sexta-feira, 13 de junho de 2014

Rumo ao Mundial, seleção feminina de basquete se inspira em título de 1994


Zanon, técnico da seleção brasileira feminina de basquete (Foto: Reginaldo dos Santos/  EPTV)

O título mundial da seleção feminina de basquete, que completou 20 anos nesta quinta-feira, continua inspirando as novas gerações da modalidade. A conquista de 1994 será utilizada como exemplo para as jogadoras na preparação para o Campeonato Mundial, que será disputado em setembro, na Turquia. A equipe atual é bem diferente da seleção experiente que venceu o mundial na Austrália. Renovada e com pouca vivência internacional, muitas jogadoras não vivenciaram o período glorioso da modalidade. 

Diante da juventude de suas comandadas, o técnico Luiz Augusto Zanon vai usar aquele torneio como ferramenta motivacional.

- Esta geração da seleção feminina é tão nova que poucas viram ao vivo a conquista do título mundial. Temos hoje atletas com a média de 20 anos. Sem dúvida foi um momento histórico. Vamos passar para elas a mensagem de que, mesmo no momento de reformulação, temos todas as condições de voltar às grandes conquistas. Isso, com muito trabalho e dedicação - disse Zanon. 

No grupo A, o Brasil vai enfrentar na primeira fase as equipes da Espanha, da República Tcheca e do Japão. Zanon, que assumiu a equipe há cerca de um ano, considera a realidade da seleção distante daquela vivenciada há duas décadas. Ainda assim, segue firme na missão de preparar o grupo para os Jogos do Rio 2016.

"A conquista da vaga para o Mundial já foi um grande feito. Estamos vivendo uma reformulação total da seleção. O nosso trabalho é realizado passo a passo. Neste mundial é importante ganhar experiência internacional. Érika e a Adrianinha são as únicas jogadoras experientes, que irão transmitir o conhecimento e o suporte às novas jogadoras" - disse.

Além das duas veteranas, novos nomes também ganham destaque. Damiris Dantas é uma delas. A jogadora, que atualmente disputa a WNBA, ressalta que graças ao feito de Hortência, Janeth e Magic Paula, o basquete brasileiro ganhou respeito nacional e internacional.

- Somos gratas. Elas marcaram uma geração que valorizou a nossa modalidade. Também queremos marcar a nossa geração e levar o basquete feminino do Brasil ao lugar mais alto do pódio. Vamos trabalhar duro para isso acontecer. Estamos em um ano histórico do basquete e repetir a dose seria perfeito - disse.

Da escola de basquete em Santo André, interior de São Paulo, aos Estados Unidos, Damiris é a cara da nova seleção. A jogadora de 21 anos fez parte da seleção sub-19 que conquistou a inédita medalha de bronze no Mundial de Basquete disputado no Chile em 2011, e foi eleita a melhor jogadora (MVP) do campeonato.

16 comentários:

Anônimo disse...

Erika e Adrianinha são as únicas jogadoras experientes que o Zanon disse que vai convocar para o Mundial, isso quer dizer que Iziane, Karla, Chuca, Palmira e Kelly estão descartadas.

Anônimo disse...

Anônimo das 12:23
Não sou muito fã do Zanon, porque ele aceitou dirigir um time masculino, mais não podemos negar que de basquete ele conhece muito!
A renovação que esta fazendo, mostra que agora estamos no caminho certo!
Alem da Érika e da Adrianinha temos muitas boas jogadoras jovens p/ ganharem experiência como Tainá, Patrícia, Tatiane, Débora, Clarissa, Joyce, Fabi, Damiris, Nádia, Sassa e Ramona. Teremos um time forte sim e os títulos devem vir!

Anônimo disse...

Só acho que o Zanon deveria ser técnico do feminino. Deveria assumir o time de basquete feminino de SJCampos. Já se adaptou na cidade, conhece as jogadoras e é muito, mas muito melhor que aquele tal de Carlos Lima: o arrogante!

Anônimo disse...

Verdade anônimo, com esse timaço que você citou, o Brasil vai ser bicampeão mundial, exatamente 20 anos após o primeiro título. Não vai ter pra ninguém!!!

Anônimo disse...

Acho lamentável que o feminino esteja abandonado e sem rumo, cada hora indo para um lado. Cada técnico que entra faz o que bem entende, depois perde, passa vexame, sai e começa tudo de novo de forma completamente diferente, com outros critérios, outro time, etc. Agora, mais lamentável ainda é "aposentar" precocemente da seleção uma geração inteira, que sempre se destacou desde o juvenil até o adulto, para dar lugar a uma geração que, com exceção da Damiris, não jogou nada, nem nas seleções de base, nem nos clubes. Em países como Austrália, Espanha, França, Estados Unidos, apenas uma ou duas de cada geração entram como décima segunda jogadora e vão crescendo aos poucos na seleção principal. E nesses países, os campeonatos são fortes, o trabalho de base é excelente. No Brasil querem forçar algo que não existe em nenhum lugar do mundo. Promover à seleção principal, já como titular e tudo, atletas que não se destacaram nas seleções de base e nem se firmaram nos clubes locais. Não entendo essa lógica: "as que jogam bem nos clubes não servem, então vamos investir nas que jogam mal e ver o que acontece." Se é difícil alcançar resultados com as que jogam melhor, imagine com as que jogam mal. Realmente não entendo. A geração de Paula e Hortência é incomparável, mas podemos comparar a situação, que é a mesma. Elas tinham 32 e 34 anos quando foram campeãs do mundo e só chegaram lá no final da carreira após muitas derrotas. Imagine se no Mundial de 1994 surgisse um gênio como o Zanon e decidisse: "Paula e Hortência não ganharam nada até agora, então vamos trocá-las pelas reservas delas no clubes e ver o que acontece." Não temos jogadoras talentosas como as duas, mas as melhores atletas que temos disponíveis estão sendo afastadas da seleção para dar lugar a atletas que já tem idade para estar jogando bem e não estão. É algo inexplicável, equivocado e totalmente incoerente querer que atletas que não se destacaram nem jogando contra juvenis, nem jogando em nosso fraco campeonato interno, façam o que nunca fizeram na vida, jogando contra as melhores atletas do mundo.

Anônimo disse...

Infelizmente neste mundial vamos jogar três vezes, perder três vezes e voltar pra casa. Será o pior mundial da história do brasil no basquete feminino e a CBB e o Zanon não estão nem aí com isso, ambos não levam à sério o basquete feminino e só se preocupam com o basquete masculino.

Anônimo disse...

diante do comentário do zanon, chuto que a seleção ficará assim: erika, Adrianinha, Clarissa, damiris, nádia, paty Teixeira, tainá, Joice coelho, ramona, Tatiane, aquela cestinha de santo André...esqueci o nome, fabi e débora...

Anônimo disse...

Karla, Chuca, Iziane e Kelly são passado. Agora o presente e o futuro são Tainá, Tatiane, Patrícia e Fabi!

Aceita que dói menos!

Anônimo disse...

Cara, então pq ele está levando a karina Jacob e Jaqueline para testar nos amistosos?

Não poderia dar chances para outras jogadoras jovens?

Qual o sentido?

Anônimo disse...

Até parece que o zanon iria disputar um campeonato contra Anericana! Já entraria derrotado, ele não é bobO.

Anônimo disse...

Pessoal acho q o Zanom não tem muita opção ou renova agora ou teremos um time mto limitado nas olimpiadas. O meu timeé adrianinha, tainá, debora, erika , clarissa, nadia , damiris, tatiane, jaqueline,ramona,joice,e a paty.

Fusca disse...

Lamentável ! Ninguém consegue colocar na cabeça do Zanon que jogadora brasileira só amadurece depois diz 30?!?

Anônimo disse...

Teria que se inspirar na preparação, principalmente treinando o quanto antes 6 horas por dia como aquele time , fazendo amistosos o quanto antes com bons times como aquele time...

Anônimo disse...

O regulamento do mundial mudou, se não ganhar pelo menos um dos três jogos da primeira fase, volta pra casa. Se a ideia é levar um time para ganhar experiência, então porque estamos levando um time fraquíssimo que vai perder os três jogos no mundial e voltar pra casa? Que experiência fantástica vai ser essa? Três jogos e três derrotas! De que vai valer isso????

Anônimo disse...

Anônima das 19:13, você deve ser uma jogadora frustrada que nunca conseguiu ganhar nada na carreira. Como você não conseguiu não quer que ninguém consiga, então torce contra. Além de Damiris, Tássia, Cacá, Joice, Ramona e Sassá também foram medalha de bronze no Mundial sub-19, não diga mentiras. Elas se destacaram sim nas seleções de base e fazem parte de uma ótima geração de novos talentos.

Anônimo disse...

onde assino anônima das 19:13 ??