terça-feira, 30 de novembro de 2004

A Coluna do Melchiades

Godiva do Irajá

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE


A culpa é da Kátia, explicaram aos atletas do Rio das Ostras, quando estes se viram sem ter o que comer nem onde dormir em plena competição.
A culpa é da Kátia, avisaram à população da cidade do litoral norte fluminense, enquanto as equipes empilhavam derrotas humilhantes no Estadual masculino e no Nacional feminino.
A culpa é da Kátia, apontou a federação do Rio, ao anunciar a retirada dos rapazes de um campeonato que já havia começado irrelevante, dado o boicote inédito de todos os grandes clubes.
A culpa é da Kátia, referendou no dia seguinte a confederação brasileira, tão logo as moças jogaram a toalha -a primeira desistência da história do torneio.
A culpa é da Kátia, aceitou a imprensa, bovina como nunca.
Aparentemente Kátia Meschese passou cheque sem fundo e valeu-se de promessas falsas de patrocínio para angariar apoio político e inscrever o Rio das Ostras nos dois certames. Eu digo aparentemente porque por ora ninguém conseguiu (ou quis) colher a versão dela sobre todo o fiasco.
O linchamento segue, então.
Já já dirão que é culpa da Kátia o vacilo da CBB, que abriu mão da caução antes de topar o clube, procedimento de segurança que vale no Brasileiro para homens.
Dirão que é culpa da Kátia que nos reste agora o Nacional café-com-leite, somente com representantes de São Paulo e Minas, o mais restrito de todos os tempos.
No embalo, dirão que é culpa da Kátia a volta da Rede TV! para os braços do vôlei, o cancelamento dos torneios de base, o arcaico basquete da seleção olímpica, o racha da comissão técnica...
Dirão, por que não?, que é culpa da Kátia a década perdida da seleção masculina, a má fase dos patrícios na NBA, a falta de um mísero craquezinho no/do país.
Só não poderão dizer que é culpa da Kátia a desmoralização do último Nacional masculino.
Você há de se lembrar daquela conturbada semifinal Ajax x Flamengo, em junho. A bola de três pontos partiu após o estouro do cronômetro, a buzina de alerta não tocou na hora, a cesta foi erradamente validada, a torcida desceu a arquibancada em protesto, o árbitro Sérgio Pacheco se refugiou no vestiário, um bocado de tempo se passou, a TV fez escândalo ao vivo, o juiz atendeu ao celular nas coxias e retornou à quadra, a vitória trocou de lado, o basquete soube que o jogo nem sempre acaba quando termina.
Na semana passada, disquei para o interior paulista. Oi, Pacheco, tudo bem? Eu queria tentar esclarecer uma parada. Até agora a imprensa não trouxe sua versão do incidente em Goiânia. Por quê? "Enquanto ele era julgado, até para que minhas declarações não influíssem, preferi ficar quieto". E por que o silêncio depois? "Os jornalistas me esqueceram. Ninguém me perguntou!" Então, diz aí, foi o telefonema no vestiário que fez você mudar o placar da partida, não foi? "Nem toquei no assunto naquela conversa, te juro." Quem estava do outro lado da linha? "Minha mulher." E o nome dela? "Lígia."
Dessa, a Kátia, belzebu provocante do basquete, está livre.

Exocet 1

O incidente Rio das Ostras, que vergonha, acabou no site da Federação Internacional. Não se sabe se foi a Kátia quem plantou a nota.

Exocet 2


Editorial do www.fberj.com.br chama Kátia de estelionatária e entrega por que mudou neste ano o nome da consagrada Copa Eugenia Borer: "A base só sobreviveu pelo patrocínio vindo da Secretaria de Assuntos Estratégicos, comandada pela Patrícia Amorim".

Exocet 3

A jogadora mais eficiente do Nacional até aqui se chama... Kátia. A pivô de 21 anos e 1,93 m do Santo André aparece em primeiro nos rankings de pontos (20,5), rebotes (11) e tocos (2.5).

E-mail melk@uol.com.br

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 29 de novembro de 2004

Entrevista - Ilisaine Karen David

ENTREVISTA

Zaine

Ilisaine Karen David é um caso bastante particular no basquete brasileiro. A jundiaiense começou tarde no esporte - aos quinze anos- meio que "obrigada", conforme confessa nessa entrevista, em função da altura privilegiada. Trabalhada no Clube São João, da mesma cidade, não chegou a ser convocada para as categorias de base da seleção nacional. Em 1997, no entanto, a oportunidade surgiu em São Bernardo do Campo, que montava um time adulto com o apoio da Uniban, que tinha como destaque a lateral Adriana Santos. Com apoio do técnico Emerson Tadiello, Zaine assumiu com aparente tranquilidade uma vaga no time titular do clube e uma posição de destaque no cenário nacional. Nesse meio tempo, conciliou a duras penas a conclusão de um curso universitário, o de Direito, um fenômeno raro no esporte nacional. As convocações para a seleção vieram logo e o ápice se deu com a conquista do bronze olímpico, em Sydney. No vai-e-vém dos clubes brasileiros, Zaine passou por outras três equipes, duas delas desfeitas. Desiludida com as perspectivas do basquete no Brasil, Zaine arrumou as malas e partiu para a Itália. Desembarcou no Chietti, na Itália, onde jogou com a americana Bridget Pettis e com a brasileira Kelly Santos. Firmou-se nessa equipe, onde jogou por três anos e disputou competições importantes, como a Euroliga. Em 2004, Zaine voltou a ser lembrada para a seleção olímpica, mas acabou sendo cortada. Ainda assim, a pivô trocou o Chietti, que andava cambaleando na direção da Segunda Divisão, pelo Venezia, atual líder do campeonato. E mais uma vez, Zaine conseguiu seu espaço.



1. Zaine, quando foi que você se interessou pelo basquete pela primeira vez?

Comecei meio que "forçada", pois já era bem alta -cerca de 1,85 m - aos quase 15 anos, e meu tio, que na época estudava Educaçao Física em Jundiaí, me colocou numa escolinha de basquete.

O engraçado é que todas as meninas eram muito mais novas e mais baixas, por ser uma escolinha. Mas ainda assim peguei gosto pelo esporte.


2. Sua formação se deu em Jundiaí, não foi? Conte um pouquinho sobre os técnicos que auxiliaram no seu crescimento e sobre os títulos nas categorias de base.

Menos de dois meses depois de ter começado, a escolinha acabou. Mas havia times de categoria menor no Clube São João. O técnico Luis Cláudio Tarallo me chamou para treinar lá, onde fiquei por quase quatro anos, disputando infanto e juvenil com Tarallo, Edson Mina, Rosevaldo e Jair. Aprendi muito com todos e tenho boas lembranças e muito afeto por eles.

3. E nas categorias menores da seleção brasileira,você teve passagens?

Não peguei seleção brasileira juvenil. Fui uma vez para a seleçao paulista juvenil, com a Heleninha de técnica.


4. Na categoria adulta, seu "batismo" foi na Uniban/São Bernardo do Campo, não foi? Conte-nos sobre essa experiência.

Sim, meu primeiro time adulto foi o da UNIBAN em São Bernardo. Foi uma experieêcia maravilhosa, de grande crescimento pessoal e profissional. Foi também a primeira vez que saí de casa, para morar sozinha. Fiquei ali por dois anos. Me adaptei muito bem à cidade e ao time, consegui um espaço substancial no basquete com a ajuda e a confiança do então treinador Émerson Tadiello, que acreditou no meu potencial e investiu em mim.

5. Você é das únicas jogadoras de basquete que concluiu um curso superior - Direito. Em que período fez o curso? Foi muito difícil administrar estudos e basquete? Tinha que matar muitas aulas, treinos?

Foi realmente difícil conciliar os estudos e o basquete, pois o calendário de jogos era apertado. Mas estudando e jogando pela UNIBAN, quando eu faltava à aula por motivo de jogo, eles me abonavam as faltas. O grande problema era chegar à tempo para as aulas, pois os treinos terminavam tarde, e eu tinha que ir de São Bernardo à São Paulo. Mesmo assim, eu não desanimava e assistia quantas aulas conseguisse. Quando saí do time da UNIBAN, complicou mais a situação, pois eles não me abonavam mais as faltas. E com as convocações para a seleção brasileira, virou uma loucura estudar. A cada ano, eu perdia no mínimo três meses de aula. E quando voltava, a faculdade era obrigada, por lei, a abonar as faltas e me reaplicar as provas e trabalhos perdidos. Era uma correria. Mas não me arrependo nem um pouco dos sacrifìcios e esforços que fiz para me formar, pois era algo que me dava muito prazer. Quando eu terminei o colegial e disse ao meu pai que estava cansada e talvez fosse melhor repousar um ano e depois entrar na universidade, ele me respondeu que se eu quisesse continuar jogando, deveria estudar. Do contrário, ele me tiraria do basquete. Na ápoca, eu achei exagero de sua parte, mas hoje entendo o quanto foi bom não parar de estudar. O apoio de meus pais foi fundamental para minha formaçao e meu atual sucesso profissional.

6. Alguma vez sentiu preconceito em função da dedicação a um curso universitário, algo bastante infrequente no esporte brasileiro?

Nunca recebi preconceito por estudar, pelo contrário. As pessoas me elogiavam pelo esforço. Mas também o incentivo ao estudo da parte do esporte é muito pequeno e vice-versa. Na faculdade, recebi preconceito por jogar. Um dia, um professor meu me disse que se eu quisesse ter sucesso no basquete ou no Direito, deveria escolher entre um ou outro. Isso me deu ainda mais força para prová-lo que poderia me formar e ainda assim ter uma carreira esportiva de sucesso.

7. Após São Bernardo, você passou por São Caetano e Jundiaí, não foi? Queria que você falasse um pouco dessa sua curta trajetória em clubes brasileiros.

Depois de São Bernardo, tive uma passagem rápida por Sao Caetano; um ano no BCN/Osasco, e um ano de volta à Jundiaí, com a Quaker e Sundown.

8. Na seleção, você participou da conquista do bronze, em 2000. Apesar de ter jogado pouco, como você viveu essa conquista.

Os Jogos Olímpicos foram a minha maior experiência esportiva. Apesar de ter participado de outras grandes competições, como Pan Americano, Sul Americano, Pré Olímpico,etc. Tive realmente grandes satisfações naquele momento, mesmo jogando pouco. São momentos raros e inesquecíveis para um atleta. Sou grata ao Barbosa pela preferência e pela oportunidade que me deu em fazer parte de um grande evento como esse. Embora esteja sigura de ter os méritos para essa vaga.

9. Como surgiu a oportunidade de ir jogar na Itália? Quais foram os fatores que pesaram nessa decisão?

A Itália surgiu num momento importante, pois havia acabado de ser desfeito o time de Jundiaí. Eu estava realmente descrente na estrutura dos times e da modalidade em geral, onde os patrocínios eram difíceis e quando existiam, de uma hora para outra nos deixavam na mão. Já havia me formado na universidade, então não tinha mais nenhum compromisso que me impedisse de tentar um novo rumo e conhecer um novo modo de fazer esporte.

10. Você passou alguns anos no Chietti, jogando ao lado da Bridget Pettis e, depois, também com a Kelly. Fale um pouco sobre sua chegada ao clube e o aprendizado nesse período.

Estive na equipe de Chieti por três anos e cresci muito profissionalmente. Aprendi a tomar mais decisões e me apresentar com mais responsabilidade em quadra. A Pettis é uma jogadora muito particular, difícil de entender, mas que me ajudou nesse crescimento. Com a Kelly, a adaptação foi rápida, pois já nos conhecíamos bem e sempre fomos amigas. Foram três anos muito queridos para mim naquela equipe. Mas sentia que era hora de mudar.

11. Neste ano, você voltou a receber uma convocação para a seleção, mas acabou sendo cortada do time olímpico. Que análise você faz da competição e da participação brasileira?

Sim, estive na fase de preparação para as Olimpíadas de Atenas, e com muita tristeza recebi o corte. A seleção estava com uma mentalidade boa antes de ir para os Jogos, com grande confiança em um bom resultado. Infelizmente não aconteceu como o esperado e desejado, mas o quarto lugar em uma Olimpíada é muito significativo, ainda mais em um país onde o incentivo à modalidade é muito pequeno. O Brasil não subiu ao pódio mas se manteve entre os grandes.

12. Nessa temporada, você deixou um clube que lutava contra o rebaixamento (o Chietti) e foi contratada por um dos líderes da Liga (o Venezia). Considera essa mudança uma valorização do seu basquete?

Sem duvida, é um salto de qualidade que tentei fazer trocando Chieti por Veneza. É um time com grandes ambições e condiçoes de alcançá-las. Eu já havia recebido propostas interessantes de bons times nos outros anos, mas ainda não me sentia preparada para trocar de equipe. Esse ano acredito que era o momento justo e estava pronta para um novo desafio.

13. Como tem sido esse início de temporada? Como é o entrosamento com a Alessandra?



Começamos muito bem o campeonato italiano; estamos em primeiro na classificação, com 7 vitórias e 1 derrota, e com grandes chances de passar para a segunda fase do campeonato europeu. Com Alessandra tenho um bom relacionamento em campo, acredito que seja uma grande jogadora, e não tive problemas de adaptação, pois já nos conhecíamos da seleção.

14. No Venezia, você é colega de equipe da Flávia Prado, uma pivô brasileira que se naturalizou italiana e hoje joga na seleção do país. Você teme que isso possa acontecer também com outras brasileiras?

Também já conhecia a Flávia. Jogamos juntas na Quaker, e até dividíamos apartamento. Sou feliz pelo espaço que ela consegui na seleçao italiana, pois sei que trabalhou duro por isso, e pode ser que aconteça com mais jogadoras daqui em diante.

15. Quais são seus principais objetivos daqui pra frente? Espera voltar à seleção?

Meu objetivo é fazer uma boa temporada, ajudar o Reyer Venezia a alcançar as nossas metas. Seleção é conseqüência de um bom trabalho, às vezes reconhecido, outras não. Tenho vontade de continuar fazendo parte da seleção brasileira, mas as vagas são poucas e a qualidade e a competitividade das jogadoras é grande, embora conheça meu valor.
Após 9ª vitória, jogadoras da Unimed têm folga

A Unimed/Americana manteve o aproveitamento de 100% no 7º Campeonato Nacional de Basquete Feminino e conquistou a nona vitória consecutiva ao derrotar o Universo por 100 a 60, na noite de ontem, em Juiz de Fora, Minas Gerais. A equipe do técnico Paulo Bassul segue na liderança absoluta da competição e agora só volta a jogar na próxima sexta-feira, dia 3 de dezembro, contra o Santa Maria, em São Caetano do Sul.

Como a partida deste final de semana contra o Iate Clube Rio das Ostras foi cancelada em virtude da desistência da equipe do Rio de Janeiro, a comissão técnica da Unimed decidiu dar alguns dias de folga para as jogadoras. “A saída de Rio das Ostras é ruim para a competição, principalmente porque isso nunca aconteceu no Nacional. Por outro lado, a folga neste momento acaba sendo boa para a gente, pois não vamos precisar viajar e dá para as atletas descansarem um pouco”, comentou Bassul. A reapresentação está marcada para segunda-feira (29) à tarde, no ginásio do Centro Cívico.

No jogo em Juiz de Fora, a cestinha foi a lateral Lílian, com 26 pontos. Também jogaram pela Unimed/Americana: Cíntia Luz (17), Karen (8), Cristina (10), Geisa (6), Karina, Ega (18), Danielle McCulley (9) e Mônica (6).

Meninas da Unimed conquistam o título do Estadual

Americana – Uma semana depois de ser campeã do Campeonato Paulista da Grande São Paulo (GSP), a equipe da categoria mini da Unimed/Americana conquistou o título do Campeonato Estadual de Basquete Feminino. O quadrangular final teve jogos no ginásio do Centro Cívico, em Americana, de sexta-feira a domingo, e reuniu os dois melhores times da GSP (Unimed e C.F.E. Janeth Arcain) e os dois melhores do Interior (Jundiaí e Itupeva).

Na rodada de abertura, sexta-feira, a Unimed derrotou Itupeva por 82 a 30. Na segunda rodada, sábado, vitória sobre Jundiaí por 96 a 25. Na final, domingo, a equipe de Americana superou o Janeth Arcain por 92 a 63, sagrando-se campeã do Estado. A técnica Anne Freitas teve as seguintes jogadoras à disposição: Débora, Faby, Leila, Carol, Natália Oliveira, Natalinha, Natália Daniel, Géssica, Dani, Karla, Roberta, Iza e Nayara.

Pelo playoff semifinal do Campeonato Paulista da categoria infanto, a Unimed/Americana joga nesta segunda-feira contra o São João, de Jundiaí, às 18h30, no ginásio do Centro Cívico. A segunda partida está marcada para sábado, dia 4 de dezembro, às 16 horas, em Jundiaí. Se houver necessidade, o terceiro jogo da série será domingo, dia 5, também na casa do adversário.

A equipe da categoria pré-mini da Unimed/Americana participa sábado, em Jundiaí, do festival final da Associação Regional de Basquete (ARB).


domingo, 28 de novembro de 2004

SuperLiga Russa

Pela SuperLiga Russa, o Ekaterimburg, de Iziane, está na quarta colocação, com 5 vitórias e 2 derrotas. Perdeu o último compromisso para o Spartak (79-67). Iziane foi a cestinha, com 19 pontos.

O Samara lidera invicto, com 10 vitórias.



Na França, time de Mamá é um dos líderes.

O Mondeville, de Mamá, bateu o Villenneuve, de Vedrana, por 68 a 61. Mamá marcou 10 pontos. O time divide a lidrerança com o Bourges e o Vallencienes, todos com apenas 1 derrota.

Já o Montpellier, de Adriana Santos e Claudinha, perdeu para o Aix, por 65-46. Claudinha marcou 11 pontos e Adriana, 5. O time é o nono colocado.
Formiga no Café

Foi mais uma rodada "daquelas" na Copa Café Com Leite.

Daquelas que não se sabe nem o que dizer quando acaba.

A rodada começou com a vitória de São Caetano sobre o São Paulo/Guaru, por 71 a 59. Destaques para Aide (25 pontos, 7 rebotes, 4 recuperações); Fabianna (8 pontos, 4 assistências, 3 recuperações, 3 rebotes, 2 tocos), Maristela (8 pontos, 5 rebotes, 3 recuperações, 3 tocos) e Sandra Leão (8 pontos, 8 rebotes). Pelo tricolor, destaque para Patrícia (16 pts); Cléia (11), Palmira (11) e Simone Pontello (9).

Em Juiz de Fora, a Universo matou o Sirio/Black&Decker/Uberaba, no segundo tempo, fechando em 91-75. Destaques para Gil (18 pontos, 12 rebotes, 6 assistências e 2 tocos), Casé (10 pts, 13 rebotes), Peixe (22 pts) e Roseli (17 pts, 5 rebs). Em Uberaba, mais uma boa partida de Gattei (21 pts, 9 rebotes, 4 assistências), ao lado de Luciana (18 pts, 9 reb); Maria (6 pts, 5 reb) e Roberta (18 pts). Karina derrapa, com 1 arremesso certo em 6 tentados.

Por fim, fechando a rodada, Santo André atropelou surpreendentemente o FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos, por 64X 57. O trio Simone Lima (20 pts, 12 rebs); Kátia (11 pontos, 14 rebs) e Vívian (14 pontos, 7 rebotes, 5 assistências) foi destaque. Em Ourinhos, Lisdeivi segura o garrafão com regularidade impressionate (19 pts, 8 rebotes, 2 tocos). Chuca (15 pts) e Bethânia (7 assistências) também se destacaram. Janeth teve péssimo aproveitamento para seus padrões (30%), fechou o jogo, com 10 pontos, 9 rebotes.

A situação é a seguinte, faltando 4 rodadas para o fim da primeira xícara.

Americana lidera invicta e dificilmente perde tal condição. Na vice-liderança, São Caetano leva vantagem no confronto direto com Ourinhos. Os dois clubes repartem a mesma campanha (7v, 3d). São Caetano, no entanto, tem mostrado alguma coisa, com seu elenco modesto. Ourinhos, ao contrário, tem um elenco excelente, mas que até agora não mostrou a que veio. Num jogo como o de hoje, Janeth jogou os 40 minutos. Fernanda Beling, 5. Com esse aproveitamento de seu elenco, realmente, é temeroso pensar o que pode acontecer com Ourinhos em um play-off. Atrás, vem Uberaba padecendo de uma irregularidade incômoda e de um jogo de garrafão inexpressivo, em que Karina não decola. Santo André conquista na base do sangue-e-suor um honroso quinto lugar até agora e continuará a perturbar. Guaru e Juiz de Fora provavelmente se engalfinharão pra conseguir a vaga para a próxima fase.


Rainha do Café:

Gilmara Justino, a Gil (pivô - Juiz de Fora)


Seleção Capuccino:

Gilmara Justino, a Gil (pivô - Juiz de Fora)

Simone Lima (pivô - Santo André)

Aide Angélica (ala - São Caetano)

Vívian Lopes (ala/armadora -Santo André)

Vanessa Gattei (armadora - Uberaba)


Bolacha de Chocolate:

Priscila Souza, a Peixe (ala - Juiz de Fora)


SANTO ANDRÉ GANHA DE OURINHOS POR 64 x 57. AMERICANA LIDERA.

No encerramento da terceira rodada do returno do 7º Campeonato Nacional de Basquete Feminino, o Santo André superou o FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos por 64 a 57 (27 a 35 no primeiro tempo), em Santo André, com 20 pontos da cestinha Simone Lima.

Com esses resultados, o Unimed/Americana segue na liderança invicta com 20 pontos, em 10 partidas. Três equipes dividem o segundo lugar com 17 pontos: Ourinhos (10 jogos, 7 vitórias e 3 derrotas), São Caetano (10 partidas, 7 vitórias e 3 derrotas) e Uberaba (11 jogos, 6 vitórias e 5 derrotas).

Santo André 64 x 57 FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos - Ginásio Parque Celso Daniel

árbitros: Jonas Pereira (SP) e Lupércio Cardoso (SP)

SANTO ANDRÉ (11 + 16 + 14 + 23 = 64)
Vivian (14pts), Glauce (0), Simone (20), Gislaine (8) e Kátia (11). Depois: Luciana (11). Técnica: Laís Elena Aranha.

FIO/PÃO DE AÇÚCAR/UNIMED/OURINHOS (22 + 13 + 15 + 07 = 57)
Millene (4pts), Bethania (2), Chuca (15), Janeth (10) e Lisdeivi (19). Depois: Ana Flávia (0), Fernanda (3), Alessandra (2) e Lígia (2). Técnico: Antonio Carlos Vendramini
Na Espanha, só dá Barça. Érika é a melhor da semana.

Na Liga Espanhola, o Barcelona segue inabalável, com 10 vitórias consecutivas. Dessa vez, a vítima foi o Canoe: 100-67.

Titular, Helen jofou 25 minutos, deixando 11 pontos e 3 assistências.

Mas saindo do banco, Érika fez um jogo espetacular: 22 minutos, 22 pontos e 16 rebotes. Tal atuação lhe valeu o título de MVP da rodada.

É a segunda vez, que a pivô brasileira é presenteada com tal honraria na atual temporada.

Bem também segue o Hondarribia, de Maria Helena Cardoso. É o terceiro colocado, com 7 vitórias; a última sobre o Acinas (60-43).

Na linha oposta, está o Vigo, de Leila Sobral, vitimado por uma irritante irregularidade. Perdeu para o Leon (69-62). Leila marcou 8 pontos e pegou 6 rebotes. O resultado custou ao time a queda para a nona colocação.

Segunda Divisão

Poucas novidades na Segundona.

No Grupo A, o Rivas segue imbatível, com oito vitórias, ao lado do Ferrol. Bateu o Ourense, por 71 a 48. Silvinha deixou 9 pontos, 7 rebotes, 4 assistências e 4 recuperações. Kátia Denise marcou 9 pontos e pegou 4 rebotes.

O Guadalajara, de Veneza, está na sexta posição após perder para o Cáceres (70-58).

No Grupo B, deu Jovent, por 74 a 70 no confronto dos líderes. O Cadí, de Mariana Santos, ficou com a vice-liderança. A brasileira não pontuou.
Itália: Brasileiras em Destaque

Após a oitava rodada da Liga Italiana, o Phard Napoli, de Vicky Bullet e o Venezia, de Alessandra e Zaine e o Faenza, de Adrianinha e Graziane seguem dividindo a liderança, com sete vitórias e uma derrota.

O Venezia bateu o Rovereto por 71 a 64, com Alessandra sendo o grande destaque da partida: 16 pontos, 17 rebotes, em 34 minutos. Zaine, em 22 minutos, deixou 10 pontos e 4 rebotes.

Em excelente fase, o Faenza bateu o Schio, de Cíntia Tuiú por 72 a 67. Adrianinha foi a cestinha, com 29 pontos, em 40 minutos. Graziane deixou 10 pontos e 7 rebotes, em 37 minutos. No Schio, Tuiú esteve absoluta: 17 pontos e 10 rebotes, em 31 minutos. O Schio está na quarta colocação, com seis vitórias.

O Comense, de Micaela, está na sétima posição, com cinco vitórias, após bater o Bolzano por 78 a 53. Kaé marcou 13 pontos, em 26 minutos.

Atrás está o Chietti, de Kelly, que perdeu para o Parma (68-60). Kelly marcou 20 pontos e 6 rebotes. O time está na déima terceira posição e acumula seis derrotas.

Mesma campanha do Alghero, de Flávia Luisa, que perdeu para o Maddaloni por 73 a 63. Flávia marcou 14 pontos e 5 rebotes.
SÃO CAETANO E JUIZ DE FORA GANHAM NO NACIONAL

Rio de Janeiro ? Pela terceira rodada do returno do 7º Campeonato Nacional de Basquete Feminino, o Santa Maria/São Caetano venceu o São Paulo FC/Guaru por 71 a 59 (31 a 36 no primeiro tempo), em São Caetano, com 25 pontos da cestinha Aide. Jogando em casa, o Universo/Juiz de Fora ganhou do Sírio/Black&Decker/Uberaba por 91 a 75 (45 a 49). As cestinhas foram Priscila, de Juiz de Fora, e Gattei, de Uberaba, com 22 e 21 pontos, respectivamente. A rodada termina logo mais com Santo André x FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos, em Santo André (18h).

? Começamos mal, especialmente na defesa, e perdemos o primeiro tempo por cinco pontos. No intervalo, o técnico Borracha nos cobrou mais concentração e o nosso jogo se desenvolveu bem, a partir dos acertos que fizemos na marcação. Foi uma vitória muito importante para a equipe. Agora é continuar o bom trabalho, pensando inclusive em conquistar o segundo lugar, para nos garantir na semifinal ? comentou a armadora Aide, do São Caetano.

? Perdemos por total descontrole. Não tivemos concentração para aproveitar as oportunidades e vencer a partida. Não tivemos aquela jogadora para segurar a bola e controlar o ritmo do jogo. Assim, chegou uma hora em que ficamos perdidas em quadra e erramos demais. Agora é correr atrás do prejuízo, pois para nos classificarmos para os playoffs temos que vencer os próximos jogos ? disse a técnica Wilma Bernardes, do São Paulo/Guaru.

? A postura da defesa, principalmente no segundo tempo, foi determinante para conseguirmos a vitória. No primeiro tempo, não conseguimos fazer uma boa marcação, mas na etapa final a defesa funcionou e elas só marcaram 26 pontos. Vamos fazer dois jogos fora, contra Santo André e Guaru, e temos todas as condições de ganhar e melhorar a colocação na tabela ? afirmou a armadora Priscila, do Universo/Juiz de Fora.

De acordo com o regulamento do Nacional, na primeira fase, as oito equipes jogam entre si em turno e returno. As duas primeiras colocadas se classificam automaticamente para a fase semifinal. As outras duas vagas para a semifinal serão definidas após os confrontos das quartas-de-final: 3º x 6º e 4º x 5º. Os vencedores da semifinal disputam o título. Os playoffs das quartas-de-final, semifinal e final serão jogados em melhor de cinco partidas.

3ª Rodada do returno ? Domingo (dia 28)

Santa Maria/São Caetano 71 x 59 São Paulo FC/Guaru

Ginásio Joaquim Cambaúba Rabello
árbitros: Fátima Aparecida (SP) e Fábio Kover (SP)

SANTA MARIA/SÃO CAETANO (17 + 14 + 26 + 14 = 71)
Fabiana (8pts), Kattya (8), Aide (25), Flávia (4) e Maristela (8). Depois: Sandra (8), Loredana (8), Cláudia (2), e Regiane (0). Técnico: Norberto "Borracha".

SÃO PAULO FC/GUARU (19 + 17 + 09 + 14 = 59)
Juliana (2pts), Cléia (11), Palmira (11) Patrícia (16) e Jucilaine (1). Depois: Thais (3), Sandra (2), Tatiana (4) e Simone Pontello (9). Técnica: Wilma Bernardes.

Universo/Juiz de Fora 91 x 75 Sírio/Black&Decker/Uberaba ? Ginásio do Tupinambás

árbitros: Edemilson Vermelho (SP) e Celso Alves (MG)

UNIVERSO/JUIZ DE FORA (31 + 14 + 22 + 24 = 91)
Priscila (22pts), Karla (18), Roseli (16), Casé (10) e Gilmara (18). Depois: Nery (0), Renata (5), Janaína (0), Tayara (2). Técnico: Luiz Antonio Bravo

SÍRIO/BLACK&DECKER/UBERABA (25 + 24 + 12 + 14 = 75)
Gattei (21pts), Roberta (18), Luciana (18), Silmara (4) e Karina (3). Depois: Ana Lúcia (5), Maria (6), Juliana (0) e Fernanda (0). Técnico: Edson Ferreto
Unimep vence e se aproxima da final da A-2

Time sai na frente na primeira partida contra o Clube Verdade, ontem, em Ribeirão; equipe venceu por 76 a 55 e próximo jogo é em Piracicaba, sábado



O time da Unimep/Amhpla/Selam venceu, ontem à tarde, a equipe do SME/Clube Verdade, de Ribeirão Preto, por 76 a 55, no ginásio do adversário, pela semifinal do Campeonato Paulista da Série A-2 de basquete feminino. A vitória foi um importante avanço para o time tentar chegar na decisão do título do campeonato. Para isso, basta vencer o próximo jogo, em casa, sábado que vem, às 19h, no Ginásio Municipal Waldemar Blatskauskas.
O primeiro tempo da partida em Ribeirão também terminou com a vantagem das meninas da Unimep que fizeram uma parcial de 33 a 24. A cestinha da partida foi a jogadora piracicabana Angela que marcou 21 pontos. Ana Claudia fez 18 e Kelly, 16.
O time venceu o primeiro quarto por 18 a 16. Também venceu o segundo quarto por 15 a 8. O terceiro foi vitorioso para Ribeirão, que marcou 19 a 18. No último quarto a Unimep marcou 25 a 12.
O time da Unimep começou desconcentrado o jogo, mas minutos depois se equilibrou taticamente fugindo da marcação adversária e usando jogadas ensaiadas. Na análise da técnica Maria Angélica Gonçalves, a Branca, o bom preparo físico também fez a diferença. "O placar do último quarto mostrou que estamos bem fisicamente", disse.
Branca parabenizou o grupo que manteve-se durante toda a semana dedicado aos treinos e concentrado para o jogo de ontem. Em sua análise, cada jogadora se "multiplicou em quadra" para sair na frente nesta fase semifinal. "Do terceiro para o último quarto conversei com as jogadoras e pedi para que se dedicassem ao máximo e dessem suas vidas para vencer o jogo", disse Branca.
A vitória ontem foi considerada essencial em pelo menos dois aspectos para a equipe, segundo Branca. Primeiro, a oportunidade de eliminar um terceiro jogo contra Ribeirão –– se necessário o terceiro confronto também será em Piracicaba, domingo, no municipal –– , e em segundo, a possibilidade de descansar após a segunda partida e observar o próximo adversário que pode ser Santos ou Marília –– o jogo entre ambos, às 20h em Santos, não havia terminado até a conclusão desta edição.
"A vitória foi um passo importante para a final e continuaremos focados na decisão. Há convicção para isso, mas também é preciso consciência para respeitar o adversário", disse a técnica da Unimep.
Na análise da técnica, seu time também é beneficiado pela experiência de jogadoras como Fabi e Kelly que dão segurança às demais colegas na quadra.
Ao final da partida, o time vibrou, de acordo com Branca. Para ela, o time de Ribeirão, comandado pela técnica Tininha, mostrou grande abatimento após o jogo. Na análise de Branca, a derrota em casa teve um grande efeito negativo psicológico para suas adversárias. A Unimep conseguiu também se redimir da derrota no quadrangular amistoso, no meio do ano, em que perdeu para Ribeirão Preto na casa do adversário.

REBOTES
- Para Branca, o grupo novamente jogou unido e quando ocorreram as substituições, o ritmo não caiu. A equipe acertou 42 rebotes e 23 lances livres, uma média muito boa fora de casa, segundo a técnica.
O time planejava retornar ainda ontem de Ribeirão Preto. Hoje e amanhã a equipe descansa. Na terça-feira retorna aos treinos físicos e técnicos. Branca disse que é preciso manter o bom preparo físico para as partidas decisivas.
A jogadora Ângela tem sido um dos destaques da equipe da Unimep e do campeonato. Ela é a cestinha do time e até a rodada de ontem havia marcado 146 pontos. Ana Claudia vem em segundo lugar com 121 pontos.


Fonte: Jornal de Piracicaba
Sírio joga pela classificação

Com o pensamento focado na vitória, o Sírio/Black&Decker entra em quadra na manhã de hoje para enfrentar Juiz de Fora (MG). Sabendo que um resultado positivo garante classificação antecipada para a próxima fase do Nacional de Basquete, as meninas sob o comando do técnico Edson Ferreto não querem perder esta chance. O jogo, considerado estratégico pela comissão técnica uberabense, começa às 11 horas no ginásio Tupinambás, em Juiz de Fora.

Com 16 pontos, ocupando a terceira colocação no campeonato, o time de Uberaba quer derrotar as adversárias mineiras a qualquer custo, chegar aos 18 pontos e garantir agora a vaga na etapa seguinte, pois sabe que o próximo compromisso não será fácil: fora de casa, no dia 3 de dezembro, às 20 horas, as meninas do Sírio encaram o forte Ourinhos (SP), time que derrotou o Sírio no primeiro turno, em Uberaba, por 78 a 66.

"Não adianta ficar pensando lá na frente e não vencer agora. Este jogo é o mais importante no momento. Temos que ganhar de Juiz de Fora para garantir a classificação agora. Depois pensaremos nos próximos jogos e na melhor classificação possível", define Ferreto.

Se tiver sucesso hoje, o Sírio chegará a 21 pontos no mínimo e com a recente desistência de Rio das Ostras (RJ), que abandonou o Nacional, não poderá ser alcançado por pelo menos uma das equipes que restaram na luta direta pela classificação para a etapa seguinte, já que o próprio Juiz de Fora e o Santo André (SP) ainda irão se enfrentar.

Para o desafio de hoje, o técnico Edson Ferreto preparou uma defesa agressiva, com as presenças da reboteira Ana Lúcia e da pivô Karina. Ele quer uma marcação que pressione as rivais para forçar os erros do principal destaque da equipe da casa: a armadora Karla, presente na seleção brasileira na Olimpíada, em Atenas. Ferreto também quer atenção nas outras atletas, pois sabe que de nada adianta marcar uma e deixar as outras livres para fazerem as cestas.

Outros preocupações de Ferreto enfatizadas nos últimos treinamentos referem-se à construção das jogadas de ataque e aos arremessos, fundamento que não vem sendo bem aproveitado pelo time de Uberaba, especialmente na linha dos três pontos. Até o momento, o Sírio é apenas o sétimo clube que mais arrisca este tipo de lance, sendo em média por jogo 14,2 tentativas, acertando apenas 3,7 vezes, com 26,1% de aproveitamento, tendo cinco equipes melhores neste ranking.


Fonte: Jornal da Manhã
Universo busca a recuperação

Quando entrar na quadra do Ginásio do Baeta neste domingo, às 11h, o Universo/Tupynambás vai estar lutando contra três adversários: o moral abalado pela derrota da última sexta-feira - quando foi batido por 40 pontos de diferença pelo Unimed/Americana, 100 a 60 -, a incômoda lanterna do Nacional Feminino de Basquete e o time do Sírio/Black&Decker/Uberaba - que venceu as juizforanas no primeiro turno por 99 a 72, no Triângulo Mineiro.

Depois da derrota na última partida, para tentar levantar a cabeça das jogadoras, o técnico Luiz Antônio Bravo teve que dar uma de "psicólogo por um dia". "O time do Sírio é tão forte quanto Americana. Busquei reestruturar, trabalhar o psicológico das minhas atletas para o jogo deste domingo", disse o treinador. A preocupação de Bravo está no retorno da "síndrome do primeiro quarto". No início do Nacional, o time de Juiz de Fora fez vários períodos iniciais ruins, não conseguindo se recuperar nos jogos. O problema parecia resolvido, mas, na sexta-feira, voltou a acontecer.

Para a armadora Karla, o melhor é deixar para trás a derrota para as líderes do campeonato. "Esse jogo contra Americana não volta mais. Agora é colocar a cabeça no lugar e ver onde errou, para corrigir e ver se neste domingo consegue uma vitória", espera. Já pensando nas adversárias deste domingo, a ala-pivô Gil prevê um jogo duro. "Nós fizemos uma partida ruim lá, contra o Sírio. É uma equipe veloz, da qual já conhecemos os pontos fortes e fracos. Vai ser um jogo difícil, mas vamos tentar acertar os detalhes para vencer."


Fonte: Tribuna de Minas

sábado, 27 de novembro de 2004

Unimep inicia batalha por vaga na final

Equipe piracicabana disputa hoje o primeiro jogo da fase semifinal do Campeonato Paulista da Série A-2 contra o Clube Verdade, às 17h, em Ribeirão Preto



A Unimep/Amhpla/Selam retoma, hoje, a caminhada rumo ao título do Campeonato Paulista da Série A-2 de Basquete Feminino. O time comandado pela técnica Maria Angélica Gonçalves, a Branca, enfrenta o SME/Clube Verdade, às 17h, em Ribeirão Preto, em jogo válido pela semifinal da competição. O elenco viaja hoje às 12h. A única dúvida é a ala Lico.
Uma das estratégias revelada pela técnica Branca essa semana foi assistir aos vídeos dos dois últimos jogos em que Ribeirão Preto, da técnica Tininha, eliminou Suzano. Ela disse que enfrentará um adversário experiente e que sabe se poupar em quadra, controlar a posse de bola. "Nossa intensão é iniciar o jogo marcando muito forte para tentar cansá-las", disse.
Branca quer que seu time pressionando Ribeirão para anular jogadas e movimentações ensaiadas para forçar os erros do adversário. Para ela, uma de suas vantagens é ter um banco que quando usado mantém o mesmo nível das atletas que começam como titulares. "Tenho a vantagem de ter maior rotatividade na equipe. É um grupo eclético para todas jogarem sempre", disse.
Uma das preocupações da treinadora é manter o time concentrado em suas reais capacidades e dando prosseguimento ao conjunto. "Nesse momento o grupo deve deixar de lado a individualidade", comentou.
Outra orientação que a técnica passou ao grupo é que se esqueça do quadrangular em junho deste ano, quando o seu time perdeu a final para Ribeirão por apenas sete pontos (77 a 70), também jogando fora de seus domínios. "O ritmo nosso era outro e foi um jogo de muitos erros por nossa parte. Erramos passes, infiltrações. Mas agora evoluímos e aquilo (derrota) ficou no passado porque era um torneio de amistosos".

VANTAGEM - A Unimep entra em quadra hoje com a vantagem de decidir em casa a partir do segundo jogo da melhor de três. O time de Branca fez a melhor campanha da competição: foram dez Jogos com nove vitórias e apenas uma derrota, para Santos. O time conseguiu 806 pontos a favor (média 80,6) e 569 contra (média 56,9).
O segundo jogo entre Unimep e Ribeirão será sábado que vem, no Ginásio Municipal Waldemar Blatskauskas e, se necessário, o terceiro confronto em seguida, no domingo dia 5, também em Piracicaba.
Para chegar à semifinal do campeonato a Unimep passou fácil sobre o Clube Aristocrata de Jaú. Venceu a primeira partida fora de casa por 90 a 48 e 87 a 55 na segunda partida. O Clube Verdade venceu a primeira por 59 a 56 contra Suzano, na casa do adversário, e aplicou outra vitória, em Ribeirão, por 66 a 59.
A outra semifinal envolve o Vasco/LSB/Fupes de Santos contra o Cristo Rei/Sel/Marília. Além de torcer para que a Unimep vença as duas partidas iniciais contra Ribeirão, Branca também tem a expectativa que Santos e Marília façam três jogos. Numa eventual classificação para a final, a Unimep jogaria mais descansada contra um dos dois adversários. "E também teremos a oportunidade de assistir ao último desses jogos".
Unimep, Ribeirão Preto, Marília e Santos garantiram presença na 1ª Divisão do Campeonato Paulista do ano que vem, após os jogos disputados pelas quartas-de-final da A-2.


Fonte: Jornal de Piracicaba
Sírio concentrado para duelo mineiro

Fernando Natálio

Em Juiz de Fora, desde ontem à tarde - após viagem de ônibus com cerca de 12 horas de duração -, o Sírio/Black&Decker está concentrado para o desafio de amanhã, contra a equipe da casa, às 11 horas, no ginásio Tupinambás. A partida marcará o encontro entre as duas equipes representantes de Minas Gerais, que também são as únicas de fora do Estado de São Paulo.

Após Rio das Ostras abandonar o Nacional de Basquete na véspera da partida contra Sírio/Black&Decker, a equipe uberabense ganhou por W.O. o jogo que seria realizado na noite de ontem, pelo placar de 20 a 0, de acordo com o regulamento da competição, e somou mais dois pontos na tabela de classificação, chegando aos 16.

Com a vitória, esperada mesmo que fosse realizado o duelo, o time comandado pelo técnico Edson Ferreto fica mais perto de atingir o principal objetivo nesta primeira fase: ficar em terceiro lugar, à frente de São Caetano, São Paulo/Guaru e Santo André, concorrentes diretos por essa posição na tabela.

Para o embate de amanhã, o Sírio deverá ter a equipe completa à disposição do técnico Ferreto. "Vamos estar com todas as jogadoras prontas para o jogo", garantiu o supervisor Nelson Luz.

A pivô Karina, que no treinamento de anteontem, último feito em Uberaba antes da viagem para Juiz de Fora, deixou a quadra antes do encerramento devido a uma intoxicação medicamentosa, está recuperada e deve jogar alguns minutos para ganhar entrosamento. "Ela está pronta para a partida e vai enfrentar Juiz de Fora", disse Nelson Luz, endossado pelo treinador: "Vou tentar colocar a Karina em quadra, visando os próximos jogos", explicou Ferreto.

Na rodada de ontem, o São Caetano (SP) bateu o Santo André (SP) por 66 a 56, em Santo André. Outros jogos de ontem não encerrados até o fechamento desta página: Juiz de Fora x Americana (SP) e Guaru (SP) x Ourinhos (SP).


Fonte: Jornal da Manhã
Delegado vai ouvir Kátia na próxima semana

Claudio Nogueira

O delegado Sérgio Lorenzi, titular da 128 DP (Rio das Ostras), vai ouvir na próxima semana Kátia Meschese Baldin, acusada de estelionato pelo Iate Clube de Rio das Ostras. De acordo com os dirigentes, Kátia usou indevidamente o nome do clube para fazer despesas na cidade, relativas à manutenção do times masculino e feminino de basquete. As equipes foram desmontadas.

Desde outubro, nem atletas nem comissões técnicas receberam um centavo. O time masculino jogava o Estadual e o feminino, o Nacional. Kátia era responsável pela equipe, com o marido, Sandoval de Castro, e o uruguaio Jorge Alberto Quintana.

Kátia garante ter autorização para agir em nome do Iate

O delegado já havia ouvido Kátia no final de semana sobre a denúncia dos proprietários da Pousada da Bia (Beatriz Trojan e Darlan dos Santos) de que ela apresentou um cheque falso como garantia na hospedagem das equipes.

— Havia uma denúncia da Pousada da Bia, de que ela (Kátia) usou cheque do marido, de uma agência que não existe mais. Ela disse ter explicado ao dono da pousada que o cheque era só para garantia da hospedagem. Quanto à pousada, está caracterizado o estelionato — disse o delegado, informado de que ela teve inquérito por apropriação indébita na 22 DP (Penha).

Darlan, um dos donos da pousada, disse que a despesa é de R$ 16 mil. Kátia lhe deu um cheque garantia de R$ 6,6 mil. Ele não recebeu nada ainda.

Kátia garantiu ter documentos que provam que foi autorizada pelo clube a fazer contratações e despesas:

— Acertei com o Iate Clube no dia 7 de outubro. Entreguei ao comodoro (Hélio Valeriano) o contrato de parceria que criava uma diretoria de basquete. Ele me deu autorização para as negociações. As dívidas são do clube.

O comodoro Hélio reafirmou que apenas autorizou Kátia a se filiar à Federação de Basquete (Fberj):

— Eles me enganaram.

O vice-comodoro Carlos César Carvalhaes contou que Kátia chegou ao clube por intermédio do chefe de gabinete da prefeitura, Sydney de Mattos, que pediu ao comodoro que filiasse a associação na Fberj:

— Ela obteve a filiação no dia 7 de outubro. Como pode ter assinado contrato (com o técnico Palmier) em papel timbrado do clube com data do dia 4? E como a Fberj inscreveu o clube sem conhecê-lo?

Entre os atletas, Pedra contou ter enfrentado um drama.

— Se não fossem os técnicos (Palmier e Alexandre Cato, do feminino), teríamos passado fome — relatou.


Fonte: O Globo
Visita indesejada

Americana atropela o Universo/Baeta em JF


O Unimed/Americana veio a Juiz de Fora e mostrou porque é o atual líder do Campeonato Nacional Feminino de Basquete. As paulistas não deram chances às meninas do Universo/Tupynambás e, de quebra, marcaram o primeiro placar de três dígitos da competição. O 100 a 60 da vitória sobre o Baeta mostra bem como foi a partida.

O time paulista, em suas características, acelerou o iníciodo jogo e aproveitou os erros de ataque do Universo. Precipitadas, as juizforanas não conseguiam acompanhar o ritmo de Americana. Resultado: as paulistas fizeram 33 pontos só nos primeiros 10 minutos, dois a menos do que o Baeta marcou na primeira metade da partida. Os 13 pontos da equipe de Juiz de Fora mostraram que a defesa adversária estava forte.

Falso equilíbrio

No segundo quarto, o jogo ficou equilibrado. O Universo saía rápido para o ataque e, por alguns instantes, as paulistas se perderam. A diferença caiu um pouco com a vitória das juizforanas por 22 a 20, mas a parcial favorável não impediu que o Baeta fosse para o intervalo 18 pontos atrás no marcador.

O terceiro quarto foi novamente dominado com facilidade pelas visitantes. O time de Juiz de Fora continuou errando por precipitação nas jogadas de ataque e pela marcação implacável das paulistas. Sem deixar cair o ritmo, Americana novamente fez um placar elástico: 26 a 7. Então, para as visitantes, o último período foi só de administração da vantagem, para fechar o placar em 100 a 60.

O próximo jogo do Universo/Baeta será domingo, contra o Sírio/Black&Decker/Uberaba, novamente em Juiz de Fora, às 11h.

Fonte: Tribuna de Minas

Americana vence fácil em MG

A Unimed/Americana atropelou o Universo/Juiz de Fora (MG) por 100 a 60, ontem à noite, em Juiz de Fora (MG), pela segunda rodada do returno do Campeonato Brasileiro de basquete feminino. Com o resultado, o time americanense manteve a invencibilidade na competição - já são nove vitórias seguidas - e a liderança, com 18 pontos. A lateral Lilian, de Americana, com 26 pontos, sendo 12 deles em arremessos de três pontos, foi a cestinha da partida.
A diferença de 40 pontos começou a ser construída pelo time americanense no primeiro quarto, quando fez 33 a 13. No segundo, a equipe vacilou e perdeu, mas por apenas dois pontos, 22 a 20, fechando o primeiro tempo com vantagem de 18 pontos: 53 a 35.

No terceiro quarto, a defesa de Americana ditou o ritmo do jogo. O time mineiro conseguiu marcar apenas sete pontos em dez minutos e com isso o time americanense abriu mais 19 pontos de vantagem: 26 a 7. No último quarto, já em ritmo de treino, o Universo fez 21 a 18.

Americana folga no final de semana. O jogo que estava marcado para domingo contra o Iate Clube Rio das Ostras (RJ) servirá apenas para render mais dois pontos ao time americanense, que manterá a invencibilidade e o topo da tabela, chegando a 20 pontos. O time carioca desistiu da competição e com isso as equipes adversárias conquistam vitórias por WO, sendo computado o placar de 20 a 0.

Fonte: Todo Dia

AMERICANA DERROTA JUIZ DE FORA E SEGUE NA LIDERANÇA INVICTA

Pela segunda rodada do returno do 7º Campeonato Nacional de Basquete Feminino, o Unimed/Americana (SP) venceu o Universo/Juiz de Fora por 100 a 60 (53 a 35 no primeiro tempo), em Juiz de Fora. O Santa Maria/São Caetano derrotou o Santo André por 66 a 56 (36 a 32), enquanto o FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos ganhou do São Paulo FC/Guaru por 66 a 49 (34 a 23), em Guarulhos. Com esses resultados, a equipe de Americana segue na liderança invicta com 18 pontos em nove jogos, seguido de Ourinhos (9 partidas) e do Uberaba (10 jogos) ambos com 16.

— Entramos muito concentradas e conseguimos logo uma boa vantagem. O nosso ritmo caiu um pouco no segundo tempo, talvez pelo cansaço da viagem. O importante é que mantivemos o equilíbrio, conquistamos mais uma vitória e seguimos em primeiro lugar — disse a pivô Ega, do Unimed/Americana.

— Americana jogou com precisão, enquanto nós pecamos muito em alguns momentos. Contra um time bem armado como Americana não podemos errar, pois cada deslize se converte em ponto para elas. Mas essa partida já é página virada. Agora temos que nos concentrar em melhorar para vencer o Uberaba no domingo — comentou a ala/armadora Karla, do Universo/Juiz de Fora.

A terceira rodada do returno será disputada neste domingo com três jogos: Santa Maria/São Caetano x São Paulo FC/Guaru, em São Caetano (10h), com transmissão ao vivo do SPORTV; Universo/Juiz de Fora x Sírio/Black&Decker/Uberaba, em Juiz de Fora (11h); e Santo André x FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos, em Santo André (18h).


2ª Rodada do Returno – Sexta-feira (dia 26)

Santo André 56 x 66 Santa Maria/São Caetano – Ginásio Pedro Dell’Antonia

1º Período:19 x 14
2º Período: 32 x 36 (Placar final)
Cestinhas: Kátia (SANTO) 14pts e Sandra Leão, Aide e Flávia (SCAE) 6pts
3º Período: 41 x 52
4º Período: 56 X 66 (Placar final)
Cestinhas: Kátia (SANTO) 18pts e Aide (SCAE) 14pts
árbitros: Carlos Henrique Ramos (SP) e Jacob Barreto (SP)

Universo/Juiz de Fora 60 x 100 Unimed/Americana – Ginásio do Tupinambás

1º Período: 13 x 33
2º Período: 35 x 53 (Placar final)
Cestinhas: Gilmara (JUIZ) 12pts e Cíntia e Êga (AMER) 10pts
3º Período: 42 x 79
4º Período: 60 x 100 (Placar final)
Cestinhas: Karla (JUIZ) 18pts e Lílian (AMER) 26pts
árbitros: Edemilson Vermelho (SP) e Celso Alves (MG)

São Paulo FC/Guaru 49 x 66 FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos – Gin. João do Pulo

1º Período: 10 x 18
2º Período: 23 x 34 (Placar final)
Cestinhas: Palmira (GUARU) 8pts e Bethânia e Lígia (OURI) 8pts
3º Período: 33 x 48
4º Período: 49 x 66 (Placar final)
Cestinhas: Cléia (GUARU) 14pts e Janeth (OURI) 21pts
árbitros: Marcos Benito (SP) e Francisco Ferreira (SP)

Classificação:

1. Americana
2. Ourinhos
3. Uberaba
4. São Caetano
5. Santo André
6. São Paulo/Guaru
7. Juiz de Fora


Rainha do Café:

Lílian Lopes (ala - Americana)


Seleção Capuccino:

Soeli Garvão, a Êga (pivô - Americana)

Kátia Santos (pivô - Santo André)

Janeth Arcain (ala -Ourinhos)

Lílian Lopes (ala - Americana)

Bethânia Vasconcelos (armadora - Ourinhos)



ADRIANINHA E CÍNTIA TUIÚ SE ENFRENTAM NO CAMPEONATO ITALIANO DE BASQUETE

Mais um confronto entre jogadoras brasileiras na oitava rodada do Campeonato Italiano de Basquete. O Penta Faenza, de Adrianinha e Graziane, joga contra o Famila Schio, de Cíntia Tuiú, neste domingo (28 de novembro), às 14h (horário de Brasília), em Faenza.

As equipes das brasileiras estão entre as quatro melhores na classificação do Campeonato Italiano. O Famila Schio está em segundo lugar e o Penta Faenza é a quarto colocado, ambos com 12 pontos (seis vitórias e uma derrota).

– Nosso time garantiu uma vitória importante na rodada passada (21 de novembro) e tirou a invencibilidade do líder da competição, o Reyer Venezia. Não foi fácil. Vencemos com uma boa atuação e isso nos motivou muito. Mas não podemos nos prender a essa conquista. O Campeonato Italiano é longo e traz muitas surpresas. O Penta Faenza está disputando a Eurocopa FIBA e está com bastante ritmo de jogo. Vai ser uma partida complicada, principalmente porque jogamos na casa do adversário – comenta a pivô do Famila Schio, Cíntia Tuiú.

A brasileira voltou às quadras na sexta rodada (14 de novembro), depois de quatro semanas se recuperando de um estiramento muscular na panturrilha.

– Estou me sentido bem, já estou rendendo para a equipe, mas o técnico Fabio Fossati ainda tem me poupado, tanto nos treinos quanto nos jogos. No domingo (28 de novembro), espero ter uma boa atuação, marcar bem as pivôs do Faenza e ajudar o meu time a garantir essa vitória – afirma Cíntia Tuiú.

Adrianinha, capitã do Penta Faenza, já marcou 111 pontos no Campeonato Italiano e é a cestinha da sua equipe na competição. Nas estatísticas gerais, a armadora é a melhor em aproveitamento nas cestas de dois, com 63,9% (23 cestas convertidas das 36 tentadas), e a 5ª colocada em recuperações de bola (23 em sete jogos).

O Reyer Venezia, de Alessandra Oliveira, enfrenta o Rovereto Basket, neste domingo (28 de novembro), às 14h (horário de Brasília), em Veneza. Alessandra já fez quatro double-doubles seguidos e é a 11ª melhor pontuadora do Campeonato Italiano, com 114 pontos convertidos (média de 16,3 por partida). A pivô é a melhor em rebotes ofensivos (31 em sete jogos) e a 5ª melhor reboteira da competição (62 em sete jogos).

– Nossa equipe está jogando bem entrosada. A vitória contra o Faenza, na última quarta-feira (24 de novembro), na Eurocopa FIBA, deu bastante confiança ao grupo. No domingo (28 de novembro), vamos enfrentar o Rovereto Basket, que está na 9ª colocação, mas não podemos esperar uma partida fácil. Esse time tem duas norte-americanas da WNBA, Tamecka Dixon e Vickie Johnson, e a pivô alemã Linda Frohlich, considerada uma das melhores da Europa. Precisamos manter a concentração e marcar muito essas jogadoras. Precisamos somar mais uma vitória. O Campeonato Italiano é muito longo e não podemos perder em casa – lembra Alessandra, capitã do Reyer Venezia.

Kelly Santos, do Cari Chieti, é a 8ª melhor pontuadora da competição, com 117 pontos convertidos e média de 16,7 pontos por partida. A pivô é a 7ª reboteira do Campeonato Italiano (54 em sete jogos), a 8ª melhor em rebotes defensivos (38 em sete jogos) e a 12ª em rebotes ofensivos (16 em sete jogos). A equipe da brasileira joga em casa contra o Meverin Parma, neste domingo (28 de novembro), às 14h (horário de Brasília).

– Nos sete jogos que disputamos, enfrentamos algumas das grandes forças do Campeonato Italiano: Napoli, Schio e Venezia. É um campeonato muito forte e equilibrado. No domingo (28 de novembro), vamos enfrentar o Meverin Parma, que está fazendo uma excelente campanha. O Parma sofreu uma derrota não esperada para o Trogylos Priolo na última rodada (21 de novembro). Agora, a equipe precisa vencer e virá com tudo para cima do Chieti. Temos que jogar com uma defesa boa, encaixar o nosso ataque e contar com a força da torcida para conquistar essa vitória. Vai ser mais um jogo difícil, mas estamos tranqüilas. Tenho aprendido muito aqui na Itália. Tenho liberdade para jogar. Meu time é muito jovem e procuro ajudar, passando a minha experiência para as meninas – conta Kelly.

Também pela oitava rodada, o Pool Comense, da ala Micaela Jacintho, tenta conquistar a sua quinta vitória contra o Basket Bolzano, neste domingo (28 de novembro), às 14h (horário de Brasília), em Como. Kaé é a 8ª colocada nas estatísticas gerais em aproveitamento nas cestas de dois, com 53,8% (21 cestas convertidas das 39 tentadas).

sexta-feira, 26 de novembro de 2004

Delegacia de Rio das Ostras investiga estelionato no basquete

Claudio Nogueira

O basquete do Estado do Rio virou caso de polícia. A 128 DP (Rio das Ostras) investiga denúncia de estelionato contra Kátia Meschese e seu marido Sandoval Castro, responsáveis pelos times masculino e feminino de basquete do Iate Clube da cidade. Os acusados não teriam pago as pousadas e restaurantes locais, nem os salários de mais de 30 atletas e membros de comissões técnicas.

Na última sexta-feira, Kátia e Sandoval foram detidos na 128 DP. O proprietário da Pousada da Bia acusou o casal de ter apresentando um cheque falso quando atletas se hospedaram no local. Depois de prestarem depoimento, Kátia e Sandoval foram liberados, porque não havia mais flagrante.

Como resultado da crise, o Rio das Ostras teve de se retirar do Estadual masculino e do Nacional feminino. No feminino, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) anunciou ontem a desistência do Rio das Ostras, o único representante do Estado do Rio no Nacional. O time fizera oito jogos no Nacional, com uma vitória. A estrela era a pivô Marta Sobral, ex-jogadora de seleção brasileira. O técnico era Alexandre Cato.

Estadual masculino prossegue hoje à noite

No masculino, a desistência se deu no fim de semana. Do elenco, faziam parte Gonzalez, Pedra e Paulo André, ex-Vasco. Já sem reservas, apenas com os cinco titulares, o time venceu, na Gávea, o Vila da Penha. Surgiu a hipótese de o Flamengo absorver o time para jogar o Nacional e a Liga Sul-Americana (em que tem vaga como vice-campeão nacional), mas a idéia não foi adiante.

Para Miguel Palmier, técnico da equipe masculina, que fez oito jogos, houve um golpe.

— Foi um caso de estelionato claro. Ela (Kátia) contava em receber muito dinheiro da Prefeitura e de empresários da cidade. Mas nem Prefeitura nem empresários bancaram o investimento. As despesas seriam de uns R$ 180 mil — calculou Palmier.

Inicialmente Kátia tentara criar o time em Rio das Ostras, onde mora há dois anos. Depois, foi para Casimiro de Abreu, que chegou a filiar na Federação de Basquete do Estado do Rio de Janeiro (Fberj). Entretanto, como Casimiro não tem um ginásio pronto, Kátia, o marido e o uruguaio Jorge Alberto voltaram para Rio das Ostras. Eles filiaram o Iate Clube na federação, que só se dedica ao iatismo.

— De início (agosto para setembro), ficamos na Pousada Pérola Negra, com quatro pessoas em cada apartamento. Ela (Kátia) dizia que logo estaríamos mais bem acomodados. Éramos 32 pessoas. Depois, mudamos de locais. Eu havia feito um empréstimo de R$ 13 mil, para hospedagem e alimentação de atletas, e o Alexandre (técnico do feminino) gastou R$ 10 mil e mais um cheque-garantia na pousada — acrescentou Palmier.

Segundo ele, a cada semana Kátia e os outros repetiam que o dinheiro dos salários e do pagamento das contas logo seria depositado. De tempos em tempos, eles tinham de trocar de restaurante. Kátia se vangloriava de ter patrocínios de Eletrobrás, Petrobras e Nestlé e do apoio da ONG Oscip (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público).

Uma das vítimas, Marta, ex-pivô da seleção brasileira, voltou ontem a São Paulo, depois de 20 dias em Rio das Ostras:

— A pessoa que montou o time enrolou todo mundo: a CBB, o Guilherme Kroll (dirigente da Fberj), o pessoal de lá... As meninas estavam há um mês sem receber. Quando soube que não haveria dinheiro, eu fui uma das que tentaram obter patrocínio local.

O comodoro do Iate Clube de Rio das Ostras, Hélio Valeriano, se disse enganado:

— Só assinei a filiação do clube à Fberj, mas ela apareceu com documentos falsos nomeando diretores.


Fonte: O Globo
Universo/Baeta encara as líderes

Wallace Mattos
Repórter


O Universo/Tupynambás entra em quadra hoje, às 20h30, para enfrentar o Unimed/Americana, atual líder do Campeonato Nacional Feminino de Basquete, em uma posição incômoda: a lanterna da competição. Isso porque o Iate Clube Rio das Ostras, antigo dono do último posto, com problemas financeiros, desistiu da disputa.

Para o técnico Luiz Antônio Bravo, a situação não muda nada no peso da partida de logo mais. “Para nós não faz diferença, já que estamos a um ponto do São Paulo e a uma vitória do São Caetano, que tem um jogo a mais.” Mas, o treinador do Baeta não deixou de lamentar a desistência de Rio das Ostras. “Nós já sabíamos da situação. Foi até difícil manter a concentração, já que elas poderiam nem vir jogar conosco, no domingo passado, e apareceram na última hora. Isso é prejudicial para o Rio de Janeiro, que anda tão sem credibilidade no esporte nacional.”

Já as jogadoras só pensam no jogo de hoje à noite. A partida, inicialmente marcada para as 19h, passou para as 20h30, pois será transmitida para todo o Brasil, pelo canal de TV por assinatura Sportv. As atletas esperam fazer bonito diante das câmeras. “A torcida vai estar supereufórica pela presença da televisão, e o time acaba se empolgando. Mas temos que ficar concentradas”, diz a armadora Priscila Peixe. “É uma motivação a mais aparecer para o país inteiro. Temos que mostrar um jogo bonito para eles”, completa a ala-pivô Gil.

A tática para tirar a invencibilidade de Americana já está gravada na cabeça da armadora do Baeta. “O time delas é muito arrumado, muito certinho. Pretendemos levar o jogo, segurar o ímpeto das adversárias no primeiro tempo, quando elas fazem muito pontos. Depois, no segundo tempo, elas dão uma caída. Aí, vamos mordê-las”, avisa Peixe.


Fonte: Tribuna de Minas

Tranqüila, Americana joga hoje em Minas

Com a liderança assegurada mesmo após a rodada, a Unimed/Americana encara o Universo/Juiz de Fora (MG) hoje, às 20h30 (com Sportv), em Juiz de Fora (MG), pela segunda rodada do returno do Campeonato Brasileiro de basquete feminino. O time americanense soma 16 pontos, dois a mais que os segundos colocados, Ourinhos e Uberaba. Nem mesmo diante uma possível derrota, Americana, única equipe invicta do campeonato, com oito vitórias em oito rodadas, perderá a primeira posição.
No primeiro turno, jogando em casa, a equipe do técnico Paulo Bassul ganhou de Uberaba com um placar apertado, de apenas oito pontos de diferença: 83 a 75.

A situação do time mineiro é oposta à de Americana. Dos oito jogos que disputou, perdeu seis, vencendo apenas dois. O Universo, com dez pontos, ocupa a sétima posição e, com a desistência do Rio das Ostras (RJ) da competição, é a pior equipe do campeonato entre as que estão jogando.

Sem o time carioca do Rio das Ostras, apenas dois Estados participam do Campeonato Brasileiro - São Paulo tem cinco clubes e Minas Gerais, dois.

Os outros dois jogos da Liga Nacional programados para hoje serão Santo André x Santa Maria/São Caetano e São Paulo/Guaru x Ourinhos. A classificação geral mostra Americana em primeiro com 16 pontos, seguida por Ourinhos e Uberaba (MG) (14); Santa Maria/São Caetano (13); Santo André (12); São Paulo/Guaru (11); Universo/Juiz de Fora (MG) (dez) e Rio das Ostras (RJ) (nove).


Fonte:
Todo Dia


Rio das Ostras na FIBA....

BRA - Team withdraws from Brazil women's league

RIO DE JANEIRO - Rio das Ostras have pulled out of the Brazilian National Women's Championship.

The Brazilian Basketball Confederation (CBB) made the announcement, saying the club cited "circumstances out of their control".

Rio das Ostras were bottom of the championship, with only one victory after eight matches. In their last game, they lost 70-60 to Juiz de Fora.

Americana lead the tournament with 16 points, undefeated after eight games.

Ourinhos are two points behind them.

PA International


Fonte:
FIBA

....e na Polícia

Briga no basquete pára na polícia


O basquete virou caso de polícia em Rio das Ostras, no Rio. As autoridades estão investigando denúncia de estelionato contra Kátia Meschese e Sandoval Castro, acusados não pagarem os salários de mais de 30 jogadores e integrantes de comissões técnicas. Como resultado, o Rio das Ostras teve de se retirar tanto do estadual masculino quanto do Nacional feminino. Hoje, pelo Nacional: Santo André x São Caetano, São Paulo x Ourinhos e Juiz de Fora x Americana.


Fonte: Diário de São Paulo

Sírio avalia rumos do Nacional


Fernando Natálio

Rio das Ostras não será mais o adversário do Sírio/Black&Decker nesta noite. No final da noite de quarta-feira (24), o clube fluminense anunciou o abandono do Nacional de Basquete, fato inédito na história do torneio. Com isso, a equipe uberabense ganhará por WO, com mais dois pontos.

Quando estavam prestes a viajar para Rio das Ostras, onde enfrentariam a equipe da casa, os dirigentes, comissão técnica e as jogadoras do Sírio ficaram sabendo da notícia. "Íamos viajar ontem à noite e quase na hora de embarcarmos, recebemos a informação. As meninas estavam com as malas prontas e na hora H tivemos que adiar a saída", explicou Nelson Luz, supervisor técnico da equipe uberabense.

Dois dias depois do fechamento do time masculino, na terça-feira (23), a diretoria do Rio das Ostras fez essa péssima comunicação à Confederação Brasileira de Basquete (CBB), sobre a desistência.

"Eles tentaram forçar a barra para ter uma equipe do Rio de Janeiro, mas o Rio das Ostras é que errou, não conseguindo manter a equipe", comenta Édson Ferreto, técnico do Sírio. Ele apontou um dos principais fatores responsáveis pelos times não terem vida longa: "Falta apoio das prefeituras. Aqui, em Uberaba, tínhamos este incentivo da prefeitura local, mas agora, com estes problemas financeiros, estamos tendo dificuldades", revela.

Sem dinheiro para pagar as despesas, Rio das Ostras não contornou a crise de três meses que se agravou no dia 21. Três jogadoras - Edjane, Renata e Fabiana -, em protesto, nem viajaram para Juiz de Fora para enfrentar o time mineiro, na derrota por 70 a 60. Agora desempregadas, de acordo com o regulamento, as atletas não poderão jogar por outras equipes do Nacional. "Se Rio das Ostras não tivesse formado o time, a pivô Patrícia hoje não estaria desempregada, pois tínhamos interesse em trazê-la", revela Nelson Luz.

Por causa da desistência, os clubes que enfrentariam Rio das Ostras serão considerados como vencedores por W.O., pelo placar de 20 a 0. O Sírio agora ganhou dois dias para descansar e enfrentará Juiz de Fora, domingo, às 11 horas.

Karina. A equipe uberabense aposta fichas na permanência por mais tempo em quadra da pivô Karina no jogo contra Juiz de Fora, fora de casa. A intenção é dar ritmo de jogo para ela, utilizando os próximos jogos. "Quero vê-la jogar por mais tempo, porque só assim ela vai readquirir a forma física", avalia Ferreto. Outro objetivo de manter a pivô por mais tempo é dar consistência no garrafão. "Ela pode ajudar neste jogo com o vigor físico", prevê o supervisor Nelson Luz.

Fonte: Jornal da Manhã

quinta-feira, 25 de novembro de 2004

Mamá joga bem, mas seu time perde

Jogando em Napoli, o Mondeville de Mamá, foi derrotado por 83 a 62 pelo time local, na EuroCopa.

Mamá foi um dos destaques de seu time (36 minutos, 13 pontos e 5 rebotes), ao lado da americana Grace Daley (18 pts).

Pelo Phard Napoli, destaques para a italiana Francesca Zara (19); a portuguesa Mery Andrade (18), a francesa Nicole Antibe (16), a americana Vicky Bullet (16).

Finalizada a quarta rodada, o Napoli é o líder do grupo C, seguido do Canarias, ambos com 3 vitórias. O Mondeville (2v e 2d) fica em terceiro.

NACIONAL FEMININO TERÁ TRÊS PARTIDAS NESTA SEXTA-FEIRA

A segunda rodada do returno do 7º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2004) será disputada nesta sexta-feira com três partidas: Santo André x Santa Maria/São Caetano, em Santo André (19h); Universo/Juiz de Fora x Unimed/Americana, em Juiz de Fora (20h30), com transmissão ao vivo do SPORTV; e São Paulo FC/Guaru x FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos, em Guarulhos (21h). A equipe de Americana segue na liderança invicta com 16 pontos em oito jogos, seguido Tde Ourinhos (8 partidas) e do Uberaba (9 jogos) ambos com 14.

— Precisamos aproveitar o apoio da torcida e o fato de estarmos mais descansadas essa semana, já que não viajamos. Temos que jogar com segurança e regularidade, evitando erros, pois qualquer deslize é ponto para Americana — comentou a ala/armadora Karla, do Universo/Juiz de Fora.

— Acredito que estamos bem preparadas para mais esse desafio fora de casa. Passamos a semana corrigindo algumas falhas que ainda estamos apresentando, principalmente na defesa e no bloqueio dos rebotes. Fora esses pequenos ajustes, a equipe precisa estar tranqüila para jogar bem durante os quarenta minutos da partida — disse a ala Lílian, do Unimed/Americana.

De acordo com o regulamento do Nacional, na primeira fase, as oito equipes jogam entre si em turno e returno. As duas primeiras colocadas se classificam automaticamente para a fase semifinal. As outras duas vagas para a semifinal serão definidas após os confrontos das quartas-de-final: 3º x 6º e 4º x 5º. Os vencedores da semifinal disputam o título. Os playoffs das quartas-de-final, semifinal e final serão jogados em melhor de cinco partidas.

2ª Rodada do Returno – Sexta-feira (dia 26)

19h00 – Santo André x Santa Maria/São Caetano – Ginásio Pedro Dell’Antonia
árbitros: Carlos Henrique Ramos (SP) e Jacob Barreto (SP)
20h30 – Universo/Juiz de Fora x Unimed/Americana – Ginásio do Tupinambás
árbitros: Edemilson Vermelho (SP) e Celso Alves (MG)
21h00 – São Paulo FC/Guaru x FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos
Ginásio João do Pulo
árbitros: Marcos Benito (SP) e Maurício Antunes (SP)


NOTA OFICIAL Nº 182/2004
Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2004
ATOS DA PRESIDÊNCIA

I) 7º CAMPEONATO NACIONAL DE BASQUETE FEMININO 2004
DESISTÊNCIA
A Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro e o Iate Clube Rio das Ostras, apresentaram ofícios comunicando a desistência de sua equipe no 7º Campeonato Nacional de Basquete Feminino, por motivo de força maior. O Departamento Técnico da CBB manteve a tabela de jogos, cancelando, apenas aqueles marcados com a equipe de Rio das Ostras.

Fonte: CBB



De olho no futuro

Fernando Natálio

Pensando nos próximos anos, o Sírio/Black&Decker está fortalecendo o trabalho feito nas categorias de base do basquete de Uberaba. Com muito treino e participando cada vez mais de competições, a idéia é fazer as jovens ganharem experiência e maturidade.

Sonhando com a formação de equipes competitivas e a revelação de novos talentos, a prioridade no time uberabense é dar apoio a este trabalho para conquistar títulos a médio prazo, além, é claro, de ter bom desempenho no Nacional que a equipe profissional vem disputando.

Para os dirigentes e comissão técnica, a prova de que estão no caminho certo são os resultados que as meninas vêm alcançando nos Campeonatos Estaduais Infantil, Infanto-juvenil, Petiz e Juvenil.

De todas as categorias, o melhor desempenho foi na Petiz. As meninas de 13 anos foram vice-campeãs do Mineiro disputado neste ano, em Varginha (MG), sob o comando do treinador Leandro Daher Kikuichi. A equipe juvenil, do técnico Marão, também foi bem, contando somente com duas jogadoras na categoria (17 e 18 anos). As outras, bem mais novas, ficou na terceira posição, enquanto os times Infanto-juvenil e Infantil conquistaram o quarto lugar no Estadual.

Com estas marcas, dirigentes e comissão técnica não escondem a satisfação e querem mais disputas para o ano que vem. "Gostamos dos resultados obtidos. No geral foi muito positivo, mas sempre temos que melhorar", avalia o técnico Leandro, que aproveita para projetar o sucesso destas categorias ainda por um bom período. "Teremos um grupo bom pelo menos para os próximos quatro anos".

Para o ano que vem, as expectativas são as melhores possíveis e Leandro Daher espera até mesmo títulos para as divisões inferiores do basquete uberabense. "Pretendemos no mínimo manter os resultados alcançados neste ano, mas queremos crescer mais e até mesmo ganhar campeonatos da base", conclui.

Base do Sírio aposta em cestinhas

Três atletas das categorias de base do Sírio/Black&Decker despontam como revelações do basquete uberabense. Destaques do último Campeonato Estadual Juvenil, Gabriela Madruga, Camila Alves e Duani Leal Leme são as maiores esperanças da comissão técnica e dos dirigentes do time de Uberaba.

Especialista em arremessos da linha de três pontos, a ala Gabriela Madruga ajudou o Sírio a conseguir a terceira colocação no Mineiro deste ano com cestas salvadoras. "Ela realmente é muito boa", garante Leandro Daher Kikuichi, que divide o comando técnico das divisões de base com Marão. A ala conseguiu o título de cestinha do Mineiro Juvenil, com 17,83 pontos por jogo.

A armadora Camila Alves, além de pontuar bastante, tem como característica principal a finta (uma espécie de drible) e as infiltrações no garrafão em velocidade que ajudaram a furar as defesas adversárias na competição estadual. "A penetração no garrafão é a maior qualidade dela", comenta Leandro.

Se não é o maior destaque nos arremessos de três pontos nem nas transições da defesa para o ataque, a ala Duani Leal Leme é forte em todos os fundamentos e por isso pode ser considerada a mais completa do elenco e uma das mais importantes da equipe. "Em quase todos os jogos ela fez pelo menos dez pontos", destaca o treinador. (FN)

Fonte: Jornal da Manhã



Notinhas do Juarez Araújo

Daiane dos Santos, mulher mais influente no esporte brasileiro? Piada! Nada contra a graciosa Daine, longe disso. Afinal, ela realmente levantou, ao lado dos Hipolitos, a ginástica do Brasil. Porém, meu Deus do céu. Como ficam Paula e Hortência, dois dos maiores símbolos do esporte brasileiro? Como fica Maria Éster Bueno, ex-tenista, tricampeã de Wimbledon? Como ficam
também mulheres maravilhosas do esporte como Isabel, Jacqueline, Fernanda Venturini? Que tanta injustiça. Se o prêmio para Daiane for no que ela representou nos anos 2000, parabéns a iniciativa.

*****
Mais uma TV aberta opta pelo vôlei ao basquete. Agora é a RedeTV que há bem pouco tempo anunciou que estaria entrando firme em transmissões do basquete nacional. O feminino está ai, rolando e apenas o Sportv transmite. Mas o que a RedeTV vais mostrar mesmo é o vôleibol, feminino e masculino. Acorde Grego, antes que o ping pong passe o basquete brasileiro.

Fonte: AOL



Notícias da A-2


Vasco/Fupes/LSB garante presença nas semifinais

A equipe feminina de basquete do Vasco da Gama/Fupes/LSB assegurou sua presença nas semifinais do Campeonato Estadual de Basquete da Divisão Especial, Série A-2, ao derrotar duas vezes consecutivas o time do Bauru/Cambe. Na próxima fase do playoff, que será disputada igualmente na série melhor de três partidas, o time santista enfrentará o Cristo Rei/Sel/Marília, com o primeiro jogo devendo ser realizado já nesse final de semana em Santos.

Na primeira partida, realizada em Bauru, a equipe local havia vencido por 70 a 64. No confronto seguinte, o time santista, orientado pela técnica Carmen Lúcia Fernandes, encontrou muita resistência, mas acabou vencendo por 70 a 65.

Na terceira e decisiva partida, apesar de todo o esforço das atletas de Bauru, prevaleceram o melhor condicionamento físico do time santista e as alternativas da técnica Carmen Lúcia Fernandes no banco de reservas. Alterando a equipe nos momentos certos a treinadora santista anulou completamente as alternativas táticas do técnico Dante Rossini. As santistas venceram por 73 a 53.

Fonte: A Tribuna


Branca procura concentrar o time


Unimep faz a primeira partida da semifinal do Campeonato Paulista no sábado, às 17h, em Ribeirão Preto


Além da rotina de treinamentos físicos e com bola nesta fase semifinal do Campeonato Paulista da A-2, a técnica do basquete feminino da Unimep/Amhpla/Selam, Maria Angélica Gonçalves, a Branca, está procurando conversar muito com seu elenco enfatizando a necessidade da concentração. "O trabalho é de mentalização para otimizar a equipe", disse, ontem, a técnica. Branca afirmou a necessidade de o time valorizar seus pontos positivos, mesmo respeitando o adversário.
Pelas semifinais do campeonato, o time enfrenta, sábado às 17h, fora de casa, o SME/Clube Verdade, de Ribeirão Preto, na casa do adversário. A outra semifinal reúne Vasco/LSB/Fupes contra o Cristo Rei/Sel/Marília, às 20h, em Santos. Os confrontos são melhor de três partidas.
Branca entende que o momento é de ansiedade e cobrança. Ela sabe disso porque já foi atleta. "O time está bastante motivado. A mentalização é para sermos campeãs da A-2", disse a técnica. Tanto que a passagem automática para disputar a 1ª Divisão do basquete paulista em 2005 –– obtida sábado passado ao vencer Jaú –– , foi, de uma certa forma, pouco comemorada pela equipe.
"O objetivo maior é o título da A-2. Todo atleta tem que querer mais. A reitoria da Unimep nos parabenizou, mas dos três degraus a subir, ainda temos dois: a semifinal e a final para coroar nosso trabalho", disse Branca.
O time treina em um período hoje no Ginásio Municipal Waldemar Blatskauskas e em dois períodos amanhã. No sábado, dia do jogo, a equipe viaja às 12h para a primeira partida da melhor de três contra Ribeirão. A jogadora Lico ainda está fora do time porque se recupera de uma infecção.

Fonte: Jornal de Piracicaba


BASQUETE FEMININO DA UNIMEP EM BUSCA DE VITÓRIAS


Embora já tenha adquirido o direito de disputar a Divisão Especial A1 do basquete feminino em 2005, a equipe UNIMEP/AMHPLA/SELAM busca ficar entre os primeiros da série A2, ambicionando ser campeã. Por isso a Comissão Técnica, liderada pela Branca, tem exigido muito de suas comandadas, tanto no aspecto técnico, tático e emocional. É com esse espírito e garra, que as Unimepianas vão para Ribeirão Preto disputar o jogo nº 01 da fase semi-final do Campeonato Estadual Divisão Especial A2, no próximo Sábado, dia 27, às 17h00, contra o SME/Clube Verdade.
A campanha da Unimep na fase de classificação foi fantástica, quando teve somente uma derrota no 1º jogo contra Santos. Na fase do play off - quartas de final - eliminou o Aristocrata de Jau por 90 a 48 e 87 a 55. Agora encara Ribeirão Preto pela fase semi final, se vencer na disputa melhor de 3 jogos, enfrentará ou Santos ou Marília, que fazem a outra semi final.
O revezamento de jogadoras durante as partidas e o bom preparo físico da equipe tem sido o diferencial, ao lado da homogeneidade do grupo, pois entre as vinte cestinhas da A2, seis são da Unimep, o que demonstra a força do conjunto.
O jogo 02 será em Piracicaba, dia 04 de dezembro às 19h00 e se necessário a 3ª partida, será dia 05 às 18h00 no "Waldemar Blatkauskas".



O PONTO DE VISTA DE BRUNO LIMA

O FIM DO CONTO DO VIGÁRIO

Esta semana o basquete, em nível estadual e nacional, conseguiu ser mais uma vez manchado pelas trapalhadas dos dirigentes que eu não sei se classifico como incompetentes, ingênuos, coniventes, anti-profissionais ou zombadores daqueles que tanto admiram o esporte. Sinceramente não sei.

Em nível estadual porque o basquete carioca se já estava com pouco crédito na praça, agora então depois dessa lambança ocorrida em Rio das Ostras piorou tudo. Neste caso, a tal Kátia (suposta diretora do time) tem culpa? Lógico que tem. E aqueles que direta ou indiretamente sempre estiveram ao lado dela e aceitaram tudo que ela falava? Esses para mim são os principais culpados. Pasmem senhores que ninguém ---- ouviu falar no nome dessa senhora no meio esportivo. Como pode o técnico do feminino, Alexandre Cato, que tem no currículo até título nacional, aceitar fazer parte de um esquema dando tiro no escuro? E o que falar do experiente Guilherme Kroll? Segundo informações, o técnico do masculino em desespero total chegou a fazer dívidas querendo atenuar a crise. Ou seja: total falta de profissionalismo. As pessoas precisam evoluir – em todos os sentidos.

Se o Superintendente da FBERJ tem culpa no cartório em nível estadual, não hesito em afirmar que o Presidente da CBB também é um dos responsáveis. Sabendo da formação recente da equipe sem nenhuma estrutura, como acreditar na “lábia” de uma estrangeira desconhecida? Desorganização é uma das marcas registradas dos atuais administradores da entidade nacional do esporte. Todavia, eles têm dois pesos e duas medidas. Por quê? Em 2002, Fortaleza tentou, assim como o Minas, pleitear a vaga para o nacional 2003. A CBB não aceitou tais pedidos, no entanto vislumbrou uma condição para que participassem: o famoso pedágio. Minas pagou e teve a vaga. Fortaleza, apesar de ter comprovado garantias e um projeto, não foi aceito pela entidade, que não aceitou porque tais garantias não era “cash”, como a entidade exigia. Agora faço uma pergunta: por que não se utlizou do mesmo artifício para aceitar a equipe feminina de Rio das Ostras no nacional feminino?

Isso tudo é lamentável e um marketing altamente negativo para o esporte. Durante a semana, jornais do Rio de Janeiro, São Paulo e sites especializados estamparam o ocorrido. Gostaria muito que a imprensa cobrisse o basquete, enfatizando o bom espetáculo, jogadores brilhando com a camisa da seleção, e etc... Mas por enquanto é uma grande utopia. Sinto muito!

***********

Excelente artigo sobre o pífio episódio Rio das Ostras subscrito pelo Bert no www.pbg.blogspot.com

Fonte: Databasket

P.s: Digo o mesmo do artigo do Bruno. É muito bom saber que nem todo mundo se contenta com uma visão tão superficial das coisas. E mais ainda ver que ainda há alguém que não se conforma com tanto descaso e nem prefere o silêncio diante de um tema tão espinhoso. ;-)

Já viu a Nova Novela das Seis?
"As Ostras"




Tenho acompanhado pela imprensa tudo que se publica sobre os lamentáveis acontecimentos na cidade carioca de Rio das Ostras, que assistiu seus dois times de basquete (masculino e feminino) se desmantelarem num espetáculo constrangedor.

Se você acredita em tudo que lê nos jornais, o enredo está pronto: uma estrangeira "estelionatária" (assim chamada pelo superintendente da Federação Carioca) enganou a todos: atletas, técnicos, Federação Carioca, Confederação Brasileira. Nada mais maniqueísta. De um lado, a estrangeira malévola. De outro, nossos dirigentes tão bem-intencionados, tão preocupados com o nosso basquete, tão ingênuos. Todos iludidos e ludibriados por uma mulher só.

Dá pra acreditar?

Sinceramente, o enredo acima não convenceria nem se reforçado por argumentos de Glória Perez, Aguinaldo Silva e outros mestres do novelão. E na vida real? Convence menos ainda.

Tudo isso me veio a cabeça ao ler o editorial que o superintendente da Federação de Basquete do Estado do Rio de Janeiro publicou no site da entidade acerca dos fatos.

Trancrevo-o, na íntegra:

Elite vê 1ª desistência no meio de torneio em 7 anos
24/11 :: 13h 26m

Por Guilherme Kroll - Superintendente da FBERJ

" Os últimos casos de desistência no meio do campeonato foram em São Paulo. Em 1997, duas equipes fecharam antes do fim do Estadual. Sem patrocinadores, o Jomec/Rio Preto (feminino) e o Trianon/Jacareí (masculino) tiveram que encerrar as atividades." Esse texto foi extraído da Folha de São Paulo, do dia 24/11, assinado por Adalberto Leister Filho tratando da desistência do Iate Clube Rio das Ostras do Campeonato Estadual Adulto Masculino 2004.
Infelizmente, estelionatários existem em todos os segmentos da nossa sociedade. Poucos acreditavam que o basquete do Rio de Janeiro sobreviveria sem Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo. Culturalmente tudo sempre esteve baseado em torno desses clubes. Sempre foi dito que o interior do estado não tinha comparação, em termos financeiros, com o interior de São Paulo. Sempre foi dito que nossas universidades não tinham características para patrocinar equipes de ponta.
Entramos 2004 com graves problemas. A ESPN reduziu drasticamente o contrato televisivo, em função da ausência dos grandes clubes. A base só sobreviveu pelo patrocínio vindo da SEAE, comandada pela Patrícia Amorim. Conseguimos que o Prefeito César Maia, em parceria com a Telemar montasse uma equipe de ponta. Estimulamos que Campos aumentasse o investimento no seu projeto esportivo.
Conseguimos que Macaé se organizasse numa Liga, presidida pelo Sr. José Domingues, que tem total credibilidade na cidade e captou uma verba pública para o fomento do basquete. O Comary, de Teresópolis, foi outro clube que está tentando desenvolver um projeto de basquete em parceria com o poder público local.
O Club Municipal, percebendo a enorme quantidade de talentos que estavam sem clube para jogar, montou uma equipe competitiva que dá gosto de ver jogar. O Vila da Penha é um projeto social, muito organizado, que vem disputando o Campeonato com muita dignidade. A UFRJ, formada por atletas de bom nível, estudantes da Universidade, também participa com dignidade e organização no Campeonato.
Não tínhamos porque não aceitar o Iate Clube Rio das Ostras. Representados por uma mulher chamada Kátia Meschese montaram uma equipe masculina com Miguel Palmier como técnico, e atletas como Bill, Robson, Sidão, Pedra, Gonzáles, entre outros. Montaram uma equipe feminina, que seria nossa única representante no Campeonato Nacional. Todos os documentos estavam, aparentemente, legais. A cidade (vários restaurantes, várias pousadas, farmácias, empresas de ônibus, etc.) davam crédito e faturavam para tal mulher. Os atletas atuavam como se nada estivesse acontecendo. Infelizmente, no quinto dia útil de novembro, todos perceberam que a tal Kátia não tinha nenhum patrocinador e não pagaria nem aos jogadores, nem ao comércio local.

O editorial de Kroll explica pouco e confunde muito. O dirigente inicia a carta, citando título e parágrafo inicial da matéria da Folha. A intenção? Um atenuante. Já que o mesmo fato aconteceu em São Paulo, não há porque condená-lo agora, que ele acontece no Rio de Janeiro. Certo?

Nos parágrafos seguintes, Kroll admite que o basquete no estado está desmantelado. Sobrevive com iniciativas amadorescas ali e aqui. Algumas regadas com migalhas do dinheiro público. Dinheiro público ao qual o dirigente é tão grato, que trocou, nesse ano (eleitoral), o nome da principal competição feminina do Estado para homenagear esse patrocínio. Vez ou outra, se consegue uma boa bolada, como a da Telemar, que dizem, agora, seria até o motivo da manutenção de Antônio Carlos Barbosa no comando da seleção feminina, pois o projeto do time feminino tem que sair. No Rio. E com Barbosa. E com Kroll.

Nesse cenário dantesco, Kroll se justifica: "Não tínhamos porque não aceitar o Iate Clube Rio das Ostras.". E a seguir, apresenta a culpada: Kátia Meschese. Enganou uma cidade: "vários restaurantes, várias pousadas", e ainda "farmácias e empresas de ônibus e etc". Perigosa, não? Talvez até onipresente para enganar tantos em tão pouco tempo. E sozinha. Realmente, um personagem capaz de fazer dona Odete, a Roitmann, tremer.

Mas fraco, muito fraco na vida real. O que a Senhora Kátia Meschese "faturou" até agora com esses dois times inexpressivos? Nada que justifique os processos que ela responderá a partir de agora.

Mas se Kátia chegou aonde chegou, não foi sozinha. Outros foram coniventes com seu "grande projeto".

Engraçado pensar que uma pessoa como Guilherme Kroll, que afirma estar envolvido com o basquete desde os 17 anos, não perceber que estava se metendo em confusão.

Mais engraçado ainda é ter se envolvido de forma tão intensa no projeto da "tal Kátia."

A mesma com a qual ele posou em fotos, animado, com o "grande projeto" que alavancaria "o melhor Estadual da história do Rio". Estadual que até agora nem no papel foi posto.

Guilherme Kroll aponta Kátia Meschese, que segundo a CBB é a "diretora de basquete" do Iate Clube/Rio das Ostras. Mas o próprio, segundo a mesma CBB, é o "diretor/supervisor" do Iate Clube/Rio das Ostras.

Em entrevista, no próprio site da federação carioca, o técnico do time Alexandre Cato já deixava claro como a mão de Kroll balançava o berço do recém-nato time de basquete: "O Guilherme Kroll, que é um grande amigo, me indicou para o projeto de Rio das Ostras e como sou movido a desafios topei na hora." dizia ele.

Kroll diz que "no quinto dia útil de novembro", a máscara de Kátia teria caído. Mas quando esse prazo já ameaçava estourar, o próprio Kroll conduzia pessoalmente as negociações com a pivô Marta Sobral, que chegou ao Rio em 06 de novembro.

Enfim, hoje, com o anúncio do fim também da equipe feminina, a novela deve acabar precocemente. Jogadoras desempregadas e caladas. Kátia respondendo a polícia. E uma bela e suculenta pizza assando no forno. E o Nacional descobrindo sua real vocação: só café e leite.