"Zeus do basquete nacional", Bozikis enfrenta crítica de opositores
Quem diria que o basquete brasileiro teria em seu Olimpo um cidadão ateniense bem nos Jogos Olímpicos da Grécia? Gerasime Nicolas Bozikis -ou Grego, como é mais conhecido- é o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
Se ele é o Zeus do basquete nacional, há vários candidatos a Prometeu, personagem mítico que ousou desafiar os deuses. O ex-jogadora Paula é um deles, o pivô Pipoka outro, mas o mais declarado é o técnico José Medalha, que se lançou candidato de oposição à presidência do CBB em 2005.
Na mitologia grega, Zeus simboliza a ordem racional. É considerado o "pai dos deuses". Mas também é dado a atos de ira. Bozikis, quando assumiu, rompeu com a empresa de marketing oficial, o que afastou a modalidade do então patrocinador (Caixa Econômica Federal) e o televisionamento.
Por outro lado, ele aponta como trunfo a saída do basquete do eixo Rio-SP. "O basquete nacional estava concentrado no eixo Rio-SP e precisávamos massificar o esporte", aponta. Organizou 95 campeonatos de seleções de base, movimentando 11 mil garotos e garotas por todo Brasil.
Medalha, técnico da seleção masculina em Barcelona-1992, concorda com Grego. "Ele não fez mais nada do que a sua obrigação". Perguntado sobre as falhas do presidente à frente da Confederação, Medalha abre a caixa de Pandora. "Ele é muito centralizador. Todas as decisões giram
em torno da figura dele".
Grego nega centralizar tudo: "Eu apenas faço com que as decisões sejam cumpridas. Se isso é ser autoritário, pode me chamar assim".
Uma das críticas mais veementes de Medalha, que concorrerá às eleições para presidente da CBB, no ano que vem, é sobre a falta de transparência em sua administração. "Ele não tem diretoria. As três pessoas que estão lá foram colocadas por ele. Não há transparência de como o dinheiro recebido pelos patrocinadores do Nacional de Basquete é investido. Onde é colocado o dinheiro da Lei Piva?". E completa: "Apesar de ser uma entidade privada, precisa haver uma auditoria externa nas contas da entidade. Precisa tornar as coisas mais claras".
Críticos mais entusiasmados de Grego acusam-no de ter pagado as passagens de alguns membros da família Sarney para o Pré-Olímpico masculino de Porto Rico, realizado no ano passado, em troca a um suposto favorecimento no acordo da Eletrobras para patrocinar a seleção feminina. "Você acha que a governadora Roseane Sarney e seu marido (Jorge Murad) não teriam dinheiro para passar uns dias em Porto Rico? Eles são amantes de esporte e decidiram passar as férias lá para acompanhar a seleção. O máximo que fiz foi conseguir credenciais para eles, sem nenhum custo para a CBB".
Não satisfeito Medalha escancara a caixa de Pandora. "Como vamos popularizar o basquete se a seleção masculina não consegue se classificar para duas olimpíadas consecutivas (Sydney-00 e Atenas-04)? Doze anos fora da principal competição mundial é muito ruim para o esporte. Dessa maneira não tem como conseguir bons patrocínios". Grego admite que a situação da seleção masculina não é boa, mas explica que o processo para se formar grandes equipe precisa de tempo. "Demora de oito a dez anos para se formar um time. O trabalho está sendo feito e, com certeza, vamos participar das Olimpíadas de Pequim, em 2008".
Agora só resta esperar a eleição de 2005. De um lado Prometeu, com a caixa de Pandora e a esperança para mudar a situação. De outro Zeus, filho de Cronos (senhor do tempo), tentando esticar seu mandato por mais quatro anos.
Fonte : UOL Esportes
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Si Amaya brillaba en el campo, ayudando al Unimed de Americana a clasificarse brillantemente para la fase final del mundial de clubes, que se celebrará el próximo mes de Octubre en Rusia, en las gradas del centro cívico de Americana, ciudad del interior de la capital, Sáo Paulo, se notaba la presencia de muchas caras conocidas en el baloncesto español, que aplaudían las acciones del equipo local y de la internacional española.
En Brasil el baloncesto se vive de otra manera. Es otra historia. Llevo poco más de una semana y me alegro de haber venido a jugar con el Unimed/Americana la fase final de la Liga y la previa del Mundial de Clubes.
A ala/armadora da seleção brasileira de basquete Helen Luz acaba de fechar contrato com o UB-FC Barcelona por um ano, com possibilidade de renovação. O time está sendo reformulado e a jogadora foi a primeira estrangeira a ser contratada. O Campeonato Espanhol deve começar em outubro e, após as Olimpíadas de Atenas, Helen terá 15 dias para se apresentar ao clube.
A equipe do Databasket/São Bernardo do Campo foi a representante do Estado de São Paulo nos Jogos Abertos Brasileiros, em Bento Gonçalves (RS), e levou fácil o título da competição ao bater as equipes de Varginha (129 a 42), Caxias (105 a 31), Belford Roxo (127 a 17), Mato Grosso do Sul (98 a 35) e chegando à final contra Blumenau (104 a 61).
Apesar de o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) apontar a violência como a principal causa da derrota da candidatura do Rio de Janeiro, o relatório do Comitê Olímpico Internacional (COI) traduz a verdadeira causa do fiasco, que custou pelo menos US$ 1 milhão aos cofres públicos. O documento do COI afirma que faltou consistência ao projeto da Rio-2012, considerado irreal, em razão dos ilusórios argumentos. A exclusão do Rio abre um debate sobre a política esportiva do COB. Segundo a jogadora Paula, hoje no Brasil se privilegia o esporte de alto-rendimento, sem se preocupar com a massificação. A estrela do basquete já previa a derrota, pois os interesses pessoais falaram mais alto que os esportivos. Isso, na sua opinião, foi a principal causa para o decepcionante desempenho do esporte brasileiro nas últimas Olimpíadas.
A atleta Alessandra Santos de Oliveira é destaque no basquete brasileiro e internacional. Sua carreira começou no BCN de Piracicaba (SP), mas a jogadora já atuou em clubes estrangeiros de diferentes lugares do mundo - Messina e Pool Comense, da Itália, Washington Mystics e Indiana Fever, da WNBA, SPC Ruzomberok, da Iugoslávia, Woori Bank, da Coréia, e Gysevorsi Euroleasing Sopron, da Hungria. Hoje, a jogadora tem contrato com o Umana Reyer Venezia, da Itália.
Nesta entrevista, a atleta Alessandra Santos de Oliveira conta um pouco da sua experiência atuando em diferentes centros do basquete mundial e das suas expectativas para as Olimpíadas de Atenas em 2004.
Por mais de uma década defendendo a seleção brasileira de basquete em suas principais conquistas, a jogadora Helen Cristina Santos Luz, campeã mundial e medalhista olímpica, é atleta confirmada nas Olimpíadas de Atenas. Na temporada de 2004, atuou na Rússia pela equipe do Dynamo Novosibirsk, fazendo uma ótima campanha. 
Considerada uma das maiores revelações do basquete feminino, a jogadora Iziane Castro Marques tem apenas 22 anos mas já acumulou várias conquistas durante a sua carreira. Estreou na seleção brasileira adulta em 2001, com 19 anos, conquistando o título da Copa América no estado onde nasceu, o Maranhão.
Comecei a jogar basquete com 12 anos, no Beto Sport's Batista. O Beto tinha uma loja de uniforme esportivo e resolveu criar um time e se federar. Como ele não tinha quadra, passou a treinar a sua equipe no Colégio Batista, onde eu estudava. Passei a jogar pelo Beto Sport's e, em 1997, participamos da Taça Brasil, em São José do Rio Preto. Foi quando recebi um convite para jogar em São Paulo. Tinha 15 anos e resolvi encarar esse desafio. Deixei a minha família e a minha terra e optei por jogar basquete. 
Fora do Brasil há três anos, a jogadora Kelly da Silva Santos, medalhista olímpica, já atuou nos principais centros do basquete internacional. Competiu durante duas temporadas na WNBA, defendendo o Detroit Shock. Na Europa, jogou na França, na equipe do Bourges Basket, e, atualmente, está na Itália, no time C.U.S. Chieti.
1) Como é a experiência de jogar nos principais centros de basquete do mundo?
A Unimed/Americana atropelou o time nigeriano do First Bank ao vencer o rival por 99 a 50, ontem à noite, no Centro Cívico, em Americana, pela primeira rodada da seletiva do Mundial de Clubes. Se vencer o Vélez Sarsfield, da Argentina, hoje, às 17h45, praticamente garante vaga à fase final da competição, que será disputada em outubro, na Rússia.
Helen Luz nació el 23 de noviembre de 1972 y mide 1’73 m. Proviene del Dinamo de Novosibirsk, dónde disputó la potente Superlliga Rusa y se situó entre las cinco mejores anotadores de la competición. 