quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Trio Bala

O amigo Fábio Balassiano encerrou o ano com uma trinca de textos bastante inspirados, e que merecem a leitura:

Feliz 2009!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Um mês após dispensa, técnico espanhol critica Flávia Luiza


Mais de um mês após a dispensa da pivô brasileira Flávia Luiza de sua equipe, o técnico Domingo Díaz, do espanhol Canarias, foi bastante claro em entrevista ao site EnCancha ao comentar a decisão:

"Tivemos o azar de contratar uma jogadora de nível não muito bom. Além disso, ela não se ajustava às características da equipe, que era trabalhadora, jovem e brigadora. Flávia não reunia esses requisitos."

Por falar na jogadora: Flávia já se encontra novamente no Brasil, após passagem igualmente breve em clube suíço.

Clarissa acerta contrato com o Vagos, de Portugal, mesmo time de Fernanda Beling

Melhor reboteira do último Campeonato Nacional, a jogadora Clarissa deixou o basquete da Mangueira e confirmou, nesta segunda-feira, sua transferência para o Vagos, de Portugal.
Além de líder em rebotes (12,5 por jogo), a atleta terminou na segunda colocação no ranking de eficiência, com 19,9 pontos. Com apenas 20 anos, a pivô tem se destacado nos últimos três anos. Atuando sempre por equipes do Rio de Janeiro (Fluminense nas duas primeiras temporadas e Mangueira), a jogadora é apontada como uma das maiores revelações dos últimos anos.

A nova equipe de Clarissa está em boa fase na Liga de Portugal. O AD Vagos ocupa a quarta colocação da competição, com sete vitórias e três derrotas. O contrato da pivô será até o final desta temporada, previsto para maio de 2009.

Time de Adrianinha se mantém na liderança da Liga Italiana


A Liga Italiana mantém seu calendário, mesmo no fim de ano.

Na rodada de ontem, o Faenza, de Adrianinha, se manteve na liderança do torneio (ao lado do Parma). O time bateu o Schio (54-70) e Adrianinha foi a cestinha, com 20 pontos (3pts 4/6 e 2pts 4/6) e 4 rebotes.

O Taranto, de Zaine, caiu para a quarta posição, com uma derrota para o Venezia (61-65). A pivô teve 6 pontos e 8 rebotes.

Com vitória sobre o Livorno, em jogo de placar ridículo(44-48), o Napoli subiu à nona posição. Cíntia Tuiú teve 4 pontos e 9 rebotes.

VÍDEO: BCN/Piracicaba x SEARA/Americana



Mais um achado do Renato, que hoje me relembrou até as convocadas para uma desfalcada seleção que enfrentou a Autrália, numa arena na praia, nos Jogos de Verão, no Rio (1997).

Na Superliga Russa, UMMC Ekaterinburg vence na última rodada do ano



Na décima rodada da Superliga Russa, o UMMC Ekaterinburg venceu o Dynamo Moscow por 101 a 83. Pelo Ekaterinburg, Agnieszka Bibrzycka marcou 17 pontos e deu 8 assistências. Deanna Nolan marcou 16 pontos e pegou 5 rebotes. Maria Stepanova marcou 13 pontos, pegou 7 rebotes e roubou 4 bolas. Pelo Dynamo, a americana Jannell Burse marcou 18 pontos e pegou 11 rebotes. Anete Jekabsone marcou 15 pontos.

Outros Jogos:

O Nadezhda venceu o Slavyanka por 98 a 46. Pelo Nadezhda, Betty Lennox, em 27', marcou 38 pontos e pegou 10 rebotes. Shameka Christon marcou 19 pontos e deu 5 assistências. Pelo Slavyanka, Irina Romanova marcou 12 pontos e pegou 4 rebotes. Yuliya Kiseleva marcou 10 pontos e pegou 9 rebotes.

O Vologda-Chevakata venceu o Spartak St. Petersburg por 86 a 78. Pelo Vologda, Elena Volkova marcou 25 pontos. Loree Moore marcou 17 pontos e deu 7 assistências. Pelo St. Petersburg, Anastasia Lobanova e Svetlana Makhlina marcaram 17 pontos, cada uma.

sábado, 27 de dezembro de 2008

De volta ao Brasil, Natália revela que jogará por time de Americana


Gabriel Pelosi

Armadora bauruense com passagem pela Seleção Brasileira de basquete, Natália Burian, de 24 anos, passa férias na casa dos pais em Bauru após uma temporada na Letônia, onde defendeu o TTT, da cidade de Riga, na Euroliga de Basquete Feminino, um dos campeonatos mais disputados do mundo. Em entrevista ao Jornal da Cidade, Natália esbanjou simpatia e revelou que jogará o Campeonato Paulista de Basquete Feminino de 2009 pela equipe de Americana, vice-campeã brasileira no início deste mês.

Natália encerrou a temporada na Letônia há poucos dias e chegou ao Brasil na véspera do Natal. Na Euroliga, a bauruense pôde se aprimorar tecnicamente. Embora seu contrato com o TTT tenha se encerrado ao final da temporada da Euroliga, Natália já tem propostas para voltar a atuar em uma equipe européia no próximo ano, mas deve passar o primeiro semestre no Brasil. “O time de Riga gostou muito de mim. Eu me dei muito bem lá. Agora estou decidida a disputar o Paulista por Americana e depois quero voltar para a Europa. Mas isso devo decidir só em junho (de 2009)”, explicou a armadora.

O convite para jogar em Americana surgiu há tempos. “O Ricardo Molina, que é o presidente do time de Americana, já me convidou outras vezes. Antes de eu ir para a Letônia surgiu a oportunidade e não deu certo, mas agora é bem provável que eu dispute o Paulista por lá. Conheço muitas jogadoras que estão lá em Americana, que é uma equipe que está crescendo no mercado do basquete”, avaliou.

Natália encara sua passagem pelo basquete europeu como uma experiência bastante positiva para sua carreira. “Foi uma experiência muito proveitosa. Um dos motivos que eu fui para a Europa foi para mudar um pouco o meu estilo de jogo. Eu acho que eu consegui. E tem outras coisas, como você conhecer outra cultura, outro idioma, além da experiência de se jogar uma Euroliga, que é o primeiro campeonato mais forte depois da WNBA – liga norte-americana de basquete feminino”, comemorou. Além de Natália, outras quatro brasileiras jogaram a Euroliga este ano. Alessandra, na França, Graziane, na Hungria, Érica, na Espanha, e Iziane, na França.

Seleção Brasileira

Sobre uma possível convocação para a Seleção Brasileira, Natália revela que este não é o seu principal objetivo. “É o sonho de toda atleta defender o seu país, mas tenho os pés no chão. Quando o Bassul me convocou, acho que fiz tudo direitinho. Mas quero fazer o meu trabalho da melhor maneira possível pela minha equipe e se o convite para a Seleção vier novamente, acho que poderei fazer o meu melhor pelo Brasil”, afirma Natália.


Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

Site americano cita Franciele como uma possível candidata à WNBA em 2009


Como comentei na segunda-feira, o momento não é dos melhores para Franciele no Rivas, principalmente depois da chegada de duas americanas mais ao clube, que fracassou na EuroCopa e começa a cair na Liga Espanhola.

Ainda assim, a jogadora continua a chamar atenção.

Em post do dia 18 de dezembro, do site 2009 WNBA Draft (A Trip Over the Pond... Asia, Pacific, and Brazil, Oh my!), a brasileira é citada como uma das possíveis candidatas estrangeiras, como a neozelandesa Angela Marino.

O autor cita os números tímidos de Fran na atual temporada e comenta: "Franciele é um projeto, mas é muito atlética e versátil. Pode jogar tanto embaixo da cesta, como de fora e é uma defensora e reboteira sólida. Muitas brasileiras passaram pela WNBA e Franciele pode ser a próxima."

Mariana Camargo repete recorde pessoal na temporada da NCAA


No penúltimo compromisso do ano, a Oral Roberts University (ORU)foi derrotada pela Texas-San Antonio (72-64), em jogo disputado na Ilha Cozumel (México).

Na partida, a brasileira Mariana Camargo repetiu seu recorde de pontos na carreira, ao marcar 22 pontos (3pts 1/1 2pts 9/12 e LL 1/2). Ainda pegou 7 rebotes e deu 4 assistências, em 37'.

Monah teve 4 pontos, 7 rebotes, 1 assistência, 1 toco e 4 faltas, em 27'.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Regiane Araújo é jogadora da semana na Conferência Sul da NCAA II



Na NCAA, a pivô Regiane Araújo segue em temporada destacadíssima na Segunda Divisão.

Na última segunda-feira, foi eleita a melhor da semana na Conferência Sul.

Dois dias antes, a brasileira havia marcado 22 pontos e 15 rebotes na derrota da Midwestern State para Texas Woman's, por 63 a 60.

Time de Geisa segue líder e invicto na Espanha

O Ensíno encerrou o ano com uma vitória que o deixou na décima quarta posição do Grupo A da Segunda Divisão Espanhola. Bateu o CREF (79-64), com 8 pontos e 4 rebotes de Mariana Santos.

No Grupo B, o Girona, de Geisa, segue líder invicto. Na partida contra o Valls (92-59), a brasileira teve 20 pontos e 9 rebotes.

Com a vitória sobre o Segle, o Adriá se manteve em quarto, em noite ruim de Fernanda Bibiano (4 rebotes, 5 erros).

Times de Adrianinha e Zaine dividem na liderança da Liga Italiana com o Parma


Com a derrota do Parma e vitórias do Faenza e do Taranto, os três times ficaram empatados na liderança da Liga Italiana, com nove vitórias em doze jogos.

O Faenza bateu o Viterbo (79-59), com 9 pontos e 5 assistências de Adrianinha.

O Taranto passou pelo Umbertide (64-55), com 12 pontos e 8 rebotes de Zaine.

Por fim, o Napoli voltou a vencer. O time bateu o Ribera (84-67) e subiu para a décima posição. Cíntia Tuiú teve 11 pontos e 8 rebotes.

Basquete de Catanduva anuncia Karen como reforço para a temporada de 2009


Por Enio Franco

A jogadora Karen, que defendeu Ourinhos durante a última temporada, tem contrato assinado com a equipe de basquete feminino do Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva para as disputas das competições do ano que vem. O técnico Édson Ferreto comentou que a jogadora assinou até o final do ano com a equipe.

Apesar da assinatura do contrato, o treinador catanduvense comentou sobre um eventual ‘jogo duro’ de Ourinhos para liberar a atleta para seu novo clube.

“Ela está assinada conosco. Entretanto, ela tem alguns problemas para resolver com Ourinhos que podem prejudicar essa vinda. Contrato assinado ela já tem”, garantiu.


Em Catanduva, Karen vai reencontrar sua irmã Sílvia Gustavo. As duas jogaram juntas apenas nas categorias de base da Seleção Brasileira e agora vão poder atuar lado a lado.

“O mais importante seria a renovação das demais jogadoras para manter a base, e isto aconteceu. Agora, com a chegada da Karen, resta-nos a contratação de mais uma pivô para praticamente fecharmos o grupo para o ano que vem”, disse o treinador.
A jogadora também teve passagens importantes pela Seleção Brasileira adulta.

Gattei

Junto de Karen, quem também vem do time de Ourinhos é a armadora Vanessa Gattei. A atleta assinou contrato com Catanduva no final do Campeonato Paulista.
“A Gattei também está nos nossos planos e vai se juntar com o restante do grupo no começo do ano que vem”, argumentou.

Elenco

Com Karen e Gattei, Catanduva conta com 10 jogadoras em seu elenco: Ísis, Palmira, Gil, Silvinha, Ana Paula, Ariani, Fabão e Iza.

Fonte: Notícia da Manhã

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal!

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2008 não foi dos melhores anos para o basquete, mas a esperança de dias melhores continua e foi esse sentimento que me manteve aqui, um ano mais.

Obrigado a todos que passaram por aqui e aos que colaboram com o PBF.

Feliz Natal e um maravilhoso novo ano!

Grande abraço,

Bert

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

ENTREVISTA - Kátia Araújo


Com uma trajetória meteórica nas divisões de base, a jovem técnica Kátia Araújo se viu logo diante de um dilema. Em um esporte no qual sucesso e conquistas nem sempre são garantias de estabilidade econômica e/ou profissional, Kátia optou pela segurança de um emprego “formal”. Os anos afastada do basquete competitivo, no entanto, não foram capazes de diminuir sua paixão pelo esporte, visível na empolgação com que toca seu projeto social e no enorme orgulho de suas pupilas. Na entrevista abaixo, Kátia fala do começo da carreira, da sua filosofia de trabalho e de um possível retorno aos clubes.


1) Kátia, pra começar eu queria que você me contasse como se deu o seu envolvimento com o basquete. Como foi esse caminho até se descobrir técnica?

Eu era do tipo que gostava e praticava todos os esportes. Só me decidi pelo basquete aos 15 anos. Fui correr atrás do tempo perdido: fazia escolinha, treinava sozinha e passava na biblioteca depois da escola para aprender sobre basquete. Muitas coisas aprendi primeiro na teoria. Foi assim que nasceu minha paixão pelo Wlamir Marques.

Era uma corrida contra o tempo e uma necessidade de aprender, de fazer bem, de ganhar meu espaço, de realizar esse meu sonho. Quando entrei em um clube para federar, ainda inferior tecnicamente, acordava às cinco da manhã, para treinar sozinha, no único horário disponível na quadra. Não gosto de acordar cedo, mas o sonho de aprender e melhorar cada vez mais, me fazia acordar todos os dias. Logo eu já estava com meu espaço na equipe.

Joguei em Caieiras, São Bernardo, Osasco e fui convocada para a seleção universitária.

Com sete anos, eu já tinha escolhido ser professora de Educação Física. Minha vida de técnica começou naturalmente. Ainda universitária, em 1997, assumi uma equipe em São Paulo, a Atlética São Paulo, juntamente com Celso Coutinho, que reforçou meus valores de dedicação, disciplina e perseverança, ingredientes necessários para a vida.

Gosto de assistir treinos e jogos, e procuro observar além de técnicas e táticas, a forma de liderar, a organização dos treinos e as estratégias utilizadas. E tento incorporar para a minha filosofia de trabalho, porque acredito que aí está a diferença.

2) Você teve uma trajetória de bastante sucesso nas categorias de base. Mas acabou tendo que fazer uma opção por um emprego mais estável. Imagino que não tenha sido uma decisão fácil. Você pensa em retornar um dia à rotina de trabalho em clubes?

Com certeza optar por largar as equipes competitivas não foi uma decisão fácil, porque naquele momento eu não estava largando somente o basquete, estava largando uma história, deixando o que eu mais amava e me separando de pessoas que confiavam e que de alguma forma precisavam de mim. Mas ao mesmo tempo, pelos exemplos de técnicos desempregados, pela falta de segurança, apoio e respeito, que muitas vezes sofri, optei pelo cargo.

Era hora de ficar de fora, refazer meus planos, estudar e cuidar de mim. No ano passado, tive a oportunidade de voltar para um clube, mas estava focada em terminar meu curso de MBA em Liderança e Coaching e em outros projetos.

Hoje analisando as coisas sem emoção e segura profissionalmente, posso novamente traçar metas para minha vida dentro do basquete competitivo.


3)Uma grande preocupação de quem gosta de basquete é justamente o enfraquecimento dos núcleos de formação. Como você vê essa questão? Quais são as principais dificuldades de um clube em suas categorias de base?

O enfraquecimento dos clubes com categoria de base está relacionado ao alto investimento com transporte, arbitragem, profissionais. O título privilegia poucos e não garante continuidade. O esporte realmente resgata e desenvolve valores, como integridade, honestidade, garra. Mas isso é “invisível”, porque é mais fácil falar que uma criança está no tráfico que falar que aquela que pratica não está. Ou seja, essa ação de melhoria de valores, muitas vezes, não é suficiente como retorno.

É necessária uma ação das federações, da CBB, integrada com o governo. O governo por si não está preocupado com a melhoria do basquete. Está “preocupado” com a educação e inclusão social. Os órgãos responsáveis pelo basquete deveriam procurar o apoio do governo para ajudar a educar e incluir através do esporte. E, como conseqüência disso, revelar talentos para o basquete nacional.

Temos muitas crianças e talentos nas escolas precisando de oportunidades. Massificando o basquete, aumentaremos a oportunidade da prática, o mercado para os profissionais e o nível técnico do basquete no Brasil, dentro de um processo natural.

4)Hoje é comum, aparentemente em uma proporção maior que no passado recente, observar atletas adultas – mesmo na seleção - com deficiências graves em fundamentos. Por que você acha que isso está ocorrendo?

Muitos atletas aprendem por tentativa e erro, o que acarreta formação de padrões de movimentos errados. Por isso, o instrutor (ou professor, ou técnico) passa a ser um fator importantíssimo para aprendizagem efetiva e desenvolvimento do talento.

Sem as informações necessárias, a atleta chega à vida adulta com graves erros de fundamentos (padrão errado) e outros nem chegam.

A partir do momento que o atleta inicia no basquete, tem que ocorrer um planejamento focado no desenvolvimento individualizado. Deve ser ressaltado para os atletas que arremessos, fintas, passes todos fazem. Mas a forma que cada movimento é executado, os detalhes e os recursos é que geram diferença.

Além de técnicas e táticas, o técnico deve ter uma relação de envolvimento e comprometimento com o processo, por que o retorno dos atletas será o mesmo. Criar metas futuras, vibrar com cada etapa de desenvolvimento, promover motivação com foco no desenvolvimento do atleta e os resultados, como conseqüência.




5)Você é responsável por um projeto social, o Arremessando para o Futuro. Eu gostaria que você falasse dos resultados obtidos até o momento e das suas próximas metas para ele.

O Arremessando completou um ano e quatro meses. Nesse momento, estamos abrindo uma associação para poder oferecer melhores condições e poder ampliar os núcleos.

É muito gratificante ver todo o desenvolvimento e o tamanho do envolvimento. Já pude identificar talentos para o basquete. Alguns encaminhei para clubes, por que estão com nível de federados.

Nos festivais da federação, já temos resultados positivos diante de equipes tradicionais. Tenho a pretensão de entrar nos campeonatos da federação com a categoria Pré – mini.

6) Além do Arremessando, você é ainda técnica de uma equipe universitária (da Universidade Anhembi-Morumbi). Eu queria saber como tem sido essa experiência do contato com atletas adultas (algumas que até defendem equipes “profissionais”) para uma técnica oriunda da formação como você? Ainda sobre esse tema: Parece-me atualmente mais difícil a afirmação de uma atleta nessa faixa idade aqui no Brasil. Os espaços para as “novatas” são reduzidos e há um evidente desinteresse no investimento em novos valores. Treinando meninas como essas, você já percebe impacto dessa ausência de oportunidades no rendimento em quadra delas?

Trabalhar na Anhembi foi a melhor coisa que poderia acontecer comigo. Tem um corpo diretivo muito competente, oferece estrutura e as melhores condições para alunos-altletas. O foco principal é manter a atleta estudando e, em paralelo, disputarmos campeonatos universitários nacionais e internacionais. Não tenho dificuldade de trabalhar com essas atletas, porque elas acompanham a nossa filosofia de trabalho e a política interna.

Percebo que essas meninas saem do juvenil com grandes sonhos na carreira de atleta. Muitas saem como destaque nas categorias de base e seleções brasileiras e depois ficam perdidas, por não terem espaço para dar continuidade. Saem do juvenil, onde só competiam com meninas da mesma idade e vão competir com jogadoras de 17 a 35 anos. Infelizmente não há espaço para todas.

Voltamos a falar da necessidade do trabalho integrado da federação, confederação e governo e, nessa faixa etária, também com as universidades para dar oportunidade e possibilitar o investimento nos novos valores.


7)Uma das grandes promessas do basquete passou pelas suas mãos: a Tássia. Eu gostaria que você falasse um pouco dessa parceria e da sua sensação de acompanhar a evolução dela nas seleções de base e no clube.

Tenho por certo que a felicidade está no percurso e não somente no destino. O percurso de Tássia na minha vida começou com sete anos e se estendeu até os quinze anos.

Desde os momentos iniciais, ela já demonstrava talento. Campeã paulista e estadual com geração 90, vice-campeã paulista e estadual com a geração 91 e campeã invicta paulista e estadual, melhor jogadora mini, seleção de ouro e cestinha da competição. Isso tudo com apenas 13 anos de idade.

Hoje: seleção brasileira e destaque nas competições. É a prova que talento, dedicação e planejamento são os responsáveis por tudo isso.

Acompanhar esse processo, contribuir e vibrar com todos os momentos e principalmente vê-la feliz é a maior recompensa que eu poderia ter. A prova de que sempre vale a pena e de que tudo valeu a pena.

8)Por fim, eu gostaria de saber se você acompanhou a trajetória da seleção em Pequim. Você acredita que o basquete feminino tem condições de recuperar a médio prazo sua posição de destaque no cenário mundial?

O basquete tem condições de melhorar sua posição com um trabalho planejado a longo prazo. Porque não é somente recuperar a posição no cenário mundial, mas manter e criar bases sólidas e sustentáveis com as novas gerações.

Time de Franciele contrata mais dois reforços

O Fábio Balassiano comenta hoje em seu blog o momento complicado da dupla Érika e Franciele nesse fim-de-ano, na Espanha.

Ao menos para Franciele, as notícias são ainda menos animadoras.

Seu clube, o Rivas fechou com duas norte-americanas para 2009: Roneeka Hodges (que acaba de deixar o Ros Casares) e Ruth Riley.

A chegada das duas deve reduzir ainda mais as oportunidades em quadra para a jovem ala-pivô da seleção.

Hungria, Letônia e Itália


Pela Liga Húngara, o Pécs bateu o Fóton (76-53), com 10 pontos, 4 rebotes, 2 recuperações e 2 tocos de Graziane (29'). O time é vice-líder do torneio.

Na Letônia, o Riga segue invicto, após enfrentar jogo duro contra o Césis (cada vez mais forte, agora com Nykesha Sales). Na vitória (66-62), Natália teve 3 pontos, 4 rebotes, 3 assistências e 1 recuperação.

Na Liga Italiana, o Faenza, de Adrianinha, e o Taranto de Zaine venceram e dividem a vice-liderança do torneio, com oito vitórias em onze jogos.

Adrianinha teve 15 pontos e 3 rebotes na vitória sobre o Umbertide (70-63).

Zaine marcou 8 pontos e 3 rebotes na vitória sobre o Viterbo (65-51).

Cíntia marcou 12 pontos, 5 rebotes e 3 assistências na derrota do Napoli para o Schio (84-61). O time é décimo primeiro colocado.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Time de Alessandra segue na liderança da Liga Francesa



Pela Liga Francesa, o Bourges bateu o Villeneuve (67-50). Pelo Bourges, Alessandra jogou apenas 15', porque se carregou em faltas (3). Somou 5 pontos e 4 rebotes. Iziane teve 10 pontos.

O Bourges segue líder. O Villeneuve é quarto.

O Clermont, de Claudinha, perdeu mais uma. Contra o Montpellier (80-72), a brasileira teve 7 assistências, 6 rebotes e 4 pontos. O time é décimo segundo.

Filhos de Hortência não querem saber de basquete

O gosto pelo esporte está no sangue dos irmãos Antônio e João Victor Marcari Oliva. Eles são filhos de Hortência, uma das principais jogadoras do basquete brasileiro.

Mas, ao menos na vocação, os garotos não puxaram a mãe. Eles treinam hipismo adestramento e o gosto pelo basquete passa longe.

Eu não gosto de basquete, acho chato. A minha mãe jogava basquete. Ela até me incentivou um pouco, mas eu não quis jogar afirma João Victor, de 12 anos.

Apesar de ser fisicamente parecido com Hortência, João Victor é bastante tímido, bem diferente do jeito extrovertido de sua mãe.

E, se não dá para seguir na carreira que a consagrou, o garoto, ao menos, começou bem no hipismo. Durante o Oi Dressage, em novembro, em São Paulo, João Victor ganhou as duas provas que disputou.

Já o caçula Antônio, de 11 anos, apenas treina e deseja começar a competir em 2009. Ele divide o seu tempo entre a equitação e o futebol.

Eu já competi uma vez no basquete com a escola. A gente ficou em terceiro lugar, eu não gostei e fiquei no futebol e no hipismo conta.

No gosto pelo futebol, também característico de Hortência corintiana fanática , os irmãos Antônio e João Victor seguiram outro rumo.

Torço para o Palmeiras. Meu irmão é santista e meu pai é são-paulino. Sempre dá briga afirma João.

A prática do esporte a cavalos tem influência do pai dos garotos, o empresário José Victor Oliva, que cria cavalos lusitanos em Araçoiaba da Serra, no interior de São Paulo.

Meu pai me colocava nos cavalos desde pequeno, quando tinha dois anos. Eu gostei e comecei a montar, até que ganhei duas provas que disputei explica João Victor.

Além de a mãe ter sido campeã mundial e medalhista olímpica, os jovens são treinados por Rogério Clementino, bronze no Pan Rio-07. Clementino foi à Olimpíada de Pequim como primeiro cavaleiro negro dos Jogos, mas não competiu devido a lesão no cavalo Nilo, que é da família de Antônio e João.

Fonte:
Lance!

Temporada espanhola encerra ano com maus resultados das brasileiras e Érika novamente contundida


A temporada espanhola encerrou o ano vendo Érika novamente ausente. Com problemas musculares, mais uma vez a pivô não esteve em quadra na vitória (56-65) do líder Ros sobre o lanterna Extrugasa, de Kátia Denise (5 pontos, 2 rebotes, 15').

Com o elenco reduzido a oito jogadoras, o Rivas manteve a terceira posição, mesmo perdendo para o Celta (64-68), com 1 rebote e 2' de Franciele.

Com a derrota para o Canaria (72-84), o Hondarribia caiu para a nona posição e perdeu a classificação para a Copa da Rainha. Helen teve 17 pontos.

Mais uma derrota do Cadí, décimo primeiro colocado. Contra o San Jose (67-72), Kelly teve 19 pontos e 12 rebotes; Silvinha, 17 pontos e 4 assistências e Cris, 6'.

Ranking de Efificência: Kelly (23), Silvinha (11), Helen (11), Kátia (2), Franciele (0), Cris (-3).

sábado, 20 de dezembro de 2008

Ourinhos vence Americana e conquista pentacampeonato nacional

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A equipe do Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP) conquistou o título do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008). Na quarta partida do playoff final (melhor de cinco), Ourinhos venceu o Unimed/FAM/Goodyear/Americana (SP) por 71 a 66 (36 a 36 no primeiro tempo), no ginásio Centro Cívico, em Americana, e fechou a série em três a um. As cestinhas foram a ala/armadora Karla Costa, de Americana, e a ala Micaela Jacintho, de Ourinhos, com 25 e 22 pontos, respectivamente. A ala Micaela foi escolhida a MVP do Nacional.

A armadora Bethânia e a ala Chuca se tornaram as maiores vencedoras do Nacional, com seis títulos cada uma. Além das cinco conquistas por Ourinhos, Bethânia foi campeã pelo Vasco (2001), enquanto Chuca garantiu o primeiro triunfo por Santo André (1999).

— Essa equipe é maravilhosa e as meninas são extraordinárias. Jogamos muito bem, com mais tranquiilidade. Nos jogos anteriores, aceleramos muito, mas hoje cadenciamos mais e ditamos o ritmo da partida. Estão todos de parabéns por essa grande conquista. Ourinhos com certeza está em festa e continuaremos a comemorar quando chegarmos nessa cidade maravilhosa que ama o basquete (Urubatan Pacini, técnico de Ourinhos).

— Foi uma série sensacional e disputada. Um adversário tão guerreiro e talentoso como Americana só valoriza ainda mais a nossa conquista. É uma emoção enorme ser campeã e estou muito feliz pelo título de MVP. Esse prêmio é fruto do trabalho coletivo dessa grande equipe, que lutou e se dedicou muito sempre com o objetivo de conquistar o pentacampeonato (Micaela, ala de Ourinhos).

— Cada título traz uma sensação diferente e inesquecível. Foi uma conquista merecida, pois trabalhamos muito por isso. Estamos todas de parabéns pelo pentacampenato. Temos que agradecer à torcida, ao grupo e aos nossos patrocinadores, que juntos proporcionaram esse grande presente para nós e para todos os fãs do basquete (Chuca, ala de Ourinhos).

— Esse grupo é maravilhoso. Foi uma temporada sensacional, em que aprendi muito com essas meninas e com o técnico Uruba. Obrigada, Ourinhos, por todas as emoções que vivi este ano. A nossa equipe conseguiu superar a derrota no terceiro jogo e veio para o quarto confronto determinada a vencer para coroar o belíssimo trabalho e presentear a incrível torcida de Ourinhos (Êga, pivô de Ourinhos).

— A equipe lutou muito. Poderíamos ter jogado melhor, principalmente na parte ofensiva, mas não podemos também esquecer da força do adversário. O importante é que as meninas foram muito corajosas, em especial nos jogos fora de casa, e amadureceram bastante. O que fica é a consciência de que fizemos um trabalho bem-feito e que vai continuar no ano que vem (Branca Gonçalves, técnica de Americana)

— Ourinhos está de parabéns. Montou um time para ser campeão e alcançou o objetivo. Estou bastante orgulhosa da nossa equipe, que foi formada há pouco tempo e chegou muito longe. Todos merecem nosso agradecimento: atletas, torcida, patrocinadores e comissão técnica, pois realizamos um trabalho brilhante e temos que nos orgulhar muito disso — (Karla Costa, ala/armadora de Americana).

AMERICANA (14 + 22 + 12 + 18 = 66)

Bárbara (2pts), Karla (25 e 7 rebotes), Adriana (3), Carina (10) e Karina (10 e 10 rebotes). Ana Flávia (4, 5 rebotes e 6 assistências), Millene (3) e Renata (9). Depois: . Técnica: Branca Gonçalves.

OURINHOS (17 + 19 + 19 + 16 = 71)

Gattei (4pts), Chuca (2), Micaela (22), Mamá (19, 10 rebotes e 5 assistências) e Êga (9, 10 rebotes e 5 assistências). Depois: Karen (9), Ariadna (2), Tatiana (2), Bethânia (2) . Técnico: Urubatan Paccini.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O Jogo da Vida

Estive confidenciando ao Fábio Balassiano qual o jogo da minha vida e gostei bastante do resultado.

Confira.

Catanduva dispensa Lelê, Tati, Vívian e Kelly e renova contrato das demais


Por Enio Franco

Depois da eliminação precoce do Nacional Feminino de Basquete, o Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva começou a movimentar-se em busca de reforços. O técnico Édson Ferreto anunciou ontem a dispensa de quatro jogadoras que defenderam Catanduva: as armadoras Kelly e Vívian e as pivôs Lelê e Tati.

A boa notícia ficou por conta da renovação de contrato das demais jogadoras do elenco: Iza, Palmira, Gil, Silvinha, Fabão, Ísis, Ariani e Ana Paula.

O treinador acertou contrato com todas por um ano. “Dessa forma, não corremos o risco de perdê-las durante a disputa de uma competição ou outra. O importante é consolidar essa base”, comentou.

Com a base mantida, a diretoria aguarda o encerramento do Nacional Feminino para anunciar os demais reforços para a próxima temporada.

A armadora Gattei, que joga a final hoje do Nacional por Ourinhos, é uma das que estão acertadas verbalmente com o clube desde a final do Campeonato Paulista, em setembro.

“É fundamental que aguardemos a conclusão do Nacional para buscar esses reforços. Temos alguns nomes que vão fazer parte do elenco no próximo ano”, falou o treinador, sem citar nomes.

Patrocínio

Ferreto ainda falou da busca por patrocinadores para tentar trazer algum reforço considerado de ‘peso’. “Precisamos dessa ajuda financeira para contratarmos boas jogadoras. Apenas dessa maneira é que vamos poder contar com um grupo coeso para as competições do próximo ano”, declarou.

Fonte: Notícia da Manhã

A estranha saída de Mila de Americana

Fui surpreendido ontem com o anúncio de que a técnica Mila Rondon não mais estará a frente das categorias de base da Unimed/Americana.

A notícia é estranha, se considerarmos o sucesso da cidade nas divisões menores, a longa parceria de Mila com a cidade e o patrocinador (Unimed) e o grande potencial da equipe infanto-juvenil, na qual a treinadora vinha burilando jogadoras muito promissoras, como Tássia, Leila e Fabiana.

A torcida é para que o projeto de basquete da Unimed caia em mãos tão talentosas e responsáveis como as de Mila; e para que, em breve, a treinadora esteja de volta.

Com boa atuação de Zaine, Taranto garante vaga nas oitavas-de-final da EuroCopa; Franciele e Kátia Denise são eliminadas


Na partida de volta da primeira eliminatória da EuroCopa, o italiano Taranto, da pivô brasileira Zaine, confirmou sua passagem às oitavas-de-final, com uma nova vitória sobre o Gheorghe (80-60). A brasileira teve 14 pontos e 8 rebotes, em 29'. Outro destaque do time foi a australiana Suzy Batkovic, com 28 pontos e 11 rebotes. O adversário do time nas oitavas será o Tarbes, da França, com o primeiro jogo só em 29/01.

Os dois outros times com brasileiras que estavam na competição foram eliminados.

O Rivas, de Franciele, voltou a perder do Imperial, do Chipre. Dessa vez, por 70-79. Franciele jogou apenas 4'. Infelizmente, a brasileira não está tendo espaço na equipe, mesmo após a perda de três jogadoras do elenco: duas da mesma posição de Fran (Antibe e Sarenac, ambas insatisfeitas) e, por último, a ala Cathy Joens, após contusão. O cenário é complicado, pois à eliminação na EuroCopa se soma a queda de produção na Liga Espanhola e contratações devem surgir.

Kátia Denise novamente esteve bem (12 pontos, 6 rebotes, 2 assistências), mas o seu Extrugasa voltou a perder para o Ibiza (80-61). O time da brasileira agora se concentra na Liga Espanhola, onde corre risco de rebaixamento. Já há uma nova contratada em ação: a finlandesa Taru Tuukkanen.

Por falar em Liga Espanhola, o Ros Casares líder da competição anunciou ontem que, em comum acordo com a jogadora, foi decidida a saída da americana Rooneka Hodges (um dos destaques da temporada) do clube. O motivo é a chegada de Candice Wiggins, que reforça o time em 2009.

Voltando à EuroCopa, os outros sete confrontos são os seguintes:

Ravenna Esperides vs. Dynamo
K.V. Imperial AEL vs. Galatasaray
Panionios G.S.S. vs. Dynamo Kursk
CB Feve San Jose vs. Ibiza - PDV
Athinaikos BC vs.Elitzur Ramla
Lavezzini Basket vs. Chevakata
ZKK Hemofarm Vrsac vs. Dexia W Namur

Ourinhos e Americana fazem quarto jogo hoje, às 20h


Unimed/FAM/Goodyear/Americana e Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos disputam nesta sexta-feira a quarta partida do playoff final (melhor de cinco) do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008). O jogo será realizado no ginásio Centro Cívico, em Americana (20h de Brasília), com transmissão ao vivo do SPORTV2. Ourinhos lidera a série por dois a um e só precisa de mais uma vitória para conquistar o pentacampeonato. Já Americana tem que ganhar duas partidas seguidas para ficar com o título. Se houver necessidade, o quinto confronto da série está marcado para domingo, em Ourinhos (20h).

— Com certeza, esse jogo será mais difícil do que o terceiro. Ourinhos está mordido pela derrota por apenas um ponto e vem com tudo para fechar a série. Os dois times já se conhecem individualmente. Temos que ver como o grupo se comporta a cada partida. No terceiro confronto tivemos uma superação fantástica, mas espero que não seja preciso isso novamente. O ideal é jogarmos bem durante toda a partida. Agora é hora de colocar a cabeça no lugar e cuidar dos pequenos detalhes, principalmente defensivos, para não cometermos os mesmos erros. Podemos desenvolver alguma coisa na parte tática, como uma mudança na defesa, mas o que vai valer mesmo é a garra e a determinação da equipe para vencer e forçar o quinto jogo – analisou a técnica Branca Gonçalves, de Americana.

— Sempre entramos em quadra para ganhar. É uma série difícil, claro, mas fizemos a lição de casa e ganhamos as duas partidas em Ourinhos. O terceiro jogo foi muito bonito, muito disputado e decidido nos segundos finais. Apesar da derrota, achei o melhor dos três. Isso é bom para o basquete, pois aumenta a competitividade entre as equipes. No jogo de sexta-feira, temos que quebrar a invencibilidade de Americana (12 vitórias) dentro de casa para ficar com o título. Elas estão invictas em seu ginásio, então o favoritismo é delas — comentou o técnico Urubatan Paccini, de Ourinhos, lembrando que sua equipe permaneceu 20 partidas invictas no Nacional 2008..

Os dois times se enfrentaram 11 vezes na história da competição com sete vitórias de Ourinhos contra quatro de Americana. Nos cinco confrontos do Nacional 2008, três vitórias para Ourinhos e duas para Americana nos jogos com o mando de quadra. Se Americana está invicta em seu ginásio (12 vitórias). As duas derrotas de Ourinhos foram para o rival da decisão: 64 a 54, na fase de classificação, e 74 a 73, no terceiro jogo da final.

— Ainda estamos com a corda no pescoço e Ourinhos com a vantagem. Treinamos forte esses dias para diminuir o nosso número de erros e bloquear bem os rebotes para dificultar ao máximo a vida de Ourinhos. Jogar em casa é ótimo, pois a torcida apóia bastante. Mas não podemos nos prender a isso, senão estamos fadadas a perder o título, pois a decisão vai ser em Ourinhos. Assim, temos que vencer tanto em casa quanto lá para sermos campeãs. Vamos lutar com unhas e dentes para que isso aconteça — afirmou a ala Karla Cristina, que é a quinta cestinha da competição e a primeira de Americana com a média de 15.4 pontos e 354 no total.

— Queremos fechar a série e conquistar o título. Para isso, precisamos voltar a apresentar o nosso jogo e, principalmente, não cometer os mesmos erros de marcação da terceira partida. Contra um forte adversário como Americana, não devemos bobear em nenhum momento, pois elas saberão aproveitar a chance e passar à frente. A equipe é experiente e temos que saber usar essa maturidade a nosso favor, tendo paciência e inteligência para definir as jogadas na hora certa. Além disso, precisamos defender bem durante os quarenta minutos para sairmos de Americana com o pentacampeonato — disse a pivô Êga, de Ourinhos, que é a jogadora mais eficiente do Nacional com a média de 20.9 pontos por partida.

Irmão de Érika, jogador de futebol, também tenta a sorte na Espanha



Son los primeros integrantes de su familia volcados cien por cien con el mundo del deporte. La trayectoria de Erika de Souza es, hasta el momento, ejemplar. La brasileña comenzó su carrera profesional en varios clubes de su país y luego dio el salto a Estados Unidos. De allí hizo las maletas para iniciar su aventura europea y llegar a España, donde militó primero en el Barcelona y ahora en el Ros Casares. Una carrera que todavía no ha tocado techo y que sirve de ejemplo a su hermano Wallington, que también empezó en Brasil, vistió los colores azulgrana del Barça y ahora prueba fortuna en un equipo valenciano.

Se respiran aires brasileños en el barrio de La Fonteta. A la presencia de Erika de Souza en el Ros Casares femenino se ha sumado desde el pasado mes de septiembre su hermano, Wallington Daniel, un futbolista prometedor de 17 años. Baloncesto y fútbol se dan la mano en la figura de estos hermanos que han llenado de samba tanto el pabellón de la Fuente de San Luis como el campo donde juega la escuela de la UD Fonteta, en el que Wallington está abriéndose camino en el fútbol valenciano.

A su pasión por el deporte rey, el joven futbolista añade también sus deseos por mejorar el idioma y poder entenderse mejor con sus compañeros. «Compagino los días de entrenamiento y de partido con mis clases de español, que son muy importantes. De momento vivo con mi hermana y ella actúa como mi representante legal y ojalá pudiera abrirme camino en el fútbol valenciano».

Wallington ya probó hace un par de años cómo es el fútbol español. Cuando su hermana Erika de Souza estuvo jugando en el Barcelona, él viajó hasta la Ciudad Condal y pasó a formar parte de la escuela azulgrana. «Estuve allí durante cuatro meses, en el infantil, y tuve la oportunidad de conocer a jugadores de la talla de Ronaldinho, Deco o Belletti. Pero luego tuve que volver a Brasil con mi familia y ha sido ahora cuando he vuelto a España», comentó Wallington Daniel.

También en Brasil probó suerte con el fútbol, pero allí Wallington destacó en varios equipos de fútbol sala. Y es ahora cuando está decidido a abrirse paso. «De momento es el representante de mi hermana el que me está ayudando y el que me informó de la posibilidad de entrar en el Juvenil de la UD Fonteta, donde estoy muy a gusto. Ojalá algún día pueda jugar en un equipo como el Valencia, que me encanta, y al lado de futbolistas como David Villa», añadió.

De los cuatro hermanos que hay en la familia de Souza, sólo Erika y Wallington Daniel están dedicando su vida al deporte. Ella, con 1,97 de estatura, comenzó practicando otras modalidades, pero nunca imaginó que acabaría jugando a baloncesto. «No me lo imaginaba nunca, a principio estaba más centrada en el balonmano, pero ahora no podría vivir sin el básquet».

Lleva desde los 16 años practicando deporte y, en un futuro, le gustaría dedicar su vida al mudo de la psicología. «Estuve estudiando en la Universidad y me gustan los niños, así que un poco de psicología aplicada a la infancia me gustaría. De este modo, podría ayudar en Brasil a los menos favorecidos».

La familia de Erika de Souza y de Wallington está dedicada al mundo de la panadería. «Mis otros hermanos llevan el negocio familiar y la verdad es que, de todas las generaciones anteriores, nosotros dos somos los únicos que hemos encaminado nuestra vida al deporte, todos los demás siguen en el negocio familiar», dijo Erika.

Su hermano, que no se plantea un futuro sin fútbol, mide 1,69 y es el más bajito. «Tanto mi padre como todos mis hermanos son muy altos, como Erika, igual por eso a mí me va más el fútbol». «Llevo practicándolo desde los 12 años y ahora, en el Juvenil de la UD Fonteta, tengo un compañero que es argentino y los dos tenemos una buena sintonía», comentó Wallington.

Los próximos días, los hermanos de Souza dejarán Valencia para pasar las Navidades con la familia en Río de Janeiro. «El día 21 nos vamos a casa. Ahora también tenemos aquí a nuestra abuela y ella está deseando volver. Pasaremos la Navidad con mis hermanos, mis sobrinos y mi padre», dijeron los dos hermanos.

Chamique Holdsclaw está de volta à WNBA

Após 2 anos afastada, Chamique Holdsclaw está de volta à WNBA. Sua nova equipe será o Atlanta Dream, que adquiriu seus direitos do Los Angeles Sparks, em troca, o Sparks irá receber a 13ª escolha do Draft 2009. Holdsclaw irá receber, provavelmente, o salário máximo da liga, 97 mil dólares. "Holdsclaw autorizou a troca e será, talvez, a melhor jogadora que eu irei treinar". Disse Marynell Meadors, técnica do Dream.

Holdsclaw havia decidido se aposentar da WNBA em junho de 2007, quando sofria de uma severa tendinite no joelho. "Eu fiz o que era melhor para mim, eu sabia que meu corpo não iria agüentar." Disse Holdsclaw. "A única coisa que estava me impedindo de voltar à WNBA era o meu corpo. Agora eu percebi que estou pronta e gostaria de voltar a jogar na próxima temporada." Completou.

Na WNBA, Holdsclaw teve passagem pelo Washington Mystics, onde teve médias de 19 pontos e 8,3 rebotes, por partida, e pelo Los Angeles, com médias de 15,8 pontos e 5,6 rebotes, por partida.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Alessandra, Graziane e Érika seguem na disputa da Euroliga, Natália e Iziane são eliminadas

Na noite dessa quarta-feira, a fase regular da EuroLiga foi encerrada, com a definição das 16 equipes classificadas para as oitavas-de-final.

No Grupo A, o Bourges, de Alessandra, venceu mais uma e terminou na liderança. Contra o Mizo, de Graziane, o time não teve dificuldades e fechou em 75-48. Alessandra teve 6 pontos e 9 rebotes, em 24'. A exemplo de seu time, Grazi esteve mal. Titular, foi eliminada em 13' de ação, com 5 faltas. Somou 2 pontos, 1 rebote e 1 assistência. Ainda assim, o time ficou com a quarta e última vaga do grupo para a próxima fase.

No Grupo B, as duas equipes com brasileiras foram eliminadas. Por coincidência, ambas se enfrentaram hoje. Deu o Riga, de Natália, sobre o Villeneuve, de Iziane, por 77 a 70. Natália teve 2 pontos, 3 assistências, 3 recuperações e 1 rebote, em 27'. Iziane somou 9 pontos, 2 assistências e 2 rebotes, em 21'. O Riga acabou na quinta posição e o Villeneuve, em sexto.

Por fim, no Grupo C, o Ros Casares de Érika acabou com a segunda posição, após bater o Sibenik, por 89-72. Jogando novamente como titular, Érika somou 20' e alcançou um duplo-duplo: 10 pontos, 10 rebotes. Teve ainda 1 recuperação, 1 toco e 1 assistência.

Os confrontos das oitavas são os seguintes:

1. Bourges Basket vs. Gambrinus SIKA Brno
2. Umana Reyer Venezia vs. MiZo Pecs 2010
3. Halcon Avenida Salamanca vs. CSKA Moscow
4. MKB Euroleasing Sopron vs. Wisla CAN-PACK Krakow
5. UMMC Ekaterinburg vs. TEO Vilnius
6. Spartak Moscow Region - Vidnoje vs. ZVVZ USK Prague
7. Ros Casares Valencia vs. Maxima Broker Kosice
8. Fenerbahce SK vs. Lotos PKO BP Gdynia

Armadoras finalistas se preparam para o quarto jogo da decisão do Nacional



Elas são espécies de comandantes dos times. Dentro de quadra, distribuem as bolas, planejam as jogadas, ditam o ritmo da partida. São elas, as armadoras, que carregam essa enorme responsabilidade. Para o quarto jogo da final do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008) nesta sexta-feira (20h de Brasília), em Americana, Ana Flávia e Bárbara, de Americana, e Vanessa Gattei e Bethânia, de Ourinhos, se preparam com muito treino e dedicação.

— Armadora é a cabeça do time e controla as jogadas. Uma boa armadora é a que joga para o time, procurando as melhores condições de arremesso para cada companheira. Temos que conhecer bem cada atleta para acertar o tempo da bola. No jogo com Ourinhos, a concentração será fundamental para acertar os detalhes. Além disso, temos que aproveitar mais uma vez o fator casa — contou Bárbara, de Americana, dona da segunda melhor média de assistências por partida no Nacional, com a média de 4.3.

Ana Flávia, companheira de Bárbara na equipe de Americana, lembra da importância dos ensinamentos da técnica Branca, que também atuou na posição de armadora.

— A armadora traz uma responsabilidade enorme, pois é ela quem organiza as jogadas e administra o ritmo da partida. O que faz uma boa armadora é o treinamento, como em qualquer outra posição. O fato de trabalhar com a Branca facilita bastante. Ela vê coisas importantes na parte da armação que nos ajuda demais em quadra. Na sexta-feira, temos que estar atentas ao contra-ataque de Ourinhos e principalmente na Micaela, que é muito veloz — disse Ana Flávia.

Vanessa Gattei e Bethânia são as duas responsáveis pela armação da equipe de Ourinhos, que lidera a série melhor de cinco por dois a um. Se vencer na sexta, o time será pentacampeão brasileiro. Caso Americana empate a série, haverá o quinto jogo no domingo (21), em Ourinhos. As duas equipes estão invictas em casa.

— A posição da armadora é fundamental. É onde as jogadas se iniciam e começa o sistema ofensivo. É preciso ter visão de quadra, liderança e percepção da marcação do outro time. Não podemos errar e vamos com tudo para esse jogo. Queremos fechar a série em Americana para não precisar da final em Ourinhos — explica Bethânia.

Já Vanessa Gattei diz que, para ela, não houve escolha. Para jogar basquete com 1,69m de altura, a posição de armadora era a única solução. Mas não há motivos para reclamações: ela gosta de comandar o time. E o resultado está expresso em números: são, em média, quatro assistências por jogo, terceira melhor média do campeonato.

— Eu não tenho tamanho para jogar em outras posições, então tenho que ser armadora mesmo, mas eu gosto muito. É quem comanda e organiza o time. Nós, armadoras, temos que saber utilizar a melhor jogadora em cada momento da partida. Acredito que, na sexta-feira, a equipe que tiver mais controle e mais organização vai vencer — aposta Gattei.

Freud, a 'técnica' Chuca e os "lances cirúrgicos de Aninha"


Ontem, vi dois textos muito bons no Bala na Cesta.

Primeiro, há um papo muito interessante com Raphael Zaremba, técnico carioca.

Logo abaixo, o Fábio analisa a terceira partida do play-off final e faz uma pergunta muito pertinente: "Quem é que manda no time de Ourinhos?", ao relatar o bizarro episódio em que Chuca se apoderou da caneta e da prancheta de Urubatan, durante um tempo técnico, para demonstrar uma jogada com Mamá. Afe!

Também muito boa a análise de Rodrigo, no Rebote: "Reação Emblemática".

Basquete do Brasil erra na base, diz cartola

Dirigente de entidade continental do esporte afirma que jovens jogam pouco

Alberto García defende que liga independente é só 1º passo e faz crítica à falta de preparo de técnicos de categorias menores no país


ADALBERTO LEISTER FILHO

Apontada como uma panacéia para o basquete brasileiro, a constituição de uma liga independente não irá alçar o país de volta à elite da modalidade.
Essa é a avaliação de Alberto García, secretário-geral da Fiba América (entidade que comanda o basquete no continente). Para ele, o problema do país começa com a má formação dos atletas nas categorias de base.
"Felicito a CBB [Confederação Brasileira de Basquete] por seguir esse caminho [constituição da liga independente]", diz. "Mas isso é uma questão de curto prazo. Para mim, o Brasil tem um problema nas categorias menores, nas quais necessita jogar adequadamente e com treinadores mais bem preparados", pondera o argentino.
Citando exemplos de países como Argentina e EUA, García afirma que no Brasil se joga pouco, o que dificulta a formação de novos jogadores.
"É preciso que os garotos treinem cinco vezes por semana e contem com um torneio adequado, que dure de nove a dez meses e tenha de 30 a 40 partidas por ano", enumera.
De acordo com García, no Brasil isso não ocorre.
"Perguntei certa vez quantas partidas joga um menino de 14 anos do Franca, e me disseram que eram dez por ano. Como é que você vai desenvolver um talento assim?", questiona.
O dirigente foi artífice da iniciativa das federações da América do Sul de constituírem uma nova entidade, a Associação de Basquete Sul-Americana, cujo presidente eleito foi Gerasime Bozikis, o Grego, mandatário da Confederação Brasileira de Basquete.
O órgão deve receber chancela oficial na próxima assembléia da Fiba América, em março, em Porto Rico, sucedendo a Consubasquet (Confederação Sul-Americana de Basquete), destituída há três meses.
Independentemente de apoiar Grego na questão continental, García aponta erros no basquete doméstico. "É necessária uma formação melhor para os treinadores brasileiros."
Para Lula, técnico do Brasília e ex-comandante da seleção, isso não é regra. "Em São Paulo, vários profissionais têm despontado com bons trabalhos."
Com profissionais despreparados ou não, o fato é que o país tem colecionado vexames até nos Sul-Americanos de base.
Em 2008, a seleção masculina foi só terceira colocada no sub-15. Mais amarga foi a derrota para a Argentina na versão feminina do Sul-Americano.
"Mas mais importante do que títulos é formar jogadores", diz Guerrinha, técnico do Bauru e ex-assistente na seleção.

Treinadores pedem escola de formação

Os técnicos de equipes que disputarão o Nacional-09 concordam que falta um curso para a formação de novos profissionais.
Para Lula, do Brasília, vice-campeão do Nacional-08, essa carência pode ser preenchida pela liga independente, lançada anteontem. "Discutimos a criação de uma escola de treinadores. Ela vai sair. Talvez não com um espaço físico, mas com cursos."
Lula defende a idéia de que os técnicos tenham que passar pela escola para obter um certificado.
"O Paulo Bassul [técnico da seleção feminina] não conseguiu trabalhar na Itália porque não tinha registro. Poderíamos fazer o mesmo por aqui", afirma.
Guerrinha, do Bauru, diz que as clínicas, normalmente de dois dias, promovidas por CBB ou federação paulista não são suficientes. "Elas servem para despertar o interesse. Mas é necessário formação mais aprofundada."
Paulo Sampaio, técnico do Flamengo, campeão nacional, diz que a idéia foi discutida em reunião dos treinadores dos times da liga. "Precisamos mostrar para os técnicos da base como é o trabalho."

Fonte: Folha de São Paulo

Catanduva encaminha ofício à CBB pelo tratamento em Americana



Por Enio Franco


A diretoria do Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva encaminhará ofício para a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para reclamar do tratamento que a delegação da equipe recebeu no jogo da última terça-feira, que culminou com a classificação do time de Americana para as finais do Nacional Feminino.


De acordo com membros da direção do clube catanduvense, o teor do documento explicará sobre as represálias que a comissão técnica do clube sofreu de torcedores e diretores do clube de Americana. Algumas das jogadoras teriam sido intimidadas e chegaram inclusive a ser agredidas.

“Foi um absurdo o que aconteceu em Americana. Foi tudo esquematizado por eles e acabamos por sofrer as conseqüências”, lamentou o técnico do time de Catanduva, Édson Ferreto.

Os ânimos entre as duas equipes ficaram acirrados durante a quarta partida da série, disputada em Catanduva. Na oportunidade, a torcida catanduvense ficou inconformada com a contusão da ala Fabão, que precisou deixar a quadra com uma luxação no braço esquerdo. “Temo agora pelos próximos confrontos. Foi criada uma rivalidade que não é sadia. Isto pode gerar problemas em jogos no futuro”.

Por isso, o treinador acredita ser essencial encaminhar o comunicado para a CBB. “A Confederação precisa tomar alguma atitude com relação a esse tipo de acontecimento. Casos semelhantes a esses não podem se repetir”, continuou o treinador.

Negociações

Ontem, a diretoria do clube efetuou o pagamento das atletas que disputaram as competições deste ano por Catanduva.
Ferreto pretende dar início às negociações com jogadoras para a próxima temporada. “Vamos dispensar algumas atletas e correr atrás de outras”, disse.
A reapresentação das jogadoras ocorrerá no dia 5 de janeiro.
A equipe terá 20 dias para se preparar para a disputa do Campeonato Paulista, previsto para começar no final de janeiro.

Fonte: Notícia da Manhã

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Magic Paula no Fim de Expediente (CBN)




Americana vence Ourinhos por 74 a 73

Time de Alessandra divide liderança na França




O Bourges, de Alessandra, bateu o Landes (50-46) e segue dividindo a liderança com o Tarbes. A pivô marcou 6 pontos.

O Villeneuve D’Ascq, da ala Iziane Marques, ganhou do Aix-Em-Provence por 74 a 68 (34 a 37). Iziane assinalou dez pontos e pegou quatro rebotes. O time está na quarta posição da tabela.

O Clermont perdeu para o Mondeville (77-72) e está na décima segunda colocação. Claudinha teve 28 pontos e 4 assistências na partida.

Na Espanha, time de Érika segue na liderança isolada


Na Espanha, o Ros Casares bateu o Hondarribia (94-67) e segue líder isolado da competição, com apenas uma derrota em doze jogos. Pelo Ros, Érika, voltando de contusão, jogou 15 minutos, teve 12 pontos (6/11) e 4 rebotes. Pelo Hondarribia (oitavo colocado, com cinco vitórias), Helen teve 11 pontos e 4 assistências, em 40'.

O Rivas, de Franciele, suou para bater o lanterna Canaria em três prorrogações. No final (69-67), Franciele jogou 14', teve 4 pontos (2/2) e 1 rebote. O time é terceiro, com 10 vitórias.

Mesmo com uma boa atuação da pivô Kelly Santos, o Cadi La Seu D’Urgell perdeu para o CB Olsesa Espanyol por 77 a 69 (36 a 39) fora de casa. Kelly foi a cestinha e mais eficiente da partida com 16 pontos, nove rebotes, duas recuperações, uma assistência e 20 pontos de eficiência. Também pelo Cadi La Seu, Silvinha Luz fez 13 pontos, quatro rebotes e quatro assistências, enquanto Cristina Carvalho jogou apenas seis minutos e não pontuou. O time é décimo (quatro vitórias)

O Extrugasa de Kátia Denise perdeu para o vice-líder Perfumerias Avenida por 78 a 74 (38 a 36). A pivô brasileira anotou oito pontos, sete rebotes e duas assistências. Com o resultado, o time está na perigosa décima terceira posição (2 vitórias).

Ranking de Eficiência:Kelly (20), Helen (13), Érika (10), Kátia (9), Silvinha (8), Franciele (4) e Cris (-2).


II Divisão

Ainda invicto, o Girona, de Geisa, lidera o grupo B da Segunda Divisão Espanhola. O décimo primeiro triunfo do time foi contra o Canarias, por 81 a 56. A brasileira teve 11 pontos e 16 rebotes.

O Adriá está na quarta posição (7v e 5d). Na vitória sobre o Horta (83-44), Fernanda Bibiano teve 9 pontos e 7 rebotes.

Roberto Dornellas reforça que não seguirá no Sport em 2009 durante eleição no clube

Quando o processo eleitoral parecia tranqüilo, eis que surge o técnico da equipe de basquete feminino, Roberto Dornellas, e três atletas rubro-negras: Fabi, Cláudia e Adaíla.

Como Roberto esperava, as três atletas não puderam votar porque os nomes não estavam na lista de atletas aptas para o voto. "Isso é um absurdo. Essas garotas estão aqui há mais de um ano", declarou Dornellas, que trouxe para a votação recortes de jornais, fotos e fichas dos jogos para comprovar que as garotas são atletas do clube e que teriam o direito do voto.

Dornellas conta que das 18 jogadoras da equipe, apenas oito estão na lista do clube. Para ele, tudo não passa de uma perseguição do atual vice-presidente do executivo, Silvio Guimarães. "No dia 11 de abril, fui tomar satisfação sobre os anúncios da Pitú Gold. Não recebemos um só centavo. Foi quando ele rasgou minha carteira de diretor do clube", contou.

Para o treinador, que deixou claro que não vai continuar no Sport em 2009, o fato das garotas não estarem na lista da votação é pura perseguição do dirigente.

Bom, enquanto Dornellas concedia entrevista à imprensa, o departamento jurídico do Sport tratava de cuidar da polêmica. E as atletas que compareceram à sede do clube votaram em separado e terão seus votos computados.

Magic Paula vem à região do ABC para buscar fundos para projeto social


Em busca de angariar fundos para o Instituto ‘Passe de Mágica'', a ex-jogadora de basquete ‘Magic'' Paula esteve em Santo André conversando com empresários da região. No núcleo de Diadema, são atendidas 100 crianças carentes com idades entre 7 e 15 anos. Existem ainda outras três unidades do projeto, sendo duas em Piracicaba e uma em São Paulo.

Para a ex-atleta, o mais importante do projeto, que começou em 2004, é "educar por meio do esporte", e não "formar futuros atletas". "A idéia quando surgiu o instituto [em Piracicaba] era transformar as pessoas. Não queria que o projeto fosse mais uma escolinha", destacou.

Paula salientou que os jovens precisam aprender alguns valores, como a disciplina. "Eu aprendi a ser cidadã com o esporte. A gente tenta ensiná-los de uma maneira muito natural e tranqüila e, também, a fazê-los vivenciar o esporte". Ela lembrou que o ‘mundo moderno'' deixa os pais mais ‘longe'' dos filhos. "A função da gente é fazer um pouco que os pais não têm tempo para se doar".

O projeto em Diadema, segundo Paula, é exemplo para os outros núcleos. A ex-jogadora de basquete explicou que os jovens têm uma hora de aula de inglês e uma de basquete, além de participar de outras atividades, como artesanato e confecção de convites.

Em todos os núcleos, as crianças têm quatro horas semanais, divididas em dois dias. "A gente quer dizer para eles que o esporte foi muito importante para a nossa vida. Não quero ficar falando que vou tirar as crianças das ruas, das drogas. Isso é um discurso muito político".

O projeto em Diadema conta com o patrocínio da empresa multinacional Farnell Newwark. O Grupo Mosaico também contribui com o Instituto. No total, o ‘Passe de Mágica'' gasta com cada jovem R$ 755,88 por ano.

Assista reportagem em vídeo

Fonte: Diário do Grande ABC

Time de Adrianinha assume a vice-liderança da Liga Italiana


Pela 10ª rodada do Campeonato Italiano Feminino, o Club Atlético Faenza venceu o Bracco Sesto S.Giovanni por 70 a 64 (28 a 35 no primeiro tempo) com um Duplo-Duplo da armadora Adrianinha: 15 pontos e 12 rebotes. A brasileira ainda recuperou seis bolas.
Com a vitória, o time assumiu a vice-liderança da competição.

O Taranto, de Zaine, bateu o Schio, por 77 a 54. A pivô brasileira foi um dos destaques da vitória, ao marcar 11 pontos e pegar 5 rebotes.
O time é o quarto colocado da Liga.

E o Vomero, de Cíntia Tuiú, perdeu mais uma. Contra o Pozzuoli (63-67), a pivô teve 6 pontos e 9 rebotes.
O time está na décima primeira posição.

Unimed/FAM/Goodyear vence e leva decisão do Nacional ao quarto jogo

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Com o Centro Cívico lotado - aproximadamente duas mil pessoas estavam no ginásio, segundo estimativas da Polícia Militar e da Guarda Municipal -, a Unimed/FAM/Goodyear venceu Ourinhos por 74 a 73 (32 a 21 no primeiro tempo), na noite desta segunda-feira (15), na terceira partida do playoff final do 11º Campeonato Nacional Feminino de Basquete. Depois de perder os dois confrontos iniciais na casa do adversário, a equipe de Americana conseguiu sua primeira vitória na série e provocou a realização do quarto jogo, na próxima sexta-feira (19), às 20 horas, novamente no Centro Cívico. Se a disputa ficar empatada, haverá a quinta e decisiva partida no domingo (21), em Ourinhos.

"Com o apoio da nossa torcida, que foi nosso sexto jogador, mostramos que somos uma grande equipe e que temos condições de empatar a série. Enfrentamos um adversário forte, mas para ganhar da gente aqui no Centro Cívico tem que suar muito", disse a lateral Karla, principal pontuadora da Unimed/FAM/Goodyear - ela fez 21 pontos, com aproveitamento de 78% nos chutes.

"Fizemos uma grande partida. As jogadoras vêm de uma seqüência desgastante desde as semifinais e por isso vamos dar uma folga amanhã. Na quarta, retomamos as atividades. Vamos trabalhar detalhes táticos para buscar a vitória na sexta-feira", disse a técnica Branca.

A Unimed/FAM/Goodyear errou bastante no primeiro quarto e Ourinhos soube aproveitar a situação para fechar com 15 pontos de vantagem - 29 a 14. Incentivada pela torcida, que cantou o tempo todo, a equipe de Americana foi ajustando seu sistema de marcação e passou a ser mais eficiente no ataque. Resultado: venceu os demais períodos por 18 a 12, 21 a 20 e 21 a 12. O último quarto foi emocionante. Nos primeiros minutos, Ourinhos abriu diferença de dez pontos, mas a Unimed não desistiu em nenhum momento e foi buscar o resultado, virando para 74 a 73 quando faltavam apenas seis segundos. O adversário ainda teve a posse de bola e a tentativa do último ataque, mas a defesa americanense soube conter e garantir a vitória. A equipe não perdeu nenhuma partida jogando em casa.

Americana mantém invencibilidade no Centro Cívico e derrota Ourinhos

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Pela terceira partida da série final (melhor de cinco) do 11° Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), o Unimed/FAM/Goodyear/ Americana (SP) venceu o Colchões Castor/FIO/Unimed/ Ourinhos (SP) por 74 a 73 (32 a 41 no primeiro tempo), no ginásio Centro Cívico, em Americana. As cestinhas foram a ala Micaela, de Ourinhos, e a ala/armadora Karla Costa, de Americana, com 22 e 21 pontos, respectivamente. A pivô Êga, de Ourinhos, fez um Duplo-Duplo, anotando 13 pontos e 10 rebotes. Com o resultado, Ourinhos lidera a série por dois a um e só precisa de mais uma vitória para garantir o pentacampeonato. Americana tem que ganhar duas partidas para assegurar o título. Os dois times voltam a se enfrentar nesta sexta-feira (20h de Brasília), novamente em Americana, com transmissão ao vivo do SPORTV2.

— Mais uma vez a torcida de Americana foi o sexto jogador e nos incentivou o tempo inteiro. Provamos ser uma grande equipe e que, para ganhar aqui, o adversário tem que suar muito. Ourinhos é um excelente time, mas temos condições de vencer e empatar a série na sexta–feira — disse a ala/armadora Karla, de Americana.

— Foi uma partida de alto nível técnico e muito equilibrada. Fizemos um grande jogo e conseguimos interromper a festa de Ourinhos. Agora vamos descansar nesta terça e recomeçar os treinos na quarta. Precisamos corrigir alguns erros e trabalhar detalhes táticos para vencer o quarto confronto e empatar a série. Temos que aproveitar a motivação dessa grande vitória e partir para cima delas com toda garra na sexta-feira — comentou a técnica Branca Gonçalves, de Americana.

— Não adianta reclamar de arbitragem. Tivemos o jogo na mão e não conseguimos ganhar. Abrimos uma vantagem de 17 pontos e erramos nos momentos decisivos. Agora é hora de ter tranquilidade e corrigir os erros para a quarta partida. Ainda temos a vantagem de dois a um e só precisamos de uma vitória para ficar com o título — disse a ala Micaela, de Ourinhos.

— Sabíamos que seria muito difícil vencer aqui em Americana. Começamos bem a partida, mas deixamos o adversário igualar o jogo. Perdemos a chance de vencer no final e acabamos deixando a vitória escapar. Precisamos de mais tranqüilidade para fechar a série na quarta partida — explicou o técnico Uruban Paccini, de Ourinhos.

AMERICANA (14 + 18 + 21 + 21 = 74)

Bárbara (0pt), Karla (21), Adriana (2), Carina (4) e Karina (15 e 7 rebotes). Depois: Ana Flávia (10), Renata (20) e Millene (2). Técnica: Branca Gonçalves.

OURINHOS (29 + 12 + 20 + 12 = 73)

Gattei (3pts e 7 rebotes), Chuca (8), Micaela (22), Mamá (17 e 8 rebotes) e Êga (13 e 10 rebotes). Depois: Tatiana (6), Karen (2) e Bethania (2). Técnico: Urubatan Paccini.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Votações abertas para Melhor Jogadora Européia em 2008

A FIBA iniciou esta semana as votações para Melhor Jogadora Européia de 2008. Para votar, clique aqui.

CSKA vence duelo contra Ekaterinburg

Na nona rodada da Superliga Russa, o UMMC Ekaterinburg, jogando em casa, foi derrotado pelo CSKA Moscow por 50 a 73. Pelo CSKA, Janel McCarville marcou 18 pontos e pegou 9 rebotes. Ann Wauters marcou 13 pontos, pegou 9 rebotes e deu 6 assistências. Ilona Korstin marcou 12 pontos e pegou 10 rebotes. Pelo Ekaterinburg, Maria Stepanova marcou 10 pontos. Deanna Nolan e Sandrine Gruda marcaram 9 pontos, cada uma.

Outros Jogos:

O Spartak Moscow venceu o Spartak St. Petersburg por 101 a 81. Pelo Spartak Moscow, Diana Taurasi marcou 18 pontos. Sue Bird marcou 16 pontos e deu 7 assistências. Tatiana Shchegoleva marcou 15 pontos e pegou 8 rebotes. Pelo Spartak St. Petersburg, Svetlana Makhlina marcou 21 pontos e Olga Speranskaya marcou 18 pontos.

O Dynamo Moscow venceu o Slavyanka por 102 a 66. Pelo Dynamo, Belinda Snell marcou 22 pontos, pegou 5 rebotes e deu 5 assistências. Anete Jekabsone marcou 16 pontos. Tatiana Popova marcou 15 pontos e pegou 5 rebotes. Pelo Slavyanka, Yuliya Kiseleva marcou 16 pontos e pegou 12 rebotes. Olga Borovieva marcou 14 pontos e pegou 5 rebotes.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Jogo 2 - Análise

O Rodrigo, do Rebote, analisou com brilhantismo a segunda partida da série final:

E tome chute de três...

Ourinhos vence o segundo jogo (70-63) e se aproxima de mais um título nacional


Pela segunda partida da final (melhor de cinco) do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), o Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP) ganhou do Unimed/FAM/Goodyear/Americana (SP) por 70 a 63 (49 a 40 no primeiro tempo), no ginásio Monstrinho, em Ourinhos. As cestinhas da partida foram a pivô Êga de Ourinhos e a armadora Ana Flávia Sackis, de Americana, ambas com 17 pontos. Êga anotou ainda 13 rebotes, marcando um Duplo-Duplo. A ala Micaela, de Ourinhos, também fez um Duplo-Duplo, com 16 pontos e 10 assistências. Com o resultado, Ourinhos lidera a série por dois a zero e só precisa de mais uma vitória para conquistar o pentacampeonato. As duas equipes voltam a se enfrentar nesta segunda-feira (20h de Brasília), no Ginásio Centro Cívico, em Americana, com transmissão ao vivo do SPORTV2.

— Fizemos um bom primeiro tempo na parte ofensiva e a defesa não conseguiu segurar o ataque adversário. Na etapa final não jogamos como equipe e isso acabou fazendo a diferença no fim. Talvez tenhamos precipitados algumas jogadas. Para segunda-feira precisamos corrigir alguns detalhes e voltar a imprimir nosso ritmo para fechar a série e garantir o titulo — disse a pivô Êga de Ourinhos, que anotou 17 pontos, 13 rebotes, quatro assistências, uma recuperação de bola e 28 pontos de eficiência.

— Quando marcamos bem o nosso ataque saiu melhor. É essa a lição que temos que levar para a próxima partida. Precisamos melhorar a defesa e acertar alguns detalhes no ataque para vencer na segunda-feira e forçar o quarto jogo. Vamos descansar, treinar com concentração buscar o empate nos dois confrontos em casa — comentou a armadora Ana Flávia Sackis, de Americana, que marcou 17 pontos, sete rebotes, seis assistências, duas recuperações e 24 pontos de eficiência.

OURINHOS (20 + 29 + 09 + 12 = 70)Gattei (11pts), Chuca (10), Micaela (16 e 10 assistências), Mamá (1) e Êga (17 e 13 rebotes). Depois: Bethânia (5), Tatiana (8), Ariadna (2), Karen (0). Técnico: Urubatan Paccini.

AMERICANA (27 + 13 + 04 + 19 = 63)Ana Flávia (17pts e 7 assistências), Karla (16), Adriana (10 e 8 rebotes), Carina (14) e Karina (2). Depois: Millene (2), Renata (2), Bárbara (0). Técnica: Branca Gonçalves.

Time de Natália segue invicto na Liga da Letônia


A armadora Natália Burian teve uma boa atuação na vitória arrasadora do TTT Riga sobre o SK Riga por 109 a 30 (59 a 19 no primeiro tempo) pela Liga Nacional da Letônia.
A brasileira anotou dez pontos, oito assistências, quatro rebotes, três recuperações e 21 pontos de eficiência.
O TTT Riga segue líder invicto da competição com 13 vitórias. O próximo confronto da equipe Serpa será no dia 19 contra o TTT Jun.


— Foi uma boa partida, ganhamos com uma ampla diferença. Nosso time está melhorando a cada dia. Às vezes nós cometemos erros muito bobos, como aconteceu na Euroliga, e alguns nos custam caro no final. Mas a equipe vem ganhando espaço e vamos buscar corrigir os detalhes — comentou a armadora Natália.

Primeiro jogo da final tem contraste de defesas e repetição de números



Na primeira partida das finais, a defesa de Americana foi uma peneira só. Não houve contestação a nenhum movimento ofensivo das meninas de Ourinhos, que, livres, brilharam. Micaela esteve ótima nos 3 pontos (4/5). Como esperado, Êga (11 pontos, 12 rebotes) e Mamá (16 pontos) dominaram o garrafão.

Além de cumprirem o dever no ataque, as meninas de Ourinhos marcaram bem e só foram superadas pelo bom entendimento entre Adriana (7 assistências) e Carina (ótima, com 16 pontos).

Talvez esse cenário explique uma curiosa coincidência na noite de ontem.

O placar foi 88 a 66 para Ourinhos, o dobro do registrado ao intervalo 44-33.

Não fosse o bastante, os quartos tiveram placares idênticos: 26-19 (primeiro e quarto) e 18-14 (segundo e terceiro).

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ourinhos vence a primeira por 88 a 66


Pela primeira partida da final (melhor de cinco) do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), o Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP) venceu o Unimed/FAM/Goodyear/Americana (SP) por 88 a 66 (44 a 33 no primeiro tempo), no ginásio Monstrinho, em Ourinhos. A cestinha da partida foi a ala Micaela, de Ourinhos, com 18 pontos. A pivô Êga, também de Ourinhos, anotou um Duplo-Duplo com 11 pontos e 15 rebotes. Por Americana, a ala/pivô Carina Felippus foi a principal pontuadora com 16 pontos. Com a vitória, Ourinhos lidera a série por um a zero. As duas equipes voltam a se enfrentar neste sábado, novamente em Ourinhos, às 20 horas, com transmissão ao vivo do SPORTV2.

— A defesa sempre pode melhorar. A gente nunca pode pensar que está bem defensivamente. Americana quer ganhar uma partida aqui em Ourinhos e vão vir com tudo neste segundo confronto para sair com a vitória. Por isso é importante que o nosso grupo entre em quadra com a mesma força e determinação que tivemos hoje (sexta) — comentou a ala Micaela, de Ourinhos.

— Precisamos acertar a defesa, em especial o corta luz da pivô e lateral. Às vezes a gente acerta, outras não. Temos que melhorar isso. O ataque está bom, fizemos 88 pontos correspondendo às expectativas. Sabemos que a final é melhor de cinco jogos. Cumprimos o nosso dever no primeiro confronto e agora vamos dormir pensando no segundo para ficarmos mais tranqüilos — declarou o técnico Urubatan Paccini.

— Temos que melhorar muita coisa, principalmente nos rebotes. Elas pegaram 41 e nós apenas 24. Perdemos a primeira partida, não o título. Elas ainda têm que ganhar mais dois jogos. Hoje (sexta), Ourinhos foi mais feliz, elas estão de parabéns, mas nós vamos colocar a cabeça no lugar e buscar a vitória amanhã (sábado) — disse a ala/armadora Karla, de Americana.

— Quero ver minha equipe mais solta, mais aplicada em quadra. Defensivamente, o time não fez os bloqueios, não marcou forte. Quando a gente encostava no placar, elas abriam facilmente. Temos que ter aplicação defensiva. A nossa equipe tem muito mais para apresentar — analisou a técnica Branca Gonçalves.

OURINHOS (26 + 18 + 18 + 26 = 88)

Gattei (11pts), Chuca (9), Micaela (18), Mamá (16 e 8 rebotes) e Êga (11 e 15 rebotes). Depois: Karen (7), Tatiana (5), Ariadna (5), Bethania (3) e Danila (3). Técnico: Urubatan Paccini.

AMERICANA (19 + 14 + 14 + 19 = 66)

Bárbara (4pts e 6 assistências), Karla (12), Adriana (10 e 7 assistências), Carina (16 e 8 rebotes) e Karina (5). Depois: Millene (10), Renata (4), Ana Flávia (0), Thaís (3) e Fabiana (2). Técnica: Branca Gonçalves.

Em semifinal com muitos erros, Americana leva a melhor e parte para a decisão

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Se a semifinal entre Americana e Catanduva foi muito mais equilibrada que a série entre Ourinhos e Santo André, a má notícia é que a pobre bola foi tão maltratada quanto. O alto número de erros na série impressionou. E não estamos falando de erros em função de defesas implacáveis, já que o repertório contou até com um par de lances-livres que nem ao aro chegou.

Com todo o meu devido respeito à campeã paulista Catanduva e ao técnico Ferreto, mas é impossível não notar a frouxidão tática do basquete da equipe eliminada, totalmente desconectado de qualquer princípio do basquete moderno. Ainda assim, dá resultado (aqui). Na base da correria e da superação, elas quase chegaram lá. Um dos grandes problemas que vejo é a ausência de uma armadora na equipe. Com Palmira mais uma vez improvisada na função, o time ficou sem uma segunda condutora de bola (função na qual nem Iza, nem Sílvia são especialistas). Palmira, por sinal, foi um dos destaques do torneio, o que deve credenciá-la a retornar à seleção. Mas sinceramente tenho dúvidas do poder de fogo do jogo dela em alto nível. Nem sempre o que acontece no Anuar Pachá se reproduz com aquela intensidade longe dali. Gostei das breves intervenções de Ariani, mas Ferreto preferiu utilizar Kelly e Ana Paula. Também sob a observação da comissão técnica pode estar Sílvia, que relembrou os velhos e bons tempos, depois de uma fase complicada. Embora acredite que Iza teve uma boa participação no time, vejo dois problemas nas atuações da jovem. Do ponto de vista tático, a lateral está à margem das ações ofensivas da equipe. Isso não pode acontecer. Tecnicamente, Iza precisa ainda perder os cacoetes que adquiriu jogando na posição 4, em Ourinhos. Foi comum na série percebê-la ‘devolvendo’ passes, para voltar a receber a bola em uma posição “mais 4” e aí, sim, ter segurança para definir. Contundida, Fabão continua a ser uma atleta extremamente valiosa e versátil e uma das grandes razões do sucesso de Catanduva. Ísis teve uma boa série, embora o time não saiba jogar com ela. É de se lamentar apenas que não haja planejamento algum da seleção ou da confederação para aquela que foi apontada como a “arma para Londres-2012”. Pois a “arma” andava queimando balas ao vento no vazio da Terceira Divisão da Espanha...

Em Americana, já é possível enxergar algum trabalho tático, apesar de a técnica Branca ainda ser inexperiente na função e estar, pela primeira vez, no comando de um time competitivo. A leitura do jogo é algo mais eficiente. Evidente em coisas simples, como forçar o jogo com Babi, quando a marcadora era a baixinha Kelly. O grande destaque de Americana é Karina Jacob. A ala-pivô cresceu bastante nesse ano e será inadmissível não vê-la na seleção em 2009. Carina mantém a regularidade, é dona de um basquete muito correto, solidário e extremamente útil. Tomou a boa decisão de sair de Ourinhos. Embora a dupla de pivôs seja ágil, a baixa estatura algumas vezes compromete a solidez do garrafão. Nas laterais, Karla volta a encarnar com brilhantismo o papel de matadora. É de se lamentar apenas que em função disso e de seus problemas físicos, outras boas características da ala (a marcação e a visão de jogo) tenham sido esquecidas no seu jogo. Do outro lado, fenômeno invertido acontece com Adriana Santos. Sem o vigor físico fundamental para o exercício da função que a celebrizou (também a de ‘matadora’), a ala percebeu que colabora mais na leitura do jogo e na organização de jogadas e é ai que tem tido mais sucesso. A armadora Babi tem cumprido bem o seu papel e o fato de ter uma ex-armadora como técnica deve facilitar a afirmação de seu basquete. Encerrado o time titular, o banco é a grande dor de cabeça para a final com Ourinhos. A técnica Branca só tem conseguido usar três atletas. A armadora Ana Flávia tenta reencontrar seu bom basquete, após séria contusão. Tem sido uma ótima opção, principalmente por ser mais afeita ao ataque que Babi. Nas alas, a única opção é Renatinha. Acho a menina sensacional. Mas ela precisa de alguém que a dome e ensine o caminho das pedras. Trabalhada, pode ser um assombro. Seria interessante ter conseguido incluir Nathália ou Thaís no grupo de atletas em condição de jogo. Nos pivôs, o nome é Millene, que apesar das limitações técnicas, não compromete, e até ajuda.

Resta torcer para que o equilíbrio dessa série se mantenha nas finais que começam daqui a pouco. E, se não for pedir demais, que o nível dos jogos seja um pouco melhor.

Ainda sobre a final: Fábio Balassiano resume com perfeição: Hegemonia ou Novidade?

Duelo de novatos marca a decisão do Nacional (FOLHA)

Ourinhos e Americana começam hoje disputa pelo título feminino de basquete

Nunca antes final do torneio registrou confronto entre treinadores estreantes, como Branca e Uruba, em competição deste nível


Um duelo de novatos marcará a decisão do Nacional feminino de basquete, entre Ourinhos e Americana, que começa hoje, no ginásio Monstrinho.
Nunca antes a decisão do Nacional teve um choque entre treinadores que não haviam disputado uma competição deste nível anteriormente.
De um lado está Urubatan Lopes Paccini, 59, o Uruba, do Ourinhos, que disputa seu primeiro torneio como comandante de um time adulto.
Uruba viveu três anos na sombra, como assistente de Paulo Bassul, treinador da seleção e comandante do atual tetracampeão do Brasileiro.
A chance de dirigir a equipe surgiu após o Paulista, quando o Catanduva quebrou uma hegemonia de quatro anos do Ourinhos nas quadras do Estado.
Com o clube insatisfeito com o técnico, que já havia fracassado com a seleção na Olimpíada -o Brasil foi o penúltimo em Pequim-, Bassul foi demitido, abrindo vaga para Uruba. "Foi uma transição tranqüila. Conhecia todas as jogadoras e já havia substituído o Bassul em suas ausências para dirigir a seleção", rememora o treinador.
Na final, o técnico reencontrará uma antiga amiga, mas dirigindo a equipe adversária.
Quando dava seus primeiros passos com a prancheta -era assistente das categorias de base do Assis-, ele acompanhou o surgimento de dois jovens talentos: as irmãs Paula e Branca.
"Conheço o Uruba há uns 30 anos. Sempre mantivemos laços afetivos", conta Maria Angélica Gonçalves, a Branca. "A gente é amigo e se gosta muito. Todas as vezes que a gente tem chance, nós nos falamos. As duas [Paula e Branca] são muito especiais", devolve Uruba.
Apesar de mais jovem, Branca, 42, possui um pouco mais de experiência no comando de um time adulto. Dirigiu o Piracicaba no Paulista-06. Mas a equipe, com pouca verba, não passou da penúltima colocação.
Para montar o elenco, Branca recorreu a antigas amizades. Para dar sustentação ao grupo, avalizou a vinda da ala Adriana, 37, que não atuava em quadras nacionais havia sete anos.
Outro sustentáculo da equipe é a armadora Karla, 30, titular da seleção na Olimpíada.
"Mas Ourinhos é favorito. Eles têm uma verba de R$ 70 mil mensais. Não temos nem a metade disso", comenta Branca, apontando o abismo financeiro entre as contendoras.
De fato, Ourinhos é o favorito. O elenco conta com uma equipe inteira que defendeu o Brasil em Pequim-08: Karen, Chuca, Micaela, Êga e Mamá.
Pesa contra o elenco mais estrelado do país o fato de não ter conquistado nenhum título significativo neste ano. Perdeu o Paulista e os Jogos Abertos do Interior para o Catanduva.

Treinador começa já "por cima"

Treinador com larga experiência nas categorias de base, Uruba passou a comandar um time adulto apenas neste Nacional. Não bastasse isso, assumiu logo a equipe que detém a mais longa hegemonia do país: há quatro anos não deixa escapar o título. O Ourinhos ostenta aproveitamento de 82% em Nacionais.

FOLHA - Como é dirigir a principal equipe do país?
URUBA - É um excelente elenco, preparado para ganhar. Mas é preciso dar um bom tempo de quadra para cada uma, para não desagradar a ninguém.

FOLHA - Há paralelo entre sua trajetória e a da Branca?
URUBA - Acho que nós tivemos uma boa oportunidade e a agarramos. Será muito bom enfrentá-la na final. É uma amiga.

FOLHA - Foi uma surpresa Americana chegar à final?
URUBA - Catanduva, como campeã paulista, era a favorita. Mas a Branca conseguiu fazer o time jogar como conjunto e venceu [a série por 3 a 2].

INEXPERIENTES DECIDIRAM EM 2002


Em 2002, o Nacional teve duelo entre treinadores que estreavam em decisões, mas já tinham disputado o torneio. Foi no confronto entre Guaru, de Alexandre Cato, que bateu o Americana, de Paulo Bassul, por 3 a 0.

Fonte: Folha de São Paulo