Nove federações de oposição criam associação visando diminuir poderes de Grego
Pela primeira vez na gestão de Gerasime “Grego” Bozikis na presidência da Confederação Brasileira de Basquete, a chapa de oposição conquistou votos de nove estados do Brasil, criando a primeira Associação de Federações do país. Uma reunião realizada no Hotel Transamérica, na Barra da Tijuca, na tarde seguinte à reeleição da atual administração, comemorou o bom desempenho do candidato Hélio Barbosa, que obteve 1/3 dos votos disputados contra a situação, cujo número de votos caiu de 25 para 18.
A primeira atitude da Associação de Federações de Oposição será estudar as próximas Assembléias, nas quais serão questionados os contratos vigentes da CBB e será proposta a limitação de poder do presidente da entidade. Também será proposta a definição da ajuda financeira que a CBB terá que repassar a todas as Federações.
"A oposição tem cabeça, corpo e alma. Todos estão comprometidos com o futuro do basquete brasileiro. São estados fortes e significativos que votaram contra o Grego. Conheci melhor o Hélio Barbosa e descobri que ele era melhor do que eu pensava. O Pedro Arantes estava absolutamente certo em apoiá-lo nas eleições", declarou Guilherme Kroll, superintendente da Federação de Basquete do Estado do Rio de Janeiro.
"Com certeza, em qualidade, o Hélio venceu as eleições. Os presidentes mais bem informados estavam na oposição. Na situação ninguém votou no Grego. Eles fecharam uma proposta de mudança com o Carlos Nunes (RS) e acho que vão se decepcionar", completou Kroll.
Segundo o estatuto da CBB, a Assembléia da entidade reunir-se-á, extraordinariamente, por solicitação escrita de no mínimo um terço dos membros filiados, é com isso que conta a oposição, formada pelas Federações de Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro.
O principal aliado de Grego foi o presidente da Federação Paulista, Antonio Chakmati, e fecharam com a situação as Federações de Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
Federação do Rio de Janeiro rebate crítica feita pelo presidente reeleito da CBB
O presidente reeleito da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime “Grego” Bozikis, declarou ao jornal LANCE! que, dentre as nove federações estaduais que fecharam com a oposição representada pelo candidato Hélio Barbosa, a que mais o deixou magoado foi a do Rio de Janeiro por meio do presidente Pedro Arantes. “Sobre o voto da Federação do Rio, tenho vergonha do basquete do meu estado pela mudança de discurso”, declarou o dirigente. O superintendente da FBERJ, Guilherme Kroll, divulgou ontem um editorial rebatendo as palavras de Grego. Confira o texto:
“Pedro Arantes x Grego. Na gestão Pedro Arantes, o Rio conquistou inúmeros títulos nacionais e internacionais. Jogos inesquecíveis e grandes conquistas. Fez o melhor contrato de televisão da história e proporcionou aos clubes do Rio que desenvolvessem a base sem pagar arbitragens. Ainda hoje, possui a Telemar (maior investimento do basquete nacional) e bate recordes de inscrições de clubes e atletas nas categorias de base. Tem total credibilidade diante do Governo Estadual e Municipal. Não tem qualquer tipo de oposição (foi reeleito duas vezes por aclamação) e ninguém enriqueceu durante a gestão. Na gestão Grego, é melhor nem lembrar.
Ninguém mudou de discurso. Simplesmente, o presidente sempre teve responsabilidade diante de seus filiados e todos sabem do poder de retaliação da CBB. Perguntem ao Botafogo. E ao Flamengo. Mas as críticas sempre foram diárias. Em São Paulo é a mesma coisa. Toda a diretoria da Federação Paulista ouve, diariamente, críticas contundentes. Mas o Toni Chakmati fez bem em votar na situação. Ele é o atual vice-presidente de Relações Exteriores e é a única pessoa na CBB que tem relacionamento com os outros países (se não me engano, o Presidente Grego não sabe falar inglês) e não pode sair do cargo.
O Grego disse que não retalia ninguém. Essa foi a piada do dia. Citou a Federação Paraense, dizendo que só tem três filiados. Ninguém é mais correto e ama mais o basquete do que o Nélson Maués, seu presidente. O clássico Paysandu x Remo é um dos mais importantes do basquete nacional. E faz anos que o Pará é excluído de qualquer ação da CBB. Como se o Pará não fizesse parte das obrigações dela.
E o Campeonato Nacional? O Grego, na frente de todos, assumiu que só conseguiu R$ 650 mil para realizar o seu campeonato. E quer discutir com o Oscar que conseguiu R$ 3 milhões só para o seu time. Mais uma piada.
Mas isso vai mudar. O Presidente verá que não poderá mais dizer que aceita isso, ou não aceita aquilo. As coisas passarão a serem decididas em Assembléia. E o basquete voltará a ser o segundo esporte do país”.
Tijuca estréia com vitória no Estadual Adulto
Com grande atuação da armadora Paula Pacheco, cestinha com 24 pontos, o Tijuca Tênis venceu o Nictheroy, no último domingo, em seu ginásio, por 71 a 62, pelo Campeonato Estadual feminino adulto. Na equipe de Niterói, o destaque foi a ala-pivo Alice, com 16 pontos. Pelo Estadual feminino infantil, os donos da casa derrotaram o Germânia por 113 a 11, na preliminar, com 31 pontos de Ana Luíza.
Tijuca e Nictheroy fizeram uma partida muito equilibrada, decidida no 3ºquarto. O 1º período foi vencido pelas visitantes por 17 a 12. Essa pequena vantagem foi tirada pelas anfitriãs na etapa seguinte e o 1º tempo terminou com um ponto de vantagem para as tijucanas; 35 a 34. Após o intervalo, o time do técnico Felipe Alexandre se acertou na defesa e ampliou a vantagem de um para nove pontos - 50 a 41. Diferença essa que deu a vitória ao Tijuca no final. Também tiveram boas atuações a tijucana Carolina Ribeiro, com 15 pontos, Kelly Monteiro, do Nictheroy, com 13 pontos.
Pela primeira vez na gestão de Gerasime “Grego” Bozikis na presidência da Confederação Brasileira de Basquete, a chapa de oposição conquistou votos de nove estados do Brasil, criando a primeira Associação de Federações do país. Uma reunião realizada no Hotel Transamérica, na Barra da Tijuca, na tarde seguinte à reeleição da atual administração, comemorou o bom desempenho do candidato Hélio Barbosa, que obteve 1/3 dos votos disputados contra a situação, cujo número de votos caiu de 25 para 18.
A primeira atitude da Associação de Federações de Oposição será estudar as próximas Assembléias, nas quais serão questionados os contratos vigentes da CBB e será proposta a limitação de poder do presidente da entidade. Também será proposta a definição da ajuda financeira que a CBB terá que repassar a todas as Federações.
"A oposição tem cabeça, corpo e alma. Todos estão comprometidos com o futuro do basquete brasileiro. São estados fortes e significativos que votaram contra o Grego. Conheci melhor o Hélio Barbosa e descobri que ele era melhor do que eu pensava. O Pedro Arantes estava absolutamente certo em apoiá-lo nas eleições", declarou Guilherme Kroll, superintendente da Federação de Basquete do Estado do Rio de Janeiro.
"Com certeza, em qualidade, o Hélio venceu as eleições. Os presidentes mais bem informados estavam na oposição. Na situação ninguém votou no Grego. Eles fecharam uma proposta de mudança com o Carlos Nunes (RS) e acho que vão se decepcionar", completou Kroll.
Segundo o estatuto da CBB, a Assembléia da entidade reunir-se-á, extraordinariamente, por solicitação escrita de no mínimo um terço dos membros filiados, é com isso que conta a oposição, formada pelas Federações de Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro.
O principal aliado de Grego foi o presidente da Federação Paulista, Antonio Chakmati, e fecharam com a situação as Federações de Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
Federação do Rio de Janeiro rebate crítica feita pelo presidente reeleito da CBB
O presidente reeleito da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime “Grego” Bozikis, declarou ao jornal LANCE! que, dentre as nove federações estaduais que fecharam com a oposição representada pelo candidato Hélio Barbosa, a que mais o deixou magoado foi a do Rio de Janeiro por meio do presidente Pedro Arantes. “Sobre o voto da Federação do Rio, tenho vergonha do basquete do meu estado pela mudança de discurso”, declarou o dirigente. O superintendente da FBERJ, Guilherme Kroll, divulgou ontem um editorial rebatendo as palavras de Grego. Confira o texto:
“Pedro Arantes x Grego. Na gestão Pedro Arantes, o Rio conquistou inúmeros títulos nacionais e internacionais. Jogos inesquecíveis e grandes conquistas. Fez o melhor contrato de televisão da história e proporcionou aos clubes do Rio que desenvolvessem a base sem pagar arbitragens. Ainda hoje, possui a Telemar (maior investimento do basquete nacional) e bate recordes de inscrições de clubes e atletas nas categorias de base. Tem total credibilidade diante do Governo Estadual e Municipal. Não tem qualquer tipo de oposição (foi reeleito duas vezes por aclamação) e ninguém enriqueceu durante a gestão. Na gestão Grego, é melhor nem lembrar.
Ninguém mudou de discurso. Simplesmente, o presidente sempre teve responsabilidade diante de seus filiados e todos sabem do poder de retaliação da CBB. Perguntem ao Botafogo. E ao Flamengo. Mas as críticas sempre foram diárias. Em São Paulo é a mesma coisa. Toda a diretoria da Federação Paulista ouve, diariamente, críticas contundentes. Mas o Toni Chakmati fez bem em votar na situação. Ele é o atual vice-presidente de Relações Exteriores e é a única pessoa na CBB que tem relacionamento com os outros países (se não me engano, o Presidente Grego não sabe falar inglês) e não pode sair do cargo.
O Grego disse que não retalia ninguém. Essa foi a piada do dia. Citou a Federação Paraense, dizendo que só tem três filiados. Ninguém é mais correto e ama mais o basquete do que o Nélson Maués, seu presidente. O clássico Paysandu x Remo é um dos mais importantes do basquete nacional. E faz anos que o Pará é excluído de qualquer ação da CBB. Como se o Pará não fizesse parte das obrigações dela.
E o Campeonato Nacional? O Grego, na frente de todos, assumiu que só conseguiu R$ 650 mil para realizar o seu campeonato. E quer discutir com o Oscar que conseguiu R$ 3 milhões só para o seu time. Mais uma piada.
Mas isso vai mudar. O Presidente verá que não poderá mais dizer que aceita isso, ou não aceita aquilo. As coisas passarão a serem decididas em Assembléia. E o basquete voltará a ser o segundo esporte do país”.
Tijuca estréia com vitória no Estadual Adulto
Com grande atuação da armadora Paula Pacheco, cestinha com 24 pontos, o Tijuca Tênis venceu o Nictheroy, no último domingo, em seu ginásio, por 71 a 62, pelo Campeonato Estadual feminino adulto. Na equipe de Niterói, o destaque foi a ala-pivo Alice, com 16 pontos. Pelo Estadual feminino infantil, os donos da casa derrotaram o Germânia por 113 a 11, na preliminar, com 31 pontos de Ana Luíza.Tijuca e Nictheroy fizeram uma partida muito equilibrada, decidida no 3ºquarto. O 1º período foi vencido pelas visitantes por 17 a 12. Essa pequena vantagem foi tirada pelas anfitriãs na etapa seguinte e o 1º tempo terminou com um ponto de vantagem para as tijucanas; 35 a 34. Após o intervalo, o time do técnico Felipe Alexandre se acertou na defesa e ampliou a vantagem de um para nove pontos - 50 a 41. Diferença essa que deu a vitória ao Tijuca no final. Também tiveram boas atuações a tijucana Carolina Ribeiro, com 15 pontos, Kelly Monteiro, do Nictheroy, com 13 pontos.
Fonte: Fberj
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