sexta-feira, 31 de julho de 2009

Austrália busca vaga no Mundial feminino sem principais atletas

A Austrália, atual campeã Mundial e vice-olímpica, convocou 15 atletas que vão representar o país na Copa Oceania, torneio que ocorre a partir do dia 31 de agosto e define as vagas do continente para o Mundial feminino. Dentre as 15 convocadas pela técnica Carrie Graf, apenas quatro integraram o time medalhista de prata em Pequim.

As grandes ausências ficam por conta das atletas que disputam a WNBA. Seis atletas que disputaram a última Olímpiada disputam a liga norte-americana e não puderam servir a seleção. Entre elas, a ala-armadora Penny Taylor e a pivô Lauren Jackson.

Sem poder contar com suas principais jogadoras, o time australiano apostou em atletas que se destacaram em seu campeonato nacional. Caso de Rohanee Cox, eleita MVP da competição.

Antes de disputar a Copa Oceania, a Austrália realiza três amistosos contra a China. As partidas ocorrerão nos dias 11, 17 e 21 de agosto, respectivamente em Canberra, Geelong e Dandenong.

"Não há dúvida de que esta é uma parte fundamental de nossa preparação para o Campeonato Mundial e para nós estarmos prontas para o torneio na Nova Zelândia”, disse Carrie Graf. Das 15 atletas convocadas pela treinadora, apenas 12 serão escolhidas para disputar a Copa Oceania.

Confira alista das convocadas:

Eva Afeaki / 24 anos / 1,84m / Sydney Uni Flames
Elizabeth Cambage / 17 anos / 2,03m / Bulleen Boomers
Rohanee Cox/ 28 anos/ 1,82m / Townsville Fire
Jess Foley / 25 anos/ 1,82m / Adelaide Lightning
Hollie Grima/ 25 anos/ 1,90m / Aix-en-Provence (França)
Cayla Francis / 19 anos/ 1,92m / Adelaide Lightning
Natalie Hurst / 25 anos/ 1,63m / Canberra Capitals
Jenna O’Hea / 21 anos/ 1,87m / Arras (França)
Elyse Penaluna / 20 anos/ 1,93m / Bulleen Boomers
Alicia Poto/ 30 anos/ 1,66m / Brno (República Tcheca)
Emma Randall / 23 anos/ 1,88m / CSS Targoviste (Romênia)
Jenni Screen / 27 anos/ 1,80cm/ Lavezzini Parma (Itália)
Deanna Smith / 28 anos/ 1,79m / Sydney Uni Flames
Marianna Tolo / 19 anos / 1,96m / Canberra Capitals
Carly Wilson / 26 anos / 1,81m / Challes-les-Eaux Basket (França)

Fonte: Uol

Pivô Alessandra avisa por e-mail que não vai se apresentar à seleção

Uma divergência financeira antiga pode atrapalhar a volta da pivô Alessandra à seleção feminina de basquete. A jogadora tem uma ação judicial contra a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e avisou por e-mail que não pretende se apresentar porque considerou o valor ofertado para o acordo “muito baixo”. As mensagens eletrônicas foram enviadas à diretora da CBB, Hortência Marcari. O tom é de que o imbróglio, que se arrasta por quase três anos e teve início na administração anterior, deixará a jogadora mais uma vez fora da seleção.

- Em momento algum vinculamos a convocação dela à retirada da ação. Mas no e-mail que me foi copiado, a Alessandra mostra-se irredutível e diz que não vai se apresentar porque o valor que oferecemos é muito baixo. A Hortência respondeu pedindo para que ela nos ajude neste momento de transição – explicou o advogado da CBB, Paulo Schmitt.


Alessandra, de 35 anos, se machucou no Mundial do Brasil, em 2006, e alega que não recebeu o valor do seguro e perdeu um contrato vantajoso com um clube europeu. A audiência está marcada para novembro, mas as partes estão distantes de uma conciliação. A pivô quer receber R$ 600 mil, enquanto a Confederação ofereceu pouco mais de R$ 100 mil.

- O valor pedido é muito elevado. Não podemos rasgar dinheiro. Chegamos há apenas três meses e queremos resolver as pendências judiciais antigas. Mas ainda acredito que possa existir um acordo – disse Schmitt.

Segundo a assessoria de imprensa da CBB, a apresentação da jogadora, que joga no Bourges, da França, está marcada para domingo, dia 2 de agosto. A equipe está em Barueri, em São Paulo, preparando-se para a Copa América, que ocorre entre 23 e 27 de setembro, em Cuiabá.

Fonte: Globo Esporte

Brasil vence o Japão no Mundial e disputa a nona colocação

Depois de quatro derrotas consecutivas no Mundial Sub-19, a seleção brasileira voltou a ganhar hoje.

Foi contra o Japão, por 62 a 56.

Destaques para Tatiane (20 pontos), Leila (14) e Mônica (11 pontos e 15 rebotes).

Com o resultado, o Brasil joga amanhã com a República Tcheca, que venceu a China (76-70), pela nona colocação do torneio.

As quartas-de-final começaram com uma grande surpresa.

O Canadá enterrou o favoritismo australiano, ao derrotar a seleção de Beth Cambage (26 pontos, 10 rebotes), por 50-49. Natalie Achonwa foi a cestinha canadense, com 16 pontos.

Os Estados Unidos passaram pela França (88-75), com 16 pontos de Nnemkadi Ogwumike e Skylar Diggins.

A Argentina derrotou a Rússia por 67 a 65, na prorrogação. Essa é a melhor campanha na história do basquete feminino argentino.

No último jogo do dia, a Espanha passou fácil pela Lituânia por 79 a 47.

Semifinais: Canadá x EUA e Argentina x Espanha.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

ENTREVISTA – Lisdeivi Victores Pompa

lisourinhos Cuba era o adversário na primeira partida de basquete que assisti na vida: a final dos Jogos Pan-Americanos de Havana, em 1991. Adversário esse que muitas vezes nesses anos a seleção enfrentou. Essa longa convivência permitiu – apesar de toda a rivalidade – que eu passasse a admirar uma série de jogadoras daquele país, principalmente quando elas não estavam jogando contra nós. Uma admiração reforçada pelo contexto sócio-econômico da ilha de Fidel Castro. E assim passaram Leonor Borrell, Dália Henry, Yamile Martinez, Licet Castillo, Tania Seino e tantas outras.

Em 2004, durante a disputa da seletiva para o Mundial Interclubes, em Americana (SP), uma legítima representante dessa nobre linhagem aproveitou a passagem pelo país para abandonar uma realidade que a oprimia e buscar outras perspectivas na carreira. Era a pivô Lisdeivi Victores Pompa, que aos 29 anos, duas Olimpíadas (1996 e 2000) e três Mundiais (1994, 1998 e 2002) no currículo, adotou o Brasil como novo lar.

Contratada pela equipe de Ourinhos, extremamente técnica e disciplinada, logo se tornou a maior referência numa posição em que os grandes nomes nacionais estão no exterior. Dominou os garrafões e acumulou conquistas nesse período.

Essa rotina foi quebrada no ano passado, com o agravamento de uma lesão no joelho. Lisdeivi resistiu, se submeteu a uma cirurgia e chegou a voltar no último Paulista. Mas a lesão novamente perseguiu a pivô. Nas finais, eram visíveis o esforço e a dor da cubana nos deslocamentos em quadra. Encerrado o campeonato, foi confirmado que a jogadora abandonaria as quadras.

Tão logo soube da notícia, tive a certeza que essa aposentadoria não poderia passar em branco. Falei com meu amigo Rodrigo Mário, ourinhense, que além de dividir a entrevista comigo, foi ‘intérprete’ e recolheu o material fotográfico que ilustra o texto.

Lisdeivi vai fazer (muita) falta nas nossas quadras, mas se o basquete brasileiro não estiver prestes a perder uma grande técnica, terá mais uma grande mulher disposta a trabalhar por ele.

Bert: As dores nos joelhos vem te atormentando já há algum tempo, mais ainda assim você resistiu e continuou jogando em alto nível. Agora, parece que não dá mais. Com a decisão de parar de jogar,  o coração tem doído mais?

lis O coração, sem dúvida! Principalmente porque acho que ainda tinha mais jogo para mostrar. Me cobro muito e nunca estou satisfeita com meu trabalho. Não posso falar que meus joelhos me atrapalharam, pois graças a eles consegui jogar aqui no Brasil e me destacar. Deus sabe porque faz as coisas e acho que chegou o momento de parar. Meus joelhos não agüentam mais mesmo. Todo jogador tem que saber o momento de parar e esse momento chegou para mim.

Agora vou me dedicar a ensinar as futuras gerações e passar um pouco da minha experiência de anos como jogadora. Sou teimosa e até conseguir o que quero, não desisto! Não faltará esforço para alcançar meu objetivo que é ser uma ótima técnica. E se Deus quiser, vou conseguir.

Bert: Já está definido seu futuro ao abandonar as quadras? Você tem intenção de trabalhar como técnica?

Já estou trabalhando para isso. Os diretores daqui de Ourinhos estão me apoiando na minha formação como técnica. É uma nova etapa na minha vida, estou muito otimista e não vejo a hora de começar a trabalhar. Como atleta, fui muito perseverante e é com a mesma garra e dedicação que quero ingressar na carreira de técnica.

Bert: Você dominou os garrafões brasileiros, enquanto esteve por aqui. A que você atribui esse sucesso que você teve e que também se estende a outra cubana em ação aqui: a ala Ariadna?

Atribuo isso a minha formação. Um atleta precisa ter uma boa base. E nós passamos por três escolas de formação com boa estrutura antes de chegarmos à categoria adulta. Tínhamos professores capacitados e técnicos específicos para cada posição. Treinávamos muito no dia-a-dia, até aprender corretamente o exercício.

Em um dia comum, às seis da manhã, fazíamos uma hora de corrida. Depois íamos à escola e estudávamos até o meio dia. Voltávamos às 14h30min e treinávamos até às 17hs. Fazíamos uma refeição e voltávamos a treinar entre às 19h30min e às 21h30min.

Era muito cansativo, mas em todos esses treinos estava incluída parte física, técnica e tática, com uma ótima estrutura. Acho que esse é o segredo da nossa boa formação.

Bert: Cuba é uma respeitada escola de formação de atletas. O que você acha que nós, brasileiros, poderíamos aprender com os cubanos e melhorar a qualidade dos nossos atletas?

. 2323 Aqui no Brasil falta um centro de treinamento e a capacitação de professores através de intercâmbio com países onde o basquete é mais desenvolvido. Faltam recursos humanos, melhores condições de treinamento...

Tenho muito interesse em ajudar o Brasil nessa formação. Mas infelizmente aqui as pessoas se preocupam demasiadamente com o futebol e esquecem os demais esportes. Acho isso errado, pois pelo tamanho do país, deveríamos ter mais atletas em atividade. Deveríamos seguir o exemplo do vôlei. Precisamos nos mexer o quanto antes, pois estamos perdendo muitas jogadoras talentosas por falta de estrutura.

Estou muito confiante no trabalho que a Hortência iniciou a frente da CBB. Ela está mostrando a mesma garra que tinha nas quadras. E é isso que precisamos, de pessoas com atitude e que amem o esporte acima de tudo.

Acho que deveríamos criar um centro de treinamento do basquete: uma escola nacional ou algo assim e preparar as atletas desde pequenas. Temos ótimos técnicos aqui no Brasil que estão desempregados. Deveríamos pensar nisso, para que o basquete possa retornar aos primeiros lugares, como antigamente.

Rodrigo Mário: Ouvi dizer que antes de começar no basquete você passou por outros esportes como ginástica olímpica, por exemplo. É verdade?

Sim. Minha mãe queria que eu fosse uma ginasta. Imagina? Acho que teria me tornado uma “Lisdeivi Girafa dos Santos” [Risos]. Mas eu não gostava, pois queria correr, suar... Algo mais dinâmico. A ginástica olímpica era muito parada e eu era muito agitada. Tanto é que minha mãe me levou ao psicólogo. Ele recomendou que eu fizesse outro esporte, que gastasse toda a minha energia [Risos]. Fiz várias modalidades: vôlei, atletismo e basquete.

A primeira vez que peguei a bola e a arremessei, caiu direto na cesta. Comecei a pular e comemorar como uma criança que ganha um presente! Daí não teve jeito, nunca mais larguei a bola laranja.

Rodrigo Mário: Por que vemos muitas atletas na categoria adulta com muitos erros em fundamentos básicos? Acha que há um certo abandono nas categorias de base?

jogo5e-lis Sim. Esse trabalho dever ser feito com muito rigor nas categorias de base para que um atleta chegue pronto à categoria adulta. Ficar ensinando fundamento quando o atleta já não está mais nas categorias de formação atrapalha a vida de qualquer técnico.

Acho que aqui no Brasil deveríamos ter três treinadores nas equipes (fora o técnico principal): um para as armadoras, outro para as alas e outro para as pivôs. Com minha aposentadoria, começarei esse trabalho de treinamento de pivôs aqui em Ourinhos.

Isso é muito comum nos Estados Unidos. Por exemplo: o Patrick Ewing treina o Dwight Howard, pivô do Orlando Magic; o Kareem Abdul Jabbar treinava o Andrew Bynum, pivô do Los Angeles Lakers.

Bert: Há cinco anos, quando você deixou a seleção cubana, que disputava um torneio em Americana e ficou no Brasil, você imaginava trilhar uma trajetória de tanto sucesso por aqui? Em algum momento, você chegou a se arrepender dessa decisão?

Não imaginei ter todo esse sucesso, mas sentia que algo bom iria acontecer aqui. Nunca me arrependo do que faço! A única coisa que me arrependi foi de não ter deixado Cuba antes, para jogar em outros clubes.

Deus sabe o que faz e acredito que tudo que Ele fez foi na hora certa. Colocou pessoas maravilhosas no meu caminho, que me ajudaram muito no começo e ainda me ajudam sempre que preciso.

Rodrigo Mário: Você se adaptou bem ao país? Teve alguma dificuldade no começo?

Só com o idioma que passei um pouco de dificuldade, todos me ajudaram muito. Até hoje, tem momentos que as pessoas não me entendem [Risos].

Adoro a comida brasileira, as novelas... As pessoas daqui são muito parecidas com o meu povo: tem muito calor humano e disposição para ajudar. É um povo muito acolhedor.

Quando eu jogava na seleção cubana, adorava disputar torneios aqui no Brasil. Quando sabíamos que teria algum torneio aqui, a gente se matava nos treinos para ficar entre as doze que viajariam.

Sempre gostei daqui, desde a primeira vez que vim, em 1991, num torneio de clubes campeões.

Foi uma experiência e tanto. Amei!

lis9Na volta para Cuba, fiquei três dias sonhando com comida brasileira. Por isso, quando tinha viagem para o Brasil, eu realmente fazia de tudo pra estar entre as doze.

Rodrigo Mário: Você já fala português ou o famoso “portunhol”?

Portunhol, mas entendo tudo! [Gargalhadas]. Em especial as gírias. Adoro as gírias. Os brasileiros são muito espontâneos e simpáticos e eu me identifico muito com isso. Porque uma das minhas características é essa: gosto de me divertir e que as pessoas que estão a minha volta também se divirtam.

Rodrigo Mário: Se voltasse pra Cuba hoje, acha que se acostumaria a viver lá novamente? Fale um pouco do seu país.

Acho que não me acostumaria novamente lá. A liberdade é muito restrita, e esse foi um dos motivos que saí de lá. Fora da Ilha, tive o privilégio de conhecer outras culturas, costumes, comidas, lugares, pessoas...

Lá eu não estava conformada com minha vida. Sempre fui muito independente. Com doze anos, morava em uma escola esportiva sem minha família. Minha mãe não se conformava, mas meu pai me ajudava muito e incentivava.

Assim, não aceitava muito o sistema em que eu vivia. Mas, sozinha, eu não poderia fazer nada. Quando comecei a viajar com a seleção, percebi como tudo era muito diferente fora de Cuba. E quando tive a oportunidade, não pensei duas vezes. Por isso, aqui estou eu!

Bert: Entre os títulos em Ourinhos, qual foi aquele te marcou mais? E por quê?

Cada título teve uma história, um sabor especial. Mas acho que o dos Jogos Abertos de Barretos, em 2004, foi o que mais marcou, pois foi o primeiro torneio que participei.

O técnico era o Vendramini e quando terminou o jogo, ele me abraçou e me disse: “Você caiu na equipe certa, e a partir de agora você só vai ganhar.” E de fato ele estava certo. Sou muito grata ao Vendra.

. 2310

Rodrigo Mário: Durante esses anos no Brasil, por duas vezes você se aventurou em quadras estrangeiras: uma vez na Espanha e outra na Ucrânia. Como foi sua participação nesses países?

Na Espanha, foi minha primeira experiência fora depois do Brasil. Foram dois meses e minha participação foi muito discreta. Ganhei uns quilinhos, mas acho que consegui deixar minha marca.

Na Ucrânia estava muito bem. Estava em forma. E consegui ajudar meu time chegar à final, mas infelizmente não ganhamos. Fui eleita a melhor jogadora do torneio e melhor pivô. Voltei pra casa com o dever cumprido.

Rodrigo Mário: Em 2005, você foi disputar o mundial de clubes na Rússia vestindo a camisa de Ourinhos. Como foi reencontrar suas antigas companheiras de seleção, quer também disputavam o torneio?

Plutin, Taymara, Lisdeivi e Licet Foi inesquecível. Eu já estava dormindo, quando ouvi vozes no corredor do hotel. Imediatamente dei um pulo e corri na direção da porta. Olhei pelo olho mágico e lá estavam elas. Na hora senti um frio na barriga, pois achava que não as veria novamente.

Abri a porta devagar e acenei para elas. Quando me viram, gritaram em voz baixa “Lisdeivi!!!”. Pularam em cima de mim e todas entraram no quarto para me abraçar. Foi muito lindo. Um momento mágico.

Rodrigo Mário: Sempre me disseram que você tem histórias divertidíssimas, dentre elas uma em que você vibrou com um lance fantástico da dupla Paula e Hortência. Mas o detalhe é que você estava no banco do time cubano. Conte como foi isso.

Isso foi em 1994, antes do Mundial da Austrália em um amistoso aqui no Brasil. Eu tinha 20 anos. Estava sentada no banco da seleção cubana, quando a Paula passou uma bola por trás das costas e mandou para a Hortência que fez uma cesta linda.

Quando eu vi aquilo, fiquei impressionada e soltei um grito. “Uhhhhhhhh!” [Risos] As minhas companheiras do time olharam bravas para mim e disseram: “Fica quieta! Tá maluca?”.

Daí eu fiquei encolhidinha no banco. Mas foi um lance tão lindo, que não dava pra fingir que nada tinha acontecido.

Rodrigo Mário: Como você pretende ser técnica, gostaria que você me dissesse qual a sua seleção de todos os tempos?

Armadora: Paula;

Laterais: Hortência e Dália Henry;

Pivôs: Leonor Borrell e Lisa Leslie.

Rodrigo Mário: Com qual jogadora brasileira você gostaria de ter jogado?

. 2311 Com a Hortência. Na verdade, gostaria de jogar com as três princesas do basquete brasileiro: Paula, Hortência e Janeth.

Quando elas entravam em quadra, era um espetáculo.

Com a Janeth, eu tive uma experiência maravilhosa. Até hoje somos amigas, sempre nos falamos. É uma pessoa maravilhosa, batalhadora e que merece todo o nosso respeito. Foi um privilégio poder jogar com ela.

Rodrigo Mário: O que você acha que mudou no basquete da época em que você começou a jogar para o basquete jogado hoje?

Hoje acho que tem mais contato. O jogo é mais pegado, mais forte, com muita defesa. E também mais rápido, devido à falta de fundamentos dos atletas. É quase um jogo do mais forte sobre o mais fraco.

Rodrigo Mário: A seleção brasileira, inclusive na época da Paula e Hortência, sempre foi conhecida por ter um ataque devastador, tanto é que na semi-final do mundial de 1994 metemos 110 pontos na seleção americana. Você acha que atualmente, como não temos um ataque tão poderoso, deveríamos ter uma defesa mais consistente?

Nossa, esse jogo foi incrível, né? Eu estava no ginásio assistindo essa partida...

Nessa época, para o time brasileiro, a melhor defesa era o ataque.

Mas hoje não temos jogadoras daquele nível, então temos que aperfeiçoar a defesa sim!

Rodrigo Mário: Qual o segredo para ser tão adorada por todos? Pois com todas as pessoas que eu falo, você é praticamente uma unanimidade...

. 2313 Acho que é plantar o bem pra poder colher coisas boas. Só com sinceridade, fidelidade, lealdade, humanidade, honestidade, compreensão e principalmente simpatia para obter essa “unanimidade” [Risos].

Bate-bola:

Uma cidade: Havana
Uma música: Always be my baby, da Mariah Carey
Uma mania: Sorrir
Um filme: Titanic
Uma comida: Arroz com frango

Um ginásio: o de Sidney, das Olimpíadas (2000)

A bola que eu chutei e caiu: Uma bola na final do brasileiro de 2006. Arremessei uma bola faltando poucos segundo para acabar o jogo. E Ganhamos!
A bola que eu chutei e não caiu: Uma bola contra São Caetano. A bola rodou cinco vezes no aro e saiu.

O jogo inesquecível: a final do Pan-Americano de Winnipeg, contra o Canadá.
Um arrependimento: não ter saído antes de Cuba para jogar em outros clubes.
Um título na seleção cubana: a medalha de ouro no Pan (1999).
Um técnico: Antonio Carlos Vendramini. Ele é o cara.
Uma marcadora implacável: Lisa Leslie . 2321
A melhor jogadora que eu vi jogar: Hortência e Leonor Borrell.

Um ídolo: Leonor Borrell.

Um sonho: ter minha família aqui no Brasil.

Uma mensagem: Agradeço a Deus por ter me colocado no país certo, guiado meus passos e iluminado e abençoado meus caminhos. À minha família, por ter confiado em mim e por ter me dado essa formação que cativa a todos. Às pessoas que me ajudaram a estar onde estou hoje, que me deram abrigo e cuidaram de mim incondicionalmente. Às minhas companheiras de equipe, que junto passamos por muitas coisas, tristes e alegres. Aos técnicos, que tive o privilegio de trabalhar. Aos meus fãs e torcedores, que sempre foram fiéis nessa trajetória. Aos meus adversários, que fizeram meu jogo difícil nas quadras e me ajudaram a melhorar. Aos meus críticos e à imprensa por ter me dado “vida nas telas”. Aos meus amigos, que estão comigo nos momentos que preciso. Aos patrocinadores que sempre acreditaram e apoiaram nosso trabalho. Àqueles que de alguma forma me estenderam a mão. E obrigada a esse blog, por me fazer esta linda homenagem que não esperava. Foi uma surpresa e tanto! Que vocês continuem com muito êxito! Até logo a todos. E me esperem novamente nas quadras, mas do outro lado agora! [Risos]

Nádia Colhado: Bonita e boa de bola

O garrafão brasileiro está cada vez mais bonito e talentoso. Dona de uma beleza indiscutível, a paranaense Nádia Colhado é um dos nomes que começam a despontar na seleção brasileira. Convocada pela primeira vez para a equipe adulta, Nádia não é apenas um rostinho bonito. Com 1,93m de altura, cabelos loiros e olhos azuis, a jogadora prova a cada treino que tem talento de sobra. Depois de conquistar as quadras brasileiras, Nádia se prepara para ganhar seu espaço no cenário internacional.

— Fiquei surpresa com a convocação. A gente sempre tem aquela pontinha de esperança de ver o nome na lista, mas não dá para ficar pensando o tempo todo nisso. Quase não acreditei quando vi que eu estava entre as convocadas. Fiquei muito feliz com a oportunidade de treinar com jogadoras e técnicos experientes.


Os treinos são puxados, não tem moleza. Musculação, arremesso, treino tático e físico na quadra. Concentrada no que faz, Nádia procura fazer os exercícios da maneira mais correta possível e está sempre atenta as instruções do técnico.


— Eu procuro fazer os movimentos certos, tanto na academia quanto na quadra. Busco o melhor lugar para arremessar, presto atenção no que fiz errado quando não acerto alguma coisa. Eu quero melhorar cada vez mais e a experiência na seleção está sendo muito proveitosa. Estou aprendendo muito com todos.



Atualmente, Nádia tem contrato com o time de São Caetano. Sob o comando do técnico Norberto “Borracha” da Silva, a atleta brilhou no Campeonato Nacional de 2008 e no Paulista deste ano.


— A equipe é bastante jovem e promissora. Fiquei bastante tempo em quadra e, com isso, fui adquirindo mais confiança no meu jogo. Passei a ver melhor se o momento era mais adequado para ir para a cesta ou passar a bola. Coisas que a gente vai aprendendo a cada partida. Fui muito bem acolhida em São Caetano, estou gostando muito de lá. O Borracha vem me ajudando bastante a evoluir.



E não é só o basquete que ocupa a mente da jogadora. Nádia está no quarto período do curso de Educação Física da Universidade Paulista.



— Estou gostando muito do curso. Acho importante estudar, ter formação universitária. Além disso, a faculdade está me ajudando a entender melhor a minha área de atuação. Estou adquirindo conhecimentos específicos sobre atividade física.



Para o técnico Paulo Bassul, a pivô vem surpreendendo a cada dia.



— A idéia inicial era dar espaço para atletas mais novas e observá-las junto com as meninas mais maduras que são da mesma posição. A Nádia teve um bom desempenho no Campeonato Paulista e está nos surpreendendo, porque vem acompanhando muito bem os treinamentos. Ela joga com muito vigor e isso para pivô é fundamental. Ela não se intimida com contato físico, tem boa impulsão e explosão, o que ajuda bastante. É uma jogadora que tem tudo para evoluir rapidamente e ser muito útil para nós.





Fonte: CBB

Brasil enfrenta Japão nesta 6ª feira

A seleção brasileira sub-19 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, enfrenta o Japão, nesta sexta-feira (dia 31), às 5h15 de Brasília, na disputa do 9º ao 12º lugares do Campeonato Mundial da Tailândia, que está sendo disputado em Bangkok. Em caso de vitória, o Brasil irá enfrentar o ganhador de República Tcheca x China no sábado, valendo o nono lugar da competição.

— Na partida contra as australianas, na quarta-feira, foi possível usar todas as jogadoras e com a folga na quinta, o grupo está menos desgastado e com as baterias recarregadas. O Japão é um time que corre muito e tem um bom aproveitamento de três pontos. Vamos entrar com muita determinação para buscar a vitória e a melhor colocação possível — disse o técnico Luiz Cláudio Tarallo

Fonte: CBB

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Catanduva contrata Joice

A lateral/armadora Joice acertou seu retorno para o Catanduva Basket nesta semana. A atleta vai apresentar-se ao time na próxima semana. De acordo com o presidente, outras duas jogadoras deverão acertar contrato com a equipe por estes dias.
A jogadora Joice disputou o Campeonato Paulista de Basquete pela equipe de Guarulhos. No Nacional do ano passado, a atleta jogou pelo Sport Recife e foi considerada líder nas assistências com a média de 4.8. A atleta só estará a disposição do Catanduva na próxima semana.
Em entrevista ao Notícia Online, o presidente do Catanduva Basket Clube, Pedro Macchione, afirmou que uma pivô e uma lateral estão para fechar contrato com o time. “Essas duas atletas ainda dependem de pequenos acertos para concretizar a contratação. Se por algum motivo não der certo, vamos procurar uma jogadora estrangeira. Mas esta situação depende destas respostas que ainda estão por vir”, conta.
Macchione informou que as novas contratações deveram ser acertadas até o fim desta semana. “Acreditamos que isto deve ser concluído até a sexta-feira”, finaliza.A equipe agora conta com as jogadoras Aninha, Palmira, Sílvia, Fabão, Isis, Roberta e Gil.

Fonte: Notícia da Manhã

Helen planeja encabeçar retorno de jogadoras brasileiras ao país

 

Aos 36 anos, a ala-armadora Helen ainda está longe de pensar em aposentadoria. Além de retornar à seleção brasileira, que disputará a Copa América feminina, ela também planeja voltar a brilhar em algum clube do país. A veterana jogadora quer jogar novamente o Campeonato Nacional feminino e espera encabeçar um movimento de retorno de atletas que atuam no exterior.

"Quero encerrar minha carreira aqui. É um projeto que tenho discutido muito com a minha família. Não sei se disputarei uma ou duas temporadas, mas é certo que voltarei a jogar no Brasil", disse Helen.

Com seis títulos brasileiros no currículo, Helen não atua por um clube do país desde 2002, quando foi vice-campeã nacional com o Americana. Desde então, passou por seis temporadas no basquete espanhol, além de defender o Washington Mystics em três edições da WNBA.

Mas o retorno de Helen deverá ocorrer apenas no ano que vem. Após a Copa América, a ala-armadora pretende voltar à Espanha e cumprir seu contrato com o Hondarriba Irun. Ao término do vínculo, em maio, a jogadora analisará as propostas e definirá por qual clube brasileiro atuará.

"Fiquei sabendo que tem muita gente interessada em investir no basquete feminino. Este é um momento de retomada da modalidade no país e espero contribuir da minha maneira, que é dentro de quadra. Espero que apareçam mais times por aí", comentou Helen.

Parte desta contribuição é servir de incentivo a outras jogadoras que desejam voltar ao país. A ala-armadora acredita que o seu retorno e o de outras atletas que atuam no exterior podem fazer com que o basquete feminino ganhe em visibilidade e passe a atrair investidores, como ocorre no masculino.

"Não sou só eu, mas tem outras meninas querendo voltar. E, se você repatriar as atletas, dá incentivo para que as empresas invistam no basquete feminino", disse a jogadora, que também espera um maior empenho da Confederação Brasileira de Basquete e dos clubes para que a modalidade possa crescer no país. "Esse incentivo também depende da organização que o campeonato pode apresentar, pois tem muita gente bacana querendo investir".

Helen elogiou os resultados da primeira edição do Novo Basquete Brasil (NBB). Organizada pelos clubes, a competição substituiu o Nacional masculino e, de acordo com os times, trouxe um grande retorno aos patrocinadores. A ala-armadora, porém, acredita que caminho para o basquete feminino apresenta desafios maiores.

“É mais fácil fazer uma competição masculina, pois tem muita gente fazendo basquete. No feminino, temos poucas equipes e menos praticantes nas escolas", comentou Helen. "Mas isso não invalida o trabalho feito pelo NBB, que mostrou que o basquete ainda tem muita força no país".

Daniel Neves

Fonte: UOL

Brasil perde da Austrália no Mundial Sub-19

AUS_20092807_CAMBAGE_ELIZABETH Como previsto, a seleção sub-19 foi derrotada pela Austrália nessa manhã.

O placar: 72-51.

Tatiane (12 pontos), Leidilânia (9 pontos e 5 rebotes) e Tainá (8 pontos), foram os destaques.

Beth Cambage foi até poupada e jogou só 17’. Suficientes para ser a cestinha do jogo, com 20 pontos.

A segunda fase foi encerrada com Espanha e Austrália invictas.

Amanhã é dia de folga e os jogos voltam na sexta.

A seleção brasileira enfrenta o Japão, na disputa da nona posição. Tchecas e chinesas também fazem parte da disputa.

Nas quartas-de-final, o panorama é mais interessante. Confira:

  • Austrália (1E) x Canadá (4F)
  • Argentina (2E) x Rússia (3F)
  • França (3E) x Estados Unidos (2F)
  • Lituânia (4E) x Espanha (1F).

No Bala na Cesta, o Fábio analisa com maestria os números da seleção de Tarallo e pede mudança.

Por falar em Tarallo, vale o registro das preciosas declarações de hoje:

“Ainda temos duas partidas para vencer e buscar a melhor classificação possível. A equipe vem mostrando bom volume de jogo em todos os confrontos, especialmente na defesa. Mas estamos pecando muito nas finalizações, o que fez o ataque não alcançar o patamar desejado. Melhoramos nos rebotes ofensivos e diminuímos o número de passes errados, mas não conseguimos converter isso em pontos, errando na hora de escolher o arremesso.”

Vale ainda a leitura de “A nossa forma de lapidar jóias”, excelente texto do Henrique Gonçalves, no Draft Brasil.

Seleção Sub-16 faz amistoso com Osasco hoje

102b Na segunda semana de treinos rumo à Copa América / Pré-Mundial, a seleção brasileira feminina sub-16, patrocinada pela Eletrobrás, participa de amistosos em Osasco (SP), onde está concentrada desde o dia 20. A primeira partida aconteceu nesta terça-feira (28) contra a equipe infanto do Santo André e a seleção venceu por 67 a 64. O próximo adversário será o Finasa/Osasco, nesta quinta-feira (30), às 17h, no ginásio Geodésico. Ainda com 16 atletas, o técnico César Guidetti aproveita os amistosos para avaliar o desenvolvimento das jogadoras e definir o time para a fase final de treinos, na próxima semana.
 
— Estou me preocupando menos com os resultados e mais em pôr todas para jogar, o que consegui fazer na partida contra o Santo André. Foi um bom jogo e elas mostraram que assimilaram bem o que foi passado até agora. Os amistosos são importantes para observarmos o comportamento das atletas em quadra e definirmos o grupo para a terceira semana de treinos. Estamos dando oportunidade a todas — explicou Guidetti.
 
O técnico, que conquistou a vaga para a Copa América com o vice-campeonato no Sul-Americano Sub-15 de 2008, prefere não fazer projeções para a competição.
 
— O Sul-Americano não é parâmetro para avaliarmos como a seleção irá se comportar numa Copa América, onde o universo de times é muito maior. Entram equipes mais competitivas da América Central e do Norte, além da Argentina. Teremos dificuldades, mas estamos treinando bastante os sistemas defensivos e o trabalho vem sendo bem feito. Vamos tirar o melhor das meninas e, claro, queremos ganhar — disse o técnico.
 
A seleção brasileira feminina sub-16 treina até o dia 7 de agosto nos ginásios da ACM (11h às 13h) e Geodésico (17h às 19h), em Osasco (SP). No dia 8, o grupo embarca para o México. A Copa América acontece de 10 a 14 de agosto, na Cidade do México, e vai classificar os três primeiros colocados para o Campeonato Mundial Sub-17 de 2010.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Para Tarallo, faltou "confiança"

Pela segunda rodada das oitavas-de-final do Campeonato Mundial Sub-19 Feminino da Tailândia, que está sendo disputado em Bangkok, o Brasil perdeu pela Argentina por 70 a 46 (34 a 24 no primeiro tempo). A cestinha da partida foi a argentina Débora Gonzáles, com 19 pontos. As principais pontuadoras da equipe brasileira foram as alas Joseane Bazílio e Leila Zabani, com nove pontos cada. Com a derrota, o Brasil vai disputar do 9° ao 12° lugares na sexta e no sábado. Nesta quarta-feira (7h30 de Brasília), a seleção brasileira enfrenta a Austrália no encerramento das oitavas-de-final.

— Infelizmente não conseguimos alcançar o objetivo de ficar entre os oito primeiros. Agora vamos usar o jogo contra a Austrália para nos prepararmos para as partidas de sexta e sábado e conseguir a melhor colocação possível. Começamos bem o campeonato, mas fomos perdendo a confiança depois da primeira derrota para a Lituânia. Contra a Argentina, conseguimos reagir e diminuir para três pontos uma diferença que chegou a vinte. Mas as adversárias souberam aproveitar os nossos pontos fracos e venceram a partida — explicou o técnico.

Fonte: CBB

Dai-nos paciência: Brasil perde de 24 pontos da Argentina


Com um primeiro quadro arrasador das argentinas (25-9), não sobrou pedra sobre pedra no confronto com a nossa seleção sub-19.

Placar final: 70-46.

Com o time titular absolutamente perdido em quadra (Fabiana - 5 pontos, Patrícia -2 e Tatiane - 0), os destaques foram as reservas Leila (9 pontos, 9 rebotes) e Joseane (9 pontos).

O adversário de amanhã é a Austrália, da gigante Elizabeth Folake Cambage (média de 20,6 pontos por jogo até o momento).

Vou fechar os olhos e exercitar a paciência.

Diretoria e comissão técnica de Americana descartam contratações para o Nacional

A equipe de basquete feminino VivoSabor/ Unimed/ Folhamatic retoma os treinos na próxima segunda-feira (03/08) e inicia a preparação para o Campeonato Brasileiro e os Jogos Abertos. Na manhã de hoje (28), o presidente da ADCF (Associação Desportiva dos Cooperados e Funcionários da Unimed), Ricardo Molina Dias, se reuniu com a técnica, Branca, e definiu os objetivos e a composição da equipe para o segundo semestre.

“Somos a única equipe do Brasil que tem categorias do mini ao adulto em três cidades, além do projeto social. Nas convocações para a seleção, a base é sempre a nossa equipe. Portanto, precisamos valorizar este trabalho e abrir ainda mais espaço para que estas meninas atuem na equipe adulta e cresçam. Assim, para o segundo semestre a equipe adulta será formada por jogadoras que fizeram parte do time no primeiro semestre e por atletas que se destacaram nas categorias de base. A contratação de novas jogadoras está descartada”, comentou Molina.

Segundo o presidente da ADCF, será mantida a base da equipe que foi vice-campeã brasileira em 2008 e vice-campeã paulista em 2009. Permanecem as jogadoras Carina, Flávia, Adriana, Karla, Renatinha, Natália e Babi. As meninas que estão atuando no Mundial sub-19 - Débora, Fabi e Leila - têm grandes possibilidades de fazerem parte do elenco para a disputa do Brasileiro.

“Teremos uma mescla boa de jogadoras experiências com atuação pela seleção mais as meninas da nova geração que estão arrebentando na base. A Branca é uma treinadora que apóia muito trabalharmos com as meninas da categoria de base na equipe adulta. Isso é bom para o projeto”, conclui Molina.

Os parceiros estarão presentes no Campeonato Brasileiro e nos Jogos Abertos. Além da Vivo Sabor, Unimed e Folhamatic, a equipe tem ainda a parceria com a FAM, Goodyear, Dahruj e Secretaria de Esportes de Americana.

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Pergunto:
1) A nota dá a entender que Micaela não continua. É isso?
2) E Fabiana Guedes? Não volta?

Europa

Algumas equipes que disputarão a próxima Euroliga já começaram a buscar reforços.

O Cras Basket Taranto da Itália, atual campeão italiano e vice-campeão da Eurocopa, contratou a armadora belga Kathy Wambe.
Wambe de 27 anos e 1,73 cm disputou a última Euroliga pelo Union Hainaut da França, onde obteve médias de 9,4 pontos; 2,5 assistências e 2,0 roubadas de bola por jogo.






O Família Schio, também da Itália, trouxe como reforço a experiente jogadora francesa Audrey Sauret-Gillespie que jogou na última temporada pelo rival Taranto. Atuando a maior parte do tempo como ala/armadora, suas médias foram de 4,1 pontos; 2,4 assistências e 1,1 roubadas por jogo na Eurocopa.
Sauret é uma jogadora de 1,78 cm, que joga tanto na posição 1 como na 2. Tem 33 anos e apesar dos números baixos nas estatísticas da última Eurocopa e Campeonato Italiano, sua experiência foi fundamental nos jogos decisivos deste último, quando o Taranto conquistou o título.
Em 2006, atuando como armadora titular da seleção francesa, Sauret obteve médias de 10,3 pontos e 4,0 assistências por jogo. Em sua nova equipe é provável que volte a atuar na posição 1.

A equipe do Covibar Rivas Ecopolis que já contava com uma pivô húngara no elenco (Petra Ujhelyi) trouxe Andrea Csaszar de 27 anos e 2,00 cm. A gigante húngara, que jogou na última temporada pelo Estudiantes, alcançou médias de 6,1 pontos e 3,3 rebotes por jogo no último Campeonato Espanhol.






O Galatasaray da Turquia, trouxe dois ótimos reforços.

Nilay Yigit, 30 anos, armadora. Foi a líder em assistências do último Campeonato Turco, com média de 7,1 por jogo. Além disso, foi a terceira melhor em roubos de bola, média de 3,0 por partida.

E a armadora norte-americana Jia Perkins tem 27 anos e 1,73 cm. Na última temporada, Perkins atuou na Liga Israelita, sagrando-se campeão pela equipe do A.S. Ramat Hasharon ELECTRA. Suas médias foram de 17,0 pontos; 2,3 assistências e 2,3 roubadas de bolas por jogo atuando como ala/armadora.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A final do Mundial 1994 no YouTube

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O bom aviso veio na caixinha de comentários: a final do Mundial de 1994 (Brasil x China) está no YouTube. Imperdível!

O difícil exercício da paciência

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Narrei hoje de manhã a derrota da sub-19 para a França, ao lado do Santa Ignorância. Ficamos irritados. Recebi várias mensagens irritadas durante a transmissão. Falei com o Fábio, igualmente irritado.

Mais tarde, fui falando com outras pessoas e concordando que talvez precisemos ser um pouco mais tolerantes com essas meninas. Lembrar das condições de trabalho e treinamento em que elas foram criadas, da preparação absolutamente improvisada… Do conjunto da obra, enfim.

Mas só podemos exercer essa tolerância quando há uma perspectiva de mudança.

E me chamem de otimista, ingênuo ou puxa-saco, eu acredito que Hortência (que concorda com essa nossa indignação)  já está fazendo e pode realmente ao menos tirar nossas seleções da inércia em que se encontram.

E agora há pouco, o Renato me mandou o link do blog da Hortência e a sincera análise dela me enche de esperança que um dia a nossa bola volte a cair.

Vale a pena ler o post da Rainha todo, mas selecionei alguns trechos:

“As meninas começaram muito bem. Ganhamos da Tailândia, República Tcheca, que é terceira da Europa, e perdemos de 4 pontos para a Lituânia atual campeã européia. Vejam que maravilha! Estamos em primeiro na nossa chave. Estou bastante surpresa com as nossas meninas e feliz, pois elas estão umas verdadeiras guerreiras.

Só de pensar que se tivéssemos tido uma preparação adequada essas meninas estariam com certeza disputando o título. Fizemos um amistoso, logo que chegamos, com a Rússia, que é a segunda da Europa e ganhamos de 2 pontos.

Enfim, tenho muita coisa a fazer com esse meu novo cargo, mas é por isso que estou aqui acompanhando essas meninas de perto, para conhecer o futuro do basquete mundial e ver como teremos que agir de agora pra frente.

Estou muito animada, apesar de termos perdido muito tempo. Não sei que posição voltaremos daqui,  pois o equilíbrio é muito forte. Temos um ponto contra que é a falta de experiência, mas será a ultima vez que competiremos sem conhecer os nossos adversários.”

Para encerrar, fecho com uma frase também do Renato, que para mim foi a melhor do dia:

“Podiam ter colocado a Hortência hoje para cobrar os lances-livres, né?”

Seleção recebe seis reforços “equatorianos”

A seleção brasileira adulta feminina, patrocinada pela Eletrobrás, foi reforçada com mais seis atletas. Chuca, Karen, Karina, Kelly, Mamá e Tayara se juntaram ao grupo após a participação no Campeonato Sul-Americano de Clubes do Equador. Na manhã desta segunda-feira, as jogadoras foram submetidas aos exames médicos obrigatórios e começaram a treinar no período da tarde no ginásio Poliesportivo José Corrêa, em Barueri (SP).
 
Campeã paulista e sul-americana pela equipe de Ourinhos na temporada 2009, Chuca está focada no trabalho com a seleção. O ano é outro, mas o objetivo é sempre o mesmo. Dedicação nos treinamentos para ficar entre as doze que vão disputar na Copa América / Pré-Mundial de Cuiabá, em setembro.
 
— A expectativa é sempre a melhor possível. O momento agora é seleção brasileira e minha cabeça está focada nisso. Estou pronta para me dedicar cem por cento nos treinos e garantir meu lugar na Copa América. Quero contribuir da melhor forma para ajudar o Brasil a ganhar mais um título, principalmente por ser em casa, e se classificar para o Mundial, que é o grande objetivo este ano — comentou a ala.
 
Depois do término da Liga Espanhola, Kelly trocou o Cadi La Seu D’Urgell pelo time equatoriano UTE para disputar o Sul-Americano. A experiência no Equador foi válida e Kelly já chegou em ritmo forte para defender o Brasil este ano.
 
— Fui surpreendida pela estrutura do clube e da Liga Nacional. Tudo era muito bem organizado e o nível dos jogos também estava bom. Foi uma boa experiência. Agora cheguei na seleção cheia de esperança. Começa um novo ciclo, uma nova caminhada. Isso é bom para renovar as forças. Todos estão se esforçando, tanto dentro como fora da quadra, para que tudo dê certo na busca pela vaga Mundial — disse a pivô.

domingo, 26 de julho de 2009

Brasil perde da França no Mundial Sub-19 e encara a Argentina amanhã

FRA_20092707_PLAGNARD_ALEXIA Na abertura das oitavas-de-final do Campeonato Mundial Sub-19 Feminino da Tailândia, que está sendo disputado em Bangkok, o Brasil foi superado pela França por 59 a 48 (35 a 24 no primeiro tempo). A cestinha brasileira foi a ala Tatiane Nascimento, com 16 pontos, além de sete rebotes. Pela equipe francesa, a principal pontuadora foi Alexia Plagnard, com 15 pontos. Com os resultados desta segunda-feira, o Brasil está em terceiro lugar no grupo “E”, com seis pontos (duas vitórias e duas derrotas), atrás da líder Austrália (oito pontos) e da República Tcheca (sete pontos). O próximo confronto da seleção brasileira, patrocinada pela Eletrobrás, será nesta terça-feira (9h45 de Brasília) contra a Argentina.

 
— Infelizmente, não repetimos as boas atuações anteriores. Defendemos bem, mas cometemos muitos erros no ataque. As bolas recuperadas não resultaram em pontos. Conseguimos diminuir a diferença de onze para um ponto no último quarto. Mas vacilamos na marcação e nos minutos finais permitimos que a França abrisse novamente vantagem no placar. Agora é levantar a cabeça e passar mais confiança ao grupo, que foi o que faltou nos momentos decisivos. A equipe tem potencial e com um pouco mais de equilíbrio, podemos vencer a Argentina — explicou o técnico.
 
O Brasil jogou com Débora (2 e 6 rebotes), Patrícia (7), Tatiane (16 e 7 rebotes), Fabiana (9 e 11 rebotes) e Monica (0). Entraram: Leila (4), Leidilânia (10), Tainá (0), Cristiane (0), Amanda (0) e Joseane (0).
 
As oitavas-de-final terão ainda os seguintes jogos nesta terça-feira: Austrália x República Tcheca (5h15), Rússia x Estados Unidos (5h15), França x Lituânia (7h30), Japão x China (7h30) e Canadá x Espanha (9h45).
 
MUNDIAL SUB-19 DA TAILÂNDIA
Grupo E: Austrália, Brasil, República Tcheca, Lituânia, Argentina e França
Grupo F: Rússia, Espanha, Canadá, Estados Unidos, China e Japão.
 
PROGRAMAÇÃO – 2ª FASE
— 1ª Rodada – Segunda-feira (dia 27 de julho)
República Tcheca 72 x 60 Argentina, Estados Unidos 64 x 50 Canadá, China 62 x 67 Rússia, Lituânia 53 x 69 Austrália, Brasil 48 x 59 França e Espanha 81 x 57 Japão

Bauru fica com o ouro nos Regionais de Pirassununga

Jogos Regionais Pirassununga 2009 043 Na semana passada, Bauru ficou com o título dos Regionais de Pirassununga.

As meninas cumpriram campanha invicta, com vitórias sobre:

  • Santa Bárbara (68-60),
  • São Carlos (99-27),
  • Lençóis Paulista (98-30) e
  • Pederneiras (130-26).

Bauru jogou com Bia, Luana, Nataly, Aline Xavier, Aline Marina, Larissa, Polyana, Francine e Andressa.

O grande dia de Érika

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“O jogo realmente era de total descontração e preocupação 100% em atacar e fazer a festa de quem estava assistindo.”

Érika, relatando seu dia de All Star no site da Prodep.

Santo André bate São Bernardo e fica com o título dos Regionais

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Jogando em casa, Santo André bateu São Bernardo (93-60)  e ficou com o título dos Jogos Regionais.

" Não fizemos um bom jogo de estreia, mais hoje, a equipe cumpriu bem o nosso plano tático e defensivo, não dando muito espaço a equipe de São Bernardo.Estávamos em busca desse objetivo e conseguimos, parabéns a todos da A.D. Santo André e a nossa torcida".

Cestinha do jogo com 32 pontos, a jogadora Ariadna comentou a conquista: "Estou muito feliz com esse título. Espero que seja o primeiro de muitos outros com a camisa de Santo André. Quero agradecer as minhas companheiras e o carinho com que as pessoas de Santo André me receberam. Agora vamos nos preparar para fazer um bom Campeonato Brasileiro".

Outro destaque da partida foi a ala Lilian, que anotou 25 pontos: "Estou muito feliz em poder ter ajudado minha equipe. Estão todas de parabéns".

A equipe da A.D.Santo André, que contou com a ajuda de sua Prefeitura, continua buscando parceiros para
a disputa do campeonato nacional que está previsto para começar em Outubro.

Seleção Sub-19 joga contra o “bom conjunto” da França amanhã

BRA_20092507_DA_PAIXAO_TAINA A seleção brasileira sub-19 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, enfrenta a França, nesta segunda-feira (9h45 de Brasília), na abertura da segunda fase do Campeonato Mundial da Tailândia, que está sendo disputado em Bangkok. Na terça-feira (9h45), o Brasil joga contra a Argentina e na quarta-feira (7h30) é a vez da Austrália. Na primeira fase do Mundial o Brasil foi o primeiro colocado no grupo “B”, com cinco pontos (duas vitórias e uma derrota), enquanto a França terminou em terceiro no grupo “A”, com quatro pontos (uma vitória e duas derrotas).
 
— Uma vitória vai nos deixar bem próximo das quartas-de-final. Precisamos imprimir nosso ritmo de jogo desde o início para evitar uma surpresa conforme aconteceu contra a Lituânia. A seleção francesa tem um bom conjunto, três destaques individuais e faz um bom jogo de transição. Depois das boas exibições que tivemos na primeira fase, o grupo está mais confiante e temos todas as condições de alcançar mais um resultado positivo. Mas é preciso deixar claro que estamos com os pés no chão e sabemos que ainda temos um longo caminho pela frente — explicou o técnico Luiz Cláudio Tarallo.
 
A primeira rodada da segunda fase terá ainda República Tcheca x Argentina (5h15), Estados Unidos x Canadá (5h15), China x Rússia (7h30), Lituânia x Austrália (7h30) e Espanha x Japão (9h45).

A primeira tesourada de Bassul

85823196 O Fábio Balassiano acaba de confirmar no seu blog os três primeiros cortes da seleção feminina.

A tesoura de Bassul tosou justamente três das (poucas) novidades da lista: Clarissa, Mariana Camargo e Jaqueline.

Não deveria dizer isso, porque não estou assistindo aos treinos, mas causa-me desconforto pensar que teremos uma repetição do time de Pequim na Copa América.

Espero que a Bassul e sua comissão técnica saibam o que estão fazendo.

Para organizar as idéias, vamos lembrar que das 24 convocadas, sobraram 22, com as saídas de Flávia e Iziane.

Temos agora 19 nomes, dos quais o treinador já trabalha com 10: Helen, Natália, Palmira, Izabela, Sílvia, Nádia, Karla, Micaela, Fernanda e Franciele, recebe 6 hoje: Kelly, Chuca, Tayara, Karen e Karina e aguarda 3: Adrianinha, Alessandra e Érika.

Penny Taylor – O retorno

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A segunda metade da atual temporada da WNBA certamente será mais interessante, porque ela está de volta.

Sim!

A graciosa Penny Taylor está de volta ao Phoenix e foi apresentada oficialmente no sábado (18).

Nesse link, você vê a galeria de imagens da apresentação da australiana.

sábado, 25 de julho de 2009

Leste perde, mas Érika brilha no All Star Game

     erikaasgame 

Disputado hoje em Connecticut, o All Star Game da WNBA marcou a vitória da seleção do Oeste, por 130 a 118.

A cestinha foi Swin Cash, com 22 pontos, 6 rebotes e 4 assistências, em 22’. A ala do Seattle ficou ainda com o tíulo de MVP da partida.

Ainda se destacaram Nicole Powell (21 pontos), Diana Taurasi (18, voltando de suspensão), Sue Bird (16), Charde Houston (16) e Becky Hammon (11).

No Leste, a cestinha foi Jia Perkins, com 16.

Érika veio do banco com uma atuação glamourosa: 12 pontos (em ações ofensivas perfeitas: 2pts 5/5 e LL 2/2). Ainda pegou 9 rebotes e deu 1 assistência. Tempo de ação: 14 minutos.

Durante o jogo, ainda foram anunciados os indicados do ano para o Women's Basketball Hall of Fame (que já conta com as brasileiras Paula e Hortência). Entre os seis nomes de 2010, as três atletas são bem conhecidas dos brasileiros: Teresa Edwards,  Rebecca Lobo e Teresa Weatherspoon.

Irmãs Hernandes organizam II Encontro Esporte Solidário

Jogo das Estrelas - Convite

O II Encontro Esporte Solidário  será realizado no dia 29 de agosto na cidade de Piedade, em parceria com o Centro de Formação de Atletas de Basquetebol Vânia e Vanira.

A organização esta sendo feita pela Prefeitura de Piedade, ACIP - Associação Comercial e Industrial de Piedade e o C.F.A Vânia &Vanira.

Grandes nomes já estão confirmados, entre eles: Paula, Guerrinha, Chuí, Marta, Dodi, Israel, Xexa, Almir, Cadum, Ana Regina, Barbosa, Paulinho Estevans entre outros.

O valor arrecadado com a venda dos ingressos será doado para o Lar da Mônica, APAE e Mãe Providência de Piedade que cuida de crianças de rua.

O jogo esta marcado para as 17h e o jantar a partir às 20 horas.

Quem precisar terá a disposição a Pousada Recanto Primavera - www.pousadarecantoprimavera.com.br
Estrada Municipal, Piedade/Votorantim, HM 2,8 - Fone: 15. 32442709 - Piedade/SP.

Teremos a presença do Grupo Harmonia e do Rádio Comida - www.radiocomida.com.br  animando o nosso jantar.

Quem vier de São Paulo terá a disposição um ônibus para trazer os convidados de São Paulo-Piedade/Piedade-São Paulo.

Os interessados devem entrar em contato com o Jorginho da UVB, pelo telefone: (11)96013141, para combinar o local de saída.

Clínica de Basquete – Circuito Clube Escola

Convite - Clínica de Basquete - Aprendendo com o Esporte

O objetivo do Circuito esportivo Clube Escola - Basquete é proporcionar o contato e a participação dos Clubes Escola e Convidados com a modalidade através de uma competição que sirva de instrumento para inclusão social, além de oportunizar os profissionais envolvidos a demonstrarem seu trabalho, criarem objetivos para o dia a dia, melhorarem o nível técnico dos participantes e revelarem talentos para modalidade.

Por tanto a Clínica de Basquete “Aprendendo com o Esporte” tem por finalidade proporcionar aos participantes embasamentos teóricos voltados ao basquetebol e discussões sobre o regulamento específico da competição, com intuito de oferecer melhor qualidade de ensino aos alunos.

Contaremos com profissionais renomados para oferecer palestras sobre metodologias e estratégias aplicadas na iniciação esportiva e alto rendimento.

         Os interessados a participar desta clínica, que não estejam inscritos no Circuito Esportivo Clube Escola, deverão se inscrever pelo e-mail:karaujo@prefeitura.sp.gob.br.
          Já contamos com 90 equipes inscritas nas categorias SUB 10 / SUB 12 / SUB 14/ SUB 16, Nos Naipes Feminino e Masculino.

          As inscrições encerram dia 31 de Julho.

          Link para inscrição online para Circruito Esportivo : http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/esportes/campeonatos/circuito_clube_escola/basquetebol/0001

Contatos: karaujo@prefeitura.sp.gov.br

(11) 3396 - 6489

Seleção recebe mais seis jogadoras amanhã

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Musculação, corrida, exercícios individuais, treinos de habilidades. Essas foram as atividades predominantes nas três primeiras semanas de treinamento da seleção feminina adulta, patrocinada pela Eletrobrás, em Barueri (SP). A equipe nacional está desde o dia 5 de julho na cidade paulista na preparação rumo à Copa América / Pré-Mundial de Cuiabá, de 23 a 27 de setembro. A competição classifica as três melhores colocadas para o Campeonato Mundial de 2010, na República Tcheca. O técnico Paulo Bassul explica o trabalho dessa primeira fase.
 
— Foi feita propositalmente uma convocação mais ampla, sabendo que nas três primeiras semanas não contaríamos com nove jogadoras. Ao invés de retardar o início da preparação, convocamos de forma mais abrangente e aproveitamos para enfatizar a parte física e técnica individual. Analisamos cada atleta nos primeiro treinos, fazendo exercícios para detectar as necessidades de cada uma. E começamos a trabalhar não por grupo ou posição, como é habitualmente, mas por necessidade, independente da posição. Trabalhamos diretamente com a jogadora para esses fundamentos com exercícios específicos. Geralmente não temos tempo para fazer isso e foi extremamente positivo. À medida que as meninas foram melhorando o condicionamento físico, fomos intensificando o trabalho técnico e treinando mais forte — disse Bassul, lembrando que as cinco atletas de Ourinhos e Kelly se integram ao grupo neste domingo à noite.
 
Bassul acrescenta que, nesta terceira semana em Barueri, começou introduzir elementos de contra-ataque, três contra três, dando para fazer uma boa análise do grupo.
 
— Tivemos algumas surpresas boas, mas encontramos algumas meninas com muitas carências em alguns fundamentos. Foi importante esse trabalho não só para a evolução delas como para analisá-las de forma justa. Neste domingo chegam as cinco atletas de Ourinhos e a Kelly. A partir daí, diminuiremos a carga de treino individual e passaremos a trabalhar em cima dos sistemas táticos, construindo a parte coletiva do grupo até a Copa América — completou o técnico.
 
A ênfase na fase inicial de treinos é na parte física. Exames médicos, testes físicos, avaliação nutricional, musculação foram alguns dos procedimentos realizados com o grupo. O preparador físico João Nunes explica que as meninas apresentaram importante evolução nessas primeiras semanas.
 
— Fizemos uma avaliação individual e, a partir dos testes traçamos as cargas individuais de cada uma para ver como estão respondendo aos processos de treino. O grupo todo apresentou evolução, em especial nas avaliações antropométricas, principalmente quanto aos valores de massa magra (músculo) e massa gorda (gordura). A partir da próxima semana, começamos a dar mais ênfase aos trabalhos de força e os treinos técnicos e táticos terão maior volume, por conseqüência inclusive dessa melhora física. Vamos aliar força física à velocidade, para chegar no patamar ideal no período desejado, que é a Copa América — disse João.

Brasil perde, mas termina em primeiro no Mundial Sub 19

BRA_20092507_ZABANI_LEILA A seleção brasileira sub-19 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, terminou em primeiro lugar no grupo “B” do Campeonato Mundial da Tailândia, que está sendo disputado em Bangkok. Na última rodada da primeira fase, o Brasil foi superado pela Lituânia por 69 a 65 (37 a 25 no primeiro tempo), com 31 pontos da cestinha Marina Solopova. A principal pontuadora brasileira foi a ala Tatiane Nascimento, com 15 pontos. Brasil, Lituânia e República Tcheca terminaram com cinco pontos (duas vitórias e uma derrota), mas a equipe nacional levou vantagem no saldo de cestas. Na segunda fase as brasileiras terão como adversárias a França (segunda), Argentina (terça) e Austrália (quarta).

- Contra a Lituânia não fizemos um bom primeiro tempo porque não conseguimos imprimir nosso ritmo de jogo e terminamos com uma desvantagem de 12 pontos. Na etapa final, voltamos fazendo uma marcação mais agressiva e jogamos com quatro jogadoras abertas e uma pivô. Passamos a frente do placar no último período, mas nos minutos finais perdemos nos detalhes. Também não tivemos um bom aproveitamento nos chutes de três pontos (10% com 1/10) e nos lances-livres (35% com 6/17). Esses números foram abaixo do que apresentamos contra a Tailândia e a República Tcheca. Temos dois dias para corrigir esses erros. De qualquer forma, conseguimos jogar de igual para igual contra a Lituânia, campeã européia, e a República Tcheca, medalha de bronze no Europeu. Esses resultados aumentam a confiança do grupo para a segunda fase – comentou o técnico Luiz Cláudio Tarallo, que, neste domingo, junto com a comissão técnica e as jogadoras, analisará mais detalhadamente os próximos adversários.

O Brasil jogou com Débora (4pts), Patrícia (2), Tatiane (15), Fabiana (6 e 5 rebotes) e Monica (10 e 10 rebotes). Entraram: Leidilânia (4 e 5 rebotes), Leila (12), Tainá(8), Cristiane (2) e Joseane (2).

Mundial Sub-19 - III Dia

Grupo A

Argentina 60 x 58 França

Com 13 pontos de Agostina Burani, as argentinas bateram as francesas e encerraram a primeira fase com apenas uma derrota (para a Austrália). O técnico Eduardo Pinto já comentou o novo confronto com o Brasil.

Austrália 99 x 41 Coréia

As australianas lideram o grupo. Coréia, eliminada.

Grupo B

República Tcheca 97 x 45 Tailândia

Lituânia 69 x 65 Brasil

Apesar da (infeliz) derrota, o Brasil ainda ficou com a primeira colocação do grupo.

Grupo C

Rússia 93 x 41 Tunísia

Rússia encerra invicta a primeira fase. Tunísia, eliminada.

Canadá 73 x 51 Japão

Foi a segunda vitória canadense.

Grupo D

Estados Unidos 100 x 38 Mali

Espanha 77 x 75 China

Espanha sai invicta e cheia de moral da primeira fase.
 

Classificação – 1ª FASE

Grupo A
1º- Austrália – 6pts; 2º- Argentina – 5pts; 3º- França – 4pts; 4º- Coréia – 3pts
Grupo B
1º- Brasil – 5pts; 2º- República Tcheca – 5pts; 3º- Lituânia – 5pts; 4º- Tailândia – 3pts
Grupo C
1º- Rússia – 6pts; 2º- Canadá – 5pts; 3º- Japão – 4pts; 4º- Tunísia – 3pts
Grupo D
1º- Espanha – 6pts; 2º- Estados Unidos – 5pts; 3º- China – 4pts; 4º- Máli – 3pts
 

2ª FASE

1ª Rodada – Segunda-feira (dia 27 de julho)
República Tcheca x Argentina (5h15), Estados Unidos x Canadá (5h15), China x Rússia (7h30), Lituânia x Austrália (7h30), Brasil x França (9h45) e Espanha x Japão (9h45)
 
 
2ª Rodada – Terça-feira (dia 28de julho)
Austrália x Lituânia (5h15), Rússia x China (5h15), França x República Tcheca (7h30), Japão x Estados Unidos (7h30), Argentina x Brasil (9h45) e Canadá x Espanha (9h45)
 
 
3ª Rodada – Quarta-feira (dia 29 de julho)
República Tcheca x França (3h00), Estados Unidos x Japão(3h00), Lituânia x Argentina (5h15), China x Canadá (5h15), Brasil x Austrália (7h30) e Espanha x Rússia (7h30)

Mais da conquista de Ourinhos...





Depois de uma semana fora, estou um pouco atrasado, mas ainda vale o registro da conquista do Sul-Americano de Clubes por Ourinhos.

Acima, trechos (bastante interessantes) da final.

Nos segundos finais - vale a precaução - há uma aparição de Grego! Afe!

Abaixo, duas fotos:





Aproveitando a onda do Sul-Americano de Clubes, recebi vários e-mails que faziam a mesma pergunta: quem foram os campeões da competição?

Não consegui a confirmação oficial, mas um leitor fez uma pesquisa e chegou a seguinte lista:

1981 - Catanduva (Brasil)
1983 - Prudentina (Brasil)
1984 - Prudentina (Brasil)
1986 - Piracicaba (Brasil)
1987 - Piracicaba (Brasil)
1989 - Piracicaba (Brasil)
1990 - Perdigão Divino/Jundiaí (Brasil)
1991 - Piracicaba (Brasil)
1992 - Araçatuba (Brasil)
1993 - Sorocaba (Brasil)
1996 - Sorocaba (Brasil)
1998 - Paraná (Brasil)
1999 - Santo André (Brasil)

Em 2002, a competição foi transformada em uma Liga Sul-Americana. No novo formato, novamente o campeão foi brasileiro - o Vasco da Gama.