quinta-feira, 30 de setembro de 2004

CBB = Circo do Basquete Brasileiro




Peguemos nossos narizes. Perucas. Maquiagem. Treinemos malabarismos. Procuremos vagas no Beto Carrero. No Imperial.

Sim.

Somos os grandes palhaços desse circo chamado basquete brasileiro.

Hoje, Grego acabou com o suspense.

Barbosa e seu comando medíocre, seus resultados inexpressivos e seu basquete digno de um timeco amador, continuam até 2006, pelo menos.

É o ano em que o Brasil sediará o Mundial da categoria.

E o técnico continua.

Deve ficar até 2007 pra completar uma década. Que década!

O que dizer?

Realmente, fica difícil dizer algo que não seja monte de impropérios, gritar palavras de baixo calão e mandar meia-dúzia plantar favas.

Mas não, não!

Palhaços mantém a pose e a alegria mesmo no segundo após um balde de água fria atingir-lhes impiedosamente as cabeças.

Mas dói, amarga, em mim, palhaço, ver o cinismo do ditador.

Que ironiza as afirmações de Alessandra.

Ela diz que as jogadoras no time de Barbosa não tem liberdade.

Ele diz que pivô é pra ficar debaixo do garrafão e não pra chutar de três.

Que diálogo esquizofrênico é esse, meu caro Grego?

Que belo dirigente é o senhor?

Como Vossa Senhoria está disposto a ouvir e entender suas atletas?

Pois é assim que ele as trata e vem tratando.

Elas, como nós, eu e você, são palhaças.

As palhaças do basquete.

Pois realmente, há pouco a fazer.

O palhacinho do lado de cá da tela tá cansado de ser alvo do riso.

Palhaço-sonhador.

Sempre tropeçando na casca da banana.

Só vejo uma solução: a Revolta dos Palhaços.

Sim, só uma palhaçada para dar jeito no basquete brasileiro.

As nossas jogadoras precisam entender que, aqui, não basta ser grande dentro das quadras. Tem que ser maior ainda fora delas.

Tem que ter coragem, peito, atitude.

É isso que precisamos.

Onde estão nossas líderes?

Janeth? Alessandra?

Somente jogadoras unidas que se recusem a atender a convocação de uma confederação que as esnoba eternamente, tem o poder de mudar algo.

Acordem!

Mirem-se nos exemplos: de Guga cansado de ser palhaço da CBT; de Fernanda Venturini se recusando a ser a palhaça da CBB.

Vocês tem apoio: Paula já disse que está errado. Bassul já disse que há discordâncias na comissão.

Teremos o Mundial sendo realizado aqui. É a nossa chance de reinvidicar o que nos é de direito.

De reinvindicar por tudo que sempre sonhamos: desde o incentivo ao trabalho de base, a transparência no uso do dinheiro do patrocínio que o basquete feminino conquistou, até o mais simples: a saída de Barbosa.

Só assim, com palhaços unidos podemos incomodar o dono do circo.

Caso contrário, melhor trancar todos nós na jaula do leão.
Atenção!!!

Esse trecho da coluna de hoje do Juca Kfouri tem tudo a ver a manutenção de Barbosa no cargo, e contra todos os maus-tratos que Grego desfere contra o basquete feminino.

O poder de mudar está na mão nas atletas.

O COB e o tênis

Aconteceu na reunião do Comitê Olímpico Brasileiro, no último dia 26 de março. Nelson Nastás, presidente da Confederação Brasileira de Tênis, pede a palavra: "Eu não posso sair. Se a moda pega, qualquer atleta que não estiver satisfeito com algo resolve simplesmente não entrar na quadra. Imagina se o Grego (presidente da Confederação Brasileira de Basquete), por exemplo, tem o time de basquete dele se recusando a jogar."

Carlos Nuzman, o presidente do COB, intervém: "É verdade. Se a moda pega fica ruim. Não podemos deixar isso acontecer. Você tem razão."

A reprodução do diálogo acima que, se não tiver sido editado, está na gravação da reunião, é obrigatória diante das recentes explicações de Nuzman que se diz impotente para intervir na crise que levou o tênis brasileiro à terceira divisão da Taça Davis, dada a recusa de Guga e de seus companheiros de primeira linha em disputá-la como protesto diante do descalabro da gestão de Nastás.

Porque, impotente ou não, o presidente do COB concordou com o cartola do tênis.


Fonte: Lance!
CBB garante permanência de Barbosa


São Paulo - Apesar das críticas feitas ao sistema tático usado pela seleção brasileira feminina de basquete - o ataque não funcionou como deveria - nos Jogos Olímpicos de Atenas e a decepção com o quarto lugar (foi bronze em Sydney/2000 e prata em Atlanta/96), o técnico Antônio Carlos Barbosa permanece no comando da equipe até o Mundial de 2006, que será disputado no Brasil, em São Paulo e Rio.

Quem confirma é o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime “Grego” Bozikis, que, no entanto, não fala na permanência do técnico até os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Paulo Bassul, assistente-técnico de Barbosa desde 1999 e vice-campeão mundial Sub-22 em 2003, não confirmou se fica na comissão técnica. "Vou conversar com o Barbosa (que viajou para o Sul-Americano da Venezuela como chefe da seleção Cadete) quando voltar e só então falo do assunto", explicou.

Os comentários, em Atenas, eram de que Barbosa poderia virar supervisor das seleções e Bassul ocuparia o lugar de técnico nos Jogos de Pequim, em 2008.

Algo saiu errado - A pivô Alessandra, que atua na Itália, criticou o sistema de jogo da seleção, dizendo que na Europa as jogadoras de sua posição têm mais liberdade dentro dos esquemas táticos. Também considerou o quarto lugar ruim, porque a expectativa em Atenas era de mais uma medalha olímpica.

"Pivô que não sabe arremessar de três tem de jogar sob o garrafão. Não vi nada de errado no sistema do Barbosa, que é como ele, o mais liberal possível", defendeu Grego, refutando as críticas de Alessandra. Mas ele reconheceu que o ataque da seleção foi mal em Atenas. "Tem alguma coisa, mas não sei o que é."

Heleni Felippe


Fonte: Estadão

Só uma frase: Nessas horas, dá vontade de desistir de tudo.
Sírio apresenta equipe com Aja entrosada


O Sírio/Black & Decker apresenta à imprensa hoje, às 20h, em sua sede, as 11 jogadoras que já estão treinando em Uberaba. O grupo, quase fechado, ainda espera pela chegada da norte-americana Llineta Sullivan e comemora um apoio ainda maior do patrocinador para o próximo Nacional de Basquete Feminino, que começa em outubro.

Aja Brown, a pivô que também veio dos Estados Unidos, tem passado por um período de adaptação, já em solo brasileiro, "e tem se dedicado muito aos fortes treinos, em rotina diferente da escola norte-americana", segundo o técnico Edson Ferreto.

Um trabalho especial de preparação física está sendo feito com a jogadora nova-iorquina de 1,88 metro. "É certo que contarei com as duas norte-americanas no time base", adianta Ferreto.

A Sírio recebeu nesta semana a armadora Cíntia, uma uberabense que estava no Santo André, e a ala Juliana, que veio de São Bernardo. As duas participaram dos Jogos Abertos do Interior Paulista, concluído no último sábado. Ourinhos bateu Americana naquela decisão, por 71 a 69.

Barbosa. Apesar das críticas feitas ao sistema tático usado pela seleção brasileira feminina de basquete - o ataque não funcionou como deveria - nos Jogos Olímpicos de Atenas e a decepção com o quarto lugar (foi bronze em Sydney/2000 e prata em Atlanta/96), o técnico Antônio Carlos Barbosa permanece no comando da equipe até o Mundial de 2006, que será disputado no Brasil, em São Paulo e Rio. A informação é da Agência Estado.

Quem confirma é o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime "Grego" Bozikis, que, no entanto, não fala na permanência do técnico até os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. (RP)

Fonte: Jornal da Manhã

Bassul define equipe com três novidades


Americana (SP) - A ala Cíntia Luz, a pivô Patrícia e a armadora Mônica são as novidades do Unimed/Americana para a disputa da Liga Mundial feminina de basquete, na Rússia. Cíntia foi contratada no início desta semana e as outras duas disputaram o último Nacional defendendo o Lages (SC).
Mônica acertou contrato até janeiro de 2005, enquanto Patrícia assinou para jogar a Liga, mas pode ficar também para o Nacional. Apesar da chegada dos três reforços, Americana terá dois desfalques no torneio: a armadora Jacqueline e a ala Sílvia, ambas jogadoras da seleção brasileira, passaram por cirurgia no joelho e não acompanham a delegação na Rússia.

'Ao contrário de outras competições, desta vez não estamos estabelecendo nem piso nem teto como meta, já que a equipe está passando por um ciclo de mudanças e o desajuste será natural. Fica difícil, neste momento, fazer previsão quanto ao comportamento do time em razão das mudanças e porque também não sabemos ainda em que nível estarão nossos adversários. De qualquer forma, estamos cientes que teremos muitas dificuldades', analisa Bassul.

A equipe está no Grupo A, com sede na cidade de Samara, e seus adversários serão BC Volgaburmash (Rússia), Lotus VBW Clima (Polônia) e Cathay Life Insurance (Taiwan). No Grupo B, com sede em Saint Petersburg, estão Baltyaskay Swezda (Rússia), Dandenong Rangers (Austrália), Habana Club (Cuba) e WKBL All-Star Team (Coréia). As brasileiras embarcam para a Rússia dia 9. As jogadoras isncritas são:
Lilian Cristina Lopes - ala - 25 anos - 76 kg - 1,84m
Cíntia Regina Santos Luz - ala - 32 anos - 68 kg - 1,76m
Karen Gustavo Rocha - armadora - 20 anos - 67 kg - 1,74m
Bárbara Generoso Honório - armadora - 19 anos - 73 kg - 1,82m
Cristina Souza de Carvalho - ala - 25 anos - 62 kg - 1,73m
Patrícia Maria da Silva - pivô - 31 anos - 76 kg - 1,88m
Mônica Junqueira Atílio - armadora - 22 anos - 60 kg - 1,68m
Geisa Alini Silva de Oliveira - pivô - 25 anos - 84 kg - 1,85m
Karina da Silva Jacob - pivô - 19 anos - 75 kg - 1,86m
Soeli Garvão Zarzeski (Ega) - pivô - 26 anos - 72 kg - 1,85m
Monah Pegorari - pivô - 18 anos - 87 kg - 1,89m
Daiane Cristina Daleaste - pivô - 17 anos - 86 kg - 1,91m

Fonte: Gazeta Esportiva


Universo/Tupynambás

Atletas treinam em ritmo intenso para o Nacional

Ginásio, academia, academia, ginásio. Uma rotina cansativa, ainda mais considerando o calor que a acompanha. Por isso, conhecer Juiz de Fora tornou-se a segunda opção das jogadoras do time Universo/Tupynambás, às vésperas de um Campeonato Nacional de Basquete Feminino. Ainda sem tempo para passear pela cidade, a tranqüilidade juizforana é o que mais tem chamado a atenção das atletas, vindas de São Paulo em sua maioria. A média de treino é de 30 horas semanais, tendo apenas o domingo como dia de folga. Musculação, spinning e treino com bola fazem parte desse cotidiano.

Algumas já se conheciam e até jogaram juntas, o que facilita a formação do conjunto. "É um dos melhores grupos com que trabalhei", diz a preparadora física Cristiane Salles. Segundo ela, as próprias jogadoras estão se cobrando quanto ao treinamento físico e ao desempenho em quadra. "É uma turma muito unida. O time está ficando com uma cara boa."

Além das 11 jogadoras já confirmadas para disputar a Liga Nacional, o grupo conta com uma atleta que está em recuperação: a armadora Giovana Duarte, ex-Vasco da Gama. Ela rompeu o tendão de Aquiles, em julho, jogando o universitário, em São Paulo, pela Universo, e por isso vai ficar de fora da competição em outubro. Esse tipo de recuperação demora cerca de seis meses, mas a equipe técnica acredita que uma boa fisioterapia poderá deixá-la pronta para jogar dentro de quatro meses. A intenção é que ela possa participar do campeonato paulista, próxima competição do grupo. "Não vamos parar. Estamos montando uma base agora. A idéia é reforçar o time com o tempo para disputar os campeonatos de destaque, como o paulista e o mineiro", diz Cristiane.

Seleção
Apesar das críticas feitas ao sistema tático usado pela Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de Atenas e a decepção com o quarto lugar, o técnico Antônio Carlos Barbosa permanece no comando da equipe até o Mundial de 2006, que será disputado no Brasil, em São Paulo e no Rio.

Quem confirma é o presidente da CBB, Gerasime "Grego" Bozikis, que, no entanto, não fala na permanência do técnico até os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Fonte: Tribuna de Minas

Sírio apresenta equipe com Aja entrosada


O Sírio/Black & Decker apresenta à imprensa hoje, às 20h, em sua sede, as 11 jogadoras que já estão treinando em Uberaba. O grupo, quase fechado, ainda espera pela chegada da norte-americana Llineta Sullivan e comemora um apoio ainda maior do patrocinador para o próximo Nacional de Basquete Feminino, que começa em outubro.

Aja Brown, a pivô que também veio dos Estados Unidos, tem passado por um período de adaptação, já em solo brasileiro, "e tem se dedicado muito aos fortes treinos, em rotina diferente da escola norte-americana", segundo o técnico Edson Ferreto.

Um trabalho especial de preparação física está sendo feito com a jogadora nova-iorquina de 1,88 metro. "É certo que contarei com as duas norte-americanas no time base", adianta Ferreto.

A Sírio recebeu nesta semana a armadora Cíntia, uma uberabense que estava no Santo André, e a ala Juliana, que veio de São Bernardo. As duas participaram dos Jogos Abertos do Interior Paulista, concluído no último sábado. Ourinhos bateu Americana naquela decisão, por 71 a 69.

Barbosa. Apesar das críticas feitas ao sistema tático usado pela seleção brasileira feminina de basquete - o ataque não funcionou como deveria - nos Jogos Olímpicos de Atenas e a decepção com o quarto lugar (foi bronze em Sydney/2000 e prata em Atlanta/96), o técnico Antônio Carlos Barbosa permanece no comando da equipe até o Mundial de 2006, que será disputado no Brasil, em São Paulo e Rio. A informação é da Agência Estado.

Quem confirma é o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime "Grego" Bozikis, que, no entanto, não fala na permanência do técnico até os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. (RP)

Fonte: Jornal da Manhã
Vendramini fala sobre a conquista dos Jogos Abertos

O time

Como já havia previsto, nas três primeiras partidas senti a equipe um pouco presa e sem ritmo de jogo. Isso aconteceu com todas as equipes, até a terceira rodada não tivemos jogos bonitos técnica e taticamente. A partir da terceira rodada os jogos melhoraram e no quarto, quinto e sexto jogo eu senti a equipe bem mais solta, com uma desenvoltura melhor.

As dificuldades


A equipe chegou em Barretos após um período de treinamento muito forte, principalmente treinos físicos, e sem realizar amistosos. Entramos numa competição, que é diferente de um campeonato o qual você pode recuperar os pontos perdidos, sabendo que uma derrota poderia ser fatal para tirar o time da disputa da medalha. Portanto a dificuldade era fazer a equipe jogar sem ter adquirido o melhor da sua forma.

A derrota


Em nenhum momento eu desanimei ou achei que não poderia chegar ao título. Senti que a equipe, na derrota, tirou proveito. Teve humildade para reconhecer as falhas. Senti que o grupo se fortaleceu para a conquista do objetivo principal, que era chegar as finais.

Momento para esquecer

Foi justamente na terceira partida quando o jogo se encerrou. Nós vínhamos durante trinta e oito minutos na frente do placar e nos últimos dois minutos Americana passou na frente e ganhou o jogo. Então esse é o momento para esquecer.

O equilíbrio

Eu imaginava um jogo bastante equilibrado, porque quando a gente chega as finais a equipe que está em desvantagem se supera. Existe sempre uma igualdade de forças na final, vale muito mais o coração, a superação, do que a própria tática e a estratégia empregada. Eu tinha certeza que teríamos uma final, novamente, de muito equilíbrio e para nossa felicidade acabamos vencendo no final.

O fim

Na realidade eu senti que a equipe era campeã quando o arbitro apitou, quando a mesa soou a campainha no fim da prorrogação. Principalmente o jogo final foi de um equilíbrio muito grande. Chegamos a abrir uma vantagem no terceiro quarto, mas logo Americana empatou de novo, passou a frente. Foi um jogo de muito equilíbrio. Só deu para comemorar realmente quando a mesa soou a campainha que o jogo havia encerrado.

Momento inesquecível

Foi quando a bola da Chuca viajou, faltando 0,9 segundos, e caiu dentro da cesta. Isso é um momento que fica gravado quando a gente deita e dorme. Eu vejo aquela bola entrando, são momentos raros e a gente não esquece.

A arbitragem

Quando termina uma competição a gente procura ver o que aconteceu, o que diz a imprensa, os comentários. E uma coisa que eu realmente não costumo fazer e não gosto, quando eu falho com minha equipe, é dizer que perdeu porque a arbitragem prejudicou. Isso desmerece a vitória do verdadeiro campeão. Eu não gostei das declarações da comissão técnica de Americana, que colocou a culpa na arbitragem. Não houve nada de anormal. Nós estamos acostumados ao longo desses anos todos, participar muito mais de decisões que a própria comissão técnica de Americana, estamos acostumados a decidir. E foi uma decisão como outra qualquer, com erros e acertos. As equipes também erraram e acertaram. E no final, assim como Ourinhos venceu, Americana poderia ter vencido. E eu, com certeza, não iria dizer que foi culpa da arbitragem. Eu acho que o título é da equipe de Ourinhos, sim senhor!

Dedicatória

Já havia falado que a torcida de Ourinhos tem sido o fator fundamental para o crescimento do basquete na cidade. O torcedor merecia um título dessa envergadura, um título tão grandioso. Então eu dediquei ao torcedor de Ourinhos. E como eu sempre faço também dedico a minha família, porque eu sempre tenho que ter lucidez para dirigir o grupo, e isso só consigo se tiver o carinho da família em casa. E é o que eu tenho tido sempre.

Fonte: ANTÔNIO CARLOS VENDRAMINI

quarta-feira, 29 de setembro de 2004

Brasileiras estréiam contra Colômbia

Barquisimetro (Venezuela) - A Confederação Sul-Americana de Basquete (Consubasquet) definiu o calendário da 11ª edição do Campeonato Sul-Americano feminino cadete. O torneio, que começa dia 1 de outubro, será disputado em Barquisimeto, Venezuela. Seis países estarão participando e o Brasil estreará contra a Colômbia.
As outras seleções participantes são Argentina, Paraguai, Peru e Venezuela. As donas da casa encaram as peruanas na primeira rodada, enquanto argentinas e paraguaias completam a programação.

No dia 2, o adversário brasileiro será o Paraguai. No dia seguinte, a seleção enfrenta a Argentina e depois terão pela frente Peru e Venezuela.

Sob o comando da técnica Macau, a equipe nacional lutará por seu nono título. Em duas ocasiões o Brasil ficou com o vice.

A seleção brasileira foi definida na última quinta-feira e conta com sete representantes paulistas entre as 12 convocadas.


Fonte: Gazeta Esportiva
Fiba aposta em Stepanova

A Fiba apostou na russa Maria Stepanova, ao lado do espanhol Paul Gasol, como destaques do basquete para disputar o Prêmio de Melhor Atleta Europeu do Ano.
Universo/Tupynambás já começa a tomar forma

O time ainda não está completo, mas Juiz de Fora já conta com nomes importantes do basquete nacional feminino em um time local. A equipe da Universo/Tupynambás, que está sendo formada para disputar a Liga Nacional, em outubro, está a mil por hora com os treinos e perto de fechar o seu número de atletas.

Até ontem, o elenco tinha 11 jogadoras confirmadas, dez já treinando. Dentre elas, duas atletas com experiência olímpica: a ala Roseli Gustavo, campeã mundial em 1994 (Sidney, Austrália) e que estava na Espanha; e a ala/armadora Karla Cristina, da Seleção Brasileira que esteve em Atenas brigando por uma medalha esse ano.

Do time do São Bernardo-SP, vieram a pivô Gilmara Justino, a "Gil", cestinha do campeonato paulista, e a ala/armadora Priscila Moreira, a "Peixe", destaque do mesmo campeonato. Outras também vieram de fora do país, como a ala Tayara Pesenti, que estava na Espanha e já atuou pela Seleção Brasileira Sub-21, e a pivô Casé, que estava na Grécia.

O grupo ainda tem a ala/pivô Nerilucy Araújo, a Néri, ex-Ourinhos-SP; a ala Renata, que jogou na equipe do Lages-SC; a armadora Paulinha, que veio do Vasco da Gama; e Ana Míriam, a popular Grampola, que jogou pela Seleção Mineira.

Ontem chegou a pivô Janaína de Albuquerque, que jogou a última temporada no Equador, completando as 11 atletas. Nesse elenco, ainda faltam as jogadoras estrangeiras e a confirmação da estrela da Seleção Brasileira, Janeth Arcain. Além da Universo/Tupynambás, ela estaria sendo sondada por outra equipe que também vai disputar o Campeonato Nacional Feminino de Basquete. Decidida a ficar no Brasil, a atleta deve entrar em quadra somente na segunda rodada da Liga Nacional. Só não se sabe vestindo que camisa.

A preparação física do grupo está sendo feita na parte da manhã, com Cristiane Salles, em uma academia. Os treinos com bola acontecem à tarde, com o técnico Luís Bravo, no Sesi. As jogadoras vão treinar no Ginásio do Trabalhador apenas até o final dessa semana. A partir de segunda-feira, elas já devem estar no ginásio do Tupynambás, local oficial dos treinos e que está passando por obras.

Fonte: Tribuna de Minas

terça-feira, 28 de setembro de 2004

Universo já tem atletas em treinamento

A Universo e o Tupynambás já está se movimentando concretamente na formação do tão esperado time de basquete feminino. A intenção é preparar o grupo para disputar a Liga Nacional, que começa em outubro.

Desde semana passada, nove atletas estão treinando no Ginásio do Trabalhador, no Sesi. Os nomes ainda não foram divulgados. Nesta semana, mais duas jogadoras confirmadas se juntarão ao time, sendo que uma delas chega hoje. O treino, por enquanto, está sendo fechado para a imprensa e para o público, pois a organização quer aparecer com o time já uniformizado. A previsão é de que as camisas de jogo e treino cheguem na quinta-feira.

Enquanto isso, no ginásio do Tupynambás, as atividades estão encerradas por causa das obras, que devem começar hoje. O engenheiro responsável só estava esperando as tabelas de basquete (que chegaram ontem) para começar o serviço. A idéia é iniciar o trabalho na quadra, para depois reformar o resto. O objetivo é estar com o novo ginásio pronto dentro de quinze dias.

O técnico do time, Luís Bravo, esteve no Rio de Janeiro, ontem, para fechar com o presidente da Universidade Salgado Filho, Wellington Salgado, as últimas negociações, tanto em relação ao time quanto às obras.

Fonte:
Tribuna de Minas
Unimed contrata a lateral Cíntia Luz

Americana – A lateral Cíntia Luz, 32 anos, 1m75 de altura, foi contratada para reforçar a ADCF Unimed na Liga Mundial de Clubes, de 12 a 17 de outubro, na Rússia, e no 7º Campeonato Nacional, a partir da segunda quinzena de outubro. A jogadora já atuou no basquete feminino de Americana em 1996 e ultimamente estava no Tenerife da Espanha.

Bicampeã brasileira, em 1998 e 2000, Cíntia Luz mostrou-se feliz pelo acerto com a Unimed. “A felicidade realmente é grande porque vim para uma das principais equipes de basquete do Brasil. Aos 32 anos, vou ter novamente a chance de lutar pelo título nacional”, comentou a lateral, que começa a treinar com as demais jogadoras nesta terça-feira (28).

Na opinião do técnico Paulo Bassul, a contratação de Cíntia Luz será importante para a Unimed. “Ela é uma jogadora experiente. Trata-se de uma lateral agressiva e de boa marcação, além de excelente arremessadora de 3 pontos”, comentou o treinador.



Unimed fica com medalha de prata; Bassul critica arbitragem da final

Americana - Na decisão do título dos Jogos Abertos do Interior, a ADCF Unimed/Americana perdeu para Ourinhos por 71 a 69 na prorrogação (60 a 60 no tempo normal), em partida disputada na tarde deste sábado (25), no Ginásio Rochão, em Barretos. A equipe foi à cidade-sede da competição desfalcada de jogadoras importantes, como a armadora Jacqueline e a lateral Sílvia, ambas submetidas a cirurgias no joelho, e por isso a conquista da medalha de prata foi considerada como resultado positivo pelo técnico Paulo Bassul. Ele, no entanto, não poupou críticas aos árbitros Chico Lima e Fábio Koker, que trabalharam na final deste sábado.

"Não costumo comentar sobre arbitragem, mas desta vez não há como não falar nada. Os árbitros penduraram nossas jogadoras e foram rigorosos ao extremo em momentos cruciais da partida, tanto no tempo normal como na prorrogação. O adversário teve uma postura de jogo mais agressiva que a nossa e a arbitragem só marcou 11 faltas deles, enquanto tivemos 16 faltas marcadas contra a gente. Foi um absurdo. Isento totalmente a minha equipe, que foi nitidamente castigada pela arbitragem nesta decisão", disse Bassul.

Sobre a participação da Unimed nos Jogos Abertos, Paulo Bassul fez balanço positivo. "Viemos para Barretos com desfalques importantes e surpreendentemente a equipe foi muito bem. A exceção do jogo de estréia, nos demais o time mostrou evolução e na final jogou para ganhar e apresentou bom basquete. Não fosse a arbitragem, o resultado teria sido outro", comentou o técnico.

Na decisão deste sábado, a cestinha da Unimed foi a pivô Geisa, que marcou 25 pontos. Ega (16), Cris (11), Lilian (9) e Karen (8) também pontuaram. Além delas, participaram da campanha nos Jogos Abertos de Barretos as atletas Babi, Mara, Karina, Daiane, Monah e Eliene, todas das categorias de base.



A campanha da ADCF Unimed nos Jogos Abertos do Interior:

1º jogo - Unimed 76x36 São Bernardo do Campo

2º jogo - Unimed 84x64 Santo André

3º jogo - Unimed 65x61 Ourinhos

4º jogo - Unimed 73x55 São Caetano do Sul

5º jogo - Unimed 73x71 Guarulhos

final - Unimed 69x71 Ourinhos

Invicta, Unimed decide título dos Jogos Abertos do Interior

Americana - Única equipe invicta da competição, a ADCF Unimed/Americana decide amanhã (25), contra Ourinhos, o título dos Jogos Abertos do Interior, em partida programada para as 15 horas, no Ginásio Rochão, em Barretos. "Com certeza, será um jogo equilibrado entre dois times muito parecidos. Os detalhes serão decisivos e por isso precisamos manter a concentração o tempo todo", comentou o técnico Paulo Bassul, que deve manter a equipe base formada pelas laterais Lilian e Cristina, a armadora Karen e as pivôs Geisa e Ega.

Atual campeã dos Jogos Abertos, a Unimed manteve a invencibilidade durante a primeira fase, em Barretos. Hoje (23), mesmo poupando as titulares na maior parte do tempo, a equipe de Americana derrotou Guarulhos por 73 a 71. Na partidas anteriores, vitórias sobre São Bernardo do Campo (76 a 36), Santo André (84 a 64), Ourinhos (65 a 61) e São Caetano do Sul (73 a 55).

Em Barretos, a Unimed está desfalcada da armadora Jacqueline e da lateral Sílvia, que tiveram que ser operadas do joelho.




segunda-feira, 27 de setembro de 2004

Onde está o dinheiro?


Engraçado como todo mundo fala em patrocínio, patrocínio e patrocínio.

Grego diz que precisa de dinheiro pra fazer isso, isto e aquilo. This and that.

Mas pensemos: quanto tempo a CBB ficou sem patrocínio algum (quando perdeu a ajuda da Caixa)?

E agora pensemos nesses anos regados a patrocínio da Eletrobrás (exclusivo do feminino, diga-se de passagem).

O que mudou no basquete feminino?

O que Grego fez de diferente quando a CBB sobrevivia com gorjetas e agora que ganha mesadinha?

No Nacional Feminino o que mudou?

Nas seleção, o que mudou?

A masculina, sem patrocínio, viaja mais, tem comissão técnica maior, tem seleção de novos. Estranho, né?

Realmente, são coisas que a matemática que eu aprendi não explica.

Na semana passada, em seu site, a CBB botou em letras garrafais: o Nacional Masculino gerou mais de 80 MILHÕES DE DÓLARES em mídia. Verdade! Está tudo publicado lá, medido centímetro por centímetro.

Por que com o mesmo rigor, contando centavo-a-centavo, a entidade, através do seu generoso presidente, não publica o que vem sendo feito com o dinheiro da Eletrobrás?

Hein?

Hmmm.....

Pra ninguém ficar entediado com a espera ansiosa por essa resposta, a gente canta.

E bem alto, pra ver se eles escutam:

Onde está o dinheiro?
O gato comeu, o gato comeu
E ninguém viu
O gato fugiu, o gato fugiu
O seu paradeiro
Está no estrangeiro
Onde está o dinheiro?
Eu vou procurar
E hei de encontrar
E com o dinheiro na mão
Eu compro um vagão
Eu compro a nação
Eu compro até seu coração
No norte não está
No sul estará
Tem gente que sabe e não diz
Está tudo por um triz
E aí está o xis








Copa Café com Leite Não Terá TV

Você já viu esse filme uma vez.

Pra ser mais exato, há dois anos atrás.

Sim, em 2002, a Band fechou um contrato com a CBB para transmissão dos eventos da entidade. A lua-de-mel desse casamento consistiu na transmissão do Nacional Masculino daquele ano, embalada com juras de amor eterno e da transmissão do Nacional Feminino - uma espécie de filho bastardo do relacionamento, digamos assim. Não mais que de repente, o divórcio chegou. Para os fãs do feminino, restou uma transmissão da Copa América Sub-21 e só. A promessa do Nacional voou pelos ares.

Esse ano, a namoradeira CBB se engraçou mais uma vez. Com uma agência de marketing, que elaborava o programa Esporte Interativo para a Rede TV. A paixão mais uma vez resultou na transmissão do Nacional Masculino. E mais uma vez o anúncio foi feito: o filho bastardo seria acolhido no segundo semestre. Mas, antes disso, as primeiras rusgas surgiram entre os dois. Dona CBB teve um affair com a TV Globo, que se deliciou com a audiência de uma transmissão de um amistoso Brasil e Cuba. E em nome desse amor de verão, renegou a parceria anterior: não, a Rede Tv não poderia transmitir o amistoso da próxima semana.
Depois da traição em rede nacional, não restava nada que não a separação.

Ou, pior, cair nos braços do SPORTV, um espécie de amante de segunda linha da CBB, que nunca a levou muito a sério.

E quase como num clube de swing, o Esporte Interativo abandonou a Rede TV e caiu de joelhos numa manhã de domingo da Band.

E assim, Dona CBB está novamente na praça. Abandonada, preocupada com má fama. Sem perspectivas de encontrar um outro alguém que pague para ver. Ou que assuma seus filhos.

Ainda mais o bastardo. Que se contenta com um show (ou xô?) de transmissão do Sportv.


Marília ganha na Categoria Livre dos Jogos Abertos

A cidade de Marília bateu São José dos Campos e ganhou o título da categoria livre do basquete feminino nos Jogos Abertos. A equipe é atual campeã paulista da Série A-2.

Mais Notícias:

Basquete feminino sofre derrota na prorrogação e disputa bronze

Após estar vencendo com a vantagem de 15 pontos, a seleção santista de basquete feminino – representada pelo Vasco da Gama/LSB/Fupes – permitiu o empate e, na prorrogação, foi derrotada por São José dos Campos por 84 a 78, na manhã dessa sexta-feira (24), no ginásio de esportes João Carlos de Oliveira. O jogo valia uma vaga para a final do 68º Jogos Abertos do Interior, categoria livre, e com a derrota o time santista luta agora pelo bronze diante de Piracicaba. Marília e São José vão fazer a final do torneio.
“Nosso time achou que já estava com o jogo ganho, passou a errar lances de forma infantil e permitiu que o adversário se recuperasse”, avaliou a técnica Carmen Lúcia Fernandes. “Com a vantagem que estabelecemos, principalmente no terceiro e quarto períodos jamais poderíamos permitir a reação do time adversário”.
Em quadra realmente Santos esteve superior em boa parte do jogo, a ponto de abrir uma larga vantagem no terceiro quarto (45 a 30), mas não soube administrar o placar com desperdício constante de lances livres e tiros de longa distância. São José dos Campos, ao contrário, impôs muita velocidade nos contra-ataques e passou a contar com os "chutes" certeiros das alas Roseane (cestinha do jogo com 21 pontos) e da armadora Juliana, que forçaram a prorrogação ao empatar em 69 a 69 no tempo regulamentar.
No período extra o time do Vale do Paraíba manteve o mesmo padrão agressivo de marcação e velocidade no ataque, até fechar a partida com seis pontos de diferença: 84 a 78.
Jogaram e marcaram: Santos – Adriana (6), Celemar, Denise (9), Fabiana (14), Janaína (14), Joana (8), Cida (6), Rosa (6), Sabrina (2), Daniela (4), Josiane (4) e Fabiana Kelly (5). Técnica – Carmen Lúcia Fernandes.
São José dos Campos – Juliana (7), Cristal (3), Thelma, Roseane (21), Rosemeire (15), Elaine, Cleise (16), Luciana (12), Luciene (3), Gisângela (7) e Camila. Técnico – Edson Fiorentina.
Árbitros – Luís Alberto Arias e Gustavo Matias.


Santos conquista medalha de bronze no basquete feminino

A seleção santista de basquete feminino – representada pela equipe do Vasco da Gama/LSB/Fupes - conseguiu uma grande recuperação e encerrou sua participação no 68º Jogos Abertos do Interior com a conquista da medalha de bronze. No jogo final, diante de Piracicaba, a equipe santista dominou inteiramente a partida e venceu por 70 a 61. A partida foi realizada na manhã desse sábado (25), no ginásio de esportes João Carlos de Oliveira e assistida por um grande público.
Embora fosse uma decisão de terceiro lugar a equipe santista entrou em quadra determinada a vencer a partida e evitar a queda de rendimento do jogo da véspera, quando chegou a abrir 15 pontos e permitiu que São José dos Campos empatasse a partida e levasse a decisão para a prorrogação. Com a armadora Sabrina realizando uma de suas melhores apresentações, e com os tiros certeiros das alas Fabiana e Joana, Santos impôs um ritmo forte e chegou a abrir 10 pontos já no final do primeiro quarto: 25 a 15.
No desespero a técnica – e ex-jogadora da seleção brasileira – Branca fez várias alterações, mas não conseguiu neutralizar o perfeito sistema ofensivo do time santista. Assim, o jogo permaneceu inteiramente nas mãos de Santos, que fechou o segundo quarto em 44 a 25. Com revezamento das atletas, porém, mantendo o mesmo padrão de jogo e tendo na pivô Fabiana Kelly um destaque no terceiro quarto, a seleção santista fechou o placar em 61 a 40.
Nos últimos dez minutos de jogo, quando a vantagem santista era de 21 pontos, novamente a equipe perdeu o ritmo em quadra e permitiu que Piracicaba iniciasse uma perigosa reação. Ponto a ponto o time do Interior foi diminuindo a diferença no placar, até o segundo final, quando Santos mesmo sem organização tática fez o suficiente para vencer por 70 a 61.
Jogaram e marcaram: Santos – Adriana, Celemar, Denise, Fabiana (19), Janaína (4), Joana (16), Cida, Rosa (4), Sabrina (3), Daniela (6), Josiane (4) e Fabiana Kelly (14). Técnica – Carmen Lúcia Fernandes.
Piracicaba – Ângela (10), Elisângela (6), Alessandra, Joceli (14), Paula (6), Graziele, Lidiane (4), Vandeline, Ana Cláudia (18), Fernanda, Michele e Kelly (4). Técnica – Branca.



Fonte: Fupes

Cai desempenho de Piracicaba na competição


O time feminino de basquete, comandado pela técnica Maria Angélica Gonçalves, a Branca, entrou com um recurso na noite de anteontem junto à Comissão Disciplinar de Justiça Desportiva, da Coordenadoria de Esporte e Lazer, dos Jogos de Barretos. A Comissão considerou improcedente a acusação de que uma das jogadoras do time de Marília estaria atuando irregularmente na competição e alegou falta de provas da acusação. O time piracicabano perdeu de Marília na quinta-feira por 56 a 53 e acreditava na possibilidade de disputar o ouro nas finais de ontem de manhã.
Branca fez uma pesquisa sobre as atletas adversárias antes da partida e constatou que a pivô Cláudia, de Marília, estava atuando em Portugal e só foi inscrita no Brasil no dia 15 de maio, quando o regulamento exigia inscrição no dia 1º de abril. "Tínhamos bastante esperança que o recurso fosse aceito, infelizmente as acusações não foram consideradas. Politicamente Marília esteve mais bem representada junto à Comissão, e nossas provas não foram aceitas. Essa decisão afetou muito o desempenho do time na disputa pelo bronze. Queríamos ter trazido uma medalha", disse.
A próxima disputa do time acontece no dia 2 de outubro pela série A-2. O jogo acontece em Piracicaba contra o time de São José dos Campos, derrotado pelas piracicabanas na fase classificatória dos Abertos em Barretos.


Fonte: Jornal de Piracicaba
Repatriação no feminino esbarra na falta de equipes

Bruno Doro
Em São Paulo


Enquanto o basquete masculino busca maneiras para manter jogadores no Brasil, o feminino tem uma preocupação maior. Antes de repatriar, é preciso criar times para absorver as atletas.

Nos últimos dois anos, o Campeonato Nacional teve sempre duas equipes fortes e seis times lutando contra a lanterna.

Em 2002, São Paulo/Guaru e Americana/Unimed fizeram a final. Em 2003, o São Paulo perdeu força e Ourinhos, também patrocinado pela Unimed, assumiu seu posto. Neste ano, Americana e Ourinhos devem voltar a ser as potências.

Muito pouco para um país com uma das seleções mais vitoriosas do mundo na última década. "Eu já estou descrente em relação a isso. Existe um tabu grande dos patrocinadores em relação ao feminino", reclamou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

O treinador, aliás, esteve perto de montar uma equipe no Rio de Janeiro. Circularam boatos de que a prefeitura carioca montaria uma equipe, com ele no comando. O projeto não decolou.

Outro exemplo da dificuldade de se criar um time é Juiz de Fora. Apoiada nesta temporada pelo grupo de ensino Universo - que tinha quatro equipes no Nacional masculino de 2003 -, a equipe mineira é o maior exemplo da dificuldade de se formar uma equipe.

Mesmo com verba, os dirigentes não conseguiram contratar nenhum grande nome. O "sonho de consumo" era a ala-armadora Iziane, principal revelação do basquete nacional. Mas ela esnobou a equipe para jogar na Rússia. E não foi por dinheiro.

"Eu não vou deixar de jogar em grandes equipes só para jogar no Brasil. Preciso amadurecer. Para ficar aqui e ser a cestinha do campeonato, acho que não vale a pena. O time de Juiz de Fora me ofereceu tudo o que eu quisesse, mas é difícil dizer não a uma proposta da Rússia", explicou a jogadora.

Silvinha fica, no mínimo, dois meses afastada

Da Redação
Em São Paulo



A ala Silvinha, da Americana/Unimed, ficará de 60 a 90 dias afastada das quadras. Ela foi submetida na quarta-feira, no Rio de Janeiro, a uma artroscopia. A operação foi mais complicada do que o esperado.

Andréia Formigoni, fisioterapeuta da equipe, disse que foi constatada lesão no menisco lateral do joelho direito da jogadora. Houve também necessidade de pequena limpeza na cartilagem. João Grangeiro, chefe do Departamento Médico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), foi quem realizou a operação.

"Foi tudo bem na cirurgia. A Sílvia, agora, tem que ficar três semanas sem colocar o pé no chão, mas na segunda-feira (27) já estará em Americana para dar início ao tratamento de fisioterapia", explicou Andréia. Inicialmente, o tempo de recuperação da atleta seria de 45 dias.

A equipe já contratou uma substituta. A ala Cíntia Luz, irmã de Helen, da seleção brasileira, foi contratada. Ela estava no basquete espanhol e rescindiu contrato com sua equipe na semana passada para voltar ao Brasil. Ela disputou o último Campeonato Nacional pelo Uberaba.


Fonte: UOL
O melhor da História?!

FBERJ ABRE INSCRIÇÕES PARA ESTADUAL ADULTO FEMININO 2004/2005

(23/09) – Prevista para acontecer no período de novembro de 2004 e fevereiro de 2005, estão abertas, a partir desta quinta-feira (23/09), as inscrições para o Campeonato Estadual Adulto Feminino. Interagir/Casimiro de Abreu; Universo, de São Gonçalo; Clube Comary, de Teresópolis; Mangueira e Grêmio Realengo já afirmaram que vão participar.

CASTELO BRANCO E CELSO LISBOA DEMONSTRARAM INTERESSE EM DISPUTAR O ESTADUAL FEMININO 2004

(23/09) – Apenas algumas horas depois do lançamento do Campeonato Estadual Adulto Feminino 2004, no site da FBERJ, a Universidade Castelo Branco, através do Professor Eduardo Augusto, e a Universidade Celso Lisboa, através do Professor Marcelo, manifestaram a intenção de participar da competição.
- Acredito que junto com a Mangueira/Xerox, a Universo, de São Gonçalo, do Clube Comary, de Teresópolis, e da Interagir/Casimiro de Abreu teremos o melhor Estadual da história do Rio de Janeiro – afirmou o Superintendente da FBERJ, Guilherme Kroll.

Fonte: FBERJ

domingo, 26 de setembro de 2004

Amistosos na Itália

O Schio bateu o Chietti por 79 a 69, com 9 pontos de Cíntia Tuiú.

O Venezia, de Alessandra e Zaine bateu o Aleghero, de Flávia Luisa, por 64 a 55. Depois, derrotou o Bolzano por 72 a 50, com 18 pontos de Alessandra e 16 de Zaine.

Reviravoltas no Campeonato Europeu

Alguns resultados surpreendentes esquentaram a fase preliminar do Campeonato Europeu, cuja fase final ocorre na Turquia, em janeiro próximo.

No grupo A, se classificaram a campeça Lituânia (5v 1d) e a França, com igual campanha. Do B, só a campeã Letônia (4v e 2d). Do C, a Alemanha e a Romênia, ambas com 5 vitórias. Do D, só a campeã Sérvia e Montenegro (4v e 2d).

Essas seis equipes se juntarão a Espanha, Rússia, República Tcheca, Grécia e Turquia para a fase final.

Não-classificadas ficaram: Hungria, Itália, Eslováquia, Croácia, Ucrânia, Bélgica, Israel, Polônia, Finlândia e Bulgária.

Esses times jogam um novo torneio, cujo campeão fica com a última vaga do Europeu.



O maior destaque dessa fase foi a alemã Linda Fröhlich, que fechou os 6 jogos com as impressionantes médias de 23,3 pontos e 11,2 rebotes.



A brasileira naturalizada italiana Flávia Prado ficou com médias de 2,2 pontos e 2,3 rebotes e 11 minutos por jogo.
Roseli de volta ao Brasil

Depois de algumas temporadas na Espanha, a ala Roseli Gustavo, campeã mundial em 94 com a seleção, e tia de Silvinha e Karen, volta às quadras brasileiras nesse ano.

Trata-se do mais novo reforço do Universo/Juiz de Fora.
Silvinha e Kátia, na Segunda Divisão, batem Leila, na Primeira

Na Espanha, se diputou nesse fim-de-semana um torneio amistoso, entre as equipes do Canoe, Rivas, Guadalajara e Celta.

Na primeira rodada, o Rivas pegou o Guadalajara e bateu por 85 a 52.

Kátia Denise foi a cestinmha, com 19 pontos, seguida de Silvinha, com 17. Pelo Guadalajara, Veneza marcou 4.

Na final do torneio, o Rivas, que tenta voltar a divisão de elite, atropelou o Celta por 89 a 74. Silvinha marcou 18 pontos e Kátia, 17.

O Celta, que joga a primeira divisão, parece estar muito dependente de suas contratações recentes: a grega Maltsi (27 pontos) e a nossa Leila Sobral (20 pontos).
Ourinhos conquista ouro no feminino


Barretos (SP) - A equipe Ourinhos conquistou o título dos Jogos Abertos do Interior depois de superar a ADCF Unimed/Americana, em um jogo disputado que terminou em 60 a 60 no tempo normal, e foi vencido na prorrogação por apenas uma cesta de vantagem, com o placar de 71 a 69.
Sem a armadora Jacqueline e a lateral Sílvia, submetidas a cirurgias no joelho, o técnico da Unimed Paulo Bassul ficou satisfeito com a medalha de prata na competição. 'Viemos para Barretos com desfalques importantes e surpreendentemente a equipe foi muito bem. A exceção do jogo de estréia, nos demais o time mostrou evolução e na final jogou para ganhar e apresentou bom basquete. Não fosse a arbitragem, o resultado teria sido outro', comentou o técnico, que não poupou críticas sobre a atuação dos juízes.

'Não costumo comentar sobre arbitragem, mas desta vez não há como não falar nada. Os árbitros penduraram nossas jogadoras e foram rigorosos ao extremo em momentos cruciais da partida, tanto no tempo normal como na prorrogação. O adversário teve uma postura de jogo mais agressiva que a nossa e a arbitragem só marcou 11 faltas deles, enquanto tivemos 16 faltas marcadas contra a gente. Foi um absurdo. Isento totalmente a minha equipe, que foi nitidamente castigada pela arbitragem nesta decisão', completou Bassul.


Americana e Ourinhos decidem o título


São Paulo (SP) - Atual campeão dos Jogos Abertos do Interior, o Americana defende seu título neste sábado, enfrentando a equipe de Ourinhos na final da competição, que está sendo disputada em Barretos (SP). A decisão começa às 15 horas, no ginásio Rochão.
'Com certeza, será um jogo equilibrado entre dois times muito parecidos. Os detalhes serão decisivos e por isso precisamos manter a concentração o tempo todo', explica o técnico Paulo Bassul.

Americana é a única equipe ainda invicta no torneio. Nesta sexta-feira, o time atuou sem suas titulares a maior parte do tempo, mas venceu Guarulhos por 73 a 71.

Fonte:
Gazeta Esportiva



São B. do Campo 39 X 76 Santo André
Guarulhos 71 X 73 Americana
Ourinhos 63 X 41 São Caetano Sul
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São B. do Campo 66 X 79 Guarulhos
São Caetano Sul 55 X 73 Americana
Santo André 61 X 84 Ourinhos


quinta-feira, 23 de setembro de 2004

Santo André 61 X 84 Ourinhos
Americana chega à final. Recuperação de Sílvia leva 60 dias.


Barretos (SP) - A Unimed/Americana chegou à final dos Jogos Abertos do Interior, em Barretos (SP). Nesta quinta-feira, a equipe do técnico Paulo Bassul bateu o São Caetano do Sul por 73 a 55. Nesta sexta-feira, no encerramento da fase classificatória, Americana contra Guarulhos.
De olho na disputa da medalha de ouro, no sábado, Bassul vai preservar algumas das jogadoras titulares na partida desta sexta-feira. 'Preciso dar um descanso a essas atletas para que possam se recuperar para a decisão. Viemos a Barretos com alguns desfalques importantes e por isso não foi possível revezar muito durante os jogos. Agora, como já estamos na final, não posso desperdiçar essa oportunidade', explica.

Entre os desfalques do grupo está a ala Sílvia, que foi operada quarta-feira a uma artroscopia pelo cirurgião João Grangeiro. Segundo a fisioterapeuta do Americana, Andréia Formigoni, foi constatada uma lesão no menisco lateral do joelho direito.

'Foi tudo bem na cirurgia. A Sílvia, agora, tem que ficar três semanas sem colocar o pé no chão, mas na segunda-feira já estará em Americana para dar início ao tratamento de fisioterapia. A previsão é que o período de recuperação seja de 60 a 90 dias', explica a fisioterapeuta.


Fonte: Gazeta Esportiva
DEFINIDA SELEÇÃO BRASILEIRA CADETE FEMININA PARA O SUL-AMERICANO

Ribeirão Preto / SP – A técnica Maria do Carmo Ferreira, a Macau, definiu nesta quinta-feira a seleção brasileira cadete feminina, patrocinada pela Eletrobrás, que irá disputar o 11º Campeonato Sul-Americano em Barquisimeto, na Venezuela. Das 12 atletas, sete são de São Paulo, duas do Rio de Janeiro, duas de Santa Catarina e uma do Rio Grande do Sul, comprovando a importância da realização dos Campeonatos Brasileiros de base para o surgimento de novos talentos. O Brasil será representado por Angela Stefania e Cintia Reis (armadoras), Bruna Martins, Drielle Posso, Patrícia dos Santos, Samanta Fernandes e Taís Carolina (alas); Danila Fabbri, Flávia Andrade, Juliane Garcia, Simone Cegurassi e Michele Splitter (pivôs).

— É um grupo muito bom, bastante homogêneo, com jogadoras altas e versáteis. O destaque dessa equipe, além do conjunto, é a velocidade, especialmente das pivôs. Elas têm grande estatura, mas são leves e rápidas. Já evoluímos muito nesses 19 dias de treinamentos físicos e técnicos e agora com o grupo fechado, vamos trabalhar mais os detalhes táticos para a competição. Nessa categoria, não temos muitas informações sobre as outras seleções, mas acredito que estamos bem preparados para fazer uma boa competição e buscar esse título para o Brasil — explicou a técnica Macau.

— É muito legal estar na seleção brasileira. Todas as meninas são ótimas e foi uma surpresa muito boa ficar entre as doze que irão disputar o Sul-Americano. Agora é continuar treinando forte para chegar bem na competição — disse a pivô Michele Splitter, do Bom Jesus/Joinville, irmã do ala/pivô Tiago Splitter, da seleção brasileira adulta e que joga no Tau Ceramica, da Espanha.

— Estou muito orgulhosa por ter conquistado minha primeira vaga na seleção brasileira, representando o Rio de Janeiro. É ótimo ver que todo meu esforço deu resultado. Treinei com determinação, consegui mostrar meu talento e evoluir durante os treinamentos, principalmente nos arremessos, que são o meu ponto forte. Espero poder ajudar o Brasil a ser campeão — declarou a pivô Simone Cegurassi, da Mangueira/Xerox.

O Brasil estréia no Sul-Americano contra a Colômbia (dia 1º de outubro). Ainda na primeira fase, as brasileiras terão como adversários o Paraguai (2), Argentina (3), Peru (4) e Venezuela (5). De acordo, com o regulamento da competição, as seis seleções jogam entre si, em turno único, sendo campeã a que somar o maior número de pontos. Nas dez edições anteriores, as brasileiras foram campeãs oito vezes (1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2000 e 2001) e vice-campeã em 1987 e 1999. O Sul-Americano não foi realizado em 2003.

AS CONVOCADAS
Cintia Reis – Armadora – 15 anos – 1,68m – Clube São João/Jundiaí (SP)
Angela Stefania – Armadora – 16 anos – 1,69m – Finasa/Osasco (SP)
Tais Carolina – Ala – 16 anos – 1,77m – Bom Jesus/Joinville (SC)
Drielle Posso – Ala – 16 anos – 1,78m – São Paulo/Guarulhos (SP)
Bruna Martins – Ala – 16 anos – 1,80m – Mangueira/Xerox (RJ)
Samanta Fernandes – Ala – 16 anos – 1,80m – Clube São João/Jundiaí (SP)
Patricia dos Santos – Ala – 16 anos – 1,81m – Clube São João/Jundiaí (SP)
Flávia Andrade – Pivô – 15 anos – 1,81m – Unimed/Americana (SP)
Simone Cegurassi – Pivô – 16 anos – 1,84m – Mangueira/Xerox (RJ)
Juliane Garcia – Pivô – 16 anos – 1,93m – Colégio Sinodal (RS)
Michele Splitter – Pivô – 15 anos – 1,96m – Bom Jesus/Joinville (SC)
Danila Fabbri – Pivô – 16 anos – 2,02m – Finasa/Osasco (SP)
Média de altura: 1,82m

COMISSÃO TÉCNICA
Chefe da delegação: Roberto Dornelas
Supervisor: Antonio Carlos Barbosa
Técnica: Maria do Carmo Ferreira
Assistentes: Herberth Batista
Fisioterapeuta: Flávia Siqueira
Árbitro: Francisco Ferreira
WNBA dá largada aos play-offs



Amanhã começam os play-offs da oitava temporada da WNBA, os primeiros a não contarem com o Hoston, que detém 4 títulos na história da liga.

Connecticut Sun, Washington Mystics, New York Liberty e Detroit Shock garantiram as quatro vagas da Conferência Leste.

Pela Oeste, os classificados foram Los Angeles Sparks, Seattle Storm, Minnesota Lynx e Sacramento Monarchs.

Os confrontos das quartas, me melhor de três jogos, serão os seguintes:

O Connecticut, liderado por Nykesha Sales (média de 15,2 pontos por jogo) enfrenta o Washington, cuja principal pontuadora é Alana Beard (13,2 ppj).

O Liberty, de Becky Hammon (13,5 ppj) enfrenta o atual campeão Shock, de Swin Cash (16,4 ppj).

No Oeste, o Los Angeles, que tem dois títulos do campeonato, aposta na estrela Lisa Leslie (17,6 ppj) para bater o Sacramento, de Yolanda Griffith (14,5 ppj).

E, finalizando, o Lynx, de Nicole Ohlde (que substitui Katie Smith, lesionada - 11,7 ppj) tenta a sorte contra o Seattle, de Lauren Jackson (20,5 ppj).



Razija abandona marido

Casal basqueteiro protagonista de grandes baixarias no mundo esportiva, Razija e Mirsac Brcaninovic enfim se separam.

O ápice das confusões se deu no ano passado, quando a lendária pivô bósnia defendia o Barcelona viu o marido agredir a pivô americana Michelle Van Gorp, que defendia o Valência.

Tal atitude custou à Razija (que já jogou no Brasil) a expulsão do clube espanhol.

Tão insustentável estava a situação, que Razija abandonou o marido e foi à polícia, denunciar a tortura a que era submetida.


São B. do Campo 66 X 79 Guarulhos
Êxodo faz basquete brasileiro se acostumar com "planos B"

Bruno Doro
Em São Paulo


A última vez em que os melhores jogadores do basquete brasileiro estiveram juntos foi no Pré-Olímpico de Porto Rico, em 2003. A próxima? Nem mesmo o técnico Lula Ferreira sabe.

Com o número cada vez maior de atletas atuando fora do país, reunir os melhores é uma tarefa quase impossível. Sul-Americanos, Pan-Americanos e até classificatórios para o Mundial podem ter o Brasil usando seu plano B.

"A solução é a que usamos nesse ano. É uma seleção com jogadores jovens, que precisam de rodagem. O Brasil não vai ser o único a fazer isso. Será uma tendência mundial", diz Ferreira.

E não só no masculino que problemas como esse acontecem. Antonio Carlos Barbosa, técnico da seleção feminina, por exemplo, precisou disputar três competições importantes (Olimpíadas de Sydney-2000, Mundial da China-2002 e Pré-Olímpico do México-2003) sem ter um tempo razoável para treinar com todas as suas atletas.

"Estamos entrando em uma nova realidade. Vamos passar por períodos em que o time principal da seleção só vai se juntar de dois em dois anos", avisa Lula Ferreira.

Com cinco jogadores na NBA e vários atletas na Europa, dificilmente Lula conseguirá ter força máxima no próximo campeonato importante da seleção, a Copa América, que dará quatro vagas para o Mundial do Japão, em 2006. A Argentina, campeã olímpica, já está classificada.

"Mundiais e Olimpíadas não sofrem tanto com esse calendário, mas todas as outras competições são afetadas. É difícil conciliar os calendários, principalmente os da NBA. Sem contar que Sul-Americano não é mais para jogadores consagrados", afirma Lula.

Na Copa América de 2003, que serviu de pré-olímpico para Atenas-2004, o time titular da seleção tinha apenas um jogador que jogava no Brasil, o armador Valtinho, do Uberlândia/Unit. Marcelinho estava na Itália, assim como Guilherme. Anderson Varejão jogava no Barcelona e Nenê, no Denver Nuggets.

A equipe inteira treinou junta por pouco tempo. Nenê e o armador Leandrinho Barbosa, na época os dois únicos brasileiros na NBA, só foram liberados quando o time já treinava junto. "Eu sempre estarei disposto a defender a seleção, mas eu sou jogador do Denver e tenho de seguir as ordens deles", diz Nenê, quando veio ao Brasil, no meio do ano.

O ala-armador Alex Garcia, do New Orleans Hornets, afirmou ao site da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) que quer disputar a Copa América, em agosto. Além dos dois, jogam na NBA o pivô Rafael "Baby" Araújo (Toronto Raptors), o ala Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers) e o armador Leandrinho Barbosa (Phoenix Suns).

Na seleção feminina, o problema é ainda maior. A WNBA é realizada entre as temporadas européias. Justamente o período usado pela Fiba (Federação Internacional de Basquete) para as competições entre seleções. Para os Jogos de Atenas, todas as brasileiras desistiram da liga norte-americana para treinar com a seleção. Nos próximos anos, isso não deve voltar a acontecer.

"Eu tinha uma proposta para voltar à WNBA depois das Olimpíadas, mas resolvi esperar. Mas vou voltar para lá", diz a ala Iziane, que jogou pelo Phoenix Mercury e pelo Miami Sol. "Posso não ter jogado muito, mas quero voltar e conquistar meu espaço", completa a pivô Érika, bicampeã pelo Los Angeles Sparks.

Além disso, o número de jogadoras na Europa não pára de crescer. Das 12 jogadoras que defenderam o Brasil em Atenas, apenas Silvinha, Karla, Vivian e a veterana Janeth continuam no país.


Fonte: UOL
Sírio contrata segunda estrangeira


Renato Pena


O Sírio/Black & Decker confirmou a contratação de mais uma jogadora estrangeira, que chega a Uberaba antes mesmo do início do Nacional de Basquete Feminino, previsto para a segunda quinzena de outubro. A ala Llineta Sullivan é outra opção descoberta nos torneios de verão dos Estados Unidos e teve sua contratação confirmada ontem, quando a coordenação da equipe viu que não teria outra opção de mesmo nível, no Brasil.

A norte-americana, que teria jogado nos torneios universitários com Aja Brown (a outra contratação estrangeira do Sírio), tem 23 anos e 1,85 metro de altura. Sua melhor referência, a que chamou a atenção do coordenador do Sírio, Mário Sérgio Mazão, é o fato de a jogadora ter conseguido um triple-double (dois dígitos, em três fundamentos do basquete - pontos, rebotes e assistências) em partida da liga de verão universitário. Esse dado estatístico é considerado raro no basquete feminino e mostra, na visão do dirigente, que o potencial de defesa e ataque da jogadora é muito alto.

"Ela também tem bom chute de meia distância", definiu Mazão. A jogadora desembarca na cidade no próximo dia 10 e deve formar parceria com a pivô Aja Brown, que chegou ao Brasil sem saber português.

"É bom que se diga que houve muita sensibilidade da direção da Black & Decker [empresa patrocinadora]. Domingos Dragone [um dos diretores da empresa] acenou de uma forma positiva para a contratação de emergência, acima do nosso orçamento", continuou o coordenador.

A equipe será apresentada à imprensa no próximo dia 30, na semana em que a ala Juliana (ex-São Bernardo) e Cíntia (uberabense, ex-Santo André) se juntam as outras contratadas. As duas estão participando dos Jogos Abertos do Interior Paulista, realizados em Barretos.

Ontem, um site da Internet anunciou que a ala Cíntia Luz (ex-Sírio) fechou contrato com a equipe de Americana-SP, para disputa do Mundial Interclubes e do Nacional, o que encerraria as especulações sobre sua volta para Uberaba.

A Confederação Brasileira de Basquete confirmou na terça-feira que oito equipes participarão do Nacional 2004/2005. Americana, Ourinhos, Santo André, São Caetano (por São Paulo); Sírio e Juiz de Fora (por Minas Gerais); e Blumenau (SP), são as equipes inscritas. A competição ainda não tem data de estréia confirmada.

Fonte:Jornal da Manhã

Unimed mostra força, vence Ourinhos e segue invicta nos Jogos Abertos

Americana - Apesar de desfalques importantes, como a armadora Jacqueline e Sílvia, que passaram por cururgias no joelho, e a armadora Karen, vetada para a partida por causa de uma lesão muscular, a ADCF Unimed/Americana mostrou força e derrotou Ourinhos por 65 a 61 (35 a 39 no primeiro tempo), na tarde desta quarta-feira (22), em Barretos, na realização de mais uma rodada dos Jogos Abertos do Interior. O destaque da equipe do técnico Paulo Bassul, que segue invicta na competição, foi a lateral Cristina, com 27 pontos, 4 assistencias e 4 rebotes.

"O comportamento da defesa e o espírito de superação foram determinantes para conquistramos a vitória", disse Bassul, ressaltando a atuação da juvenil Babi, que teve a missão de substituir Karen diante de Ourinhos. "A Babi demonstrou maturidade e jogou muito bem. Ela está se firmando", comentou o treinador da ADCF Unimed. "Não fomos bem no primeiro tempo, mas o Paulinho (Bassul) acertou a defesa e conseguimos reagir", salientou Cristina.

Além de Cristina, cestinha com 27 pontos, também pontuaram pela ADCF Unimed: Lilian (5), Babi (6), Geisa (12), Karina (3) e Ega (12). Amanhã (23), a equipe de Americana joga contra São Caetano do Sul e na sexta-feira (24), o duelo será contra Guarulhos. "São times que estão fazendo boa campanha nos Jogos Abertos. Por isso, precisamos manter a concentração se quisermos chegar à decisão do título", afirmou Bassul, que deve contar com o retorno da armadora Karen já na partida desta quinta-feira.

quarta-feira, 22 de setembro de 2004

Santo André 69 X 63 Guarulhos

São Caetano Sul 69 X 43 São B. do Campo
Notícias da Itália

Cíntia elogiadíssima


Cíntia Tuiú não esconde os motivos de sua felicidade: de estar no Famila Schio, de voltar a Itália, e principalmente de voltar a ser dirigida pelo técnico Fabio Fossati, com quem já jogou no Treviglio, onde fez uma de suas melhores temporadas, em 2000, seguida de uma elogiada passagem pela WNBA.

O técnico baba com a contratada: "Por suas características técnicas, ela é o fiel da balança na seleção brasieira: defende bem, dá bons passes e tem arremesso preciso. Ela é a jogadora que precisávamos para garantir 10-12 pontos e 7-8 rebotes para nossa equipe a cada jogo."

Cíntia merece realmente uma temporada cheia de graça, pois passou por maus bocados nessa última. Nos clubes, foi sub-aproveitada no Brno,da República Tcheca. Na seleção, teve seu talento desperdiçado por Antônio Carlos Barbosa.


Napoli quer Taurasi


Depois das contratações da excelente pivô norte-americana Vicky Bullet e da francesa Nicola Antibe, o time do Phard Napoli quer mais.

E sonha alto.

Mais especificamente, com Diana Taurasi, a nova estrela americana.


Zaine brilha na pré-temporada italiana

Convocada para a seleção olímpica, mas dispensada por Antônio Carlos Barbosa, a pivô Zaine foi o maior destaque do Venezia em duas partidas amistosas disputadas contra o Sebenico. Cada time venceu uma (77-68 e 65-74).

Zaine foi a cestinha dos dois jogos, marcando 16 e 19 pontos, respectivamente.

Alessandra, ainda se recuperando da ressaca olímpica, atuou apenas na primeira partida e deixou 2 pontos.
Nunca é tarde

A Mariliza me manda um e-mail animada com a movimentação do basquete feminino na categoria Master, que esboça a criação de uma tradição em São Paulo, pela primeira vez.

Nesse ano, o Campeonato Feminino, organizado pela União dos Veteranos de Basquete (UVB) já conta com seis equipes.

As finais estão programadas para o início de novembro, já que o calendário da categoria prevê o Brasileiro Master, em São Luiz do Maranhão (12 a 20 de novembro) e ainda a busca do bi-campeonato mundial, na Nova Zelânida (22 a 30 de janeiro).

Mias informações nos sites: UVB e FBBM.
Adrianinha também se prepara

Outra brasileira que se prepara para o italiano á Adrianinha, que segue no Faenza, ao lado de Graziane.

No final de semana, o time enfrentou o Sebenico e venceu por 76 a 70.

Adrianinha deixou a quadra aplaudida, com 27 pontos.

E Barbosa podia nos responder, por que na sua seleção, a armadora não repete tais atuações. Não é?
ALESSANDRA E CÍNTIA TUIÚ DÃO INÍCIO À PREPARAÇÃO PARA O CAMPEONATO ITALIANO

As pivôs Alessandra Oliveira e Cíntia Tuiú já estão na Itália dando início à preparação para o Campeonato Italiano, que começa em outubro. Alessandra atua no time Basket Reyer Venezia e Cíntia no Famila Schio.

As jogadoras estréiam na Liga Italiana no dia 17 de outubro. Alessandra joga contra o Cus Chieti, equipe da brasileira Kelly Santos, e Cíntia enfrenta o Pantere Basket Caserta. As pivôs, que treinam a apenas 30 minutos de distância uma da outra, jantaram juntas no último sábado em um restaurante (foto).

– A forma de disputa do Campeonato Italiano mudou. Ficou mais emocionante, porque passa a ter turno e returno. Meu time está motivado e fortalecido. O Reyer Venezia tem algumas jogadoras experientes e outras bastante jovens. Contamos, por exemplo, com a sérvia Katarina Manic, de 23 anos, e Giorgia Sottana, uma italiana de 15 anos, de grande potencial. A renovação é importante para os italianos, que preparam suas novas atletas para a seleção nacional – comenta Alessandra.

Alessandra disputa a sua segunda temporada no Basket Reyer Venezia. Ela tem como companheiras de equipe as brasileiras Flávia Prado, da seleção sub-21, e Zaine.

– O nível do grupo está bem alto. Por isso, a expectativa é de fazer uma boa campanha, se classificar para os playoffs e disputar o título. Na última temporada, ficamos em 2º lugar na Copa Itália e em 4º lugar no Campeonato Italiano. Esse resultado foi considerado surpreendente. Fomos a “zebra” dessas competições. Vamos ter sete meses de trabalho pela frente e estou muito animada – garante ela.


Nota: Na verdade, a assessoria das atletas se confundiu: Flávia se naturalizou italiana e defende a seleção local no Campeonato Europeu.



KELLY VIAJA NESTA SEXTA-FEIRA PARA DISPUTAR SUA SEGUNDA TEMPORADA NA ITÁLIA

A pivô Kelly Santos viaja nesta sexta-feira (24 de setembro) para a Itália e se prepara para participar de mais uma edição do Campeonato Italiano defendendo o time Cus Chieti. A jogadora embarca às 17h15 do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em direção a Roma.

Essa é a sua segunda temporada jogando pelo Cus Chieti. Em maio, a pivô renovou contrato com a equipe por mais dois anos. A rotina de treinos começa no próximo sábado (25 de setembro) e a estréia no Campeonato Italiano acontece no dia 17 de outubro contra o Basket Reyer Venezia, que conta com as brasileiras Alessandra Oliveira, Zaine e Flávia Prado.

– O Campeonato Italiano é muito disputado. As pivôs das equipes geralmente são jogadoras estrangeiras muito fortes e técnicas. Se trabalharmos com força e dedicação, podemos alcançar uma posição de destaque e, quem sabe, ficar entre os primeiros colocados – afirma Kelly.

Giacomo Incarbona, escolhido para comandar o Cus Chieti nesta temporada, já conhece e admira a atuação da pivô brasileira nas quadras, que teve chance de observar durante a Euroliga, no ano passado. Kelly participou dessa competição duas vezes como titular: em 2004, pelo Cus Chieti e, em 2003, pelo time francês Bourges Basket, quando chegou ao Final Four. Ela está feliz com a oportunidade de trabalhar com o técnico pela primeira vez.

– Giacomo conheceu o meu trabalho assistindo aos jogos do Bourges Basket na Euroliga e também por indicação da Nina, que atuou comigo no BCN/Osasco e que, na época, jogava no Faenza, equipe comandada por ele. Coincidentemente, Giacomo se transferiu para o meu time, o Cus Chieti. Ele confia muito no meu jogo, me elogiou bastante e disse que quer fazer um trabalho específico físico e tático comigo – garante a atleta.


Ourinhos 61 X 65 Americana
Ainda sem clube, Janeth só deve estrear na segunda rodada

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - O clube ainda não está definido, mas a ala Janeth Arcain é presença garantida no 7º Campeonato Nacional feminino de basquete. A competição tem início previsto para a segunda quinzena de outubro e Janeth estuda propostas de duas das oito equipes que vão participar do torneio: São Paulo/Guaru e Universo/Juiz de Fora.
'Nós ainda estamos negociando, temos propostas de Juiz de Fora e do São Paulo. Ela deve entrar na competição depois', afirma a agente da atleta, Karine Batista. Mas segundo Karine, a ala só ficará fora da primeira rodada. 'Na primeira quinzena nós definimos a equipe e na segunda ela se apresenta'.

A exemplo de outras atletas da seleção brasileira, Janeth também foi sondada por equipes estrangeiras. 'Ela recebeu propostas da Itália, Espanha e Rússia', afirma Karine. 'Mas está decidida a ficar no Brasil, tanto que já demos nossa resposta a essas equipes'.

Com três títulos do Nacional no curriculum - Santo André (99), Vasco da Gama (2001) e São Paulo/Guaru (2002) -, Janeth já defendeu o time guarulhense e vai disputar o Nacional a partir da fase inicial pela primeira vez desde 2001. Nos outros anos, entrou na competição a partir dos playoffs.

A edição 2004 do torneio será disputada pelos paulistas Unimed/Americana, atual campeão, Unimed/Ourinhos, Santo André, São Caetano e São Paulo/Guaru, pelos mineiros Universo/Juiz de Fora e Black&Decker/Uberaba e pelo catarinense Vasto Verde/Blumenau.

Fonte: Gazeta Esportiva

Cíntia Luz fecha com Americana

Recém chegada da Espanha, onde rescindiu seu contrato com o Tenerife, a ala-armadora Cíntia Luz já definiu seu destino para a temporada.

Cíntia acaba de fechar contrato com a Unimed/Americana, até janeiro, e participará do Mundial Interclubes e do Nacional.
São B. do Campo 45 X 83 Ourinhos

Guarulhos 66 X 63 São Caetano Sul
Finasa derrota Assis e garante vaga na próxima fase

O time da técnica Marisa Bianco decide nesta quarta-feira, contra Bauru, o primeiro lugar do grupo


Barretos (SP) - O Finasa venceu a equipe de Assis nesta terça-feira por 97 a 44 (53 a 20 no primeiro tempo), na partida realizada no CEMEP Marília, em Barretos. Com esse resultado, o time de Osasco garantiu classificação para a próxima fase do torneio feminino de basquete, categoria Sub-21, nos Jogos Abertos do Interior. O Finasa decide nesta quarta-feira, a partir das 9 horas, no CEMEP América, o primeiro lugar do grupo 2, enfrentando Bauru.

A equipe comandada pela técnica Marisa Bianco, que já havia derrotado Novo Horizonte na estréia por 84 a 43, manteve o mesmo padrão neste segundo compromisso. Para a treinadora, o Finasa apresentou evolução de um jogo para outro. “Ainda precisamos fazer alguns ajustes, mas no geral o time foi bem. Agora vamos enfrentar Bauru, um adversário tradicional. Nesta partida precisamos defender bem e o ataque não pode errar. Nosso objetivo é terminar em primeiro nesta fase de classificação”, comentou.

As jogadoras do Finasa que marcaram pontos na partida desta terça-feira foram as seguintes: Elisa, 5; Thaís, 16, Jéssica, 10; Helena, 8; Marisa, 3; Flávia, 16; Priscila, 6; Dani, 6; Tati, 15 e Juliana, 11 pontos.


Nacional é confirmado com 8 times

Renato Pena

O Nacional de Basquete Feminino, com início previsto para a segunda quinzena de outubro, terá mesmo oito equipes, como antecipou o Jornal da Manhã, na última semana. As duas equipes de Minas Gerais estão confirmadas e São Bernardo está mesmo fora da competição deste ano.

A nota da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) foi divulgada somente ontem, no site da entidade (www.cbb.com.br). Confirma, além da participação do Sírio/Black & Decker, outras sete equipes: Americana, atual campeão brasileiro; Ourinhos; Santo André; São Caetano e São Paulo/Guaru (SP); Juiz de Fora (MG), e Blumenau (SC).

A tabela ainda não é conhecida e a competição, neste ano, deve começar mais cedo, na comparação com o Nacional 2003/2004. Na última temporada, a partida de abertura aconteceu em 26 de outubro.

A CBB não confirma, mas consta que a entidade tentava a confirmação de uma nona equipe, antes de anunciar os times participantes. O Rio de Janeiro, que preparava um quinteto de ponta (falavam em selecionáveis), não conseguiu confirmar seu projeto. A sétima edição do Nacional, portanto, às vésperas do Mundial da categoria, programado para 2006, no Brasil, contará com o mesmo número de oito inscritos.

A comissão técnica do Sírio já havia cantado a pedra. "Não tem uma jogadora no Brasil para se formar outra equipe", afirmara Nelson Luz, supervisor técnico do time uberabense, antes de saber do retorno da filha, Cíntia Luz, que chegou ontem ao país e está à procura de equipe.

A CBB também expõe o regulamento deste Nacional, tal como o brasileiro da temporada passada: turno e returno, com todos contra todos, seguido de playoffs, com os seis melhores.

Jogos Abertos. Enquanto isso, os times paulistas acertam a pontaria nos Jogos Abertos do Interior, que terminam no próximo domingo. Hoje, Ourinhos enfrenta Americana, às 13h20, com TV (ESPN-Brasil).

Fonte:
Jornal da Manhã
Torneio chega próximo à fase decisiva


Barretos (SP) - Depois de uma rodada classificatória emocionante, as equipes de basquete feminino dos Jogos Abertos do Interior, que estão sendo realizados na cidade de Barretos, em São Paulo, se preparam para a fase decisiva da competição.
Neste terça-feira, dia 21 de setembro, duas partidas agitaram a modalidade. Primeiro, o Araraquara não conseguiu superar a forte equipe de Jundiaí, que venceu a partida por apenas um ponto de diferença, por 71 a 70.

Logo em seguida, O Cubatão mostrou que já está recuperado da larga derrota sofrida para o Jundiaí por 71 a 31 na rodada passada. Desta vez, o Cubatão bateu o time de Limeira por 77 a 40 e se prepara para pegar o Araraquara, nesta quarta-feira, em partida decisiva. Quem vencer o jogo, despacha a outra equipe de volta para casa.

Fonte: Gazeta Esportiva
Leila estréia no Celta

A brasileira Leila Sobral foi junto a grega Maltsi (cestinha com 22 pontos) o maior destaque do Celta no amistoso contra o Arxil, que perdeu por 70 a 47.

Leila marcou 11 pontos.

terça-feira, 21 de setembro de 2004










Americana 84 X 64 Santo André
Na Espanha, técnico e jogadoras lavam roupam suja

Como aqui no Brasil, na Espanha, o clima entre treinador e atletas não é dos melhores.

O técnico da seleção olímpica Vicente Rodriguez aproveitou para sair espalhando críticas às jogadoras na imprensa local.

Pois, elas não se fizeram de rogadas e responderam à altura.

Valdemoro desabafou: "O técnico atacou as atletas diretamente e isso não é bom. Se queria fazer isso por bem, que nos dissesse no vestiário e não em uma revista."

"A filosofia de trabalho dele era oferecer problemas às jogadoras, pois pensa que assim as faz mais fortes e que assim jogaríamos melhor. Cruzavámos com ele pela manhã, e ele não devolvia nem os nossos bons-dias."


Caça às bruxas

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE


A noite já começou esquisita. Às 19h eu tinha em mãos o espaço da edição de domingo. Não vou tomar seu tempo, digno leitor, com detalhes da rotina da Redação de um jornal. Peço só que confie em mim quando digo que isso é um verdadeiro milagre.
Consegui me desvencilhar, abrir um buraco de duas horas no miolo da dupla jornada que me toma toda santa sexta-feira há 11 anos, e toquei para o Paulistano.
Na rua, outra graça: o trânsito fluiu. Em 15 minutos, o táxi me levou do Centro aos Jardins.
Cheguei no final do primeiro quarto, quando Ribeirão Preto passeava em quadra. Cumprimentei o Fred, o Gian, o Carlos, colegas igualmente enfeitiçados pelo basquete. Troquei uma idéia sobre a trilha frankenstein que os anfitriões tomaram neste Estadual, interrompendo a aposta na prata da casa com uma duvidosa mescla de veteranos rodados.
Como de hábito, pedi licença e subi ao canto mais vazio da arquibancada, dessa vez bem defronte ao banco dos visitantes.
Nem bem me sentei e abri meu bloquinho, fui cercado por meia dúzia de belas e perfumadas garotas, se não me engano juvenis do clube. Creia, meu caro, isso também não costuma acontecer.
Mas foi em quadra que o estranho, o bizarro e o extraordinário resolveram se encontrar, à custa do atual tricampeão estadual.
Em um estalar de dedos, o vigoroso Murilo, pivô da seleção de 21 anos, começou a penar ante Everaldo, que nunca foi de seleção e tem 33. Os chutes do geralmente confiável Renato passaram a partir -e a voltar- flácidos.
Sem motivo aparente, o arisco Arthur deixou de ciscar, e o azougue Nezinho, de aparecer.
Vai saber por quê, Douglas repetia "air balls", e Felipe e Márcio trombavam nas rotações e cometiam faltas bobas, enquanto Jorginho e Ricardo Probst, do time da casa, metiam bola após bola.
A cada manifestação de mau basquete, seguia um gesto de descontrole do banco ribeirão-pretano. Lula açoitava tanto o reserva Mineiro, totalmente perdido em sua adolescência, que dava dó.
Mas o vozeirão do técnico preferia a arbitragem, sobretudo Tatiana Steigerwald. No início do terceiro quarto, embalado, chegou ao cúmulo de contestar uma marcação em favor de sua equipe. "Que falta é essa?", berrou, assim que o apito socorreu Murilo.
A gafe serviu de deixa para os visitantes implodirem de vez. Dois acabaram expulsos: Renato, por bater em Hélio, e Nezinho, em Jefferson. E três, eliminados por faltas: Felipe, Márcio e Murilo.
Na saída, o competente e cortês César de Oliveira, médico da CBB, me falou: "Não entendo. Até o primeiro quarto tudo ia normal". Depois, o próprio Lula, de cabeça quente após ter sido ele também merecidamente expulso, espumou e me apontou: "Você arruinou o basquete brasileiro".
Está certo que o jornalista é um ser arrogante, prepotente, que se farta em seu mundo. Mas meu lado babyconsuelo, que é bem miúdo, tilintou nessa hora. Será que eu realmente tenho a força?
Antes que me incinerem na fogueira, quero registrar que fiz tudo por gosto e com boas intenções.

Halloween 1
Quando rompeu com os apoiadores de uma liga independente da CBB, Oscar disse que não consentiria com um projeto que privilegia as cidades e não contempla forças populares como Flamengo e Vasco. Mas o ex-cestinha hoje não parece incomodado em estrear como cartola justamente no time que a prefeitura lançou para representar o Rio e no primeiro Estadual fluminense sem nenhum grande clube. Sem data para começar, o torneio tem apenas três inscritos.

Halloween 2
Flagrado em antidoping após amistoso na Grécia, Wanderson culpou a falta de médico durante a excursão. O ala do Uberlândia alega que precisou automedicar uma gripe e que não foi avisado que haveria exame. A comissão técnica da seleção diz que é "conversa fiada
".

E-mail melk@uol.com.br

Fonte: Folha de São Paulo