Jogadoras da Seleção fazem apelo para público ir ao Ibirapuera
Por Adriano Albuquerque
O público compareceu em melhor número na quarta-feira ao ginásio do Ibirapuera para apoiar a Seleção Brasileira em sua vitória por 106 a 86 sobre a Coréia do Sul, aumentando em relação á estréia na terça. Porém, as arquibancadas da principal arena de São Paulo tiveram várias cadeiras vazias por toda a tarde, inclusive durante o jogo do Brasil.
Apesar do ingresso de arquibancada custar apenas R$ 10, o público ainda não compareceu em grande número. Motivos para não ir ao Ibirapuera são os mais variados: falta de conhecimento do evento, medo da violência nas ruas de São Paulo, e o conforto de poder acompanhar o evento pela TV - a Rede Globo transmite os jogos do Brasil ao vivo na TV aberta, e os canais Sportv e ESPN vêm fazendo coberturas extensas durante toda a tarde.
Sabendo que a presença da torcida é importante para que a equipe cresça e que o esporte mantenha por mais tempo a atenção extra recebida por conta do Mundial, as jogadoras brasileiras pediram nas câmeras da Globo para que os torcedores comparecessem ao ginário.
"Pessoal, venham assistir à gente aí, os jogos estão sendo muito legais. Vamos precisar de vocês amanhã (quinta) no jogo contra a Espanha, vai ser um jogo dificílimo", disse a ala Janeth, que ainda emendou uma brincadeira ao divulgar também a transmissão da partida pela emissora.
"A gente quer entrar no Ibirapuera como entramos ontem (terça) e se arrepiar. A gente precisa da torcida, do apoio do povo brasileiro, que sem dúvida é o sexto jogador em quadra", disse Helen.
A lateral Iziane também disse que a equipe sente a energia da torcida brasileira durante o jogo. "A gente sente, e acho que esse vai ser o diferencial desse Mundial aqui no Brasil, vai ser nosso sexto homem a nosso favor", comentou.
Reunião fechada entre jogadoras precedeu vitória brasileira na quarta
Por Adriano Albuquerque
Após a apertada vitória sobre a Argentina por 71 a 69 na estréia, ficou claro que algo estava errado com a Seleção Brasileira no Mundial feminino de São Paulo. As preocupações, porém, deram lugar à confiança durante a vitória por 106 a 86 sobre a Coréia do Sul, que deu à equipe a classificação para a segunda fase classificatória. O segredo da recuperação, segundo a armadora Helen, foi uma reunião fechada entre as jogadoras antes do segundo jogo.
"A gente se reuniu antes do jogo com o (técnico Antônio Carlos) Barbosa, que é o normal de fazermos, e depois só nós jogadoras. A gente expôs aquilo que estava pensando, sabia que não tinha feito um jogo que era a cara do Brasil e que cada uma podia fazer. Todo mundo reagiu superbem a essa conversa", contou Helen, que foi um dos destaques do time, com 19 pontos.
A ala-armadora Iziane, outro destaque do jogo com 21 pontos, destacou a força de vontade da equipe na vitória. "Acho que o principal foi o espírito. A gente sabia que ontem não tínhamos feito uma partida boa, nos concentramos nisso e que nossa atitude hoje tinha de ser diferente. A gente sabia que hoje a nossa bola ia cair e que iríamos construir uma vitória", disse a jogadora do Seattle Storm da WNBA.
Helen quer que o time não deixe o ritmo cair na próxima partida. Hhoje deu para terminar o jogo tranqüila, sem aquela pressão, sem aquele nervosismo. Foi para comprovar que a gente estava jogando bem, foi um susto no primeiro jogo, e é continuar assim, no mesmo ritmo e atitude de hoje", completou.
Maroneze é esquecido pela organização e vai ao Mundial como torcedor
Por Frederico Batalha
O assistente técnico Sérgio Duarte Marozese, que esteve ao lado do técnico Miguel Ângelo da Luz na conquista do Campeonato Mundial de 1994, na Austrália, esteve no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo (SP), para acompanhar a competição deste ano, porém quase passou despercebido.
Sem ser convidado pela CBB, Maroneze precisou comprar o seu ingresso para poder acompanhar a competição. "Mudou muita coisa daquela época para cá. O que mais mudou foi o profissionalismo e o comprometimento, não das meninas, mas no administrativo da entidade", analisou.
"A parte de direção da equipe vai muito mal e isso me deixa triste", complementou Sérgio.
Com relação à conquista, Maroneze diz lembrar de tudo o que aconteceu na competição disputada na Austrália. "Lembro até do dia que o Waldir Pagan Peres, supervisor da equipe, comprou tinta para pintar o tênis das meninas, pois a organização exigia que fossem todos da mesma cor. Até as dificuldades para vencer a Espanha nas quartas-de-final, as noites em claro assistindo aos vídeos, analisando o jogo delas", recordou.
Já a imagem que vem à sua cabeça quando o assunto recai sobe a conquista do Campeonato Mundial Feminino de 1994 foi o que aconteceu logo após a decisão. "O abraço entre Hortência e Paula, logo após a vitória sobre a China. Aquele momento sintetizou tudo", finalizou Sérgio Maroneze.
Por Adriano Albuquerque
O público compareceu em melhor número na quarta-feira ao ginásio do Ibirapuera para apoiar a Seleção Brasileira em sua vitória por 106 a 86 sobre a Coréia do Sul, aumentando em relação á estréia na terça. Porém, as arquibancadas da principal arena de São Paulo tiveram várias cadeiras vazias por toda a tarde, inclusive durante o jogo do Brasil.
Apesar do ingresso de arquibancada custar apenas R$ 10, o público ainda não compareceu em grande número. Motivos para não ir ao Ibirapuera são os mais variados: falta de conhecimento do evento, medo da violência nas ruas de São Paulo, e o conforto de poder acompanhar o evento pela TV - a Rede Globo transmite os jogos do Brasil ao vivo na TV aberta, e os canais Sportv e ESPN vêm fazendo coberturas extensas durante toda a tarde.
Sabendo que a presença da torcida é importante para que a equipe cresça e que o esporte mantenha por mais tempo a atenção extra recebida por conta do Mundial, as jogadoras brasileiras pediram nas câmeras da Globo para que os torcedores comparecessem ao ginário.
"Pessoal, venham assistir à gente aí, os jogos estão sendo muito legais. Vamos precisar de vocês amanhã (quinta) no jogo contra a Espanha, vai ser um jogo dificílimo", disse a ala Janeth, que ainda emendou uma brincadeira ao divulgar também a transmissão da partida pela emissora.
"A gente quer entrar no Ibirapuera como entramos ontem (terça) e se arrepiar. A gente precisa da torcida, do apoio do povo brasileiro, que sem dúvida é o sexto jogador em quadra", disse Helen.
A lateral Iziane também disse que a equipe sente a energia da torcida brasileira durante o jogo. "A gente sente, e acho que esse vai ser o diferencial desse Mundial aqui no Brasil, vai ser nosso sexto homem a nosso favor", comentou.
Reunião fechada entre jogadoras precedeu vitória brasileira na quarta
Por Adriano Albuquerque
Após a apertada vitória sobre a Argentina por 71 a 69 na estréia, ficou claro que algo estava errado com a Seleção Brasileira no Mundial feminino de São Paulo. As preocupações, porém, deram lugar à confiança durante a vitória por 106 a 86 sobre a Coréia do Sul, que deu à equipe a classificação para a segunda fase classificatória. O segredo da recuperação, segundo a armadora Helen, foi uma reunião fechada entre as jogadoras antes do segundo jogo.
"A gente se reuniu antes do jogo com o (técnico Antônio Carlos) Barbosa, que é o normal de fazermos, e depois só nós jogadoras. A gente expôs aquilo que estava pensando, sabia que não tinha feito um jogo que era a cara do Brasil e que cada uma podia fazer. Todo mundo reagiu superbem a essa conversa", contou Helen, que foi um dos destaques do time, com 19 pontos.
A ala-armadora Iziane, outro destaque do jogo com 21 pontos, destacou a força de vontade da equipe na vitória. "Acho que o principal foi o espírito. A gente sabia que ontem não tínhamos feito uma partida boa, nos concentramos nisso e que nossa atitude hoje tinha de ser diferente. A gente sabia que hoje a nossa bola ia cair e que iríamos construir uma vitória", disse a jogadora do Seattle Storm da WNBA.
Helen quer que o time não deixe o ritmo cair na próxima partida. Hhoje deu para terminar o jogo tranqüila, sem aquela pressão, sem aquele nervosismo. Foi para comprovar que a gente estava jogando bem, foi um susto no primeiro jogo, e é continuar assim, no mesmo ritmo e atitude de hoje", completou.
Maroneze é esquecido pela organização e vai ao Mundial como torcedor
Por Frederico Batalha
O assistente técnico Sérgio Duarte Marozese, que esteve ao lado do técnico Miguel Ângelo da Luz na conquista do Campeonato Mundial de 1994, na Austrália, esteve no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo (SP), para acompanhar a competição deste ano, porém quase passou despercebido.
Sem ser convidado pela CBB, Maroneze precisou comprar o seu ingresso para poder acompanhar a competição. "Mudou muita coisa daquela época para cá. O que mais mudou foi o profissionalismo e o comprometimento, não das meninas, mas no administrativo da entidade", analisou.
"A parte de direção da equipe vai muito mal e isso me deixa triste", complementou Sérgio.
Com relação à conquista, Maroneze diz lembrar de tudo o que aconteceu na competição disputada na Austrália. "Lembro até do dia que o Waldir Pagan Peres, supervisor da equipe, comprou tinta para pintar o tênis das meninas, pois a organização exigia que fossem todos da mesma cor. Até as dificuldades para vencer a Espanha nas quartas-de-final, as noites em claro assistindo aos vídeos, analisando o jogo delas", recordou.
Já a imagem que vem à sua cabeça quando o assunto recai sobe a conquista do Campeonato Mundial Feminino de 1994 foi o que aconteceu logo após a decisão. "O abraço entre Hortência e Paula, logo após a vitória sobre a China. Aquele momento sintetizou tudo", finalizou Sérgio Maroneze.
Fonte: BasketBrasil
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