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Pódium completo
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Equipe aguardando as medalhas
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Entrega das medalhas
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Entrega das medalhas
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Entrega das medalhas
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Depois de 11 anos, de volta ao pódium a nível mundial
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Visão geral do Ginásio
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Campeãs: EUA
Além de MVP, nossa Damiris foi eleita para compor o Championship Starting Five.
Brasil 70 x 67 Austrália
Meu amigo Fábio Balassiano havia escrito um texto muito bonito ontem, sugerindo que a seleção sub-19 se inspirasse na épica vitória da seleção adulta sobre os mesmos Estados Unidos na semifinal do Mundial de dezessete anos atrás - “O espelho é 1994 para a seleção feminina Sub19 nesta noite contra os EUA”.
A vitória não veio, mas ele resumiu com perfeição as razões da derrota no texto “Brasil perde dos EUA e disputa o bronze neste domingo no Mundial Sub19”.
A decisão do bronze é hoje às 17:30, sem SPORTV, mas provavelmente com algum link pela internet.
Que venha o bronze!
Não deu para as meninas.
O Brasil acaba de perder a segunda semifinal por 82 x 66 para os EUA, que mandaram na maioria dos 40 minutos de jogo.
Com uma superioridade esmagadora nos rebotes (50 x 26), e 20 pontos da cestinha Bria Hartley, as americanas ganharam o direito de diputar a grande final da categoria neste domingo contra a Espanha.
Após um início animador, nossa seleção se rendeu a marcação americana, que logo abriu uma boa vantagem, administrando até o final. As meninas até que tentaram reagir no terceiro quarto, quando a diferença caiu para 5 pontos com Tassia ainda puxando um contrataque para cair a 3 pontos, mas não deu.
Para mim, que pela primeira vez vi essas meninas jogar, ficou a tristeza de não vê-las tentar o ouro, mas ao mesmo tempo a alegria de saber que contamos com atletas talentosas, que, ao contrário do que muitos falavam, dependiam totalmente da estrela maior Damiris. Não! Joice, Mariana, Tássia, Isabela e as demais mostraram que tem seu valor e que não deixam ninguém carregar o piano sozinho.
Damiris, mesmo muito marcada, ainda fez 13 pontos (pelo escalte da fiba), 8 rebotes e 3 roubadas de bola. O suficiente para mante-la na liderança das estatísticas do torneio. Provavelmente será eleita a MVP da competição.
Parabéns meninas! Vamos ao bronze, vocês merecem muito!
Carol Almeida
Nos Jogos Pan-Americanos de 1991, em Havana, a SeleçãoBrasileira feminina de basquete tinha feito uma campanha espetacular na competição quando chegou à final contra as donas da casa. Depois de bater rivais históricos como Argentina, Canadá, Cuba e Estados Unidos, a equipe brasileira voltava a enfrentar as cubanas na decisão. A torcida contava até com o presidente Fidel Castro.
O primeiro tempo da partida terminou empatado, mas a Seleção Brasileira foi superior e conquistou o título com o placar 97 a 76. No meio da euforia brasileira durante o recebimento das medalhas, Fidel Castro saiu da sua área VIP, foi até as jogadoras brasileiras, entregou a elas as medalhas e ainda comentou com Hortência e Paula, que as jogadoras tinham trapaceado e deviam estar com uma "mira-laser" na mão, por não errar os alvos.
Esse é um dos momentos marcantes da participação brasileira nos Jogos Pan-Americanos. As jogadoras destaques daquela Seleção, Paula, Hortência e Janeth, mantém a cena na lembrança, que para todas elas representou o início de uma década vitoriosa do basquete feminino brasileiro.
"Foi bacana ter visto Fidel, que foi jogador de basquete, torcendo por Cuba, mas entregando a medalha de campeã para gente", disse Paula. Janeth falou que se sentiu privilegiada de receber as medalhas da mão do presidente. "Não imaginava que ele ia descer da arquibancada da área VIP para entregar as medalhas para nós". Hortência contou que quando ele foi falar com a jogadora, a única resposta foi um "obrigada". "Estávamos muito emocionadas e querendo comemorar".
Para Hortência, a conquista foi muito significativa ainda mais porque representou o resultado de uma trajetória do basquete feminino que começou em 79, no Pan de San Juan, quando a equipe brasileira conquistou o quarto lugar. Nas competições seguintes, o Brasil foi subindo os degraus do pódio: em Caracas (1983) conquistou o bronze e em Indianápolis (1987) foi prata. A partir desse título, a Seleção feminina conquistou o Mundial em 1994, a medalha de prata em Atlanta 1996 e obronze em Sidney 2000.
"Ali foi a grande ascensão do basquete feminino, onde demos a grande alavancada. Foi o grande momento nosso em que adquirimos bastante experiência e confiança e quebramos a hegemonia dos EUA", ressaltou Hortência.
A jogadora Paula, que mais tarde ficaria conhecida por "Magic" Paula, falou que o percurso até a conquista dos títulos foi longa, mas valeu a pena. "Em alguns momentos queríamos desistir, mas seguimos em frente e acreditávamos que chegaríamos lá", contou.
Ela ressaltou que o entrosamento dentro da equipe foi essencial para o amadurecimento da Seleção. "Olhava para a Hortência em quadra e já sabia o que ela queria". As duas jogaram juntas pela Seleção por 22 anos.
Para Janeth, esse foi um dos títulos mais importantes, logo no começo da carreira. Como dica para as jogadoras que começam agora no basquete, a jogadora procura passar a mensagem de dedicação, atenção nos detalhes e acreditar nos sonhos. "É o que eu sempre digo para elas", comentou a atleta, hoje treinadora da Seleção Sub-16 e confiante que a nova geração vai colher muitos resultados.
Fonte: Jornal do Brasil
“USA-ESPAÑA-AUSTRALIA-BRASIL.”
O técnico da seleção chilena, Cristian Santander, cravando no twitter seus favoritos para a semifinal do Mundial Sub-19.
“Não sei nada sobre a Espanha, pensei que enfrentaríamos o Brasil. Estávamos prontos para o Brasil.”
O técnico da invicta seleção canadense, Rich Chambers, admitindo sua surpresa em relação aos resultados da última rodada da segunda fase.