sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

TÚNEL DO TEMPO

Com Álvaro Furtado da Costa


Em meados de 1993 era acirrada a briga entre o Leite Moça de
Hortência e a Nossa Caixa Ponte Preta de Paula. Era uma época
que os patrocínios eram gordos e grandes jogadoras
estrangeiras vieram ao Brasil(não havia WNBA). Elena foi uma
das melhores jogadoras russas que passou pelo Brasil.. Uma
pena que as estrangeiras de alto nível estão , agora, longe
do Brasil...

Ah.. que saudade desses grandes confrontos...


Manchete de O Estado de São Paulo

Waldemar Padovani/Agência Estado

Nova Coluna no Blog!

Estréia hoje uma nova coluna no blog, comandada pelo Álvaro.

Você se lembra daquele quadro do Vídeo Show, em que a Cissa Guimarães quebrava o coco e arrebentava a sapucaia ao anunciar: "Direeeto do Túneeel do Teeeempo!"

Pois é, agora o BBF tem seu túnel do tempo, no qual o Álvaro vai disponibilizar materiais do seu acervo para relembrar fatos e fotos que marcaram o basquete nacional.
"Bassul é o protótipo do técnico moderno" diz Medalha

Um dos grandes nomes do basquete brasileiro, o técnico José Medalha, passa a assinar uma coluna no Diário do Basquete. Na sua estréia, o técnico cedeu algum espaço ao feminino, comentando a conquista de Americana:

Não foi surpresa para mim a vitoria da UNIMED Americana no 5º e decisivo jogo diante do time de Ourinhos, na final do Nacional Feminino. Mesmo atuando contra uma equipe tida como mais forte individualmente( e talvez mais cansada, segundo análise do Melchiades, Folha de São Paulo, 27 de janeiro), o técnico Paulo Bassul soube como preparar o seu conjunto para uma batalha final e sair vencedor. A sua postura, disciplina, competência e apego,mais uma vez deram-lhe merecidos frutos, refletidos no comportamento da sua equipe.

Tive uma convivência com o Paulo Bassul em um projeto da ULBRA na primeira Liga Nacional Feminina. Já antevia o seu sucesso em razão da maneira como esse profissional encara a sua missão de treinador. Bassul é o protótipo do técnico moderno. Atualizado, detalhista, dedicado, controlado emocionalmente, motivador e, acima de tudo, ciente do que pode conquistar e luta para obter.
La brasileña "Mama" Dantas, triunfa en Europa

La jugadora internacional brasileña Jucimara Evangelista Dantas, mas conocida por todos como "Mama", está siendo uno de los estiletes del USO BASKET de Mondeville, equipo francés en el que milita.

Ayer, no pudo evitar que su equipo perdiese en la cancha del Delta eslovaco, por (89-84), a pesar de su gran actuación, ya que la internacional brasileña, fue autora de 27 puntos y 8 rebotes.

Mamá tuvo una magnifica actuación, que la llevó a ser la MVP del partido y la cuarta mejor anotadora de la jornada en la Fiba Cup. La serie de "Mama", fue extraordinaria, ya que convirtió 10/12, tiros de 2 puntos - 1/1 en triples - 4/6 en tiros libres - capturó 8 rebotes y dio 3 asistencias, todo ello en 32 minutos de juego.

Todo esto, tiene más mérito, si contamos que la brasileña, fue retenida en la frontera eslovaca por un error de visado, que el club no tenía previsto, ya que el club local, siempre dijo a los dirigentes del Mondeville, que la brasileña no necesitaría visto para entrar en el país, cosa que después no fue así, y Mama tuvo que pasar la noche retenida por la policía eslovaca, en condiciones nada agradables, y solamente fue liberada para disputar el partido.

A pesar de perder, el USO Mondeville, ya está clasificado matemáticamente, a falta de una jornada, para la siguiente fase, y nuestra jugadora tiene mucho que ver en ello, ya que en estos momentos, promedia en la Fiba Cup, 17 puntos, 8,8 rebotes y 3 recuperaciones.

Felicidades para la brava jugadora brasileña, que juega por tercer año consecutivo en la potente liga francesa, y que está enviando, con sus extraordinarias actuaciones, contra algunas de las grandes estrellas europeas y mundiales, que militan en los diferentes equipos europeos, continuos mensajes al seleccionador brasileño, Antonio Carlos Barbosa, para que no se olvide de que sus actuaciones y su experiencia internacional, son meritorias de un puesto en la selección brasileña olímpica.


Fonte: Prodep
Micaela vai jogar no basquete italiano

A ala Micaela, cestinha e melhor jogadora do Campeonato Nacional de Basquete, pelo campeão Unimed/Americana, é mais uma atleta da lista de possíveis convocadas para a seleção brasileira a embarcar para a Europa. Ela jogará no italiano Basket Juvenila, mas deve estar de volta ao Brasil em maio, para a preparação da seleção à Olimpíada de Atenas, em agosto.

Também a armadora Karla Costa, de 25 anos, que jogou pela seleção juvenil no Mundial de 1997, seguiu para a Europa. Ela vai atuar no Dynamo, na cidade russa de Novosibirsk, no mesmo time onde está jogando outra brasileira da seleção, a armadora Helen. Karla disputou o Nacional pelo São Paulo/Guaru.

Fonte: Estadão

quinta-feira, 29 de janeiro de 2004

Time de Mamá perde na Eurocopa

O Mondeville não se segurou e fora de casa deixou escapar no último quarto a vitória para o Delta, da Eslováquia, por 89 a 84.

Mamá foi a cestinha, com 27 pontos, 8 rebotes e 3 assistências.

O time mantém a segunda posição do grupo, liderado pelo Venezia, de Alessandra e Flávia.
Chakmati é reeleito para presidência da Federação Paulista

Por aclamação, Antonio Chakmati foi reeleito e ficará mais quatro anos no comando da Federação Paulista de Basquete (FPB). A eleição foi realizada nessa quarta-feira e a chapa de Chakmati recebeu o apoio de 33 dos 50 clubes com direito a voto. As outras 17 agremiações não enviaram representantes.
“Demonstra a confiança que esta diretoria tem perante os filiados. Tratando-se de uma chapa única, quando não se tem necessidade da presença dos filiados para votar, vários vieram do interior para dar o seu apoio', comentou Chakmati.

O dirigente ficará na presidência da FPB até 28 de fevereiro de 2008. Além dele, outros que assumem seus cargos na entidade são Fernando Mauro (1o vice-presidente), Loester Serigato (2o vice-presidente), Carlos Alberto Ayres, Braz Haro, Adhemar Carlos Bassonetto (conselho fiscal), José Carlos de Castro, Paulo Achcar e Remo Botto Neto (suplentes).

Fonte:
Gazeta Esportiva

KARLA É COMPANHEIRA DE HELEN NA RÚSSIA




Novosibirsk (Rússia) — A armadora Karla Costa desembarcou nesta quinta-feira (29/01) na cidade de Novosibirsk, na Rússia, onde se integrará à equipe do Dynamo, mesmo time da jogadora da seleção brasileira Helen Luz, para a disputa da SuperLiga Russa.

Aos 25 anos, esta é a primeira vez que Karla atuará fora do país. "O fato da Helen estar na equipe me deu mais tranquilidade em vir, principalmente por causa do idioma", disse a armadora, que já atuou ao lado de Helen no Paraná Basquete.

No último Nacional, atuando pela equipe do São Paulo/Guaru, Karla teve médias de 13,9 pontos e 3,2 assistências por partida. Além disso, a armadora registrou o maior número de pontos em uma única partida neste Nacional, ao anotar 42 pontos diante do Uberaba, nos playoffs de quartas-de-final.

"Fiz um Nacional muito bom e isso me dá mais segurança. O Campeonato aqui na Rússia conta com várias estrangeiras e isso fortalece muito a competição. Quero aproveitar muito bem a oportunidade que estou tendo", disse Karla.

Nesta sexta-feira, Karla fará seu primeiro treino com a equipe. Já a estréia, está prevista para o próximo dia 05 de fevereiro, fora de casa (Orenburg), quando o Dynamo (9 vitórias e 5 derrotas) enfrentará o Nadezhda (8 vitórias e 6 derrotas).
Time de Alessandra e Flávia vence na Eurocopa

O Venezia bateu o Zalk fora de casa, por 64 a 43 e conquistou a liderança de seu grupo na Eurocopa.

O time contou com boas atuações de suas brasileiras: Alessandra foi a cestinha: teve 12 pontos e 16 rebotes, em 28 minutos.

Flávia Prado teve números expressivos: 12 minutos, 8 pontos, 4 rebotes e 2 roubadas.
Time de Kelly também perde na Euroliga



Kelly foi a cestinha (14 17 pontos, 9 rebotes), mas seu Chietti perdeu para o Bourges da França por 80 a 57.

Zaine jogou por 7 minutos.

O time italiano é o sétimo do Grupo A.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

Time de Helen perde

O Dynamo perdeu para o Kazan na rodada do fim de semana da SuperLiga Russa, por 84 a 74. Helen Luz jogou por 40 minutos e teve um double-double: 12 pontos e 10 roubadas.

O time é o terceiro colocado.
Euroliga

O tcheco Brno perdeu em casa para o polonês Lotos por 65 a 63. Cíntia Tuiú teve 8 minutos de jogo, 2 pontos e 1 rebote.

O time, até então lider do Grupo B, deve perder posições com essa segunda derrota consecutiva.
Katião também está (estava) na Liga Espanhola

Acho que descobri tarde demais, mas a pivô Kátia Denise se apresentou à equipe do Cadi, para a disputa da Liga Espanhola, assim que terminou sua participação pelo São Paulo/Guaru no Nacional.

No último final de semana, o Cadí perdeu para o Puig por 66 a 57. Kátia teve 4 pontos e 7 rebotes, na que foi a segunda partida da pivô pelo clube.

Mas mal chegou, e Kátia já teve seu contrato rescindido, já que o técnico responsável pela contratação da brasileira também foi demitido.

Na décima colocação do campeonato, o clube vive uma temporada turbulenta, em que já dispensou a norte-americana Dale Hodges, anunciando a contratação de Kristen Rasmussen, que não se confirmou. Para a vaga de Kátia, o clube traz a nigeriana Mfon Udoka, do Houston, e estrela da classificação de seu país às Olimpíadas de Atenas.
Otra brasileña al Dynamo

El Dynamo de Novosibirsk, de la brasileña Helen Luz, acaba de contratar a su compatriota Karla Costa, para que le pueda dar relevos en la dirección del equipo de la estepa rusa.

Karla es una joven jugadora que puede jugar, tanto en la posición de base, como en la de escolta, y viene de promediar en la Liga Nacional brasileña, 13,9 puntos y 3,2 asistencias.

Karla jugaba en el equipo brasileño de Sáo Paulo-Guarú, equipo en el que coincidió con Katia da Silva, y llega a Novosibirsk, a dar rotaciones a Helen Luz, que es la única base del equipo ruso. La llegada de Karla, liberará también a Helen para jugar en la posición de escolta.

La joven jugadora brasileña, en la actualidad, ostenta el record de anotación en un partido de la Liga Nacional Brasileña, ya que en las semifinales, anotó 42 puntos, hace tan sólo un mes.


Fonte
: Prodep

terça-feira, 27 de janeiro de 2004

O sorteio

Por Fábio


Conhecidos os 5 adversários do Brasil na primeira fase, até que o sorteio nao foi tao cruel.

Tá certo que caimos no mesmo grupo de australianas e russas, mas evitamos EUA, Tchecas e Espanholas.

Bom poder enfrentar ainda na primeira fase equipes fortes e candidatas a medalhas, nao adianta nada cair num grupo fraquinho e ficar com a falsa impressao de que o time está 100%, alem disso, acho que pelo regulamento só cruzaríamos de novo com russas ou australianas numa final, nao é?

A estréia também me alegrou, duelo com japonesas, fato que nao deve ser tao complicado, serve pra estrear com vitória e ir pegando embalo para jogos mais duros. Está mais do que na hora de encararmos as australianas e sairmos com vitória da quadra.

E minha esperança é que com o Paulinho ganhando o Nacional o Barbosa dê mais atenção a ele e o ao que pode acrescentar ao time.
LONDRINA SELECIONA ATLETAS PARA FORMAR EQUIPE DE BASQUETE FEMININO

A cidade de Londrina está recrutando atletas de Basquetebol Feminino Adulto (nascidas até 1987) para a formação da equipe para as competições do ano de 2004, que serão os Jogos Abertos Brasileiros (provavelmente em Maio em Caxias do Sul), Jogos Abertos do Paraná (Setembro em Foz do Iguaçu) e Jogos da Federação Paranaense de Basketball. Para isso, a atleta deverá entrar em contato com o técnico TIM (43) 3154-8603/9122-0645 ou com Marival Junior (43) 3344-0733/9996-1329 ou enviar um e-mail para lmb2003@pop.com.br contendo os seguintes dados :

Nome completo, apelido, endereço com telefone, data de nascimento, altura, posição, equipes por onde atuou (com ano de atuação), e-mail para contato (currículo básico).

As pré selecionadas serão avisadas previamente por e-mail ou por telefone para realizar um teste nos dias 6,7 e 8 de fevereiro (6ª, Sábado e Domingo) sendo que terão apenas que vir para cidade pois o alojamento e as refeições serão por conta da equipe (apenas as pré selecionadas).


Liga Metropolitana de Basquete de Londrina


Liga de Basquete realiza Torneio de Trios no Zerão

A Liga Metropolitana de Basquete de Londrina (LMB) estará promovendo nos dias 31/01 e 01/02 (Sábado e Domingo) o IV Torneio de Basquetebol em Trios do Zerão, evento que acontecerá dentro das atividades do Verão no Zerão. O Torneio será realizado em 4 categorias : A – Adulto, acima de 18 anos (nascidos até 1986), B – Cadete, até 17 anos (nascidos até 1987), C – Infantil, até 14 anos (nascidos até 1990) e D – Pré mirim, até 12 anos (nascidos até 1992), tanto no masculino quanto no feminino. O Basquetebol em trios é disputado em apenas meia quadra, durante 10 minutos ou até uma das equipes fazer 21 pontos e ser declarada vencedora, sendo jogado 3 participantes contra 3. Os 3 primeiros colocados de cada categoria receberão medalhas como premiação e, durante o evento, acontecerá também a competição de arremesso de 3 pontos em todas as categorias. As inscrições poderão ser feitas até o dia 30/01 (Sexta feira) pelo telefone 3344-0733 (LMB) com Daniel ou 9996-1329 com Marival Junior, e cada trio deverá levar 3 Kg. de alimentos não perecíveis para doação posterior a instituições de caridade.

Marival Antonio Mazzio Junior
Presidente da LMB

Brasileiras confiantes após sorteio dos grupos


São Paulo (SP) - Apesar de enfrentar as finalistas do Mundial e das Olimpíadas, as jogadoras do Brasil gostaram do sorteio do basquete feminino nas Olimpíadas de Atenas. Nessa segunda-feira, a seleção foi colocada no grupo A, ao lado de Rússia, Austrália, Japão, Nigéria e a anfitriã Grécia.
A ala Janeth acredita que o Brasil tem boas chances de classificação à próxima fase, já que os quatro melhores do grupo avançam. 'Ficamos num grupo onde temos todas as condições de classificar em primeiro ou segundo lugar. Nas quartas-de-final teremos pela frente uma seleção forte, mas se você quer uma medalha tem sempre que pensar em ganhar', explicou.

Janeth lembra que a equipe tem bom retrospecto contra os rivais da primeira fase. 'Já conhecemos e jogamos contra as seleções do nosso grupo, com mais vitórias do que derrotas. Com uma boa preparação o Brasil vai disputar uma medalha', garantiu a ala.

Para a pivô Alessandra, o favorito do grupo é a Austrália, atual vice-campeã olímpica, e justamente o último rival do Brasil na primeira fase. 'A Austrália será a rival mais forte que vamos enfrentar. Será uma batalha incrível. Rússia e Grécia também serão rivais muito perigosos', comentou.

Já a pivô Kelly destacou que o time precisa ter cuidado na estréia, contra o Japão em 14 de fevereiro. 'Nós precisamos ter cuidado com o Japão, que joga no estilo asiático, para não sermos surpreendidas. Rússia e Austrália são os adversários mais fortes do nosso grupo e é contra eles que vamos brigar para ser primeiro ou segundo na primeira fase', avaliou.


Fonte: Gazeta Esportiva
Coluna do Melchiades

O custo olímpico

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE

"Não sou mais aquele", lamenta Tracy McGrady. "As férias me fizeram falta."
O armador do Orlando anota quase seis pontos a menos que no ano passado (26,5 x 32,1) e exibe a pior pontaria da carreira (41,9%). Não à toa, seu time, apontado nas prévias como força da Conferência Leste, arrasta-se na última colocação entre os 29 da NBA.
Ele, contudo, não está sozinho no muro das lamentações. Todos os que mergulharam em 2003 na busca de uma vaga olímpica para seu país agora pagam o preço de não ter descansado no verão.
O pivô Tim Duncan marca menos pontos, pega menos rebotes, distribui menos assistências e dá menos tocos que no ano anterior. Nos lances livres, nunca errou tanto. O índice, bisonhos 59,7%, breca o San Antonio. O campeão surge só em quinto na tabela.
A precisão do armador Jason Kidd nos arremessos despencou para 38,8%, a mais baixa em nove anos. Sua pontuação caiu de 18,7 para 16,9. O New Jersey, claro, sentiu. Finalista nos dois últimos anos, faz só a 13ª campanha.
O armador Allen Iverson segue o cestinha da liga, mas com a menor média desde 1999. Seus 27,1 pontos por jogo, ademais, são financiados por muitos erros de arremesso -seu índice caiu para 39,1%, o pior da carreira. E por um descuido recorde com a bola -seus turnovers subiram de 3,49 para 4,59. O Philadelphia, outra força do Leste, não figura na zona de passagem para os playoffs.
A análise minuciosa não poupa nem quem parece fazer uma boa temporada, casos de Ray Allen, Vince Carter e Jermaine O'Neal.
O armador do Seattle não repete suas médias históricas nos arremessos de quadra (44,4% x 44,9%), nos tiros de três pontos (37,3% x 40,1%) e até mesmo nos lances livres (86,5% x 88,2%).
O ala do Toronto praticamente dobrou o número de turnovers (3 x 1,72) e registra a menor pontaria (41,4%) como profissional.
O aproveitamento do ala-pivô do Indiana nos chutes (41,4%) é fraco para quem atua sob as tabelas -especialmente nesta era de poucos gigantes de qualidade.
Dos oito norte-americanos que mais jogaram no Pré-Olímpico, apenas um (Mike Bibby, do Sacramento) não se machucou nesta temporada da NBA. Allen perdeu 25 rodadas; Iverson, 12.
Talvez o sinal de alerta que jorra dessa salada estatística ofereça uma explicação para o espantoso desenrolar do Paulista feminino.
Janeth emendou a WNBA com o Pré-Olímpico no México. Érika disputou o Mundial sub-21 pouco antes de se apresentar à seleção adulta. Silvinha teve de pôr a cabeça no lugar depois de jogar o Pan-Americano e romper com o técnico Antonio Carlos Barbosa.
O trio, que deu a invencibilidade a Ourinhos na primeira fase, não foi "aquele" na reta final.
A veterana ala teve médias idênticas de assistências e turnovers (3,2) e, na defesa, apelou para as faltas (4 por jogo). O mesmo problema prejudicou a pivô -só pôde atuar 136 dos 200 minutos do mata-mata. Já a armadora murchou nos arremessos: 48%, abaixo de sua média de 54%.
Americana, conjunto menos exigido nas "férias", prevaleceu.


Fonte: Folha de São Paulo

Melk acabou se confundindo e chamou o Nacional mais paulista de todos os tempos de ... Paulista!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

Eu tenho tanto pra lhe falar...

Que começo de ano cheio de notícias esse!

Vamos lá tentar por a casa em ordem, que os assuntos são muitos e diversos.

Troféu Abacaxi

Assim como prometido nos últimos dias de 2003, vamos proceder a entrega do Troféu Abacaxi, como uma homenagem àqueles que se destacaram por uma péssima representação do basquete feminino no ano que se passou.



E nesse ano, dando fim ao reinado de Guilherme Kroll em 2002, premiamos ele, por coincidência (ou não?) também dirigente e também do Rio de Janeiro: Gerazime Bozikis, o Grego, aquele que conversou, conversou, conversou, mas que não fez absolutamente nada pelo basquete feminino nesse ano. Fez do Nacional um Paulista com convidados, fechou os olhos às lambanças de Barbosa no comando da seleção feminina e ignorou solenemente o feminino enquanto curtia os 15 minutos de fama do masculino no pós-Pan. Mas na hora de aparecer na foto e do patrocínio da Eletrobrás, lá estava ele, cheio de amor pra dar ao feminino. E um enigma: porque agora que temos o dinheiro da Eletrobrás, o Nacional está cada vez mais pobre?

Grego teve 39% dos votos dos visitantes do site, e foi seguido pelos técnicos Antônio Carlos Barbosa (29%), Laís Elena Aranha (17%) e pelo Ministro dos Esportes Agnelo Queiroz (13%).

Ano que vem tem mais.


Americana dá aula de basquete nas finais do Nacional

Uma beleza a surpreendente vitória de Americana no Nacional. Uma vitória da garra, da determinação e que ratifica a essência do basquete: um esporte coletivo. Extremamente concentrado no trio Janeth-Silvinha-Érika, o favoritismo de Ourinhos foi para o ralo. Janeth (25,4 pontos; 5,4 rebotes, 3,2 assistências e 3,2 recuperações) brilhou mais uma vez, mas assistiu Micaela (24 pontos, 4,8 rebotes, 2,6 assistências e 3,0 recuperações) liderar uma Americana muito mais inflamável que o adversário.

A vitória é ainda a afirmação definitiva de Paulo Bassul, que acumula vitórias espetaculares nesse último ano. Bassul soube fazer sua equipe, mais limitada, voar contra um time milionário para os atuais padrões do basquete brasileiro. Soube ainda confiar a seu banco tempo de jogo superior a 10 minutos para Sílvia, Kelly Cota e Karen; e todas responderam com eficiência; enquanto que em Ourinhos, as talentosas Aide e Cris mal chegaram aos 5.

Parabéns ao elenco de Americana e ao técnico Paulo Bassul.

E que ele leve esse pé-quente à seleção.



Made In Brazil

A temporada chega ao fim e já pipocam notícias de transferências de brasileiras para o exterior.

Fiquei feliz em especial com a confirmação da ida da talentosa armadora Karla Costa para o russo Dynamo, onde fará companhia a Helen Luz. Espero que a garota que detém o record de pontos em uma partida do Nacional (42, nas semifinais desse ano) faça bom proveito da oportunidade.



Atenas 2004


Saiu o sorteio do basquete feminino em Atenas e também aí há boas novas.

O Brasil caiu em uma chave bastante interessante. Tem três adversários que preocupam pouco: Japão, Nigéria e a anfitriã Grécia e duas pedreiras (que nós podemos quebrar) a campeã européia e vice-mundial Rússia e a vice-olímpica, a pedra no sapato Austrália.

Do outro lado, as favoritas americanas, mesmo com pouco treinamento, não devem se comprometer. Mas a disputa promete embolar entre as espanholas, comandadas pelo furor de Valdemoro, e as ascendentes tchecas. O basquete cansativo das chinesas e coreanas também está nessa chave. Fechando o bloco, para as neozelandesas resta o espírito olímpico.

Mesmo com essa ajudinha da sorte, precisamos de trabalho sério. Se arrasarmos na primeira fase, o futuro nos promete um cruzamento com uma equipe asiática (China ou Coréia), bem ao gosto do que aconteceu no fatídico Mundial da China. Caso percamos alguns jogos, teremos uma quarta-de-final provavelmente contra uma força européia (República Tcheca ou Espanha) e as americanas nos aguardam com o espeto nas semifinais.

É ver pra crer.


As Olímpicas

Aproveitando o clima olímpico, o leitor Fábio me pergunta se estariam definidas as donas do passaporte para a Grécia.

E a resposta é: SIM!

É bastante provável que o time não deva mudar muito em relação ao que conquistou o Pré-Olímpico.

Adrianinha, em bela forma na Itália, é nome certo. Assim como Janeth, sem comentários. Iziane arrasando na Espanha, igualmente confirmada. Alessandra, fazendo uma boa temporada na Itália, também está lá. Cíntia Tuiú, com menos espaço esse ano numa das equipes favoritas ao título da Euroliga, também é nome certo. Helen Luz, em espetacular forma, confirmadíssima. Micaela, cestinha do Nacional, também. Kelly, também na Itália, é outra aposta certa. Érika também tem tudo pra estar lá.

Muito perto do carimbo, está Leila, para quem basta manter o basquete apresentado desde seu retorno às quadras.

Até aí, já são dez nomes.

A décima primeira vaga tem favorita: Jacqueline, aposta reforçada ainda mais depois da sua participação conquista de Americana.

A décima segunda vaga repete a incógnita das últimas convocações. Vívian foi a dona dela nas últimas convocações. Mas sofrerá uma bela concorrência. Não se sabe se a comissão vai apostar numa reintegração de Silvinha ao grupo. Lílian também disputa a posição, junto com Mamá (muito bem na França), Êga e Geisa (bela dupla do garrafão campeão nacional) . Com menos chances, estaria alguma atleta do sub-21, talvez Flávia (já pré-convocada ano passado), Fernanda ou Graziane (bem na Itália). Menos provável ainda que a vaga sobre ao bloco nacional (Chuca, Cris, Paty, etc) ou a atletas do sub-21 que não se firmaram na seleção de prata (Tina, Palmira e Tayara), a antigas apostas de Barbosa (Zaine) ou que a vaga seja um pedido público de desculpas de Barbosa (Adriana Santos, Claudinha e Cíntia Luz).

De qualquer modo, a corrida olímpica está lançada.


Pra Terminar

Não poderia encerrar de maneira mais adequada.

Meu querido Álvaro me cobra e eu acato a sugestão: inicia-se hoje a enquete pra você dizer quão longe iremos nessa Olimpíada. Vote.
BRASIL ESTRÉIA CONTRA JAPÃO NOS JOGOS OLÍMPICOS DE ATENAS

Atenas / Grécia – A seleção brasileira feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, estréia dia 14 de agosto contra o Japão na 28ª edição dos Jogos Olímpicos, em Atenas. O Brasil, medalha de prata em Atlanta/1996 e bronze em Sydney 2000, está no grupo “A” e terá ainda como adversários na primeira fase Grécia (dia 16), Rússia, atual campeã européia (18), Nigéria (20) e Austrália (22). No grupo “B” estão as seleções dos Estados Unidos, atual campeã olímpica e mundial, Espanha, China, República Tcheca, Coréia do Sul e Nova Zelândia.

— Não dá para escolher adversário numa Olimpíada ou num Mundial. Ficamos num grupo onde temos todas as condições de se classificar em primeiro ou segundo lugar. Nas quartas-de-final teremos pela frente uma seleção forte, mas se você quer uma medalha tem sempre que pensar em ganhar. Já conhecemos e jogamos contra as seleções do nosso grupo, com mais vitórias do que derrotas. Com uma boa preparação o Brasil vai disputar uma medalha — disse a ala Janeth Arcain.

— Rússia e Austrália são os adversários mais fortes do nosso grupo e é contra eles que vamos brigar para ser primeiro ou segundo na primeira fase. Precisamos ter cuidado com o Japão, que joga no estilo asiático, para não sermos surpreendidas. Grécia e Nigéria estão num nível mais abaixo. A outra chave é forte, mas acredito que Estados Unidos, Espanha, República Tcheca e China se classifiquem para as quartas-de-final. Vamos para Atenas brigar por uma medalha — afirmou a pivô Kelly que joga Cus Chieti, da primeira divisão da Itália

— Nós sabemos que teremos que nos preparar muito bem para a Olimpíada. Estou feliz por minhas atletas terem decidido ficar no Brasil após a temporada regular de seus times na Europa, abrindo mão de jogar na WNBA. Desta maneira, vamos ter a oportunidade de fazer uma boa preparação nos meses de junho, julho e agosto. O importante é que terei todas as jogadoras treinando durante um bom período no país — comentou o técnico Antonio Carlos Barbosa, que confirmou para o dia 1º de junho a apresentação da seleção brasileira.

— A tabela é excelente para o Brasil. Como sou metade brasileiro e metade grego, fico feliz em saber que as duas seleções vão se enfrentar na primeira fase. Todas as partidas são difíceis numa Olimpíada, mas nosso objetivo é conquistar a terceira medalha olímpica do basquete feminino — disse o presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis, que junto com Barbosa irá visitar, nesta sexta-feira, as instalações da vila olímpica e o novo ginásio para os jogos de basquete.

Na fase de perparação para Atenas 2004, o Brasil irá disputar dois torneios internacionais no país. Na fase de aclimatação, já em Atenas, as brasileiras disputarão dois jogos contra a Grécia e participarão do Torneio Diamond Ball contra a Grécia (país sede) e mais as seleções campeãs continentais: Rússia (Europa), Austrália (Oceania), China (Ásia) e Nigéria (Africa).


Só um comentário: Essa frase do Grego : "Como sou metade brasileiro e metade grego, fico feliz em saber que as duas seleções vão se enfrentar na primeira fase." Alguém já escutou coisa mais tosca?

Brasil escapa dos EUA, mas pega Rússia e Austrália


Atenas (Grécia) - O Brasil conseguiu escapar da poderosa seleção dos EUA, mas terá pela frente Rússia e Austrália na primeira fase do basquete feminino nas Olimpíadas de Atenas.
Em sorteio realizado nesta segunda-feira, a seleção brasileira caiu no grupo A, ao lado da atual vice-campeã mundial (Rússia) e da vice-campeã olímpica (Austrália). Além disso, o Brasil terá de enfrentar Japão, Nigéria e anfitriã Grécia.

Já o grupo B é formado por EUA, Espanha, Nova Zelândia, Coréia do Sul, República Tcheca e China. O sorteio foi realizado em Atenas e o Brasil precisa terminar entre os quatro primeiros do grupo para ir à fase final.

Apesar de enfrentar as poderosas Rússia e Austrália, o Brasil não deverá ter maiores dificuldades para vencer os outros rivais. O Japão foi vice-campeão asiático há uma semana, mas teve uma participação pífia no último Mundial, terminando em último lugar no grupo que tinha Austrália, Espanha e Argentina.

A anfitriã Grécia e a Nigéria sequer participaram do Mundial e não devem ser motivos de muita preocupação. O Brasil foi prata nos Jogos de Atlanta-1996 e bronze em Sydney-2000. A equipe se classificou ao vencer o Pré-olímpico das Américas, e tenta superar o fraco desempenho do Mundial, quando terminou em sétimo lugar.

Fonte: Gazeta Esportiva

Peneira em Piracicaba

A Unimep, de Piracicaba, confirma a armadora Branca no comando técnico do time que vai à Série A-2 nesse ano e realiza peneira no Ginasio Waldemar Blatskauskas na quarta e quinta desta semana, a partir das 16 horas.

A seleção está aberta a todas as meninas que se interessarem.

O endereço é Rua 13 de maio, 2122 - B.Alto - Piracicaba
Telefone (19) 34321442
FIBA DEFINE OS GRUPOS DO BASQUETE FEMININO NA OLIMPÍADA DE ATENAS

Atenas / Grécia – A seleção brasileira feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, está no grupo “A” na Olimpíada de Atenas. De acordo com o sorteio realizado nesta segunda-feira pela FIBA, em Atenas, o Brasil terá como adversários na primeira fase Austrália, Grécia, Japão, Nigéria e Rússia. No grupo “B” estão as seleções dos Estados Unidos, atual campeã olímpica e mundial, Espanha, China, República Tcheca, Coréia do Sul e Nova Zelândia.

OS GRUPOS
“A”: Austrália, Brasil, Grécia, Japão, Nigéria e Rússia
“B”: China, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Nova Zelândia e República Tcheca

FORMA DE DISPUTA
Na primeira fase, as doze seleções são divididas em dois grupos (A e B) e jogam entre si, nas suas respectivas chaves. As quatro primeiras colocadas de cada grupo se classificam para as quartas-de-final, nos seguintes cruzamentos: 1º A x 4º B, 2º A x 3º B, 1º B x 4º A e 2º B x 3º ª Os vencedores disputam a fase semifinal e final, enquanto os perdedores jogam do 5º ao 8º lugar.

O BASQUETE FEMININO NAS OLIMPÍADAS
1992 – Barcelona (Espanha): 7º lugar
Técnica: Maria Helena Cardoso
1996 – Atlanta (Estados Unidos); medalha de prata
Técnico: Miguel Angelo da Luz
2000 – Sydney (Austrália): medalha de bronze
Técnico: Antonio Carlos Barbosa

domingo, 25 de janeiro de 2004

Em Primeira Mão!

Micaela vai para o basquete italiano

Depois de brilhar no último Nacional, onde acumulou os títulos de campeã, cestinha e melhor jogadora do torneio, a ala Micaela enfim se rende a uma proposta do exterior.

A estrela embarca nessa semana para Remini, onde defenderá o Memar Emila (a esquadra vermelha na foto), último colocado no Grupo A, da Liga Italiana, acumulando 11 derrotas em 13 jogos.

O maior destaque do time vem sendo a pivô norte-americana Marte Alexander. Sobressaem-se ainda a ala-pivô Ingela Capin e a armadora Chiarra Perfetti.

Micaela vem com a missão de suprir a saída da atleta Pietra Gay, que manteve médias de 12 pontos por jogo, enquanto esteve no clube.


A época é de contratações na Itália: a americana Tari Philips vai para o Rovereto e a bósnia Razija volto ao Como.
Casé na Grécia

A pivô Casé, que jogou o Nacional pelo São Paulo/Guaru, embarcou na última sexta em Cumbica.

A moça tenta a sorte no basquete grego.
Itália

Hora da sexta rodada do returno da Liga Italiana.

No Grupo A, o Faenza bateu o Priolo por 86 a 70, com Adrianinha marcando 18 pontos, 8 rebotes, 7 assistências e 7 recuperações e Graziane marcando 14 pontos, 5 rebotes e 2 recuperações. O time é o quinto colocado.

No Grupo B, o Venezia bateu o Viterbo com facilidade: 73 a 41, com 18 pontos, 14 rebotes e 2 recuperações de Alessandra. O time é o quarto na tabela.

E O Chietti continua não se acertando: perdeu por 83 a 50 para o Caserta, com 13 pontos e 8 rebotes de Kelly e 3 pontos e 2 rebotes de Zaine. O time é o sétimo.
Liga Espanhola - II Divisão

No confronto entre Roseli e Tayara, surpreendentemente deu a segunda. O Tenerife bateu o Ferrol por 70 a 66. Em 18 minutos de jogo, Roseli não pontuou e saiu com 5 faltas. Tayara brilhou, como tem se tornado rotina: 25 pontos, 7 recuperações de bola e 6 rebotes.

O Guadalajara perdeu para o Canoe, por 96 a 89. Veneza jogou 39 minutos, fez 7 pontos e deu 6 assistências.

O Ferrol, de Roseli, ficou na sexta posição após a rodada, o Tenerife em oitavo e o Guadalajara em décimo.
Americana pára festa e já pensa no Paulista

Derrotar o time favorito no Campeonato Nacional Feminino de Basquete e revelar uma possível estrela para a Seleção Brasileira foram os feitos do Unimed/Americana na quinta-feira. O time, comandado pelo técnico Paulo Bassul, derrotou o forte Unimed/Ourinhos por 3 a 2 na série melhor-de-cinco jogos, e destacou a ala Micaela, cestinha e melhor jogadora da competição. Apesar da festa, Bassul já se preocupa com o Campeonato Paulista, que começa em março. "Tivemos dois grande méritos nessa competição: o primeiro foi reconhecer que havia a superioridade de Ourinhos - com estrelas da Seleção como Janeth, Érika e Silvinha Luz -, e o segundo foi a dedicação que todas tiveram para tirar a diferença de um time para o outro e saber que era possível chegar aos playoffs finais", disse Bassul.

Outro fator que uniu ainda mais o time de Americana foi a morte de uma das integrantes da equipe, logo no começo da competição. "Quando a Regininha morreu naquele acidente de carro, um jogo após o início do Nacional, o time ficou muito balançado. Ela era uma jogadora amiga de todas, sempre ajudava quem precisava. Além de tudo, era muito dedicada aos treinos. Mas esse acontecimento fez com que todas se unissem para dedicar esse título à Regininha", disse o treinador.

A boa surpresa da equipe foi o destaque de Micaela. A ala de 24 anos deixou Janeth para trás e foi eleita a melhor jogadora, além de cestinha, da competição. "Ela jogou comigo por seis anos nas categorias de base, na Ponte Preta de Campinas, e ganhou tudo. Apesar de ter muita coisa a aprender, ela é uma jogadora quase completa e está pronta para atuar na Seleção Brasileira. Ela amadureceu muito emocionalmente", elogia Bassul.

Sobre o Campeonato Paulista, o técnico avisa: "Se os times de Americana e Ourinhos mantiverem os mesmos times, Ourinhos chegará novamente como favorito e nós vamos correr atrás."

Erica Akie Hideshima

Fonte: Estadão
No confronto entre brasileiras, deu Mamá

O Mondeville de Mamá iniciou 2004 com a bola em alta, com apresentações irrepreensíveis na Eurocopa e na Liga Francesa.

Nesse fim de semaa, o time conquistou mais uma importante vitória.

Fora de casa, bateu o Montpelier, das brasileiras Adriana e Claudinha.

Claudinha foi a cestinha do jogo, com 28 pontos. Adriana pegou 7 rebotes, mas fez apenas 2 pontos. Mamá saiu eliminada precocemente com 5 faltas, mas deixou 9 pontos na tabela.

Apesar da derrota, o Montpellier está na segunda posição, com 7 vitórias e 3 derrotas, e o Mondeville segue em quinto (6v e 4d).
Rússia pode ter mais uma brasilera na sua liga

O Novosibirsk bateu o Cheliabinsk por 84 a 63, com mais uma bela atuação de Helen Luz. Helen teve 21 pontos, 7 rebotes e 5 assistências.

O time é o terceiro colocado, atrás apenas dos super-poderosos Samara e Ekaterimburg, e ainda tem dois jogos a menos que seus oponentes.

Satisfeitíssimos com a contratação de Helen, os russos procuram no Brasil um reforço para o time. E os indícios apontam que a escolhida possa sera armadora Karla Costa (São Paulo/Guaru).
Espanha

O Salamanca bateu o Estudiantes, por 71 a 62, com 27 pontos da cestinha Iziane e segue na terceira colocação da competição. O time, no entanto, perdeu a ala espanhola Alicia Martinez, que se transferiu para o Dynamo, de Moscou.

O Mendibil, treinado por Maria Helena, bateu o Rivas, por 73 a 62 e sobe para a quinta colocação.
Paula e Ourinhos trocam emoções com internas da Febem

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - A primeira a chegar foi a ex-jogadora Magic Paula. Às duas horas em ponto desta sexta-feira, a ex-jogadora da seleção brasileira feminina de basquete já estava no Internato Feminino da Móoca da Febem. Lá ela foi partilhar um pouco de sua experiência de vida com as internas e pôde até matar um pouco da saudade da quadra.
A visita começou com um passeio pelas instalações e uma apresentação da turma do cavaquinho e violão para a atleta. Ao som de Aquarela e Asa Branca, Paula teve seu primeiro contato com a realidade da casa que abriga meninas de 14 a 18 anos, que cometeram sua primeira infração.

Pouco depois, ela já estava na quadra. Primeiro, assistiu a um espetáculo de dança circular e na seqüência já fazia o que melhor sabe, passando alguns segredos sobre o domínio da bola às internas. Neste meio tempo, chegou a equipe do Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos, que fez um jogo contra o time da casa.

Para dar uma força ao grupo da Moóca, Paula vestiu novamente a camisa oito, mesmo número que usava na seleção, e foi para a quadra. Magic participou do primeiro tempo e ajudou suas companheiras a ficar apenas dois pontos atrás no marcador 21 a 18. Na etapa complementar, ela não voltou, mas as internas foram guerreiras e, apesar da derrota por 38 a 30, ficaram muito felizes com as visitas ilustres.

Fabiane acha que esta foi uma grande oportunidade. 'É uma experiência muito boa para nós. Eu já admirava a Paula e ela veio aqui e mostrou que é uma pessoa humilde'.

Mas não foram apenas as internas que se sentiram felizes com o encontro. Magic Paula acredita que a experiência mexeu muito mais com ela que com as meninas da casa. 'Quando me convidaram eu disse, eu vou, quero ver. Sou uma pessoa de coração aberto. Vim esperando contribuir de alguma forma. Com certeza isso mexeu muito mais comigo do que com elas'.

Para a pivô Érika, que havia sido vice-campeã nacional com Ourinhos um dia antes, a experiência foi inédita e boa para colocar a verdadeira dimensão nas coisas. 'Nunca tinha feito isso. Foi bom para a gente conhecer. O atleta tem que ter compromissos também fora de quadra. Não custa muito e foi bom para relaxar um pouco por não ter ido bem ontem (a equipe foi derrotada pelo Unimed/Americana na final). A visita acabou nos dando um pouco de alegria'.

Depois da disputa na quadra, as jogadoras ainda receberam um trato no cabelo dado pelas adolescentes que trabalham no salão Brasil Beleza, dentro da instituição.

Fonte: Gazeta Esportiva

Paulo Roberto Bassul



O ano de 2004 começou muito bem para o técnico do Unimed/Americana, Paulo Bassul, que acaba de conquistar o título inédito do Campeonato Nacional Feminino. No playoff final, Americana derrotou o Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos por três a dois. Esse feito vem coroar a excelente fase de Paulo Bassul, que está comemorando 20 anos de carreira. Em 2003, ele comandou a equipe de Americana na conquista dos títulos do Campeonato Paulista, Jogos Regionais e Jogos Abertos e ainda foi vice-campeão mundial com a seleção brasileira sub-21 feminina.


O que significa o título do Nacional em sua carreira?

Muito. Primeiro porque era o único título no Brasil que me faltava. Já tinha conquistado títulos no Campeonato Paulista em todas as categorias desde o mini até o principal, Jogos Regionais, Abertos e ainda não havia conquistado o Nacional. Em segundo lugar pela maneira que o título foi conseguido, superando uma equipe fantástica e virando o placar no último quarto do quinto jogo, fora de casa.


Qual foi o momento mais difícil da competição. Como fez para superá-lo?

Na verdade foram dois. O primeiro foi a morte da Regina, após a primeira rodada, que deixou a equipe muito abatida. Eu nunca tinha passado por isso em 20 anos de carreira. O que nos fez superar essa perda foi a determinação em homenagear o caráter e o alto astral dessa ótima companheira. O segundo foi no penúltimo jogo da final, em Americana, quando Ourinhos vencia a série por dois a um e vínhamos de uma derrota por apenas um ponto. As duas pivôs titulares fizeram três faltas no final do primeiro quarto. Foi um momento crucial do jogo. As reservas suportaram a pressão, a equipe se portou maravilhosamente bem e terminou o primeiro tempo em vantagem.


Como você trabalhou para reverter esse favoritismo de Ourinhos e vencer a competição?

O meu primeiro passo foi falar abertamente para o grupo que Ourinhos era realmente favorita, mas numa distância que podia ser alcançada com muito treinamento e um jogo coletivo. Depois, comparando as estatísticas das duas equipes, fui mostrando para as atletas como elas evoluíram Por exemplo, Ourinhos terminou o turno com 1,56 de cesta average e nós com 1,26. No segundo turno elas fizeram 1,35 e nós 1,36. Isto tudo foi sendo mostrado para o grupo e elas passaram gradativamente a entender que o título era possível.


E os destaques da sua equipe?

Tivemos muitas meninas se destacando em diversos aspectos. A armadora Jacqueline nas assistências e na organização da equipe. A ala Micaela, que mostrou grande regularidade em vários fundamentos, sobretudo nos arremessos. As pivôs Ega e Geisa se entrosaram muito bem debaixo do garrafão, se destacando nos rebotes. A ala Lílian contribuiu demais com seus arremessos de três pontos e jovens valores, como a armadora Karen, a ala Sílvia e a pivô Kelly Cota deram conta do recado.


Faça uma análise do Nacional Feminino 2003.

Acho que foi um Campeonato fortíssimo mostrando que o basquete feminino do Brasil não está entre os melhores do mundo por acaso. Com a saída de dezenas de jogadoras para o exterior e a falta de dinheiro para contratar estrangeiras posso afirmar que o nível das partidas nestas finais superou todas as expectativas e o envolvimento do público e da mídia prova isto. E ainda tivemos a oportunidade de ver grandes jogadoras e novos valores surgindo. Silvinha, Janeth e Érika formaram um trio fantástico em Ourinhos, que ainda contou com bons momentos da Ana Flávia. A Cíntia Luz e a Patrícia fizeram uma bela competição por Uberaba. A equipe de São Caetano fez um ótimo trabalho com o amadurecimento de algumas jogadoras como a Fabiana e a Alessandra, além da regularidade da Fernanda e da Luciana. No Santo André, Leila e Chuca foram os destaques. Impressionante o espírito de luta da Vívian e também gostei de várias atuações da Gigi. No São Paulo/Guaru, achei significativa a evolução da Palmira e gosto do atrevimento da Karla e da presença da Kátia Denise.


Fale um pouco sobre sua carreira.

Estreei no Motonáutica, de Brasília. Eu jogava na equipe Infanto do clube e o técnico do adulto, Geraldo, me convidou para pegar o mini masculino. Eu estava com 16 anos. Aceitei na hora e, no ano seguinte, fui convidado pela AABB (DF) para montar o time feminino. Em 1989, treinei minha primeira equipe adulta, a AABB (DF). No ano seguinte, fui técnico da seleção adulta feminina de Brasília no Campeonato Brasileiro de seleções, onde fui convidado para trabalhar com a Maria Helena Cardoso, em Piracicaba. Aí começou minha carreira no Estado de São Paulo.


Quais os planos para o futuro?

Investir no meu trabalho e me aprimorar sempre. Sou muito autocompetitivo, nunca me perdôo quando repito algum erro. Mas tenho que confessar que o "ouro olímpico" é quase que uma obsessão.


Deixe uma mensagem para os iniciantes no basquete.

Dedicação total para expandir seus limites e se aprimorar e utilizar este progresso sempre em benefício da equipe.

Fonte: CBB

sexta-feira, 23 de janeiro de 2004

Equipe conquista campeonato inédito ao acabar com a invencibilidade do Ourinhos, da ala Janeth, em seu ginásio

Nacional fecha ano perfeito de Americana



LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL


O Americana bateu o Ourinhos por 83 a 74, ontem à noite, no ginásio do adversário e conquistou o Nacional feminino de basquete pela primeira vez na história.
Foi o quarto título do time de Paulo Bassul na temporada de 2003 -que só foi encerrada no início deste ano. Americana já havia vencido o Campeonato Paulista, os Jogos Abertos do Interior e os Jogos Regionais.
Depois do final da partida, as jogadoras, em prantos, dedicaram a vitória à armadora Regininha, morta num acidente de carro em outubro do ano passado.
"Ela [Regininha] é o espelho do nosso empenho em quadra", declarou a pivô Ega, que morava com a armadora.
As jogadoras de Americana revelaram que entraram em quadra incomodadas por algumas declarações das adversárias, que até ontem tinham um retrospecto de 100% no ginásio Monstrinho, em Ourinhos. "Nenhum título é conquistado na véspera. Quebramos o tabu e vencemos na cada delas", afirmou a pivô Geisa.
A vitória de Americana ainda deu à pivô reserva Kelly Cristina um recorde. Ela é a única jogadora que tem quatro títulos do Nacional feminino. Janeth, com três, disputava a marca inédita.
Entretanto, se forem levadas em conta as conquistas que a ala do Ourinhos obteve na Taça Brasil -competição disputada antes da adoção do atual formato do Nacional-, Janeth permanece como a atleta com mais títulos brasileiros: oito. Hortência tem sete.
Assim como ocorreu na terceira e na quarta partidas da série final, o jogo de ontem foi muito disputado. A diferença final, de nove pontos, foi a maior distância que Americana conseguiu livrar no placar durante todo o confronto.
Ao longo do segundo quarto, Americana chegou a ter oito pontos de vantagem, mas Ourinhos se recuperou e terminou a primeira metade da partida apenas quatro pontos atrás (40 a 36).
O time da casa voltou do vestiário marcando melhor e conseguiu virar o jogo durante o terceiro quarto, com Janeth arremessando a maioria das bolas. Mas nunca chegou a controlar o marcador.
No último quarto, Bassul orientou sua equipe a marcar a pioneira do Brasil na WNBA individualmente. Irritada com a pressão adversária, Janeth também aumentou sua agressividade defensiva e acabou a partida com cinco faltas.
No final, com cinco pontos à frente, Americana só controlou o relógio, gastando quase todo o tempo destinado ao ataque. Ao adversário restou a estratégia de fazer faltas no final. Mas a armadora Jacqueline não desperdiçava os lances livres.
Terminada a partida, ela desabafou: "Esse é o título da dedicação. Treinamos até em feriados. E o esforço foi recompensado".
Bassul atribuiu o título à partida de anteontem em Americana, da qual seu o time saiu vitorioso por 86 a 84. "Anteontem, disse às jogadoras que, se sobrevivêssemos àquela partida, seríamos campeões. Foi o que aconteceu", finalizou o treinador.

SAIBA MAIS

Técnico usou mesma tática no Mundial sub-21

DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico de Americana, Paulo Bassul, utilizou no decorrer do Nacional Feminino a mesma filosofia que rendeu à seleção brasileira sub-21 sob seu comando o vice-campeonato do último Mundial.
Na Croácia, Bassul mostrou que uma equipe brasileira pode prescindir de grandes talentos individuais e ainda ser competitivo. Como o treinador disse depois da conquista, "a seleção brasileira brilhou porque "trancou o eu na gaveta".
Durante o Mundial, pelo menos 10 das 12 convocadas entraram em quadra a cada jogo. As titulares (Ana Flávia, Nathália, Silvia Cristina, Flávia e Érika) não chegaram a atuar 24 minutos por partida.
No envelhecido time-base do Mundial de 2002 adulto, por exemplo, a média superou 28.
Ao final da partida de ontem, Bassul fez questão de comemorar suas últimas conquistas como um conjunto, e não como conquistas separadas.
Em ambas as competições, a fórmula empregada por Bassul foi mais ou menos a mesma: cautela, com muita marcação, e feijão-com-arroz. "Era o título que faltava para coroar um ano magnífico", vibrou o técnico após obter o título até então inédito para Americana. "Jogamos pela Regininha, que agregava as atletas."


Fonte: Folha de São Paulo

Americana vence e conquista o título inédito



As emoções da série final do Campeonato Nacional feminino de basquete entre Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos e Unimed/Americana só acabaram no último quarto. Americana levou a melhor, vencendo por 83 a 74 (40 a 36 no primeiro tempo) e fechando a série melhor-de-cinco por 3 a 2 na noite desta quinta-feira, em Ourinhos (SP).
Este é o primeiro título do torneio para a cidade e foi a primeira derrota de Ourinhos em casa na competição. Com as duas vitórias na final, Americana foi o único time capaz de superar as adversárias no Nacional.

Nesta temporada, a equipe de Paulo Bassul conquistou todos os torneios que disputou. Foram campeões dos Jogos Abertos, Jogos Regionais e do Campeonato Paulista. Na temporada passada, Americana ficou com o vice-campeonato.

O jogo - Assim como foi na disputa jogo a jogo, as duas equipes lutaram até o último momento pela vitória no quinto duelo, alternando a liderança do placar a cada final de quarto. A equipe do técnico Antônio Carlos Vendramini fechou o primeiro quarto do jogo contra o Unimed/Americana, vencendo por 17 a 13, apesar de Janeth não ter atuado em boa parte da etapa.

Na partida decisiva, Vendramini resolveu mudar o quinteto titular e começou com a armadora Ana Flávia no lugar de Gattei. A etapa foi marcada pelo equilíbrio com ligeira vantagem para o grupo de Americana que, a exemplo do primeiro jogo, começou com determinação total em quadra.

A equipe visitante manteve a ponta no marcador até faltarem 2min40, quando Érika empatou o jogo com uma cesta de dois. Ela também foi responsável por colocar seu grupo na dianteira, 32 segundos depois, mas Americana não demorou a reagir, deixando tudo igual.

Êga teve a oportunidade de abrir vantagem com dois lances livres, mas errou. Equívoco que Bethânia, substituta de Janeth, não cometeu do outro lado abrindo dois no marcador para Ourinhos. Depois de uma seqüência de erros de ataque dos dois lados, as donas da casa ainda tiveram tempo de marcar mais uma cesta antes do soar da campainha.

A equipe visitante tirou a diferença que as donas da casa haviam construído no primeiro quarto e fechou a etapa com 40 a 36. Ourinhos voltou do intervalo do primeiro tempo com uma defesa bem mais forte e não demora para passar à frente no placar. O preço, porém, foi a quarta falta da pivô Érika, que fica em situação delicada na partida - o limite de faltas é cinco, quando a jogadora é desqualificada.

A solução do técnico Antônio Carlos Vendramini e substituí-la, colocando Eliane no jogo. A briga é sem tréguas pela liderança com as equipes investindo pesado nos contra-ataques em velocidade. Faltando 2min25s10, o marcador era de 54 a 53 para Ourinhos.

E apesar de uma cesta de Americana, as donas da casa conseguiram marcar duas seguidas em uma descida errada das adversárias. Ana Flávia aproveitou a bobeada e converteu. Para sacramentar o resultado, Janeth também deixou a sua marca, colocando Ourinhos com 60 a 55, faltando 50 segundos para o final. Jacqueline ainda aproveitou dois lances livres para Americana, mas Ourinhos levou a melhor, fechando a etapa em 60 a 57.

Assim como foi na disputa jogo a jogo, as duas equipes lutaram até o último momento pela vitória no quinto duelo, alternando a liderança do placar a cada final de quarto. Ourinhos voltou para a etapa decisiva determinada a garantir o título em casa e foi para cima no ataque.

Na base da pressão, a equipe do técnico Antônio Carlos Vendramini comandou o placar até 3min16s9, quando Êga igualou o marcador em 72 a 72, convertendo um lance livre. Depois de passar boa parte do terceiro quarto no banco, a pivô Érika (com quatro faltas) voltou para a quadra para reforçar Ourinhos. Paulo Bassul também mexeu em Americana, recolocando Geisa em quadra.

Quando Americana virou o jogo em 74 a 72, Érika cometeu sua quinta falta e foi definitivamente para o banco. Além de perder a principal pivô, Ourinhos também tinha a ala Janeth pendurada com quatro faltas. Êga ainda converteu mais um lance livre, abrindo três pontos de vantagem a 1min39. Com uma falta em Jacqueline, Americana ampliou a dianteira em cinco pontos.

Mas Ourinhos não se entregou e continuou na briga. Silvinha tentou de três para encostar, mas a bola ficou no aro. A 32 segundos do final, Jacqueline sofreu mais uma falta e converteu os dois lances. Janeth ainda desceu para uma bandeja, mas a bola não caiu. Na seqüência, a ala cometeu sua quinta falta e foi desqualificada, em mais duas cobranças de lance livre para Jacqueline, a armadora não perdôou e converteu.

Silvinha descontou do outro lado e com mais uma cobrança de lance livre Jacqueline deixou o placar em 82 a 74 com 10 segundos para o final. Foi dela também o último ponto de Americana em mais um lance livre, definindo o placar: 83 a 74.

Veja o resultado dos jogos anteriores da decisão. No primeiro confronto, Americana venceu por 80 a 59, Ourinhos deu o troco nas duas partidas seguintes, fazendo 88 a 74 e 78 a 77. No quarto jogo, nova vitória de Americana: 86 a 84.

Campeãs dedicam título à companheira morta



No meio do Campeonato Nacional feminino de basquete, a equipe do Unimed/Americana recebeu um choque com o acidente automobilístico que matou a armadora reserva Regininha. Desde então, o time joga com uma faixa preta no uniforme em sinal de luto. Nesta quinta-feira, no meio da festa pelo título nacional, as campeãs não esqueceram a ex-companheira e dedicaram a conquista para Regininha.
'O time jogou para ela. Minha medalha é para ela. O título é para ela', afirmava o técnico Paulo Bassul, enquanto lembrava que a armadora sempre dizia que desde que fora contratada o time sempre vencia as competições. A pivô Êga também ofereceu a conquista à ex-companheira. 'Com certeza só penso nela. O título é para ela, que estava sempre dando força para o time. Para a família dela', disse chorando.

A ala Sil, reserva que fez pontos decisivos nos dois últimos jogos da série, fez coro aos companheiros. 'O time treinou muito por este título. Ele foi para a Rê que estava aqui presente'.

Érika agradece apoio da torcida e promete mais



Depois de ser campeã na temporada anterior com o São Paulo/Guaru, a pivô Érika teve de se contentar com o vice no Campeonato Nacional feminino de basquete deste ano. Apesar de triste pela derrota do Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos no último jogo da série final contra o Unimed/Americana, a jogadora fez questão de agradecer o apoio da torcida da cidade.
'A gente só tem que agradecer a torcida por todos os jogos que vieram torcer', disse depois da partida, prometendo mais para o futuro. 'E dizer que no ano que vem tem mais'.

A ala Janeth também valorizou os torcedores e lamentou o resultado. 'A torcida é fanática', afirmou. 'Infelizmente, a gente perdeu algumas bolas. Mas são coisas que acontecem', explica, analisando a campanha da equipe na decisão. 'Não fomos para lá (primeiro jogo) preparados para jogar uma final. Aqui jogamos bem. No quarto jogo teve influências que nós não gostaríamos de comentar'.

Quebramos um tabu, diz Geisa


Conquistar o título do Campeonato Nacional feminino de basquete nesta quinta-feira teve sabor de superação para a pivô Geisa do Unimed/Americana. 'Quebramos um tabu', afirmou, referindo-se à invencibilidade que o Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos conseguiu manter durante as etapas classificatórias do torneio.
Ourinhos venceu todos os 17 jogos que disputou até chegar na fase final. A equipe só foi parada por Americana no primeiro jogo da final. O time do técnico Antônio Carlos Vendramini venceu os dois duelos seguintes, mas voltou a ser superado no quarto jogo, deixando a série em 2 a 2. Até então, quem tinha jogado em casa na final tinha levado a melhor, apenas na quinta partida essa situação mudou com Americana vencendo no ginásio das adversárias.

Para Geisa, o resultado foi fruto do trabalho duro do grupo. 'A gente reconhece o mérito da equipe de lá (Ourinhos), que tem grandes jogadoras. Mas nada se ganha sem trabalhar nem antes e ficamos mordidas com algumas declarações', explicou, numa alusão aos problemas no quarto jogo quando Ourinhos reclamou da arbitragem e deixou a quadra sem cumprimentar as adversárias.

A ala Lílian e a armadora Jacqueline parabenizaram o esforço do grupo na conquista do título. 'Eu tenho muito orgulho desta equipe', disse Lílian com eco em Jacque. 'Só tenho que agradecer este time maravilhoso, que sempre trabalhou muito forte. A equipe está de parabéns'.

Campeãs desfilam em carro dos bombeiros



Um dia depois de conquistar o inédito título Nacional feminino de basquete, a equipe do Unimed/Americana vai festejar com a cidade. Nesta sexta-feira, o técnico Paulo Bassul e suas jogadoras desfilam pelas ruas da região central de Americana em carro aberto do Corpo de Bombeiros. O desfile começa às 19 horas, com saída do ginásio do Centro Cívico.
A festa no time de Americana não vai ser apenas pela conquista do título. Bassul e sua mulher Mila Rondon anunciaram que vão ter um filho. Mila está com um mês de gravidez e contou a novidade ao grupo depois da conquista do título.


Fonte: Gazeta Esportiva




AMERICANA VENCE OURINHOS E É CAMPEÃ DO NACIONAL FEMININO

Ourinhos / SP – O Unimed/Americana (SP) é o campeão da sexta edição do Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2003). Na quinta partida do playoff final, a equipe de Americana venceu a de Ourinhos por 83 a 74 (40 a 36 no primeiro tempo) e fechou a série em três a dois. As cestinhas foram Micaela, de Americana, e Janeth, de Ourinhos, com 22 e 21 pontos, respectivamente. Nas 22 partidas que disputou na competição, o time de Americana ganhou 18 e sofreu apenas quatro derrotas. A ala Micaela foi a cestinha do Nacional com a média de 23.5 (518 pontos no total) e escolhida a MVP (melhor jogadora).

— Fico muito orgulhosa com esse prêmio. Eu trabalhei muito para isso, mas não foi sozinha. O time inteiro é merecedor dessa conquista, principalmente a Regininha, que acreditava na força da equipe. Mesmo com a perda da nossa amiga, continuamos firmes, focadas no nosso objetivo e conseguimos ganhar esse título para ela — comentou a ala Micaela.

— Estou feliz para caramba com essa conquista. Nosso time foi humilde e competente. Soube superar muitas adversidades inclusive a morte da jogadora Regininha após a partida de estréia. Era uma jogadora que todos tinham um carinho especial. Esse título e a minha medalha é para ela — explicou o técnico Paulo Bassul, de Americana, vice-campeão do Nacional 2002, campeão paulista de 2003 e vice-campeão mundial com a seleção brasileira feminina em 2003.

— Méritos para a equipe de Ourinhos que foi uma grande adversária. Mas nada se ganha antes do fim. Mostramos que somos um time guerreiro, forte e de personalidade. Com essa vitória, quebramos um tabu e uma invencibilidade de Ourinhos em seu ginásio. Esse título é um presente para a cidade de Americana e para a Regininha — disse a pivô Geisa, de Americana.

— Nesse momento nós só temos que agradecer a nossa torcida, que esteve presente em todos os jogos e nos apoiou durante toda a competição. Vamos continuar o trabalho para conquistar o título da próxima edição do Nacional — analisou a pivô Érika, de Ourinhos.

— Nós perdemos esse último jogo nos três minutos finais, quando erramos algumas bolas fáceis. Mas toda competição é assim, apenas uma equipe pode sair vencedora, infelizmente este ano não foi a nossa — falou a ala Janeth, de Ourinhos, que chegou a marca de 3.011 pontos no Nacional.

UNIMED/AMERICANA (SP)
2º colocado na fase de classificação
40 pontos – 18 vitórias e 4 derrotas
1.775 pontos pró (média: 80.7 – 2º melhor ataque)
1.444 pontos contra (média: 65.6 – 1ª melhor defesa)

PROGRAMAÇÃO – FASE FINAL
1º JOGO – Terça-feira (dia 13)
Unimed/Americana 80 x 59 Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos – Ginásio Centro Cívico
Cestinhas: Micaela (AMERI) 26pts e Janeth (OURIN) 27pts

2º JOGO – Sexta-feira (dia 16)
Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos 88 x 74 Unimed/Americana – Ginásio Monstrinho
Cestinhas: Silvinha e Janeth (OUR) 23 pts e Micaela (AME) 21 pts

3º JOGO – Domingo (dia 18)
Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos 78 x 77 Unimed/Americana – Ginásio Monstrinho
Cestinhas: Janeth (OURIN) 28pts e Micaela (AMERI) 20pts

4º JOGO – Terça-feira (dia 20)
Unimed/Americana 86 x 84 Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos – Ginásio Centro Cívico
Cestinhas: Micaela (AMERI) 31pts e Janeth (OURIN) 28pts

5º JOGO – Quinta-feira (dia 22)
Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos 83 x 74 Unimed/Americana – Ginásio Monstrinho
1º Período: 17 x 13
2º Período: 36 x 40 (Placar final)
Cestinhas: Silvinha (OURIN) 10pts e Ega e Silvia Cristina (AMERI) 9pts
3º Período: 60 x 57
4º Período: 74 x 83 (Placar final)
Cestinhas: Janeth (OURIN) 21pts e Micaela (AMERI) 22pts
árbitros: José Augusto Piovesan (SP) e Cristiano Maranho (PR)

OS CAMPEÕES DO NACIONAL
1998 – Fluminense (RJ) – Técnico: Antonio Carlos Vendramini
1999 – Arcor/Santo André (SP) – Técnica: Laís Elena Aranha
2000 – Paraná Basquete (PR) – Técnico: Antonio Carlos Vendramini
2001 – Vasco da Gama (RJ) – Técnica: Maria Helena Cardoso
2002 – São Paulo/Guaru (SP) – Técnico: Alexandre Cato
2003 – Unimed/Americana (SP) – Técnico: Paulo Bassul
GREGO E BARBOSA NO SORTEIO DA SELEÇÃO FEMININA EM ATENAS

O presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Gerasime Grego Bozikis, e o técnico da seleção brasileira adulta feminina, Antonio Carlos Barbosa, viajam nesta sexta-feira para Atenas, na Grécia. Na segunda-feira, às 14 horas de Brasília, Grego e Barbosa estarão presentes no sorteio do torneio feminino dos Jogos Olímpicos de Atenas, que será realizado de 13 a 29 de agosto. Estão classificadas as seleções da Austrália (medalha de prata em Sydney/2000), Brasil (bronze em Sydney/2000), China, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos (atual campeão olímpico e mundial), Grécia (país sede), Japão, Nigéria, Nova Zelândia, República Tcheca e Rússia.

De acordo com o emparelhamento anunciado, nesta quarta-feira, pela FIBA (Federação Internacional de Basketball), Estados Unidos e Austrália serão os cabeças de chave dos grupos “A” e “B”. Os demais dez países ficaram assim emparelhados e não se enfrentarão na primeira fase: Brasil e China; Espanha e Grécia; Rússia e República Tcheca; Coréia do Sul e Japão: e Nigéria e Nova Zelândia.

— É um sistema extremamente inteligente para manter o equilíbrio da competição. Hoje o basquete mundial feminino tem quatro forças (Estados Unidos, Brasil, Austrália e Rússia) e um segundo grupo muito próximo (Espanha, República Tcheca e China) que também pode estar entre os primeiros colocados. Em Sydney (2000), terminamos a primeira fase em terceiro lugar no grupo (duas vitórias e 3 derrotas) e ganhamos da Rússia nas quartas-de-final. Temos uma equipe forte e mais experiente que será bem preparada para brigar por uma medalha — explicou o técnico Barbosa que confirmou para o dia 11 de maio a convocação da seleção brasileira, patrocinada pela Eletrobrás. A apresentação está marcada para 2 de junho.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2004

Magic Paula, Janeth e Ourinhos visitam internas da Febem

A ex-jogadora da seleção brasileira de basquete Magic Paula e a equipe do Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos, finalista do Campeonato Nacional feminino que tem como destaque a ala Janeth dos Santos Arcain, visitarão o Internato Feminino Mooca da Febem nesta sexta-feira. As atletas, acompanhadas por Magic Paula, vão conhecer as instalações, dar uma aula-clínica às adolescentes e depois disputar uma partida com as internas.
Em retribuição pela visita, as adolescentes que trabalham no salão Brasil Beleza, inaugurado em outubro de 2003 e coordenado por profissionais do Mod's Hair, vão pentear as jogadoras.

Fonte: Gazeta Esportiva

Euroliga

No Grupo A, o Chietti chegou a sua nona derrota ao perder para o Barcelona por 92 a 59, com 10 pontos e 3 rebotes de Zaine e 8 pontos e 4 rebotes de Kelly. O time segue em sexto.

No Grupo B, o Brno segue na liderança, apesar de ter perdido para o Samara por 72 a 64. Cíntia Tuiú jogou 14 minutos, fez 2 pontos e pegou 3 rebotes.

Eurocopa

No Grupo E, os times das brasileiras seguem na liderança.

Mamá fez 18 pontos, pegou 14 rebotes e roubou 4 bolas na vitória do Mondeville sobre o Zalk por 75 a 55.

Alessandra fez 20 pontos, pegou 16 rebotes, roubou 2 bolas e Flávia pegou 3 rebotes na vitória do Venezia sobre o Delta por 83 a 61.
OURINHOS E AMERICANA DECIDEM TÍTULO INÉDITO DO NACIONAL FEMININO

Agora é vencer e ganhar o troféu de campeão. Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) e Unimed/Americana (SP) disputam nesta quinta-feira, às 20h30 de Brasília, o quinto e decisivo jogo do playoff final do 6º Campeonato Nacional de Basquete Feminino. A partida será disputada no ginásio Monstrinho, em Ourinhos, com transmissão ao vivo do SPORTV. A série está empatada em dois a dois e o vencedor do confronto assegura o título inédito. Até agora, nos quatro jogos da final, as equipes que atuaram em casa levaram vantagem: Americana 80 a 59 e 86 a 84 e Ourinhos 88 a 74 e 78 a 77.

— A expectativa é a melhor possível para esse confronto final. Depois de quatro jogos decisivos a confiança é maior ainda. O time está muito concentrado e temos noção do que podemos fazer em quadra. Sabemos que Ourinhos continua favorita e ainda contam com a torcida, que é um fator importante. Será um jogo de igual para igual e que vai ser decidido nos últimos segundos — disse a armadora Jacqueline, de Americana, primeira colocada no ranking de assistência com a média de 4.3 (90 no total).

— Vamos entrar em quadra com o mesmo espírito de sempre: vencer. Precisamos aproveitar a vantagem de jogar em casa, com o apoio da torcida, e dar o melhor possível de nós. Agora é ganhar ou ganhar. Vamos jogar muito para ficar com o título inédito — comentou a pivô Érika, de Ourinhos, líder dos rebotes com a média de 10.0 (211).

No ranking de cestinhas do Campeonato Nacional, de 1998 a 2003, a primeira colocada é a ala Janeth, de Ourinhos, com 2.990 pontos em 100 partidas, com a média de 29.90. Apenas duas jogadoras poderão conquistar o quarto título do Nacional: Janeth (Santo André/1999, Vasco da Gama/2001 e São Paulo/2002) e a pivô Kelly Cota (Santo André/1999, Vasco da Gama/2001 e São Paulo/2002).

Basquete: campeã nacional sai hoje

Playoff do Campeonato Nacional Feminino está empatado em 2 a 2. Ourinhos e Americana fazem o quinto e decisivo jogo nesta quinta-feira, às 20h30, em Ourinhos.


São Paulo - Será conhecida amanhã a campeã brasileira de basquete da temporada 2003/2004. Ourinhos chegou à final como favorita, invicta após 17 jogos. Mas Americana não só quebrou a invencibilidade da rival no primeiro jogo do playoff como empatou a série melhor-de-cinco por 2 a 2. Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos e Unimed/Americana fazem o quinto e decisivo jogo do 6.º Campeonato Nacional Feminino de Basquete, amanhã, às 20h30, no ginásio Monstrinho, em Ourinhos (com SporTV).

Janeth, dona de duas medalhas olímpicas e campeã mundial, é a força de Ourinhos. Mas Americana tem Micaela Martins Jacintho, a Kaé, ala, de 25 anos e 1,79 m, que não tem a fama e nem os títulos de Janeth, mas tem sido capaz de resolver os problemas de seu time. Micaela fez 31 pontos, pegou 7 rebotes e 4 roubos de bola no jogo do empate. É a cestinha do Nacional, com 496 pontos, médias de 23,6 pontos e de 32min28s jogados.

O ténico Paulo Bassul, que conhece a atleta desde a Ponte Preta, de Campinas - "treinou comigo seis anos, nas categorias mirim, infantil e infanto" - diz que é uma jogadora acostumada a assumir responsabilidades. O destaque que ganhou no Nacional é atribuído por Bassul "a um processo natural, de quem tem talento e oportunidade de não ser apenas coadjuvante, mas protagonista". O técnico acentua que Micaela, além de cestinha, marca muito bem, e tem sido útil ao time.

Nos quatro jogos da final, as equipes levaram vantagem em casa: Americana 80 a 59 e 86 a 84 e Ourinhos 88 a 74 e 78 a 77.

Americana quebrou a invencibilidade de Ourinhos no Nacional - impôs as duas únicas derrotas à rival em 21 jogos, justamente no playoff -, mas ainda não ganhou no Monstrinho. A equipe deve ter Jaqueline, Lilian, Micaela, Geisa e Ega. "Vamos tentar quebrar a invencibilidade lá", disse Bassul. Aposta na maturidade que o time mostrou no terceiro jogo. "Vínhamos de derrota por um ponto, ficamos sem Geisa e Ega com cinco faltas, era um jogo de vida e morte."

Para Antônio Carlos Vendramini, de Ourinhos, o fator casa tem sido preponderante. "Espero que continue assim." Os 2.000 ingressos disponíveis estão vendidos e o time começa com Silvinha, Gattei, Janeth, Erika e Ligia. O técnico acha que no playoff é preciso esquecer vitória e derrota. "Precisamos de concentração total nos próximos 40 minutos."


Fonte: Estadão

quarta-feira, 21 de janeiro de 2004

WNBA 2004 e nosso destino olímpico

Já está disponível no site da WNBA o calendário 2004. Desta forma pode-se observar que a temporada inicia no dia 20 de maio, é interrompida dia 01 de agosto, retornando em 01 de setembro, quando encerra-se a fase de classificação, sendo os playoffs em outubro.
Bem, o mais importante disto é a eterna preocupação se nossas jogadoras participarão desta temporada ou não, afinal, serão apenas 12 dias para preparação (sem contar com viagens, etc.). E tem mais! Desta vez elas não viriam aos poucos não...viriam todas juntas, uma vez que a temporada estaria exatamente em sua metade.
Vamos tentar ser otimistas: caso a CBB trabalhe para que nossas meninas não embarque para os EUA, teríamos uma grande vantagem sobre nossas rivais, pois 100% do time americano se reuniria as vésperas do evento. Sem falar em outras equipes que cedem atletas para o campeonato, como Australia e Russia.
Espero que os dirigentes observem estes detalhes que sempre nos prejudicam e atentem para a importância das Olimpíadas para a sobrevivência da modalidade. Afinal, para quem vem de um sétimo lugar minguado no último mundial, e um campeonato nacional restrito a duas equipes, uma final olímpica seria tudo o que precisaríamos para tentarmos voltar a crescer e a sermos fortes internamente.
Fiba anuncia emparelhamentos para sorteio dos grupos de Atenas
Das agências internacionais
Em Atenas (Grécia)

A Federação Internacional de Basquete (Fiba) anunciou nesta quarta-feira os emparelhamentos dos cabeças-de-chave para o torneio feminino das Olimpíadas de Atenas.

Principal favorita à medalha de ouro, a seleção dos Estados Unidos ficou ao lado da Austrália, o que significa que essas duas equipes se enfrentarão na primeira fase.

Já o Brasil está emparelhado com a China, mas não deverá enfrentar norte-americanas e australianas na etapa inicial. As outras duplas são Espanha e Grécia, Rússia e República Tcheca, Coréia do Sul e Japão, e Nigéria e Nova Zelândia.

O sorteio das chaves será realizado na próxima segunda-feira, em Atenas. As equipes serão divididas em dois grupos de seis, com as quatro primeiras se classificando para as quartas-de-final.


Ásia em Atenas

Estão definidos os países asiáticos que irão à Atenas, no próximo ano.

Serão China, Japão e Coréia.

A China acabou conquistando o título asiático ao vencer o Japão na final, por 92 a 88.

A Coréia, que fazia uma primeira fase invicta, tendo batido China e Japão, acabou caindo nas semifinais contra o Japão na prorrogação (81-72) e ficou com a última vaga ao conquistar o bronze contra Taiwan (88-59).
Americana leva a decisão para o quinto jogo

Por pouco, o Nacional de basquete feminino não acabou ontem. Ana Flávia, do Ourinhos, mandou no aro uma bola de três a um segundo do final. Como não caiu, o Americana superou o adversário por 86 a 84, empatou a série final em 2 a 2 e provocou a quinta partida, que acontece amanhã, na casa do rival.
Depois do jogo, o banco de reservas do time visitante reclamou muito da arbitragem por acreditar que os juízes não assinalaram uma falta em Janeth.
Para o técnico de Americana, Paulo Bassul, a arbitragem não comprometeu. Ele criticou as reclamações adversárias e elogiou sua equipe. "Os dois time jogaram no mesmo nível. É uma final de campeonato justo", declarou.
Amanhã, o basquete feminino terá uma recordista. Janeth, do Ourinhos -que segue invicto em seu ginásio-, e Kelly, do Americana, têm três Nacionais cada uma. Quem vencer se isolará na liderança dessa estatística.

Fonte: Folha de São Paulo

Americana vence Ourinhos; decisão será 5ª

Num jogo dramático, a Unimed/Americana venceu o Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos, nesta terça, por 86 a 84 e empatou o playoff em 2 a 2. O campeão nacional sai na quinta.


Americana - Ficou para o quinto jogo a decisão do Campeonato Nacional Feminino de Basquete. Num jogo dramático, definido nos segundos finais e por apenas dois pontos de diferença, a Unimed/Americana venceu o Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos, hoje, por 86 a 84, no quarto jogo da série melhor-de-cinco que define o título. Micaela, de Americana, fez 31 pontos, pegou 7 rebotes e roubou 5 bolas. Janeth marcou 28 pontos para Ourinhos. Com o resultado, Americana empatou o playoff decisivo por 2 a 2 e provocou o quinto jogo, quinta-feira, às 20h30, no ginásio Monstrinho, em Ourinhos. Quem vencer será a campeã da temporada 2003/2004.

Micaela, destaque do jogo, disse que as jogadoras estão felizes e motivadas. "Não temos nenhum outro pensamento a não ser vencer o quinto jogo e o campeonato. Vai ser de quem errar menos."

O equilíbrio deu a tônica ao jogo de hoje, nos quatro quartos da partida (21 a 24, 17 a 13, 25 a 17 e 21 a 28). Com o placar a 85 x 83 para Americana, a 19 segundos do fim, Janeth, que tinha 100% de eficiência nos lances livres na partida até então, perdeu uma bola e a oportunidade de empatar para Ourinhos. Em seguida, foi a vez de Jaqueline, de Americana, perder um lance livre: 86 a 84. A 9 segundos do fim, Ourinhos quase leva o título numa jogada em que Silvinha roubou uma bola e passou para Ana Flávia que preparou um arremesso da linha dos três pontos, mas errou.

"Faltou algo? Sim, cair a bola de três da Aninha e o time ser campeão", disse o técnico de Ourinhos, Antônio Carlos Vendramini.

O primeiro jogo Americana venceu, em casa, por 80 a 59. Ourinhos ganhou, em seu ginásio, os dois seguintes: 88 a 74 e 78 a 77. Hoje, Americana empatou a série.

Fonte: Estadão

Americana vence e garante quinta partida


Americana (SP) - Nesta terça-feira, o Unimed/Americana garantiu a realização do último jogo da série melhor-de-cinco pela decisão do Campeonato Nacional feminino de basquete contra o Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos. Em confronto disputado em Americana, o time da casa venceu as visitantes por 86 a 84 (38 a 37 no primeiro tempo). A cestinha da partida foi Micaela com 31 pontos para a equipe vencedora. O destaque em Ourinhos foi a ala Janeth com 28 pontos.
O jogo que vai definir as campeãs será disputado nesta quinta-feira, às 20h30, em Ourinhos. A partida desta terça terminou com muita polêmica e um protesto do grupo visitante, que ficou bastante insatisfeito com a arbitragem.

Para o técnico de Americana, Paulo Bassul, sua equipe obteve a vitória porque conseguiu manter seu nível mesmo no momento mais difícil. 'Tivemos um momento delicado, perdendo Geisa e Êga com três faltas muito cedo. Mas as meninas que vieram do banco conseguiram manter o ritmo'.

O jogo - O primeiro tempo da partida começou movimentado, seguindo a tendência dos três jogos anteriores. O time de Janeth começou melhor e fechou a etapa com uma vantagem de três pontos (24 a 21). O segundo quarto da decisão teve um panorama um pouco diferente. As donas da casa, preocupadas em garantir a realização da quinta partida da série, partiram para cima do time de Ourinhos, que disputou todo período sem a pivô Érika.

O empate de Americana, 26 a 26, não demorou a chegar. Pouco tempo depois, o time de Ourinhos sofreu a virada: Sílvia arriscou da marca dos três pontos, e converteu, 29 a 26. O time do técnico Antônio Carlos Vendramini se desestabilizou e a estrela Janeth fez sua terceira falta no jogo. A jogadora de Ourinhos só observou, já fora de quadra, a virada de Americana, com Micaela - que convertou os dois arremessos: 32 a 26 para as anfitriãs. O tom dramático da decisão seguiu até o fim do primeiro tempo. A primeira metade do jogo terminou com vantagem de Americana: 38 a 37, puxada por Micaela com 13 pontos.

O equilíbrio entre as duas equipes se manteve no início do segundo tempo. Ourinhos, já com Janeth de volta à quadra, conseguiu a virada no começo do terceiro quarto. O duelo principal do início da segunda metade da partida parecia ficar entre Micaela e Silvinha, de Ourinhos. Até que Lílian, num arremesso de três pontos, virou o jogo para as donas da casa: 47 a 44. Na seqüência, após erro de ataque de Ourinhos, Lílian, de novo, deixou sua marca: 49 a 44, cinco de vantagem para Americana.

Antes do final do terceiro quarto, Janeth deu mostras de seu poderio ofensivo e diminuiu a vantagem de Americana para três pontos (53 a 50), igualando os 15 pontos da cestinha Micaela. Mesmo assim, o time da casa, empurrado pela torcida que lotou o ginásio do Centro Cívico, pressionou a equipe de Ourinhos e ampliou a vantagem. Comandado por Micaela (que se isolou, de novo, como cestinha do jogo), o time de Americana abriu a maior vantagem da partida ao final do terceiro quarto: 65 a 56, nove pontos de diferença.

Os dez minutos finais da partida, no último quarto, foram eletrizantes. A equipe de Americana deixou clara a intenção de administrar a posse de bola, enquanto Ourinhos partia para o 'tudo ou nada', comandado por Janeth - que marcou os dois primeiros pontos do último período e, logo no início da última etapa, se 'estranhou' com Êga, de Americana, após disputa de bola.

A vantagem da equipe da casa chegou a 11 pontos no início do último quarto (69 a 58). Silvinha, de três, descontou para Ourinhos quando ainda faltavam oito minutos para o final (69 a 61). Ao longo do último período, o panorama da partida não se alterou. Ourinhos dependia das arrancadas individuais de Janeth, enquanto Americana trocava passes e tentava manter a vantagem no marcador.

Nos cinco minutos finais de jogo, Ourinhos partiu para o desespero. Com a disposição de liquidar o campeonato, a equipe de Janeth diminuiu a vantagem para dois pontos (73 a 71) e a decisão ganhou contornos ainda mais dramáticos. Há menos de três minutos para o final, os dois pontos a favor da equipe de Americana se mantiveram (75 a 73), após cestas de Janeth, para Ourinhos, e Micaela, para Americana. A decisão era imprevisível.

No último minuto, a vantagem chegou a apenas um ponto (82 a 81) a favor do time da casa, comandado por Janeth. Até que Micaela converteu mais dois pontos para Americana e aliviou um pouco o sufoco das anfitriãs, além de aproveitar o lance livre (85 a 83). Há 24 segundos do final, o técnico Antônio Vendramani pediu tempo técnico para Ourinhos. O lance derradeiro da partida poderia representar o título. Janeth, com dois lances livres para cobrar, converteu apenas um deles (85 a 84).

O drama chegou ao ápice nos últimos arremessos de Jacqueline para Americana. A jogadora converteu apenas um, mas a equipe de Ourinhos perdeu o ataque final. Ao final da partida, os torcedores de Americana fizeram uma verdadeira festa pela confirmação da quinta partida.

A vitória das anfitriãs confirmou o equilíbrio da decisão do Nacional: nas quatro partidas disputadas até aqui, quem jogou em casa levou a melhor. O time de Americana venceu a primeira e a quarta partidas (80 a 59 e 86 a 84), enquanto Ourinhos conquistou a vitória no segundo e terceiro duelos (88 a 74 e 78 a 77).

Para Bassul, a vitória desta terça-feira teve uma característica muito diferente do primeiro jogo. 'No primeiro pegamos uma equipe que vinha de 17 vitórias e levamos mais pelo emocional. Hoje, a coisa estava diferente. Elas vieram centradas e o nível do jogo foi muito bom. Os dois times estão de parabéns porque a série está sendo um espetáculo', disse, apesar da insatisfação com o gesto de Ourinhos.

Ourinhos deixa a quadra em sinal de protesto
Marta Teixeira, enviada a Americana

Americana (SP) - As jogadoras do Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos deixaram a quadra sem cumprimentar a equipe do Unimed/Americana depois do jogo desta terça-feira. O gesto foi uma forma de deixar claro sua insatisfação com a arbitragem no jogo. Assim que terminou a partida, o grupo se reuniu na frente do banco de reservas e seguiu para o vestiário.
A única atleta a falar foi a ala Janeth, que não escondeu sua indignação. 'Estou decepcionada. Não vou falar', disse pouco antes de seguir para o vestiário.

O time de Ourinhos acusou a arbitragem de não marcar uma falta que teria sido cometida sobre a própria Janeth na disputa de um rebote nos últimos segundos do jogo. Se a infração tivesse sido anotada e os lances convertidos, a equipe visitante poderia ter antecipado a definição do título ou, pelo menos forçado uma prorrogação, já que a diferença no placar final foi de dois pontos (86 a 84).

O técnico Antônio Carlos Vendramini também não ficou nada satisfeito, mas evitou polemizar. 'Poderíamos ter vencido. São coisas do jogo. Agora vamos levar para o quinto jogo e ver quem é o melhor'.

Bassul classifica atitude de desrespeito a sua equipe
Marta Teixeira, enviada a Americana

Americana (SP) - O técnico do Unimed/Americana, Paulo Bassul, ficou bastante irritado com a decisão do Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos de deixar a quadra sem cumprimentar as adversárias no quarto jogo da série final do Campeonato Nacional feminino de basquete, disputado nesta terça-feira, em Americana (SP). Para ele, a atitude dos visitantes foi uma falta de respeito com sua equipe. 'É como se nossa equipe não pudesse ganhar', reclama. 'A arbitragem errou em momentos cruciais do terceiro jogo e eu fiquei calado. É falta de respeito'.
A ala Micaela preferiu ignorar o gesto das adversárias. 'Eu não ligo para estas coisas não. Acontece'. Para ela, a vitória de sua equipe foi fruto da determinação do grupo. 'A gente sabia que tinha que vencer ou vencer. E decidimos que não íamos dar esta vitória para elas aqui'.

No próximo jogo, ela sabe que os obstáculos serão multiplicados, mas não se preocupa. 'Temos que ir lá colocar a bola dentro da cesta e defender, só isso'.

Bassul, além da disputa dentro da quadra, preocupa-se com a pressão que pode recair sobra a arbitragem para o confronto decisivo. 'Só torço para que as declarações de arbitragem não pressionem no jogo lá. Quero que vença quem jogar melhor. Se minha equipe jogar melhor lá que ela vença, se forem elas também'.

O jogo decisivo da final do torneio será disputado nesta quinta-feira, novamente em Ourinhos, às 20h30.


Fonte: Gazeta Esportiva