino - Divisão Especial A, a equipe Santo André/Apaba enfrentará Americana neste sábado (4), às 18h, no Ginásio Municipal Felipe Karan, em Rio Claro. No banco, a técnica Laís Elena terá uma reserva à altura, se houver necessidade: a experiente ala Jaqueline, que voltou nesta quinta-feira da Turquia, onde participou do 17º Mundial de Basquete pela Seleção Brasileira. Nesta manhã de sexta-feira (3), inclusive, treinou junto ao grupo, ainda sob os efeitos do fuso horário.

Na outra partida, às 20h, no mesmo local, os donos da casa, Rio Claro Basquete, jogarão contra Thop Therm/Grupo Leonardi/Secredi/Unesp/Venceslau, líder da competição, até o momento, com duas vitórias consecutivas.

Santo André ganhou na estreia do campeonato contra Rio Claro, mas perdeu para o único invicto no torneio e líder, no último dia 29. Situação semelhante de Americana, que carrega uma vitória e uma derrota.

Independentemente do resultado deste sábado, a equipe andreense já sabe que jogará em casa, no ginásio principal do Complexo Esportivo Pedro Dell Antonia, no próximo dia 18, às 18h, pela fase semifinal do Paulista, conforme prevê o regulamento.

BASE - Nas categorias de base, Santo André/Apaba manteve a invencibilidade no Campeonato Paulista Feminino Sub-15, ao vencer o São José/Atleta Cidadão, no último fim de semana, no ginásio do Pedro Dell Antonia. O placar foi de 54 a 32, mesmo com a ausência da armadora titular Rafaela Assis, que, em outra partida, sofreu lesão no joelho. A pivô Raphaella foi a cestinha da partida, com 21 pontos.


Fonte: Repórter Diário

Com liderança assegurada, Venceslau faz prévia da semifinal neste sábado

Com 100% de aproveitamento e a liderança da fase de classificação assegurada, o basquete feminino de Presidente Venceslau entra em quadra às 20h deste sábado (4), contra o Rio Claro, para cumprir tabela. Mesmo assim, o técnico Flávio Prado quer que a equipe mantenha ou até melhore o rendimento apresentado nas duas primeiras partidas do Campeonato Paulista da Divisão Especial A-1.
- Espero uma partida complicada. Rio Claro se reforçou muito para este ano. Embora tenha perdido duas vezes, fez dois bons jogos. Dentro de casa, eles precisam vencer para dar uma resposta aos apoiadores e torcedores. Vamos com o pensamento de fazer um bom jogo, manter o nível das duas partidas e quem sabe até melhorar. O resultado será consequência - fala o comandante.
Flávio Prado se refere ao desempenho apresentado pelas suas comandadas contra Americana e Santo André. Diante das atuais campeãs brasileiras e paulistas, vitória por 77 a 62, em Venceslau.Contra as andreenses, triunfo por 74 a 69. Para o próximo confronto, a equipe teve duas semanas para se preparar.
Competição
Dividido em três circuitos na fase classificatória, o Paulista chega à sua última rodada, com sede em Rio Claro. Como a competição possui apenas quatro times na disputa, as duas vitórias garantiram Venceslau na primeira colocação. Rio Claro também não pode mudar de posição e, independente do resultado dentro de casa, termina a etapa inicial em quarto lugar. 
Sendo assim, o confronto deste sábado se repetirá no próximo dia 18, em Santo André, pela partida única das semifinais. Outro benefício que as venceslauenses conquistaram com a liderança é sediar a final e a disputa do terceiro lugar do torneio.
Fonte: Globoesporte.com

Pelo Paulista de base, basquete de Venceslau joga neste sábado

Basquete Base Feminino Presidente Venceslau Sub-15 (Foto: Christi Ane Hammerschmidt / Cedida)

O basquete feminino de Presidente Venceslau estará em ação neste sábado (4), pelo Campeonato Paulista de base. Em jornada dupla, o time sub-15 recebe o Basketball Santo André, enquanto as meninas do sub-17 enfrentam a União Barbarense. A primeira partida é às 16h30, com o sub-15, seguido pelo sub17, às 18h30. Os confrontos serão realizados na quadra do Colégio Ideal, em Presidente Venceslau. 

Satisfeita com o desempenho e o rendimento de suas atletas na última semana de preparação, a técnica Christi Ane Hammerschimdt espera vencer os dois confrontos deste sábado. 
- Os últimos dias de trabalho foram intensos, fizemos ótimos treinos e espero conquistar vitória nas duas categorias. Acredito que os duelos serão marcados pelo equilíbrio, até porque, existem boas jogadoras do outro lado, mas temos que fazer a nossa lição de casa e somar pontos diante da nossa torcida - finaliza. 
Fonte: Globoesporte.com

Basquete feminino do Rio de Janeiro: entre a paixão e a incerteza



Maria Victoria Matias Antunes tem 18 anos, cursa o ensino médio e joga basquete pelo Municipal. Há nove anos, a armadora sonha ser atleta. Mas, diante das carências do esporte no Rio, balança entre a quadra e os tribunais.

— Faltam apoio e estrutura. Somos sub-19, mas o clube nos inscreveu no adulto para ganharmos rodagem. Já tive mais vontade de ser jogadora, mas hoje não tenho tanta convicção. É mais certo cursar direito que tentar ser jogadora.

Ela não é a única entre a paixão e a incerteza. No Rio, garrafões não estão mais tão cheios. O Estadual masculino reúne Flamengo, Macaé e Liga Super Basquete; e o feminino, Abasca/Cachoeiras de Macacu, Abig/Jequiá, Germania/VemSer, Mangueira e Municipal.

Aos 17 anos, a armadora Raíssa Costa joga pela Abasca, a Associação Basquete Cachoeirense, de Cachoeiras de Macacu, a 100km do Rio. Nas quadras desde 2009, lamenta a falta de apoio da prefeitura de lá.

— Sem paixão, não dá. O técnico (Fábio) tira dinheiro do bolso, mas quero chegar ao topo. Dificuldades desanimam, mas é o meu sonho — diz.

O esporte atrai Ivana Silva, de 26 anos, da Mangueira; Dominique Gonçalves, de 24, do Germânia; e Bruna Gonçalves, de 25, do Jequiá.

— A situação piorou muito de dez anos para cá, infelizmente. No Rio, falta incentivo ao esporte, ao contrário de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte. Há alguns anos, Vasco, Fluminense e Botafogo tinham times femininos — lamenta Bruna, que cursa educação física.

Armadora da Mangueira, Ivana foi profissional até 2013, no Presidente Venceslau (SP):

— Havia apoio da prefeitura e patrocínio. Não dá para viver de basquete no Rio.

VIVENDO DE ABNEGADOS

Estagiária de educação física, Dominique acha difícil atrair crianças para as escolinhas:
—A procura é muito baixa, talvez devido à internet.

O técnico Gabriel Dutra, do Municipal, concorda.

— O mercado exige qualificação, e pais não deixam os filhos fazer esporte, para estudar. Não há material humano na base. Vivemos de abnegados — enfatiza. — O Pan-2007 passou, e o esporte no Rio não melhorou. Vem a Rio-2016, e nada está acontecendo. As meninas da base olham para cima e não veem nada (chances).

A recente eliminação da seleção feminina do Mundial, na Turquia, na última quarta-feira (França 61 a 48), expõe esses problemas. O Estadual Feminino terá neste sábado no Municipal: Mangueira x Germânia, 14h; e Municipal x Jequiá, 15h30m. O Abasca folga. A realidade está distante dos anos 90. Mas para o presidente da Federação (Fberj), Álvaro Lionides, o feminino dá sinais de esperança:

— Pela primeira vez, o Estadual Feminino, com cinco times, supera o masculino, com três, e até o Paulista feminino, com quatro (Americana, Presidente Venceslau, Rio Claro e Santo André).

Fonte: O Globo


Última rodada do Paulista acontece hoje e deve contar com atletas da seleção

Silvia-Gustavo-728x600A terceira e última rodada dupla da fase inicial do Campeonato Paulista Feminino – 2014 será disputada neste sábado (04 de outubro), a partir das 18h00 (de Brasília), no ginásio Municipal Felipe Karan, na cidade de Rio Claro (SP), com estas partidas: Basketball Santo André/APABA x Unimed/Americana, ás 18h00 (de Brasília), e Rio Claro Basquete x Top Therm/Grupo Leonardi/Sicredi/Uniesp/Presidente Venceslau, às 20h00 (de Brasília).

O duelo que abre a jornada, entre Basketball Santo André/APABA e Unimed/Americana, vai definir o segundo colocado na classificação geral. No momento, as duas agremiações dividem a vice-liderança, com três pontos conquistados, em dois jogos realizados (01 vitória e 01 derrota), atrás apenas do representante de Presidente Venceslau, e não se enfrentar na semifinal.

Para a técnica Laís Elena, do Basketball Santo André/APABA, esse jogo vai ser importante para dar rodagem às jogadoras mais jovens do elenco. “Trata-se de um jogo que não vai mudar muita coisa em termos de sequencia de campeonato, pois a semifinal não será disputada no sistema de playoff e tanto faz encerrar a primeira fase em segundo ou terceiro lugar, mas queremos vencer, já que existe aquela rivalidade sadia entre os dois times. A expectativa também é dar mais tempo de quadra a Bianca Araújo, que ficou conosco, mesmo com Santo André não tendo a categoria dela este ano, e vem treinando muito bem, crescendo bastante de produção no último mês”, comenta.

“Além disso, existe a possibilidade de utilização da ala Jaqueline Silvestre, que esteve com a Seleção Brasileira no Campeonato Mundial. Ela mostrou que quer estar em quadra, mas vamos conversar para saber como ela está antes de definir se ela joga ou não”, acrescenta a experiente treinadora da equipe andreense.

Para a Unimed/Americana, é mais uma oportunidade de acertar o time para a fase decisiva do estadual e para a sequência da temporada. “Rivalidade sempre em alta, nossa equipe ainda não conseguiu fazer uma boa partida, mas estamos treinando muito, já mudamos o nosso ritmo de treino e, independente do jogo ser importante ou não, vitória é sempre vitória e faremos de tudo para buscá-la”, comenta a ala/armadora Karla Costa.

Em seguida, no complemento da jornada, às 20h00 (de Brasília), o invicto Top Therm/Grupo Leonardi/Sicredi/Uniesp/Presidente Venceslau encara o anfitrião Rio Claro Basquete. O time visitante já tem a primeira colocação nesta etapa definida e o mandante o quarto lugar, com isso, este confronto também vai se repetir na semifinal.

O time da casa afirma que vai buscar a vitória o tempo todo. “O jogo servirá para aprimorarmos nossos conceitos ofensivos e defensivos, mas também servirá para ganharmos moral dentro da competição, já que tivemos duas derrotas seguidas. Acredito que nenhum time venha para Rio Claro passear, todos irão buscar a vitória e, mesmo não mudando a classificação e nem os confrontos semifinais, acredito que teremos dois grandes jogos aqui no Felipão”, comenta o técnico Márcio Pimenta, do Rio Claro Basquete.

Pela equipe de Presidente Venceslau, a ala/pivô Silvia Gustavo (foto) acredita que uma vitória neste confronto mantém a equipe em crescimento. “Tivemos duas semanas para fazer a preparação para este jogo e tivemos a chance de ver o Rio Claro Basquete jogando duas vezes, aqui em casa contra o Santo André e em Americana contra o time da casa. É um adversário que, devido aos resultados, iremos enfrentar na semifinal e isso faz com que a importância desta partida cresça. O nosso pensamento é vencer este duelo já para criar uma boa expectativa para a semifinal, uma vez que o nosso time vem trabalhando muito forte, seja na parte tática ou física, e quer seguir buscando os seus objetivos”, analisa.

A Rádio Esporte Web (http://www.radioesporteweb.com.br), com o narrador José Alberto Fuminho e o repórter Gustavo Belofardi, transmitirá os dois jogos ao vivo.

Fonte: LBF

Vizinhança joga a toalha e abre mão de disputar a LBF (Jornal de Brasília)

Kiara Mila Oliveira
kiara.mila@jornaldebrasilia.com.br

Depois  de anunciar uma equipe forte para o seu segundo ano na  Liga de Basquete Feminino (LBF), com jogadoras da seleção brasileira,   o time do Clube Vizinhança  desistiu de disputar o campeonato.  

Mantendo o elenco de peso apenas com o dinheiro da própria instituição, o presidente   Gerson Dias  anunciou a saída da equipe da LBF  por falta de patrocínio.

“Não tem mais de onde tirar. Já fizemos tudo o que pudemos e nada aconteceu. Hoje (ontem), completa 60 dias que mandamos um ofício ao governador  (Agnelo Queiroz) pedindo uma audiência, pois só ele resolveria a situação”, argumenta o presidente.

Sem  conseguir outros meios de bancar o time, o clube recorreu   ao presidente da Federação Brasiliense de Basquete, Alan Andrade, que também tentou ajudar, mas em vão.

O único apoio que a equipe conseguiu foi com o Banco Regional de Brasília, no valor de R$ 30 mil por mês. Quantia   inferior ao que Renata precisava para manter o time.

O Governo do Distrito Federal foi procurado para se pronunciar, mas não emitiu qualquer comunicado  até o fechamento desta edição.

Desta forma, o desligamento do Vizinhança da LBF deve ocorrer oficialmente em 16 de outubro, quando representantes dos 11 times participantes vão se reunir em São Paulo. Quem não for, automaticamente estará fora da competição.  

“Na verdade, poderíamos esperar até o dia 15, mas não dá. O pagamento delas (as atletas) está atrasado”, comenta.

Esperança

A armadora Ariani, a ala Micaela Jacinto, a pivô Franciele Nascimento e a ala/armadora Cacá Martins  podem permanecer em Brasília.

Tudo vai depender que o clube consiga apoio para que elas disputem para campeonatos regionais e torneios amistosos.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

LBF já tem tabela, mas Brasília desiste

O site do time do Uninassau/América já traz a sequência de jogos do time na LBF.

Apesar da tabela ainda não ter sido apresentada oficialmente pela liga, sabe-se que virão alterações em função da desistência do time de Brasília.

Veja os jogos da nova equipe de Roberto Dornelas:

29/NOVEMBRO

Sport x UNINASSAU/América

06/ DEZEMBRO

UNINASSAU/América x Brasília

11/ DEZEMBRO

UNINASSAU/América x P. Venceslau

13/DEZEMBRO

UNINASSAU/América x Americana

15/ DEZEMBRO

UNINASSAU/América x Rio Claro

12/ JANEIRO

Barretos x UNINASSAU/América

14/ JANEIRO

Santo André x UNINASSAU/América

16/ JANEIRO

São José x UNINASSAU/América

23/ JANEIRO

Maranhão x UNINASSAU/América

25/JANEIRO

Jaraguá do Sul x UNINASSAU/América

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Sem surpresas, Australia e Espanha avancam as semifinais do Mundial da Turquia


Depois de duas partidas disputadas nesta tarde no Ulker Arena, em Istambul, já conhecemos duas semifinalistas do torneio: Austrália e Espanha.



As aussies eliminaram o Canadá numa partida tranquila onde as companheiras de Tâmara Tatham não repetiram as boas atuações de Ancara. O placar final de 62 53 mostra também que, com os desfalques, a luta australiana pelo bronze será certa, pois na semi seu adversário provável serão os Estados Unidos.




Na segunda partida, Sancho Lyttle (24 pts) ajudou seu time a passear sobre a China (71 x 55). As espanholas seguem firme rumo a final, e na partida de amanha enfrenta o vencedor de Turquia e Servia, próximo jogo a ser realizado. 


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Magic Paula: "Ficamos nesse discurso eterno de renovação."



Uma das maiores jogadoras da história do basquete brasileiro, Magic Paula foi apenas mais uma das torcedoras a se decepcionar com a eliminação da Seleção Brasileira no Campeonato Mundial Feminino da Turquia. A ex-jogadora conversou com a reportagem do LANCE!Net, e afirmou que o momento atual não deve ser somente de críticas, e sim de uma reflexão sobre o esporte no país.

A Seleção foi eliminada nesta quarta-feira, ao ser derrotada pela França por 61 a 48 nas oitavas de final, na cidade de Ancara. Após a partida, o treinador da equipe, Luiz Augusto Zanon defendeu suas atletas, dizendo que a falta de experiência foi o fator principal. A equipe tem uma média de idade de 25 anos e faz parte de (mais um) ciclo de renovação do basquete no Brasil.

Confira abaixo a entrevista na íntegra de Magic Paula ao LANCE!Net:

O que achou da participação brasileira no Mundial?
Eu já esperava (a derrota). Estou um pouco irritada. Quando você percebe que dá pra ganhar...

O Zanon comentou que a falta de experiência foi um fator importante para o péssimo aproveitamento do ataque brasileiro. Você acredita que foi isso mesmo ou simples falta de treinamento?
Acho que é uma soma de tudo. Estou fazendo uma reflexão pós-jogo e vi que ficamos nesse discurso eterno de renovação. Então, vamos renovar de vez. Vamos sofrer nos próximos anos. A Érika é a melhor pivô do mundo, Clarissa é uma promessa, Damiris promessa... E daqui a um ano e meio, vamos falar as mesmas coisas. Para mudar as coisas externas, não podemos ter tanta passividade. Não dá para pensar em um campeonato desse nível e só reclamar quando chega lá. Nossa geração também teve participações ruins, com 11º, 12º lugares, mas brigávamos, reclamávamos, por treinador, treinamentos, convocação, lutávamos por mudanças. Não podemos ficar nessa passividade de achar que não vai dar certo por algum motivo ou outro. É uma reflexão que deve ser feita.

Você acha que as jogadoras e os envolvidos estão acomodados nessa situação?
Se é para reclamar, vamos tentar fazer alguma coisa. Principalmente quem faz parte disso. Não pode ser porque Deus quis, tem que ser pela diferença. Mas não fazemos nada para essa mudança. Escutamos desde 2011 o discurso da renovação. Se fosse assim, levem a molecada de 15, 16 anos e coloquem para jogar. Mas não, ficamos numa situação confortável, dizendo: "não esperem nada de nós, pois estamos renovando". Coloca uma Seleção permanente para jogar a liga, tragam alguém de fora para evoluir o basquete, não sei, vamos fazer alguma coisa.

Esse discurso de renovação já está batido?
Isso já vem se cristalizando. Tudo bem que nossa geração demorou 15 anos para ganhar o primeiro título, mas não precisa demorar tanto. Ou renova de verdade, ou fica com o discurso por mais anos sem fazer nada. Não posso jogar a culpa nas meninas, mas elas não podem ser tão passivas. Essa geração de Érika, Clarissa, Damiris, vai passar. Não adianta ter o rótulo de promessas e boas jogadoras, se não mostrar ele quando chega na Seleção. Sempre tem uma muleta para abrandar.

A história da "geração que passa sem títulos" é a mesma do masculino. Essa situação vem do basquete brasileiro em geral?
O feminino é muito pior. O Campeonato Paulista, que era um carro-chefe, tem quatro times. É muito triste. O masculino ainda tem uma liga forte, uma TV aberta apoiando, patrocinadores, mas o feminino não. E daqui um ano e meio, esperamos o que dessas meninas? Como esperar, se do lado de fora ninguém faz nada e as meninas não se juntam? Até poupamos um pouco essa geração, mas é igual filho. Não dá para ficar só passando a mão na cabeça. 

E o que achou do trabalho do Zanon? Não acha que os pecados ofensivos são culpa de treinamentos falhos?
Apesar das derrotas, você vê que o time com o Zanon tem um padrão. Sente que está diferente. Mas depois começam com erros bobos, de quem não está preparado ainda. Se o arremesso não está caindo, tenta fazer mil arremessos por dia nos treinos. Eu fazia 500! A gente tinha a dificuldade da estatura, então treinávamos arremessos, velocidade, transição. Isso é o que digo da reflexão, do comportamento. Essa é uma reflexão.

Fonte: Lancenet

Técnico da seleção fica sem contrato e tem futuro indefinido

Luiz Augusto Zanon gesticula na derrota para a França

Contratado pela CBB (Confederação Brasileira de Basquete) em março do ano passado para comandar a renovação da seleção brasileira feminina visando aos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o técnico Luiz Augusto Zanon não saberá se estará no cargo até lá. O contrato do treinador com a entidade era válido apenas até o fim do Campeonato Mundial, do qual o Brasil foi eliminado na tarde desta quarta-feira ao perder para a França por 61 a 48.

"O primeiro contrato que fiz com a CBB se encerra ao términa este campeonato, agora. Mas espero ter a oportunidade de seguir com o trabalho e seguir com o trabalho de evolução destas jogadoras visando a um futuro próximo. Sabemos que este é o caminho", afirmou o treinador em entrevista ao SporTV.

Zanon assumiu o cargo em substituição a Luiz Cláudio Tarallo e dirigiu a seleção em quatro competições. Além deste Mundial, foi campeão sul-americano em 2013 e 2014 e acabou com a medalha de bronze na Copa América de 2013.

Com o fim da participação brasileira no Mundial, Zanon voltará a se dedicar exclusivamente ao São José, equipe que a partir do próximo dia 31 disputa o NBB, o campeonato nacional masculino.

Porém, o desejo de de seguir à frente da seleção feminina nos próximos anos fez com que o treinador visualize o caminho para as jovens jogadoras da equipe seguirem evoluindo.

"Estas jogadoras precisam de mais jogos internacionais, mais intercâmbio para poderem evoluir. Se todos os técnicos do Brasil trabalharem na intensidade com que é vista no jogo da Europa, esta geração tem tudo para crescer. Ainda sofremos muito quando jogamos do outro lado do Atlântico", afirmou o treinador.

No Mundial da Turquia, no qual venceu apenas um jogo em quatro disputados, o Brasil contou com nove novatas neste tipo de competição. Apeanas a armadora Adrianinha, a ala-pivô Damiris e a pivô Érika haviam tido esta oportunidade.

"Quero agradecer as meninas por terem aceitado a ideia de um novo basquete. Viemos ao Mundial coma ideia de crescimento e amadurecimento precoce. Não é fácil para elas serem colocadas em uma situação destas", completou.

Fonte: UOL

Adrianinha dá adeus à seleção feminina

Adrianinha deixou a quadra às lágrimas após derrota para a França

A derrota da seleção brasileira de basquete para a França por 61 a 48 na tarde desta quarta-feira e a consequentemente eliminação do Mundial da Turquia decretou também o fim do ciclo de Adrianinha com a camisa da equipe nacional. A armadora de 35 anos e 1,65m de altura se despede de forma definitiva, após ter disputado quatro Mundiais e quatro Olimpíadas. Seu objetivo agora e se dedicar à carreira de treinadora.

"Não queria que esse fosse jogo contra a França fosse o meu último. Queria e acreditava que a gente teria outra oportunidade, mas, não foi dessa vez. Vou torcer sempre para as meninas e eu disse isso a elas ali na quadra" disse Adrianinha, que já havia se despedido da seleção após os Jogos Olímpicos de Londres de 2012, mas no ano passado decidiu retornar após um pedido do técnico Luiz Augusto Zanon para ajudá-lo no processo de renovação da equipe nacional.

"Tenho certeza absoluta que já contribui como poderia. A meninada demonstrou que pode crescer muito e evoluir. Foi uma honra poder participar do começo deste processo de renovação. Mas está na hora de deixar a seleção. Tenho uma filha de oito anos e quero me dedicar a projetos no Brasil", afirmou a jogadora.

Um dos projetos é ser treinadora e seguir trabalhando com basquete. Ela, inclusive, tem um projeto no Recife vinculado ao América chamado "Cestinhas do Futuro", voltado para crianças entre 8 e 12 anos. Para ter sucesso na nova empreitada, ela já participou de aulas da ENTB (Escola Nacional de Treinadores de Basquete) e atualmente faz um curso de fundamentos da administração esportiva oferecido pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil).

"Quero ser técnica, ensinar basquete. Mas estou me preparando para atuar em todas as áreas para poder aproveitar todas as oportunidades que aparecerem. O basquete feminino é muito carente, está precisando de mais gente para ajudar", afirmou a jogadora, que teve médias de 6,2 pontos e 3,5 assistências no Mundial da Turquia.

Ao longo de 17 anos defendendo a seleção brasileira adulta, Adrianinha ganhou quatro títulos sul-americanos, duas medalhas (uma prata e um bronze) em Jogos Pan-Americanos, conquistou uma Copa América, dois títulos de Pré-Olímpico e ficou a uma vitória de conquistar o bronze no Campeonato Mundial de 2006, disputado no Brasil.

"Eu levo tudo de bom da seleção. A minha melhor amiga, que é a Alessandra Pivô) conheci graças à seleção. Tive muitas experiência gratificantes, conheci o mundo, fui para quatro Mundiais, quatro Olimpíadas. Se me perguntasse se eu sonhava com isso quando comecei a jogar pela seleção, nunca imaginaria que tudo isso seria possível. Só tenho que agradecer por tudo", disse Adrianinha, que deixou a quadra chorando.

Fonte: UOL

Brasil tem sua pior pontuação no basquete moderno e é eliminado do Mundial


A seleção brasileira feminina de basquete deu adeus ao Mundial da Turquia, nesta quarta-feira, de maneira melancólica. O time nacional foi superado pela França por 61 a 48 em duelo válido pelas oitavas de final e disputado na cidade na Ancara. O revés foi o terceiro em quatro partidas do Brasil na competição. O único triunfo foi contra a frágil seleção japonesa, na primeira fase. Havia perdido também da República Tcheca e da Espanha.

Desde a criação da linha de três pontos, em 1984, esta foi a pior pontuação da seleção em Mundiais. Até esta quarta, a pontuação mais baixa havia sido obtida contra a Rússia, no Mundial de 2010, na República Tcheca. Na ocasião, o time fez somente 53 pontos e sofreu 76. Em todos os tempos, a pior pontuação foi registrada em uma vitória no Mundial de 1953, quando nem existia o cronômetro regressivo de 24 segundos. Na ocasião, o Brasil fez 29 a 23 sobre os Estados Unidos.

Com mais este revés, o Brasil igualou a sua pior campanha na história dos Mundiais. Com o 12º lugar, repetiu a posição obtida na Colômbia em 1975. Na ocasião, disputou sete jogos, com cinco derrotas e duas vitórias.

A atuação da seleção brasileira foi tão ruim, que as jogadoras conseguiram converter apenas 14 de 54 arremessos tentados ao longo dos 40 minutos, um aproveitamento de apenas 26%. Quase 40% dos pontos vieram da linha dos lances livres. Foram 17 acertos em 24 tentativas. Érika, com 11 pontos, foi a cestinha do time.

O segundo quarto foi o mais desastroso para o Brasil. Depois de fechar o primeiro perdendo por 12 a 10, o time nacional só conseguiu anotar cinco pontos e foi para o intervalo com uma desvantagem de 26 a 15.

"O ataque está sendo nosso grande problema. Não estamos conseguindo fluir. A defesa está fazendo bem seu papel, mas sem ataque complica. Tivemos problemas no jogo interno, nos chutes de três, nos lances livre. Não conseguimos corrigir isso. As nossas jogadoras estão acostumadas com outro ritmo no Brasil, e quando enfrentam um jogo mais intenso sofrem e isso atrapalha nosso aproveitamento", disse o técnico Luiz Augusto Zanon em entrevista ao SporTV.

Fonte: UOL

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Brasil x Franca

Em instantes, Brasil e França pelo direito de carimbar o passaporte para Istambul.

O Brasil entra em quadra com Adrianinha, Tati, Paty, Erika e Clarissa.

Inicio bastante truncado, com erros de ataque (principalmente o Brasil). França abre 4 x 0 com Erika cometendo 2 faltas em 40 segundos de partida.

Ambos os times trabalham com suas pivôs neste inicio, com a França levando vantagem ate o momento, com Gruda. No confronto das gigantes, a francesa Ciak (1,97 m) também comete 2 faltas e e substituida.

Clarissa acerta a marcacao sobre Gruda, levando a francesa a errar cestas e cometer violações. Gruda e Dumerc são substituídas, enquanto que pelo Brasil, Tainá entra em lugar de Paty, que também comete sua segunda falta.

Faltando 3.30 min para o final no 1o período, o Brasil vai vencendo por 10 a 8.

Sem Adriana e Erika em quadra o Brasil não pontua e a França passa a frente, encerrando o 1o período com o placar de 12 x 10.


Neste 1o período, nossa seleção desperdiçou 6 em 12 lances livres.



No inicio do 2o período as francesas chegam a botar 16 x 10, mas Adriana desconta com uma bola de 3.

Com Erika ainda no banco, a Franca aperta a marcação e leva nossa seleção a cometer diversos erros. Neste período, após 6 minutos jogados, fizemos apenas 3 pontos, contra 10 das adversárias. Placar de momento 22 x 13.

Erika volta a quadra, mas as meninas não acertam a marcação. Em menos de 20 segundos em quadra, nossa pivô #14 comete sua 3a falta, o que obriga Zanon a novamente trazer Nadia para o jogo.

O Brasil não consegue jogar. As pivôs super marcadas e bloqueadas por  Ciak e Tchatchouang, e as alas sem produzir. Faltando 52 seg Zanon pede tempo, e o placar mostra 24 x 15.

Clarissa comete sua 3a falta, e na sequencia, a arbitragem marca falta técnica contra nossa seleção: são 2 pontos convertidos e posse de bola (provavelmente a ultima do período). Mas a França comete erro na saída de bola, e o Brasil liga um contrataque  que e interrompido por falta.

Lateral para o Brasil faltando 4.9 segundos. Depois de mais duas faltas francesas, o Brasil desperdiça a saída de bola, o que possibilita o time de Dumerc a converter mais um ataque em 2.9 seg. Felizmente a jogada armada pela técnica Valerie Garnier não funciona, e o placar da primeira metade do jogo permanece em 26 x 15.


O Brasil marca apenas 15 pontos em 20 minutos jogados; algo inacreditável, e inadmissível para uma seleção de nível mundial.


Começa o 3o período com o mesmo quinteto titular do inicio do jogo.

Os erros continuam no 3o período, mas de ambos os lados. A bola de 3 de Paty finalmente cai mas não e suficiente para cair a diferença, pois Skrela também converte para as francesas.


Adrianinha não consegue jogar com Erika, o que não acontece com a dupla Dumerc e Gruda.  As pivôs da França jogam fácil, sem marcação e seguem convertendo bolas. Com a diferença chegando a 15 pontos, o técnico do Brasil para o jogo.



O Brasil volta com Tainá, Joice, Ramona e Nadia, alem de Clarissa que já estava em quadra. Logo a pivô de americana recebe falto, converte 2 lances livres e, na saída de bola, as meninas roubam a posse. Tempo para a Franca, e diferença em 13 pontos.

A marcação melhora com as mais novas, mas a produção no ataque continua fraca. Com 9 em 39 nos arremessos de quadra , e impossível bater uma equipe vice-campeã olímpica.


Final do 3o período: Brasil 30 x 45 França .


O jogo segue com bastante dificuldade para nossa seleção. A forte marcação francesa aliada a nosso baixo aproveitamento ofensivo, deixa o Brasil cada vez mais longe de Istambul.

Faltando 4.58 min, com dois ataques convertidos em sequencia, as meninas buscam suas ultimas tentativas de reação. A diferença cai para 11 pontos e, agora, e partir para a decisão.

Clarissa comete sua 5a falta, e a reação brasileira e interrompida por mais 2 pontos adversários. Agora o tempo e pouco (2.52 min) e a diferença insiste em 11 pontos.

Assim como na partida de ontem conta o Canadá, Celine Dumerc toma conta do jogo no final definindo bolas importantes e levando seu time cada vez mais próximo as quartas de final.


Final de jogo em Ancara. Com o placar de 61 x 48, o Brasil encerra sua participação no mundial da Turquia com 1 vitoria e 3 derrotas, e deve ficar em 10o ou 11o lugar na classificação geral.



Canadá vence República Tcheca e se classifica para as quartas de final


Na primeira partida das oitavas de final, a seleção do Canadá (3.ª do grupo B) eliminou a República Tcheca (2.ª do grupo A), por uma diferença de 20 pontos: 91x71

O Canadá está classificado para as quartas de final e vai enfrentar a Austrália (1.º do grupo C) por uma vaga para participar da disputa por medalhas.

Trata-se de uma seleção modesta, que até pouquíssimo tempo não conseguia vencer do Brasil de jeito nenhum. Após anos fazendo o dever de casa, investindo em ótimas seleções de base, com longos períodos de treinamento antes das competições importantes e frequentes viagens à Europa, a evolução das canadenses é nítida e um exemplo a ser seguido.

Brasil disputa com a França vaga nas quartas de final

Adaptive image altAncara, Turquia – As seleções do Brasil (3ª de A) e da França (2ª de B) jogam, nesta quarta-feira (dia 1º de outubro), às 13h de Brasília, pelas oitavas de final do 17º Campeonato Mundial da Turquia, na Arena Ancara. O SPORTV2 transmite ao vivo. 

O vencedor do confronto está classificado para as quartas de final e terá como adversário os Estados Unidos, na próxima sexta-feira (3). Os outros confrontos das oitavas são: República Tcheca (2ª de A) x Canadá (3º B), em Ancara; e Bielorrússia (2º de C) x China (3º de D) e Sérvia (2º de D) x Cuba (3º de C), em Istambul.

“A França tem um jogo físico muito forte e coletivo. Basta você ver o jogo com o Canadá em que todas as jogadoras pontuaram. É uma equipe bem equilibrada e com um jogo interno forte com as pivôs. Precisamos fazer uma defesa forte, valorizar a posse de bola, saber atacar e fazer variações defensivas. Além disso, manter um foco de um time que quer vencer”, explicou o técnico Luiz Augusto Zanon. “Nós temos que trabalhar muito bem a bola e não ter nenhum momento de fraqueza. Acho que esse é o grande segredo para conseguir a vitória”, completou.

O primeiro colocado dos grupos “A” (Espanha), “B” (Turquia), “C” (Austrália) e “D” (Estados Unidos) estão automaticamente classificados para as quartas de final na sexta-feira (3), em Istambul.