sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Muitas derrotas para as brasileiras na EuroCopa


Pela EuroCopa, o Taranto bateu o Gospic (71-58) e alcançou sua primeira vitória na competição. Zaine teve 6 pontos e 9 rebotes, em 22'. as cestinhas foram suas companheira Megan Mahoney (20) e Suzy Batkovic (18).

Depois de vencer a primeira, o Extrugasa caiu frente ao Tarbes (83-52), apesar da boa atuação de Kátia Denise (12 pontos, 6 rebotes, 1 recuperação), que vive bom começo de temporada.

O Rivas também perdeu sua invencibilidade. Contra o turco Ramla, da americana Nicky Anosike (22 pontos, 13 rebotes), o placar foi 74-72. Franciele jogou apenas um minuto.

O Canaria segue sem vencer, após derrota para o Imperial (63-69), que contou com 12 pontos e 13 rebotes de Shyra Ely. Flávia Luiza novamente começou como titular, mas jogou apenas 10', somando 4 pontos e 1 recuperação.

Mesma situação vive o Vagos, de Portugal, que perdeu para o Lemminkainen (68-89). Fernanda Beling somou 10 pontos, 8 rebotes e 4 assistências, em 30'.

São Caetano derrota a Mangueira


Pela quarta semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), o São Caetano (SP) venceu a Mangueira/Petrobras (RJ) por 69 a 65 (35 a 35 no primeiro tempo, no ginásio da Mangueira, no Rio de Janeiro. As cestinhas da partida foram Ivana e Clarissa, da Mangueira, ambas com 19 pontos. A pivô Clarissa ainda teve 36 pontos de eficiência, 18 rebotes, duas recuperações e um bloqueio. Pela equipe do ABC paulista, a ala/pivô Djane foi a cestinha com 18 pontos. A pivô Nádia, também de São Caetano, anotou um Duplo-Duplo: 16 pontos e 15 rebotes.

— Depois de três derrotas seguidas, o time entrou em quadra com muito mais vontade e unido em busca da vitória. Felizmente, hoje deu tudo certo a partir do segundo período. A nossa equipe é nova, mas é muito talentosa. Precisamos de mais confiança para conseguir outros resultados positivos. Temos todas as condições de ganhar de Santo André e São Bernardo na próxima semana — disse a pivô Nádia de São Caetano.

— Infelizmente não conseguimos repetir as boas atuações contra Americana e Santo André. Começamos bem o jogo, mas a partir do segundo período cometemos muitos erros no ataque e na defesa, que acabaram sendo decisivos. Agora é levantar a cabeça e pensar em Ourinhos e Catanduva na semana que vem — comentou a pivô Clarissa, da Mangueira.

Equipe de Alessandra segue invicta e lidera grupo A da EuroLiga Feminina


Antes de ir aos resultados da EuroLiga, não resisto a perguntar: o que a aproximação da eleição não faz, não é minha gente? Pela primeira vez na história, a CBB se preocupou em divulgar a atuação das brasileiras na competição.

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No Grupo A da competição, o Bourges, de Alessandra, segue na liderança invicta. O time não teve dificuldades contra o russo Nadezhda: 79-45. Alessandra jogou 21', e registrou 9 pontos, 5 rebotes, 1 assistência e 1 recuperação de bola. As cestinhas foram a francesa Endene Miyem e a croata Ana Lelas, ambas com 16. No adversário, havia a espanhola Begona Garcia, a grandalhona letona Zane Tamane (12 pontos, 9 rebotes), a ótima bielorrussa Verameyenka; e ainda a búlgara Albena Branzova, que já jogou no Brasil.

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No mesmo grupo, o Pécs, de Graziane, sofreu sua segunda derrota e caiu para a quinta posição. O adversário era o Wisla, polonês, de Chamique Holdsclaw (22 pontos, 11 rebotes) e Marta Fernandes (19 pontos). A derrota foi dramática: 65-66, mas ao menos a brasileira se saiu muito bem, somando 13 pontos, 6 rebotes, 2 assistências e 1 recuperação, em 33'. Chamo a atenção que Grazi vem mantendo atuações sólidas, desde a temporada passada, em competições de prestígio (como a Euroliga, e o Mundial de Clubes); mas na seleção, o mesmo não vem acontecendo...

No outro jogo do grupo, o espanhol Avenida bateu o turco Bekistas, por 67 a 61, com 13 pontos de Donnette Snow.

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No Grupo B, o Riga, de Natália, teve sua derrota (a terceira) 'menos ruim', ao encarar o invicto Venezia (74-65). Na partida, a armadora braileira foi promovida à posição titular, e jogou 30'. Somou 5 pontos, 5 rebotes, 3 recuperações e 1 assistência. Ainda sem vencer, o Riga é quinto.

Nos outros jogos, o tcheco Gambrinus surpreendeu o russo CSKA (70-65), com 15 pontos e 10 rebotes da húngara Timea Ivkovicné Béres.

E o Sópron bateu o Villeneuve (81-57), com 23 pontos e 13 rebotes da americana Amber Holt.

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No Grupo C, não deu para o Ros Casares, que caiu frente ao poderoso Ekaterinburg, após uma prorrogação (89-81). Érika teve a atuação mais completa pelo Ros (na foto, marca Penny Taylor): 16 pontos, 15 rebotes, 5 recuperações, 2 tocos e 2 assistências, em 34'. Valdemoro fez 22 e Delisha, outros 15. No time russo, Pondexter teve 23 e Bibrzycka, 22. O Ros é quarto colocado.

O croata Sibanik derrotou Praha (76-70), e o Hainaut bateu o Lotos (85-82).

Finalmente, no grupo D, o Kosice bateu o Shio (60-76) e também segue invicto. O Vilnius passou pelo Montpellier (67-78).

E com Lauren Jackson voltando ao normal (19 pontos, 7 rebotes), o Spartak ignorou o Fenerbache (95-52).

Íris de Moraes, capitã do Florianópolis


Jogo, treino, casa, filhos, curso, viagens, casamento. Ufa! Essa é a rotina da atleta, mãe, estudante e dona-de-casa Íris de Moraes. Destaque do Clube Doze/Floripa (SC) no 11º Campeonato Nacional Feminino, a pivô de 31 anos se desdobra para dar conta, e bem, de tantas tarefas. A atleta é casada e mãe de dois filhos: Isadora, de 12 anos, e o pequeno Caio, de quatro. Para cuidar de tantas coisas, Íris tem a preciosa ajuda do marido, o também jogador de basquete Cláudio Brandão, do Blumenau, com quem está casada há nove anos. A rotina é dura, mas com amor e jeitinho, a capitã do time catarinense consegue conciliar tudo.

— O meu dia-a-dia é corrido, mas eu adoro. Fico com meus filhos o máximo que posso e nas viagens, meu marido cuida deles. Ele é um companheirão e me apóia em tudo. Me dá conselhos e me auxilia tanto na vida pessoal, quanto na profissional. Quando fui jogar fora do país (Equador e Cabo Verde) ele tomou conta muito bem das crianças. Não sei o que seria de mim sem meu marido. Ele joga em Blumenau e mora em Florianópolis. Quando nós dois estamos viajando, minha irmã Gisele me ajuda. Meus filhos foram feitos para mim. São calmos e prestativos. No final dá tudo certo, pois a família é muito unida.

O amor de Íris pelo basquete é tanto que contagiou a filha mais velha, Isadora. Mãe e filha têm a mesma treinadora: Marli Muller, do Floripa. Segundo Iris, a menina, de 12 anos, tem futuro promissor. Com tantos jogadores na família, o papo em casa acaba girando em torno do esporte da bola laranja.

— A Isadora foi criada dentro da quadra de basquete e foi natural que gostasse de praticar o esporte. Com três jogadores em casa, falamos demais sobre jogos, treinos. Fazemos exercícios os três juntos e um dá conselho para o outro. Acho o meio esportivo muito saudável e fico feliz que a Isadora goste disso tudo como eu. Não é por ser minha filha, não, mas ela está jogando muito bem e será uma grande atleta no futuro, se continuar se dedicando com disciplina e amor. O caçula, Caio, já sabe quicar a bola, mas adora mesmo é correr em volta da quadra enquanto eu, Cláudio e Isadora treinamos. Meus filhos são tudo para mim. Fico muito satisfeita em vê-los felizes no meu ambiente de trabalho. É maravilhoso.

Mas o cotidiano de Iris não é só treinar, jogar e cuidar das crianças. De olho no futuro, a pivô está no primeiro semestre do curso de Design de Interiores, que dura dois anos. As aulas são de 14h às 17h, diariamente, horário em que as crianças estão na escola.

— Vida de atleta não dura para sempre e eu adoro decoração. Resolvi fazer o curso para me dedicar à a outra atividade que gosto muito também. Pode ser uma alternativa profissional útil para o futuro, quem sabe. Estou adorando o curso e conseguindo, por enquanto, conciliar os estudos com o basquete e a família.

E Íris consegue conciliar tudo mesmo, e bem. Mesmo com tanta correria, a pivô é um dos destaques do Floripa no Nacional, com média de 11.5 pontos (115 no total) e 5.4 rebotes por jogo (54). Apesar de o clube catarinense ter apenas uma vitória no Campeonato, Íris confia na evolução da equipe.

— O time é bom e treinamos com amor e dedicação para representar bem o basquete de Florianópolis. Precisamos de mais entrosamento e regularidade. Acredito no potencial do grupo e com certeza, vamos jogar melhor as próximas partidas.

Seleção Sub-15 estréia dia 7, contra o Equador


A seleção brasileira Sub-15 feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, realizou nesta sexta-feira no ginásio do Colégio Salesiano, em Itajaí (SC), o último treino antes do embarque para a disputa do 15º Campeonato Sul-Americano da categoria. A competição será disputada em Assunção, no Paraguai, de 7 a 14 de novembro. Na primeira rodada, marcada para a próxima sexta-feira, o Brasil joga com o Equador, às 20h de Brasília. As brasileiras terão ainda como adversárias a Bolívia (dia 8), Chile (9), Paraguai (10) e Argentina (11).

— O basquete feminino do Brasil tem uma boa tradição em Sul-Americanos. A Argentina sempre vem como uma das grandes forças depois do Brasil. O Equador vem fazendo há alguns anos um bom trabalho, com continuidade. Em alguns campeonatos, tem chegado entre os quatro semifinalistas. Já o Paraguai vai jogar em casa e é um time veloz, com boas arremessadoras de distância. Nosso time está muito bom, com qualidade técnica. Fizemos mais um amistoso contra a equipe juvenil de Jaraguá do Sul (SC) e ganhamos por 18 pontos. Vamos com o objetivo de ganhar e manter a hegemonia do continente — analisou o técnico César Guidetti.

Para a ala Maria Claudia, de 14 anos e 1,77m, é um sonho representar a seleção brasileira. A maranhense, que joga na equipe de Beto Sport, viaja para o exterior pela primeira vez.

— Estou muito feliz de estar indo ao Paraguai representar o Brasil. Independentemente do nível dos adversários, treinamos bastante e acredito que estamos preparadas. É a primeira vez que defendo a camisa da seleção e viajo para o exterior. Estou muito ansiosa e sabemos que não será fácil, nem para nós nem para as outras equipes. Somos uma seleção forte e com certeza traremos um resultado positivo — disse Maria Claudia.

A paranaense Ana Jéssica, de 15 anos, pretende surpreender no Sul-Americano. A ala/pivô de 1,78m, da equipe de São José dos Pinhais, acredita que sua estréia pela seleção será marcada por bons resultados.

— Fiquei muito feliz por ser escolhida para representar meu país. Pretendo me empenhar bastante para não decepcionar. É a primeira vez que defendo a seleção brasileira. Nesse Sul-Americano, quero jogar com a cabeça erguida e muito focada em cada jogo para trazermos o melhor resultado possível. Vai ser uma competição dura, mas acho que temos muito potencial e estamos bem treinadas — explicou Ana Jéssica.

O Campeonato Sul-Americano classifica os três primeiros colocados para a Copa América / Pré-Mundial de 2009, em Mendoza, na Argentina. A seleção brasileira embarca para o Paraguai nesta segunda-feira (dia 3).

Divino/COC/Jundiaí comemora título paulista juvenil


Grande feito foi a conquista, neste dia 28/10/08, do troféu máximo de basquetebol feminino, na categoria juvenil, pela nossa briosa equipe! Depois de várias finais nos anos passados, chegou a vez do Divino/Coc/Jundiaí sagrar-se campeão com duas vitórias inquestionáveis sobre Americana: 80 x 52 e 76 x 65.

Parabéns às nossas atletas! O Colégio Divino Salvador e toda a cidade de Jundiaí que acompanha o basquete no dia de hoje muito se alegra com este triunfo. Valeu a pena.

Eis as atletas: Micheli, Mariana M., Laylla, Camila, Paula, Tatiane, Kika, Carol, Tainá, Mariana L., Daiane, Isadora, Juliana. Técnicos: Tarallo, Jair, Lúcia. Supervisor: Nestor. E mais: Gonçalo, Paulinho, Napoleão, Marisa e Pe. Divo, como Diretor.




No site da FPB, está disponível a pontuação apenas do primeiro jogo da final (Jundiaí 80-52 Americana):


Jundiaí - Cristiane (19), Michele (18), Tatiane (13), Laylla (11), Tainá (10), Mariana (5) e Camila (4).


Americana - Ana Paula (20), Amanda (12), Fabiana Caetano (10), Leila Zabani (7), Débora (2) e Aline (1).

Dois jogos hoje, pelo Nacional

A quarta semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008) termina nesta sexta-feira com dois jogos: Mangueira/Petrobras (RJ) x São Caetano (SP), no ginásio da Mangueira, no Rio de Janeiro (18h de Brasília); e Sport Recife/Maurício de Nassau (PE) x Unimed/FAM/Goodyear/Americana (SP), no ginásio do Sport, em Recife (20h30). A quinta semana começa no domingo com Unimed/FAM/Goodyear/Americana (SP), x Santo André (SP), no ginásio Centro Cívico, em Americana (19h).

Sétima colocada com 30% de aproveitamento em dez partidas (três vitórias e sete derrotas), a Mangueira entra em quadra motivada pela vitória sobre Santo André. Já São Caetano está em oitavo lugar com 22.2% em nove jogos (duas vitórias e sete derrotas) e busca a reabilitação depois da derrota para o Sport Recife. No jogo de ida, em São Paulo, vitória do clube carioca por 61 a 56.

— A derrota por apenas três pontos para Americana e a vitória sobre Santo André deu confiança ao time. Vencemos o São Caetano lá e podemos ganhar outra vez aqui no Rio, mas não será nada fácil. São duas equipes jovens, que correm muito e se equivalem tecnicamente. O nosso time está evoluindo bem e jogando com atitude, dificultando ao máximo a vida do adversário. A defesa melhorou bastante, mas temos alguns ajustes importantes para fazer no ataque — comentou o técnico Guilherme Vós, da Mangueira.

— A Mangueira foi a equipe que mais evoluiu no Campeonato. Mereceu a vitória sobre a nossa equipe, no primeiro jogo, em São Caetano. Nossa time também evoluiu, mas ainda está com muitos altos e baixos. A Mangueira está mais constante, as jogadoras estão com vontade de jogo e com a auto-estima alta. Isso faz diferença. O grupo do São Caetano é Sub-21, as atletas correm muito, impõem velocidade ao jogo. Por isso acredito que será uma partida equilibrada — analisou o técnico do São Caetano, Norberto “Borracha”.

Líder invicto do Nacional com 100% de aproveitamento em nove jogos (nove vitórias), a equipe de Americana terá pela frente o Sport Recife, que ocupa a sexta colocação com 40% em dez partidas (quatro vitórias e seis derrotas). O clube pernambucano precisa da vitória para continuar na disputa por uma vaga na semifinal. No jogo de ida, em São Paulo, Americana ganhou por 91 a 68.

— Esse jogo será um dos mais difíceis. Sexta (31), terça (4) e quinta-feira (6) enfrentaremos em casa os primeiros colocados da tabela e precisamos de vitórias. Por isso, vamos treinar forte todos os dias. Americana é uma equipe que tem várias jogadoras boas e é um time difícil de ser marcado. Temos que prestar atenção em todas elas, porque qualquer uma pode fazer a diferença — disse a ala Tayara Pesenti, do Sport Recife, cestinha do Nacional com a média de 19.9 pontos.

— Temos que entrar ligadas no jogo, o que não aconteceu contra a Mangueira. Nós perdemos bolas bobas e deixamos o adversário ganhar moral. Não podemos permitir que isso aconteça novamente. Ainda mais nas partidas fora de casa. Estamos em Recife com o objetivo de ganhar jogando bem. Qualquer vacilo contra o Sport pode nos custar a vitória. Não podemos deixá-las gostar do jogo, abrir vantagem e disparar no placar. Para isso, temos que nos manter focadas durante os quarenta minutos — declarou a pivô Karina Jacob, de Americana, segunda reboteira e segunda jogadora mais eficiente da competição com as médias de 10.4 e 192 pontos, respectivamente.

Ourinhos e Catanduva venceram na quinta-feira


Pela quarta semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), o Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP) venceu o Clube Doze/Floripa (SC) por 65 a 47 (32 a 25 no primeiro tempo), no ginásio do Clube Doze de Agosto, em Florianópolis, com 20 pontos da cestinha Ariadna Felipe. A principal pontuadora da equipe catarinense e destaque da partda foi a pivô Patrícia da Silva, com 15 pontos, 13 rebotes, três assistências, uma recuperação de bola e 24 pontos de eficiência. Em São Bernardo, o Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (SP) derrotou o São Bernardo/Metodista/Associação (SP) por 71 a 58 (39 a 30), no ginásio Baetinha. As cestinhas do jogo foram a pivô Sílvia Gustavo e a ala/armadora Palmira Marçal, ambas de Catanduva, com 24 e 19 pontos, respectivamente. No time do ABC, a principal pontuadora foi a ala Fabiana Oliveira, com 16 pontos. Duas atletas anotaram um duplo-duplo: Izabela Moraes, de Catanduva (16 pontos e 11 rebotes) e Eliane Ferreira, de São Bernardo (10 pontos e 12 rebotes).

— Hoje, a defesa foi razoavelmente bem, mas o ataque foi ruim. Não conseguimos escolher as melhores bolas e erramos nas finalizações. O importante é que conseguimos outra vitória, mas temos que melhorar para as próximas partidas, pois o campeonato está equilibrado. Não podemos tropeçar e cair de posição na tabela — disse a ala/armadora Karen Gustavo, de Ourinhos.

— Foi uma boa partida. A equipe está se conhecendo melhor e crescendo no momento certo do campeonato. Conseguimos uma bela vitória sobre um forte adversário, fazendo uma boa defesa e saindo rápido para o contra-ataque — comentou a ala/armadora Vivian Lopes, de Catanduva.

O time de Americana segue líder invicto na competição com 100% de aproveitamento em nove partidas (nove vitórias). Em segundo lugar está Ourinhos com 90% em dez jogos (nove vitórias e uma derrota). Catanduva ocupa a terceira posição com 70% em dez partidas (sete vitórias e três derrotas), seguido de Santo André com 50% em dez (cinco vitórias e cinco derrotas). Sport Recife e São Bernardo dividem a quinta colocação com 40% em dez confrontos (quatro vitórias e seis derrotas). A Mangueira aparece em sétimo lugar, com 30%, em dez partidas (três vitórias e sete derrotas). São Caetano é o oitavo colocado, com 22.2% em nove jogos (duas vitórias e sete derrotas). Floripa está em nono com 10% em dez confrontos (uma vitória e nove derrotas).

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

França, Hungria, Itália e Eslovênia


Pela Liga Francesa, o Bourges segue invicto (ao lado da Tarbes). Na rodada do fim de semana, bateu o Mondeville, por 73-45. Alessandra teve 10 pontos e 4 rebotes, em 17'.

O Clermont, de Claudinha, perdeu para o Villeneuve (66-52), apesar dos 12 pontos e 2 assistências de Claudinha (32'). O time está em sétimo.

Na Liga Húngara, o Pécs também segue invicto. Bateu o BEAC (100-51) e Graziane foi a cestinha, com 20 pontos.

Na Liga Italiana, o Faenza bateu o Livorno (68-48), com 13 pontos, 6 rebotes, 3 recuperações e 2 assistências de Adrianinha. O time é quinto colocado.

O Taranto, de Zaine, perdeu para o Bracco Geas Sesto (60-73), atual time de Ticha Penicheiro (10 pontos, 8 assistências). A brasileira registrou 12 pontos, 4 rebotes e 2 recuperações.

Por fim, o Napoli, de Tuiú, perdeu para o Comense (68-61). A pivô teve 4 pontos e 7 rebotes, em 12'. O time é nono.

Na Eslovênia, o Hit bateu o Jezika (70-50), com 3 pontos e 5 assistências de Renata Oliveira, em 20'.

"O basquete ainda não é sério por aqui."

A última frase é apenas um dos melhores momentos da entrevista de Branca, ao Fábio Balassiano.

Confira: "O lado B de Branca"

São Bernardo x Catanduva é destaque da rodada de hoje

A quarta semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008) prossegue nesta quinta-feira com Clube Doze/Floripa (SC) x Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP), no ginásio do Clube Doze de Agosto, em Florianópolis (20h de Brasília); e São Bernardo/Metodista/Associação (SP) x Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (SP), no ginásio Baetinha, em São Bernardo (20h). A semana termina na sexta-feira com Mangueira/Petrobras (RJ) x São Caetano (SP), no ginásio da Mangueira, no Rio de Janeiro (18h); e Sport Recife/Maurício de Nassau (PE) x Unimed/FAM/Goodyear/Americana (SP), no ginásio do Sport, em Recife (20h30).

Vice-líder do Nacional com 88.9% de aproveitamento em nove partidas (oito vitórias e uma derrota), a equipe de Ourinhos perdeu apenas o jogo de estréia para Americana e acumula oito vitórias seguidas. Já o Floripa estreou no Nacional com vitória sobre a mangueira e depois sofreu oito derrotas. O clube catarinense ocupa a nona posição com 11.1%. No jogo de ida, em São Paulo, Ourinhos ganhou por 90 a 61.

— Sabemos que é um jogo difícil. Ourinhos tem um bom elenco e é o atual campeão. Temos feito bons jogos, mas falta tranqüilidade nos minutos finais para ganhar. Nossa equipe foi montada às vésperas do Campeonato, então, às vezes, falta entrosamento. Individualmente, não há dúvida de que temos atletas muito boas. Mas algumas equipes novas têm surpreendido, então nós podemos surpreender também. Vamos entrar para tentar uma vitória — comentou a ala/armadora Fernanda Santana, do Floripa.

— Precisamos de concentração para buscar a vitória fora de casa. Não podemos pensar que vamos chegar aqui em Florianópolis e ganhar fácil. O grupo delas joga bem solto, o que torna Floripa um adversário perigoso. Então, nossa defesa tem que trabalhar bem para evitar qualquer tipo de surpresa — observou o técnico de Ourinhos, Urubatan Paccini.

Quinto colocado com 44.4% de aproveitamento em nove jogos (quatro vitórias e cinco derrotas), o time de São Bernardo precisa da vitória para continuar na disputa por uma vaga na semifinal. Já a equipe do Catanduva está em terceiro lugar com 66.7% em nove partidas (seis vitórias e três derrotas) e vem se mantendo desde o início do Campeonato entre os primeiros colocados. No jogo de ida, jogando em casa, Catanduva levou a melhor: 72 a 50.

— A expectativa é fazer uma boa partida, com bastante movimentação no ataque e força na defesa. Precisamos jogar com muita vontade e determinação. Catanduva é uma equipe muito boa e forte. Acho que a palavra agora para a nossa equipe é superação. Só assim conseguiremos a vitória — disse a pivô Lidiane de Assis, do São Bernardo.

— Apesar da vitória, acho que não jogamos bem contra o Floripa na terça-feira. Fizemos uma partida ruim, com muitos erros, principalmente na defesa. Precisamos encaixar melhor a defesa para conseguirmos sair bem em contra-ataque, que é a nossa arma mais forte — explicou a ala/armadora Palmira Marçal, do Catanduva.

Sport derrota São Caetano

Pela quarta semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), o Sport Recife/Maurício de Nassau (PE) ganhou do São Caetano (SP) por 74 a 57 (35 a 27 no primeiro tempo), no ginásio do Sport, em Recife. A cestinha do jogo foi ala Jaqueline, do Sport, com 22 pontos. Por São Caetano, a ala Priscila foi a principal pontuadora com 17 pontos.

Mangueira derrota Santo André


A Mangueira/Petrobras (RJ) venceu Santo André (SP) por 75 a 68 (37 a 28 no primeiro tempo), no ginásio da Mangueira, no Rio de Janeiro, pela quarta semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008). A cestinha da partida foi a armadora Kátia Cavallaro, de Santo André, com 22 pontos. O destaque do jogo foi a pivô Clarissa, da Mangueira, com 21 pontos, 17 rebotes, três recuperações, uma assistência e 28 pontos de eficiência.

— Depois da boa partida que fizemos contra Americana, entramos com muito mais determinação em busca da vitória contra Santo André. E hoje acertamos muito mais do que erramos, tanto na defesa como no ataque. A equipe toda está de parabéns pelo excelente resultado. Divido o meu desempenho pessoal (21 pontos e 17 rebotes) com as jogadoras e a comissão técnica. Contra São Caetano, na sexta-feira, vamos manter a mesma postura para ganhar mais uma — comentou a pivô Clarissa, da Mangueira.

— Foi a nossa terceira derrota consecutiva e esses resultados nos deixam numa posição delicada na tabela. Daqui para frente passamos a depender de outros resultados para conseguir uma vaga na semifinal. É fundamental que a equipe reencontre o seu basquete e que cada uma de nós tenha mais atitude dentro da quadra — disse a pivô Simone, de Santo André, que anotou 16 pontos e sete rebotes.

Seleção sub-15 derrota equipe juvenil catarinense, em amistoso


A equipe juvenil da Faculdade Jangada/FME esteve em Itajaí, nesta quarta-feira (29/10), onde fez um amistoso contra a Seleção Brasileira Sub-15 de Basquete Feminino.

O objetivo das jaraguaenses é pegar ritmo de jogo e fazer a melhor preparação possível para os Jogos Abertos de Santa Catarina, que acontecem de 20 a 29 de novembro. A Seleção, que se prepara para o Sul-Americano da categoria, venceu o confronto por 66x48.

Ala paranaense é um dos desaques da seleção sub-15


A seleção brasileira Sub-15 feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, está na reta final de preparação para o 15º Campeonato Sul-Americano, que começa no dia 7 de novembro, em Assunção, no Paraguai. A ala Natália Stéphanie Leme Saar é uma das atletas que está sob o comando do técnico César Guidetti, treinando no ginásio do Colégio Salesiano, em Itajaí (SC), em dois períodos: 9h30 às 12h e 18h às 20h30. Natural de Arapongas, no Paraná, Natália se divide entre os estudos e a prática esportiva.

— É um pouco difícil conciliar as duas coisas, mas sempre consigo dar um jeitinho. Os professores estão acostumados e tem sempre um trabalho extra para compensar as faltas. O colégio se movimenta para ajudar os atletas, o que facilita bastante para nós. Afinal, também é importante para eles ter um estudante se destacando no seu esporte no cenário nacional.

Todo atleta sonha em fazer a última cesta do jogo e garantir a vitória do seu time. Natália, que defende o São José dos Pinhais (PR), já teve seu momento de glória na fase final do Campeonato Paranaense, no ano passado, realizado na cidade de Toledo.

— Nós perdemos para o time de Ponta Grossa o ano inteiro e quando chegou na semifinal da competição quem era o adversário? Ponta Grossa. A partida estava foi muito disputada e no último segundo, quando o placar estava empatado em 50 a 50, eu fiz a cesta e o jogo acabou. Fomos para a final e ganhamos o Campeonato.

Treinar ao lado das adversárias do Campeonato Brasileiro foi um desafio no início. Depois de algum tempo, a rivalidade entre os estados virou uma grande amizade.

— Os treinos são excelentes, todos os técnicos são muito bons. O treinamento não é diferente do que eu estou acostumada, mas a gente está sempre aprendendo alguma coisa. O clima está muito bom. Eu não gostava das meninas de São Paulo, porque ganharam de mim no Brasileiro de Porto Alegre. Mas dividindo quarto com duas delas e convivendo com todas no dia-a-dia, pude conhecer melhor cada uma e fazer amizades que pretendo guardar para sempre.

O técnico César Guidetti é só tem elogios a jogadora.

— A Natália é uma jogadora muito ágil, que tem como ponto forte o jump. Ela tem muita visão de jogo, está sempre atenta tanto na defesa como no ataque. É uma atleta boa de grupo e sempre de alto astral. Apesar de ser um ano mais nova que a categoria, a Natália é uma ala com muita técnica e habilidade para conduzir a bola, podendo até fazer a posição um numa emergência.

César Guidetti define as doze para o Sul-Americano Sub-15


O técnico César Guidetti definiu o grupo das doze jogadoras para o 15º Campeonato Sul-Americano Sub-15 Feminino, que será disputado de 7 a 13 de novembro, em Assunção, no Paraguai: Thuany Pinto e Érika Leite (armadora); Bruna Werberich e Drielli Nascimento (ala/armadora); Natália Saar (ala); Maria Cláudia Teixeira e Ana Jéssica (ala/pivô); Thamara Freitas, Martha Imoniana, Raquel Dudzevich, Júlia Alves e Sheila Nunes (pivô).

A carioca Thamara Freitas é a jogadora mais alta do grupo, com 1,87m. A pivô, que joga na equipe da Mangueira/Petrobras, está animada e ansiosa com tanta novidade. Além de ser sua estréia na seleção brasileira, Thamara, de 14 anos, viajará para o exterior pela primeira vez.

— Estou um pouco nervosa ainda e muito feliz por estar entre as doze. Ao mesmo tempo fiquei triste pelas colegas, que me apeguei e agora foram cortadas. É tudo novo prá mim, mas me considero pronta para esses novos desafios. Essa é a primeira vez que represento a seleção brasileira e que viajo para fora do país. No inicio treinávamos mais individualmente e depois que ficamos em doze, estamos mais fortes, unidas e preparadas. Será uma competição um pouco dura em que jogaremos contra meninas mais velhas. Isso não será um problema e acredito que teremos sucesso no Sul-Americano com bom resultado na final — disse Thamara.

A pivô Sheila Nunes não esconde a felicidade de ter ficado entre as doze que vão ao Sul-Americano. Para a paulista, que atua no Finasa/Osasco, garra e determinação não vão faltar à jovem equipe brasileira.

— Me sinto muito bem por estar representando pela primeira vez a seleção brasileira. Isso é positivo pra mim. Eu e as meninas nos tornamos muito amigas. Fiquei feliz e triste por conta dos cortes, mas é inevitável. Teremos adversários difíceis pela frente, como a Argentina. Mas formamos uma equipe que tem garra, está bastante focada no campeonato e que, com certeza, vai representar muito bem o Brasil no Sul-Americano — explicou Sheila, de 1,79m e 14 anos.

A seleção brasileira, patrocinada pela Eletrobrás, segue treinando até sexta-feira de manhã no ginásio do Colégio Salesiano, em Itajaí (SC), em dois períodos: 9h30 às 12h e 18h às 20h30. O embarque para o Paraguai está marcado para a próxima segunda-feira (dia 3).



SELEÇÃO SUB-15 FEMININA


JOGADORA – POSIÇÃO – ALTURA – IDADE – CLUBE

Thamara Freitas – Pivô – 1,87m – 14 anos – Mangueira/Petrobras (RJ)

Martha Imoniana – Pivô – 1,85m – 14 anos – Centro Olímpico (SP)

Raquel Dudzevich – Pivô –1,85m – 15 anos – Centro Olímpico (SP)

Julia Alves – Pivô – 1,82m –15 anos – Finasa/Osasco (SP)

Maria Cláudia Teixeira – Ala/Pivô – 1,79m – 14 anos – Beto Sport (MA)

Sheila Nunes – Pivô – 1,79m – 14 anos – Finasa/Osasco (SP)

Ana Jéssica Pinto – Ala/Pivô – 1,75m – 15 anos – Prefeitura São José dos Pinhais (PR)

Erika Leite – Armadora – 1,72m – 15 anos – Unimed/Americana (SP)

Natália Saar – Ala – 1,72m – 14 anos – Prefeitura São José dos Pinhais (PR)

Thuanny Pinto – Armadora – 1,70m – 15 anos – UFC (SC)

Bruna Werberich – Ala/Armadora – 1,70m – 14 anos – Colégio Alfa Medianeira (PR)

Drielli Nascimento – Ala/Armadora – 1,60m – 15 anos – APAB/Barretos (SP)

Média de idade: 14,5 anos

Média de altura: 1,76m


COMISSÃO TÉCNICA

Supervisor: Antonio Carlos Barbosa

Administrador: José Alberto do Valle

Técnico: César Guidetti

Assistentes Técnicos: Vânia Paulette, Adriano Araújo e Leonardo Peçanha

Técnicos convidados: Sílvio Zanini, Pricila Rodrigues e Júlio Cesar Patrício

Preparador Físico: Leonardo Cursino

Médico: Dr. Carlos Gustavo

Fisioterapeuta: Flávia Siqueira

Ourinhos vence São Bernardo; Catanduva bate Floripa

Pela quarta semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), o Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP) venceu o São Bernardo/Metodista/Associação (SP) por 97 a 74 (39 a 35 no primeiro tempo), no ginásio Baetinha, em São Bernardo. As cestinhas da partida foram as alas Fabiana Oliveira, de São Bernardo, e Micaela, de Ourinhos, com 25 e 24 pontos, respectivamente. O Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (SP) foi a Florianópolis e ganhou do Clube Doze/Floripa (SC) por 68 a 60 (38 a 35), no ginásio do Clube Doze de Agosto. A cestinha e destaque do jogo foi a pivô Patrícia da Silva, do Floripa, que anotou 23 pontos, 11 rebotes, seis recuperações de bola, duas assistências e 31 pontos de eficiência. A principal pontuadora de Catanduva foi a ala/armadora Palmira Marçal, com 20 pontos.

— Começamos meio fora de ritmo, desorganizadas no ataque e não conseguimos mostrar o nosso melhor jogo. Voltamos do intervalo mais atentas e fechamos o terceiro quarto com uma boa vantagem de 15 pontos (72 a 57). Continuamos em um bom ritmo no quarto período e conseguimos fechar bem a partida — comentou a armadora Vanessa Gattei, de Ourinhos.

Mangueira dá trabalho ao líder do campeonato


Pela quarta semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), o Unimed/FAM/Goodyear/Americana (SP) superou a Mangueira/Petrobras (RJ) por 75 a 72 (44 a 40 no primeiro tempo), no Rio de Janeiro. As cestinhas da partida foram as alas Júlia Santos, da Mangueira, e Renata Oliveira, de Americana, com 20 e 17 pontos, respectivamente. Duas atletas anotaram um duplo-duplo: Clarissa, do clube carioca (16 pontos e 10 rebotes) e Karina Jacob, da equipe paulista (15 pontos e 10 rebotes).

— Hoje não repetimos a mesma atuação das partidas anteriores. Não conseguimos encaixar a defesa e, no ataque, faltou paciência para encontrar a melhor jogada. Mas méritos também para equipe da Mangueira, que soube aproveitar nossos erros e fez um grande jogo. Para a partida de sexta-feira contra o Sport precisamos melhorar tudo para conseguir uma nova vitória — comentou a ala Renata Oliveira, de Americana.

— A equipe vem crescendo a cada partida e depois da vitória sobre o Sport na segunda-feira entramos muito mais motivadas. Enfrentamos um adversário que conta com um excelente elenco e é o líder do campeonato. Mesmo assim, jogamos de igual para igual os quarenta minutos, com muita garra e só não ganhamos por pequenos detalhes. Contra o Santo André (quarta) e o São Caetano (sexta) a expectativa é de vitória — disse a ala Júlia Santos, da Mangueira.

Karina & Carina, em Americana


Com 100% de aproveitamento no 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino, a equipe do Unimed/FAM/Goodyear/Americana (SP) segue forte, confiante e já pode ser considerada a grande favorita da competição desse ano. No ótimo elenco que o clube conseguiu reunir para esta edição do CNBF, estão as duas pivôs de nome igual, porém, com grafias diferentes: Karina Jacob e Carina Felippus. A primeira, carioca da gema, flamenguista, nascida e criada no bairro do Méier, zona Norte do Rio de Janeiro. A segunda, natural de outra bela cidade do litoral brasileiro: Florianópolis, capital de Santa Catarina.


Quando, durante os treinos, a técnica Branca chama por uma delas, a confusão é total. Fato que não tem atrapalhado em nada a eficiência do time.

— Ela tenta fazer apelidos. No começo, quando a Branca chamava “Ka”, além de mim e da Carina, a Karla também olhava. Ficou mais confuso ainda. Agora, parece que eu fiquei como Kaká e a Carina como Cari — explica Karina Jacob.

— E para piorar a situação, nós duas jogamos na mesma posição, que é a de pivô — complementa Carina Felippus.

Rivais no CNBF do ano passado – Carina jogava por Ourinhos e Karina por Catanduva – elas agora uniram forças para ajudar Americana a conquistar o bicampeonato.

— Nosso grupo é bastante homogêneo. É uma equipe com várias armas. Cada uma se sobressai em um jogo. Temos oito ou nove atletas que se destacam a cada jogo — explica Carina.

Aos 23 anos, com 1,87m de altura, Karina Jacob já estava na equipe de Americana no Campeonato Paulista desse ano. Em junho último, integrou a seleção brasileira que conquistou o ouro no Campeonato Sul-Americano, disputado na cidade de Loja, no Equador, onde anotou 46 pontos em seis jogos. No currículo, a jogadora já tem um título brasileiro pelo Vasco (RJ), em 2001, além de dois vice-campeonatos (Americana/2004 e Catanduva/2007). Karina também se arriscou em terras mais distantes: jogou pelo TTT Riga, da Letônia, por dois meses no início de 2008. Para a carioca, acostumada ao sol e à praia, a experiência no país do leste europeu não foi nada fácil.

— Na Letônia, o povo é frio e o clima, gelado. A companhia da Micaela (atleta de Ourinhos/SP), que também estava lá e jogava pelo mesmo time, ajudou bastante. Não sei como seria sem ela. Aqui no interior de São Paulo já me sinto adaptada. No início, foi um pouco complicado também. Americana, por exemplo, é uma cidade muito calma, não tem movimento. Às vezes sinto falta do agito do Rio de Janeiro e até do barulho. Mas o calor aqui é igual ao do Rio ou até maior — conta Karina.

Por enquanto, os planos da atleta, que começou a jogar basquete aos 11 anos no Grajaú Country (RJ), não incluem uma volta para a Cidade Maravilhosa. No Nacional, Karina quer continuar invicta pelo menos até a semifinal. E os convites para a seleção brasileira serão sempre muito bem-vindos.

— O Sul-Americano foi a minha primeira convocação para uma seleção oficial. É completamente diferente de jogar por um clube. A pressão é maior, estamos representando o país. Temos que saber lidar com isso. Agora, meu foco é fazer uma boa campanha por Americana e trabalhar bem para entrar nas próximas convocações — explica.

Já Carina Felippus, de 29 anos e 1,84m, estava em Ourinhos até o fim do Campeonato Paulista desse ano e acabou de se mudar para Americana. Junto com Adriana Santos e Karla, foi um dos reforços que o time trouxe para a temporada 2008. Assim como a xará Karina, também começou no basquete aos 11 anos. Aos 12, já estava disputando o primeiro estadual, em Santa Catarina, e chamou a atenção da técnica Marli Müller, com quem passou a treinar. Sua estréia em clubes foi no ADIEE Florianópolis (SC), hoje Clube Doze Floripa, também sob o comando de Marli. Apesar da distância, as duas mantém contato e conservam até hoje a amizade que já dura 17 anos.

— Nos falamos sempre. A Marli é uma “figuraça” e também uma “mãezona”. Ela queria que eu fosse para Floripa esse ano, mas não deu, infelizmente. Minha família está toda lá. É uma terra muito boa, que eu amo. Mas não sei o que vai acontecer. Por enquanto, estou focada no presente e no Nacional. Se vencermos, será meu segundo título. O primeiro foi no ano passado, por Ourinhos — diz Carina.

De 1999 a 2004, a atleta viveu nos Estados Unidos, onde estudou Nutrição e defendeu os times do Northeastern Oklahoma Junior College e da Southeast Missouri State University. O curso terminou mas, para tirar o diploma, ficou faltando apenas um ano de estágio, que Carina pretende fazer pela faculdade de Nutrição de Americana. Mas esse é o segundo plano mais importante do momento. O primeiro, claro, é ser campeã do Nacional 2008.

Por três pontos, Unimed/FAM/Goodyear derrota Mangueira e mantém liderança

A Unimed/FAM/Goodyear manteve a liderança invicta do 11º Campeonato Nacional Feminino de Basquete ao derrotar a Mangueira por 75 a 72 (44 a 40 no primeiro tempo), na noite desta terça-feira (27), no Rio de Janeiro, na abertura do segundo turno. Foi a nona vitória consecutiva da equipe de Americana, que agora totaliza 18 pontos. "Foi um jogo complicado. Demoramos para encaixar nosso basquete, mas, felizmente, jogamos nos últimos cinco minutos o que não havíamos conseguido jogar durante toda a partida", disse a técnica Branca. "Esse tipo de adversidade é importante para o time aprender e evoluir", acrescentou.

Sem as laterais Karla, com entorse de joelho, e Thaís, com inflamação de garganta, Branca teve oito jogadoras à disposição no Rio de Janeiro. Com 17 pontos, a lateral Renatinha foi a cestinha da Unimed/FAM/Goodyear. A pivô Karina Jacob, que fez 15 pontos, mais uma vez se destacou nos rebotes: foram oito ações defensivas e duas ofensivas. Na quarta-feira (28), a delegação do clube de Americana viaja para Recife, onde enfrenta o Sport na sexta (31), às 20 horas.

UNIMED/FAM/GOODYEAR (21 + 23 + 15 + 16 = 75)
Millene (4), Babi (13), Nathy (8), Renatinha (17), Aninha (3), Carina (13), Adriana Santos (2) e Karina Jacob (15). Técnica: Branca.

MANGUEIRA (20 + 20 + 19 + 13 = 72)
Ivana (11), Camila (5), R.Oliveira (10), Carolina (2), Suellen, Clarissa (25), Cláudia, Josiane (8), Júlia (20) e Tarsília. Técnico: Guilherme Vós.


Juvenil é vice do Campeonato Paulista

A Unimed/Engedep terminou como vice-campeã do Campeonato Estadual Juvenil Feminino de Basquete. Na noite desta terça-feira (27), no ginásio do Centro Cívico, em Americana, a equipe da técnica Mila Rondon perdeu para Jundiaí por 75 a 63 (35 a 43 no primeiro tempo). Foi o segundo jogo do playoff final e Jundiaí fechou a série em 2 a 0. O primeiro quarto foi extremamente equilibrado, com disputa ponto-a-ponto. Jundiaí fechou em 20 a 19. No segundo período, as meninas americanenses não se encontraram e permitiram que as adversárias abrissem 16 pontos de vantagem. Nos minutos finais, a diferença caiu para 7 pontos e o quarto ficou em 23 a 16 para as jundiaienses.

No terceiro quarto, a Unimed/Engedep mostrou força e agressividade e na metade do período, pela primeira vez dentro da partida, conseguiu passar à frente do placar, mas não manteve o ritmo. Apesar de vencer o período (19 a 15), a equipe de Americana continuou atrás no placar: 58 a 54. O último quarto foi marcado pela incessante tentativa das americanenses em reverter o resultado adverso, porém, sem sucesso. A situação ficou ainda mais complicada a 4m38s do final, quando a pivô Fabi fez a quinta falta e foi excluída. Jundiaí venceu por 17 a 9, fechando em 75 a 63.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

CSKA segue invicto na Superliga Russa

O CSKA Moscow venceu o Slavyanka por 104 a 50 e segue invicto na Superliga Russa. Pelo CSKA, Ilona Korstin marcou 18 pontos e pegou 6 rebotes. Ann Wauters marcou 15 pontos. Becky Hammon marcou 14 pontos, pegou 7 rebotes e deu 6 assistências. Pelo Slavyanka, Elena Romanova marcou 11 pontos e pegou 3 rebotes.

Outros Jogos:

O Spartak Moscow venceu o Dynamo Kursk por 96 a 67. Pelo Spartak, Diana Taurasi marcou 21 pontos, deu 7 assistências e pegou 6 rebotes. Sylvia Fowles marcou 19 pontos e pegou 7 rebotes. Lauren Jackson marcou 10 pontos e pegou 6 rebotes. Pelo Dynamo, Marija Eric marcou 10 pontos e deu 6 assistências.

O UMMC Ekaterinburg venceu o Dynamo Novosibirsk por 90 a 77. Pelo Ekaterinburg, Agnieszka Bibrzycka marcou 27 pontos e deu 4 assistências. Cappie Pondexter marcou 19 pontos e Yelena Leuchanka marcou 15 pontos e pegou 5 rebotes.

O Vologda-Chevakata venceu o Nadezhda por 97 a 86. Pelo Vologda, Tatiana Bokareva marcou 23 pontos e pegou 10 rebotes. Elena Volkova marcou 21 pontos e deu 3 assistências. Pelo Nadezhda, Olga Ovcharenko marcou 28 pontos. Anastasiya Veremeenko marcou 21 pontos e pegou 8 rebotes.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Nove Notas Sobre o Nacional

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[A bela mudança] Num país em que o número de atletas em atividade é insignificante, não permitir que jovens promessas joguem deveria ser crime. Infelizmente, nos últimos anos, a excelente Izabela foi vítima de tal equívoco. Em meio aos contratos exagerados e sem critérios de Ourinhos, a ala foi vendo seu espaço minguar e encarando a improvisação numa posição (4) que não era a sua. Era triste assistir em tempo real a involução da menina e uma crescente insegurança em seu jogo. Em boa hora, Iza deixou a equipe, então treinada por Paulo Bassul, para defender Catanduva. Edson Ferreto a trouxe para aquela posição em que ela pode efetivamente brilhar (3) e Iza é, até o momento, um dos grandes destaques do campeonato. Seu tempo em quadra quase dobrou em relação ao Paulista (de 19 para 36'), mas a média em pontos quase triplicou (de 7 para 19). Cresceram o aproveitamento de 3 pontos (de 32 para 47%, o segundo melhor do campeonato), de 2 pontos (de 38 para 47%); bem como os rebotes (de 3,8 para 7,4 por jogo). A reviravolta estatística de Izabela é um alerta para que outras jogadoras, em igual condição, não submetam seus basquetes à mesma geladeira estéril.

[Beleza Americana] Maior destaque do Nacional até o momento, a invicta Americana, da técnica Branca, tem contado com um bom envolvimento de suas atletas na competição; o que tem permitido um grau de revezamento um pouco superior às demais equipes. Nenhuma atelta do clube aparece entre as vinte que mais tempo têm em quadra. Em boa fase, as mais novas Karina Jacob e Renatinha têm ficado mais tempo em quadra (29', em média) possibilitando um refresco à Adriana (25') e Karla (20'). Carina e Milene também vêm correspondendo. E a aposta na armadora Babi funcionou. Quatro jogadoras do time ultrapassam os dois dígitos na pontuação: Renatinha (14.5), Karina (13.6), Karla (13.3) e Adriana (11.9).

[Caetano] Por trás da irregularidade da campanha, há grandes valores no projeto de São Caetano, comandado pelo técnico Borracha. É saboroso poder acompanhar a progressiva afirmação de suas meninas (Laís, Priscila, Djane e Patrícia), bem como o ótimo retorno de Nádia, nas últimas rodadas.

[A Fênix do ABC] Há algum tempo atrás me referi a ala Lílian como uma fênix, em função da sua impressionante capacidade de recuperação. E mais uma vez, a atleta (medalha de bronze em Sydney) reforça tal menção. Dispensada da equipe de Ourinhos, após o encerramento do Nacional 2006/7, Lílian se converteu numa das maiores e mais completas referências da equipe de São Bernardo do Campo. Aos 29 anos, e permanecendo em quadra por insanos 36' a cada jogo, a ala soma 14 pontos por partida. Os vôos de Lílian, no entanto, devem ser temporariamente suspensos no returno, em função de uma lesão no dedo.

[Hematomas] Algumas das equipes tecnicamente mais fracas têm recorrido a um expediente ultrapassado na luta pela sobrevivência no torneio: a agressão física. A pancadaria tem rolado solta nas quadras, sob o olhar conivente da arbitragem.

[Garrafão 61 anos] De volta ao Brasil, após a participação em Pequim, as pivôs Mamá (30 anos) e Êga (31 anos, a mais ''eficiente" no campeonato até o momento) são as grandes responsáveis por manter a equipe de Ourinhos viva na disputa pelo quinto título consecutivo. Destaques nos rebotes e maiores cestinhas do time, as duas têm amenizado o impacto do mau momento do quarteto de laterais (Ariadna, Micaela, Karen e Chuca) e a ausência da grande Lisdeivi.

[A Dama do Nacional] Há alguns dias, enquanto comentava o histórico de Laís Elena Aranha no torneio, um amigo me disse que as realizações da treinadora já mereciam um busto em praça pública. Realmente, a trajetória é absolutamente louvável. Laís completa onze edições à frente da (mesma) equipe no Nacional. Um feito inédito e dificílimo de ser alcançado no basquete feminino. Não fosse o bastante, Laís não está apenas sobrevivendo. Embora os tempos não sejam os melhores para a equipe, nem do ponto-de-vista financeiro, nem no surgimento de novos talentos, a treinadora não se cansa de surpreender os advsersários.

[Patrícias de volta] A edição do Nacional trouxe de volta às quadras, duas boas jogadoras, ambas de nome Patrícia, que andavam afastadas. Ainda como coincidência, as duas tiveram passagens breves pela seleção. A primeira, a pivô Patrícia Maria da Silva, que cumpre temporada com a correção de sempre em Florianópolis, com médias de 15 pontos e 8,7 rebotes por jogo. A segunda é a ala Patrícia da Silva, que ao menos no turno, cumpriu temporada discreta em Santo André.

[Carnaval] O incansável Guilherme Vos e suas meninas voltam a chamar atenção, agora com a camisa da Mangueira. É de se lamentar apenas que jogadoras como Ivana (21 anos), Clarissa (20) e Camila (19) possam enfrentar maiores desafios apenas em três dos doze meses do ano.

Sport bate Santo André em Recife


Na abertura da quarta semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), o Sport Recife/Maurício de Nassau (PE) venceu Santo André (SP) por 80 a 59 (41 a 38 no primeiro tempo), em Recife. A cestinha e destaque da partida foi a ala/armadora Joice, do Recife, com 21 pontos, seis rebotes, seis assistências, quatro recuperações e 29 pontos de eficiência. Pela equipe paulista, a principal pontuadora foi Kátia Cavallaro com 15 pontos. A pivô Simone, de Santo André, fez um duplo-duplo, anotando 14 pontos e 11 rebotes.

— Sofremos uma série de derrotas e nos abatemos. Nos reunimos e conversamos bastante. Jogamos com alegria hoje, acho que isso era o que estava faltando para nós. Conseguimos a vitória em casa, um resultado importante para elevar o moral do time e dar mais um passo para melhorar a nossa posição na tabela — comentou a ala/armadora Joice, do Sport Recife.

A equipe de Americana segue na liderança isolada da competição com 100% de aproveitamento em oito partidas (oito vitórias). Em segundo lugar está Ourinhos com 87.5% em oito jogos (sete vitórias e uma derrota). Catanduva ocupa a terceira posição com 62.5% em oito partidas (cinco vitórias e três derrotas), seguido de Santo André com 55.6% em nove (cinco vitórias e quatro derrotas). O São Bernardo vem em quinto lugar, com 50% em oito jogos (quatro vitórias e quatro derrotas). O Sport Recife está na sexta colocação com 33.3% em nove confrontos (três vitórias e seis derrotas). São Caetano e Mangueira dividem a sétima colocação com 25% em oito partidas (duas vitórias e seis derrotas). Floripa está em nono com 12.5% em oito jogos (uma vitória e sete derrotas).

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Unimed/FAM/Goodyear fecha 1º turno do Nacional com 100% de aproveitamento


Oito jogos, oito vitórias. A Unimed/FAM/Goodyear fechou sua participação no 1º turno do 11º Campeonato Nacional Feminino de Basquete com 100% de aproveitamento e na liderança absoluta com 16 pontos. A oitava vitória foi conquistada sobre São Caetano por 73 a 59 (27 a 21 no primeiro tempo), sábado (25), no ginásio do Centro Cívico. Depois de um jogo truncado na etapa inicial, a equipe da técnica Branca deslanchou no segundo tempo e superou um adversário bastante voluntarioso. A lateral Adriana Santos, cestinha com 21 pontos, e a pivô Karina Jacob, com 17 pontos e 17 rebotes (15 de defesa e dois de ataque), foram os destaques. "Elas realmente foram nosso diferencial nesta partida", disse Branca.


Sobre a campanha invicta do 1º turno, a técnica da Unimed/FAM/Goodyear comentou: "As vitórias sobre Ourinhos e Catanduva, nas duas primeiras rodadas, foram importantes para dar cara à nossa equipe. As meninas entenderam bem nossa filosofia. Vamos continuar trabalhando muito e mantendo a humildade, pois o campeonato é bastante difícil e não há nada definido."
As jogadoras voltam aos treinamentos na manhã de segunda-feira (27) e logo após o almoço viajam para o Rio de Janeiro, onde na terça-feira (28) enfrentam a Mangueira, na abertura do 2º turno do Nacional. Na quarta-feira (29), a delegação da Unimed/FAM/Goodyear segue para Recife, onde na sexta-feira (31) joga contra o Sport. O retorno a Americana está programado para a manhã de sábado (1º).

UNIMED/FAM/GOODYEAR (13 + 14 + 28 + 18 = 73)
Millene (9), Babi (2), Renatinha (15), Aninha (5), Carina (4), Adriana Santos (21), Karina Jacob (17), Fabi e Karla. Técnica: Branca.

SÃO CAETANO (11 + 10 + 22 + 16 = 59)
Thaissa (1), Roberta (8), Djane (4), Laís (3), Sheilla (2), Nádia (18), Patrícia (9), Juliana, Priscila (12) e Juliane. Técnico: Borracha.


JUVENIL - A Unimed/Engedep tenta empatar o playoff final do Campeonato Estadual Juvenil Feminino de Basquete contra Jundiaí no segundo jogo da série, marcado para terça-feira (28), às 18h30, no ginásio do Centro Cívico. Na primeira partida, em Jundiaí, o time da casa venceu por 80 a 52 e agora as meninas da técnica Mila Rondon precisam da vitória para levar a decisão ao terceiro jogo, previsto para quinta-feira (30), também em Americana. "Acredito que faremos uma apresentação infinitamente melhor na terça-feira", disse Mila.

INFANTO - No primeiro jogo do playoff das quartas-de-final do Campeonato Estadual Infanto-Juvenil Feminino de Basquete, sexta-feira (24), em São Paulo, a Unimed/Americana derrotou o Centro Olímpico por 85 a 45 e deu passo importante para garantir vaga nas semifinais. As equipes voltam a se enfrentar dia 5 de novembro, no Centro Cívico, e as meninas de Mila Rondon asseguram classificação em caso de novo resultado positivo. Se o Centro Olímpico ganhar, haverá a terceira partida no dia 7. Na Capital, jogaram e pontuaram pela Unimed: Tássia (20), Leila (25), Amanda (3), Débora (6), Fabi (9), Samara (8), Gabi (4) e Fernanda (2)

Três jogos amanhã, pelo Nacional

A quarta semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008) prossegue nesta terça-feira com Mangueira/Petrobras (RJ) x Unimed/FAM/Goodyear/Americana (SP), no ginásio da Mangueira, no Rio de Janeiro (18h de Brasília); São Bernardo/Metodista/Associação (SP) x Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP), no ginásio Baetinha, em São Bernardo (20h); e Clube Doze/Floripa (SC) x Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (SP), no ginásio do Clube Doze de agosto, em Florianópolis (20h). Na quarta-feira jogam Mangueira/Petrobras (RJ) x Santo André (SP), no Rio de Janeiro (18h); e Sport Recife/Maurício de Nassau (PE) x São Caetano (SP), em Recife (20h30).

A equipe de Americana segue na liderança isolada da competição com 100% de aproveitamento em oito partidas (oito vitórias). Em segundo lugar está Ourinhos com 87.5% em oito jogos (sete vitórias e uma derrota). Catanduva e Santo André dividem a terceira posição com 62.5% em oito partidas (cinco vitórias e três derrotas). O São Bernardo vem em quinto lugar, com 50% em oito jogos (quatro vitórias e quatro derrotas). Sport Recife, São Caetano e Mangueira dividem a sexta colocação com 25% em oito confrontos (duas vitórias e seis derrotas). Floripa está em nono com 12.5% em oito partidas (uma vitória e sete derrotas).

MANGUEIRA x AMERICANA

— Sabemos da realidade de jogar contra Americana. É um time forte e muito experiente. No primeiro confronto, na semana passada. a diferença do placar foi de 47 pontos (104 a 57). Vamos tentar acertar alguns pontos na equipe para errar menos. O objetivo é entrar em quadra e jogar de igual para igual. A vitória será de quem cometer menos erros — disse a pivô Clarissa, da Mangueira, que é a primeira reboteira da competição com a média de 10.8 (86 no total).

— Estamos indo para o nono jogo na liderança invicta. Então, a expectativa é muito grande e a responsabilidade também. Queremos fazer um bom jogo no Rio de Janeiro para alcançar mais uma vitória. Já estamos nos preparando para a partida contra o Sport, na sexta-feira, em Recife — comentou a ala Renata, de Americana.

SÃO BERNARDO x OURINHOS

— É um jogo difícil apesar de estarmos atuando em casa. Para garantir a classificação para a semifinal, é importante ganhar pelo menos uma vez das equipes favoritas, e Ourinhos pode ser uma delas. Fizemos um bom jogo lá, mas sabemos que é uma equipe fortíssima e candidata ao título nacional. Precisamos entrar com determinação e jogar de igual para igual — explicou o técnico de São Bernardo, Márcio Bellicieri.

— Sabemos da dificuldade do jogo. São Bernardo é um adversário forte, que está se encontrando no Nacional. Nós temos pouco tempo para treinos, mas a equipe vai com disposição. Elas têm jogadoras fortes de arremesso, como a Cíntia Luz e a Priscila, que chutam bem de fora. Temos que acertar o time para tirar esse jogo forte delas — analisou o técnico de Ourinhos, Urubatan Paccini.

FLORIPA x CATANDUVA

— Fizemos um bom jogo com elas em Catanduva. Espero que aqui em Florianópolis a equipe erre menos. Acho que estamos tendo muitos passes errados, antes mesmo de chegar à cesta. Estamos treinando em cima disso e a técnica Marli tem cobrado muito. Embora o time seja experiente, as equipes de São Paulo levam vantagem porque têm um Campeonato Estadual bem mais forte — analisou a pivô Patrícia, de Floripa.

domingo, 26 de outubro de 2008

Americana e São Bernardo também venceram no sábado


Pela terceira semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), o São Bernardo/Metodista/Associação (SP) venceu o Clube Doze/Floripa (SC) por 70 a 60 (34 a 20 no primeiro tempo), no Ginásio do Clube Doze de Agosto, em Floripa. As cestinhas da partida foram as pivôs Patrícia, do Floripa, e Eliane, de São Bernardo, com 24 e 19 pontos, respectivamente. Jogando em casa, o Unimed/FAM/Goodyear/Americana (SP) superou o São Caetano (SP) por 73 a 59 (27 a 21), no ginásio Centro Cívico, com 21 pontos da cestinha Adriana Santos. A principal pontuadora de São Caetano foi a pivô Nádia, com 18 pontos. O destaque do jogo foi a pivô Karina Jacob, de Americana, que anotou 17 pontos, 17 rebotes, três bloqueios, duas assistências, uma recuperação e 36 pontos de eficiência.

— Foi um jogo equibrado. Conseguimos encaixar uma boa defesa desde o início do jogo e isso garantiu a nossa vitória. Chegamos a abrir dezoito pontos no terceiro quarto, relaxamos um pouco, mas mantivemos uma boa vantagem, vencendo por dez pontos. Foi uma vitória importante para motivar a equipe, depois de quatro derrotas seguidas — comentou o técnico Márcio Bellicieri, de São Bernardo.

— Tivemos altos e baixos na partida, mas o importante foi conseguir mais uma vitória e manter a equipe invicta no campeonato. Perdemos algumas bolas bobas. Apesar de alguns momentos de desconcentração na defesa, conseguimos marcar forte e diminuir a velocidade da equipe de São Caetano — disse a ala Adriana Santos, de Americana.

Times de Franciele e Geisa seguem invictos na Primeira e Segunda Divisões Espanholas, respectivamente


O Rivas, de Franciele, segue invicto na Liga Espanhola, após cinco rodadas. Bateu o Hondarribia, de Helen, por 94 a 76. Cathy Joens foi a cestinha novamente, com 19 pontos. Franciele aproveitou bem seus seis minutinhos: marcou 4 pontos, 3 rebotes e 2 assistências. Apesar da derrota, Helen teve grande atuação. Só saiu de quadra por 7 segundos, e somou 14 pontos, 7 assistências, 3 recuperações e 1 rebote. O Hondarribia está em sexto.

O Ros Casares segue na segunda posição, mas parece que o super-time ainda não alcançou o padrão de jogo esperado. No sábado, penou frente ao Olesa, mas venceu, por 74 a 72. Amaya Valdemoro e Anna Montanana foram os destaqus do time, com 20 pontos, cada. Cristal Kelly fez 21, pelo Olesa. Érika jogou 26', teve 6 ponto (2pts 2/7), 8 rebotes e 2 tocos.

O Extrugasa.de Kátia Denise, perdeu do Zaragoza (80-66), apesar da boa atuação da brasileira (12 pontos - 2pts 5/8, 6 rebotes, 2 assistências, 2 recuperações, em 34'). O time é décimo.

Recordista em brasileiras, o Cadí perdeu do Estudiantes (71-65). Kelly foi a cestinha do time, com 15 pontos e 6 rebotes, mas perdeu 6 bolas, em 30'. Silvinha somou 11 pontos, 5 rebotes, 2 assistências e 2 recuperações, em 27'. Em 14', Cris teve 2 pontos. O time é décimo primeiro.

Por fim, o Canaria, de Flávia Luiza, voltou a perder. Contra o forte Avenida (73-56), a pivô somou 5 pontos e 5 rebotes, em 19'. O time é décimo segundo.

Ranking de Eficiência: Helen (19), Kelly (14), Kátia Denise (14), Silvinha (11), Franciele (8), Flávia Luiza (8), Érika (8) e Cris (-3)

Na Segunda Divisão, o Adriá, de Fernanda Bibiano conseguiu sua primeira vitória na temporada, mesmo sem a brasileira reeditar suas boas atuações. Contra o Aguere (55-63), a pivô teve 3 pontos e 2 rebotes (18'). O time está na décima segunda posição do Grupo B.

O Girona, de Geisa, bateu o Viladecans (71-57) e segue invicto, mas na segunda posição do grupo, por ter um jogo a menos. A brasileira teve 14 pontos e 13 rebotes na partida.

No Grupo A, o Ensino está na décima terceira posição, após a derrota para o Alcobendas (65-74), mesmo com boa atuação de Mariana Santos (12 pontos, 10 rebotes, 3 assistências).

Ranking de Eficiência: Geisa (20), Mariana (18) e Fernanda Bibiano (-2).

Mangueira surpreende o Sport no Nacional


No encerramento da terceira semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), a Mangueira/Petrobras (RJ) superou o Sport Recife/Maurício de Nassau (PE) por 90 a 80 (48 a 41 no primeiro tempo), no ginásio do Sport, em Recife. A cestinha da partida foi a ala Tayara, do Sport, com 33 pontos, enquanto a ala Renata foi a principal pontuadora da equipe carioca com 19 pontos. A pivô Clarissa, da Mangueira, anotou um duplo-duplo: 14 pontos e 16 rebotes.

— Optei por um time mais veloz, jogando com apenas uma pivô. Queríamos muito essa vitória e conseguimos. Fizemos uma marcação forte e tivemos atitude no ataque. Ofensivamente, o time ainda não tinha sido tão eficiente como foi no jogo de hoje. Mais importante do que ataque e defesa foi o espírito guerreiro das jogadoras, que acreditaram o tempo todo que podiam vencer — comentou o técnico Guilherme Vós.

A equipe de Americana segue na liderança isolada da competição com 100% de aproveitamento em oito partidas (oito vitórias). Em segundo lugar está Ourinhos com 87.5% em oito (sete vitórias e uma derrota). Catanduva e Santo André dividem a terceira posição com 62.5% em oito partidas (cinco vitórias e três derrotas). O São Bernardo vem em quinto lugar, com 50% em oito jogos (quatro vitórias e quatro derrotas). O Sport Recife, São Caetano e Mangueira dividem a sexta colocação com 25% em oito confrontos (duas vitórias e seis derrotas). Floripa está em nono com 12.5% em oito jogos (uma vitória e sete derrotas).

A quarta semana começa nesta segunda-feira com Sport Recife/Maurício de Nassau (PE) x Santo André (SP), no ginásio do Sport, em Recife (20h30 de Brasília).

sábado, 25 de outubro de 2008

Antes do início da temporada, Mariana Camargo é apontada como destaque


Antes do início da temporada universitária americana, a brasileira Mariana Camargo (que completou 23 anos, ontem) já é apontada como um dos destaques da conferência que a sua universidade (a Oral Roberts) disputa: a Summit League.

Em votação com técnicos e diretores da liga, mais imprensa especializada, a brasileira, que terá sua última temporada universitária, foi eleita para o primeiro time da competição, ao lado de Jernisha Cann (IUPUI), Chazny Morris (UMKC), Jessica Pike (Oakland), Jennifer Warkenthien (South Dakota State) e Julia Whitted (IUPUI).

Mariana volta ao time, após ter se contundido seriamente no final da temporada passada.

O primeiro jogo da temporada regular acontece em 15 de novembro.

Depois de encarar Stepanova, Natália alcança double-double na liga da Letônia


Depois de uma derrota para o russo CSKA por quarenta e um pontos, na Euroliga, o Riga teve um compromisso mais light pela Liga da Letônia.

O clube encarou o TTT Juniores e venceu por absurdos 136-38.

Na partida, Natália (a número 4 na foto oficial do time), jogou 19 minutos e somou 11 pontos, 10 assistências, 3 recuperações e 3 rebotes.

Quem quiser ver mais fotos do confronto com o CSKA, é só acessar este link.

Jundiaí vence primeira partida da final do Paulista Juvenil


O Divino/Coc saiu vitorioso na sua 1ª partida contra Americana, por 80 x 52. Ou seja uma convincente vitória. Agora só falta vencer mais uma, porém, na casa da equipe adversária. Nossas atletas estão confiantes em poder realizar mais uma boa partida e assim tornar-se campeão da categoria juvenil da Federação Paulista de Basquetebol. Sucesso!

Por outro lado, nossa equipe do Infanto-Juvenil (até 17 anos) inciou os play-off de quarta de final contra Santo André. Já levou de vencida a primeira partida na casa adversária por 67 x 58. O segundo embate será no dia 4/11, em casa, no Romão de Souza. Esperamos nos classificar para seguir adiante provavelmente contra Finasa/Osasco, depois dos jogos abertos.


Fonte: Divino COC Jundiaí

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ourinhos bate Catanduva em jogo equilibrado


Pela terceira semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP) derrotou o Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (SP) por 75 a 72 (37 a 43 no primeiro tempo), no ginásio Anuar Pachá, em Catanduva. A cestinha da partida foi a ala/armadora Palmira Marçal, com 20 pontos. A principal pontuadora de Ourinhos foi a pivô Mamá, com 17 pontos.

— Foi um jogo disputadíssimo. Não começamos bem na defesa e acabamos perdendo o primeiro tempo por seis pontos (37 a 43). Voltamos do intervalo marcando um pouco melhor e conseguimos segurar a vantagem no final. O importante foi a vitória contra um adversário tão forte como Catanduva. Agora é trabalhar para defender melhor nas próximas partidas — disse a pivô Tatiana Conceição, de Ourinhos.

A equipe de Americana segue na liderança isolada da competição com 100% de aproveitamento em sete partidas (sete vitórias). Em segundo lugar está Ourinhos com 87.5.7% em oito jogos (sete vitórias e uma derrota). Catanduva e Santo André dividem a terceira posição com 62,5% em oito partidas (cinco vitórias e três derrotas). O São Bernardo vem em quinto lugar, com 42.9% em sete partidas (três vitórias e quatro derrotas). O Sport Recife e o São Caetano aparecem em sexto com 28.6% em sete jogos (duas vitórias e cinco derrotas). Mangueira e Floripa dividem a oitava colocação com 14.3% em sete jogos (uma vitória e seis derrotas).

Os quebra-cabeças de Fabianna Manfredi



O time do São Bernardo/Metodista/Associação (SP) está na briga pelo título do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008). E para isso, conta com o talento da armadora Fabianna Manfredi. Além do esporte, a jogadora se dedica aos estudos. Mesmo formada em Gestão Esportiva na Escola Superior do Esporte da Universidade São Marcos, Fabianna não pára. Agora está cursando Educação Física na UniSant’Anna, em São Paulo.

— Eu gosto de estudar e, além disso, não vou ser atleta para sempre. Terminei o curso de Gestão Esportiva no primeiro semestre deste ano. Gostei muito e, apesar de ser bastante voltado para o futebol, tem como aproveitar muita coisa. Tive contato com vários jogadores de futebol como Caio, Zetti, César Sampaio, e aproveitei para aprender mais um pouco, já que eles vivem no mundo do esporte número um do país.

Quando começou a praticar basquete no condomínio onde morava, no Rio de Janeiro, Fabianna nem pensava em levar o basquete a sério e fazer do jogo uma profissão. O objetivo era gastar toda a energia de maneira saudável, pelo menos era isso que os pais dela queriam no início.

— Comecei na escolinha do meu condomínio. Meu primeiro clube foi o Barra da Tijuca. Com 16 anos, fiz parte da equipe do Fluminense (RJ), que conquistou o Campeonato Nacional de 1998. Apesar de não ter jogado, aprendi bastante convivendo com grandes nomes do basquete, como Marta Sobral, Silvinha Luz e a Hortência, que era supervisora da equipe. Depois joguei no BCN/Osasco, onde conquistei alguns títulos nas categorias de base. Defendi o ACF/Campos (RJ), o São Caetano (SP) e o Club Uni Girona (Espanha). Estou em São Bernardo há quase dois anos. Me dou muito bem com as jogadoras. Já atuei ao lado da Lilian, Cíntia Luz, Lidiane outras vezes e conheço o estilo delas. Temos um grupo bom, com grandes chances de chegar na semifinal e até de brigar pelo título.

Pela seleção brasileira, Fabianna foi campeã sul-americana juvenil (Venezuela / 2000) e adulta (Colômbia / 2005). Na Copa América foi vice-campeã adulta (República Dominicana / 2005) e Sub-20 (Brasil / 2002) e terceira colocada na juvenil (Argentina / 2000). Todas as conquistas foram marcantes, mas nenhuma como o vice-campeonato mundial Sub-21 da Croácia, em 2003.

— A medalha de prata no Mundial Sub-21 foi um momento super emocionante, principalmente porque formávamos um grupo que jogava junto há muito tempo. Tínhamos uma história nas seleções de base do Brasil. Foi uma grande superação para nós, depois do sétimo lugar no Mundial Juvenil de 2001. Aprendemos muito durante a competição. Depois da derrota para a França, vencemos as americanas e passamos a confiar ainda mais no nosso potencial. Foi a coroação de um trabalho de muitos anos de uma equipe.

Não deu muito tempo para conhecer a cidade de Sibenik, na Croácia, mas entre um jogo e outro, sempre sobra um tempinho para descontrair.

— Um dia chegamos tarde no hotel. Não me lembro se a comida era muito ruim ou se não tinha mais jantar para a gente, só sei que pedimos pizza para toda a delegação. Ficamos todos sentados, jogadoras e comissão técnica, no corredor comendo. Foi um dia muito bom.

Além de ajudar no basquete, Fabianna também pode colaborar com as atletas na área tecnológica.

— Quando a internet começou a tomar a dimensão que tem hoje, eu já estava acostumada a mexer em computador. E quando nos juntávamos na seleção, ajudei algumas meninas a usar os programas, criei e-mail, MSN, perfil no Orkut. Essas coisas, nada de muito complexo não.

Mas a vida de Fabianna não é só jogar e estudar. Nos momentos de lazer, a atleta gosta de colocar o cérebro para funcionar de outra maneira.

— Eu adoro quebra-cabeças. Tenho mais de 20 montados em casa. O maior que já completei foi um de cinco mil peças. Esse é meu hobbie quando não estou treinando, jogando ou estudando.

No futuro, Fabianna pretende quebrar a cabeça para encaixar as peças de seu próprio time. A jogadora quer trocar a bola pela prancheta e comandar a equipe do banco.

— Eu sempre quis seguir a carreira de técnica. Além de habilidade, bom arremesso e passe, a armadora deve saber organizar e comandar o time durante o jogo. Acaba que o nosso papel é ser uma segunda técnica em quadra.

Seleção Sub-15 segue treinando em Santa Catarina


A seleção brasileira Sub-15 feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, vem se preparando para o 15º Campeonato Sul-Americano, que será realizado de 7 a 14 de novembro, em Assunção, no Paraguai. O grupo atual de 15 jogadoras está treinando no ginásio do Colégio Salesiano, em Itajaí (SC), em dois períodos: 9h30 às 12h e 18h às 20h30. A fase de preparação vai até o dia 31. Neste sábado (25), a equipe dirigida pelo técnico César Guidetti faz um amistoso com a equipe do Vasto Verde (SC), formada por jogadoras da categoria adulta e juvenil.

— As 26 meninas convocadas formaram um grupo homogêneo e todas demonstraram muita qualidade. Como temos que definir a equipe que irá ao Paraguai, tivemos que fazer os cortes, reduzindo para 15 jogadoras. O importante é que elas corresponderam às expectativas da comissão técnica. Toda carga física, técnica e tática vem sendo trabalhada. No amistoso contra a equipe do Vasto Verde, iremos analisar novamente como as meninas estão reagindo a essa preparação durante um jogo e descobrir as carências para podermos melhorar e escolher as 12 jogadoras que irão para o Sul-Americano — analisou o técnico.

Joinville recebe Brasileiro Sub-17

A cidade catarinense de Joinville conta com a experiência em sediar eventos para receber os Campeonatos Brasileiros Sub-17 masculino e feminino – Divisão Especial, de 18 a 22 de novembro. Joinville já realizou mais de 20 Brasileiros de base e vai usar seu know-how para organizar duas competições ao mesmo tempo. Para isso, montou duas equipes para estruturar as partidas femininas e masculinas. As meninas jogarão no ginásio Ivan Rodrigues, enquanto os meninos atuarão no Abel Schulz. A hospedagem e alimentação de todas as delegações serão no Centro de Eventos Jardim da Paz, que tem capacidade para abrigar até 600 pessoas.

O presidente da Federação Catarinense de Basketball, Oscar Archer, afirma que Santa Catarina vai, mais uma vez, apresentar um evento de alta qualidade e muito bem organizado.

— Joinville é a maior cidade catarinense e um grande pólo esportivo do Estado. Por isso, tem plena estrutura para comportar dois eventos desse nível ao mesmo tempo. O sistema de transporte interno já está acertado e os lugares são próximos, ginásios, hotel e o Centro de Eventos. Para fazer das competições mais um sucesso no Estado, contamos com o apoio da CBB, da Fundação Municipal de Esportes, da Associação de Basquetebol de Joinville e do Governo do Estado, por meio do Fundesporte.

Franciele e Kátia Denise estréiam com vitória na EuroCopa; Zaine, Flávia Luiza e Fernanda Beling perdem


Depois das disputas das últimas preliminares, a EuroCopa deu a largada para a sua temporada regular no meio da semana.

No Grupo C, o Rivas, de Franciele, bateu o sérvio Crvena por 84-57, com 26 pontos de Cathy Joens. Fran jogou 18', somou 6 pontos, 3 rebotes, 1 assistência e 1 recuperação de bola.

O tamvém espanhol Canaria estreou com derrota no Grupo F, ao encarar o croata Gospic (76-64). Flávia Luiza teev 3 pontos, 8 rebotes e 1 recuperação, em 26'.

No mesmo grupo, o italiano Taranto, da brasileira Zaine, segue mal das pernas. Estreou com derrota para o Imperial (de Cyprus), por 70-53. O clube contou com 15 pontos de Shyra Ely. Apesar do excelente elenco (a australiana Suzy Batkovic, as americanas Megan Mahoney e Michelle Greco, as francesas Elodie Godin e Audrey Sauret, mais Zaine, Flávia Prado e Monica Bello), o time ainda não decolou. A francesa Godin teve 12 pontos e 8 rebotes. Zaine somou 7 pontos, 5 rebotes, 1 toco e 1 recuperação, em 25'.

No grupo J, o espanhol Extrugasa bateu o italiano Ribera (81-67). A boa notícia é que prevaleceu o bom-senso e a brasileira Kátia Denise foi mantida no clube para a competição, após a dispensa de uma improdutiva americana. A pivô estreou bem, registrando 11 pontos, 4 rebotes e 1 recuperação, em 29'. A cestinha foi Tamera Young, com 26.

Por fim, no Grupo K, o Vagos, de Portugal, estreou tomando uma sova do sérvio Hemofarm (100-52). Fernanda Beling teve 12 pontos, 6 rebotes e 3 assistências, em 34'.

Euroliga: Alessandra vence duelo com Chamique; baixinha Natália invade garrafão de Stepanova



Pelo Grupo A da EuroLiga, o Bourges (França), mesmo jogando fora de casa, passou pelo Wisla, da Polônia, por 66-78. A brasileira Alessandra foi a cestinha do time vencedor, com 18 pontos (2pts 7/8 e LL 4/4). Ainda somou 6 rebotes, 2 recuperações e 1 toco, em 31'. Destaque ainda para a armadora Celine Dumerc, com 11 pontos, 11 rebotes e 5 assistências. Do outro lado, estava ninguém menos que Chamique Holdsclaw, que somou 22 pontos e 6 rebotes.

O Pécs, de Graziane, perdeu seu segundo compromisso, ao encarar fora de casa o Besiktas, da Turquia: 84-82; após uma prorrogação. Entre os destaques turcos, estiveram as americanas Laura Harper (impressionantes 26 pontos e 19 rebotes) e Alexis Hornbuckle (10 pontos). Pelo Pécs, mais uma vez Anna Vadja brilhou com 27 pontos e 13 rebotes. Graziane esteve bem nos rebotes (11), mas pecou no ataque ao somar 6 pontos (2pts 2/9).

Fechando o grupo, o russo Nadezhda foi derrotado pelo espanhol Avenida (77-74), que contou com 21 pontos de LeCoe Willigham.

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No grupo B, CSKA impressionou mais uma vez com uma vitória incontestável sobre o Riga, de Natália, por 48-89. Entre os maiores destaques do CSKA, estiveram Katie Douglas (17 pontos), Ann Wauters (19 pontos), Becky Hammon (7 assistências) e Maria Stepanova (4 tocos). Pelo Riga, o destaque foi a americana Essence Carson (12 pontos). Natália jogou 21 minutos, e se arriscou no ataque, cometendo a ousadia de invadir o garrafão da gigantesca Stepanova. Somou ótimos 8 pontos (2pts 2/5 LL 4/4). Deu 2 assistências, recuperou 2 bolas e ficou com 1 rebote, mas perdeu 4 bolas.

Nas outras partidas, o italiano Venezia bateu o húngaro Sópron (70-59), com 23 pontos de Vanessa Hayden-Johnson. E o francês Villeneuve foi derrotado pelo tcheco Brno (63-67), que contou com 22 pontos de Eva Vitecková.

No Grupo C, o Ros Casares caiu frente ao tcheco USK Praga (87-72), que contou com excepcional atuação da grega Evanthia Maltsi (ex-jogadora do Ros), cestinha da partida com 29 pontos. Pelo Ros, se destacaram as americana Delisha Miltom (18) e Rooneka Hodges (13) e a espanhola Valdemoro (17). Eliminada com cinco faltas, Érika jogou 27', abandonando o time no terceiro quarto, justamente quando o Ros perdeu o controle do jogo. Somou 8 pontos (2pts 4/7) e 6 rebotes.

Completando a rodada, o russo Ekaterinburg bateu o polonês Lotos, por 71 a 82, com destaques para Deanna Nolan (19 pontos) e Sandrine Gruda (18 pontos, 9 rebotes). E o croata Sibenik bateu o francês Hainaut (79-70), com 28 pontos e 11 rebotes de Kerri Gardin.

No Grupo D, o destaque foi a derrota do russo Spartak para o lituano Vilnius (76-64). Pelo vencedor, mais um destaque para Crystal Allison Langhorne (23 pontos, 12 rebotes). No time russo, grande noite de Sylvia Fowles (24 pontos, 11 rebotes) e Diana Taurasi (18 pontos). Voltando às quadras, Lauren Jackson teve anormais 1 ponto e 1 rebote (12').

Ainda pelo mesmo grupo, o eslovaco Kosice bateu o Fenerbache (76-68), com 22 pontos e 8 assistências da ótima israelense Liron Cohen. E o italiano Schio bateu o francês Montpellier por 81 a 76, com 20 pontos de Laura Macchi.

Clássica Catanduva e Ourinhos é o jogo do dia no Nacional


A terceira semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008) prossegue nesta sexta-feira com o clássico Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (SP) x Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (SP), no ginásio Anuar Pachá, em Catanduva (20h de Brasília). A semana termina no sábado com Clube Doze/Floripa (SC) x São Bernardo/Metodista/Associação (SP), no ginásio do Clube Doze de Agosto, em Florianópolis (16h); Unimed/FAM/Goodyear/Americana (SP) x São Caetano (SP), no ginásio Centro Cívico, em Americana (17h); e Sport Recife/Maurício de Nassau (PE) x Mangueira/Petrobras (RJ), no ginásio do Sport, em Recife (20h30).

Ourinhos e Catanduva se enfrentaram 14 vezes na história do Nacional e o pentacampeão brasileiro venceu nove partidas contra cinco do atual campeão paulista. No CNBF 2008, Ourinhos está em segundo lugar com 85.7% de aproveitamento em sete partidas (seis vitórias e uma derrota), enquanto Catanduva é o quarto colocado com 71.4% em sete jogos (cinco vitórias e duas derrotas).

— Nosso time tem crescido a cada partida com os reforços que chegaram, como eu e a Vivian. Acredito que será um bom jogo e há muita rivalidade entre as duas equipes. Para mim, tudo é novo aqui, mas vamos para cima delas para ganhar. Não podemos falhar na defesa. Se conseguirmos trabalhar bem no setor defensivo, já temos parte da vitória garantida — disse a pivô Izabela, de Catanduva, que é a terceira cestinha da competição e a quarta jogadora mais eficiente com as médias de 18.6 e 16.7 pontos, respectivamente.

— O jogo com Catanduva é sempre bom, porque são duas equipes de alto nível. Mas nunca é fácil, pela rivalidade e pelas boas jogadoras dos dois lados. Elas têm a vantagem de jogar em casa, e lá a torcida ajuda, anima as meninas. Nosso treino é mais focado para cometermos o mínimo de erros possível. Errar contra Catanduva é perigoso e elas não perdoam. E como nós já perdemos para Americana, precisamos dessa vitória — comentou a ala Ariadna, de Ourinhos.

São Caetano derrota Santo André


Pela terceira semana do 11º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2008), o São Caetano (SP) ganhou do Santo André (SP) por 72 a 71 (38 a 27 no primeiro tempo), no ginásio Pedro Dell’Antonia, em Santo André. As cestinhas foram Kátia Cavallaro, de Santo André, e Laís, de São Caetano, com 23 e 19 pontos, respectivamente. Em Americana, o Unimed/FAM/Goodyear/Americana (SP) derrotou a Mangueira/Petrobras (RJ) por 104 a 57 (46 a 32), no ginásio Centro Cívico. A principal pontuadora do jogo foi a pivô Clarissa, da Mangueira, com 24 pontos, enquanto Renata anotou 21 pontos pelo time paulista.

— Nós começamos bem defensivamente. Vacilamos no segundo quarto, afrouxamos um pouco e a diferença foi de apenas um ponto (17 a 16). Voltamos bem no segundo tempo, marcando forte e abrimos uma boa vantagem para fechar o jogo. Nossa próxima partida é contra São Caetano, uma equipe que conta com jogadoras velozes. Para vencer, precisamos encaixar a marcação — disse a pivô Karina Jacob, de Americana.

— Foi uma bela partida. Começamos bem, abrindo onze pontos de vantagem no primeiro tempo, o que acabou assegurando nossa vitória no final. Foi um jogo muito equilibrado. Vencer uma equipe organizada como a de Santo André melhorou a auto-estima do time. Perdemos em casa para a Mangueira, que é um time jovem como o nosso, e nos abatemos um pouco. Estou muito satisfeito com o desempenho do grupo. O Campeonato está sendo muito bom para nós, já que estamos pensando em dar experiência às nossas atletas para um futuro bem próximo. Agora, vamos nos preparar para o confronto contra Americana, que será uma pedreira — comentou o técnico Norberto “Borracha”, de São Caetano.

A equipe de Americana segue na liderança isolada da competição com 100% de aproveitamento em sete partidas (sete vitórias). Em segundo lugar está Ourinhos com 85.7% em sete (seis vitórias e uma derrota). Catanduva segue na terceira posição com 71.4% em sete partidas (cinco vitórias e duas derrotas), seguido por Santo André com 62.5% em oito partidas (cinco vitórias e três derrotas). O São Bernardo vem em quinto lugar, com 42.9% em sete partidas (três vitórias e quatro derrotas). O Sport Recife aparece em sexto com 28.6% em sete jogos (duas vitórias e cinco derrotas). São Caetano ocupa a sétima posição com 28.6% em sete partidas (duas vitórias e cinco derrotas). Mangueira e Floripa dividem a oitava colocação com 14.3% em sete jogos (uma vitória e seis derrotas).