quinta-feira, 22 de janeiro de 2004

Basquete: campeã nacional sai hoje

Playoff do Campeonato Nacional Feminino está empatado em 2 a 2. Ourinhos e Americana fazem o quinto e decisivo jogo nesta quinta-feira, às 20h30, em Ourinhos.


São Paulo - Será conhecida amanhã a campeã brasileira de basquete da temporada 2003/2004. Ourinhos chegou à final como favorita, invicta após 17 jogos. Mas Americana não só quebrou a invencibilidade da rival no primeiro jogo do playoff como empatou a série melhor-de-cinco por 2 a 2. Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos e Unimed/Americana fazem o quinto e decisivo jogo do 6.º Campeonato Nacional Feminino de Basquete, amanhã, às 20h30, no ginásio Monstrinho, em Ourinhos (com SporTV).

Janeth, dona de duas medalhas olímpicas e campeã mundial, é a força de Ourinhos. Mas Americana tem Micaela Martins Jacintho, a Kaé, ala, de 25 anos e 1,79 m, que não tem a fama e nem os títulos de Janeth, mas tem sido capaz de resolver os problemas de seu time. Micaela fez 31 pontos, pegou 7 rebotes e 4 roubos de bola no jogo do empate. É a cestinha do Nacional, com 496 pontos, médias de 23,6 pontos e de 32min28s jogados.

O ténico Paulo Bassul, que conhece a atleta desde a Ponte Preta, de Campinas - "treinou comigo seis anos, nas categorias mirim, infantil e infanto" - diz que é uma jogadora acostumada a assumir responsabilidades. O destaque que ganhou no Nacional é atribuído por Bassul "a um processo natural, de quem tem talento e oportunidade de não ser apenas coadjuvante, mas protagonista". O técnico acentua que Micaela, além de cestinha, marca muito bem, e tem sido útil ao time.

Nos quatro jogos da final, as equipes levaram vantagem em casa: Americana 80 a 59 e 86 a 84 e Ourinhos 88 a 74 e 78 a 77.

Americana quebrou a invencibilidade de Ourinhos no Nacional - impôs as duas únicas derrotas à rival em 21 jogos, justamente no playoff -, mas ainda não ganhou no Monstrinho. A equipe deve ter Jaqueline, Lilian, Micaela, Geisa e Ega. "Vamos tentar quebrar a invencibilidade lá", disse Bassul. Aposta na maturidade que o time mostrou no terceiro jogo. "Vínhamos de derrota por um ponto, ficamos sem Geisa e Ega com cinco faltas, era um jogo de vida e morte."

Para Antônio Carlos Vendramini, de Ourinhos, o fator casa tem sido preponderante. "Espero que continue assim." Os 2.000 ingressos disponíveis estão vendidos e o time começa com Silvinha, Gattei, Janeth, Erika e Ligia. O técnico acha que no playoff é preciso esquecer vitória e derrota. "Precisamos de concentração total nos próximos 40 minutos."


Fonte: Estadão

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