quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Aos 50 anos, Hortência ainda luta pelo basquete (Lance!)

Fábio Aleixo

2754785 Principal jogadora brasileira de todos os tempos e integrante do Hall da Fama, Hortência Marcari completa nesta quarta-feira 50 anos de vida. Consagrada por tudo que fez dentro das quadras - como a conquista do título mundial de 1994 e da prata na Olimpíada de 1996 -, a Rainha vive um novo desafio.

Como diretora do departamento feminino da Confederação Brasileira (CBB), sua principal missão é fazer as mulheres reviverem os dias de glória, dos quais fez parte. Para isso, ela quer focar o trabalho nas categorias de base, como revela nesta entrevista exclusiva ao LANCENET!.

Qual o sentimento de completar 50 anos ocupando um cargo importante no basquete brasileiro?

Estou superfeliz. Era tudo o que eu queria, ajudar numa coisa que curto. É duro ficar muito tempo jogando e depois se afastar totalmente, sabendo que o basquete não caminha muito bem.

Como você avalia o processo de renovação do basquete feminino?

A renovação não deu certo, porque não foi feito um trabalho para se ter renovação. Você tem de fazer uma renovação quando há elementos, que não é o nosso caso. Não foi feito um trabalho de base para conseguir novos talentos. Em uma escala de zero a dez, estamos abaixo de cinco no processo.

Em quais áreas o basquete feminino tem de evoluir?

Precisamos de uma renovação na área dos técnicos, descobrir novos talentos, fazer escolinhas pelo país afora. Temos de acelerar esse processo, pois já perdemos muito tempo. É um trabalho difícil, mas um desafio muito interessante.

A Seleção adulta tem de servir como espelho para as jovens?

Com certeza, por isso precisamos de resultados. Preciso colocar o esporte na mídia, fazer com que as crianças e adolescentes tenham vontade de jogar basquete.

Pretende levar ex-jogadoras para atuar com você na CBB?

Já convidei a Helen para trabalhar como manager. A Janeth, já coloquei para ser técnica do sub-15 e assistente do (Paulo) Bassul. Trabalho para o futuro. Quem eu ver que tem capacidade para trabalhar na CBB, convidarei.

Fonte: Lance!

Hortência recebe homenagens em Cuiabá

20090923_330956_2309_Hortencia_Gde  A diretora do departamento feminino da CBB, Hortência Marcari, recebeu uma bela homenagem pelo aniversário de 50 anos no final do treino da seleção adulta feminina, na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Além do carinho das atletas e da comissão técnica, a eterna rainha do basquete ganhou flores das crianças do núcleo de Cuiabá do Projeto Social “Basquete do Futuro Eletrobrás”. Emocionada, Hortência falou da alegria de passar uma data tão importante com queridas colegas de trabalho.
 
— Estou comemorando meus 50 anos ao lado da minha segunda família, que é a do basquete. Isso me deixa muito feliz. O esporte me deu tudo que tenho e é uma emoção enorme vivenciar tudo de novo, agora como dirigente. Espero viver mais meio século para experimentar outros momentos como esse — comemorou Hortência.
 
A assistente técnica Janeth Arcain e a armadora Helen Luz, ex-companheiras de seleção da rainha deixaram mensagens de parabéns e felicidades.
 
— A Hortência é uma pessoa iluminada que já fez muito como jogadora e agora está fazendo como dirigente. É uma alegria tê-la como amiga. Só posso desejar ainda mais felicidade e saúde para a nossa eterna estrela do basquete — parabenizou Helen.
 
— Toda homenagem é mais do que justa para a Hortência, uma das mais importantes figuras do esporte brasileiro. Vivemos muitos momento juntas e conheço toda sua determinação, inteligência e talento. Parabéns por mais um ano de vida, amiga — disse Janeth.

 

No dia em que completa 50 anos, a diretora das seleções femininas da CBB, Hortência Marcari, participou ao vivo do programa BOM DIA MATO GROSSO, na TV Centro América, em Cuiabá, e recebeu de presente um bolo de aniversário. Em seguida, no programa REDAÇÃO SPORTV, foi entrevistada pelos jornalistas Marcelo Barreto, Roby Porto, Fábio Juppa, Paulo Lima e Felipe Awi e pelo comentarista Byra Bello.
— Eu sou uma pessoa abençoada porque me realizei no esporte ao qual me dediquei e que me deu tudo que tenho na vida. Fico muito feliz em poder comemorar meu aniversário junto com minhas amigas e companheiras de trabalho dentro do basquete. Mas eu já disse para as meninas da seleção que o meu presente de aniversário é o título da Copa América — explicou Hortência.

Sem ritmo, seleção abre hoje corrida por Mundial

Com muito treino e pouco ritmo de jogo, a seleção brasileira feminina de basquete faz a sua estreia na Copa América.
Depois de mais de dois meses de preparação e apenas quatro amistosos, metade contra a Argentina e a outra contra o Canadá, a equipe do técnico Paulo Bassul enfrenta Porto Rico hoje, às 20h, em Cuiabá.
"O ideal era fazer mais partidas, mas essa programação já tinha sido feita antes, pela outra administração [de Gerasime Bozikis, o Grego]", disse Hortência, diretora do departamento feminino da confederação brasileira desde maio.
O treinador, que solicitara um maior número de amistosos no início da preparação, tenta minimizar a situação.
"Acabou sendo bom. A equipe evoluiu bastante e está bem preparada para jogar", garantiu Bassul, que não tem o cargo definido após a Copa América.
Outro problema que pode atrapalhar o desempenho da seleção brasileira na competição é a falta de preparação física. Algumas atletas estão visivelmente acima do peso.
"O trabalho da nutricionista e do preparador físico foi muito bom. Elas estão bem melhores do que quando chegaram para o início da preparação. Mas ainda não estamos no ponto ideal", assumiu o treinador.
Além do Brasil, outras sete seleções disputam a Copa América, que será realizada até domingo na capital de Mato Grosso. O campeonato classifica as três equipes mais bem colocadas para o Mundial de 2010, na República Tcheca.

As irmãs Gustavo

Hortência na Copa América



Dicas de leitura no dia da estreia na Copa e dos 50 anos de Hortência

Qual Brasil vai à quadra? - Rodrigo Alves, no Rebote

Parabéns, Rainha! - Rodrigo Alves, no Rebote

O que esperar da seleção feminina? - Fábio Balassiano, no Balana na Cesta

Sob nova direção, Brasil encerra maratona de treinos por vaga no Mundial (UOL)

TreinoBrasil_Paulo Bassul

Depois dos homens, é a vez das mulheres tentarem sua vaga no Mundial de 2010. Começa nesta quarta-feira para a seleção brasileira a Copa América de basquete feminino, que será realizada na cidade de Cuiabá, capital do estado do Mato Grosso. Com oito participantes, o torneio dará três vagas para a competição que será realizada na República Tcheca no próximo ano.
Este será o primeiro desafio do novo comando da equipe nacional feminina. Quando assumiu o cargo de presidente da Confederação Brasileira da Basquete (CBB), Carlos Nunes empossou a ex-jogadora Hortência diretora da seleção "Adoro desafios e este será um deles. Nunca parei de trabalhar, pois amo esporte. Desde que encerrei minha carreira como atleta, procurei sempre atividades para ajudar e retribuir tudo que o esporte me deu", disse Hortência.
Quem também aparece de volta no time nacional feminino é Janeth. Além de ser treinadora da seleção sub-15, ela também uma das assistentes técnicas da equipe principal, retornando à seleção depois de sua aposentadoria como jogadora após os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007. "É até estranho, porque você fica ali na lateral da quadra, sabe que ainda pode levantar, mas tem hora que dá uma vontade de entrar na quadra e perguntar para o atleta se ele não está enxergando determinadas coisas", brinca a ex-jogadora.

Com dois grupos com quatro times cada (grupo A: Brasil, Canadá, Porto Rico e República Dominicana; grupo B: Argentina, Chile, Cuba e Venezuela), os dois primeiros passam para as semifinais da Copa América no sábado. A decisão do terceiro lugar e a final acontecem no domingo. A primeira partida da seleção brasileira será contra Porto Rico, às 20 horas.
Jogando em casa e com poucas equipes de qualidade na competição, o desafio do Brasil será colocar em quadra todo o trabalho que foi feito. Para o torneio continental, as jogadoras brasileiras treinaram mais de três meses em Barueri, cidade da Grande São Paulo. Mesmo assim, tiveram apresentações inconstantes nos amistosos de preparação.
"Temos de começar em ritmo forte. É uma competição curta e não podemos vacilar em partida alguma. A ansiedade da estreia existe, mas já somos maduras para trabalhar isso de forma positiva. O grupo está bem preparado para cumprir o objetivo de alcançar a vaga e o título da Copa América", disse a ala brasileira Micaela, um dos destaques do time.
Apesar da renovação, essa seleção também é marcada pela presença de algumas jogadoras muito experientes, que podem encerrar sua passagem pela seleção na Copa América ou no Mundial, se conseguirem a vaga. É o caso da pivô Alessandra e da armadora Helen, a primeira com 35 e a segunda com 36 anos.
"Para mim não importa o campeonato, o que interessa é que estou defendendo o meu país e eu amo fazer isso. Na seleção o meu trabalho é ajudar treinando, jogando, me preparando bem para cumprir os objetivos da temporada", disse Helen, seguida por Alessandra. "É emocionante estar na seleção. É uma conquista e tanto chegar a essa idade e ainda ser uma peça útil para o time brasileiro. Estou feliz com mais essa oportunidade e a disposição para ajudar no que precisar, pois quando entro em um projeto, é de cabeça."

A ÚLTIMA CHANCE DE BASSUL

Quando assumiu o comando da seleção brasileira feminina antes da disputa dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007, Paulo Bassul era tido como um dos mais promissores técnicos de basquete do país, contando com uma série de intercâmbios em equipes e seleções da Europa. Mas os resultados não foram o esperado.
Sob seu comando, o time nacional ficou em terceiro no Pré-Olímpico das Américas, se classificou no sufoco no Pré-Olímpico Mundial e fez campanha pífia na China, caindo na primeira fase dos Jogos de Pequim. Mesmo assim, depois de um tempo de dúvida, ganhou uma nova chance na Copa América após a mudança no comando da confederação brasileira.
Bassul sempre reclamou que faltava tempo para treinar. Agora, teve três meses e, mesmo assim, o time voltou a apresentar um basquete inconstante nos amistosos preparatórios. Uma nova campanha fraca pode custar sua "cabeça" no comando da seleção. Mas ele segue confiante na classificação para o Mundial e no título do torneio continental.
"O grupo que estamos levando para Cuiabá é forte e, principalmente, versátil. Podemos montar um time de acordo com as necessidades do jogo, pois na Copa América vamos enfrentar adversários de características bem diferentes. Temos atletas para formar um quinteto mais pesado para um jogo mais agressivo embaixo do garrafão como uma formação mais leve e rápida", explicou o treinador brasileiro.

Fonte: UOL

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Com trintonas e anticoncepcionais, Brasil busca vaga no Mundial (Gazeta Esportiva)

Bruno Ceccon - Barueri (SP)

Marcelo Ferrelli/Gazeta Press

Depois de fracassar nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, o técnico Paulo Bassul resolveu apostar na experiência. Nos últimos amistosos antes da estreia na Copa América de Cuiabá, ele lançou mão das cinco trintonas de seu elenco e armou o time titular com Alessandra, Mamá, Helen, Adrianinha e Micaela. O quinteto com média de idade de 32,4 anos e o tratamento com pílulas anticoncepcionais para evitar que as atletas sofram com a TPM durante o torneio são as armas da equipe que inicia a luta por uma vaga no Mundial da República Tcheca-2010 às 20 horas (de Brasília) desta quarta-feira, diante de Porto Rico.

Em sua pior performance olímpica, o Brasil superou apenas a seleção de Mali e encerrou os Jogos de Pequim no penúltimo lugar. Com vacilos nos momentos decisivos das partidas, o time se despediu ainda na primeira fase após derrotas contra Coréia do Sul, Austrália, Letônia e Rússia. Para Bassul, o fiasco foi consequência da falta de experiência da equipe levada à China. A média de idade do grupo convocado para buscar uma das três vagas no Mundial que a Copa América oferece não é muito maior (28,3 x 27,5), mas a vivência das atletas chamadas para a competição no Mato Grosso faz a diferença.

No grupo que foi à Pequim, apenas Claudinha, Êga e Mamá tinham mais de 30 anos e cinco das 12 convocadas nunca haviam jogado um Mundial ou uma Olimpíada. Adrianinha, Claudinha e Kelly, bronze em Sidney-2000, eram as únicas medalhistas. No elenco da Copa América, somente Natália Burian e Palmira Marçal não têm Mundiais ou Olimpíadas no currículo. Adrianinha e Kelly ainda ganharam a companhia de Helen (bronze em Sidney) e Alessandra (prata em Atlanta-1996 e bronze em Sidney). Para completar, ambas são remanescentes do título Mundial conquistado na Austrália em 1994.

Helen, 36 anos, e Alessandra, 35 anos, são as duas mais velhas do elenco. Experientes e consagradas, ambas jogam na Europa e já davam a carreira na seleção brasileira como encerrada. Companheiras de Hortência durante anos no time nacional, elas atenderam a um pedido da ex-jogadora, atual coordenadora do basquete feminino, e retornaram à equipe. A pivô voltou após a ascensão de Carlos Nunes à presidência da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) no lugar de Gerasime "Grego" Bozikis. Ainda assim, a atleta manteve o processo contra a entidade, acusada de não pagar o seguro por sua lesão no Mundial do Brasil-2006.

As cinco veteranas da seleção posaram para a GE.Net antes da vitória por um ponto sobre o Canadá, na última quinta-feira, em Barueri. Ao olhar para o lado e ver Helen, Adrianinha, Micaela e Mamá, Alessandra brincou: "você quer fotografar só as trintonas, né?". O grupo de 162 anos conta com a confiança de Bassul. "Nos momentos cruciais, essas jogadoras dão estabilidade para o time tomar as decisões corretas na velocidade que o jogo pede. O auge de uma jogadora de basquete é com 28 anos, quando ela junta condição física, psicológica e técnica. Elas ainda estão próximas desse nível e podem acrescentar muito tanto no aspecto técnico individual, quanto no coletivo", disse.

Há mais de uma década na seleção, o preparador físico João Nunes teve contato com Helen e Alessandra na primeira passagem da dupla pela equipe nacional. Na véspera da estreia na Copa América, ele atesta a boa forma física das cinco veteranas convocadas pelo técnico Paulo Bassul. "O que importa é o estado e as condições de saúde de cada atleta. Pode ter uma menina de 35 anos melhor que uma de 27. Com o tempo, elas perdem velocidade, agilidade e explosão. Mas em um esporte coletivo, acabam achando um entendimento melhor e encurtam alguns caminhos dentro da quadra. Uma jogadora tecnicamente melhor satisfaz essas perdas com experiência", analisou.

Com 1.205 pontos e 120 jogos na seleção brasileira, Helen não conhecia boa parte das atuais jogadoras do time. A veterana chegou a afirmar que as jovens são "mais preguiçosas" e treinam menos do que antigamente em função de distrações como a Internet e o telefone celular. Para Paulo Bassul, a situação é inevitável. "Isso sempre tem, principalmente em idade mais de adolescência, mas é uma coisa mundial. O que faz a jogadora treinar é a competitividade. Quando ela percebe que tem muita gente brigando pela mesma coisa, é obrigada a ralar, treinar e se esforçar para entrar na briga", afirmou.

Principal líder do elenco, Helen notou a falta de malícia de algumas de suas companheiras durante o período de treinamento em Barueri. "Elas ainda não sabem decidir o momento certo de passar bem uma bola ou de arremessar. O basquete é decido nos detalhes e eu e a Alê temos a obrigação de apontar as coisas que as mais novas não conseguem ver", afirmou a armadora, acompanhada por Alessandra. "Não digo que é falta de talento, mas às vezes falta um pouco de experiência. Elas são muito ingênuas em alguns momentos. Depois do Mundial de 2006, essas meninas assumiram uma responsabilidade muito grande de um dia para o outro", analisou a pivô, que tem 1.404 pontos e 116 jogos no time nacional.

Em fase final de carreira, ambas pretendem jogar no Brasil na próxima temporada e admitem a possibilidade de disputar o Mundial da República Tcheca-2010. Alessandra usa a trajetória de Hortência como exemplo. "Eu achava que já estava velha para jogar na seleção, mas ela me disse: 'quando eu ganhei a prata em Atlanta com você, tinha 36 anos'. Eu falei: 'nossa, nem parecia!'. Se ela jogava tudo aquilo com 36, eu ainda estou bem para a seleção. Não tenho que provar mais nada para ninguém. Se eu puder fazer 20 corta-luzes para deixar uma menina livre, vou fazer. Não vou ficar brigando para chutar uma bola que muitas vezes não vou ter nem força física para chutar. Nós, as mais velhas, estamos com a cabeça de nos doar para o grupo", disse.

Comissão usa anticoncepcionais para evitar TPM


A Copa América será realizada entre os dias 23 e 27 de setembro. Para garantir que as 12 convocadas estejam em plenas condições físicas e psicológicas neste período, a comissão técnica da seleção contou com a consultoria de Thatiana Parmigiano, especialista em ginecologia do esporte. Com a administração de pílulas anticoncepcionais indicadas pela médica, o técnico Paulo Bassul espera contar com força total em Cuiabá.

"Tem menina que sente muito esse problema. A partir do momento em que hoje existem métodos de controle para prevenir isso, o ideal é que você utilize e evite esses efeitos", disse o treinador. A tensão pré-menstrual (TPM) é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorre na segunda metade do ciclo. Nervosismo, alterações de humor, cólicas, ansiedade e dor de cabeça são alguns dos sintomas. Com o tratamento, as jogadoras não estão ficando menstruadas e, consequentemente, têm evitado o desconforto.

Em Barueri, Parmigiano ministrou uma palestra para o grupo e conversou individualmente com cada convocada. As jogadoras ainda passaram por ultra-sonografia e realizaram alguns exames de sangue indicados pela médica. Durante as consultas, a ginecologista apurou se as atletas gostam ou não de jogar menstruadas, se o fluxo chega a atrapalhar durante os jogos e treinos, se elas já usaram o chamado "calendário competitivo" anteriormente e outras particularidades. Com base nestes dados, elaborou os tratamentos.

"A atleta treina o ano inteiro para jogar um campeonato e às vezes fica menstruada naquele dia, tem uma cólica forte e fica de cama", exemplificou Parmigiano. "Em uma competição de menos de uma semana, a gente consegue programar com elas e evitar a TPM neste período. Quando dei a palestra, uma das jogadoras mais importantes da seleção falou que odiava jogar menstruada e não sabia que tinha a opção de evitar isso. A ideia é você competir no período em que se sente melhor", completou a médica, que também conversou com a equipe sub-16.

Como algumas pílulas contêm substâncias que podem ser detectadas no exame antidoping, o tratamento deve ser minucioso e feito por um especialista. Uma das jogadoras mais experientes do elenco, a pivô Alessandra aprova o acompanhamento com a ginecologista. "Tem meninas que não conseguem nem sair da cama de tanta cólica. Então, é uma coisa que tem que ser estudada antes da competição. Se os jogos caem nos dias que você está mal, pode jogar um torneio importante por água abaixo", explicou.

Apesar da meta de evitar a TPM durante as competições, o técnico Paulo Bassul garante ser compreensivo e mudar o grau de exigência ao perceber que uma determinada atleta está sofrendo com os sintomas do período. "O treinador precisa ter essa sensibilidade. Estamos lidando com seres humanos, e não com máquinas. Então, você precisa ter essa dosagem de às vezes individualizar a questão", declarou o comandante do time feminino.

Com o longo tempo de convivência intensa, as próprias jogadoras aprenderam a identificar o estado umas das outras. "A gente acaba se conhecendo um pouco. Se tem uma menina que não está em um dia legal, você tem que respeitar, porque cada uma é como é. Se você vê que uma menina está a fim de brincadeira, vai lá e brinca. Se você percebe que ela está mais quietinha, você respeita. A gente encara isso com naturalidade", disse a armadora Helen.

A estratégia de usar anticoncepcionais para impedir a TPM foi empregada com sucesso pelo técnico José Roberto Guimarães nas Olimpíadas de Pequim-2008. Ele já controlava os ciclos menstruais das atletas da seleção feminina de vôlei para preparar os treinamentos físicos. Ao descobrir que boa parte do elenco menstruaria no meio da competição, o treinador e sua comissão resolveram adotar o expediente e foram premiados com a medalha de ouro.

Vaidade, cremes e experiência movem atletas "over 30"

Alessandra, Mamá, Helen, Adrianinha e Micaela passam boa parte do tempo de tênis, shorts, cabelo preso e pingando de suor. A rotina de atleta, no entanto, não afasta a vaidade das trintonas da seleção brasileira. Após romper a temida barreira, elas apelam a cremes anti-envelhecimento e apostam na experiência dentro da quadra.

"Tem menina de 25 anos que usa anti-age (anti-idade)! Eu também uso, não vou mentir. Ainda não preciso de botox, porque estou bem (risos). Tem gente que me encontra e fala: 'meu Deus, você está com o mesmo corpo que tinha 10 anos atrás!", diz Alessandra, antes de reconhecer, em tom de lamentação: "eu dei uma engordadinha...".

Ela lembra bem do traumático dia em que completou seu 30º aniversário. "Eu estava no vestiário. Vieram duas jogadoras estrangeiras do meu time e falaram: 'welcome to the club' (bem-vinda ao clube). Foi duro... Eu chorei! Mas depois... Fazer o quê? Eu me conformei. O bom é ter 30 anos e estar bem", disse.

Apesar da idade, Alessandra fez uma temporada de alto nível na Europa e passou pela experiência inusitada de atuar ao lado de uma jogadora de 15 anos. No Bourges, a atleta conquistou a Liga Francesa e a Copa da França. "Eu e minhas companheiras over 30 (acima de 30) estamos correndo, estamos chutando, estamos jogando bem e fazendo a diferença", discursou.

Para Helen, a mais velha do elenco convocado para a Copa América, o dia 23 de novembro de 2002 foi mais tranquilo. "Eu adorei fazer 30 anos. Se soubesse que era tão bom, tinha feito antes! Acho que é o nosso melhor momento. É a fase que a gente está mais madura, sai daquela transição de menina para mulher e vê que a vida tem outros valores", explicou.

A armadora assegura que nunca mentiu a idade, mas também contribui com o lucro de bilhões por ano do mercado de cosméticos. "Eu sou meio preguiçosa, mas sempre pinto o cabelo e uso um produto para o rosto. Não gosto cabelos brancos, e tenho muitos. O que me incomoda, eu cuido", explicou Helen.

Um dos destaques do espanhol Hondarríbia Irun na última temporada, ela ainda não pensa na aposentadoria, assim como Alessandra. "Tenho amigas na Europa jogando até com 40 anos. É claro que o físico de uma menina de 20 anos não é igual ao meu, mas nossa experiência e preparação compensam. Tenho 36 e estou com vontade de jogar".

Fonte: Gazeta Esportiva

Ourinhos anuncia a contratação da pivô Kelly

Pivô chega a equipe ourinhense para substituir Mamá que está de saída

013b A equipe de Ourinhos anunciou esta semana a contratação da jogadora Kelly da Silva Santos. A pivô, que está com a seleção brasileira e será apresentada oficialmente após a Copa America de basquete, chega para substituir Mamá que deixou o time ourinhense. O contrato de Kelly vai até o final do Nacional.
A pivô da seleção brasileira defendeu esse ano as equipes do Cesis, da Letônia, e também a UTE do Equador, no Sul-Americano disputado naquele pais. A brasileira foi vice-campeã do torneio de clubes com o time equatoriano ao perder na final para o time de Ourinhos.
O técnico Urubatan Paccini comemorou a contratação da nova jogadora. “Trata-se de uma excelente contratação e a Kelly chega para manter a qualidade da equipe. Porém ela possui um estilo de jogo diferente da Mamá, sendo mais forte no garrafão e com um ataque muito bom. Vamos ter que trabalhar bastante a defesa com ela e o grupo vai ajudá-la para que ela entre logo no nosso esquema”.
Com relação as demais jogadoras, todas renovaram o contrato, apenas a armadora Camila ainda não definiu sua situação. “Estamos com 11 jogadoras e temos ainda uma vaga. Mas não há uma necessidade de urgência para contratarmos alguém. Vamos ver o comportamento da equipe durante os Jogos Abertos para termos uma noção melhor de reforços”.
Entretanto, que pode se tornar problema para o inicio das duas competições é a ala Chuca. A jogadora está com um problema de anemia e fará um tratamento para retornar 100%. Caso Chuca não se recupere a tempo, a diretoria deverá contratar outra atleta para reforçar o elenco e suprir a ausência da ala.
Com relação ao Campeonato Brasileiro, a Confederação Brasileira de Basquete ainda não informou detalhes da competição deste ano. Já os Jogos Abertos a principio, terá a participação de quatro equipes na chave especial: Ourinhos, Catanduva, Americana e Santo André.

Fonte: Diário de Ourinhos

Técnico argentino corta Boquete e define time para a Copa América

Segundo a imprensa argentina, o técnico Eduardo Pinto ficou muito satisfeito com o resultado dos amistosos contra o Brasil e pensou em manter a mesma equipe para a Copa.

Ainda segundos os hermanos, a atuação de Franciele no segundo amistoso foi decisiva para a opção final do técnico. A brasileira acabou carregando as argentinas de faltas, o que fez o técnico pensar que para um torneio curto, a melhor opção seria uma jogadora experiente, pronta pra jogar quando necessário.

Assim, cortou Andrea Boquete, destaque no Mundial Sub-19 e trouxe Paula Gatti, 31 anos.

A equipe completa é composta por: Sandra Pavón, Nadia Flores, Marina Cava, Marcela Paoletta, Paula Reggiardo, Paula Gatti, Noelia Mendoza, Carolina Sánchez, Constanza Landra, Florencia Fernández, Agostina Burani e Melisa Cejas

Phoenix elimina San Antonio dos play-offs da WNBA

Em partida disputada ontem, o Phoenix derrotou o San Antonio (100-92) e fechou a série em 2 a 1.

Diana Taurasi voltou a ser o destaque, ao marcar 30 pontos e dar 6 assistências.

As finais das Conferências começam amanhã, com os duelos entre Phoenix e Los Angeles (Oeste) e Indiana e Detroit (Leste).

Catorze americanas são convidadas para os primeiros treinos do novo ciclo

A USA Basketball já havia convocado oito atletas para o próximo ciclo olímpico: Sue Bird, Tamika Catchings ,Diana Taurasi, Seimone Augustus , Sylvia Fowles, Kara Lawson, Candace Parker e Cappie Pondexter.

Hoje foram anunciados os nomes de catorze outras atletas que foram convidadas para serem observadas nos treinos que começam no próximo dia 30.

Dessas 14, onze são atletas da WNBA: Alana Beard (Washington Mystics); Swin Cash (Seattle Storm);  Shameka Christon (New York Liberty); Candice Dupree (Chicago Sky); Lindsey Harding (Washington Mystics); Ebony Hoffman (Indiana Fever); Asjha Jones (Connecticut Sun); Crystal Langhorne(Washington Mystics); Angel McCoughtry (Atlanta Dream); Lindsay Whalen (Connecticut Sun) e Candice Wiggins (Minnesota Lynx).

Três são universitárias: Tina Charles, Jayne Appel e Maya Moore.

Novo time de Iziane tem mais duas contratações

O clube polonês Wisla Can Pack, que anunciou um contrato de uma temporada com a brasileira Iziane, revelou mais duas novidades no elenco: a espanhola Marta Fernandez e a americana Janell Burse.

Helen Luz se prepara para a disputa de sua quarta Copa América

 
Além da precisão nos arremessos de três pontos, a armadora Helen Luz tem outra grande especialidade na carreira: classificar o Brasil para Campeonatos Mundiais. Helen disputa a Copa América / Pré-Mundial pela quarta vez em seis edições. Aos 36 anos, a atleta esbanja disciplina e principalmente, orgulho em defender a seleção brasileira. Treinando com o grupo desde o início da preparação, em julho, Helen é um exemplo de dedicação e talento a serviço do esporte nacional.
 
— Para mim não importa o campeonato, o que interessa é que estou defendendo o meu país e eu amo fazer isso. Na seleção o meu trabalho é ajudar, treinando, jogando, me preparando bem para cumprir os objetivos da temporada. As metas hoje são classificar o Brasil para o Mundial e ser campeã da Copa América de Cuiabá. O grupo está fechado neste objetivo e é para isso que estamos aqui e treinamos por tanto tempo: para subir no degrau mais alto do pódio.
 
A Copa América / Pré-Mundial de Cuiabá dura cinco dias (23 a 27 de setembro) e Helen explica o que é preciso para ter sucesso em uma competição tão curta. E garante que o Brasil está bem preparado para conquistar mais um título.
 
— A participação de todas é fundamental. A equipe inteira tem que estar bem para garantir um proveitoso revezamento, sem deixar o nível técnico cair. Treinamos um bom tempo e foi possível trabalhar com tranqüilidade, sem atropelamentos. Acredito que temos todas as chances de sermos campeãs em Cuiabá. Como sempre, Cuba, Argentina e Canadá são as adversárias mais fortes na competição.
 
Por falar em Cuiabá, Helen também é veterana em defender o Brasil em território nacional. A armadora jogou em terras brasileiras em um Sul-Americano (Vitória/2009), três Pré-Mundiais (São Paulo/93 e 97 e Maranhão/2001), além do Campeonato Mundial 2006, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Helen está feliz com o apoio da torcida cuiabana e tomando todo cuidado necessário para a estadia em uma cidade de clima tão quente.
 
— É uma delícia jogar para a nossa torcida. O público compareceu em massa ao amistoso contra o Canadá e prestigia os nossos treinos. Com certeza, o ginásio estará lotado na Copa América. O primeiro dia aqui foi muito quente, mas até que o clima amenizou um pouco. O segredo é seguir as ordens da nutricionista e nos hidratarmos o tempo inteiro. Minha companheira mais constante aqui é a garrafinha de água.
 
Quando acabar a Copa América, Helen segue quase diretamente para a Espanha, onde se apresenta ao Hondarribia Irum dia 30 de manhã. Aí entra mais uma habilidade da versátil jogadora: fazer malas em tempo recorde.
 
— Não gosto de fazer mala, mas sou bastante organizada e já deixo tudo adiantado. As roupas de frio ficaram na Europa. Eu e meu marido levamos uma mala grande cada um. Quando chegamos ao Brasil em maio é que viemos lotados de coisas. Sou controlada com gastos, mas liquidação européia não há quem resista, não é?

VÍDEO: A Tribute to Charlotte Lewis

 

O Renato me mandou o link desse belo vídeo.

Trata-se de uma homenagem da Universidade de Illinois State a uma de sua lendas: a americana Charlotte Lewis, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Montreal (1976) e com passagem marcante pelo basquete brasileiro na década de 80.

Charlotte faleceu em 2007.

Mais sobre Charlotte: aqui.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Seis atletas jogam Copa América pela primeira vez

20090921_286476_2109_estreantes_gde Seis atletas da seleção brasileira adulta feminina, patrocinada pela Eletrobrás, vão encarar pela primeira vez a responsabilidade de classificar o Brasil para o Campeonato Mundial da República Tcheca, em 2010. São elas Adrianinha Pinto, Natália Burian, Fernanda Beling, Franciele Nascimento, Karen Gustavo e Palmira Marçal. Apesar de terem no currículo competições internacionais importantes, incluindo Jogos Olímpicos, esse grupo nunca sentiu o gostinho de ajudar a carimbar o passaporte brasileiro para Mundial adulto de seleções.
 
É o caso de Adrianinha, de 30 anos. A experiente armadora é dona de uma medalha de bronze olímpica (Atenas/2004) e de um quarto lugar no Mundial do Brasil (2006). Além disso, ajudou a seleção nacional a se classificar para duas edições das Olimpíadas, participando de dois Pré-Olímpicos (Cuba/1999 e México/2003). Agora, a atleta é uma das referências do time que busca estar na República Tcheca em 2010.
 
— Com tantos anos competindo sem parar nem lembrei que nunca disputei uma Copa América. Experiências inéditas renovam a gente. É uma motivação a mais para trabalhar. Acho que a equipe está bem preparada, com alguns pequenos detalhes para melhorar e vamos crescer a cada partida, no objetivo de carimbar o passaporte para a República Tcheca e alegrar a torcida brasileira subindo no lugar mais alto do pódio — comentou Adrianinha.
 
Natália, Karen e Franciele sentiram recentemente a responsabilidade de disputar um torneio classificatório. As três estiveram no Pré-Olímpico Mundial da Espanha, o ano passado, que garantiu a vaga para a Olimpíada de Pequim. Cientes da importância da missão, as jogadoras treinam com garra e alegria.
 
— É sempre uma responsabilidade enorme defender a seleção brasileira e nessa Copa América não será diferente. Temos que estar focadas no objetivo e ajudar o Brasil a conquistar essa vaga para o Mundial. Acho que Cuba, Argentina e Canadá serão os nossos adversários mais difíceis. Mostramos evolução nos amistosos e estamos corrigindo os erros para jogar ainda melhor e sair de Cuiabá com a vaga nas mãos — explicou a armadora Natália.
 
— Eu, como uma das mais novas do grupo, me sinto muito feliz de estar desde o início deste novo ciclo olímpico da seleção. O primeiro grande desafio é a classificação para o Mundial e temos certeza que o Brasil estará lá — comentou a ala/armadora Karen.
 
— Como nunca participei de um Mundial Adulto, quero estar na República Tcheca custe o que custar. Para isso, o Brasil precisa se classificar e eu tenho que jogar bem até lá, claro. O primeiro desafio depende do grupo que está aqui e sei que todas estamos muito comprometidas em vencer a Copa América, mostrando mais uma vez o talento do nosso basquete. Estou aprendendo muito com as pivôs mais experientes, como a Alessandra, para estar bem preparada para os desafios que a minha geração tem pela frente — disse a pivô Franciele.
 
As outras estreantes, Fernanda e Palmira, concordam com as companheiras que o Brasil tem tudo para ficar com uma das três vagas e ganhar a competição em Cuiabá.
 
— É uma alegria participar de uma competição tão importante. Nunca joguei pela seleção no Brasil, o que me deixa ainda mais animada. Será uma emoção inesquecível para mim. A gente passa nas ruas de Cuiabá e todo mundo sabe o que estamos fazendo na cidade. Com certeza, o público comparecerá em peso para nos ajudar e queremos retribuir com a conquista do título. É a nossa meta e acredito que a equipe está pronta para isso, crescendo a cada dia rumo à estreia contra Porto Rico — disse Fernanda, que esteve na Olimpíada de Pequim e foi vice-campeã mundial sub-21 (Croácia/2003).
 
— Jogar em casa aumenta a responsabilidade, mas é uma pressão saudável do público, que nos traz ainda mais estímulo em quadra. Estamos bem preparadas para alcançar os nossos dois objetivos, que são a vaga para o Mundial e o título da Copa América — concluiu Palmira, que ajudou o Brasil na conquista da medalha de prata no Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007.

Projeto Chuá envolve comunidade de São Bernardo do Campo e apresenta resultados

Núcleo Batistini Festival no Baetinha (14) Núcleo Batistini (14)

“Propiciar a inclusão de crianças e jovens entre 08 a 18 anos para programa esportivo baseado no basquetebol, complementando a sua educação e formação biopsicossocial, incluindo-as socialmente e promovendo valores éticos, de cidadania, de democracia; respeitando as diferenças; oportunizando-lhes ascensão profissional e acadêmica; com intercâmbios junto a outros grupos com o mesmo objetivo e participação nos campeonatos da modalidade.”

Essa é a missão do Projeto Chuá, que é mantido pela Associação de Pais e Amigos do Basquete Feminino (APABAF) de São Bernardo do Campo (SP).

Das 120 meninas em seu ano inicial (2007), o projeto pulou para 280 ao final do último ano.

As escolinhas de formação  são divididas por faixa etária e nível de habilidade. Para participar, as crianças precisam apresentar um atestado médico autorizando a prática de esporte, um comprovante de escolaridade e passar por um teste para avaliar o nível de habilidade.

Do núcleo inicial, no centro da cidade, o projeto já inaugurou mais duas outras sedes em bairros periféricos: uma no Areião (em 2008) e a outra no Batistini (em 2009).

Além das atividades formais como campeonatos e festivais, o projeto CHUÁ procura envolver os pais e toda a comunidade, proporcionando palestras (sobre assuntos relacionados com adolescência, educação alimentar, higiene, etc), discussões (sobre métodos de ensino, disciplina e relacionamento dentro do grupo), clínicas de basquete (onde são apresentados aspectos da história pessoal de atletas formados), e também encontros informais, onde as pessoas envolvidas podem relaxar e confraternizar, motivando e servindo como catalisador e formador de núcleos com interesses comuns; principalmente, o de manter e multiplicar o projeto.

Em pouco tempo, os resultados do projeto já se tornaram visíveis, com uma técnica do projeto (Sônia Regina Batista) premiada como a melhor da temporada e duas atletas mirins pré-convocadas para a seleção brasileira.

domingo, 20 de setembro de 2009

Los Angeles encerra série com o Seattle na WNBA

Com 22 pontos e 8 rebotes dela – Candace Parker, não deu para o Seattle Storm. O Los Angeles venceu por 75 a 64 e fechou a série em 2 a 1.

Seleção americana define assistentes

A USA Basketball definiu essa semana os assistentes de Geno Auriemma no Mundial 2010.

São eles: o técnico Doug Bruno da DePaul University e Jennifer Gillom, técnica do Minnesota Lynx, campeã mundial (1986, 2002) e olímpica (1988) como jogadora.

Os treinos iniciais da seleção iniciarão no próximo dia 30 de setembo, seguidos da disputa de um torneio na Rússia.

Após treinos, Janeth, Palmira e Natália se divertem com arremessos de longa distância

007b Assim que o técnico Paulo Bassul diz “vai”, as jogadoras se reúnem no centro da quadra para ouvir as instruções do comandante da equipe antes de começar o treino. Sérias e concentradas, as atletas prestam atenção em cada palavra. O treinamento começa com aquecimento, depois alguns arremessos, algumas jogadas e termina com coletivo e uma conversa. Mas antes do alongamento, elas se reúnem no centro da quadra novamente para uma disputa de longa distância. Já relaxadas e descontraídas, a ala/armadora Palmira, a armadora Natália e a assistente técnica Janeth se revezam para ver quem acerta a cesta do meio da quadra. São três modalidades: de costas, gancho e estilo livre.
 
Especialista olímpica, Janeth já converteu cesta do garrafão adversário e no meio da quadra, nos Jogos Olímpicos de 2000 e 2004. E para relaxar, inventa novas categorias.
 
— Começamos a brincar para relaxar. E como eu gosto de ganhar até no par ou ímpar, treino para manter a boa produtividade. Agora estou treinando o arremesso com quique de bola. Só vai virar modalidade oficial quando eu estiver boa nisso — disse a assistente técnica Janeth.
 
A ala/armadora Palmira é a líder do campeonato na categoria estilo livre. Mas se esforça para ser mais completa como Janeth, em que se espelha muito.
 
— Sou a campeã tanto em Barueri, onde começamos, como agora em Cuiabá. É uma festa. Às vezes a gente aposta um dinheirinho, tipo cinco reais. Não adianta, diversão de jogadora de basquete é fazer cesta — conta Palmira.
 
Falando em prêmios, a armadora Natália se sente ainda mais motivada quando a competição vale prêmio.
 
— Já ganhamos cosméticos, perfumes. Às vezes quem fica assistindo faz torcida para uma de nós. Só isso já é suficiente para acirrar ainda mais a disputa. Eu, Janeth e Natália competimos em quase todos os treinos. Agora, quando vale algum prêmio, a maioria se canditada. Eu vou bem no estilo livre, mas de costas ainda estou abaixo da média. Não dá para competir com a Janeth, ela é demais — concluiu Natália.