terça-feira, 19 de maio de 2015

As Memórias do Pan de Maria Helena Cardoso



Campeã como jogadora e como técnica, Maria Helena Cardoso deixou seu nome gravado na história da Seleção Brasileira Adulta. Ao lado de grandes nomes do basquete feminino como Norminha e Heleninha, Maria Helena fez parte de uma geração vencedora do esporte nas décadas de 60 e 70. Como jogadora da Seleção Brasileira, a ala-pivô foi fundamental na conquista do bicampeonato nos Jogos Pan-Americanos de Cali, em 1971, na Colômbia. 

A participação nacional no Pan-Americano de Cali foi marcada pela conquista do lugar mais alto no pódio no basquete masculino e no feminino. 

"Foi uma conquista de muito valor, pois conseguimos um feito inédito com a conquista dupla do basquete feminino e masculino. Havíamos acabado de disputar o Campeonato Mundial de São Paulo (Brasil/1971) e começamos a ser conhecidas pelo mundo. Estávamos entrosadas e bem treinadas, mas quando você sai de uma competição como um Mundial e tem sucesso, é normal relaxar e achar que os próximos jogos serão fáceis. Conseguimos resolver e nos reencontrar depois da derrota para o Canadá (69 a 63). E conquistamos de forma brilhante essa medalha sobre Cuba (66 a 62)", contou Maria Helena.

Em 1971, Maria Helena estava com 31 anos e no auge da carreira, mas a primeira vez que defendeu a categoria adulta tinha apenas 16 anos. No ano seguinte, viria a se tornar professora. 

"Estava no auge da carreira como jogadora em Cali. Esse título marcou minha vida como atleta. Eu tinha apenas 16 anos na primeira vez que defendi a equipe adulta na conquista do bronze no Campeonato Sul-Americano (Equador/1956). Aos 17 anos me formei como professora. Tenho formação em Educação Física e Pedagogia. E me transformar em técnica aconteceu de forma natural para mim. As jogadoras dizem que na época que eu jogava já tinha o jeitão de técnica, mas porque sempre fui uma jogadora que gostava do coletivo", pontuou. "Sou de uma família muito grande, de dez irmãos, e tínhamos que trabalhar em equipe. E como meus pais não tinham muito dinheiro, precisávamos dividir tudo e com isso trabalhar o coletivo. Sempre vivi em um ambiente de equipe dentro de casa. Acho que isso me ajudou como jogadora e depois como técnica", completou a ex-jogadora.

Os Jogos Pan-Americanos de Havana, em 1991, também foram de conquistas para o basquete feminino brasileiro. Com nomes que perduram até hoje, como Paula, Hortência e Janeth, o Brasil bateu as donas da casa na final por 97 a 76 e levou o ouro. As jogadoras, inclusive, receberam as medalhas das mãos do presidente Fidel Castro.

"Nunca imaginei que depois de 20 anos voltaria a conquistar uma medalha. Se tivessem me dito em 1971 que isso ia acontecer, não acreditaria. A nossa preparação contou com grupo de jogadoras de muito talento e super preparadas. No primeiro jogo a vontade era tão grande que a ansiedade quase atrapalhou. Acho que elas acreditaram que ganhariam o título no primeiro jogo. Na estreia contra os Estados Unidos perdíamos de 21 a 5. No tempo técnico chamei o grupo na responsabilidade. Conseguimos encontrar o eixo a tempo e virar o jogo ainda no primeiro tempo. Com o time completamente diferente alcançamos a primeira vitória. Depois, passamos por Canadá, Cuba e Argentina na primeira fase. Batemos novamente o Canadá na semifinal e ganhamos de Cuba mais uma vez na decisão. Essa equipe era tão boa que podia inventar as jogadas na hora que elas faziam de forma extraordinária", frisou. 

Na partida semifinal entre Estados Unidos e Cuba, as brasileiras estavam na plateia, quando tocou uma trombeta para anunciar a chegada de Fidel. A partida parou para a entrada do cubano.

"Todo mundo parou para aplaudir. Cuba que vinha perdendo a partida para os Estados Unidos se transformou, virou o jogo e foi para final. Na volta para a concentração vi que as jogadoras ficaram impressionadas com a reação cubana e começaram a se perguntar o que aconteceria se Fidel também fosse assistir a partida delas contra as adversárias. Mas era também o dia da final do beisebol e esse era um esporte muito popular em Cuba. Imaginamos que ele não fosse. Virei para as jogadoras e mandei elas relaxarem. Disse que não adiantava ficar pensando na possibilidade. Na hora do jogo faríamos o que tínhamos ido fazer", relembrou a técnica.

O governante de Cuba ainda tentou conversar com a dupla Paula e Hortência antes do jogo, mas Maria Helena não permitiu que ele se aproximasse. Durante a entrega das medalhas, Fidel brincou com Hortência e Paula. A cena se mantém como um dos momentos marcantes da participação brasileira em Pan-Americanos e também na carreira das jogadoras.

"Não deu outra. Na hora do aquecimento tocou a trombeta e Fidel entrou no ginásio. As brasileiras começaram a se olhar assustadas. Antes de ir para a Tribuna de Honra, Fidel desceu as escadas e ficou na beira da quadra chamando Paula e Hortência para conversar. Mas disse que na hora do aquecimento não poderiam deixar o grupo. Caminhei em direção a ele diante dos olhares curiosos das meninas. Quando cheguei perto de Fidel logo perguntou quem eu era. Me apresentei e escutei um "Sinto muito, mas hoje quem ganha é Cuba". Só respondi que primeiro jogaríamos e que se Cuba ganhasse, estariam de parabéns. Se ele tivesse falado essa frase para as duas, provavelmente, teriam se desesperado. Repeti para elas que tínhamos trabalhado muito e que merecíamos aquela medalha. Tive fé e sabia que ia ganhar quem merecesse mais", destaca. "Depois da partida, Fidel brincou e disse que não queria entregar a medalha para as duas porque eram bruxinhas. Por isso não erravam os alvos, mas acabou reconhecendo e se rendeu ao encanto da dupla. Foi uma vitória muito linda e a repercussão foi grande e é lembrada até hoje, depois de 24 anos".

A conquista nacional desta geração de 1991 foi o resultado de uma trajetória do basquete feminino que começou em 1979, no Pan de San Juan, quando a equipe brasileira conquistou o quarto lugar. Depois, em Caracas (1983), na conquista do bronze e em Indianápolis (1987), a prata. 

JOGOS PAN-AMERICANOS DE CALI (COLÔMBIA) 
Data: 2 a 12 de agosto de 1971 

Delegação do Brasil 
Benedita Anália de Castro (9pts / 2 jogos), Delcy Ellender Marques (74pts / 6j), Elza Arnellas Pacheco (40pts / 6j), Jacy Boemer Guedes de Azevedo (12pts / 4j), Laís Elena Aranha da Silva (28pts / 6j), Maria Helena Campos "Heleninha" (8pts / 5j), Maria Helena Cardoso (40pts / 6j), Marlene José Bento (42pts / 5j), Nadir Lea Bazzani (18pts / 2j), Nilza Monte Garcia (95pts / 6j), Norma Pinto de Oliveira "Norminha" (67pts / 6j) e Odila Fernandes de Camargo (15pts / 5j). Técnico: Waldir Pagan Peres. 

Campanha do Brasil 
Brasil 98 x 45 Colômbia 
Brasil 63 x 69 Canadá 
Brasil 65 x 61 México 
Brasil 64 x 60 Estados Unidos 
Brasil 86 x 52 Equador 
Brasil 66 x 62 Cuba 

Classificação final 
1º- Brasil; 2º- Estados Unidos; 3º- Cuba; 4º- México; 5º- Canadá; 6º- Equador; 7º- Colômbia. 

JOGOS PAN-AMERICANOS DE HAVANA (CUBA)
Data: 03 a 18 de agosto de 1991 

Delegação do Brasil 
Adriana Aparecida dos Santos (12), Ana Lúcia Mota (7), Hortência de Fátima Marcari (133), Janeth dos Santos Arcain (87), Joycenara Baptista (7), Maria Paula Gonçalves da Silva (110), Marta de Souza Sobral (92), Nádia Bento Lima (24), Roseli do Carmo Gustavo (5), Ruth Roberta de Souza (23), Simone Pontello (9) e Vânia Hernandes de Souza (9). Técnica: Maria Helena Cardoso.

Campanha do Brasil 
Brasil 87 x 84 Estados Unidos 
Brasil 74 x 66 Canadá 
Brasil 90 x 87 Cuba 
Brasil 83 x 56 Argentina 
Brasil 87 x 78 Canadá 
Brasil 97 x 76 Cuba 

Classificação final 
1º- Brasil; 2º- Cuba; 3º- Estados Unidos; 4º- Canadá; 5º- Argentina.

Fonte: CBB

Mais uma preparação-relâmpago: Seleção Sub-16 se apresenta dia 09/06 e viaja dia 20/06 para a Copa América! Vergonha, CBB!


A técnica Anne Amália Sabatini convocou, nesta segunda-feira (dia 18), a Seleção Brasileira Sub-16 Feminina que vai defender o Brasil na Copa América / Pré-Mundial da categoria, que será disputada em Puebla, no México, entre os dias 24 e 28 de junho. A Copa América classifica os quatro primeiros colocados para o Campeonato Mundial Sub-17 de 2016.

"Procuramos, eu e minha comissão técnica, assistir ao maior número de jogos possível, além de conversar com muitos técnicos. Optamos por manter a base da Seleção Brasileira que conquistou o título invicto do Sul-Americano no ano passado (Venezuela/2014). A nossa expectativa para os treinos é de que as meninas voltem mais maduras ainda e determinadas na busca da vaga para o Mundial", destacou a treinadora.

Além das doze jogadoras, a treinadora convidou mais quatro atletas para participar dos treinos. O objetivo é ajudar no desenvolvimento dessas futuras jogadoras.

"Definimos o grupo de doze meninas para a competição, mas gostaríamos que mais algumas meninas aproveitassem a oportunidade de vivenciar uma preparação de seleção. Acreditamos que elas agregam para o grupo e que a oportunidade será positiva", explicou Anne.

A apresentação da equipe nacional está marcada para o dia 9 de junho, às 13h de Brasília, na Arena Olímpica de São Sebastião do Paraíso (Avenida Monsenhor Mancine, 755), no interior de Minas Gerais. O grupo ficará concentrado até o dia 20 de junho na Arena Olímpica, onde realizará os treinamentos em tempo integral. O embarque para o México está marcado para 20 de junho, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Antes da estreia na competição, a equipe brasileira irá realizar um amistoso internacional.

Seleção Brasileira Sub-16 Feminina 
Nome – Posição – Idade – Altura – Clube – UF
Anna Beatriz Marques Hammerschmidt - Armadora - 15 anos - 1,70m - Assoc. de Basquete de Presidente Venceslau (SP) - (SP)
Brenda Barros da Silva - Pivô - 15 anos - 1,84m - Instituto Mangueira do Futuro (RJ) - RJ
Clarissa Fernandes Carneiro - Alal/armadora - 15 anos - 1,80m - Assoc. de Basquete de Presidente Venceslau (SP) - (SP)
Emanuely de Oliveira - Ala - 15 anos - 1,80m - Criciúma Basquete Clube (SC) - SC
Gabriela Sales Fernandes Alves - Ala - 15 anos - 1,80m - SESI-SP Guarulhos (SP) - SP
Geassamyne Germano - Ala/pivô - 16 anos -1,81m - Score Academy / Carolina Waves (EUA) - SP
Geovana Fonseca Lopes - Pivô - 16 anos - 1,89m - Assoc. de Basquete de Presidente Venceslau (SP) - (SP)
Izabela Nicoletti Leite - Ala/Armadora - 15 anos - 1,80m - Score Academy / Carolina Waves (EUA) - SP
Obalunanma Beatriz de Angelo Chukwumaeze Ugwu - Pivô - 16 anos - 1,81m - Score Academy / Carolina Waves (EUA) - SP
Julia Zandonai Schmauch - Ala - 15 anos - 1,80m - ADC Bradesco (SP) - SC
Raphaella Marciano da Silva - Pivô - 16 anos - 1,86m - Basketball Santo André (SP) - RJ
Sara Lucia Carvalho de Souza Rodrigues - Ala/pivô - 15 anos - 1,90m - APAGE BASK FIG-Guarulhos (SP) - SP
Média de idade: 15,3 anos
Média de altura: 1,82m

Jogadoras Convidadas
Nome - Posição - Idade - Altura - Clube - UF
Isadora Alves Cardoso Souza - Ala/armadora - 14 anos - 1,70m - APAGE BASK FIG-Guarulhos (SP) - SP
Izabel França Varejão de Angelo - Pivô - 15 anos - 1,90m - ADC Bradesco (SP) - ES
Juliana Marques Cunha - Ala/armadora - 15 anos - 1,70m - Divino/Jundiaí (SP) - SP
Juliana Souza Maria - Ala - 16 anos - 1,80m - ADC Bradesco (SP) - SP

Comissão Técnica
Diretor: Vanderlei Mazzuchini Junior
Administrador: Paulo Henrique Mardegan
Técnica: Anne Amália de Freitas Sabatini
Assistente Técnica: Christi Ane Garcia Marques Hammerschimidt e Wilson Sanaiotti Junior
Preparador Físico: Priscila Moreira de Souza
Médica: Lenita Machado Glass
Fisioterapeuta: Thayse Cristine de Melo Lins
Nutricionista: Emy Takahashi

Time feminino de basquete do Sport inicia preparação para a disputa do Sul-americano (SuperEsportes)



O time feminino de basquete do Sport iniciou nesta segunda-feira a preparação para o Campeonato Sul-americano, que vai ter sua primeira fase disputada de 19 a 23 de junho, na Venezuela. A equipe que surpreendeu e terminou a Liga Feminina de Basquete (LBF) na quinta colocação sofreu uma reformulação, com a saída de algumas peças e a chegada de reforços. O Leão conseguiu manter duas das três jogadoras norte-americanas do elenco: a ala Brandie Baker e a armadora Erica Wheeler, destaque do time na temporada.

Houve um enxugamento no elenco, que passou de 12 para 10 jogadoras. O principal reforço do Sport foi a experiente pivô Kelly, de 35 anos e 1m92, ex-seleção brasileira. Ela estava na equipe do Osmaniye Genclik, da Turquia, e vem exclusivamente para a disputa do Sul-americano. Além dela, o clube trouxe a ala Mariana e a ala-pivô Sil, que atuaram por Presidente Venceslau na última edição da LBF, a lateral Iza, que estava no Uninassau/América, e a também lateral Juliete, que tem passagem pelo Náutico. As norte-americanas Wheeler e Baker chegam no dia 23 ao Recife.

Houve uma mudança na fórmula de disputa do Sul-americano, que agora será dividido em fases. A primeira etapa acontecerá entre os dias 19 e 23 de junho, na Venezuela. Para se classificar, o Leão terá que se classificar como as duas melhores equipes do grupo, que terá também La Estancia (Colômbia), Santa Maria (Equador) e Deportivo Anzoatengui (Venezuela). 

"É muito bom vir jogar no Nordeste. Todo mundo está querendo vir porque são equipes bem certinhas. E, acima de tudo, têm estrutura", afirmou a pivô Kelly. O técnico Rildo Acciolly valorizou a chegada dos reforços. "Formamos uma equipe mais experiente, com atletas rodadas. A vantagem é que pudemos formar um elenco de acordo com o que queríamos", contou o treinador.

sábado, 16 de maio de 2015

Mudanças na gestão do basquete em São José

Matéria do Globoesporte.com: OS deixa São José Basquete, que volta a ser comandado pela prefeitura

Com time reformulado, Sport inicia treinamentos para a Liga Sul-Americana

O Sport é uma das grandes forças do basquete nacional e tem mais uma grande competição pela frente. A equipe feminina do Leão vai disputar a Liga Sul-americana de Clubes - 2015, na Venezuela. A equipe leonina vai representar o Brasil na competição junto com  a ADCF Unimed/Americana. Esta é a primeira edição da Liga, que tem início nesta sexta-feira e vai ser realizada no Chile, no Equador e na Venezuela.
Após o fim da Liga de Basquete Feminino, onde o Sport avançou até a fase das quartas-de-final, a equipe rubro-negra entrou num período de descanso. Além disso, o elenco foi reformulado e agora retoma os treinos, com a preparação voltada para o torneio internacional. A novidade no grupo que representa o Sport no basquete adulto feminino é a chegada de cinco novas atletas.
A ala Mariana e a ala-pivô Sil atuaram por Presidente Venceslau na última edição da LBF e agora são do Sport. Quem também vem compor o elenco rubro-negro é a pivô Kelly, que estava jogando na Turquia, a lateral Iza, que estava no Uninassau/América e a também lateral Juliete, que tem passagem pelo Náutico. Da equipe que vestiu a camisa rubro-negra na LBF deste ano, permanecem as norte-americanas Brandie Baker (ala) e a armadora Erica Wheeler, a ala Luana, a armadora Laís Meira e a pivô Neri.
O Leão enfrentará o La Estancia (Colômbia), Santa Maria (Equador) e o Deportivo Anzoatengui (Venezuela), entre os dias 19 e 23 de junho, na Venezuela. Na próxima segunda-feira (18), o elenco se apresenta no Ginásio Marcelino Lopes, às 19h30, para o início dos treinamentos. Com exceção das norte-americanas, que tem chegada prevista para o fim da próxima semana.
Fonte: Sport Recife

Recreativa joga mal e amarga primeiro revés

Após estrear com vitória na Série A2 do Paulista ao vencer o Classista, de Osasco, a Recreativa/ABEC/SME não conseguiu reeditar o bom desempenho da última rodada e sofreu sua primeira derrota na competição ao ser superada pelo Inter de Santos por 59 a 54, na noite desta quinta-feira (14), na Arena Santos. A armadora Aruzha, da Recra, foi a cestinha da partida com 16 pontos.
“A equipe delas foi mais determinada, elas foram melhores o jogo inteiro, não tivemos competência para jogar contra a defesa delas”, analisou o técnico Márcio Marolo, da Recra.
A equipe ribeirão-pretana volta à quadra somente no dia 27 diante do Sesi, em São Paulo. Recém-contratadas, as pivôs Kika, ex-Presidente Venceslau, e Joyce, ex-Barretos, estrearam nesta quinta pelo time ribeirão-pretano. “Vamos trabalhar e tentar dar mais entrosamento ao time, tivemos uma mudança drástica no time”, finalizou Marolo após a derrota.
Fonte: Jornal A Cidade

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Alessandra participa de etapa do Brasileiro de Basquete 3x3


 Tudo pronto para a realização da primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Basquete 3x3 +18 e Sub-18 Feminino e Masculino, que será realizada no dia 24 de maio, a partir das 8 horas de Brasília, no Clube Monte Líbano, na cidade paulista de São José do Rio Preto. A competição contará com grandes nomes do basquete brasileiro de quadra, como o ala-pivô Rogério Klafke e a pivô Alessandra Santos Oliveira. O torneio dará aos dois primeiros colocados de cada categoria a vaga na Etapa Final Nacional em São Paulo, nos dias 19 e 20 de setembro. 

Um dos destaques na competição será a nova formação da equipe paulista The Choice que conta agora com a pivô Alessandra Oliveira, a ala Wivian de Cássia Delfino, a armadora Crystal Rocha e a ala-pivô Simone Souza. Alessandra falou da participação na primeira etapa.

"Gosto de basquete, então aonde tem espaço para mim eu estou lá. No ano passado, conheci a modalidade e disputei dois torneios 3x3. Agora as meninas me convidaram para participar da primeira etapa do Brasileiro de Rio Preto e do projeto da equipe, que conta com uma estrutura profissional de ponta. Já estamos fortes com o trabalho de fisiologista, fisioterapia e academia para chegarmos no Brasileiro e conquistarmos a vaga na final em São Paulo", declarou Alessandra.

A campeã Mundial (Austrália / 1994) e medalhista de prata nos Jogos Olímpicos em Atlanta (EUA / 1996) e bronze em Sydney (Austrália / 2000), conta como foi a adaptação à nova modalidade. 

"O Basquete 3x3 é bem diferente da quadra. Ele é mais concentrado e jogado em lugares abertos, até com sol. Eu não sou acostumada a esses fatores ainda e aí entra a importância de uma boa preparação. Mas a adaptação é fácil, pois tenho mais de vinte anos de basquete. Na teoria quem sabe jogar pode jogar em qualquer lugar. Espero poder usar minha experiência no basquete de quadra para ajudar a modalidade a crescer e divulgar entre crianças e jovens", acrescentou a pivô. 

Ao lado de Rogério Klafke, medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (Canadá / 1999) e de bronze em Mar del Plata (Argentina / 1995), Alessandra fala com entusiasmo da participação de ex-jogadores do basquete de quadra no evento.

"Fico feliz de ver a participação e o envolvimento de ex-jogadores da seleção que deram várias glórias ao basquete brasileiro. É importante estarmos juntos em situações de motivação para a prática da nossa modalidade. Esse é o nosso projeto agora com o The Choice. Queremos disputar amistosos na Europa e conhecer mais do basquete 3x3 mundial", finalizou Alessandra.

Americanas Erica Wheeler e Brandie Baker estariam de volta ao Sport

É o que afirma Elias Romas Neto no blog Cestinha, do Jornal do Commercio.

Confira: aqui!

Basquetebol feminino do XV vence a segunda pelo Campeonato Paulista

Equipe piracicabana bate Osasco, na casa do adversário

A equipe de basquetebol adulto feminino do XV/Unimep/Amhpla/Selam venceu a partida contra o ADC/Bradesco/Osasco pelo placar de 45x53 (24x33 no primeiro tempo) e conquistou a segunda vitória na fase classificatória do Campeonato Estadual da Divisão Especial Serie A-2 Feminina.
Com o resultado positivo no confronto disputado na noite desta quarta, dia 13, no Centro de Desenvolvimento Esportivo na cidade de Osasco, a equipe do técnico Ariel Rodrigues segue com duas vitórias e uma derrota. O outro triunfo da equipe do XV aconteceu diante do Sesi/SP por 68x48.
A cestinha da partida foi a atleta de Piracicaba Carolina Nunes da Costa (ala/pivô) com 15 pontos marcados. Nicole de Osasco fez nove pontos.
De acordo com o técnico do XV, Ariel Rodrigues, a equipe fez uma excelente partida e ditou o ritmo desde o início do primeiro quarto, o que permitiu ao XV fazer o melhor em quadra. “O time fez um bom trabalho em conjunto e tudo funcionou direitinho.” - disse Ariel.
No histórico da partida disputada na noite desta quarta-feira, em Osasco, o basquetebol adulto feminino do XV de Piracicaba entrou em quadra concentrado e não tomou conhecimento das donas da casa.
Durante o segundo quarto o XV abusou dos erros e deu chances para a reação de Osasco, mas aos poucos tudo voltou ao normal e o alvinegro piracicabano abriu espaço para quebrar a forte defesa adversária.
No retorno à segunda etapa, a equipe piracicabana voltou a controlar a partida, abriu 13 pontos de vantagem e controlou a vantagem até o final da partida.
O próximo compromisso do basquetebol adulto feminino do XV/Unimep/Amhpla/Selam será no dia 09 de junho, quando enfrenta o Divino/Jundiaí, às 19h, no CECE “Dr. Romão de Souza”, na casa do adversário.

Dornelas convoca seleção para a Universíade

O técnico do UNINASSAU/América, Roberto Dornelas, fez sua convocação para a disputa do Universíade, que acontecerá entre os dias 4 e 14 de julho, na Coreia do Sul. 16 atletas foram selecionadas e começam a treinar em Recife a partir do dia 1 de junho. Essa é a segunda vez que o comandante alviverde representa a Seleção Brasileira Universitária nesta competição. A primeira foi em 2001, quando o Brasil ficou em sétimo lugar, até hoje a melhor colocação do país na competição.
Segue a relação das convocadas:


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Pivô Kelly Santos reforça o Sport Recife na Liga Sul-americana de Clubes

Kelly Santos 04 300x199 Pivô Kelly Santos reforça o Sport Recife na Liga Sul americana de Clubes

A pivô Kelly Santos, de 1m92, acertou o seu retorno ao Brasil. Depois de uma temporada atuando na Turquia, que é um dos mais fortes centros do basquete feminino internacional, a experiente atleta vai reforçar o Sport Recife na disputa da 1ª Liga Sul-americana Feminina de Clubes – 2015.
“A Liga Sul-americana de Clubes tende a ser uma competição extremamente forte e bastante equilibrada, já que os times estão se reforçando. Estou me sentindo muito motivada para vestir a camisa e representar bem o Sport Recife, ajudando a equipe pernambucana a conseguir êxito nessa nova e importante etapa da minha carreira”, comenta Kelly.
O Sport Recife disputará a fase inicial da Liga Sul-americana entre os dias 19 e 23 de junho, na cidade de Puerto La Cruz, na Venezuela. Os adversários do Grupo C são estes: os anfitriões Bucaneras e Deportivo Anzoátegui, La Estancia de Popayan (Colômbia) e Deportivo Santa Maria (Equador).
Ao longo de sua carreira, Kelly atuou pelo Leite Moça/Sorocaba (SP), AA Ponte Preta (SP), Dpaschoal (SP), Microcamp/Campinas (SP), BCN/Osasco (SP), Vasco da Gama (RJ), Detroit Schock (WNBA), Bourges Basket (França), Chieti (Itália), Santo André (SP), Nercaleon (Espanha), AIX Provence (França), Extremadura Dato (Espanha), Seattle Storm (WNBA), Cadi La Seu D´Urgell (Espanha), UTE (Equador), Besiktas (Turquia), Ourinhos Basquete (SP), Maranhão Basquete (MA), Club La Estancia (Colômbia), ADCF Unimed/Americana (SP) e Osmaniye Gençlik Spor (Turquia).
Na Seleção Brasileira, a experiente pivô participou de conquistas importantes: medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sidney (2000), três vezes campeã da Copa América (1997, 2001 e 2009), três vezes campeã sul-americana (1999, 2001 e 2003), entre outras.

Nos clubes, Kelly foi campeã Mundial atuando pelo BCN/Osasco (1998), campeã Nacional pelo CR Vasco da Gama (2001) e duas vezes campeã Paulista: em 1996 pela Microcamp/Campinas e em 1998 pelo BCN/Osasco. Além disso, foi uma vez campeã Carioca (2001), jogando pelo CR Vasco da Gama.
 
Patrocinador Oficial: Bombril
Parceiros: Èrrea e Wilson
Parceiros Oficiais de Mídia: SporTV e Globo
Chancela: Confederação Brasileira de Basketball (CBB)
Fotos: Arquivo

Fonte: site LBF

terça-feira, 12 de maio de 2015

Em entrevista, Zanon já repensa renovação da seleção feminina

"Saí agora de uma reunião com a CBB em Campinas das 10h até as 16h (na quinta-feira, 7). O meu plano e meu objetivo é reformular uma seleção brasileira, tentar colocar as meninas em um cenário de melhor condição possível, com experiência e com jogos. Mas senti hoje que é mais difícil se fazer isso hoje. Temos quatro jogadoras que foram para a WNBA do mesmo setor. Foram embora. Preciso colocar quatro meninas, não sei se novas ou velhas, de nível de seleção, para comportar. E no feminino é difícil. Então, já tenho até que repensar um pouco essa reformulação de novo. Temos mais dois problemas de lesão de meninas que possam se apresentar. Aquele projeto todo, de reformulação e experiência, também estava vinculado a uma parte financeira de dar experiência para as meninas. E também está difícil. Mudou-se um pouco para este momento, de Jogos Pan-Americanos."
- A entrevista completa está aqui!

LBF volta atrás e próxima temporada terá limite de duas estrangeiras por equipe

A Liga de Basquete Feminino informa que o número de jogadoras estrangeiras permitidas por equipe, a partir da edição 2015/16 do campeonato da LBF, irá retornar para duas.
Esta deliberação foi tomada para atender o anseio dos clubes filiados, que reunidos na sede da Liga de Basquete Feminino (LBF), em São Paulo (SP), decidiram fazer esta alteração. “Iniciamos o nosso campeonato com duas atletas estrangeiras por equipe, depois este número cresceu para três. Agora estamos retornando para dois”, relembra Cattaruzzi.
O presidente da Liga de Basquete Feminino (LBF) informa também que esta deliberação constará no Regulamento do Campeonato.
Fonte: LBF

Izabella Sangalli retorna para Americana

Além dos dois reforços já anunciados, a ADCF Unimed/Americana confirmou também a chegada da jovem ala Izabella Sangalli, de 20 anos, que foi formada nas equipes de base da própria equipe de Americana, mas que disputou a Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2014/15 pelo ‘caçula’ Jaraguá Basquete, Santa Catarina.
As três contratadas – as pivôs Fabi Caetano (ex-São José/Colinas Shopping) e Bárbara Souza (ex-APAB/Unifeb Barretos) já haviam sido anunciadas – irão reforçar a ADCF Unimed/Americana na 1ª edição da Liga Sul-americana de Clubes – 2015. O time paulista disputará a primeira fase entre os dias 29 e 31 de maio (sexta-feira a domingo), na cidade de Milagro, no Equador.
Os adversários da equipe comandada pelo técnico Antonio Carlos Vendraminina na etapa inicial da competição continental serão estes: Leones de Quilpue, do Chile, uma equipe a ser determinada e o anfitrião Uruguai Unemi, do Equador.

Fabi Caetano e Bárbara Souza são as novidades da ADCF Unimed/Americana na reapresentação

A ADCF Unimed/Americana, campeã da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2014/15, retornou aos treinamentos na tarde desta segunda-feira (11 de maio), no ginásio Centro Cívico, em Americana (SP), com duas novidades: as jovens pivôs Fabi Caetano, que estava no São José/Colinas Shopping, e Bárbara Souza, ex-APAB/Unifeb Barretos.
“São duas atletas que conseguiram bons desempenhos na última edição da Liga de Basquete Feminino (LBF) e acredito que vão compor bem o nosso elenco”, relata o técnico Antônio Carlos Vendramini, da equipe de Americana.
As duas contratadas já irão reforçar a ADCF Unimed/Americana na 1ª edição da Liga Sul-americana de Clubes – 2015. O time paulista disputará a primeira fase entre os dias 29 e 31 de maio, na cidade de Milagro, no Equador.
Fonte: LBF 

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Contratação de Érika por time turco é confirmada

Foi confirmada oficialmente a ida da pivô Érika (ex-América/Recife) para o turco Adana, após o encerramento de mais uma temporada no Atlanta Dream (WNBA).

O time foi semifinalista da última edição da Liga Turca, quando contou com três americanas (Erlana Larkins, Michelle Campbell e Brian Jannuary) e ainda com a montenegrina Milica Jovanovic.

domingo, 10 de maio de 2015

Confederação de Basquete está de bolso vazio

Entidade admite que, com perda de patrocínio, seleções masculina e feminina não terão preparação adequada para os Jogos

O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes, admitiu ontem, pela primeira vez, que a perda do patrocínio da estatal Eletrobras, que não renovou o contrato encerrado no fim de 2012, já põe em risco a preparação técnica das seleções adultas masculina e feminina, que visam aos Jogos Rio-2016.

— Ainda não temos a verba necessária para a preparação adequada das duas seleções brasileiras para 2016, incluindo eventos anteriores, como os Jogos Pan-Americanos (julho deste ano, em Toronto, Canadá), excursões e torneios aqui ou no exterior — disse Nunes, acrescentando que uma agência busca patrocínio de empresa privada, mas sem sucesso.
A crise financeira se agravou no fim de 2012, quando a Eletrobras desistiu de cumprir a intenção anunciada de renovar o contrato pelos mesmos R$ 15 milhões/ano. Com o setor elétrico em crise, a estatal se retirou da entidade do basquete e de outros esportes.

— Estamos há dois anos e meio sem um segundo patrocinador. Temos atualmente o Bradesco e verbas de lei de incentivo, que vão para a base. Apesar do esforço do ministro (do Esporte), George Hilton, e de deputados federais, como João Derly (PCdoB-RS) e César Halum (PRB-TO), ainda não conseguimos outro patrocinador. A preparação ideal custaria cerca de R$ 23 milhões — declarou Nunes, que pede uma audiência à presidente Dilma Rousseff.

Para o diretor técnico da CBB, o ex-jogador Vanderley Mazzuchini, que cuida da preparação das seleções masculinas e femininas de diferentes categorias, os prejuízos para 2016 já vêm sendo notados:

—Na seleção masculina, uma das preocupações é a de pagar o seguro (dos jogadores da NBA). No feminino, que passa por uma renovação, elas precisariam treinar e fazer amistosos na Europa (em maio), para ganhar experiência. Já deveriam estar viajando. A falta de patrocínio atinge o aspecto técnico.
Segundo Nunes, o prejuízo afeta o adulto e a base.

— O feminino adulto iria à Europa em maio. Não vai, porque não saiu o patrocínio — relatou. — Em junho haverá Copa América Sub-16, em ambos os sexos, classificatórias para os Mundiais-2016. As seleções deveriam estar treinando, mas não estão. Já a Argentina está na Europa.

Segundo os dirigentes, considerando que verbas da Lei Agnelo/Piva (repassadas pelo Comitê Olímpico do Brasil, o COB), de convênios e leis de incentivo têm finalidades específicas e inalteráveis, a CBB busca um segundo patrocínio que possibilite investimentos nas seleções adultas, na base e no futuro CT em Pindamonhangaba (SP).

— O projeto do CT será erguido via lei de incentivo, e agora estamos na fase de captação das verbas. O centro de treinamento virá atender à demanda de reunir as seleções em longos períodos de treinamento — afirmou o diretor executivo da entidade, Édio Soares, elogiando o empenho da Funvic (Fundação Universitária Vida Cristã), em cujo campus o CT será instalado.

Paralelamente à crise financeira, o técnico da seleção masculina, Rubén Magnano, após ter conversado com os jogadores brasileiros que atuam na NBA, viajou ontem para a Espanha, onde irá se reunir com os atletas que disputam a liga nacional daquele país, como os armadores Marcelinho Huertas, Raulzinho e Rafael Luz, e o ala-pivô Augusto Lima.

Por: Claudio Nogueira
Fonte:http://oglobo.globo.com/esportes 

sexta-feira, 8 de maio de 2015

RETIFICAÇÃO: NEGOCIAÇÕES PARA PERMANÊNCIA DE ERIKA CONTINUAM

Na manhã da última quarta-feira (07) foi anunciado que a pivô Erika de Souza não fazia mais parte do elenco do UNINASSAU/América, mas tudo não passou de uma precipitação da diretoria e da assessoria de imprensa do clube. As negociações ainda estão em aberto para que a atleta que está há três temporadas em Recife, permaneça defendendo o time alviverde por mais um ano.

“Erika é muito importante para nós e a diretoria vai fazer o que estiver ao alcance para que a atleta vista a camisa do UNINASSAU/América por mais uma temporada. Ficamos no aguardo de uma resposta dela agora”, disse o técnico da equipe Roberto Dornelas.
Erika de Souza teve uma passagem vitoriosa pelo Brasil e por Recife. Se sagrou campeã da Liga de Basquete Feminino na temporada 2012/2013, quando defendia o Sport e foi vice-campeã em 2013/2014 e 2014/2015, defendendo o Sport e o América, respectivamente.

Fonte: http://www.uninassauamerica.com.br

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Erika de Souza não é mais atleta do Uninassau/América


final 03 300x200 Erika de Souza não é mais atleta do Uninassau/AméricaNa semana vigente, o Uninassau/América vem reformulando seu elenco para a próxima temporada da Liga de Basquete Feminino. Após o término do torneio, onde o time pernambucano terminou em segundo lugar, as alas Tiffany e Tamera voltaram para os Estados Unidos onde vão disputar a WNBA. Na última segunda-feira (04 de maio), a ala-pivô Iza Andrade e as pivôs Nádia Colhado e Sandora Irvin se desligaram do clube. Nesta quarta-feira (06 de maio), foi a vez da pivô Erika de Souza deixar o América.
A atleta estava com Roberto Dornelas há três temporadas, onde foi uma vez campeã (2012/2013) e duas vezes vice-campeã (2013/2014 e 2014/2015). A atleta retorna aos Estados Unidos para disputar mais uma WNBA e, em seguida, segue novos rumos. “Erika recebeu uma proposta da Turquia após o término da Liga. É uma atleta muito importante para nós, mas não temos mais condições de mantê-la”, disse o diretor de basquete, ValterAmerica Americana final 01 300x200 Erika de Souza não é mais atleta do Uninassau/AméricaFerreira.
A equipe adulta ainda conta com Adrianinha Moisés, Tainá Paixão, Tati Pacheco, Nicolle Chirinda, Ingrid Vasconcelos, Fran Nascimento e Raphaella Monteiro, as duas últimas contratadas para defender o Uninassau/América na temporada 2015/2016. Novos nomes chegarão ao Recife, mas ainda estão sendo estudados e só devem assinar no próximo semestre.
Patrocinador Oficial: Bombril
Parceiros: Èrrea e Wilson
Parceiros Oficiais de Mídia: SporTV e Globo
Chancela: Confederação Brasileira de Basketball (CBB)
Fotos: Arquivo

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Cinco jogadoras não fazem mais parte do grupo do Uninassau/América


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Como era esperado após o fim da Liga de Basquete Feminino (LBF), algumas jogadoras
 deixaram o grupo do Uninassau/América. Além das saídas esperadas das atletas que atuam na WNBA, Tiffany Hayes e Tamera Young, foram dispensadas a pivô Nádia, a ala-pivô Iza e a pivô norte-americana Sandora Irvin. Nenhuma delas volta para a próxima temporada do Mequinha na LBF.
A decisão foi tomada agora há pouco, durante reunião da comissão técnica. “É uma questão renovação, tentar novas jogadoras. É o mesmo que aconteceu no ano passado com a Fran. Hoje, ela está de volta (depois de atuar em Brasília). Com a saída das cinco jogadoras, tivemos uma redução de custos de R$ 100 mil, principalmente por conta das americanas”, explicou o técnico Roberto Dornelas.
Sobre Iza e Nádia, o treinador desejou sucesso. Segundo ele, o rendimento na fase final ficou a desejar. “Achamos que não renderam o suficiente dentro de um sistema que a gente adotou. E vamos tentar outras. Elas são queridas, meninas de ouro. É o momento de ir para uma equipe onde possam ser protagonistas e desenvolver o basquete
que têm. Aqui não conseguiram.”
Ainda durante a LBF, o Uninassau/América contratou a pivô Fran (ex-Sport e Brasília) e a lateral Rafaela Monteiro (ex-Sport). “Temos ainda no elenco Adrianinha, Tainá, Tati, Érika, Fran, Rafaela Monteiro e Nicolle. Temos ainda uma equipe de respeito. Vamos ver como vai ser o desenrolar do ano para definir sobre contratações”, afirmou Roberto.

Fonte: jc.com.br

sexta-feira, 1 de maio de 2015

São Bernardo vence seus dois primeiros jogos na Série A2

Foto da estreia

Basquetebol feminino do XV perde fora de casa

Equipe foi derrotada na segunda rodada do Campeonato Paulista

O elenco adulto feminino de basquetebol do XV/Unimep/Amhpla/Selam perdeu o confronto diante do São Bernardo do Campo pelo placar de 73x58 (39x24 no primeiro tempo) em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Estadual da Divisão Especial Série A-2 Feminina.

Na partida disputada na tarde de sexta-feira, dia 01 de maio, no CREC “Ubaldo Lago, o Baetinha”, em São Bernardo do Campo, a equipe quinzista do técnico Ariel Rodrigues teve dificuldades para segurar o ataque adversário e controlar a partida. Com o apoio da torcida, o São Bernardo foi melhor, principalmente no primeiro quarto, quando abriu diferença de quinze pontos.

Com a vantagem a favor das donas da casa, o elenco piracicabano não conseguiu reagir e seguiu em desvantagem numérica até o apito final.

De acordo com o técnico Ariel Rodrigues, a equipe de São Bernardo do Campo conta com jogadoras altas e fortes, principalmente quando atua em seus domínios. “O time piracicabano entrou desatento no primeiro quarto e depois fica tudo mais difícil no decorrer da partida.” – ressalta Ariel.

Com o resultado no Grande ABC, a equipe piracicabana segue com uma vitória e uma derrota na fase de classificação.

A próxima apresentação do basquetebol adulto feminino do XV/Unimep/Amhpla/Selam será no dia 13 de maio, em partida que acontece na cidade de Osasco contra ADC Bradesco, a partir das 19h. O confronto será realizado no Centro de Desenvolvimento Esportivo, em Osasco.

Klaudinha comemora vitória na estreia do São Bernardo no Paulista

O ADC São Bernardo começou bem sua caminhada na Série A2 do Campeonato Paulista Feminino de Basquete. Em casa, a equipe comandada pelo técnico Márcio Bellicieri venceu o ADC Bradesco, de Osasco, por 74 x 36 (30 x 18).

Um dos destaques da equipe, com oito pontos marcados, três rebotes e três assistências, a ala-armadora Klaudinha, que também fez sua estreia pelo time de São Bernardo do Campo, comemorou o resultado, que dá moral para a sequência da competição.

“Foi um bom jogo. Como em toda estreia, ficamos um pouco nervosas no início, mas aos poucos tudo fluiu e o time conseguiu confirmar a vitória, fundamental para que possamos trabalhar durante a semana já visando a segunda rodada”, afirmou.

O próximo duelo do São Bernardo será sexta-feira (1), às 16h, novamente em São Bernardo do Campo, diante doXV/Unimep/Amhpla/Selam, de Piracaciba.

Entrevista–Antônio Carlos Vandramini (CBB)

ADCF Unimed/Americana x Uninassau/América - A ADCF Unimed/Americana deixou tudo igual na série melhor-de-três do playoff – final da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2014/15 ao derrotar o Uninassau/América, neste sábado (25 de abril), por 78 a 73 (38 a 34 no primeiro tempo), em jogo realizado no ginásio Municipal Centro Cívico, na cidade de Americana (SP), válido pela segunda rodada - Brasil - sp - Americana -  -  - www.inovafoto.com.br - id:89445

Na última segunda-feira (dia 27), a ADCF Unimed/Americana conquistou o segundo título consecutivo, o terceiro na história da Liga de Basquete Feminino (LBF), ao derrotar na final o Uninassau/América (PE) por 79 a 77. O responsável por manter a equipe paulista no topo da competição foi o técnico Antônio Carlos Vendramini, de 64 anos. Campeão do primeiro Nacional Feminino, com o Fluminense, em 1998, Vendra, como é conhecido, chegou a 12 títulos nacionais na vitoriosa carreira. Com passagem pela Seleção Brasileira Feminina, sendo campeão do Sul-Americano do Chile, em 1989, o treinador falou sobre a mais recente conquista.
O que representou essa nova conquista com a equipe de Americana?
Apesar da experiência de ter conquistado muitos títulos nacionais, cada um tem algo especial. Tivemos alguns problemas nesta temporada, mas todos se uniram em prol da equipe. Essa conquista mostrou a força da diretoria, da comissão técnica e das jogadoras. Foi uma vitória do coletivo. Tínhamos um adversário de alto nível, mas tivemos um trabalho árduo, com muito treinamento e união do grupo.
Você conta com muitos talentos individuais, mas pelo visto o coletivo foi o mais importante?
Sem dúvida. O basquete é uma modalidade coletiva, mas não privamos nossas atletas de suas qualidades individuais. Só que os destaques individuais trabalham em prol do conjunto. Conseguir isso é mérito das jogadoras e da comissão técnica. Individualmente, temos grandes atletas, mas isso não bastaria para a conquista. Conquista essa que faço questão de frisar que foi valorizada pela qualidade do adversário.
E o que representa o bicampeonato consecutivo com Americana?
É algo especial. Um trabalho que começou na última temporada e segue dando frutos. Pelas finais neste ano, deu para notar o tanto que a torcida está com a equipe. A quadra estava lotada, com muitos torcedores do lado de fora. Essa conquista mostrou o carinho da torcida com a equipe. Nos momentos difíceis, nossos torcedores carregaram o time no colo. Nada mais justo do que dedicar a eles esse título.
Faltando 5s para o fim do jogo, América teve um tempo técnico com Americana vencendo por quatro pontos. Fale sobre esse momento.
Pedi calma para algumas jogadoras que já estavam comemorando, pois aquilo poderia comprometer nossa vitória. Mas quando olhei para o placar e vi a diferença de pontos, vi que o América não conseguiria nos alcançar. Não havia tempo suficiente para baterem um fundo bola, irem ao ataque, fazerem a cesta e terem um novo ataque. Mas volto a reiterar a qualidade do América. Depois do jogo, conversei com o Dornelas (Roberto, técnico do América) e falei que a oportunidade tinha vindo para o nosso lado, mas que poderia ter ido para o dele.
Americana disputou 23 jogos na LBF 2014/2015 e venceu 21. Foram apenas duas derrotas, ambas para o América, sendo uma na fase de classificação e outra na primeira partida da final. Você esperava essa campanha quase perfeita?
Tememos um pouco no meio da competição, pois tivemos atuações abaixo do esperado. Nossa elenco é forte pelo conjunto e a comissão técnica precisou realizar reuniões com o grupo. Conseguimos passar que somente somos fortes com o coletivo. Temos um grupo muito bom e elas entenderam isso. Conversamos e a equipe respondeu prontamente.
Americana terminou a LBF invicta em casa, com 13 vitórias. Fale sobre o desempenho no ginásio Municipal Centro Cívico.
Nosso desempenho em casa foi fundamental para a conquista. Não só na fase de classificação como também nos playoffs, em que tivemos a vantagem de jogar mais vezes no nosso ginásio. E contamos sempre como apoio da torcida. Não só em dia de jogo. Essa relação é no dia a dia, pelas redes sociais, na interação entre torcedores e jogadoras. E quando sabiam das nossas dificuldades, a torcida tentava ajudar de alguma maneira. Isso fez a equipe crescer, ajudou a trazer confiança.
Nestes dois títulos da LBF, em 2014 e 2015, Americana perdeu apenas uma partida nos playoffs – para o América no primeiro jogo da final este ano. Esperava esse desempenho?
Costumo dizer que um campeonato não se ganha só nos playoffs. Se ganha quando você monta o grupo de trabalho para a temporada e fica preparado para as dificuldades que virão pela frente. A maioria das jogadoras estava conosco na última temporada e já sabia como eu gosto de jogar. Montamos uma comissão técnica quase perfeita e distribuímos bem as funções.
Como você avalia o desempenho das jogadoras, sobretudo as da Seleção?
Particularmente, a Damiris e a Clarissa tiveram um crescimento nas duas últimas temporadas a olhos vistos. Todo mundo elogiou e comentou sobre isso. Elas são duas jogadoras que se dedicam ao basquete de corpo e alma. Ambas começam a trabalhar antes e depois do horário do treino. Nenhuma outra jogadora brasileira teve um crescimento tão grande nos últimos anos como a Damiris.
A Clarissa e a Damiris vão jogar na WNBA, nos Estados Unidos. O quão é importante esse momento na carreira delas?
Muito importante. O confronto com jogadoras de grande nível ajuda bastante no desenvolvimento. Vai somar para a carreira das duas e vão aproveitar ao máximo isso. Vão brigar para ganhar espaço e destaque. Quem ganha com isso é a Seleção Brasileira. Da mesma maneira que a vinda de estrangeiras para o Brasil também é importante, pois obriga a brasileira a crescer o seu jogo.
Você foi campeão do primeiro Nacional Feminino, em 1998, com o Fluminense. Como foi essa conquista?
Eu era técnico em Americana, mas ficamos sem o patrocinador e não tínhamos como disputar o Nacional. Acabamos vindo para o Fluminense que, naquela época, estava com o futebol na Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro. Chegamos devagar, aos poucos começamos a ganhar e a quadra começou a encher. Acabou que fizemos um baita campeonato. Na final, enfrentamos o Osasco/BCN, da Maria Helena Cardoso. Foi uma conquista maravilhosa.
Quais os planos para a próxima temporada?
No final de maio teremos a primeira fase do Campeonato Sul-Americano de Clubes, no Equador. Tenho que encontrar duas jogadoras para substituir a Clarissa e a Damiris. Para a próxima temporada, ainda é cedo para definições. A diretoria quer que eu continue e a maioria das jogadoras deve ficar.
Qual avaliação você faz da sua carreira?
Sou um privilegiado. Eu era jogador e me tornei técnico em Oswaldo Cruz porque o técnico tinha saído e eu acabei assumindo. Depois recebi o convite da Prudentina. Aceitei ser treinador no alto rendimento e virou uma carreira de conquistas. Trabalhei por uma década com a Hortência. Sempre fui convidado para grandes projetos. Conquistei 12 títulos nacionais e 12 paulistas. Também ganhei o paranaense e o carioca. Fico feliz com o que fiz no basquete. Sou um técnico reconhecido e continuo ganhando. Estava fora do basquete quando vim para Americana e houve desconfiança. Mas ganhamos diversos títulos. Enquanto eu achar que estou sendo útil, e minha autocrítica é severa, continuarei sendo treinador.

Tricampeãs da LBF desfilam por ruas e avenidas de Americana

ADCF Unimed - Desfile das tricampeãs - Foto Wado PellizoniADCF Unimed - Desfile das tricampeãs - Trecho da Avenida CillosDr Emerson Assis e Karla Costa - Foto Wado Pellizoni

Tricampeãs da LBF (Liga de Basquete Feminino), as jogadoras e a comissão técnica da ADCF Unimed desfilaram em carro aberto por ruas e avenidas de Americana, no final da manhã desta quarta-feira (29), recebendo aplausos e carinho da população.

A carreata teve início no complexo poliesportivo do Centro Cívico, no Jardim da Colina, onde a equipe disputa seus jogos, e terminou na sede administrativa da Unimed local, principal patrocinador da modalidade, na Vila Medon. A capitã Karla Costa entregou o troféu da edição 2014/15 ao médico Émerson Assis, presidente da cooperativa médica.

As jogadoras e a comissão técnica da ADCF Unimed, agora, terão descanso de duas semanas. A reapresentação está marcada para o dia 11 de maio, quando será iniciada a preparação para a primeira fase do Campeonato Sul-Americano de Clubes, que terá disputa de quadrangulares em três países.

As tricampeãs da LBF estão no Grupo B com sede em Milagro, no Equador, e os jogos serão entre os dias 29 e 31 do próximo mês. Além da ADCF Unimed, o grupo conta com representantes do Equador (Uruguay Basket), Bolívia (Boliívia Basket) e Chile (Leones de Quilpué). Os dois primeiros colocados de cada grupo classificam-se para a fase final do Sul-Americano, prevista para outubro, também no Equador.