quarta-feira, 29 de julho de 2009

Helen planeja encabeçar retorno de jogadoras brasileiras ao país

 

Aos 36 anos, a ala-armadora Helen ainda está longe de pensar em aposentadoria. Além de retornar à seleção brasileira, que disputará a Copa América feminina, ela também planeja voltar a brilhar em algum clube do país. A veterana jogadora quer jogar novamente o Campeonato Nacional feminino e espera encabeçar um movimento de retorno de atletas que atuam no exterior.

"Quero encerrar minha carreira aqui. É um projeto que tenho discutido muito com a minha família. Não sei se disputarei uma ou duas temporadas, mas é certo que voltarei a jogar no Brasil", disse Helen.

Com seis títulos brasileiros no currículo, Helen não atua por um clube do país desde 2002, quando foi vice-campeã nacional com o Americana. Desde então, passou por seis temporadas no basquete espanhol, além de defender o Washington Mystics em três edições da WNBA.

Mas o retorno de Helen deverá ocorrer apenas no ano que vem. Após a Copa América, a ala-armadora pretende voltar à Espanha e cumprir seu contrato com o Hondarriba Irun. Ao término do vínculo, em maio, a jogadora analisará as propostas e definirá por qual clube brasileiro atuará.

"Fiquei sabendo que tem muita gente interessada em investir no basquete feminino. Este é um momento de retomada da modalidade no país e espero contribuir da minha maneira, que é dentro de quadra. Espero que apareçam mais times por aí", comentou Helen.

Parte desta contribuição é servir de incentivo a outras jogadoras que desejam voltar ao país. A ala-armadora acredita que o seu retorno e o de outras atletas que atuam no exterior podem fazer com que o basquete feminino ganhe em visibilidade e passe a atrair investidores, como ocorre no masculino.

"Não sou só eu, mas tem outras meninas querendo voltar. E, se você repatriar as atletas, dá incentivo para que as empresas invistam no basquete feminino", disse a jogadora, que também espera um maior empenho da Confederação Brasileira de Basquete e dos clubes para que a modalidade possa crescer no país. "Esse incentivo também depende da organização que o campeonato pode apresentar, pois tem muita gente bacana querendo investir".

Helen elogiou os resultados da primeira edição do Novo Basquete Brasil (NBB). Organizada pelos clubes, a competição substituiu o Nacional masculino e, de acordo com os times, trouxe um grande retorno aos patrocinadores. A ala-armadora, porém, acredita que caminho para o basquete feminino apresenta desafios maiores.

“É mais fácil fazer uma competição masculina, pois tem muita gente fazendo basquete. No feminino, temos poucas equipes e menos praticantes nas escolas", comentou Helen. "Mas isso não invalida o trabalho feito pelo NBB, que mostrou que o basquete ainda tem muita força no país".

Daniel Neves

Fonte: UOL

13 comentários:

Chacal disse...

"Fiquei sabendo que tem muita gente interessada em investir no basquete feminino. Este é um momento de retomada da modalidade no país..."
Muita gente interessada? Momento de retomada? Será mesmo do Brasil que a Helen está falando?
Fico feliz pela vontade e pela iniciativa dela em querer repatriar as jogadoras que estão na Europa, mas tapar o Sol com a peneira não dá... O momento do basquete feminino no Brasil é preocupante, poucos times, raros patrocinadores e campeonatos que beiram o ridículo, seja pela organizção, seja pelo nível técnico.
E quanto à base, até para Argentina estamos perdendo!
Lamentável...

Unknown disse...

Adoro a Helen, mas acho que ela está acreditando em algo que não existe... uma pena... bom se fosse verdade

Anônimo disse...

A Helem está vivendo na Europa, não tem consciência da situação sócio-econômica do país e nem da credibilidade do basquete feminino. A vontade é válida, mas não é de visibilidade que o basquete brasileiro esta precisando no momento, mas sim de mudanças de atitudes por parte da direção da CBB junto ao trabalho na base e na qualificação de profissionais para trabalhar nesta formação e nas seleções. Hoje estamos falidos, sem credibilidade e vivendo na mesmice de péssimos resultados e campanhas e sobre o comando de técnicos que se seguram em diplomas e falsas verdades. Este é o nosso basquete Helen , talvez um que você não esteja enxergando, mas sim como todos, tapando o sol com a peneira. Se quer ajudar, primeiro cumpra a sua função como atleta, que ao meu ver, realiza com extrema habilidade e competência, para depois viver mais de perto a realidade que cerca o nosso basquete e, se contimuar desejando ajudar, contribuir da maneira certa.

Anônimo disse...

Pode ser que ela saiba de alguma coisa que nenhum de nós tenha conhecimento por enquanto...
Ou não?

Anônimo disse...

Vamos ver se é demagogia da Palmira ou não quando o Nacional começar... Ela que tem um jogo absurdo e sua armação é uma verdadeira loucura... Como a Paula diz: "Armação hoje é sinônimo de correria".

Correria é com ela.

Tomara que a convivência com a Helen a transforme em uma armadora lúcida.

Até pq foi uma das coisas que faltaram contra Catanduva nas semi contra Ourinhos... Lucidez!!!

Anônimo disse...

Não dá nem para comparar a postura da Helen com a da Izi "pesadelo"!!!

Anônimo disse...

Achei extremamente positivo o comentário da Helen e apesar do atual momento acho o basquete feminino um produto bastante atrativo no custo-benefício. Acho que talvez valesse a pena criar benefícios adicionais e uma bolsa estilo empresas e instituições interessadas em patrocinar e clubes interessados em ter times de basquete feminino, um ranqueamento de jogadoras estilo draft para viabilizar equipes competitivas e um projeto de bolsa por exemplo que possibilite a permanência ou repatriamento de uma atleta.O governo arcaria com um custo(e teria a sua parcela de benefício no marketing através de mensagens sociais, propaganda social, etc) que se encaixasse no projeto bolsa-atleta.

Lucas Canossa disse...

Palmira não é uma armadora precipitada, todo mundo sabeee quem é aquela armadora que corre pra bandeija e desperdiça bola, tanto que na final foi poupada algumas vezes por causa disso, uma de Americana!

APLU disse...

Deixa de Bairrismo!
Lucas pelo visto vc não entende nada de basquete.

Faça educação física tire o Cref e vá treinar uma equipe de base... ops base ? Catanduva tem base ??

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Só leva surra!!!

Palmira, Natalinha que era idolatrada em Catanduva não são armadoras... Ambas tem características de 2 ou 3 porém não possuem estatura para tal.

Aí temos essa loucura na armação!!!

Estamos carentes nessa posição... O pior que na base só temos duas meninas que graças a Deus tem potencial para exercer a função (Tássia e Débora)... Isso se elas vingarem como atletas.

Quando for colocar uma postagem... a coloque com fundamento e deixe o BAIRRISMO de lado.

Grato!

Anônimo disse...

HELEN VAI QUERER SE METER NA PARTE TÉCNICA, NA BASE?? SÓ FALTAVA...
VAI ESTUDAR ENTÃO!

COMO COBRAREMOS DE NOSSOS ATLETAS ESTUDOS, SE OLHAM JANETE NA SELEÇÃO SEM ESTUDAR?

ELES PODEM ACREDITAR QUE SERGUIRÃO MESMO CAMINHO.E TODOS SABEM QUE DE CADA 1000 UM TALENTO VINGA.

Anônimo disse...

ELA VAI PAGAR O SALARIO ALTO QUE AS JOGADORAS GANHAM NA EUROPA E EUA???? ELA JA GANHOU O DELA NA ESPANHA NE?!!

Anônimo disse...

lucas vc é um falso... vive pedindo pra natalinha voltar pra catanduva e sabemos que isso é vontade de muitos torcedores e da comissão tecnica, vc vive pedindo desculpas pra karla, ai fala serio!!! vc não entende nada e´é apenas um fofoqueiro de plantão, rs
hellen espero que vc consiga repatriar as jogadorasesta é a hora,, sucesso

Lucas Canossa disse...

HAHAHAHAHAHAHA!
se eu contar o que a KARLA fezz contra a torcida de CATANDUVAA vcss vao perder a razãoo ahsuahsuahsa!
elaa e suaa técnicaa!

Natalinhaaaa é influenciada por elaa!
Natalinha nada contra :D