No último domingo (07/04), as duas categorias jogaram contra as equipes do São Bernardo e voltaram com a vitória.
A equipe sub 13 venceu o adversário por 75 X 18, com destaque para Laylla Gabriela J. D.Couto, que fez 34 pontos. O time sub 14 venceu por 41 X 14, com destaque para Rebeca da Silva Cardoso, que fez 18 pontos.
“Estamos muito felizes com o crescimento da modalidade dentro do Clube e focadas em atingir um elevado nível técnico para servir de referência na formação de atletas. O Juventus ficou 20 anos sem formar equipes e disputar Campeonatos. Hoje tem mais de 60 atletas e já é possível observar alguns talentos, que futuramente poderão integrar à Seleção Brasileira de base” comentou Kátia Campos Araújo, técnica das duas categorias do Juventus.
As duas categorias juventinas voltam atuar no dia 20 de abril, contra o Bradesco/Osasco. A categoria sub 14 joga às 09h00 e a categoria sub 13 entra em quadra às 11h00.
As partidas serão realizadas no ginásio grená e farão parte do calendário oficial do Clube para comemorar os 89 anos do Juventus.
Novas atletas interessadas em fazer parte das equipes grenás devem enviar e-mail para: katiabasquete@hotmail.com ou esporteamador@juventus.com.br
Vinicius Lordello
É possível encontrar esportes sendo praticados profissionalmente em todos os estados do Brasil. Em função do futebol e considerando a probabilidade, é natural pensar que os principais exemplos de gestão vêm do Sudeste ou do Sul do país. Pois o último fim de semana mostrou que o Nordeste tem muito a ensinar.
O principal exemplo vem do basquete feminino, mais especificamente do Sport Club Recife, campeão da última edição da Liga de Basquete Feminino (LBF). Após três anos de ausência, o clube voltou à competição. Chegar a disputar a final já era um feito inédito a ser alcançado. Mas a equipe competentemente montada foi além e conquistou o título.
O investimento para a temporada atinge R$ 1,5 milhão e tem a contribuição da Secretaria de Educação e Esporte de Pernambuco (Estadual) e da prefeitura de Recife, com a Secretaria de Esportes. Mas o clube entendeu que além de investimentos, planejar era necessário. Porque se planejamento não garante a conquista de um título, garante a certeza de disputá-lo.
“Quando houve a decisão pela volta, com a filiação à Liga em 2011, passamos um ano nos preparando. Temos uma equipe multidisciplinar completa, apoio de academia e hospital, e agora vamos trazer piso flutuante para a quadra, tabelas internacionais” aponta o vice-presidente de Esportes Amadores do clube, Yuri Romão.
Transformar um dos clubes mais tradicionais do Brasil em campeão nacional de basquete feminino exigiu empenho e cuidados especiais com a logística, já que a maioria dos demais times da competição está na “metade de baixo” do território brasileiro. E o Sport ainda não era um clube tradicional na modalidade. Mas o título conquistado na manhã do último sábado de forma inédita e invicta mostra que o planejamento é um dos melhores amigos da gestão profissional no esporte. Mas o clube quer ainda mais. “O time de basquete feminino não será desmontado. E também queremos colocar o basquete masculino para disputar o título brasileiro”, acrescenta Romão.
E quando toda a parte de gestão faz sua parte, a torcida retribui. As imagens do Ginásio Jorge Maia, na capital pernambucana, durante o jogo de sábado contra o time de Americana/SP são impressionantes!
Esse cuidado com quem vai a um evento esportivo remete ao segundo exemplo que vem do Nordeste. A inauguração da Itaipava Arena Fonte Nova na Bahia no último domingo foi espetacular, como merece o público que prestigia o esporte. Um evento com música, conforto e tendo como grande prioridade os torcedores. Como deveria ser sempre, não apenas em estreias. As falhas ficaram por conta de alguns lugares no estádio que não tinham plena visão do gramado. Mas os pontos, como prometido por quem administra o novo estádio, serão devidamente adequados.
Porque falhar é admissível. O que não se admite é ignorar as falhas e fazer com que as pessoas que vão a um estádio ou ginásio se acostumem com isso. O público quer se acostumar a ser bem tratado, ser respeitado, ver seus clubes planejando bem a participação de suas equipes nos campeonatos que disputarem, nas mais diversas modalidades. O público quer ter retribuída a paixão que o movimenta. E o esporte só subirá de patamar no Brasil quando lembrar de quem dele nunca esquece. O Nordeste mostrou ao Brasil nos últimos dias que pode dar o exemplo de como se portar nesse novo momento e estar na “metade de cima” do país muito além do simplório olhar geográfico.
Fonte: Exame.com
"Estou muito feliz de relembrar e projetar nessas meninas as minhas realizações, e ver que elas podem ter um futuro brilhante pela frente, desde que se dediquem e tenham metas e objetivos pessoais e coletivos. O dia de hoje é especial, pois além de ser meu aniversário é o primeiro treino no comando desta seleção que está se preparando para um Mundial. Estou muito feliz e espero colher bons frutos com todo esse trabalho que temos pra fazer até o Mundial", disse Janeth.
Arthur Costa
Dez anos depois, integrando o time adulto de São José, estão juntas na Seleção Brasileira Sub-19, comandada pela ex-jogadora Janeth Arcain, que inicia nesta quarta-feira em Santo André a preparação para a disputa do Mundial da categoria na Lituânia, que será realizado em julho.
Se entraram naquela quadra da zona sul sem se conhecer, hoje são praticamente irmãs. A amizade formada no basquete foi levada para a vida. Além de atuarem no mesmo time e encararem a mesma rotina de treinamentos, escolheram o mesmo curso na faculdade: fisioterapia, e estudam na mesma sala.
- Ela foi a primeira pessoa com quem falei na quadra e no começo nem éramos tão amigas. Agora passo mais tempo com ela do que com minha família - conta a ala Estela, a primeira a ser convocada para a Seleção, em 2008, aos 14 anos. A armadora Carol começou a ser chamada no ano seguinte. Até por isso, a ida ao Mundial não é surpresa. Elas estavam no grupo do Brasil que em 2012 conquistou o vice-campeonato da Copa América em Porto Rico, perdendo a final para os Estados Unidos.
- É a realização de um sonho muito grande. Claro que na época éramos muito novas e não imaginávamos onde chegaríamos, mas agora quero seguir no basquete para o resto da vida. Tenho a meta de disputar as Olimpíadas de 2016 (no Rio de Janeiro). Espero e vou fazer de tudo para ir - conta Carol.
Estar entre as 16 atletas selecionadas por Janeth para integrar a seleção que deve ser a base do Brasil no futuro anima Estela, que se mostra motivada por buscar um lugar no time ao lado da amiga Carol.
- É muito difícil chegar a esse nível. Se chegamos é porque temos potencial. Então pretendo ir até onde der, até ver que não dá mais. Ter a Carol por perto me ajuda muito. Com ela sinto mais confiança, mais base. Ela é uma pessoa que conversa muito e isso me dá uma base - disse a ala.
Além da dupla, outro integrante do São José que integra a Seleção Sub-19 é o auxiliar Elvis Luis Pinto, que é assistente do técnico Carlos Lima no time adulto joseense.
Exemplo
As duas tem a mesma mentora no São José. A experiente armadora Cris, 34 anos, é a responsável por orientar os passos na carreira das duas promessas joseenses.
- Me espelho muito na Cris. Até por ela ter a mesma posição que a minha, sempre conversa comigo, me orienta. Gosto muito do estilo dela e tento pegar os pontos positivos - afirma Carol. Estela, mesmo sendo ala, também tem a armadora como exemplo.
- Ela é bem experiente e sempre está falando comigo, vendo no que posso melhorar. Acho ela uma jogadora excepcional - conta Estela.
Antes da disputa do Mundial na Lituânia, as comandadas de Janeth disputam torneios preparatórios na China, na França, além de amistosos na Lituânia. O Mundial começa no dia 18 de julho, quando o Brasil estreia contra a Rússia.
Futuro
Oriundas da base do São José, ambas tem o futuro incerto na equipe após o anúncio do corte de R$ 5 milhões da verba na pasta de esporte da cidade. Caso o time não consiga um patrocinador para cobrir o enxugamento do orçamento, deve perder suas estrelas e até encerrar suas atividades (entenda o caso clicando aqui).
- A gente não sabe ao certo o que vai acontecer, mas se isso (o time acabar) acontecer vai ser muito ruim, porque no adulto os times já são escassos (sete times disputaram a última LBF). Mas acredito que não vai acabar - conta Estela.
Na temporada passada, o time joseense conquistou o título nos Jogos Regionais, o vice nos Jogos Abertos do Interior e chegou à semifinal tanto no Campeonato Paulista como na Liga de Basquete Feminino.
- Acho que tudo o que a gente conseguiu foi fruto de um trabalho de base, de investimento. Até pelo aprendizado foi tudo muito gratificante. Penso em fazer minha carreira aqui em São José, até porque a cidade sempre me deu tudo e vou honrar a camisa até o fim. Ainda espero dar muitos títulos a São José - completou Carol.
A ex-jogadora Hortência confirmou nesta quarta-feira que não seguirá na Confederação Brasileira de Basquete. Diretora de Seleções femininas desde 2009, ela não aceitou mudar de posto para gerir as relações institucionais da CBB e avisou que tomou a decisão de sair antes mesmo do anúncio da troca de cargos feito pela entidade.
"Fui contratada para ser diretora de Seleções, mas extinguiram o cargo e tem outra pessoa fazendo a função. Não vejo motivo de continuar. Falei isso antes do anúncio, quando (o presidente da CBB, Carlos Nunes) foi me fazer a proposta", explicou a ex-atleta, em contato por telefone com a reportagem.
A CBB informou no fim de março que o ex-jogador Vanderlei Mazzuchini, que atuava como diretor de Seleções masculinas, passaria a ser o diretor técnico, cuidando também da feminina. Apesar de explicar que deixou claro ao presidente da entidade que não continuaria, Hortência foi anunciada como nova diretora de relações institucionais, mas não vai assumir.
"Eu disse que não aceitaria e não sei por que ele anunciou assim mesmo. Ele falou que queria conversar comigo, que teria outra proposta, mas está demorando muito e estou pensando em outras coisas", acrescentou.
Sem adotar discurso de polêmica, a ex-jogadora tenta aceitar a mudança nos planos da CBB. "Não posso levar como uma coisa pessoal, sou uma funcionária contratada. Claro que queria estar lá, lutando e correndo atrás, como estava fazendo antes, mas fui pega de surpresa".
Hortência havia sido contratada na época em que a empresa de José Carlos Brunoro prestava consultoria à CBB. Mas a companhia não tem mais relação com a entidade, e o ex-parceiro ocupa atualmente o posto de dirigente do Palmeiras. Agora, a ex-atleta analisa qual será seu futuro profissional.
"É claro que vou continuar no esporte, porque eu me preparei para isso. Fiz muito curso de gestão esportiva. Tenho propostas e estou analisando, mas não fechei nada", completou a ex-jogadora, deixando claro que seguirá na área de direção, descartando virar treinadora.
Fonte: Terra
Já adaptada e apaixonada pelo Recife, Adrianinha tem duas propostas para sair do Sport, mas se segura para permanecer
O Recife caiu mesmo nas graças da armadora paulista Adrianinha. A baixinha de 1,68m, que se agigantou em quadra com a camisa do Sport e capitaneou o clube rubro-negro na inédita conquista da Liga de Basquete Feminino, no sábado passado, não quer nem pensar em arredar o pé da cidade. Nos últimos três dias, recusou duas propostas consideradas "financeiramente tentadoras" de equipes de São Paulo. Pesam muito para essa sua decisão de permanecer as opiniões da mãe, dona Zenaide, e da filha Aaliyah, de apenas 6 anos. "Elas adoram o Recife e não querem mais sair daqui", conta a veterana de 34 anos.
Há cerca de oito meses no Recife, Adrianinha e suas duas "fiéis escudeiras" se mostram completamente adaptadas à cidade. "Nos acostumamos com as gírias, com a culinária, com os costumes daqui. Já aprendemos até que na hora de cumprimentar alguém precisamos dar dois beijinhos em vez de um só", conta a armadora, aos risos, para depois completar. "Não tem como não se acostumar com uma cidade dessa, com um marzão lindo aí na frente, com o calor, com a praia. É muito prazeroso tudo aqui. Estamos felizes."
Mas é dentro de quadra que Adrianinha se diz mais adaptada ao Recife. O trabalho feito pelo Sport e coroado com a inédita conquista da Liga de Basquete Feminino agradou, e muito, a armadora, que carrega no currículo passagens por clubes dos Estados Unidos, Itália e Rússia, além da seleção brasileira. "O planejamento no Sport foi bem feito, do início ao fim. O título foi consequência disso. Gosto de dar prosseguimento ao meu trabalho dentro de um mesmo clube quando a proposta é vencedora, e a do Sport se enquadra nesse perfil. Não teria motivos para sair daqui", afirmou.
A participação de Adrianinha no basquete leonino não vem se restringindo apenas a dentro de quadra. Foi a armadora quem fez o primeiro contato do Sport com os diretores do Franca, clube de São Paulo. A intenção é fazer uma parceria entre as duas equipes para que o time leonino possa disputar o Campeonato Paulista, a partir de agosto. "Liguei para o pessoal de lá e depois passei a bola para os dirigentes do Sport. Ainda não estou pronta para tratar de assuntos administrativos, mas vou ficar na torcida para que dê tudo certo, e a gente participe do Paulista", afirmou.
Representar Franca com a camisa do Sport teria uma significado ainda mais especial para Adrianinha. Afinal, estaria jogando em sua cidade natal pela primeira vez. "Franca tem muita tradição no basquete masculino. Quando era garota, ia ao ginásio ver os jogos dos meninos e ficava sonhando em um dia atuar lá, pelo clube da minha cidade e diante de toda a minha família. Realizar isso aos 34 anos seria maravilhoso", comentou.
Após o fiasco da seleção brasileira de basquete feminino nas Olimpíadas de Londres, no ano passado, Adrianinha havia dito que seu ciclo pelo Brasil havia se encerrado. Pesava para essa decisão, principalmente, a permanência do técnico Luís Cláudio Tarallo no comando da equipe. Em março, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) anunciou que ele seria substituído no cargo por Luiz Augusto Zanon. Isso, atrelado à boa campanha pelo Sport na Liga de Basquete Feminino, fez a armadora voltar a sonhar em vestir a camisa do time nacional.
"Agora quero voltar à seleção. Estou motivada e quero ajudar ao máximo o basquete feminino brasileiro. Se a proposta for dar início à renovação do time, aceito ser chamada apenas para ajudar nos treinamentos. Vou puxar as orelhas das novatas para que elas consigam dar o máximo dentro de quadra", afirmou Adrianinha, que vestindo a camisa da seleção conquistou o bronze nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000. "Mas se eu puder entrar em quadra, vou achar melhor. Gostaria muito de ter a chance de disputar a Olimpíada do Rio-2016. Atuar em casa seria muito especial", completou.
Sobre seu futuro nas quadras, Adrianinha diz apenas que vai jogar "enquanto as pernas deixarem". No entanto, sabe bem o que quer fazer quando abandonar o basquete profissional: dar aulas da modalidade para crianças. Por isso, pretende iniciar em breve o curso de educação física em uma faculdade aqui do Recife. "Vou voltar à sala de aula. Quero estar preparada para trabalhar com crianças. Quero revelar talentos para o basquete brasileiro. Espero conseguir levar jeito para a função", afirma.
Os planos de Adrianinha são compartilhados pela mãe, dona Zenaide. Ela acompanha a filha desde o início da carreira. Há seis anos, ela ganhou a incumbência de cuidar da filha da armadora, Aaliyah, que nasceu nos Estados Unidos. "Minha mãe me dá todo o apoio e me ajuda muito a cuidar da Aaliyah. Sem ela, não poderia me dedicar ao basquete como faço. Por isso, minhas vitórias também são as vitórias dela", finalizou.
Fonte: Jornal do Commercio - PE
A história de Iziane com a seleção brasileira de basquete sempre foi conturbada, mas ao que tudo indica ainda não acabou. Em 2008, a jogadora não disputou as Olimpíadas de Pequim por ter se recusado a jogar contra a Bielorrússia pelo Pré-Olímpico. Ganhando nova chance na preparação para os jogos de Londres em 2012, a ala foi cortada por indisciplina, após descumprir normas de concentração para os jogos.
Iziane chegou a chorar durante entrevista e pediu desculpada publicamente. Mas o então técnico da seleção brasileira, Luis Cláudio Tarallo, não considerou o arrependimento da jogadora e manteve o corte da atleta.
Os jogos de Londres 2012 terminaram e seleção brasileira vem realizando mudanças, começando com o anúncio de um novo técnico. Com a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) anunciando Luiz Augusto Zanon como novo treinador da seleção feminina de basquete. O GLOBOESPORTE.COM conversou com o técnico, que falou sobre as possibilidades de Iziane no selecionado brasileiro.
- Eu vou conversar com todas as jogadoras. Vou ligar para a Iziane e estou começando o trabalho agora. Eu estou tentando fazer um ajuste no meu time. Comigo ninguém trabalhou ainda.
Iziane comentou as declarações do treinador. A jogadora se mostrou feliz quanto à possibilidade, mas se resguardou quanto aos jogos do Rio 2016. Defendendo o Maranhão na LBF, a ala foi a cestinha da competição, com 201 pontos marcados.
- Eu fico feliz em saber disso. Se for chamada novamente para a Seleção vou tentar dar o meu melhor em quadra. Não sei quanto a 2016. Acho que cada momento é um momento. Se for convocada para agora, vou pensar em dar o meu melhor.
A primeira meta de Zanon no comando da seleção brasileira é o Campeonato Sul-Americano. A competição será disputada em junho, no México.
Fonte: Globoesporte.com
A Liga de Basquete Feminino (LBF) terminou há duas semanas, mas segue rendendo bons frutos à equipe de São José dos Campos, quarta maior força do país da modalidade. A ala Tatiane Pacheco Nascimento foi eleita jogadora revelação da temporada 2013 pela LBF, nessa terça-feira (9).
Tatiane, que concorreu com outras cinco atletas, recebeu 10 votos em uma eleição que teve a participação dos técnicos, dirigentes e capitãs de todas as equipes que disputaram o torneio nacional. A ala Joice Coelho, do Guarulhos, recebeu seis votos e ficou na segunda posição.
A notícia sobre a escolha de Tatiane foi comemorada pela equipe. Na semana passada, as jogadoras Estela Arantes Gregório e Carolina Santos Ribeiro, reveladas pelo programa Atleta Cidadão, foram convocadas pela técnica Janeth Arcain para integrar a seleção brasileira de basquete feminino, que representará o país no Mundial Sub-19, na Lituânia.
Agora, a ala Maíra Fernanda de Andrade também foi convocada e São José está com três representantes na seleção brasileira em quadra. Fora dela, o auxiliar-técnico Elvis Luis Pinto, também vai exercer a função na equipe que disputará o Mundial. No ano passado, ele já havia sido convocado para a disputa da Copa América Sub-18.
O Mundial da Lituânia será entre os dias 18 e 28 de julho nas cidades de Panevezys e Klaipeda. As 16 convocadas se apresentam no dia 10, às 15h, no Hotel Plaza Mayor, em Santo André (SP). A equipe treinará no complexo Esportivo Pedro Dell'Antonia
Trabalho bem-feito
Para o supervisor da equipe feminina, Maurício Iannicelli, a eleição de Tatiane como revelação da LBF e as convocações ao Mundial da Lituânia refletem o bom trabalho realizado desde as categorias de base na modalidade.
“Estamos revelando atletas no cenário nacional. Isso é muito gratificante porque faz crescer o basquete feminino na cidade. No ano passado, por exemplo, a Patty (Patrícia Ribeiro, ala) também foi eleita revelação da temporada e chegou à seleção”, disse.
Diretoria já acertou a contratação de cinco jogadoras: as armadoras Tayná Paixão (São José) e Ariane (EUA), a pivô Mônica (Maranhão) e as alas Joice Coelho (Guarulhos) e “Chuca”(Maranhão)
Depois de semanas de muita expectativa pelas novas contratações da equipe de basquete feminino adulto de Ourinhos, após a confirmação do novo técnico Cristiano Cedra no final de março, finalmente na terça-feira (09), o novo presidente recém-eleito da ACEO (Associação Centro Esportivo de Ourinhos) Dr. Antonio Passos anunciou durante entrevista ao Diário, um pacote de reforços para o Campeonato Paulista que terá início no mês de agosto: as armadoras Tayná Paixão (São José) e Ariani (Rogers State University/EUA), a pivô Mônica (Maranhão) e as alas Joice Coelho (Guarulhos) e “Chuca” que retorna à equipe ourinhense após disputar a LBF pelo Maranhão.
Segundo Dr. Passos, além destes nomes, Ourinhos negocia ainda a contratação da pivô Damiris (Maranhão) que disputou o Paulista do ano passado pela equipe ourinhense e a ala Ariadna (São José), que também já jogou em Ourinhos em 2009, quando a equipe foi campeã brasileira pela última vez e caso haja êxito nas duas negociações, o grupo estará completo para o Campeonato Paulista.
Do grupo que disputou a última Edição da LBF, na pior campanha da equipe em uma competição, com sete derrotas em sete jogos disputados, permanecem a ala “Sil” e a pivô Fernanda Bibiano, além das revelações da base de Ourinhos que disputaram a LBF pelo time adulto: Kananda, Laís Cristina e Letícia.
Já haviam sido dispensadas logo após o término da competição, as atletas Karina Jacob, Laís, Tatiele (Tatão) e Jeniffer e nesta semana, a jogadora Joice, que não chegou a um acordo para renovação do contrato foi liberada para negociar com outra equipe.
Novos projetos
Durante a entrevista ao Diário, Dr. Passos falou também sobre sua volta ao comando do basquete de Ourinhos, após um período afastado da diretoria em que continuou a acompanhar a equipe apenas como torcedor e os seus planos para os dois anos de mandato à frente da ACEO, para qual foi eleito e empossado no final de março. “Realmente me afastei por questões pessoais para ter mais tempo com minha família, mas o sangue do amor ao basquete continuou a correr em minhas veias e após receber muitos pedidos nas ruas e em todos os lugares aonde eu ia, de torcedores e membros da diretoria, para que eu voltasse, resolvi assumir este desafio de levar Ourinhos novamente ao caminho dos títulos e voltar a ser a uma das grandes referências do basquete feminino no Brasil”, explicou.
Segundo Dr. Passos, após o período crítico vivido pela equipe na parte financeira, em que a diretoria anterior foi obrigada a reduzir custos e abrir mão de parte de suas jogadoras, trazendo outras de menor expressão, as contas estão novamente equilibradas e como parte do novo planejamento à frente do basquete de Ourinhos, a equipe irá buscar recursos através de parcerias com empresários da cidade e viabilização de projetos de incentivo ao esporte, tanto na esfera estadual como nacional. “Nós já temos um projeto de Lei de Incentivo ao Esporte, no valor de R$ 800 mil praticamente aprovado pela Secretaria Estadual de Esportes e que aguarda apenas sua publicação no Diário Oficial, para captar este recurso junto a uma Empresa da cidade, que já nos garantiu o valor integral previsto pelo projeto, o que já nos dará uma tranquilidade maior nos próximos meses, e além disto, continuaremos a elaborar novos projetos na área do esporte e viabilizar outros recursos, sejam eles através de emendas parlamentares ou de leis de incentivo ao esporte”, explicou.
Investimento na base
De acordo com Dr. Passos, além da contratação das novas jogadoras, a diretoria ampliará o trabalho de investimento na base, a fim de revelar novas jogadoras, que possam fazer parte da base da equipe adulta nos próximos anos. “Nós temos os exemplos de equipes como Americana, Jundiaí e o Bradesco/Osasco que fazem este trabalho de base há muitos anos e pretendemos investir fortemente nisto também, e este foi um dos motivos que nos levou a trazer o Cris (Cristiano Cedra), pelo excelente trabalho que vem desempenhando nas seleções de base e que irá garimpar novos talentos em nossa equipe de base. Para isto, um de nossos projetos será a formação da equipe sub-19, se possível já para o ano que vem, para que desta forma, possamos revelar novas jogadoras na base e que permaneçam em Ourinhos até subir para o time adulto e formar daqui a uns anos, uma equipe composta em sua maioria por atletas reveladas aqui, ao invés de ter que buscar jogadoras experientes e com salários mais altos, como acontece hoje”, concluiu.
Fonte: Diário de Ourinhos
A Seleção Brasileira Sub-19 Feminina se apresentou, nesta quarta-feira (dia 10), no Hotel Plaza Mayor, em Santo André (SP), para o inicio dos treinamentos preparatórios para o 10º Campeonato Mundial da categoria, que será realizado de 18 a 28 de julho, nas cidades lituanas de Panevezys e Klaipeda. As 16 jogadoras comandadas pela técnica Janeth Arcain iniciam os treinamentos, nesta quinta-feira (11), em dois períodos (10h às 12h e 17h às 19h), no Complexo Esportivo Pedro Dell'Antonia (Rua São Pedro, 27 – Vila Pires).
"Estou muito feliz também de estar aqui hoje e ser comandada pela Janeth que é meu ídolo. Sempre sonhei em ter ela como técnica e estou contente em realizar mais esse objetivo. Para os treinamentos, a minha expectativa é grande, pois essa geração é muito boa e tem feito bons campeonatos em outras categorias. Tenho certeza que chegaremos no Mundial com uma equipe bastante forte e que conquistaremos uma classificação muito boa", comentou a ala/pivô Vanessa Gonçalves, a Sassá, que esteve na conquista da medalha de bronze no Mundial do Chile, em 2011.
A equipe nacional foi recepcionada pela ex-pivô da Seleção Brasileira, Marta Sobral, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta (Estados Unidos – 1996) e de bronze em Sydney (Austrália – 2000), e atual Secretária de Esporte da cidade da região do grande ABC.
"Estou extremamente emocionada de estar aqui hoje. Minha primeira convocação aconteceu quando eu tinha a idade dessas meninas. Tive o prazer de viver muita coisa boa e fazer parte de grandes conquistas do basquete brasileiro. Hoje, estou em outra posição, mas imagino o que essas jogadoras estão sentindo. É algo muito grande e importante. Tudo que a CBB e a seleção precisar, a prefeitura de Santo André está aqui para atender e colaborar para o sucesso desta equipe", disse a ex-jogadora.
Seleção Brasileira Sub-19 Feminina
NOME – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE – NATURALIDADE
Alana Gonçalo da Silva - armadora - 18 anos - 1,67m - ADC/Bradesco (SP) - SP
Bruna Nathiely Werberich da Costa - ala - 18 anos - 1,70m - ADC/Bradesco - PR
Carla Patrícia Silva Lucchini - armadora - 17 anos - 1,70m - Divino/COC/Jundiaí (SP) - SP
Carolina dos Santos Ribeiro - armadora - 18 anos - 1,73m - A.E. São José/ Atleta Cidadão/ Heatgraft (SP) - SP
Estela Arantes Gregório - ala - 18 anos - 1,77m - A.E. São José/ Atleta Cidadão/ Heatgraft (SP) - SP
Gabriela Guimarães de Paula - pivô -17 anos - 1,83m - Divino/COC/Jundiaí (SP) - SP
Isabela Ramona Lyra Macedo - ala - 18 anos - 1,79m - Divino/COC/Jundiaí (SP) - BA
Izabella Frederico Sangalli - ala - 17 anos - 1,78m - Unimed/Americana (SP) - SP
Kananda Ribeiro Benedicto - ala/pivô - 16 anos - 1,78m - Ourinhos (SP) - SP
Letícia Viviane Dias Rodrigues - pivô - 18 anos - 1,90m - Ourinhos (SP) - SP
Lorraine Milton Silva - pivô - 18 anos - 1,90m - ADC/Bradesco (SP) - RJ
Maíra Fernanda de Andrade - ala - 17 anos - 1,82m - A.E. São José (SP) - SP
Maria Carolina Ferreira de Oliveira - pivô - 18 anos - 1,91m - Unimed/Americana (SP) - SP
Maria Claudia Fonseca Teixeira - ala - 18 anos - 1,80m - Maranhão Basquete (MA) - MA
Monique Teresa Soares Pereira - pivô - 16 anos - 1,87m - Unimed/Americana (SP) - SP
Vanessa Fausto Gonçalves - ala/pivô - 18 anos - 1,85m - A.D. Santo André (SP) - SP
COMISSÃO TÉCNICA
Diretor: Vanderlei Mazzuchini Junior
Administrador: Guilherme Freddi Lotufo
Técnica: Janeth Arcain
Assistentes Técnicos: Elvis Luis Pinto e Luis Augusto Dias Cardoso
Preparador Físico: Lucinei Carlos da Silva
Médico: Adriana Carballo
Fisioterapeuta: Thayse Cristine de Melo Lins
Programação
Concentração
Local: Hotel Plaza Mayor
Endereço: Av. Cel. Fernando Prestes, 278 - Centro - Santo André (SP)
Treinamentos
Local: Complexo Esportivo Pedro Dell'Antonia
Endereço: Rua São Pedro, 27 - Vila Pires
Período: 10 de abril a 10 de julho
Horário: 10h às 12h e 17h às 19h
Women's U19 Tournament
Período: 29 de abril a 15 de maio
Local: Xangai - China
Rezé Internacional Tournament
Período: 3 a 11 de junho
Local: Rezé - França
Fougeres Internacional Tournament
Período: 12 a 17 de junho
Local: Fougeres - França
Amistosos
Período: 11 a 17 de julho
Local: Panevezys e Klaipeda - Lituânia
10º Campeonato Mundial Sub-19 Feminino
Período: 18 a 28 de julho
Local: Panevezys e Klaipeda - Lituânia
onato Mundial Sub-19 Feminino
Período: 18 a 28 de julho
Local: Panevezys e Klaipeda - Lituânia
A SELEÇÃO BRASILEIRA SUB-19 FEMININA TEM O APOIO DO GOVERNO FEDERAL POR MEIO DO CONVÊNIO COM O MINISTÉRIO DO ESPORTE
O projeto do basquete feminino do Sport não irá parar. É o que garante o técnico Roberto Dornelas. Tanto que o clube já negocia com três reforços para a sequência do planejamento. Dornelas não revela os nomes, mas garante que são jogadores no nível de seleção brasileira.
O comandante das Leoas ainda admite a possibilidade do Sport jogar o Campeonato Paulista nesse período sem jogos do Nacional da modalidade. "Temos propostas de algumas cidades, mas nada fechado ainda. O que garanto é que o Sport continuará no Recife", afirmou.
Dornelas foi convidado do programa Esporte10 desta segunda-feira. Além dele, recebemos a armadora Adrianinha, que revelou a fácil adaptação ao Recife. "Foi muito rápida. Aqui tem praia e eu adoro".
Áudio do programa: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogdotorcedor/radio/
Diego Juliani
O técnico da Seleção Brasileira e do time de basquete feminino adulto da Unimed/Americana, Luiz Augusto Zanon, elogiou a participação de sua equipe na LBF (Liga de Basquete Feminino). As meninas perderam para o Sport Recife no último sábado, e ficaram com o vice-campeonato.
"Achei nosso desempenho extremamente positivo. Só não batemos o campeão, um grupo montado para conseguir o título de qualquer jeito, e com alto investimento", disse.
As americanenses, que defendiam a taça do certame, só perderam três vezes durante a Liga, exatamente para o conjunto pernambucano. Na lista dos destaques da competição, Zanon foi eleito melhor treinador do Brasileiro, enquanto a pivô Clarissa Santos acabou como principal jogadora, assim como já havia acontecido com ambos na temporada passada.
"Nossa derrota em casa no 1º jogo pesou, principalmente no lado emocional. Nunca havíamos atuado tão abaixo. Enfrentamos um rival de altíssima qualidade", concluiu Zanon, que não ainda quis falar sobre seus passos no combinado Nacional.
Nas próximas semanas terminam os contratos do elenco de Americana. Como atual campeão, o time aguarda a confirmação da organização do Sul-americano para saber quando voltará a jogar. Em 2013, o grupo também disputará os Jogos Regionais, Abertos, Abertos do Brasil e o Campeonato Paulista.
A reportagem do LIBERAL tentou falar ontem à noite com o presidente da associação que mantém o basquete no município, Ricardo Molina, para indagá-lo a respeito da sequência da equipe, assim como a renovação ou não do grupo. Porém, o dirigente não atendeu as ligações.
DESTAQUES. Outros destaques de Americana nas estatísticas da LBF foram a armadora Babi Honório, 3ª melhor nas assistências (média 4,08), ala Karla Costa, 3ª melhor nas bolas recuperadas (média 2,25), ala Carina Felippus, 1ª no aproveitamento dos lances livres (91,67%), e Clarissa Santos, 3ª nos rebotes (média 9,5) e 2ª em eficiência (média 17,42).
Fonte: O Liberal
Luiz Augusto Zanon, técnico da Seleção Brasileira Adulta Feminina foi o convidado, desta terça-feira (dia 9), do Arena Sportv. Zanon, que conquistou o vice-campeonato da Liga de Basquete Feminino – LBF 2013, no último sábado (6), irá dirigir pela primeira vez uma equipe nacional. O técnico falou durante a entrevista sobre o convite da CBB e o planejamento para o próximo ciclo olímpico.
Comando da Seleção Brasileira Adulta Feminina
Esse convite é um grande desafio. Tive a oportunidade de ajudar o basquete feminino por Americana e trazer títulos. Também já fiz isso no masculino com Limeira. E agora tenho esse privilégio e o desafio de assumir a seleção. Sei das necessidades e do momento que o basquete feminino passa, mas é um prazer e vou tentar fazer o que fiz nos clubes, agora em âmbito internacional com a seleção. Vou fazer o máximo para tentar colocar o basquete feminino na melhor situação possível.
Renovação das Jogadoras
Temos alguns problemas a serem resolvidos, como a falta de jogos internacionais, a experiência para as novas atletas e a escassez de novas gerações de jogadoras, além das poucas equipes disputando a Liga Nacional. O surgimento de novas equipes, fora de São Paulo (SP), como o Sport Recife (PE) e o Maranhão Basquete (MA), são fundamentais. Espero que outras equipes voltem, consigam permanecer e dar sequência ao trabalho. Como professor, acredito também que há um pouco de desinteresse nas escolas. Podemos ajudar no sentido de aumentar nas escolas esse número de praticantes porque é dali que começa a base.
Planejamento do Ciclo Olímpico
Nesse primeiro momento vou seguir um planejamento feito na temporada passada. Vou cumprir isso, mas temos o outro trabalho que é fazer uma mesclagem das novas atletas com as mais experientes. É preciso dar experiência para essas meninas novas e saber o real potencial internacional de cada uma, pois sabemos da diferença do mercado interno para o de fora. Vamos realizar dois amistosos contra as equipes da WNBA, o Atlanta Dream, da Érika, e o Washington D.C., da Iziane. Quero que as meninas conheçam um outro universo que elas ainda não conhecem. Ligarei pessoalmente para falar a importância de cada uma delas nesse novo cenário. Quero o melhor para o Brasil e poder dar minha contribuição em formar o melhor elenco em prol da seleção brasileira.
Vamos primeiro disputar o Campeonato Sul-Americano, no mês junho, que classificará quatro seleções para a Copa América do México, em setembro. A Copa América definirá os três primeiros para o Campeonato Mundial da Turquia, em 2014.
Na minha vida, eu sempre acho que temos que ganhar tudo. O objetivo tem que sempre ser o melhor e é isso que vamos buscar. Quero também saber como estão as outras seleções para este ciclo de quatro anos. Vou assistir o Mundial Sub-19, ver o que está surgindo e como está o desenvolvimento. Nosso objetivo é chegar em 2016 com uma seleção forte.
Técnicos brasileiros
Quero trabalhar com os técnicos que estiverem ligados ao basquete feminino, principalmente com das atletas selecionadas. Discutir as adversidades e o perfil de suas atletas. Não temos o contato do dia a dia, e acredito que o próprio treinador pode me fornecer isso. Vou ligar para todos os técnicos da LBF e conversar para saber se podem colaborar. Queremos atingir nosso objetivo que é fazer uma seleção nacional forte. Temos que valorizar os nossos treinadores que estão sempre lutando pela melhoria da modalidade.
Liga Nacional Feminina – LBF
O espelho vencedor, com jogadoras consagradas internacionalmente, desperta o interesse nas bases e o surgimento de mais gente praticando. O grande problema é a escassez de praticantes no basquete feminino. As equipes do Sport e Americana têm um trabalho de base que é uma fabrica de atletas. Precisamos de mais clubes fazendo isso para termos mais praticantes. A atual edição da LBF foi sem dúvida a melhor com todas as jogadoras que estiveram nos Jogos de Londres.
