Por José Medalha
Abrindo esta página especial do site, gostaria de iniciar uma discussão à respeito da questão relacionada a escolha de técnicos das seleções brasileiras.
Após ter vivido uma experiência de quase 10 anos , passando pelas funções de técnico, assistente e gerente geral da seleção masculina adulta, creio ter reunido argumentos para sustentar uma medida que julgo bastante salutar e apropriada ao atual estágio de desenvolvimento do basquetebol brasileiro.
O técnico da seleção brasileira tanto masculina quanto feminina goza de um prestigio muito grande e pode se considerar um privilegiado no honroso cargo de máximo comandante do basquetebol nacional.
Não me cabe aqui discutir critérios de convocação, ou méritos de quem quer que seja. O fato é que tem sido comum entre nós a escolha de profissionais oriundo de clubes que continuam acumulando suas funções, e na verdade, indiretamente se beneficiando de tal posição, uma vez que, naquele momento são referencia para atletas, patrocinadores, midia, em grande vantagem sobre os seus concorrentes, ou adversários como queiram.
Por outro lado, o nosso basquetebol já atingiu um estagio de desenvolvimento
a tal ponto que outros profissionais devem dar a sua contribuição e , como queiram alguns a sua cota de sacrifício assumindo esse, para alguns, pesado encargo.
Defendo a tese de que tanto o técnico da principal seleção masculina quanto da feminina, devem ser escolhido por um período máximo de dois anos.
A trajetória do basquetebol internacional tem como ponto máximo a realização a cada dois anos de um campeonato mundial e de uma olimpíada, intermediados hoje por campeonatos sul-americanos e pan-americanos. A participação em mundial ou olimpíada exige a qualificação do pais em torneios classificatórios.
Assim sendo o técnico que fosse escolhido o seria para iniciar um trabalho com um projeto para classificar a seleção para o mundial e leva-la ate esse evento, cabendo a um próximo a mesma missão quanto ao pré-olimpico e olimpíada. Teríamos um revezamento sadio, não criaríamos um único todo poderoso por largos períodos, o que não impediria a algum técnico de, mais tarde, retornar a essa função.
Obviamente esse técnico devera ser exclusivo, desvinculando-se totalmente do seu clube, abrindo inclusive opção de trabalho para outros profissionais. Caso não classificasse a equipe ou no mundial ou no pre-olímpico, estaria com sua missão cumprida dando lugar a outro que pudesse ter mais sorte na nova empreitada, iniciando um trabalho um pouco mais longo de no máximo três anos.
Um outro argumento favorável seria também a atletas que porventura não preenchessem o requisito de um determinado treinador e caberia perfeitamente nos planos de um outro.
A exclusividade sem vinculo a clube daria ao técnico enquanto na função a oportunidade de acompanhar de perto o basquetebol em todos os recantos do pais, inclusive, participando de clinicas, visitando estados, fazendo relações públicas, observando outros torneios internacionais, planejamento com tempo e calma períodos de treinamento , e tendo tempo para organizar, programar e mesmo avaliar um trabalho que deve ser muito sério.
Muitos poderão argumentar que determinado treinador pode possuir uma filosofia que fosse talvez a ideal para toda uma geração e que dois anos seria muito curto para que tal acontecesse.
A realidade porem, no meu ponto de vista, é que a seleção deve ser o reflexo do que se faz nos clubes, já que seus atletas são extraídos desse meio ambiente e passam a maior parte do tempo de treinamento com os seus treinadores e só eventualmente com a seleção.
Ademais, temos que reconhecer que em qualquer escola o conceito de jogo característica e mesmo tendências são semelhantes, variando pouco de treinador para treinador. O basquetebol da seleção é reflexo de clubes e não o contrario.
Após ter vivido uma experiência de quase 10 anos , passando pelas funções de técnico, assistente e gerente geral da seleção masculina adulta, creio ter reunido argumentos para sustentar uma medida que julgo bastante salutar e apropriada ao atual estágio de desenvolvimento do basquetebol brasileiro.
O técnico da seleção brasileira tanto masculina quanto feminina goza de um prestigio muito grande e pode se considerar um privilegiado no honroso cargo de máximo comandante do basquetebol nacional.
Não me cabe aqui discutir critérios de convocação, ou méritos de quem quer que seja. O fato é que tem sido comum entre nós a escolha de profissionais oriundo de clubes que continuam acumulando suas funções, e na verdade, indiretamente se beneficiando de tal posição, uma vez que, naquele momento são referencia para atletas, patrocinadores, midia, em grande vantagem sobre os seus concorrentes, ou adversários como queiram.
Por outro lado, o nosso basquetebol já atingiu um estagio de desenvolvimento
a tal ponto que outros profissionais devem dar a sua contribuição e , como queiram alguns a sua cota de sacrifício assumindo esse, para alguns, pesado encargo.
Defendo a tese de que tanto o técnico da principal seleção masculina quanto da feminina, devem ser escolhido por um período máximo de dois anos.
A trajetória do basquetebol internacional tem como ponto máximo a realização a cada dois anos de um campeonato mundial e de uma olimpíada, intermediados hoje por campeonatos sul-americanos e pan-americanos. A participação em mundial ou olimpíada exige a qualificação do pais em torneios classificatórios.
Assim sendo o técnico que fosse escolhido o seria para iniciar um trabalho com um projeto para classificar a seleção para o mundial e leva-la ate esse evento, cabendo a um próximo a mesma missão quanto ao pré-olimpico e olimpíada. Teríamos um revezamento sadio, não criaríamos um único todo poderoso por largos períodos, o que não impediria a algum técnico de, mais tarde, retornar a essa função.
Obviamente esse técnico devera ser exclusivo, desvinculando-se totalmente do seu clube, abrindo inclusive opção de trabalho para outros profissionais. Caso não classificasse a equipe ou no mundial ou no pre-olímpico, estaria com sua missão cumprida dando lugar a outro que pudesse ter mais sorte na nova empreitada, iniciando um trabalho um pouco mais longo de no máximo três anos.
Um outro argumento favorável seria também a atletas que porventura não preenchessem o requisito de um determinado treinador e caberia perfeitamente nos planos de um outro.
A exclusividade sem vinculo a clube daria ao técnico enquanto na função a oportunidade de acompanhar de perto o basquetebol em todos os recantos do pais, inclusive, participando de clinicas, visitando estados, fazendo relações públicas, observando outros torneios internacionais, planejamento com tempo e calma períodos de treinamento , e tendo tempo para organizar, programar e mesmo avaliar um trabalho que deve ser muito sério.
Muitos poderão argumentar que determinado treinador pode possuir uma filosofia que fosse talvez a ideal para toda uma geração e que dois anos seria muito curto para que tal acontecesse.
A realidade porem, no meu ponto de vista, é que a seleção deve ser o reflexo do que se faz nos clubes, já que seus atletas são extraídos desse meio ambiente e passam a maior parte do tempo de treinamento com os seus treinadores e só eventualmente com a seleção.
Ademais, temos que reconhecer que em qualquer escola o conceito de jogo característica e mesmo tendências são semelhantes, variando pouco de treinador para treinador. O basquetebol da seleção é reflexo de clubes e não o contrario.
José Medalha
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