terça-feira, 31 de dezembro de 2002

Nacional - SEMIFINAIS

FASE SEMIFINAL DO NACIONAL FEMININO COMEÇA DOMINGO

A fase semifinal do 5º Campeonato Nacional de Basquete Feminino 2002 começa no domingo com Unimed/Ourinhos x Unimed/Americana, em Ourinhos (18 horas), e Santo André x São Paulo/Guaru, em Santo André (20:30 horas), com transmissão ao vivo do SPORTV. A segunda e terceira partidas estão programadas para os dias 7 e 8 de janeiro, em Americana e Guarulhos, respectivamente. Se necessário, o quarto e quinto jogos acontecerão nos dias 10 e 12.

Na fase de classificação, o Unimed/Americana terminou em primeiro lugar, com 35 pontos ganhos (17 vitórias e uma derrota), seguido do São Paulo/Guaru e do Santo André, ambos com 32 (14 vitórias e 4 derrotas). A cestinha do Nacional é a ala Janeth, do São Paulo/Guaru, com a média de 23.3 pontos

PROGRAMAÇÃO DA SEMIFINAL

1ª Rodada - Domingo (dia 5 de janeiro)
18:00h - Unimed/Ourinhos x Unimed/Americana - Ginásio Monstrinho
20:30h - Santo André x São Paulo/Guaru - Ginásio Pedro Dell`Antonia
(SPORTV - Ao vivo)

2ª Rodada - Terça-feira (dia 7 de janeiro)
20:00h - Unimed/Americana x Unimed/Ourinhos - Ginásio Centro Cívico
20:00h - São Paulo/Guaru x Santo André - Ginásio Thomeozão

3ª Rodada - Quarta-feira (dia 8 de janeiro)
20:00h - Unimed/Americana x Unimed/Ourinhos - Ginásio Centro Cívico
20:00h - São Paulo/Guaru x Santo André - Ginásio Thomeozão

4ª Rodada - Sexta-feira (dia 10 de janeiro) - SE NECESSÁRIO
20:00h - Unimed/Ourinhos x Unimed/Americana - Ginásio Monstrinho
20:00h - Santo André x São Paulo/Guaru - Ginásio Pedro Dell`Antonia

5ª Rodada - Domingo (dia 12 de janeiro) - SE NECESSÁRIO
18:00h - Unimed/Americana x Unimed/Ourinhos - Ginásio Centro Cívico
18:00h - São Paulo/Guaru x Santo André - Ginásio Thomeozão

Feliz 2003 !


Ouvi dizer que em 2003 nossa bola cairá na cesta. Chuá!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2002

Retrô

A Gazeta Esportiva bem resumiu o ano para o feminino.

Olhem só:


Frustração rende promessa de mudanças


Pela primeira vez em muitos anos, as meninas do Brasil não ficaram entre as quatro primeiras colocadas em uma competição internacional. Com problemas no calendário e desfalques importantes, a seleção voltou do Mundial da China com o modesto sétimo lugar.

Mais uma vez o grande vilão foi o aperto no mercado interno, que deixou a participação em torneios internacionais muito mais interessante para as jogadoras. Com datas de competições conflitantes, Barbosa, que tinha apenas duas atletas convocadas atuando no Brasil, só pode fazer um treino com o grupo completo uma semana antes da estréia.

Para complicar, duas peças importantes no esquema idealizado pelo treinador ficaram fora da disputa por causa de contusões. Micaela nem estreou, contundida no treino da véspera, e Helen machucou-se na primeira fase e não voltou mais à quadra. Com duas derrotas por um ponto de diferença, o Brasil terminou com uma campanha abaixo de suas possibilidades.

Barbosa permanece no comando da equipe, mas a palavra final de Grego ainda não foi dada. O saldo positivo de todos estes problemas é que a CBB garantiu que irá pagar em 2003 para que as principais jogadoras do país não precisem atuar no exterior, comprometendo a preparação para o Pré-olímpico. Dentro de casa, pouca coisa mudou. Os recursos continuaram escassos, levando a significativas mudanças nos plantéis das equipes paulistas. Os clubes continuaram fazendo malabarismos para se manter, mas o Vasco da Gama não teve sucesso. Depois de um título Nacional e do bicampeonato estadual, a equipe foi sumariamente extinta por problemas financeiros.

No balanço final da temporada, os principais vencedores foram Unimed/Americana e Guaru, esta última, que conseguiu o apoio do São Paulo e se reforçou com a ala Janeth. Atual campeão paulista, o Unimed/Ourinhos ainda tem nos cofres seu ponto fraco, assim como Santo André, que continua sem patrocinador.


Leia tudo: aqui
Time de Campos é extinto

O diretor técnico do feminino na Federação Carioca Guilherme Kroll deve estar feliz. Como ele mesmo revelou aqui no blog, sem pudor nenhum, sua pouca simpatia à comissão técnica do time de Campos, não deve se importar de ver jogadoras com passagem pela seleção brasileira desempregadas: Marta Sobral, Patrícia Mara, Lílian, Fabi e Ju, além de Márcia Sobral. Não deve também se importar de mais uma cidade perder a chance de ver o basquete ao vivo e de crianças se interessarem pelo esporte.

Deve estar tranqüilo, afinal ele realiza "um forte trabalho de base", mas que não produziu uma única equipe pra jogar o Carioca.

Bem, fim de ano e tudo igual no basquete feminino: mais um time milionário montado para dar visibilidade a uma prefeitura é desmanchado e a lei da selva grita:

SALVE-SE QUEM PUDER!


A matéria é do jornal O Diário do Norte Fluminese:

Time feminino do basquete do ACF/Campos é extinto

Determinação da Federação Carioca faz com que a permanência do time fique inviável para o início do ano

O time do basquete feminino do ACF/Prefeitura de Campos foi extinto depois de decisão da federação carioca



O time de basquete feminino do Automóvel Clube Fluminense/Prefeitura de Campos, está extinto. A decisão foi tomada pelo presidente da Fundação Municipal de Esportes, Lulu Beda em acordo com o prefeito Arnaldo Vianna.

A expectativa de disputar o campeonato estadual com o time que disputou o nacional e ficou em sexto lugar na competição, acabou com o anúncio da entidade, informando que as jogadoras qua participaram do nacional, não poderão participar do estadual.

-É lamentável que eles tenham tomado essa decisão, achando que vão motivas as jogadoras mais jovens-, disse Lulu Beda. Ele explicou ainda o porque de acabar com o time, declarando que o time de Campos é forte e trouxe grande retorno para a cidade.

-Não é viável permanecermos com o time, pois seriam oito meses parados, já que o Campeonato Nacional, só será disputado em agosto. Lamentamos pelas jogadoras de alto nível e pela comissão técnica, mas todos tem condição de acertarem com equipes de todo país-, afirmou Lulu Beda.

O presidente da Fundação Municipal, falou da possibilidade do time ser monatado novamente em junho, pouco antes da realização do nacional de 2003, sendo que dependerá da disponibilidade de jogadoras na ocasião.

-O problema não é financeira, e sim uma questão de bom senso, lamentamos, mas não tem outro jeito?, declarou Lulu Beda.

'Peneira' para talentos da cidade

O gerente de esportes da Secretaria de Planejamento, Nilson Maria, informou que logo após o carnaval, serão realizadas ?peneiras? na cidade.

Crianças e jovens com média de idade de oito aos 16 anos, vão ter a oportunidade para formar novas equipes nas categorias masculino e feminino, nas modalidades do vôlei e do basquete.

-Vamos montar equipes competitivas no infantil e juvenil, dando oportunidades aos jovens que demonstrarem conhecimento e talento para o esporte-, disse Nilson Maria.

Ele informou ainda que os trabalhos que vem sendo realizados nas praças continuaram e desses projetos, também serão selecionados jovens para integrar as novas equipes.


Fonte: Diário do Norte Fluminense



domingo, 29 de dezembro de 2002

Fica ou não fica?

Ao contrário do que publicaram Folha e O Globo, o jornal LANCE! diz que Barbosa está em terreno seguro.

Vamos aguardar os próximos capítulos da novela, escrita por Seu Gerazime.

Barbosa mantido na Seleção

Assistente Paulo Bassul também será mantido na Seleção feminina

LANCE!

Pelo trabalho realizado desde 1997, o técnico Antônio Carlos Barbosa e seu assistente Paulo Bassul serão mantidos no comando da Seleção feminina, apesar do sétimo lugar no Mundial da China, em setembro. A mudança a ser anunciada pelo presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Bozikis, o Grego, na primeira quinzena de janeiro, será o nome do terceiro integrante da comissão técnica, que deverá sair de um time que disputa o Nacional.
Miguel Ângelo da Luz, que teve uma conversa com Grego nesta temporada, não voltou a ser contactado.

_ Os contatos pararam. Cheguei a conversar com algumas atletas que queriam que eu voltasse, mas elas achavam que não haveriam mudanças no comando. Se me chamassem para alguma função iríamos conversar e ver se a era de meu interesse. Vou continuar meu trabalho com a maior seriedade _ diz Miguel.

No comando da equipe, Barbosa foi campeão sul-americano e da Copa América, em 1997; quarto no Mundial da Alemanha, em 1998; ouro no Sul-Americano e quarto no Pan de Winnipeg, em 1999; bronze nas Olimpíadas de Sydney-2000; e campeão no Sul-Americano e na Copa América, em 2001. Com a Seleção de base, classificou o Brasil para o Mundial Sub-20 e venceu o Sul-Americano Cadete. Ao contrário do que aconteceu com Hélio Rubens, Barbosa continua fazendo clínicas pela CBB.

_ Estou tranqüilo. Sei a qualidade do trabalho realizado _ diz Barbosa.


Fonte: Lancenet
Tô Na Globo !!!

Helen está participando da gincana Super Ídolo, agora no Esporte Espetacular.

sábado, 28 de dezembro de 2002

A Very Special DJ



Hey Mister DJ
Quero Nitroglicerina
Quero Maria Fumaça, Black Rio, adrenalina
Hey Mister DJ
Quero ouvir o batisão
Quero ouvir a Furacão


baile da pesada - fernanda abreu & rodrigo maranhão


Hey Mr. DJ
Put a record on
I wanna dance wit my baby
And when the music starts
I never wanna stop
It's gonna drive me crazy

Music
Makes the people
Come together
Music makes the bourgeoisie
And the rebel
Come together


music - madonna
Espanha - Liga 2 - 12

Na última rodada do ano da Divisão de Acesso à Liga Espanhola, o Rivas de Cíntia bateu o Santos por 88 a 69, com 23 pontos e 4 rebotes de Cíntia Luz, em 40 minutos.

E o Guadalajara de Veneza, bateu o Real por 69 a 57, com 3 pontos e 5 assistências da armadora em 29 minutos.


Presente de Grego?

A Folha de hoje traz uma matéria que não deixa de ser surpreendente:

BASQUETE

Na apresentação do novo técnico da seleção masculina, presidente da CBB diz que time feminino terá mudança

CBB anuncia Lula e põe Barbosa em xeque



ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO

Logo após anunciar ontem Aluísio Ferreira, o Lula, na seleção masculina de basquete, o presidente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), Gerasime Bozikis, o Grego, admitiu que Antonio Carlos Barbosa poderá deixar o comando do time feminino.
Ao ser questionado se Barbosa permanece no cargo, não garantiu o treinador na equipe -Grego fez questão de dizer que a comissão técnica será modificada.
Hipolito Pereira/Agência Globo
"A definição só vai ocorrer no mês que vem. Mudanças irão acontecer", disse o dirigente.
A declaração de Grego surpreende. Até então, o dirigente sinalizava que Barbosa continuaria. Sob o comando do técnico, a seleção feminina fracassou neste ano no Mundial da China. Cotado para chegar ao pódio, o Brasil ficou apenas na sétima posição.
O presidente da CBB chegou a declarar que Miguel Angelo da Luz é um dos cotados para substituir Barbosa. "Ele é um dos nomes da lista", declarou Grego.
Miguel Angelo comandou a seleção na conquista do Mundial de 1994 e ganhou a medalha de prata nos Jogos de Atlanta, em 1996.
Procurado pela reportagem, o técnico do time masculino do Flamengo, campeão do Estadual do Rio, não foi encontrado. Miguel Angelo está em Fortaleza, onde ajudou a elaborar um projeto de basquete para um clube local.
Barbosa afirmou que ainda não se reuniu com Grego para discutir seu futuro na seleção brasileira.
"Não tenho apego ao cargo. Mas sei que fiz um bom trabalho. No Mundial, o time não foi bem, mas não tivemos tempo para treinar e perdemos a Helen na competição. Isso nos prejudicou."
Grego afirmou que vai repetir na seleção feminina o modelo adotado para o time masculino -um treinador e dois auxiliares.
Novo técnico da seleção masculina, conforme antecipou a Folha ontem, Lula substituirá Hélio Rubens, do Vasco, que estava no cargo havia cinco anos. O treinador foi assistente de Hélio Rubens no Mundial de Indianápolis-2002 -o Brasil ficou em oitavo.
Apesar de ter trabalhado no Mundial, Lula apontou falhas na equipe. "Precisamos melhorar nos rebotes defensivos e aperfeiçoar nosso passe", analisou.
O técnico disse que poderá convocar atletas esquecidos por Hélio Rubens. "Não tenho problema com idade. Quero contar com os melhores", disse, em referência às não-convocações de Ratto, 33, e Janjão, 30, para o Mundial.
Guerrinha, 43, técnico do Bauru, campeão nacional, e Flávio Davis, 36, do Universo-Minas, serão os assistentes de Lula.
"O maior objetivo da comissão será classificar a seleção para os Jogos de Atenas", afirmou Grego.
Em agosto, o Brasil estará no Pré-Olímpico de Porto Rico. Dez times disputam três vagas. EUA, Argentina, Porto Rico e Canadá são os principais rivais do Brasil.
No acordo, a CBB não fixou um período para o novo técnico trabalhar. "Sei que vai depender dos resultados, mas acredito que posso ficar por muito tempo", disse Lula, que vai continuar à frente do COC/Ribeirão Preto em 2003.
A seleção vai iniciar os treinos no dia 15 de junho. Antes do classificatório, a equipe deverá disputar pelo menos três competições.



Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

Competência ou Traição? Só o tempo dirá.

Por Yan Wien


O Sr Gerasime Bozikis, o Grego, anunciou a nova comissão técnica do masculino, aliás, mais uma vez ele age politicamente na estratégia da distração. É final de ano, festas, clubes contratando e dispensando, ou seja ele pode passar desapercebido. Todos acordam com a notícia! É um grande articulador.

Lula é o nome. Para quem não se lembra ele foi a assistente de Helio Rubens na última seleção. Seu trabalho junto ao basquete é reconhecido. Não é este nosso enfoque, pois terá tempo para aproveitar sua oportunidade. A questão é: a CBB já tinha em mente a troca dos técnicos quando colocou Lula como assistente? Será ele o nome mais politicamente correto para a entidade?

Agora entendemos a indignação de Hélio Rubens, se lhe foi proposto renovar, dando a ele o tempo necessário para isso, como se explica levar um assistente e, após uma má campanha ser trocado por este?

Vamos aguardar que Lula prove seu valor, queremos ver um basquete-arte, sem panelas, sem politicagens. Vamos esperar por um Lula visionário, que queira o melhor para o basquete e não para a política CBB de ser.

Dois assistentes técnicos, Guerrinha ,filhote de Hélio Rubens, com certeza uma bagagem grande do mestre, vamos pagar pra ver e Davis...

Esperemos não ter uma overdose de Lulas ao fim do ano próximo.

BOA SORTE BASQUETE MASCULINO BRASILEIRO!!!

Mas Imperador, a nós o senhor não engana, ESTAMOS DE OLHO!!!!!!

Yan Wien
Time de Americana volta aos treinos
Nariz de Palhaço

Aguardando o almoço, fui dar uma olhadinha no jornal "O Diário do Norte Fluminense", de Campos, quando me deparei com a notícia de que a federação carioca não quer que Campos participe do próximo Estadual com a mesma equipe do Nacional, para que novos talentos sejam revelados.

Não, não é a fome que está me fazendo mal.

Realmente isso está contecendo:

No basquete feminino, as novidades não são boas. A Federação de Basquete do Estado do Rio de Janeiro (Fberj) não quer permitir que as jogadoras que entraram na disputa da Liga Nacional também disputem o Estadual, que começa em fevereiro.

"Impedir a equipe de Campos de entrar no Campeonato Estadual é um absurdo. Eles alegam que querem revelar novos talentos. Mas estamos confiantes que essa decisão vão mudar e vamos poder estar na disputa do Estadual", disse Lulu Beda.


Agora, raciocinemos: o Carioca nunca conseguiu ter mais que duas equipes de bom nível. Agora eles querem tirar a única equipe com jogadoras de ponta da competição? Pra quê?

Se é pra desmoralizar, acaba logo com o basquete feminino carioca.

E se é pra fazer palhaçada, muda a sede da Federação de Basquete do Rio (FBERJ) pro Circo Vostok.

Falei, pronto!
E no feminino? Não vai ter nem discussão?

LULA É O NOVO TÉCNICO DA SELEÇÃO MASCULINA

O paulista Aluisio Elias Ferreira Xavier, o Lula, de 51 anos, é o novo técnico da seleção brasileira masculina de basquete. O anúncio oficial foi feito nesta sexta-feira de manhã, no Rio de Janeiro, pelo presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Gerasime Grego Bozikis. A comissão técnica será formada pelos assistentes Flávio Davis e Jorge Guerra, o Guerrinha; pelo preparador físico Clóvis Franciscon; e pelo médico Cesar de Oliveira. "É com grande orgulho que aceito essa responsabilidade. Mas estou tranquilo porque tenho o respaldo de uma comissão técnica competente e formada por excelentes profissionais", disse Lula.


quinta-feira, 26 de dezembro de 2002

Triste Fim ?

Dom Bosco despede-se com vitória

Correio do Estado
Já desclassificado do Nacional de Basquetebol Feminino, o Dom Bosco derrotou ontem o São Caetano, por 81 a 61, em seu ginásio, cumprindo tabela. O time do técnico Antônio Carlos Vendramini foi formado com dinheiro do Fundo de Investimento Esportivo do Governo do Estado, consumindo a bagatela de R$ 216.980,00, só que não conseguiu ficar entre os semifinalistas da principal competição da modalidade esportiva do País.

Ontem, apesar da redução no preço dos ingressos, a torcida não compareceu ao ginásio do Dom Bosco para marcar a despedida da equipe, que hoje começa a ser desmontada pela Federação de Basquetebol de Mato Grosso do Sul. Não se sabe ainda se o técnico Vendramini continuará na cidade.


Fonte: Correio do Estado



terça-feira, 24 de dezembro de 2002

Caraca!


Algumas reações de pessoas que leram o texto E era uma vez uma Liga Nacional de Yan Wien, também publicado pelo Bligando pelo Basket:

"Caraca, meu! O Cara falou tudo que poderia! Tô de queixo caído!"

"Ele só falou a verdade!"

"Achei os comentários dele muito fortes."


Enfim, confira você também e dê sua opinião:

"E o Imperador queria mais uma vez se promover e mais uma edição da liga era uma boa, e ele se promoveu: sua má fama apareceu.

Das participantes vimos:

Ponta Grossa , uma jovem equipe com uma estressada técnica, que se tivesse um pouco mais de bom humor teria chegado mais longe. Não há muito o que se dizer de alguém que se indispõe com crianças no ginásio.

Lages: Dotados de muita boa vontade, foram à luta com fome de vitórias. Levaram a Mina para fortalecer, e Mina sai da liga com um saldo alto de faltas técnicas pois resolveu fazer o que ninguém fez e reclamar da PÉSSIMA arbitragem da liga..(continua)."

Íbis do Basquete

Seria cômico, se não fosse trágico:


Pior da história, Ponta Grossa manterá time

ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL


Mesmo dono da pior campanha da história do Nacional feminino, que encerrou a primeira fase anteontem, o Ponta Grossa quer disputar o torneio de 2003.
"A participação no Nacional foi importante para a cidade. Colocamos o Paraná de volta no mapa do basquete brasileiro", crê Antonio Carlos Frasson, secretário de Esporte e Recreação da prefeitura.
O Ponta Grossa teve 18 derrotas no torneio. É a pior sequência de insucessos da história de um time em um Brasileiro de basquete.
Nem na antiga Taça Brasil, nem no Nacional, que começou em 98, uma equipe perdeu tantos jogos seguidos em uma edição. Até então, as piores campanhas no Nacional haviam sido do Blumenau (1998), Sport (2000) e Univille (2001), todos com 14 derrotas.
"As atletas não desanimavam. Lutavam até o fim, como se cada partida estivesse com uma diferença de um ponto", diz a técnica Siboney Pedroso, também mãe das jogadoras Larissa e Vanessa.
A equipe não pagou salário às atletas -o custo do time foi de R$ 10 mil mensais. A única vantagem das jogadoras era contar com bolsa da Uniandrade, parceira da prefeitura. O esquema amador criou situações incomuns.
O jogo contra o São Paulo/Guaru, time de Janeth, coincidiu com o vestibular da Uniandrade. Com isso, o time viajou só com oito atletas, já que as outras foram fazer prova. A equipe perdeu por 108 a 43. "Não houve tempo para adiar a partida", conta a técnica.
Outro desfalque foi o da pivô Leila, que também é segurança de uma casa noturna. Titular do time, ela ficou grávida no meio do torneio. Não pôde jogar mais.


Fonte: Folha de São Paulo
Melk Noel

O Bom Velhinho escreveu o texto de hoje de Melchiades Filho na Folha. E, quem diria, Papai Noel é basqueteiro mesmo!


Toque o sino

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE


Caro Teruã, pelas minhas contas você já tem 12 ou 13 anos. Há tempos você não deve acreditar nessas presepadas, possivelmente nem se lembra da última vez em que escreveu para mim e provavelmente se sentirá envergonhado diante dessa tardia resposta (ainda bem que já começaram as férias escolares, senão os colegas não sairiam do seu pé...).
Bem, você pode até duvidar, mas eu continuei acompanhando, daqui, seus jogos em Goiânia. Em alguns, achei que você foi muito fominha, insistiu no lance individual, forçou demais.
Mas, talvez por causa da minha lustrosa careca, eu admiro quem tenha topete. Garoto, que fome de bola! Que tino para a cesta! Corrija-me se me engano, mas você papou os troféus de artilheiro nos últimos três Estaduais. Ou seriam os últimos quatro?
Pode ficar orgulhoso. Um dia Goiás teve participação de relevo no basquete no país. O Vila Nova, por exemplo, foi campeão nacional há quase 30 anos, com Joy, Adílson, Danilo, César, Fausto & Cia., na apoteose da carreira do legendário técnico Kanela.
Reconheço, dada minha lapônia ingenuidade, que à época acreditei que tal façanha abriria as portas para a modalidade.
Mas os grandes projetos nunca decolaram. Foram fátuas, ficaram perdidas na história as iniciativas como a do Jóquei Clube, ainda nos anos 70, e a do Vila Nova, com Hortência fora e Helen dentro da quadra no final dos 90.
Aliás, o mesmo destino aguarda o incensado dueto Ajax/Universo, por ora turbinado pela presença de veteranos estrelados como Ratto, Vanderlei, Rogério e Sandro Varejão, mas que já se encontra comprometido pelo desequilíbrio entre receita e despesa.
A bola ao cesto goiana segue nas mãos de quatro ou cinco clãs. Em alguns casos, há a condenável promiscuidade de interesses entre o esporte e o poder público.
Como explicar, afinal, que o Estado tenha desembolsado mais de R$ 1 milhão, quase R$ 2 milhões, na reforma do ginásio Rio Vermelho e que não haja um tostão para o fomento da modalidade?
Ou que tenha sido erguida outra bela quadra, em Anápolis, e não se consiga organizar eventos, nenhum tipo de competição?
Sim, os ventos gelados me trouxeram a notícia da implosão dos campeonatos das categorias de base. Porque faltaram R$ 7.500!
Quase arranquei a barba quando soube que a Federação Goiana e a prefeitura da capital só tinham catado R$ 2.500 para árbitros e mesários, um quarto do preciso. Ainda imaginei que o espírito natalino prevaleceria. Sobretudo porque juízes e mesários aceitaram receber R$ 16 por jogo, quase metade do que em 2000. Os torneios estavam garantidos, supus. A molecada, 200 atletas em cinco categorias, iria pôr à prova os seis, sete meses de treinos.
O primeiro baque veio ainda em novembro, com o cancelamento do returno, mais de 50 partidas. O segundo, na semana passada, com o dos mata-matas pelo título. Que embrulho!
Parece-me, Teruã, que seu time foi nomeado campeão nessa lambança. Mas que, evidentemente, você não conteve a frustração.
Por isso resolvi inverter a ordem do correio e escrever. Não, não espere um saco mais cheio hoje à noite. Eu só queria te assegurar que, em Goiânia ou não, o basquete é -e sempre será- um presente especial. Feliz Natal.

Embrulho 1

Vale lembrar, as semifinais do Nacional feminino e do Paulista masculino começam somente depois das festas. Os emparceiramentos são, respectivamente: Americana x Ourinhos e São Paulo x Santo André; Ribeirão Preto x Franca e Mogi x Araraquara.

Embrulho 2
O Botafogo ganhou nas quadras, mas não vai levar. Sem patrocínio, entregou de bandeja a vaga no Nacional para o Vasco do desempregado-por-alguns-dias Hélio Rubens. Parece que o inferno astral do treinador está passando.

Embrulho 3
A Confederação Brasileira anuncia na sexta-feira o novo técnico da seleção masculina. O presidente Grego tinha dito que preferia aguardar o final dos Estaduais antes de anunciar o nome. Como o único torneio encerrado foi o Carioca...

E-mail melk@uol.com.br


Fonte: Folha de São Paulo
Sobe, Sobe, Sobe!

Na Divisão A-2 do Campeonato Paulista, as semifinais registraram as vitórias da equipe do Cristo Rei/Marília sobre o Engesite/São Bernardo por 2 a 1 na série e da Fupes/Santos sobre Sel/Fandep/São José por 2 a 0.

Na grande final, Santos bateu Marília por 77 a 72 e 75 a 55, ficando com o título.

Na partida final, as cestinhas foram Fabiana Guedes, com 19 pontos e Maria Aparecida, com 17, por Santos; e Janaína T., com 20 pontos, Márcia Lopes e Georgia Ferretti, com 12 cada, por Marília.

Espero poder ver essas (e outras) equipes na Divisão Principal em 2003.

A equipe de São Bernardo, mesmo não tendo chegado à final, já inciou contatos com atletas, pois tem interesse em estar na A-1 com um time competitivo.
Celeiros

A cidade paulista de Jundiaí tem se destacado como um dos maiores centros de formação de estrelas do basquete feminino.

A surpreendente campanha da equipe de Uberaba no Nacional deste ano tem tudo a ver com isso.

Mas pouca gente fica sabendo dos resultados das categorias de base, onde reside a tradição de Jundiaí.

Nos Estaduais deste Ano, Jundiaí brilhou.

Na categoria Mini, foi quinto lugar (1. Franca; 2. Santo André; 3. BCN; 4. Clín. Francana).

Na Mirim, terceiro (1. Franca; 2.BCN; 4. Americana).

No Infantil, foi campeão, batendo o BCN. (3. Santo André, 4. Americana).

No Infanto-Juvenil, também campeão contra o BCN (3. Americana; 4. Bauru).

No Juvenil, quarto lugar (1. Americana, 2. Santo André; 3. BCN).

Aproveito esses resultados para parabenizar todos que cuidam das categorias de base, tão pouco valorizadas no nosso país. É uma alegria ver o BCN mantendo seu trabalho, Americana criando raízes, a equipe de Bauru, os esforços de Santo André para manter o trabalho e ainda os resultados de Franca, tradicional capital do masculino.

Em Jundiaí, espero que o trabalho dos técnicos Luís Tarallo, Edson Mina, Jair Tavares, Rosevaldo Rocha e João Comandulli continue a dar belos frutos.

Americana Vence Paulista Juvenil

A equipe juvenil da Unimed/Americana acaba de conquistar o Campeonato Paulista da categoria, ao bater Santo André por 74 a 68 e fazer 2 a 1 no play-off final.

Novidades

Dois novos textos em "Cartas do Torcedor":

I. A Contusão de Helen, por Nivaldo Baldo

II. E era uma vez uma Liga Nacional, por Yan Wien


Apenas para relembrar aos desmemoriados ou pouco acostumados com a democracia, a seção Cartas é formada por opiniões pessoais. Gritarias, choradeiras, réplicas, respostas e xingamentos serão encaminhadas aos autores e/ou publicadas .

Aqui, na medida do possível, Bloguinho-Paz-e-Amor!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2002

Feliz Natal !!


O Blog do Basquete Feminino deseja a seus leitores e a todos que fazem o basquetebol brasileiro um Natal Belíssimo.



Que estejamos prontos em 2003 a contruir um país mais belo e digno, como aparece nos nossos sonhos.



E que 2003 seja repleto de cestas em todos as quadras de sua vida!



Chuá!




25 do 12

Tenho que admitir. Ficou uma beleza a árvore de Natal do site da CBB:

Números do Nacional

ESTATÍSTICAS APONTAM AS MELHORES DA 1ª FASE DO NACIONAL

Nas 90 partidas disputadas na primeira fase do 5º Campeonato Nacional de Basquete Feminino, 49 (54.4%) foram vencidas pelas equipes que tiveram o mando de quadra, contra 41 (45.6%) dos times que jogaram como visitantes. O Unimed/Americana terminou na liderança da competição, com 35 pontos ganhos (17 vitórias e uma derrota), seguido do São Paulo/Guaru e do Santo André, ambos com 32 (14 vitórias e 4 derrotas), e do Unimed/Ourinhos, com 30 (12 vitórias e 6 derrotas). O Unimed/Americana teve o melhor ataque e a melhor defesa, com as médias de 84.0 pontos (1.512 no total) e 61.6 (1.108), respectivamente. Já o Ponta Grossa/SER foi a equipe com o ataque menos eficiente, 43.7 (786), e a defesa mais vazada, 92.4 (1.663).

A cestinha e líder das assistências do Nacional 2002 é a ala Janeth, do São Paulo/Guaru, com as médias de 23.3 (210 no total) e 4.7 (42), respectivamente. A primeira nos rebotes é a pivô Alessandra, do Black&Decker/Uberaba, com 12.4 rebotes (198). A número 1 nas recuperações de bolas é a armadora Regininha, do São Caetano, com 3.8 (68). Já a pivô Patrícia, do Lages/Uniplac, é a melhor nos bloqueios, com 2.8 (31).

A fase semifinal (melhor de cinco partidas) começa dia 5 de janeiro com os seguintes confrontos: Unimed/Americana (1º) x Unimed/Ourinhos (4º) e São Paulo/Guaru (2º) x Santo André (3º). A primeira rodada terá jogos em Ourinhos e Santo André. Os vencedores decidem o título, também numa melhor de cinco partidas.

CESTINHA
1º- Janeth (São Paulo/Guaru) - 23.3 (210); 2º- Silvinha (Unimed/Americana) - 22.6 (407); 3°- Micaela (Dom Bosco) - 21.9 (395); 4°- Chuca (Santo André) - 17.8 (320); 5°- Erika (São Paulo/Guaru) - 17.6 (317)

REBOTE
1°- Alessandra (Black&Decker/Uberaba) - 12.4 (198); 2°- Eliane (Dom Bosco) - 12.4 (223); 3°- Erika (São Paulo/Guaru) - 11.7 (211); 4°- Patricia (Lages/Uniplac) - 11.5 (126); 5°- Ega (Unimed/Americana) - 9.5 (171)

ASSISTÊNCIA
1°- Janeth (São Paulo/Guaru) - 4.7 (42); 2°- Silvinha (Unimed/Americana); 4.6 (83); 3°- Tina (Black&Decker/Uberaba) - 4.2 (75); 4°- Gattei (Unimed/Ourinhos) - 4.1 (74); 5°- Sandra (São Paulo/Guaru) - 3.6 (64)

RECUPERAÇÃO DE BOLA
1°- Regininha (São Caetano) - 3.8 (68); 2°- Micaela (Dom Bosco) - 3.4 (61); 3°- Patricia (São Caetano) - 2.9 (52); 4°- Chuca (Santo André) - 2.9 (52); 5°- Gattei (Unimed/Ourinhos) - 2.8 (51)

BLOQUEIO
1°- Patricia (Lages/Uniplac) - 2.8 (31); 2°- Geisa (Unimed/Americana) - 2.0 (36); 3°- Reda (Unimed/Americana) - 1.8 (33) ; 4°- Erika (São Paulo/Guaru) - 1.3 (23); 5°- Kátia (Santo André) - 1.1 (19)
Vício

Com as sobras do Mundial da China, fiz outro blog, que não por acaso se chama: Mundial da China.

Visite-o: aqui!

domingo, 22 de dezembro de 2002

NWBL

Por uma sugestão do leitor Renato, dou uma olhada em uma outra liga norte-americana: a NWBL - National Women's Basketball League.

A liga faz seu torneio profisional entre os meses de fevereiro e abril de 2003 e é uma alternativa a mais para as americanas, principalmente para aquelas que não jogam na Europa, se prepararem para a WNBA.

O primeiro campeão da liga foi o Atlanta Justice, que não manteve o time, liderado pela armadora Shyronda Mifflin (ex- Ulbra e Unimed/Americana).

A liga, que conta com seis equipes, realizou seu draft nesse mês, para sua terceira temporada.

Vejamos algumas das atrações:




Tina Thompson
Adrienne Goodsen
Michelle Snow
Adrienne Johnson
Tatum Brown



Dominique Canty
Tamika Catchings
E.C. Hill



Deanna Jackson
Kelly Miller
Coco Miller



Sue Bird
Swin Cash
Cindy Blodgett
Rebecca Lobo
Kara Wolters
Rita Williams



Tawana McDonald



Nicki McCray
Becky Hammon
Semeka Randall
Michelle Marciniak


Site Oficial da NWBL: http://www.nwbl.com/



Nacional 2.9

AMERICANA TERMINA EM 1º LUGAR COM 35 PONTOS E 17 VITÓRIAS

Pela última rodada do returno do 5º Campeonato Nacional de Basquete Feminino, o Unimed/Americana derrotou o Ponta Grossa/SER por 92 a 54 (48 a 30 no primeiro tempo), em Ponta Grossa, com 24 pontos da cestinha Silvinha. Com esse resultado, a equipe paulista conquistou sua 17º vitória em 18 jogos e terminou a fase de classificação em primeiro lugar, com 35 pontos ganhos (97.2% de aproveitamento). A rodada teve ainda os seguintes resultados: Lages/Uniplac 53 x 99 São Paulo/Guaru, em Lages, Dom Bosco/Governo Popular 81 x 61 São Caetano, em Campo Grande; Unimed/Ourinhos 84 x 56 Automóvel Clube/Campos, em Santo Antonio da Platina; e Santo André 86 x 72 Sírio/Black&Decker/Uberaba, em Santo André.

- Conseguimos atingir o primeiro objetivo no Nacional que era terminar a fase de classificação em primeiro lugar. Os playoffs serão uma outra competição e as quatro finalistas começam do zero. Mas estou confiante no potencial da equipe que mostrou organização e entrosamento e está evoluindo a cada jogo. Vamos para a semifinal com muito mais determinação e poderemos Ter a volta da Helen, que será um grande reforço na disputa pelo título - disse o técnico Paulo Bassul, do Unimed/Americana.

A fase semifinal (melhor de cinco partidas) começa dia 5 de janeiro com os seguintes confrontos: Unimed/Americana (1º) x Unimed/Ourinhos (4º) e São Paulo/Guaru (2º) x Santo André (3º). A primeira rodada terá jogos em Ourinhos e Santo André. Os vencedores decidem o título.

9ª Rodada do Returno - Domingo (dia 22)

Lages/Uniplac 53 x 99 São Paulo/Guaru - Ginásio Ivo Silveira
1º Período: 12 x 31
2º Período: 23 x 57 (Placar final)
Cestinhas: Maira (LAGES) 9pts e Palmira (GUARU) 10pts
3º Período: 35 x 83
4º Período: 53 x 99 (Placar final)
Cestinhas: Lisiane (LAGES) 16pts e Érika (GUARU) 19pts
árbitros: Joares da Rocha (SC) e Benedito Moura (SC)

Ponta Grossa/SER 54 x 92 Unimed/Americana - Ginásio Oscar Pereira
1º Período: 13 x 26
2º Período: 30 x 48 (Placar final)
Cestinhas: Shenya, Vanessa Rebelato, Ana Paula (PONTA) 17pts e Silvinha (AME) 17pts
3º Período: 39 x 67
4º Período: 54 x 92 (Placar final)
Cestinhas: Shenya (PONTA) 16pts e Silvinha (AME) 24pts
árbitros: Cristiano Marnho (PR) e Edson Gonçalves (PR)

Dom Bosco/Governo Popular 81 x 61 São Caetano - Ginásio do Bom Bosco
1º Período: 25 x 15
2º Período: 41 x 27 (Placar final)
Cestinhas: Micaela (DOM) 11pts e Patricia (SÃO) 11pts
3º Período:62 x 47
4º Período: 81 x 61 (Placar final)
Cestinhas: Micaela (DOM) 24pts e PAtricia (SÃO) 16pts
árbitros: Enaldo Batista (SC) e Eduardo Costa (MS)

Unimed/Ourinhos 84 x 56 Automóvel Clube/Campos - Ginásio Henrique Schimith
1º Período: 27 x 14
2º Período: 45 x 24 (Placar final)
Cestinhas: Roberta (OUR) 13pts; Mariel e Patrícia (CAMP) 6pts
3º Período: 57 x 43
4º Período: 84 x 56 (Placar final)
Cestinhas: Vanessa Gattei (OUR) 18pts e Patrícia (CAMP) 17pts
árbitros: João Batista Vinhaes (SP) e Maurício Antunes (SP)

Jogo da TV



Santo André 86 x 72 Sírio/Black&Decker/Uberaba - Ginásio Pedro Dell'Antônia
(SPORTV - Ao vivo)
1º Período: 18 x 24
2º Período: 44 x 41 (Placar final)
Cestinhas: Chuca (SANTO) 15pts e Alessandra (UBE) 13pts
3º Período: 60 x 52
4º Período: 86 x 72 (Placar final)
Cestinhas: Chuca (SANTO) 25pts e Alessandra (UBE) 19pts
árbitros: Tatiana Steigerwald (SP) e José Paulo Aguiar (SP)

Estava curioso para confreir a performance desse jovem time de Uberaba no Nacional e enfim veio a oportunidade. Trata-se, sem dúvida, de um belo time. A armadora Tina é talentosa e os anos hão de lhe tirar o afobamento (5 pts, 6 erros). Faz parte da elite das novas armadoras que merecem toda atenção dos técnicos para os próximos anos (Vanessa Gattei, Loredana, Eldra, Ana Flávia - Passarinho, Fabianna Manfredi, entre outras). As pivôs estão entre as melhores de sua geração: Graziane (contundida) e Lelê (19 pts, 16 rebs),ambas juvenis, foram destaque num torneio adulto. Fernanda é uma boa jogadora, na qual um trabalho para ganho de maior força física seria providencial (14 pts, 7 rebs). A ala entrou muito bem (14 pts, sendo 4 bolas de 3). Completando o time, duas atletas que podem não estar entre as mais talentosas do país, mas certamente estão entre as mais voluntariosas e por isso enchem os olhos do torcedor: Gorda (9pts, 8 rebs) e Leão (9pts, 6 rebs).

Mas, Santo André acabou se impondo, nas boas apresentações de Chuca, Vívian, Aide, Gigi e na presença de Kátia.

Fogo & Fumaça

O ex-presidente da Federação Goiana de Basquetebol, Luiz Antônio Berquó foi um dos primeiros (e únicos) dirigentes a se rebelar contra o atual presidente da CBB, Gerazime Grego Bozikis, o que resultou em uma série de penas ao basquete do Estado e ao próprio.

Em artigo explosivo, publicado pelo blog Diário do Basquete, Berquó fala das decisões políticas na confederação, da reeleição de Grego, de uma suposta lei da mordaça e joga no ventilador as sujeiras que povoam os bastidores do esporte no Brasil.

Trechos:

"A época da ditadura no Brasil foi café pequeno em vista do que acontece na CBB."

"Os jovens talentosos e competentes técnicos que existem e estão surgindo em nosso basquete se não forem da sua curriola ou principalmente do Margarina, Manteiga, Iogurte (..) que manipula Bozikis, nunca terão chance. Se não vejamos: quem foi o técnico que mais conquistou títulos paulistas femininos nos últimos 3 anos? Alguém vai ter que lhe dizer, por que ele, nem Manteiga saberá responder que foi Edson Ferreto. Este nunca vai trabalhar com esta laia, pelo que o conheço. Não vai se submeter às maracutais."



Leia tudo: aqui!


Espanha 12

Duas vitórias dos times das brasileiras completaram a décima segunda rodada da Liga Espanhola.

Um dos líderes do torneio, o Zaragoza, de Claudinha e Katião se recuperou ao vencer o Estudiantes: 86-76, com 7 pontos, 3 assistências, 2 roubos e 2 rebotes de Claudinha, em 32 minutos e 4 pontos e 4 rebotes de Kátia, em 28 minutos. Como quase sempre, a cestinha foi Elena Tornikidou, com 33 pontos.

E o Celta, de Renata Oliveira, conseguiu mais uma vitória apertada: 65 a 64 contra o Eulália, com 2 pontos e 3 rebotes de Renata em 21 minutos.
All Star Game - França

Pelo All-Star Game da Liga Francesa, houve a vitória ontem do Oeste sobre o Leste por 74 a 72.

A cestinha do jogo foi Ralé Sarenac, com 16 pontos, seguida por Boba Tuvic, com 15; ambas do Oeste.

Pelo Leste, brilharam Iziane, com 11 pontos e Edwige Lawson, também com 11 e eleita a MVP da partida.
Eurocopa 2003

Boas participações das equipes das brasileiras na rodada da Eurocopa.

O Aix, de Iziane, bateu o PowerBasket por 81 a 63. Iziane fez 19 pontos, pegou 7 rebotes e deu 4 assistências, em 33 minutos de jogo. Só foi superada em pontos por Lara Mandic, com 22. Do outro lado, a maior pontuadora foi Ohrekova, com 18.

E o Chietti, de Zaine e Tuiu, não teve dificuldades para bater o Mijdretch por 85 a 47. Cíntia foi a cestinha, com 16 pontos e 4 rebotes, em 21 minutos. Zaine fez 7 pontos e pegou 2 rebotes em 17 minutos.

sábado, 21 de dezembro de 2002


Coluna da Melissa

"Primeiro Arremesso"


No meu primeiro arremesso aqui no Blog, gostaria de comentar um pouco a situação da WNBA. Em primeiro lugar, vamos entender o contexto para então dar nome aos bois.

A liga tem somente seis anos de existência e, como todo startup, teve seu período de experiência, quando foi permitido perder dinheiro para se poder encontrar o modelo ideal de operação. Pois bem, esse prazo chegou ao fim. Até 2002, todos os times da WNBA eram de propriedade coletiva da NBA, o que propiciava segurança financeira e estrutura física e administrativa completas.

No final de agosto foi aprovada uma regra que dava aos donos dos times da NBA a opção de compra das franquias da WNBA ou a saída/venda dessas. Com isso, foi também aprovada a entrada de franquias não relacionadas com times da NBA e mais, não situadas em cidades com times da NBA. Era a vez da WNBA provar que era viável e buscar sua independência.

O que se viu foi donos de franquias da NBA aproveitando a situação para se livrar de times que não davam lucro. Esse foi o caso do Orlando Miracle, do Miami Sol e do Utah Starzz. Só que no caso dessas franquias, o buraco é mais embaixo. Quem não está nada bem são suas operações na NBA, motivo pelo qual os donos acharam por bem concentrar esforços no masculino. O que a WNBA pretendia com isso era atrair pessoas com foco no feminino e com vontade de fazer de suas franquias uma operação lucrativa. Até agora, somente o Detroit Pistons optou por comprar sua franquia na WNBA, o Detroit Shock. Curiosamente, esse é o time com a pior média de público em toda liga.

Entretanto, a operação dos Pistons vai de vento em popa, o que dá tranquilidade para o GM Bill Laimbeer tocar o Shock e reconstruir o time. É dado como certo que outros donos de franquias com relativo sucesso vão exercer suas opções de compra. Dentre eles destacam-se os únicos 4 times que dão dinheiro na WNBA (New York Liberty, Washington Mystics, Houston Comets e Los Angeles Sparks). No ano de 2003, foi aprovada a entrada de San Antonio na WNBA no que se imaginava uma expansão para 17 times. O que aconteceu de fato foi uma mudança de endereço do Starzz. Com isso, restam dois times sem casa, o Sol e o Miracle.

A cidade de Hartford, em Connecticut, é a mais forte candidata a receber uma dessas duas franquias. Levando-se em consideração a tradição da cidade no basquete universitário e o fato de que a principal estrela do Miracle saiu da Universidade de Connecticut, não é difícil imaginar qual franquia vai ficar sem casa. Até porque um lugar onde se tem temperaturas de -12° Celsius não pode abrigar o Sol.

Há grande possibilidade de contração da WNBA nesta próxima temporada, já que outros donos da NBA podem optar por não manter seus times do feminino. Há rumores de que os próximos sem-teto serão o Fire e o Storm (atualmente em Portland e em Seattle, respectivamente). A conseqüência imediata disso é a realização de um Draft para distribuir as jogadoras dos times sem casa. O horizonte é sombrio, mas o que está acontecendo é perfeitamente normal e compreensível.

Até hoje a NBA continua mudando times de cidade. A NBA também não sabia o que era sucesso comercial até a chegada de nomes como Magic Johnson e Julies Erving. Isso demorou 30 anos. Em termos comparativos, a WNBA está muito melhor que sua companhia controladora com a mesma idade. Na parte da estratégia de promoção, o que se pretende agora é tentar agradar a gregos e troianos. Tentar tirar da liga a conotação de esporte praticado por lésbicas e atrair as famílias (afinal, é o dinheiro que faz o mundo girar). Ao mesmo tempo, a liga não pode ignorar a comunidade gay, que tem milhares de compradores de ingressos e fãs da liga. Tarefa difícil para a comissionária Val Ackerman, mas há saídas. Uma contração temporária não seria tão desastrosa como muitos imaginam.

Outra medida será tentar encaixar o calendário da liga entre as finais da NBA e os torneios internacionais (Olimpíadas e Mundial), para evitar a seqüência desgastante de jogos e a evasão das estrelas internacionais que precisam treinar com suas seleções nacionais.E com o talento que se desenha para ser selecionado no Draft de 2004, dias melhores virão para a WNBA.

Rápidas:

I) O Seattle Storm contratou a técnica Anne Donovan para a temporada de 2003. Donovan classificou o Charlotte Sting para os playoffs de 2002, quando o time foi eliminado na primeira rodada pelo Washington Mystics. Em 2001, sob o comando de Donovan, o Sting alcançou as finais da liga, ficando com o vice-campeonato. Donovan também dirigiu o Indiana Fever e foi assistente técnica de Van Chancellor na seleção americana que conquistou o título mundial na China em setembro.

II) Falando em Charlotte Sting, o time não vai mais ficar sem o apoio de um irmão da NBA. Foi aprovada a entrada de um time de Charlotte em 2004 depois que o Hornets se mudou para New Orleans. O novo time será propriedade de Robert Johnson, o bilionário dono da Black Entertainment Television. Johnson já confirmou que vai comprar o Sting e manter o time em Charlotte. Uma boa notícia na maré de más notícias que assolou a WNBA nas últimas semanas.

III) Quem também manteve o emprego foi Candi Harvey, técnica do Starzz. Harvey vai dirigir o novo time de San Antonio, que ainda não tem nome definido. A técnica levou o Starzz às finais da Conferência Oeste ao derrotar o todo poderoso Houston Comets da MVP Sheryl Swoopes, naquela que é considerada a maior zebra da história da WNBA.
Mais Uma Estréia

É com felicidade que anuncio mais uma estréia na equipe do blog.

A Melissa Oliveira, já conhecida do público que curte basquete, passará a assinar artigos exclusivos no blog.

Profunda conhecedora do basquete internacional, Melissa já dá provas do seu talento na sua primeira coluna. Confiram.

Seja bem-vinda, Melissa!
Lugar Seguro



Um amigo em comum me conta que a pivô Alessandra Oliveira está "muito chateada" comigo. E completa a conversa com um "vocês que são grandes que se entendam!".

Do alto dos meus míseros 1,86m, só pode ser piada, né?

Mas mesmo assim, tento o entendimento.

Já que a pivô não está disposta a abrir meus e-mails, arrisco por aqui mesmo.

Até porque se tem uma coisa para qual eu não tenho talento é briga. E não quero entrar 2003 sendo motivo de chateação pra ninguém, quanto mais para Alessandra.

Alessandra, não tive a intenção de de te irritar ao publicar notícias sobre a sua ausência no Sopron. Se o fiz, deveu-se única e exclusivamente a admiração que, como todo público brasileiro, tem pelo seu talento e suas conquistas. Peço perdão caso minha abordagem direta da questão e meu e-mail resumidíssimo tenham lhe causado estranheza. Espero que tudo não tenha passado de uma má interpretação da sua e da minha parte. Desejo-lhe boa sorte e sucesso onde quer que você esteja, ou vá.

Enquanto isso, como diz Ana Carolina: "faço das lembranças um lugar seguro".

"Destaque na equipe, pivô novata quer mais treino"

Alessandra Santos de Oliveira (19 anos, 1,97m e 82 kg) está feliz. Pivô novata da seleção brasileira, entrou e correspondeu na vitória contra a forte seleção de Cuba.

"Gosto do que faço. Por isso faço bem. Adoro treinar. Quero aprender cada vez mais. Para estar onde estou, pulei vários estágios" Falta um pouco de técnica e preciso me aperfeiçoar", afirmou a pivô que nos 25 minutos contra as cubanas, cometeu duas faltas, arremessou com precisão dois lances livres, recuperou uma bola e, principalmente, ganhou sete rebotes. É a jogadora mais alta do Brasil e sua envergadura ajuda no bloqueio das adversárias.

Alessandra está no 3o. colegial e chegou a parar temporariamente com os estudos para se dedicar mais aos treinos. Joga pela Unimed/Araçatuba e mora com a irmã Renata, 15, também jogadora de basquete. Aos 15 anos, optou por desistir de uma carreira no vôlei (passou pelas equipes do São Paulo e Pão de Açúcar).

"Com joelho direito ruim [tem reumatismo] ficava difícil os saltos e as quedas no vôlei", afirma a pivô paulistana, que perdeu oa mãe aos 4 anos e o pai aos 15, quando passou a viver com uma tia. Não revela o salário, mas garante que aplica o dinheiro.

Nas horas da folga e concentrações, consome o tempo com leitura. Acabou de ler Olga e o Diário de Anne Frank. "Adoro livros que tem a ver com história" falou. Na TV, aprecia desenhos. Música de vez em quando, dependendo do estado de espírito.


(Folha de São Paulo - 01 de julho de 1993)




Troca



Oportunamente troco o sistema de comentários do blog, que passa a ser fornecido pelo Falou & Disse.
Pombo-Correio


Relacionados ou não aos acontecimentos dos últimos dias, recebi uma série de e-mails carinhosos, cujos trechos divido com os leitores do blog.



Gostaria de agradecer por vocês terem lembrado do meu aniversário. E também parabenizar pelo site que é a única maneira de saber como vão as coisas no Brasil e inclusive saber como vão minhas querida companheiras e amigas que há tanto tempo não as vejo. Um grande beijo.

Saudosamente,

Adrianinha.

Com relativa surpresa, li seus desabafo acerca dos infelizes comentários lançados pela Alessandra Oliveira, reproduzidos no dia de ontem.
Confesso, no entanto, ter ficado aliviado com a sua conclusão final, pois, se o basquete feminino encontra-se "orfão de pai e mãe", certamente com a ausência deste blog ficaria, também, sem o seu melhor amigo, seu irmão de fé, seu camarada.
Afinal, quem mais, além de Você e dos poucos navegantes deste site, dá às nossas atletas a importância que elas merecem?
Contamos com Você, meu caro, para continuarmos nossa caminhada nesta estrada cheia de obstáculos e contratempos.


Um forte abraço e nossos votos de um Feliz Natal e Próspero Ano Novo!


Marcus de Andrade Villela
Dir. Basquetebol - SPFC


Lendo hoje a notícia no blog sobre sua dúvida em continuar ou não me veio o pensamento de que isto sempre é um sinal positivo. Não que tenha o objetivo de incomodar, fazer isto não é difícil, mas incomodar sendo preciso e verdadeiro, isto sim é sinônimo de um bom trabalho. Claro que sabemos que somente os apaixonados pelo basquete feminino se indignam e se entristecem com o caminho tomado pelo mesmo. De quem é a culpa? não nos cabe julgar, mas apontar, é nosso direito e dever, afinal de contas, somos nós que fazemos com que ele, ainda que precariamente, esteja vivo. Como lhe disse anteriormentte, seu blog trouxe me a vontade de, novamente, acompanhar o basquete de perto. Mais que isto, as informações que chegam até o blog são sempre de "loucos pelo basquete" que se vem de mãos atadas em relação aos problemas enfrentado no nosso país. Deve sim continuar fazendo seu trabalho e mantendo este contato importante de diálogos, discussões, desentendimentos, concordâncias. As pessoas precisam a aprender que é necessário e deve sempre existir pontos de vista diferentes, ninguém é dono da verdade ou se é, deve também saber discernir que o errado também contribui. Parabéns pelo seu trabalho.


Fábio Amaral

"A família Luz é fã do painel do basquete"

Olá como vai,sou o Neco, irmão das irmãs do basquete, e sou um fã, junto com minha família, desse site que fala o que muita gente gostaria de falar mas por motivos políticos ou sei lá o que, ficam quietas. Adoro a sinceridade com que vc fala com assuntos polêmicos como seleção brasileira e a real situação do basquete brasileiro e principalmente o feminino que pelo visto é a sua e a minha paixão.


Neco Luz


CAROS AMIGOS DO BLOG,


Chega de injustiça!!!! Resolvi escrever afim demonstrar a minha profunda insatisfação e revolta frente aos tristes acontecimentos que têm movimentado o blog nestesúltimos dias.

Primeiramente gostaria de contar um pouco da minha história,que deve se parecer com as de tantos outros amantes deste querido blog.

Minha paixão pelo basquete (em especial o feminino) começou há 10 anos, durante as olimpíadas de Barcelona.Foi nesta época que comecei a me apaixonar pelas cestas da Hortência, pelas genialidade da jogadas da Paula, pela determinação da Janeth e pela irreverência da Marta. Não demorou muito para essa paixão virar fanatismo, passei a viver atrás de notícias sobre ao basquete,gravando jogos,comprando revistas, passando horas e horas na internet como objetivo de encontrar notícias sobre o esporte,enfim correndo atrás de tudo que tivesse como notícia, o basquete feminino.

Acompanhei e me emocionei muito vendo os campeonatos mundiais de clubes conquistados pela Ponte Preta,os eternos duelos Paula e Hortência, os campeonatos paulistas, jogos abertos do interior, cariocas, nacionais, sul-americanos, pan-americanos, torneios classificatórios,além é claro das históricas conquistas da seleção em 94(campeão mundial),96(vice-olimpica) e 2000(bronze olímpico).Ainda hoje, passo horas revendo estas conquistas nas fitas que tenho gravadas.

Entretanto passei esta época toda torcendo sozinho,não tinha amigos que curtiam o basquete e acabei me acostumando com essa paixão solitária.No final de 2000,meio que por acidente, descobri o painel e o blog e foi paixão a primeira vista(O BLOG ERA TUDO O QUE EU SEMPRE PROCURAVA!!!!!!)Tinha informações corretas e coerente sobre as equipes, jogadoras,entrevistas,fotos,enfim um site com a minha cara e onde me identifiquei prontamente.Estava cansado de notícias de rodapé dos jornais diários,queria algo completo e pertinente,virei fã numero 1 e passei a ser um freqüentador assíduo do site.

Agora,de um tempo para cá,começou esta implicância com o blog cuja razões desconheço. (...)

Sendo assim, não entendi e nem posso acreditar que a nossa queridíssima pivô Alessandra(que com certeza é hoje uma das melhores do mundo) tenha ditos aquelas palavras.Talvez por um engano ou falta de informação, ou sei lá o que,a tenha levado a ter este conceito equivocado a respeito do blog. Como já foi dito aqui,conseguir informações sobre os torneios é muito difícil e seria ótimo contar sempre com a participação das atletas,podendo na medida do possível,auxiliar na busca de noticias.Todas as informações,seja de quem quer que for, com certeza serão muito bem vindas,desde que sejam coerentes e verdadeiras,é lógico.

ALÊ,espero que reflita sobre este ?infeliz incidente?,para assim não cometer futuras injustiças.Desculpa por qualquer coisa,sou um simples mortal, sujeito a erros,mas pode ter certeza com a melhor das intenções.Aproveito para parabenizá-la pelo garra e disposição apresentada
durante o mundial e pela excelente fase.

Espero que com isso,todos nós possamos refletir e nos certificar das informações, antes de sairmos fazendo colocações equivocadas.

Feliz Natal e Prospero Ano Novo para todos!!!

Abraços,


Rogério



sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

Prêmio PBF 2002

Num ano de poucas conquistas notáveis para o basquete feminino e que já se encerra, proponho a eleição da Personalidade que mais se destacou neste ano no meio do basquete.

A enquete (clique no menu à direita para votar) prossegue até o dia 05 de janeiro de 2003.
Lílian Gonçalves


A ala Lílian, de Campos, fala de passado, presente e futuro em entrevista à CBB.

Comecei com oito anos, numa escolinha de basquete em Sorocaba. Depois fui jogar no BCN/Osasco e fiquei lá até 2000, quando fui para o Santo André. Agora, estou no Rio de Janeiro, com o Automóvel Clube/Campos. Este ano, não disputei o Campeonato Mundial da China, mas joguei com a seleção brasileira adulta de 1999 até a fase final de preparação. Foi uma experiência maravilhosa. Estive nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999, e na conquista da medalha de bronze nas Olimpíadas de Sidney, em 2000. Tive a oportunidade de aprender com as melhores jogadoras e os melhores técnicos do basquete brasileiro.


Link: http://www.cbb.com.br/entrevista/entrevista.asp?entrevista=84
Nacional 2.8

Com a classificação para as semifinais já definidas, uma rodada sonolenta do Nacional aconteceu nessa noite.

Com Ourinhos poupando as titulares Roberta e Lígia, Americana atropelhou o campeão paulista num 86 a 61. As equipes devem se enfrentar nas semifinais, quando o Monstrinho estará de volta. Silvinha, cestinha, com 19 pontos.

São Caetano e Dom Bosco amaeaçaram surpresas, mas no final, acabaram perdendo. O primeiro para Santo André (97-93, com 31 pontos de Kattinha) e o segundo para Guaru (68-65, com 29 pontos de Janeth).

Uberaba venceu Lages: 89-54, com 21 pontos de Fernanda.
Cassino na WNBA

O leitor Renato reproduz uma matéria que ele achou no Lance!, do dia 18 e que confirma que Hatford pode ser uma das sedes de time na próxima temporada da WNBA, como já havia sido antecipado aqui:


"Cassino quer entrar na WNBA"

"Os donos do cassino Mohegan Sun, em Uncansville,
Connecticut, estão interessados em controlar o time da
WNBA. A equipe deve ser instalada em Hartford, também em
Connecticut."

She got game!

É impossível cobrir tudo e todas as brasileiras que jogam fora, mas fiquei feliz de receber o seguinte e-mail, sobre a jogadora Fernanda Santos, a Morena (ex-Vasco), se destacando no basquete universitário dos EUA:


Fernanda Santos, 6-3, so., Grayson: Santos average 22.5 points, 9 rebounds
and 3.5 assists per game at Grayson took the early lead in the conference
race at 2-0 with wins over Ccolin and Ranger. The sophomore guard/forward
from Brazil had 20 points, 9 rebounds and 4 steals in an 80-69 win over
Collin and then came back with 25 points and 9 rebounds in an 84-58 win
over Ranger. She hit 50% from the field for the week and hit 11-of-14 free
throws in teh second game against Ranger.
This girl got game.

I just sent this to show that the brazilians players are showing the game
from Brazil.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

Espanha - Segunda Divisão 11


O Rivas, de Cíntia Luz, bateu o Alcalá, por 87 a 60, com 11 pontos, 3 rebotes e 3 assistências da lateral, em 22 minutos.

O Guadalajara, de Veneza, perdeu para o Cáceres por 78 a 67, com 6 pontos, 4 rebotes e 8 assistências da armadora, em 34 minutos.
Espanha 11

O Breogán, de Flávia, enfim conseguiu uma vitória: 66-58, frente ao Carballo. 6 pontos, 4 rebotes em 33 minutos de atuação da brasileira.

Mais uma vez Jacqueline Godoy se destacou, mas seu Tenefife perdeu para o Ros Casares (de Ruth Riley, Trisha Fallon, Valdemoro, Ingrid Pons e Nieves Llamas) : 79-61. Jacqueline foi a cestinha, com 20 pontos e 9 assistências, em 3 minutos.

Quem também voltou a vencer foi o Celta, de Renata Oliveira, 69 a 59 pra cima do Burgos. 7 pontos e 5 rebotes da lateral.
Natal Sem Fome

Unimed arrecada alimentos no jogo contra Ourinhos


Em seu último jogo do ano no ginásio do Centro Cívico, nesta sexta-feira (20), às 20h30, contra Ourinhos, a Unimed arrecadará alimentos para a campanha Natal Sem Fome. Toda arrecadação será revertida às famílias carentes. O torcedor que for ao ginásio não pagará ingresso desde que faça a doação de um quilo de alimento não perecível (exceto sal).

"A doação não é obrigatória. Aqueles que não quiserem participar da campanha, podem adquirir o ingresso (ao preço de R$ 3) normalmente nas bilheterias do ginásio. No entanto, acredito no sucesso do evento, pois já estou há alguns anos em Americana e sei que a população da cidade sempre está disposta a colaborar com as causas sociais como esta", disse o técnico Paulo Bassul.

O jogo é válido pela penúltima rodada da fase de classificação do 5º Campeonato Nacional de Basquete Feminino. A Unimed/Americana, com 31 pontos (15 vitórias e apenas uma derrota), já garantiu o primeiro lugar por antecipação e agora só aguarda a definição de seu adversário no playoff semifinal, a partir de 5 de janeiro. A única derrota da equipe de Paulo Bassul foi justamente para Ourinhos, no primeiro turno.

Paulista Juvenil

A equipe juvenil da Unimed inicia nesta terça-feira (16), contra o Corinthians/Santo André, a decisão do título do Campeonato Paulista da categoria. A primeira partida está programada para as 20 horas, em Santo André. O segundo jogo acontece quinta-feira (19), no ginásio do Centro Cívico, em Americana. Se houver necessidade, o terceiro será segunda-feira (23), novamente em Americana.

Para o jogo em Santo André, a técnica Mila Rondon confirmou o quinteto titular da Unimed com Karen, Nathália, Cláudia, Babi e Paula. No banco, como opções, ficam Thaina, Daiane Daleaste, Daiane, Gracieli, Monah, Priscila e Vivian. A delegação viaja nesta terça-feira às 15 horas.

"Santo André tem uma boa equipe, com destaque para a pivô Kátia, mas temos condições de ganhar o título. Nossa idéia é anular os pontos fortes do adversário para conseguir vencer na casa deles e assim ter mais tranquilidade para decidir jogando em Americana", comentou Mila.

Durante o Campeonato Juvenil, a Unimed disputou 22 jogos, com 20 vitórias e somente duas derrotas.

Nacional 2.8

TRÊS EQUIPES DISPUTAM A VICE-LIDERANÇA DO NACIONAL FEMININO


A oitava e penúltima rodada do returno do 5º Campeonato Nacional de Basquete Feminino, será realizada nesta sexta-feira com quatro jogos (horários de Brasília): Dom Bosco/Governo Popular x São Paulo/Guaru, em Campo Grande (20h); Lages/Uniplac x Sírio/Black&Decker/Uberaba, em Lages (20h); Santo André x São Caetano, em Santo André (20h); e Unimed/Americana x Unimed/Ourinhos, em Americana (20:30h), com transmissão ao vivo do SPORTV.

Faltando duas rodadas para terminar a primeira fase, o Unimed/Americana assegurou o primeiro lugar na classificação geral e segue na liderança, com 31 pontos ganhos (15 vitórias e uma derrota). Em segundo lugar está o São Paulo/Guaru, com 28 (12 vitórias e 4 derrotas), seguido do Santo André, também com 28; e do Unimed/Ourinhos, com 27 (11 vitórias e 5 derrotas). A fase semifinal começa dia 5 de janeiro e será disputada numa melhor de cinco partidas, com os seguintes confrontos: 1º x 4º e 2º x 3º. Os vencedores decidem o título.

- Nosso adversário na semifinal deve ser o Unimed/Ourinhos, por isso o jogo dessa sexta-feira ganha importância, mesmo que o nosso time já esteja classificado. Nossa única derrota no Campeonato foi contra eles no turno. Agora queremos a vitória em casa para chegarmos mais confiantes nos playoffs - analisou o técnico Paulo Bassul, do Unimed/Americana.

- Não estamos tendo muito tempo para treinar, mas estamos ganhando jogos importantes. Espero que nessa partida não seja diferente. Não vai ser fácil vencer, mas precisamos da vitória. Estamos disputando o terceiro lugar na classificação com o Unimed/Ourinhos. Se ficarmos em terceiro, vamos enfrentar o São Paulo/Guaru nas semifinais - comentou a ala Vivian, do Santo André.

Euroliga 2003


O Bourges, de Kelly, não teve dificuldades para derrotar o Sopron, da Hungria, por 67 a 47, pela sexta rodada da Euroliga Feminina .

Os destaques da equipe francesa foram a iugoslava Tuvic (17 pts e 16 rebs) e a russa Korstine (15 pontos).

A brasileira Kelly Santos fez 6 pontos.

O Sopron, equipe em que Alessandra estava até o último mês, continua apresentando problemas: depois da perda da pivô brasileira, da troca de técnico, das contusões de Eva Nemcova, o time foi para a partida na França, sem Razija Mujanovic (que não deve continuar no elenco, após alguns problemas) e sem a australiana Tully Bevilacqua, com febre.

A melhor marcadora pelo lado húngaro foi Balogh, com 11.

Pelo lado do Bourges, Kelly não escondia o sorriso após a partida.

E o motivo não era apenas a vitória.

A pivô pegaria, logo após a partida, o vôo para São Paulo, onde passa seu fim de ano.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Kelly No Paraíso

No último dia 27 de novembro, a pivô brasileira Kelly Santos foi alvo de uma extensa reportagem publicada pelo jornal Le Berry, da cidade francesa de Bourges.

Uma matéria muito interessante que enfoca a adaptação da jogadora ao seu novo lar.

Fiquei feliz em ler a matéria e perceber o sucesso de uma estrangeira e a estabilidade que essa temporada européia está lhe proporcionando.

Não resisti e acabei traduzindo a entrevista por completo.

E aviso - Essa matéria não existiria sem a mão do meu amigo Laurent, já que minha intimidade com o idioma francês não é lá das maiores.

Com vocês, Kelly - De São Paulo a Bourges.




Kelly - guerreira na quadra, mas tímida e simples na vida


Assim é Kelly Santos, a primeira brasileira a jogar no Bourges. Com a ajuda da tradutora Cindy Ferreira, Kelly fala sobre a adaptação ao estilo de jogo do Bourges, sua vontade de aprender, o aprendizado do francês, sua paixão pela culinária francesa e - claro - sobre a família que ela deixou no Brasil.

Em Bourges, Kelly está estreando com brilho e o time não pode reclamar disto.


Kelly - uma brasileira em Bourges

Brasil - tão perto, tão longe


Ela trouxe no coração a família, o Brasil, os amigos, as praias e os churrascos que duravam até de madrugada. Mas a pivô paulista se sente muito bem em Bourges. Ela está aprendendo francês muito rápido, descobrinfo queijos e vinhos e a vida de uma jogadora de basquete européia.


Tímida, modesta e charmosa


Imagine chegar de São Paulo, seu sol, suas praias e 15 milhões de habitantes para uma pequena cidade como Bourges, de 100.000 habitantes. Imagine ser arremessada a um universo desconhecido. Tudo isso Kelly sentiu, mas se adpatou à sua nova vida como a exploradora novata de um novo mundo. Assim é Kelly: tímida, como [a jogadora francesa e companheira de Kelly no Bourges] Cathy Melain, mas com uma enorme vontade de aprender e descobrir.

Ela está trabalhando seu Inglês e seu Francês com empenho, mas confessa achar a língua francesa difícil: "Quando você aprende Francês, você pode aprender qualquer outra coisa." diz. "A não ser Chinês." completa.

Ela joga basquete só há 10 anos, mas o esporte já a levou aos níveis mais altos. Kelly aprecia Bourges pela sua tranquilidade e pelos bons vinhos e queijos também.

Sensível e charmosa. Cheia de bom humor e mais solta assim que a entrevista transcorria.

Kelly é uma atleta alta e forte, mas ela mesmo acha que não tem um jogo físico tão bom quanto suas habilidades naturais lhe permitem. Mas talvez suas adversárias não estejam dizendo o mesmo.

Kelly tem muita força de vontade, uma habilidade afiada e um excelente aproveitamento de arremessos. Em apenas 10 jogos, a garota se tornou o elemento surpresa da "casa laranja" [como o time de Bourges é conhecido], conquistou a todos e marcou seu lugar no garrafão. E isso é apenas o começo.

Kelly está sempre ocupada com suas aulas de Inglês e Francês e, é claro, com basquetebol. Ela nem tem tempo de pensar no Brasil. Mas quando tem um intervalo nos compromissos, Kelly visita o namorado Daniel.

"Bourges é uma cidade pequena e graciosa. E eu adoro as pessoas, os restaurantes e as lojas daqui. Na realidade, eu me sinto em casa em Bourges."

"Acho que fiz uma ótima escolha ao vir pra Bourges. Eu já sabia da reputação do time desde 1995, quando Bourges foi ao Brasil jogar o Mundial Interclubes. Eu era muito nova naquela época, mas já estava contente de jogar entre o alto nível."

"Depois descobri que o time ganhou a Euroliga várias vezes, que era um clube profissional e que faz um trabalho muito sério aqui".

"Estava consciente que se eu quisesse fazer algo aqui, teria que ser muito sério. Não hesitei quando tive a oportunidade."

"Então, eu não me surpreendi com o volume de trabalho. Estava ciente disso. Tudo aqui é feito para que as atletas estejam nas melhore condições: treinos, cuidados de saúde e tudo mais."

"O fato de Bourges ser uma cidade pequena faz tudo muito próximo de você. Você não perde tempo com transporte. Muito diferente de São Paulo, com 15 milhões de pessoas, engarrafamentos, poluição e problemas reais que te estressam. Aqui, posso ir a qualquer lugar a pé. É um verdadeiro conforto."

Kelly é fã dessa Douce France. Aqui a vida é diferente. O Brasil é uma mistura de povos e culturas. Na França, as pessoas são mais tradicionais, porque a vida é fina e doce. Muito mais tranquilo também. Gostaria muito que minha mãe viesse pra cá. Seria melhor pra ela do que viver no Brasil. Minha família é minha grande perda lá."



"Outra diferença é que no Brasil tudo acaba em festa: praia, churrasco, música e a festa já começou. Claro, que é um pouco incompatível com a vida de uma atleta de alto nível. Mas a mesma coisa acontece com a Culinária Francesa! Adoro os queijos e vinhos daqui, mas tenho que me policiar." diz rindo.

"Aprendo Francês e Inglês por enquanto e todos fazem um esforço de conversar devagar. Como sou um pouco tímida, tinha dificuldades no começo, mas melhorei. Sigo as leituras com Boba (Slobodanka Tuvic), Luba (Drjlaca), Vedrana (Grgin-Fonseca) e Alicia (Poto)."

Kelly diz que precisa de tempo para se adaptar. Ela, que praticamente troca de clube a cada ano, gostaria de passar um longo tempo aqui. E se o presidente concordar, por que não em Bourges?

"De qualquer maneira, para se levar uma carreira no basquete é melhor na Europa. No passado, era possível no Brasil. Eu podia até ajudar minha família. Mas a crise econômica diminui os investimentos no esporte feminino."

"Deixar minha família, meu país não foi fácil, mas posso assegurar que aqui meu futuro será menos difícil. Estou pronta para os sacrifícios e esforços para vencer."

Uma forte determinação. Mas o Brasil só está longe na distância. Seu namorado Daniel está sob sua vigilância.

"É verdade que sou ciumenta. Ele sabe. E não gosto quando ele fica olhando pra uma francesa bonita. Mas na verdade, eu é que mais presto atenção nele. Quando você está apaixonada, tem que ser cautelosa (risos)."

Para o Brasil, ela retorna no Natal. "Meu pai morreu há 13 anos e minha mãe não trabalha. Meu irmão é um advogado e uma irmã é professora (um trabalho que ela adoraria ter, não estivesse envolvida com o basquete). Seria um grande prazer revê-los. Tenho muito a contar-lhes."

Até o Natal, há muitas partidas a vencer com o Bourges. Muitas lições de Francês. Muitos treinos com o técnico Olivier Hirsch e com suas colegas.

"Semana passada, fui a Paris. É uma cidade maravilhosa, mas não tive tempo suficiente pra visitá-la e meu tornozelo estava dolorido, mas fui ao Arco do Triunfo e fiz compras."

"Geralmente vou ao cinema, porque é uma boa maneira de aprender Francês. Gosto de ler também e navegar na Internet. Meu maior problema é que já terminei os livros que trouxe do Brasil."

E depois do basquete, kelly?

"Gostaria de jogar mais 10 anos na Europa. Depois, me vejo no Brasil, com filhos e abrindo um salão de cabelereiros e uma loja de roupas onde se pudesse achar peças para mulheres altas (risos). E será uma boa oportunidade para uma festa, um longo churrasco, amigos e queijos e vinhos franceses."


EU AMO

Daniel, que me acompanha em Bourges e, por isso, tirou férias de 2 anos
Viajar, mesmo que eu não goste muito dos transportes
Queijo
Comer, porque sou gulosa
Pessoas simples e modestas, como as que eu tenho encontrado aqui
Pessoas engraçadas e de mente aberta


EU ODEIO

Café
Lavar pratos
Pessoas que não são simples
Pessoas mentirosas



Kelly em versão basquetebol

"Eu vou devagar, mas com certeza alcanço meu lugar"


São apenas 10 anos de jogo com a bola laranja, mas Kelly já mostrou uma ascenção tremenda na seleção brasileira e agora em Bourges, onde ela marca sua posição.

Como você começou no basquetebol?

Quando jovem, eu tinha problemas de saúde. Meu médico me deu um tratamento e me apresentou à melhor jogadora do Brasil: Hortência. Eu tinha treze anos e 1,87 e comecei a jogar no clube dela: Sorocaba.

Seus progressos forma bastante rápidos e você já estava na seleção com 17 anos. Você estava pronta pra isso?



Na verdade não. Algumas jogadoras, mais velhas que eu eram mais lembradas e haviam começado antes no basquete também. Eu não acreditava que pudesse ser selecionada pra jogar nesse nível. Olhe só: com 13 anos, eu nunca tinha pego uma bola ou praticado um esporte!

Você acha que você é agora uma das atletas da base da seleção brasileira?

Só sei que sou mais nova que a maioria das jogadoras e que tenho a sorte e a oportunidade de jogar numa seleção como essa.

O que representa o basquete feminino no país do futebol e do Rei Pelé?

No começo, é verdade, não foi fácil para o basquete feminino. Mas como todos os grandes resultados, nosso esporte é mais respeitado e tem agora um espaço pequeno dentro do esporte nacional. Claro que comparado ao futebol, não é fácil competir, mas temos pessoas mantendo nosso esporte nas quadras.

Na sua carreira, quais foram as atletas que te impressionaram e as que você gostarim de jogar com ou contra?

Razija Mujanovic, com quem eu joguei 2 anos. Ela me ensinou muito, já que ela joga como pivô também. Claro que Janeth e Hortência também. No Bourges, eu gosto muito da Cathy Melain e da Yannick Souvré. São jogadoras inteligentes, que usam sua experiência para ajudar as novatas. Sempre presto atenção ao que elas dizem, porque seus conselhos são bons.

Fora o basquete, que outro esporte você teria feito?

Talvez o vôlei, mas nunca tentei.

Entre treinamentos e jogos, quais as diferenças entre Brasil e França?

No Brasil, você treina muito, mas em Bourges e na França, insistimos muito no aspecto físico. No Brasil, velocidade é o mais importante. Na França também, mas a técnica individual e coletiva é ainda mais importante. Já aprendi muito e adoro isso.

Você prefere a posição 4 ou 5?

Não há diferença pra mim. Gosto de jogar nas duas. Não há problema nenhum pra mim em ser escalada pra jogar nessas posições.


Quais são seus pontos fortes e os em que você precisa melhorar?

Odeio falar do meu próprio jogo. Acho que me esforço muito na defesa e na performance de arremessos. Na semana passada, fiz 139 cestas em 200 tentativas de meia distência durante os treinos. Mas eu tenho que aprender a usar mais meu potencial físico. Eu não o uso o bastante. Mas trabalho para isso.

Como é a sua relação com Boba Tuvic [a iugoslava Slobodanka Tuvic, companheira de Kelly no Bourges]?

Nós nos entendemos muito bem, Em Vilnius, durante uma partida da Euroliga, nós conseguimos acertar maneira correta de jogarmos juntas. Ficamos muito contentes.

Se Bourges fosse um time brasileiro, estaria apto a ganhar o título?

Acho que muito facilmente. Teria apenas que se adaptar a um outro jeito de jogar basquete.

O que dizer do começo da temporada?

Temos três jogadoras novatas no time, então a adaptação não terminou, mas o nível já está muito alto.

E agora com a ausência de Vedrana, que também fala português, como você faz?

Apenas me concentro bastante e nada mais.

Antes de vir para a Europa, que clubes você conhecia e com quais já tinha contato?

Eu conhecia o Como [da Itália], Valência [da Espanha] e Ruzomberok [da Eslováquia] e quase todas as equipes da Euroliga. Tinha convites dessas três equipes, mas preferi vir para o Bourges.

Você já jogou contra o Valencienes [último campeão da Liga Francesa], o time número um da Europa? O que você acha deles e especialmente da Nicole Antibe, que você substituiu no Bourges, depois que ela foi para o Valenciennes?

Valenciennes é um time muito bom, o qual temos que respeitar, mas já ganhamos delas [na primeira fase da Liga] . Acho realmente que estamos no mesmo nível. E Nicole Antibe é forte.

Quais seus planos para o futuro próximo e distante?

Quero progredir. Quero ganhar a Euroliga e jogar mais dez anos na Europa. Meu sonho é ganhar esta Euroliga e, é claro, os Jogos Olímpicos. E quero ser feliz também.


(Le Berry, 27.11.2002)
(Agradecimentos a Laurent D.)


França 10



Pela décima rodada da Liga Francesa, tivemos os seguintes resultados:



O Bourges de Kelly manteve a liderança ao bater o Montpellier de Adriana Santos, por 76 a 63. Kelly esteve em quadra por 20 minutos, fazendo 8 pontos, pegando 6 rebotes e dando 2 assistências. Adriana teve um atuação média na véspera de seu embarque para o Brasil: em 31 minutos, fez apenas 6 pontos e pegou 2 rebotes. As cestinhas foram Moussard, pelo Montpellier, 20 pontos e Drljaca, do Bourges, com 18.



O Aix, de Iziane, manteve a série de vitórias. Desta vez, contra o Villeneuve por 87 a 80. Iziane mais uma vez com boa atuação: em 27 minutos, fez 17 pontos, pegou 2 rebotes e deu 2 assistências. A cestinha foi sua colega: Lara Mandic, com 21 pontos.



O Nice, de Mamá, não resistiu à força do Vallencienes e perdeu por 78 a 56. Mamá jogou 29 minutos, nos quais fez 15 pontos, pegou 5 rebotes. A cestinha foi sua colega Falcoz, com 20 pontos; seguida pela adversária Antibe, com 18.








Mundial Sub-21

FIBA SORTEIA EM JANEIRO GRUPOS DO MUNDIAL FEMININO SUB-21


A Federação Internacional de Basketball (FIBA) anunciou, nesta quarta-feira, que será no dia 28 de janeiro de 2003 o sorteio dos grupos do 1º Campeonato Mundial Sub-21 Feminino. A competição será disputada de 25 de julho a 3 de agosto, na Croácia. Já estão classificadas 11 das 12 seleções: Argentina, Austrália, Brasil, Coréia do Sul, Croácia, Estados Unidos, França, Letônia, República Tcheca e Rússia. Falta definir o campeão africano.

Resta saber se Iziane e Érika disputarão o Mundial ou a WNBA, decisões que selam nosso destino no torneio.

Nacional 2.7

AMERICANA VENCE GUARU E GARANTE 1º LUGAR NO NACIONAL FEMININO

A sétima rodada do returno do 5º Campeonato Nacional de Basquete Feminino, teve os seguintes resultados nesta quarta-feira: São Caetano 78 x 91 Automóvel Clube/Campos, em São Caetano; Dom Bosco/Governo Popular 86 x 74 Lages/Uniplac, em Campo Grande; São Paulo/Guaru 73 x 81 Unimed/Americana, em Guarulhos, e Santo André 76 x 74 Unimed/Ourinhos, em Santo André. Faltando duas rodadas para terminar a fase de classificação, o Unimed/Americana assegurou o primeiro lugar e segue na liderança, com 31 pontos ganhos (15 vitórias e uma derrota). Em segundo está o São Paulo/Guaru, com 28 (12 vitórias e 4 derrotas), seguido do Santo André, também com 28.

7ª RODADA DO RETURNO -- Quarta-feira (dia 18)

São Caetano 78 x 91 Automóvel Clube/Campos
1º Período: 22 x 25
2º Período: 38 x 50 (Placar final)
Cestinhas: Laine (SÃO) 16pts e Marta e Márcia (CAMP) 13pts
3º Período: 63 x 68
4º Período: 78 x 91 (Placar final)
Cestinhas: Laine (SÃO) 20pts e Lilian e Márcia Sobral (CAMP) 20pts
árbitros: João Batista Vinhaes (SP) e Luiz Alberto Arêas (SP)

Dom Bosco/Governo Popular 86 x 74 Lages/Uniplac
1º Período: 22 x 15
2º Período: 47 x 35 (Placar final)
Cestinhas: Micaela (DOM) 19pts e Mina (LAGES) 9pts
3º Período: 72 x 55
4º Período: 86 x 74 (Placar final)
Cestinhas: Micaela (DOM) 33pts e Mina (LAGES) 15pts
árbitros: Enaldo Batista (SC) e Eduardo Costa (MS)

São Paulo/Guaru 73 x 81 Unimed/Americana
1º Período: 19 x 20
2º Período: 39 x 39 (Placar final)
Cestinhas: Janeth (GUARU) 15pts e Silvinha (AME) 15pts
3º Período: 57 x 62
4º Período: 73 x 81 (Placar final)
Cestinhas: Janeth (GUARU) 25pts e Silvinha (AME) 23pts
árbitros: Tatiana Steigerwald (SP) e Carlos Henrique Ramos (SP)

Santo André 76 x 74 Unimed/Ourinhos
1º Período: 19 x 22
2º Período: 36 x 40 (Placar final)
Cestinhas: Aide (SANTO) 10pts e Cris (OURI) 10pts
3º Período: 53 x 58
4º Período: 76 x 74 (Placar final)
Cestinhas: Chuca (SANTO) 18pts e Lígia e Casé (OURI) 19pts
árbitros: José Augusto Piovesan (SP) e Marcos Benito (SP)

Terça-feira (dia 17)
Ponta Grossa/SER 49 x 96 Sírio/Black&Decker/Uberaba
Cestinhas: Shenya, Ana Paula e Luciellen (PONTA) 10pts e Fernanda e Alessandra (UBE) 18pts
árbitros: Cristiano Maranho (PR) e Edson Gonçalves (PR)
Folha Indica o Blog


Fiquei mais uma vez muito orgulhoso ao ser lembrado novamente pelo jornal Folha de São Paulo, no caderno Informática de hoje.

A edição traz o Guia da Internet, com 1000 sites selecionados.

Me sinto honrado de ver o Blog do Basquete Feminino como um dos 16 indicados na categoria "Basquete e Vôlei".

Vejam só:


Guia da internet traz mil sites sobre os mais diversos assuntos

da Folha de S.Paulo

A teia de sites que formam a internet é cada vez mais intrincada, capaz de enrolar até os mecanismos de busca, que oferecem respostas nem sempre satisfatórias. É o ônus do crescimento rápido e desordenado: a rede passou de 130 sites, em 1993, para mais de 38 milhões no início deste ano. Cada endereço traz várias páginas: só o serviço Google, por exemplo, acessa mais de 1,3 bilhão de páginas para atender às consultas que recebe.

Procurando facilitar sua navegação, a Folha Online apresenta este guia com sites selecionados e organizados por temas, de animais a viagens, sem deixar de abordar com especial atenção computação e internet. Confira algumas das páginas mais visitadas da rede e as que consideramos mais informativas, divertidas ou úteis. Aproveite.


Veja sites com informações sobre basquete e vôlei

da Folha de S.Paulo

APVP - site da Associação de
Profissionais de Voley de Praia.
Com resultados, ranking e atletas:
www.apvp.com.br

Basquete Brasil - cobertura dos
mundiais, notícias sobre atletas e
história: www.basquetebrasil.org.br

Blog do Basquete Feminino -
leia diário on-line com notícias
coletadas de diversas fontes:
pbf.blogspot.com


CBB - site da Confederação Brasileira de Basketball. Traz entrevistas, história do esporte e regras:
www.cbb.com.br

CBV - site da Confederação
Brasileira de Voleibol. Tem entrevistas, wallpapers, quiz e notícias
em www.cbv.com.br

Cuba Vball - informações sobre
o vôlei feminino de Cuba, com fotos de atletas como Regla Torres.
Em inglês: www.cubavball.cjb.net

Federvolley - site da Federação
Italiana de Vôlei, que tem a melhor liga do planeta. Em italiano:
www.federvolley.it

FPB - site da Federação Paulista
de Basketball. Traz notícias e estatísticas: www.fpb.com.br

FPV - site da Federação Paulista
de Volley. Traz notícias, informações sobre as competições e regras oficiais: www.fpv.com.br

Gazeta Esportiva On-Line - site
traz reportagens, entrevistas, fotos e curiosidades: www.gazetaesportiva.net/volei

Maurício 6 - dedicado ao levantador da seleção brasileira. Com
fotos, lista de títulos e biografia:
www.mauricio6.com.br

NBA - página da liga profissional norte-americana. Traz perfil
de jogadores, fórum, notícias e fotos: www.nba.com

UOL Vôlei- últimas notícias sobre competições nacionais e internacionais: www.uol.com.br/esporte/volei

Volleyball Hall of Fame - conta
como surgiu o esporte e traz fotos
e histórias. Em inglês: www.volleyhall.org

V-Spirit - calendário dos maiores torneios do planeta, com resultados atualizados, fotos e vídeos. Em inglês: www.v-spirit.com

WNBA - site do maior campeonato de basquete feminino do
mundo. Em inglês: www.wnba.com