sábado, 27 de setembro de 2014

O Mundial Feminino de Basquete da Turquia tem seu inicio

E finalmente chegou o dia. Hoje, as 16 seleções que disputam o titulo de campão mundial de basquetebol feminino entram em quadra.



Em Ancara, de onde mandarei noticias a partir de hoje, Brasil, Republica Tcheca, Japão e Espanha (pelo grupo A), e Canadá, Moçambique, Franca e Turquia (pelo grupo B) travam batalhas pelas as quatro vagas que levam a fase final Istambul.


A cidade não parece respirar basquete. No primeiro jogo entre Canadá e Moçambique, pouco mais de 200 pessoas assistiram a vitoria da equipe comandada por Tamara Tatham por 69 x 54 (35 x 32).





No jogo de Istambul , que abriu o grupo C, a Austrália mostrou forca contra Cuba, vencendo por 90 x 57, com 20 pontos de Penny Taylor.




Já em quadra,  Espanha e Japão disputam a 1a partida do grupo A (do Brasil).

 

Ao final do 2o quarto, as espamholas vencem por 42 x 28, com 12 pontos de Anna Cruz e 10 de Alba Torrens.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Mundial da Turquia: Grupo A, B, C e D

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Seleção estreia no Mundial contra a República Tcheca nesse sábado às 15:15

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A Seleção Brasileira Adulta Feminina estreia, neste sábado (dia 27), às 15h15 de Brasília, contra a República Tcheca, atual vice-campeã do mundo, no 17º Campeonato Mundial da Turquia. A partida será realizada na Arena Ancara, palco das disputas da primeira fase da competição dos grupos "A" e "B", com transmissão ao vivo do SPORTV2. O Brasil, que está no grupo “A”, terá ainda como adversários na primeira fase Espanha (domingo, às 15h15) e Japão (terça-feira, às 8h).
Nos últimos dias, o treinador Luiz Augusto Zanon tem focado os treinos para o jogo contra a República Tcheca. Segundo o técnico este será a partida chave da equipe brasileira para a sequência do campeonato, mas sem pressão de resultados.
"Nosso pensamento está com a República Tcheca, só estamos falando e treinando para isso. O resultado desse jogo pode influenciar positiva ou negativamente. Estamos simulando situações de jogo e assistindo a vídeos, mas vamos entrar sem a pressão, apenas buscando fazer um bom jogo. Este é um grupo extremamente novo, mas que tem evoluído muito. O que eu mais quero é que elas joguem no seu limite", avaliou o treinador brasileiro.
A pivô Nádia Colhado, um dos destaques da nova geração, falou da expectativa para a estreia no Mundial da Turquia.
"Estou muito feliz com a oportunidade de disputar um Mundial. É tudo novo para mim. Estou com a expectativa muito grande de realizarmos um grande campeonato. Somos muito jovens o que facilita na hora de buscar a alegria em quadra que o técnico [Zanon] pediu para mostrarmos. O título está um pouco longe, mas estar entre os quatro, cinco melhores, acredito que é possível. O Brasil tem muita chance de chegar lá, mas vai depender de nós mesmas", disse a pivô que defenderá o América Basquete Recife (PE), enquanto não inicia a temporada da WNBA 2014/15.
Aos 25 anos e 1,93m, a camisa 13 da Seleção destacou ainda que 2014 está sendo o melhor ano de sua carreira. A pivô defendeu na atual temporada o Atlanta Dream da WNBA e parte agora para sua estreia em um Mundial.
"Foi uma experiência muito boa essa temporada no Atlanta Dream. Treinei com jogadoras da seleção americana e com técnicos que foram grandes nomes do basquete como Michael Cooper e Teresa Edwards. Lá estava sempre buscando melhorar, fazer trabalho extra para poder chegar na Seleção e dar um pouco a mais para o grupo. Espero poder ajudar bastante o time, passar um pouco da experiência que adquiri para as meninas mais novas", finalizou a paranaense natural de Marialva.
Campeonato Mundial da Turquia
Nas oitavas de final, o Brasil poderá enfrentar um dos três primeiros colocados na chave “B”: Canadá, França, Moçambique ou Turquia. O grupo “C” é formado por Austrália, Cuba, Bielorrússia e Coréia. E no “D” estão Angola, China, Estados Unidos (atual campeão olímpico e mundial) e Sérvia.
Forma de Disputa
Na primeira fase, as 16 seleções jogam entre si, em turno único, nos seus respectivos grupos. A primeira colocada de cada chave está automaticamente classificada para as quartas de final, enquanto as equipes em segundo e terceiro lugares disputam a segunda fase nos seguintes cruzamentos eliminatórios: A2 x B3, B2 x A3, C2 x D3 e D2 x C3. Os vencedores da segunda fase jogam nas quartas de final com as seleções classificadas em primeiro lugar nos grupos iniciais. Os ganhadores disputam a semifinal e final.

Seleção Brasileira Adulta Feminina
Nome – Posição – Idade – Altura – Clube – Naturalidade

4.Adriana Moisés Pinto – Armadora – 35 anos – 1,65m – América Basquete Recife (PE) – SP
1ª competição oficial pela Seleção: Campeonato Sul-Americano Cadete do Chile (1994)
1.113 pontos em 123 partidas oficiais.
5.Débora Fernandes da Costa – Armadora – 23 anos – 1,64m – São José Desportivo (SP) – SP
1ª competição oficial pela Seleção: Campeonato Sul-Americano Cadete do Equador (2006)
221 pontos em 32 partidas oficiais.
6. Joice dos Santos Coelho – Ala – 21 anos – 1,80m – São José Desportivo (SP) – RJ
1ª competição oficial pela Seleção: Copa América Sub-18 dos Estados Unidos (2010)
131 pontos em 24 partidas oficiais.
7. Patrícia Teixeira Ribeiro – Ala – 23 anos – 1,78m – São José Desportivo (SP) – SP
1ª competição oficial pela Seleção: Campeonato Sul-Americano Cadete do Equador (2006)
411 pontos em 34 partidas oficiais.
8. Tainá Mayara da Paixão – Armadora – 22 anos – 1,73m – América Basquete Recife (PE) – SP
1ª competição oficial pela Seleção: Campeonato Sul-Americano Cadete do Equador (2006)
159 pontos em 30 partidas oficiais.
9. Jaqueline de Paula Silvestre – Ala – 28 anos – 1,79m – Basketball Santo André (SP) – SP
1ª competição oficial pela Seleção: Campeonato Sul-Americano Juvenil da Bolívia (2004)
323 pontos em 44 partidas oficiais.
10. Tatiane Pacheco Nascimento – Ala – 23 anos – 1,81m – América Basquete Recife (PE) – SP
1ª competição oficial pela Seleção: Campeonato Sul-Americano Cadete da Venezuela (2005)
166 pontos em 22 partidas oficiais.
11. Clarissa Cristina dos Santos – Pivô – 26 anos – 1,82m – ADCF Unimed Americana (SP) – RJ
1ª competição oficial pela Seleção: Campeonato Mundial Sub-19 da Eslováquia (2007)
257 pontos em 24 partidas oficiais.
12. Damiris Dantas do Amaral – Ala/Pivô – 21 anos – 1,93m – Minnesota Lynx (EUA) – SP
1ª competição oficial pela Seleção: Campeonato Sul-Americano Sub-17 do Chile (2009)
652 pontos em 53 partidas oficiais.
13. Nádia Gomes Colhado – Pivô – 25 anos – 1,93m – Atlanta Dream (EUA) – PR
1ª competição oficial pela Seleção: Campeonato Sul-Americano Cadete da Venezuela (2005)
251 pontos em 36 partidas oficiais.
14. Érika Cristina de Souza – Pivô – 32 anos – 1,96m – Atlanta Dream (EUA) – RJ
1ª competição oficial pela Seleção: Campeonato Sul-Americano Sub-15 do Brasil (1998)
1.404 pontos em 99 partidas oficiais.
15. Isabela Ramona Lyra Macedo – Ala – 20 anos – 1,79m – São José Desportivo (SP) – BA
1ª competição oficial pela Seleção: Copa América Sub-16 do México (2009)
242 pontos em 29 partidas oficiais.
Média de Idade: 25 anos / Média de Altura: 1,80m


Comissão Técnica
Administrador: Bruno Gomes de Valentin
Técnico: Luiz Augusto Zanon
Assistente Técnico: Cristiano Cedra
Preparador Físico: Clóvis Roberto Rossi Haddad
Auxiliar de Preparação Física: Rafael Julio Fachina
Médico: Dr. Jorge Luiz Fernandes Oliva Junior
Fisioterapeutas: Milena Perroni e Paula Hensel
Massagista: Jailma Rocha Neves
Nutricionista: Mirtes Stancanelli


Os grupos
“A” – Sede: Ancara
Brasil, Espanha, Japão e República Tcheca
“B” – Sede: Ancara
Canadá, França, Moçambique e Turquia
“C” – Sede: Istambul
Austrália, Bielorrússia, Coréia e Cuba
“D” – Sede: Istambul
Angola, China, Estados Unidos e Sérvia


Tabela da 1ª Fase

1ª rodada – Dia 27 de setembro
“A”: Japão x Espanha (10h15) e Brasil x República Tcheca (15h15)
“B”: Moçambique x Canadá (8h) e Turquia x França (13h)
“C”: Cuba x Austrália (8h15) e Coréia x Bielorrússia (10h30)
“D”: Sérvia x Angola (13h15) e China x Estados Unidos (15h30)


2ª rodada – Dia 28 de setembro
“A”: República Tcheca x Japão (10h15) e Espanha x Brasil (15h15)
“B”: França x Moçambique (8h) e Canadá x Turquia (13h)
“C”: Austrália x Coréia (8h15) e Bielorrússia x Cuba (13h15)
“D”: Angola x China (10h30) e Estados Unidos x Sérvia (15h30)

3ª rodada – Dia 30 de setembro
“A”: Brasil x Japão (8h) e Espanha x República Tcheca (10h15)
“B”: Moçambique x Turquia (13h) e França x Canadá (15h15)
“C”: Austrália x Bielorrússia (10h30) e Coréia x Cuba (13h15)
“D”: Sérvia x China (8h15) e Estados Unidos x Angola (15h30)

Entrevistas e matérias sobre a seleção brasileira antes da estreia


Fenômeno Clarissa vira protagonista: Globo Esporte
O sonho de Débora: Extra Time
O time atrevido do Zanon: Globo Esporte
100.º jogo de Erika: LBF
Passeio na Turquia: Globo Esporte
Expectativa da CBB: UOL

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Erika: "Quero ser campeã. Todos podem e nós também"

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Por Carol Fontes
Direto de Ancara, Turquia

Há 20 anos, uma seleção desacreditada, que havia deixado o país longe dos holofotes sem dar uma entrevista sequer, escreveu o seu nome na história do esporte brasileiro ao voltar com um inédito título mundial para o basquete feminino. Foi heroico, histórico e espetacular. A "geração de ouro", comandada por Hortência, Magic Paula e Janeth, desbancou ninguém menos do que os Estados Unidos na semifinal e passou pela China em uma final emocionante na Austrália, em 1994. Dois anos depois, veio a prata olímpica em Atlanta. Se o futuro era promissor, o que se viu foi um declínio, a precariedade de um trabalho na base e a escassez de novos talentos. A regra, no entanto, não se aplica a Érika de Souza. Uma das melhores pivôs do mundo e fundamental para o sucesso do Atlanta Dream na WNBA (foram três finais desde a sua chegada), ela tem uma média de 15,2 pontos, 9,7 rebotes, 1,8 toco e 57,5% de aproveitamento nos arremessos em seu oitavo ano pela liga americana de basquete. Principal arma do Brasil na Copa do Mundo da Turquia, de 27 de setembro a 5 de outubro, a pivô lidera uma equipe que mais uma vez busca conquistar a confiança e o respeito de brasileiros e estrangeiros.

Assim como em 1994, a seleção brasileira vive hoje uma reformulação. Mas, se para muitos o sonho do bicampeonato mundial parece algo distante, Érika vê um futuro vitorioso para o país. Sem apontar favoritos, a pivô de 1,97m acredita que todos podem garantir o seu lugar no pódio, e com o Brasil não será diferente. 

- Sempre entro para ser campeã, não penso em outra possibilidade. Não vamos ficar pensando que há times A, B e C que podem ser melhores do que o Brasil. Se forem, depois eu comento. Mas agora quero ser campeã. Todos podem brigar pelo pódio e nós também vamos brigar - disse a estrela da WNBA, campeã da liga americana pelo Los Angeles Sparks, em 2002. 

Este ano, a pivô foi convocada para disputar pela terceira vez o All Star Game pela Conferência Leste, desta vez, como titular, após uma votação popular (foi a quarta entre alas e pivôs com 12 mil votos). Um dos símbolos de uma geração que encantou o país com a prata no Mundial sub-21, em 2003, mas que acabou não vingando pela falta de apoio ao esporte, Érika vive o auge da carreira, aos 32 anos. Ela irá emprestar a experiência para as mais jovens na Turquia, um importante passo rumo a um objetivo maior, os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Mas ressalta que sem um trabalho nas categorias de base não será possível sonhar com bons resultados no futuro. Para ela, a falta de uma visão empresarial em torno do esporte, assim como nos Estados Unidos, é outra carência que prejudica a evolução da modalidade no Brasil. A pivô que sempre honrou a amarelinha tem como um de suas missões ajudar a desenvolver o basquete no país. 


Esse é o auge da sua carreira? 
ÉRIKA: A cada ano, vivo sensações diferentes. Este ano, fui titular do All Star, situação que eu nunca havia vivenciado antes, as outras duas vezes fui reserva, e isso me deixa sempre motivada. Acho que estou no auge sim e espero ficar por alguns anos, se possível. 

Como foi o seu início na WNBA? Passou dificuldades desde sua chegada aos EUA, em 2002, até o seu reconhecimento no mundo do basquete?
Com certeza, todo início é sempre muito complicado. Não falava nada de inglês, não havia saído do eixo Rio - São Paulo. Foi tudo muito difícil mesmo, mas sempre tive anjos que me ajudaram. Naquele time de 2002, eu tinha a Vendrana, que já tinha jogado no Brasil e foi ela quem me deu uma luz naquele começo nos Estados Unidos. 

Sobre as meninas que nasceram em 1982 e formaram o grupo "As 82", o que você destacaria dessa época? Foi o momento que você foi apresentada para o mundo?
Não foi à toa que fomos vice do mundo da nossa categoria, foi uma geração muito boa e soubemos aproveitar isso. Além daquela equipe ainda tínhamos a Iziane que preferiu ficar na WNBA, ou seja, acredito que tenha sido a melhor ou uma das melhores gerações de todos os tempos, era realmente muito boa. Eu já tinha ido para a WNBA antes daquele Mundial, então acho que foi lá que eu saí da casca. 

Vocês foram vice-campeãs mundiais sub-21, em 2003, na Croácia, e dessas meninas apenas você está até hoje na seleção. O Brasil ainda fez uma boa participação no Mundial de 2006 (quarto lugar), em São Paulo, mas vive atualmente um momento difícil. O que está faltando? O que precisa melhorar?
Fomos vice-campeãs, ganhamos dos Estados Unidos na fase de classificação, mas perdemos na final se não me engano por dois pontos. O que falta no Brasil é cuidarem da base e isso não é segredo para ninguém. Tendo base, o basquete frutifica. Os talentos que nascem são simplesmente porque o Brasil é grande e algo de repente acontece. 

Quais as principais diferenças entre o basquete nos EUA e no Brasil? O que você traz da sua experiência lá para ajudar a desenvolver o esporte aqui no país?
Toda a estrutura que eles têm é diferente do mundo todo. Se juntássemos o mundo inteiro não teríamos o que se tem de ginásios e infraestrutura em geral. Não se pode comparar. Não precisa viver nos Estados Unidos nove anos para saber o que se precisa levar para o Brasil, basta passar uma semana aqui dentro de um clube. Aqui, tudo, desde seleções até os clubes e colégios são profissionais, são empresas. No Brasil, temos algumas pessoas que tentam fazer de tudo, mas não conseguem maiores resultados pela falta de cultura e de apoio. Quando entendermos que o basquete feminino dá resultado, que é um ótimo produto, e o tratarmos dessa forma, com certeza vamos ir muito mais longe em relação a tudo, não só dentro das quadras. 

Como você vê o basquete no Brasil e a renovação que vem sendo implantada pela seleção brasileira de olho em 2016?
Temos jogadoras com grande potencial que precisam de experiência para estarem preparadas para 2016. Espero que elas tenham a chance de fazerem muitos amistosos de qualidade ate lá. 

Como você avalia a sua última temporada pelo Atlanta Dream? E pelo Sport?
No Atlanta, sempre estou crescendo. Pelos números vejo que a cada ano vou melhor. No Sport Recife quero ainda dar mais. Podemos melhorar muito e espero que este ano seja assim. 

Este ano, o Atlanta Dream venceu o Minnesota Lynx de Damiris por 85 a 82 no "Brazilian Night", em Atlanta, que contou com apresentação de percussão, capoeira e dançarinos de samba, além de outros aspectos da cultura brasileira. Como foi a noite especial? 
É uma noite muito especial aqui no Dream, quando o jogo é voltado para a cultura brasileira. tudo gira em torno desse tema e é muito interessante. tivemos danças, músicas, karaokê, sanduíche brasileiro. É uma noite que me sinto em casa, fico muito feliz pela iniciativa deles. 

E o Mundial da Turquia, qual a expectativa?
Sempre entro para se campeã, não penso em outra possibilidade. Não vamos ficar pensando que há times A, B e C que podem ser melhores do que o Brasil. Se forem, depois eu comento. Mas agora quero ser campeã. 

Você acha que o Brasil pode brigar pelo pódio?
Todos podem e nós vamos brigar. 

Como foi ficar de fora da Copa América no ano passado? Foi difícil? O que pesou na sua decisão de pedir a dispensa para ajudar a sua equipe nos playoffs da WNBA?
Sabia que o Brasil tinha totais condições de ganhar, como foi feito. Já no Altanta a situação era bem diferente. Sempre defendi a seleção, em todos os anos, mas ano passado tive que fazer uma escolha diferente e vi que foi acertada.

Fonte: Globo Esporte

Hortência critica o trabalho na base e aposta em trio da WNBA no Mundial

Por Carol Fontes
Direto de Ancara, Turquia

A lembrança de Magic Paula chutando o lance livre no fim do jogo contra a China no Mundial de 1994 segue cristalina na memória de Hortência. “Se ela acertar, a gente não perde mais e é campeã mundial”, disse para si mesma no momento. Foi ali que ela se sentiu pela primeira vez campeã do mundo. A vitória deu ao Brasil um título que coroou a “geração de ouro”, liderada pela Rainha, por Magic Paula e Janeth Arcain, e consagrou uma seleção que embarcou para a Austrália sem dar entrevistas, com o aeroporto vazio e um clima quase melancólico. Vinte anos depois, a ex-jogadora vê o pódio como algo distante e criticou o trabalho que vem sendo implantado nas categorias de base do basquete. Ela citou o bom exemplo do vôlei e valorizou a experiência internacional na formação de atletas. 

A ex-jogadora, que já foi diretora de seleções femininas e hoje trabalha como comentarista da TV Globo, lamentou a precariedade do trabalho na base. Hortência destacou a importância dos intercâmbios e torneios internacionais em busca de bons resultados no futuro, como o que ocorre com o vôlei.

- É uma renovação mais ou menos. No fundo, é o que tem. Quem seriam as convocadas se não essas? A Adrianinha, por exemplo, está com 35 anos. A maioria tem mais de 30 ou abaixo de 24. O que temos que fazer hoje é investir na base, botar essas meninas de 15, 16 anos para viajar o mundo e fazer jogos internacionais. Temos três escolas importantes do basquete, a europeia, a asiática e a americana. Elas precisam conhecer essas escolas. Nós temos exemplos que dão certo. Uma jogadora das categorias de base do vôlei faz muito mais jogos internacionais do que uma do basquete. Temos que investir na base para que os resultados possam aparecer lá para 2024...

Embora a conquista do bicampeonato seja uma missão complicada, Hortência aposta em atletas como Adrianinha e no trio de pivôs da WNBA, formado por Érika, Nádia e Damiris, para mudar os rumos do Brasil na Turquia.

- No basquete, quem ganha a luta não é o melhor lutador, mas quem luta melhor. Temos três jogadoras da WNBA, a Érika, a Nádia e a Damiris. Quando você tem uma jogadora como a Érica, uma das melhores do mundo, e a Adrianinha, que é excepcional, tudo pode acontecer. É claro que não podemos depender apenas de algumas jogadoras, mas acredito que possamos garantir um bom resultado.

Hortência lembra como se fosse ontem do dia em que o Brasil alcançou a sua maior glória.

- Naquele momento que caiu a ficha, quando a Paula acertou o lance livre. Para mim, aquela conquista foi muito importante porque marcou também a minha despedida. Estava com 35 anos e precisamos sair dali com o título mundial para marcar a nossa geração. Era difícil, mas não impossível. Me sinto muito realizada e satisfeita. Só tenho lembranças boas, eram outros tempos. Naquela época, a gente lotava o Ibirapuera com 15 mil pessoas nas arquibancadas. Fizemos muito pelo basquete brasileiro e eu estou torcendo muito pelas meninas na Turquia. Acho que a medalha vai ser difícil, mas vou torcer muito por elas – disse Hortência, que completou 55 anos na última terça-feira. 

Se a chinesa Haixia Zheng foi eleita a melhor jogadora do Mundial, a camisa 4 da seleção brasileira foi sem sombra de dúvidas uma das maiores estrelas do campeonato. Cestinha do torneio com 221 pontos, uma média de 27,6 por partida, Hortência foi a atleta que mais chutou lances livres (converteu 59 de 69 tentativas) e a segunda que ficou mais tempo dentro de quadra (36,4 minutos por jogo).

Fonte: Globo Esporte

Joice e Ramona, as armas secretas do Brasil no Mundial


Por Carol Fontes
Direto de Ancara, Turquia

Ex-rivais em seus antigos clubes no Rio de Janeiro, Isabela Ramona e Joice Coelho nunca mais se separaram desde que foram convocadas para a seleção carioca em 2008. De melhores amigas, tornaram-se "irmãs". Para ficar mais perto dos treinos, Joice, que vivia na época em Cachoeiras de Macacu, Região Serrana do Rio, mudou-se para a casa de Isabela no bairro carioca da Tijuca e acabou sendo acolhida pela nova família. Promessas da nova geração do basquete brasileiro, elas foram evoluindo lado a lado, se mudaram para o interior de São Paulo, defenderam as categorias de base da seleção brasileira e hoje buscam se firmar na equipe, que busca o bicampeonato na Copa do Mundo da Turquia, de 27 de setembro a 5 de outubro. Medalhistas de bronze no Mundial sub-19, em 2011, no Chile, as alas disputam pela primeira vez um Mundial adulto, após um corte traumático que serviu para uni-las ainda mais. Militares da Aeronáutica, elas são a "arma surpresa" do Brasil na competição.

- A Joice jogava em Cachoeiras de Macacu e eu na Mangueira, e ficava muito longe para ir e voltar todo o dia para treinar com a seleção carioca. Aí ela foi ficando na minha casa e nos aproximamos. Somos melhores amigas e fazemos tudo junto. Fomos para o Brasileiro sub-15, depois para as seleção de base, aí fomos cortadas juntas... Foi nesse corte que começou uma grande amizade (risos), nessa mágoa... Me lembro até hoje, ela chorava muito e eu pedia para ela se acalmar, que ia ficar tudo bem, mas ela estava desesperada. A gente não se desgrudou mais. Ela foi antes para São Paulo jogar pelo Barretos, depois foi para o Jundiaí e eu acabei indo também. Hoje, defendemos o São José e moramos numa casa com três meninas: eu, ela e a Karen. É muito bom crescer junto com quem a gente gosta. Eu torço muito por nós duas - disse Ramona, que nasceu em 1994, ano em que a seleção de Hortência, Magic Paula e Janeth conquistou a sua maior glória, o inédito título mundial para o basquete feminino.



Na reta final da preparação para o Mundial, a baiana de 20 anos freia a ansiedade. No terceiro treino da seleção em Ancara, o clima era de descontração, mas depois de um "pega-pega" na academia, a alegria deu lugar à seriedade no trabalho dentro de quadra.


- Estou sentindo um friozinho na barriga, na cabeça, em todos os lugares, mas é uma sensação gostosa e prazerosa. A gente sente muito orgulho de estar aqui. Sabemos o tamanho da nossa responsabilidade e estamos felizes pela oportunidade nesse processo de renovação da seleção brasileira. Estou muito feliz, muito eufórica, mas sei que tenho que ter os pés no chão e apresentar um bom basquete - acrescentou Ramona. 

A companhia da melhor amiga a ajuda a driblar o nervosismo natural. Para Joice, a disciplina e a resistência da "vida militar" serão trunfos das jovens, que prometem surpreender as adversárias com sua explosão, técnica e velocidade. Membros da Aeronáutica desde março deste ano, elas foram campeãs de um campeonato em Meyenheim, na França, no mês de junho. 

- A disciplina é a maior lição que eu tiro da experiência na Aeronáutica, isso me ajuda no basquete, assim como a questão da resistência. Dizem que dá para perceber se a pessoa é militar porque muda o jeito. Eu sofri um pouco no início, não conseguia ficar parada, estática. O basquete é descontraído. Lá é tudo mais rígido. Uma vez, fiquei horas passando o uniforme e quando cheguei com tudo pronto, me mandaram fazer tudo de novo. Tive um pouco de dificuldade com o cabelo também. Precisava amarrar um coque e o quepe (chapéu de uso militar) não entrava, mas agora que fiz trancinhas melhorou (risos). É muita regra, tem que prestar continência, mas está sendo uma experiência muito boa - contou Joice.


Enterradas, um segredo oculto de Joice

Aos 21 anos, a carioca do Morro da Coroa, comunidade do bairro de Santa Teresa, no Rio, espera surpreender as rivais como uma arma secreta: as enterradas. 

A ala, que já acertou uma no Sul-Americano do ano passado, na Argentina, espera repetir a dose na Turquia. 

- Enterrei uma vez e estou treinando para fazer de novo. Lá em São José estou realizando treinos específicos para enterrada, tanto na academia como na quadra. 

Fico puxando o aro, treinando... A maior dificuldade é segurar a bola e colocar dentro da cesta, mas vou conseguir.

A estreia do Brasil será contra a República Tcheca, no próximo sábado, às 15h15 (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com.






Fonte: Globo Esporte

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Iziane não foi convocada para o Mundial, mas acha que ainda teria lugar na seleção

Iziane não joga uma competição oficial pela seleção desde o Pan de Guadalajara

Apontada como uma das jogadoras mais talentosas do basquete feminino brasileiro após a geração de Paula, Hortência e companhia, Iziane não tem mais esperanças de defender a seleção brasileira. Sem jogar uma competição pela equipe nacional desde 2011, os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, a ala de 32 anos de idade não se vê mais como uma integrante do time verde e amarelo. Desde que o técnico Luiz Augusto Zanon assumiu o comando do time, em março de 2013, ela jamais ganhou uma oportunidade. Nem para amistosos foi convocada. O Campeonato Mundial da Turquia, que terá início no sábado, ela acompanhará apenas pela televisão.

"Eu acho que meu ciclo está encerrado, mesmo porque devem manter o mesmo técnico até a Olimpíada (de 2016). Tirando um primeiro contato que tivemos logo depois que ele assumiu, jamais conversamos de novo. Ele não me chamou para a Copa América (de 2013), nem para o Mundial. Não tem porque do nada ele me chamar", disse Iziane, em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.

Em 2012, dias antes da estreia nos Jogos Olímpicos de Londres, Iziane foi cortada da delegação por estar com seu namorado no hotel da seleção na cidade de Lille, onde o time fazia a última série de jogos amistosos. Para ela, porém, isso não é um fator determinante para não ter tido mais oportunidades.

"Não levei meu namorado para a concentração como muitos dizem. Ele estava hospedado no mesmo hotel. Mas não acho que esteja pagando por isso até hoje. Não sei o porquê de ele (Zanon) não ter me chamado", afirmou.

Renegada pelo treinador, Iziane não demonstra mágoa em suas palavras. Porém, sem papas na língua, garante que teria totais condições de estar entre as 12 jogadoras que jogarão na Turquia. Do elenco brasileiro, apenas Adrianinha, Érika e Damiris já disputaram um Mundial. As outras nove atletas são estreantes. A renovação é uma estratégia do treinador e da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) visando a uma melhor preparação para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Para as alas, Zanon levou Joice Coelho (21 anos), Isabela Ramona (20), Patrícia Ribeiro (23), Tatiane Nascimento (23) e Jaqueline Silvestre (28).

"Sei o meu valor. Sou uma das melhores jogadoras do Brasil, tenho condição de representar o país, mas foi uma opção do técnico. Foi este grupo que ele quis colocar junto. Eu poderia estar na seleção Brasileira, pois ainda tenho nível. Posso ser velha, veterana, mas jogo muito basquete. A última liga feminina provou que sou top. Claro que a renovação é importante, mas a seleção também precisa de jogadoras experientes e ativas", afirmou a ala.

Iziane disputou a última edição da Liga de Basquete Feminino (LBF) pelo Maranhão e foi a segunda principal cestinha do torneio, com média de 15,44 pontos por partida. Sua equipe chegou à semifinal, fase na qual acabou eliminada pelo Sport Recife. No primeiro jogo do playoff em melhor de três, Iziane sofreu uma ruptura parcial do tendão do tornozelo esquerdo e uma fratura no calcâneo. Por conta disso, não firmou contrato com nenhuma equipe da WNBA, a liga americana de basquete feminino.

Por falar em Estados Unidos, foi lá que Iziane viveu a melhor fase de sua carreira, entre os anos de 2007 e 2010, quando foi uma das principais jogadores do Atlanta Dream. Em 2010, inclusive, foi uma das principais cestinhas da liga, com média de 16,9 pontos por partida.

Em que pese ter sido deixada de fora, Iziane garante que torcerá por uma boa campanha da seleção e acompanhará todas as partidas pela televisão.

"Tem muitas jogadoras na equipe que são minhas amigas e sempre torcerei para o bem do meu esporte. Espero que a seleção vá bem. Pretendo mandar mensagens de apoio durante o campeonato, mas também vou cobrá-las", afirmou a jogadora.

A reportagem procurou Zanon para ele explicar a opção por não chamar mais Iziane, mas não conseguiu localizá-lo. Desde sábado, o treinador está com a seleção em Ancara se preparando para a estreia no Mundial, que acontece às 15h15 do próximo sábado, contra a República Tcheca.

Fonte: UOL Esporte

Adversários do Brasil no Mundial: República Tcheca x Estados Unidos

Diana Taurasi

A República Tcheca, adversário do Brasil na estreia do Mundial de Basquete Feminino, encerrou sua preparação, antes do embarque para a Turquia, enfrentando a seleção dos Estados Unidos, na noite de ontem em Praga.

Vitória das americanas por 41 x 76, com destaque para as pivôs Tina Charles com 16 pontos e 7 rebotes e Nneka Ogwumike com 12 pontos e 10 rebotes.

Republica Tcheca – USA 41-76

Republica Tcheca: P. Kulichova 9, I. Burgrova 8 (6 reb), K. Elhotova 6, E. Viteckova 6, J Vesela 4 (7 reb), K. Bartonova 4.

USA: T. Charles 16 (7 reb), N. Ogwumike 12 (10 reb), B. Stewart 9, D. Taurasi 8, S. Bird 7 (6 reb), M. Moore 6 (6 reb), S. Augustus 6, A. McCoughtry 6 (6 reb)

Jogadoras da ADCF Unimed visitam núcleos em Santa Bárbara

ADCF Unimed - Visitas núcleos de Santa Bárbara - setembro 2014

Durante a primeira quinzena de setembro, as jogadoras da ADCF Unimed visitaram os núcleos do projeto de basquete feminino de Santa Bárbara d´Oeste. Participaram das atividades as laterais Joice Rodrigues, Karla Costa, Ariadna Felipe e Patrícia Chuca, a armadora Babi Honório e a pivô Gil Justino.

As ações aconteceram na Escola Euvaldo de Queiroz Dias, no Planalto do Sol; Cieps Brizolla I e Brizolla II, no Santa Rita; Colégio Anglo, na Vila Grego; e Ginásio de Esportes Djaniro Pedroso, no Centro. "Estou muito feliz com as visitas. Nossas jogadoras, mais uma vez, fizeram a diferença, interagindo com as crianças, contando suas experiências de vida e de atletas, além de brincadeiras e sorteio de alguns brindes", disse a ex-jogadora Adriana Santos, que é a coordenadora da ADCF Unimed.

O ciclo de visitas das jogadoras da ADCF Unimed às escolinhas foi realizado nos núcleos de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d´Oeste, cidades da área de atuação da Unimed local, responsável pelo projeto social que hoje envolve cerca de 1,2 mil meninas entre 7 e 14 anos.

Adriana Santos informou que o Festival das Escolinhas, que marca o fechamento da temporada, será realizado em novembro, em data ainda a ser oficializada, movimentando as crianças e adolescentes de todos os núcleos. O evento será no Complexo Poliesportivo Milton Fenley Azenha - Centro Cívico -, no Jardim da Colina, em Americana.

O projeto dos núcleos de basquete feminino da ADCF Unimed tem apoio das prefeituras de Americana, Santa Bárbara d´Oeste e Nova Odessa, e da Unimed local.

Brasil fica com prata em Mundial Universitário 3x3

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Após quatro dias de disputas, a França faturou o título de campeã do 2° Mundial Universitário de Basquete 3×3. A final aconteceu no domingo (21 de setembro) na Arena montada no parque Jardim dos Namorados, em Salvador (BA). O Brasil ficou com a prata, se classificando em segundo lugar, e a Itália completou o pódio na terceira posição.

As francesas Marie Paget, Viviane Adjutor, Dinga-Mbomi Berangere  e Margaux Galliou não permitiram que Franciele Nascimento, Lais Tobias, Layana Souza e Carina Martins conquistassem o ouro no feminino. Impecáveis dentro de quadra, as francesas abriram uma vantagem de 06 pontos. Destaque para Viviane Adjutor, que estava com a mão calibrada para as bolas de dois pontos e que na marcação individual não permitiu que as bolas chegassem para Fran.

“Estamos muito felizes com esse título, é uma grande conquista. A partida contra o Brasil foi complicada, mas vencemos. Não temos palavras para descrever essa emoção. A organização está de parabéns. Foi uma experiência inesquecível competir nesse país incrível”, enfatizou a francesa Viviane.

O técnico da Seleção Brasileira, Cristiano Perreira, estava muito satisfeito com o desempenho das equipes e com a conquista inédita para o país. “Estou muito feliz e agradecido de estar à frente do projeto do basquete 3×3 na Confederação Brasileira de Basketball e da CBDU ter confiado a mim essa missão aqui em Salvador. Destaco a campanha feita pela equipe feminina, a ausência do ouro não será capaz de tirar o brilho do que elas fizeram aqui nesses 4 dias. Estamos todos de parabéns. Hoje é dia de comemorar o fruto do trabalho forte que vem sendo feito”, explicou Cristiano.

A francesa Margaux Galliou foi eleita a melhor atleta da competição feminina.

Após a premiação ocorreu à cerimônia de passagem da bandeira. Marcelo Falcão, presidente do Comitê Organizador local, devolveu a bandeira do Mundial para a Federação Internacional de Esportes Universitários (FISU sigla em inglês) que, por sua vez, passou para a representante da cidade de Xiamem, província de Fujian, da República Popular da China, próxima sede do Mundial (2016).

Fonte: LBF

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Damiris: "Não sou mais promessa, sou uma realidade".


Ancara, Turquia – "Não sou mais uma promessa, sou uma realidade". Essa é a resposta da ala-pivô da Seleção Brasileira Adulta, Damiris Dantas, quando apontada como uma das maiores revelações do basquete brasileiro nos últimos tempos. Na temporada 2013/14, a jogadora de 21 anos e 1,93m foi titular no Minnesota Lynx, uma das mais importantes franquias da WNBA com dois títulos recentes, em 2011 e 2013. Damiris foi a MVP (jogadora mais valiosa) na conquista da medalha de bronze no Campeonato Mundial Sub-19 do Chile, em 2011, e é também uma das armas do técnico Luiz Augusto Zanon na preparação da equipe nacional para o 17º Mundial da Turquia, que começa no próximo sábado (dia 27), em Ancara. 

"Estou indo para meu segundo Mundial com a Seleção Adulta. O primeiro foi em 2010, na República Tcheca, quando tinha apenas 17 anos. E esse ano fiz minha estreia na WNBA, depois do Draft em 2012. Tenho treinado e jogado com as melhores atletas do mundo nos clubes e na Seleção Brasileira. Além disso, tenho me dedicado 100% aos treinos e estudado os adversários nos momentos de descanso para me tornar uma atleta melhor. É claro que tenho muito a evoluir e aprender ainda, mas hoje não sou mais uma promessa, sou uma realidade", contou a paulista.

A seleção Brasileira disputa a primeira fase da competição na Arena Ancara, palco das disputas dos grupos "A" e "B" do Mundial da Turquia. E faltando quatro dias para o início da competição, Damiris está muito otimista em relação ao que a Seleção Brasileira irá apresentar na estreia contra a República Tcheca, no sábado, às 15h15 de Brasília, com transmissão ao vivo do SPORTV.

"Esse grupo é novo, mas bastante experiente. Já disputamos muitos campeonatos juntas. É um grupo que está com muita vontade de mostrar o que veio buscar no Mundial e isso é o mais importante. Quero ajudar o Brasil com tudo que venho aprendendo durante todos esse tempo que tenho de Seleção Brasileira. Teremos que ter raça para buscar as vitórias na competição e estou muito confiante, pois temos potencial para isso", finalizou Damiris.

Fonte: CBB

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Seleção brasileira feminina realiza primeiro treino em Ancara na Turquia



Ancara, Turquia – A Seleção Brasileira Adulta Feminina já está na cidade de Ancara, na capital da Turquia, onde a partir do próximo sábado (dia 27), às 15h15 de Brasília, inicia contra a República Tcheca sua participação no 17º Campeonato Mundial da Turquia. E na primeira manhã em Ancara, nesta segunda-feira (22), a equipe comandada pelo treinador Luiz Augusto Zanon e pelo assistente técnico Cristiano Cedra, realizou o primeiro treino na quadra auxiliar da Arena Ancara, que será palco das disputas dos grupos "A" e "B" do Mundial. 

"Fomos muito bem recebidos e o campeonato está muito bem estruturado aqui em Ancara. Depois de uma viagem longa de quase 22 horas, desde que saímos de São Paulo, realizamos hoje (segunda) o primeiro treino já no clima de competição. A partir de agora tudo é focado para este Mundial. Em cada minuto de quadra vamos pensando no objetivo que temos que é fazer o maior número de jogos. Procurei deixar claro para elas em uma conversa que não há pressão nenhuma sobre o grupo, que elas precisam jogar soltas e contagiando a todos, sem medo", disse Zanon. 

Antes do Início do treino tático, o técnico conversou com as jogadoras e pediu que não faltasse alegria nos treinamentos e jogos.

"O que tínhamos que ter trabalhado já foi feito. Agora precisamos aprimorar e usar a alegria delas na energia, no sentimento e pela oportunidade de estarem aqui. Mas principalmente usar essa alegria para buscar o lugar que queremos chegar", completou Zanon. 

A ala Patrícia Teixeira, de 23 anos e 1,78m, uma das estreantes no Mundial falou sobre o primeiro treino na Arena dos jogos e destacou a conversa que o treinador teve com elas. 

"Estou muito feliz por estar aqui ao lado das meninas participando deste importante momento do basquete feminino brasileiro. O Zanon [técnico] conversou com a gente no início do treino e lembrou que para o Brasil a competição já começou. Também pediu que jogássemos forte e com intensidade, mas que o mais importante era não perdermos a alegria e a confiança. Foi uma conversa boa e um treino ainda mais importante para a equipe", analisou Patrícia. 

A ala brasileira, que defende a equipe do São José Desportivo (SP), destacou ainda a expectativa para os próximos dias de treinos e a estreia.

"A expectativa daqui para a frente é a melhor possível. Estou fazendo minha estreia em um Mundial como a maioria das meninas, mas vamos entrar com tudo nesse primeiro jogo. Uma vitória será muito importante para darmos continuidade ao trabalho que vem sendo feito. Por ser uma seleção muito jovem a alegria e o empenho não vão faltar", finalizou a ala. 

O Brasil foi a primeira seleção a se hospedar no Hotel Crowne Plaza, em Ancara. A equipe do Japão chega na tarde desta segunda-feira (22) e o Canadá na terça-feira (23), enquanto a Espanha e a França se hospedam na quarta-feira (24). As últimas seleções a chegarem em Ancara serão a República Tcheca e Moçambique, que desembarcam quinta-feira (25) na capital turca. 

Campeonato Mundial da Turquia

O Brasil está no grupo “A” do Mundial e terá como adversários na primeira fase a República Tcheca (27), Espanha (28) e Japão (30). Nas oitavas de final, o Brasil poderá enfrentar um dos três primeiros colocados na chave “B”: Canadá, França, Moçambique ou Turquia. O grupo “C” é formado por Austrália, Cuba, Bielorrússia e Coréia. E no “D” estão Angola, China, Estados Unidos (atual campeão olímpico e mundial) e Sérvia.

Seleção Brasileira Adulta Feminina
Nome – Posição – Idade – Altura – Clube – Naturalidade
4.Adriana Moisés Pinto – Armadora – 35 anos – 1,65m – América Basquete Recife (PE) – SP
5.Débora Fernandes da Costa – Armadora – 23 anos – 1,64m – São José Desportivo (SP) – SP
6. Joice dos Santos Coelho – Ala – 21 anos – 1,80m – São José Desportivo (SP) – RJ
7. Patrícia Teixeira Ribeiro – Ala – 23 anos – 1,78m – São José Desportivo (SP) – SP
8. Tainá Mayara da Paixão – Armadora – 22 anos – 1,73m – América Basquete Recife (PE) – SP
9. Jaqueline de Paula Silvestre – Ala – 28 anos – 1,79m – Basketball Santo André (SP) – SP
10. Tatiane Pacheco Nascimento – Ala – 23 anos – 1,81m – América Basquete Recife (PE) – SP
11. Clarissa Cristina dos Santos – Pivô – 26 anos – 1,82m – ADCF Unimed Americana (SP) – RJ
12. Damiris Dantas do Amaral – Ala/Pivô – 21 anos – 1,93m – Minnesota Lynx (EUA) – SP
13. Nádia Gomes Colhado – Pivô – 25 anos – 1,93m – Atlanta Dream (EUA) – PR
14. Érika Cristina de Souza – Pivô – 32 anos – 1,96m – Atlanta Dream (EUA) – RJ
15. Isabela Ramona Lyra Macedo – Ala – 20 anos – 1,79m – São José Desportivo (SP) – BA

Média de Idade: 25 anos / Média de Altura: 1,80m

Comissão Técnica

Administrador: Bruno Gomes de Valentin
Técnico: Luiz Augusto Zanon
Assistente Técnico: Cristiano Cedra
Preparador Físico: Clóvis Roberto Rossi Haddad
Auxiliar de Preparação Física: Rafael Julio Fachina
Médico: Dr. Jorge Luiz Fernandes Oliva Junior
Fisioterapeutas: Milena Perroni e Paula Hensel
Massagista: Jailma Rocha Neves
Nutricionista: Mirtes Stancanelli

Os grupos

“A” – Sede: Ancara 
Brasil, Espanha, Japão e República Tcheca

“B” – Sede: Ancara 
Canadá, França, Moçambique e Turquia 

“C” – Sede: Istambul
Austrália, Bielorrússia, Coréia e Cuba 

“D” – Sede: Istambul 
Angola, China, Estados Unidos e Sérvia0

Tabela da 1ª Fase

1ª rodada – Dia 27 de setembro

“A”: Japão x Espanha (10h15) e Brasil x República Tcheca (15h15)
“B”: Moçambique x Canadá (8h) e Turquia x França (13h)
“C”: Cuba x Austrália (8h15) e Coréia x Bielorrússia (10h30) 
“D”: Sérvia x Angola (13h15) e China x Estados Unidos (15h30)

2ª rodada – Dia 28 de setembro

“A”: República Tcheca x Japão (10h15) e Espanha x Brasil (15h15) 
“B”: França x Moçambique (8h) e Canadá x Turquia (13h)
“C”: Austrália x Coréia (8h15) e Bielorrússia x Cuba (13h15) 
“D”: Angola x China (10h30) e Estados Unidos x Sérvia (15h30) 

3ª rodada – Dia 30 de setembro

“A”: Brasil x Japão (8h) e Espanha x República Tcheca (10h15)
“B”: Moçambique x Turquia (13h) e França x Canadá (15h15)
“C”: Austrália x Bielorrússia (10h30) e Coréia x Cuba (13h15) 
“D”: Sérvia x China (8h15) e Estados Unidos x Angola (15h30)
OBS: Horário de Brasília

Fonte: CBB

Embarque da seleção brasileira:






















Ginásio de Ancara

Sede do grupo A (Brasil, Espanha, Japão e República Tcheca) e grupo B (Turquia, Canadá, França e Moçambique):





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Torneio de Paris: França vence Estados Unidos. Austrália perde Liz Cambage



França, Estados Unidos, Austrália e China participaram do Torneio Internacional de Paris neste final de semana.

Na primeira rodada, a pivô australiana Liz Cambage se contundiu no jogo contra os Estados Unidos e é mais um desfalque para a Austrália no Mundial da Turquia.

Na final, as donas da casa foram campeãs, vencendo de forma surpreendente a seleção norte americana.

Os Estados Unidos vai para o Mundial sem Candace Parker, Tamika Catchings, Elena Delle Donne e Sylvia Fowles que estão contundidas.

1.ª rodada
USA – Australia 72-66
USA: B. Stewart 9 (5 reb), M. Moore 7 (6 reb), S. Augustus 7, N. Ogwumike 7 (6 reb), S. Bird 6, T. Charles 6, S. Diggins 5, J. Lavender 5
Australia: B. Snell 13 (5 reb), L. Hodges 10, E. Cambage 9 (9 reb), R. Jarry 8 (9 reb), M. Tolo 8, P. Taylor 5

França – China 74-54
França: S. Gruda 14 (8 reb), C. Dumerc 13, E. Miyem 8, D. Tchatchouang 8, M. Amant 7 (5 reb), P. Salagnac 6, A. Lardy 5
China: C. Xiaojia 9, Y. Lia Wei 8, S. Mengran 7, S. Ting 6, L. Weng 6, L. Meng 5

2.ª rodada
China – USA 75-99
China: W. Lu 10, L. Zhang 10, F. Cheng 8, J. Huang 8, M. Sun 7, S. Gao 6, H. Huang 6, L. Yang 6, T. Shao 6
USA: N. Ogwumike 16, J. Lavender 14 (5 reb), T. Charles 10 (5 reb), S. Augustus 10, D. Taurasi 9, M. Moore 8, L. Whalen 8 (5 as), C. Dupree 6 (5 reb), B. Stewart 6

França – Australia 55-71
França: C. Dumerc 14, D. Tchatchouang 11 (7 reb), S. Gruda 11, E. Miyem 8 (5 reb)
Australia: E. Phillips 14, M. Tolo 11, R. Allen 9, B. Snell 9 (5 reb), L. Hodges 6, P. Taylor 5, R. Jarry 5

3.ª rodada
Australia – China 70-76
Australia: P. Taylor 17, R. Jarry 10 (5 reb), E. Phillips 9, M. Tolo 7, N. Burton 6 (5 reb), B. Snell 6, L. Hodges 5
China: C. Xiaojia 21 (6 reb), G. Song 15 (6 reb), C. Feng 10 (5 reb), H. Hong Pin 8 (6 reb), L. Weng 6 (6 to), J. Yanyan 6

França – USA 76-72
França: S. Gruda 26 (15 reb), A. Cata-Chitiga 12, E. Gomis 12 (5 reb), C. Dumerc 9 (9 as), D. Tchatchouang 5
USA: T. Charles 12 (7 reb), M. Moore 11, A. McCoughtry 10 (6 reb), D. Taurasi 10, S. Bird 7, N. Ogwumike 6 (5 reb), S. Augustus 6, C. Dupree 6

Classificação: 1.º lugar França, 2.º lugar Estados Unidos, 3.º lugar China, 4.º lugar Austrália.

Adversários do Brasil: Espanha é campeã em torneio antes do embarque para a Turquia



A Espanha organizou no final de semana, o Torneio Internacional de Logroño, antes do embarque para a Turquia onde disputa do Mundial de Basquete Feminino.

As donas da casa receberam as seleções do Canadá e Cuba e conquistaram o título do terceiro torneio amistoso antes da estreia no Mundial.


Canadá – Cuba 66-69 (Prorrogação)
Canadá: Ayim 18 (9 reb), M. Plouffe 12, K. Plouffe 11 (5 reb), Murphy 10, Tatham 9 (8 reb)
Cuba: Amargo 18, Oquendo 15 (8 reb), Gelis 11, Romero 7, Povea 5 (7 reb), Noblet 5

Espanha: Torrens 13 (5 reb, 5 as), Xargay 13, Ndour 12, Nicholls 7 (8 reb), Palau 7, Cruz 7 (5 reb)
Canada: K. Plouffe 17 (8 reb), Gaucher 8 (7 reb), Fields 6, Murphy 5, Tatham 5



Espanha: Torrens 15, Nicholls 12 (5 reb), Xargay 12, Ndour 12 (5 reb), Cruz 8, Gil 5 (7 reb)
Cuba: Oquendo 7 (7 reb), Galindo 6, Cepeda 6 (6 reb), Noblet 5, Gelis 5



Após a final, o técnico Lucas Modelo definiu as doze atletas que vão competir na Turquia. A pivô Cindy Lima foi o último corte anunciado. Astou Ndour estava atuando como convidada e também precisou ser dispensada para abrir espaço no time para Sancho Lyttle, que vai ocupar a vaga de estrangeira naturalizada e deve se apresentar antes do embarque para a Turquia.

domingo, 21 de setembro de 2014

Jaraguá do Sul anuncia as primeiras contratações para a disputa da LBF


Monica_Nascimento
O Jaraguá do Sul/FME anunciou as primeiras contratações visando a sua primeira temporada na Liga de Basquete feminino (LBF) – 2014/15. O time catarinense, comandado pelo técnico Júlio Patrício, acertou com as seguintes atletas: as pivôs Daphner Porto e Ana Beatriz de Oliveira, a ala Kawani Firmino e a armadora Letícia Marcelino, todas que estavam defendendo o Bradesco/Osasco, e a pivô Mônica Nascimento (foto), ex-Ourinhos Basquete.

O time de Jaraguá do Sul está perto de anunciar também seu primeiro reforço internacional: a ala/armadora argentina (nascida em Temuco, no Chile, mas naturalizada argentina) Sthefany Thomas de 25 anos (04 de maio de 1989). As tratativas estão avançadas e o acerto pode ocorrer em breve.


“Estamos formando o elenco e seguimos atrás de reforços e, em 15 dias, queremos estar com todas as jogadoras confirmadas, com tudo assinado. Por enquanto, acertamos com as atletas que vinham atuando no Bradesco/Osasco e com a Mônica, que defendeu o Ourinhos Basquete”, explica Patrício, que vem disputando o Campeonato Catarinense Adulto Feminino com uma base bem jovem, utilizando apenas as atletas formadas na base da própria equipe.
A meta do representante catarinense é trazer mais duas jogadoras norte-americanas e outras três atletas que estão disputando o Campeonato Paulista Feminino para complementar o elenco.
Fonte: LBF

Unimed/Americana supera o Rio Claro Basquete e se reabilita no Campeonato Paulista Feminino

A Unimed/Americana conseguiu a recuperação no Campeonato Paulista Feminino – 2014 ao derrotar o Rio Claro Basquete, na noite deste sábado (20 de setembro), no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha (Centro Cívico), na cidade de Americana (SP), no segundo jogo da rodada dupla, por 54 a 45 (22 a 24 no primeiro tempo).
O jogo foi marcado pelo equilíbrio e pelo número excessivo de erros. Com esse panorama, o time rio-clarense teve um rendimento melhor no primeiro tempo, fechando os dois quartos iniciais na frente. A equipe da casa, no entanto, voltou do intervalo com outra postura, conseguindo um melhor aproveitamento ofensivo e passando a comandar o marcador no terceiro quarto.
No quarto final, o Rio Claro Basquete ainda tentou se aproximar, mas o time de Americana controlou bem a diferença e venceu.
As cestinhas da partida foram Gil Justino, com 15 pontos, pelo time da casa; Tássia Carcavalli, com 12 pontos, em favor do visitante.
“A equipe está sem referência no garrafão, mas estamos nos superando, com as atletas conseguindo se desdobrar em quadra. Coletivamente, o jogo deixou a desejar, mas já mostramos evolução em relação à estreia e a tendência é que siga neste panorama daqui para frente, quando o ritmo de jogo vai crescer”, comenta o técnico Antônio Carlos Vendramini, da Unimed/Americana.
Com a vitória, o time comandado pelo técnico Antônio Carlos Vendramini ocupa a segunda colocação, ao lado do Basketball Santo André, ambos com três pontos conquistados, em dois jogos realizados (01 vitória e 01 derrota). O Top Therm/Grupo Leonardi/Sicredi/UNIESP/Presidente Venceslau lidera com quatro pontos, decorrentes de suas vitórias, enquanto o Rio Claro Basquete aparece no quarto lugar, com dois pontos, ainda sem vencer no campeonato.
O próximo compromisso da Unimed/Americana será contra o Basketball Santo André, no dia 04 de outubro (sábado), ás 18h00 (de Brasília), em Rio Claro (SP). Já o Rio Claro Basquete tentará a recuperação contra o Top Therm/Grupo Leonardi/Sicredi/UNIESP/Presidente Venceslau, na mesma data e local, só que às 20h00 (de Brasília).
Fonte: LBF

Recra assume liderança da Série A2


Tiago de Brino / Especial

A Série A2 do Campeonato Paulista tem um novo líder, ao menos, provisoriamente. O time de basquete feminino ribeirão-pretano da Recreativa/ABEC/SME fez o dever de casa e derrotou o Internacional de Santos por 56 a 46, na noite de ontem, no Ginásio Ignácio Luiz Pinto, na Recra.

A cestinha da partida foi a lateral Camila com 15 pontos, seguida pela pivô Milena, com 10, ambas da Recra. No primeiro turno, a Recra já havia vencido o rival por 83 a 36, na Arena Santos, no dia 26 de abril.

Briga acirrada 


Com o mesmo número de jogos do Jundiaí, a equipe comandada pelo técnico Márcio Marolo chegou aos 14 pontos, um a mais do que as jundiaenses. O time ribeirão-pretano, porém, poderá ser ultrapassado nas próximas rodadas pelo Barretos. Na terceira colocação, com 10 pontos, a equipe barretense possui três jogos a menos do que Recra e Jundiaí.


O último compromisso da equipe-ribeirão-pretana na primeira fase será justamente contra o Barretos, no próximo dia 10 de outubro, no Ginásio Ignácio Luiz Pinto. O confronto poderá definir o primeiro colocado do Grupo U ao final da primeira fase.

“Agora é decidir a liderança com o Barretos, em casa. Eles são superiores em todos os aspectos, mas vamos ver se conseguimos fazer um jogo de igual para igual”, disse Marolo. O treinador da equipe de Ribeirão elogiou o desempenho da defesa na partida de ontem. “Isso nos possibilitou abrir uma vantagem de 20 pontos”, analisou. 

Fonte: Jornal A Cidade

sábado, 20 de setembro de 2014

Paulista 2014: Presidente Venceslau 74 x 69 Santo André

O Top Therm/Grupo Leonardi/Sicredi/UNIESP/Presidente Venceslau se isolou na liderança do Campeonato Paulista Feminino – 2014 ao derrotar o Basketball Santo André, neste sábado (20 de setembro), por 74 a 69 (32 a 30 no primeiro tempo), em duelo realizado no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha (Centro Cívico), na cidade de Americana (SP), na abertura da segunda rodada dupla da primeira fase. Com este resultado, o time comandado pelo técnico Flavio do Prado chegou aos quatro pontos, decorrentes de dois resultados positivos.
E a partida foi bastante movimentada, com os dois times lutando pela vitória e tornando a partida dinâmica. Na volta do intervalo, o time de Presidente Venceslau conseguiu um melhor rendimento e abriu vantagem de nove pontos (52 a 43).
No quarto final, Santo André buscou a recuperação, mas a equipe do técnico Flávio Prado soube manter o controle do marcador para vencer a segunda no estadual.
As atletas mais efetivas foram Jeanne, com 20 pontos, pelo Top Therm/Grupo Leonardi/Sicredi/UNIESP/Presidente Venceslau; e Thaissa Frediani, com 21 pontos, em favor do Basketball Santo André.
“Nós continuamos com o pé bem no chão, mas fizemos mais outra boa partida, com as nossas jogadoras fazendo muito bem o trabalho em quadra, executando o que trambalhamos nos treinamentos”, analisa o técnico Flavio Prado, do time de Presidente Venceslau.
“O campeonato está muito igual e vamos seguir trabalhando para buscar os nossos objetivos. A equipe de Presidente Venceslau conseguiu um grande rendimento, marcando forte e saindo no contra ataque”, comenta a armadora Thaissa Frediani, do Basketball Santo André.
O próximo compromisso do Top Therm/Grupo Leonardi/Sicredi/UNIESP/Presidente Venceslau será contra o Rio Claro Basquete, no dia 04 de outubro (sábado), às 20h00 (de Brasília), em Rio Claro (SP). Já o Basketball Santo André buscará a recuperação contra a Unimed/Americana, na mesma data, só que ás 18h00 (de Brasília).
Fonte: LBF

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Seleção feminina embarca neste sábado para a Turquia



São José dos Campos, SP – Depois de quase três meses de preparação, a Seleção Brasileira Adulta Feminina embarca, neste sábado (dia 20), às 16h45 de Brasília, no voo da Lufthansa (LH 505), no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), para a capital turca de Ancara, onde disputará a primeira fase do 17º Campeonato Mundial da Turquia, de 27 de setembro a 5 de outubro. O Brasil está no grupo “A” do Mundial e terá como adversários na primeira fase a República Tcheca (27), Espanha (28) e Japão (30). 

A preparação do jovem grupo contou com três amistosos contra a Seleção do Canadá (26 a 28 de junho), cinco partidas e o título invicto do 34º Campeonato Sul-Americano do Equador (14 a 18 de agosto), três jogos contra Turquia, Austrália e Canadá na Zafer Cup (22 a 24 de agosto) e dois jogos contra França e um contra Angola no Torneio Internacional de Limoges (26 a 30 de agosto). 

"Fizemos uma boa preparação. Tivemos a importante vinda das jogadoras que atuam na WNBA e que irão nos ajudar bastante nesse Mundial. Acredito que fizemos a melhor preparação possível dentro do que tínhamos e alcançamos os limites desejados. Agora vamos ver dentro da competição a resposta que teremos do trabalho realizado. Preciso tirar o máximo desse grupo jovem para que possamos surpreender no Mundial", avaliou o técnico Luiz Augusto Zanon.

A experiente pivô Érika de Souza, que há 12 anos atua na WNBA, afirmou que as brasileiras podem surpreender no Mundial da Turquia. 

"Quem acompanhou sabe que as meninas treinaram bastante. Estou acompanhando o trabalho que vem sendo feito desde o início da preparação e nada mais justo do que uma medalha para coroar um trabalho bem feito. Elas merecem, estão longe da família esse tempo todo, jogando e querendo colocar em prática tudo que aprenderam. Independente do adversário vamos dar o máximo para mostrar que o Brasil está voltando e que não vive de passado. Essas meninas darão ainda muitas alegrias ao povo brasileiro", destacou a pivô, que irá disputar o sexto Mundial de sua carreira e o quarto adulto.

Campeonato Mundial da Turquia

Nas oitavas de final, o Brasil poderá enfrentar um dos três primeiros colocados na chave “B”: Canadá, França, Moçambique ou Turquia. O grupo “C” é formado por Austrália, Cuba, Bielorrússia e Coréia. E no “D” estão Angola, China, Estados Unidos (atual campeão olímpico e mundial) e Sérvia.

Seleção Brasileira Adulta Feminina
Nome – Posição – Idade – Altura – Clube – Naturalidade
4. Adriana Moisés Pinto – Armadora – 35 anos – 1,65m – América Basquete Recife (PE) – SP
5. Débora Fernandes da Costa – Armadora – 23 anos – 1,64m – São José Desportivo (SP) – SP
6. Joice dos Santos Coelho – Ala – 21 anos – 1,80m – São José Desportivo (SP) – RJ
7. Patrícia Teixeira Ribeiro – Ala – 23 anos – 1,78m – São José Desportivo (SP) – SP
8. Tainá Mayara da Paixão – Armadora – 22 anos – 1,73m – América Basquete Recife (PE) – SP
9. Jaqueline de Paula Silvestre – Ala – 28 anos – 1,79m – Basketball Santo André (SP) – SP
10. Tatiane Pacheco Nascimento – Ala – 23 anos – 1,81m – América Basquete Recife (PE) – SP
11. Clarissa Cristina dos Santos – Pivô – 26 anos – 1,82m – ADCF Unimed Americana (SP) – RJ
12. Damiris Dantas do Amaral – Ala/Pivô – 21 anos – 1,93m – Minnesota Lynx (EUA) – SP
13. Nádia Gomes Colhado – Pivô – 25 anos – 1,93m – Atlanta Dream (EUA) – PR
14. Érika Cristina de Souza – Pivô – 32 anos – 1,96m – Atlanta Dream (EUA) – RJ
15. Isabela Ramona Lyra Macedo – Ala – 20 anos – 1,79m – São José Desportivo (SP) – BA

Média de Idade: 25 anos / Média de Altura: 1,80m

Comissão Técnica

Administrador: Bruno Gomes de Valentin
Técnico: Luiz Augusto Zanon
Assistente Técnico: Cristiano Cedra
Preparador Físico: Clóvis Roberto Rossi Haddad
Auxiliar de Preparação Física: Rafael Julio Fachina
Médico: Dr. Jorge Luiz Fernandes Oliva Junior
Fisioterapeutas: Milena Perroni e Paula Hensel
Massagista: Jailma Rocha Neves
Nutricionista: Mirtes Stancanelli

Os grupos

“A” – Sede: Ancara 
Brasil, Espanha, Japão e República Tcheca

“B” – Sede: Ancara 
Canadá, França, Moçambique e Turquia 

“C” – Sede: Istambul
Austrália, Bielorrússia, Coréia e Cuba 

“D” – Sede: Istambul 
Angola, China, Estados Unidos e Sérvia

Tabela da 1ª Fase

1ª rodada – Dia 27 de setembro

“A”: Japão x Espanha (10h15) e Brasil x República Tcheca (15h15)
“B”: Moçambique x Canadá (8h) e Turquia x França (13h)
“C”: Cuba x Austrália (8h15) e Coréia x Bielorrússia (10h30) 
“D”: Sérvia x Angola (13h15) e China x Estados Unidos (15h30)

2ª rodada – Dia 28 de setembro

“A”: República Tcheca x Japão (10h15) e Espanha x Brasil (15h15) 
“B”: França x Moçambique (8h) e Canadá x Turquia (13h)
“C”: Austrália x Coréia (8h15) e Bielorrússia x Cuba (13h15) 
“D”: Angola x China (10h30) e Estados Unidos x Sérvia (15h30) 

3ª rodada – Dia 30 de setembro

“A”: Brasil x Japão (8h) e Espanha x República Tcheca (10h15)
“B”: Moçambique x Turquia (13h) e França x Canadá (15h15)
“C”: Austrália x Bielorrússia (10h30) e Coréia x Cuba (13h15) 
“D”: Sérvia x China (8h15) e Estados Unidos x Angola (15h30)

Fonte: CBB