Bruno Ceccon - Barueri (SP)
Técnico espera pela resposta da ala Iziane
Sucessor de Gerasime "Grego" Bozikis na presidência da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes defendeu a volta de Iziane à seleção abertamente desde o início de sua gestão. A princípio, o dirigente não confirmou a permanência de Paulo Bassul no comando do time nacional e nomeou Hortência para cuidar do basquete feminino.
Mantido na equipe, o treinador voltou a convocar a atleta do Atlanta Dream, afastada da seleção desde o Pré-Olímpico de 2008, quando descumpriu uma ordem e se recusou a entrar em quadra durante uma partida. Enquanto espera pela resposta da ala, chamada para jogar a Copa América, Bassul assegura que Hortência não impôs o retorno de Iziane e garante que isso não foi uma condição para mantê-lo no cargo.
"Depois de já ter acertado comigo, ela disse que gostaria de resgatar a Iziane e me perguntou se eu achava isso possível. Eu disse que não teria problema de maneira alguma, porque é uma coisa que eu também gostaria que acontecesse. Não teve nada imposto. A Hortência não entra na parte técnica de jeito nenhum e nem coloca mais pressão, pois esteve em quadra e sabe como isso é importante", afirmou o treinador.
Iziane disputa a WNBA pelo Atlanta Dream. Uma eventual classificação da equipe às finais do torneio pode impossibilitar a atleta de defender a seleção. Com 12 das 24 convocadas, Paulo Bassul está em Barueri. O grupo realizou o primeiro treino com bola na tarde desta quarta-feira. Após uma troca de farpas de ambas as partes desde o Pré-Olímpico disputado na Espanha, o técnico acena com uma bandeira branca.
"Já está clara a nossa posição de tentar esquecer o que ficou para trás. Já houve uma punição e um processo que todo mundo conhece. A ideia não é banir ninguém, mas sim que todos tenham o mesmo pensamento e a mesma atitude em termos de grupo. Nós tomamos a decisão de olhar para frente. Depende se ela também quer olhar para frente", diz Bassul.
Hortência vem mantendo contato regular com a ala do Atlanta Dream. Caso a equipe não se classifique para as finais da liga norte-americana, ela planeja viajar aos Estados Unidos para convencer Iziane a retornar. A ex-jogadora Paula, por sua vez, critica a decisão de tentar reintegrá-la após o caso de indisciplina no Pré-Olímpico.
Ao mesmo tempo em que abre as portas para Iziane, Bassul procura valorizar as outras 23 convocadas e descarta a possibilidade de usar uma eventual recusa de Iziane para motivar o grupo que aceitou o seu chamado. "Não é uma questão de vida ou morte. Se ela vier, será tratada como todas as demais e esse assunto morreu. Se infelizmente ela não vier, vou estar preocupado com quem está aqui", declarou.
Auxiliar técnica de Bassul, a ex-jogadora Janeth fala de maneira pragmática sobre a chance oferecida à Iziane. "Toda atleta que está bem vai ser convocada. O que esperamos é que elas venham com espírito de cooperar com o time e fazer com que o basquete brasileiro alcance o lugar mais alto do pódio. Se pensarmos no basquete, temos chance de chegar nas melhores posições", declarou.
HELEN CONVERSA COM IZIANE
Campeã mundial em 1994 e bronze nos Jogos de 2000, a veterana Helen chegou a se aposentar da seleção, mas resolveu aceitar o pedido de Hortência e retornou ao time nacional para atuar na Copa América. Por e-mail, ela conversou com Iziane sobre sua possível volta à equipe.
"Somos super amigas e estamos sempre conversando", disse a jogadora do Hondarríbia Irún, que enfrentou Iziane na Espanha quando a ala defendeu o Extrugasa. "Ela me disse: 'Ai que, delícia. Se eu voltar para a seleção, vou jogar junto com você!'", contou a armadora.
Já em Barueri com o restante do elenco, Helen torce pelo retorno da ala. "A Iziane é uma das melhores jogadoras que nós temos. O que passou, passou. Ela tem o perfil de seleção. Se voltar, vamos recebê-la de braços abertos. Independente da resposta dela, temos que respeitar", disse.
Fonte: Gazeta Esportiva
Comentário: O tom do texto da Gazeta Esportiva (de Bruno Ceccon) é absolutamente diferente da matéria do Diário de São Paulo (de David Abramvezt).
Ops!
Técnico espera pela resposta da ala Iziane
Sucessor de Gerasime "Grego" Bozikis na presidência da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes defendeu a volta de Iziane à seleção abertamente desde o início de sua gestão. A princípio, o dirigente não confirmou a permanência de Paulo Bassul no comando do time nacional e nomeou Hortência para cuidar do basquete feminino.
Mantido na equipe, o treinador voltou a convocar a atleta do Atlanta Dream, afastada da seleção desde o Pré-Olímpico de 2008, quando descumpriu uma ordem e se recusou a entrar em quadra durante uma partida. Enquanto espera pela resposta da ala, chamada para jogar a Copa América, Bassul assegura que Hortência não impôs o retorno de Iziane e garante que isso não foi uma condição para mantê-lo no cargo.
"Depois de já ter acertado comigo, ela disse que gostaria de resgatar a Iziane e me perguntou se eu achava isso possível. Eu disse que não teria problema de maneira alguma, porque é uma coisa que eu também gostaria que acontecesse. Não teve nada imposto. A Hortência não entra na parte técnica de jeito nenhum e nem coloca mais pressão, pois esteve em quadra e sabe como isso é importante", afirmou o treinador.
Iziane disputa a WNBA pelo Atlanta Dream. Uma eventual classificação da equipe às finais do torneio pode impossibilitar a atleta de defender a seleção. Com 12 das 24 convocadas, Paulo Bassul está em Barueri. O grupo realizou o primeiro treino com bola na tarde desta quarta-feira. Após uma troca de farpas de ambas as partes desde o Pré-Olímpico disputado na Espanha, o técnico acena com uma bandeira branca.
"Já está clara a nossa posição de tentar esquecer o que ficou para trás. Já houve uma punição e um processo que todo mundo conhece. A ideia não é banir ninguém, mas sim que todos tenham o mesmo pensamento e a mesma atitude em termos de grupo. Nós tomamos a decisão de olhar para frente. Depende se ela também quer olhar para frente", diz Bassul.
Hortência vem mantendo contato regular com a ala do Atlanta Dream. Caso a equipe não se classifique para as finais da liga norte-americana, ela planeja viajar aos Estados Unidos para convencer Iziane a retornar. A ex-jogadora Paula, por sua vez, critica a decisão de tentar reintegrá-la após o caso de indisciplina no Pré-Olímpico.
Ao mesmo tempo em que abre as portas para Iziane, Bassul procura valorizar as outras 23 convocadas e descarta a possibilidade de usar uma eventual recusa de Iziane para motivar o grupo que aceitou o seu chamado. "Não é uma questão de vida ou morte. Se ela vier, será tratada como todas as demais e esse assunto morreu. Se infelizmente ela não vier, vou estar preocupado com quem está aqui", declarou.
Auxiliar técnica de Bassul, a ex-jogadora Janeth fala de maneira pragmática sobre a chance oferecida à Iziane. "Toda atleta que está bem vai ser convocada. O que esperamos é que elas venham com espírito de cooperar com o time e fazer com que o basquete brasileiro alcance o lugar mais alto do pódio. Se pensarmos no basquete, temos chance de chegar nas melhores posições", declarou.
HELEN CONVERSA COM IZIANE
Campeã mundial em 1994 e bronze nos Jogos de 2000, a veterana Helen chegou a se aposentar da seleção, mas resolveu aceitar o pedido de Hortência e retornou ao time nacional para atuar na Copa América. Por e-mail, ela conversou com Iziane sobre sua possível volta à equipe.
"Somos super amigas e estamos sempre conversando", disse a jogadora do Hondarríbia Irún, que enfrentou Iziane na Espanha quando a ala defendeu o Extrugasa. "Ela me disse: 'Ai que, delícia. Se eu voltar para a seleção, vou jogar junto com você!'", contou a armadora.
Já em Barueri com o restante do elenco, Helen torce pelo retorno da ala. "A Iziane é uma das melhores jogadoras que nós temos. O que passou, passou. Ela tem o perfil de seleção. Se voltar, vamos recebê-la de braços abertos. Independente da resposta dela, temos que respeitar", disse.
Fonte: Gazeta Esportiva
Comentário: O tom do texto da Gazeta Esportiva (de Bruno Ceccon) é absolutamente diferente da matéria do Diário de São Paulo (de David Abramvezt).
Ops!
4 comentários:
Perfil de quê???
Não tentemos tapar o sol com a peneira!
Ela definitivamente não tem perfil pra seleção de país algum...
Inquestionável a qualidade física dessa atleta, infelizmente a questão psicológica a atrapalha demais...pior,atrapalha o grupo todo!
Tomara que estejamos todos errados e ela tenha tomado juízo!
Vocês que fazem esses comentários ridículos sobre a Iziane, não têm conhecimento algum de tudo o que essa menina sofreu (humilhações, descaso, e principalmente atitudes prepotentes e provocativas do todo-poderoso Bassul). Se ele tivesse 40%, só 40% de sensibilidade e humildade, com certeza teria a Iziane nas mãos e poderia fazê-la render o máximo para a Seleção.
Acorda Bassul, você precisa aprender e muito como tratar "pessoas" e "pessoas". Ninguém é igual. A Iziane precisa muito mais de ajuda e carinho.
minha filha para estar na seleção nao temos que ter tratamento especial com pessoas que vc diz ser carente e precisar de carinho sera que vc nao enxerga que isso ja é um tipo de tratamento diferencial e todas merecem ser tratadas igual.Foi por acharem la no maranhao e iludirem a iziane é que ela se transformou nessa arrogante ambulante.Vamos parar de querer bajular ,ir para os estados unidos conversar,trazê-la na marra achando que ela é a solução de alguma coisa.As meninas que estao la ralando é que merecem nosso apoio e nosso carinho ,pois elas sim estão pensando no BRAsil.Boa sorte Bassul e voces todas que vestem essa camisa verde e amarela com tanto orgulho,isso sim é ser brasileira e parabens a fernanda beling pela coragem em expor o que todo mundo pensa.
maria
Iziane nunca foi humilhada. Pelo contrário, ela q humilha as companheiras.Ela não tem perfil pra seleção.Deixa ela quieta nos Estados Unidos. Bom seria se ela se apaixonasse e casasse com algum americano e ficasse lá de vez
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