sábado, 9 de janeiro de 2010

Frases soltas de um telespectador rabugento

tvrabug 1) Impressão minha ou a filosofia de jogo de Urubutan tem uma certa inspiração barbosiana? Quantas jogadas ensaiadas Ourinhos tem? Salve-se quem puder…

2) Micaela chutou 10 para acertar 3. Estava tão ruim, que Tayara (sim!) entrou muito melhor.

3) Igualmente pouco inspirada no ataque (4/10), Karen se salvou na defesa.

4) Longe de serem excepcionais, as armadoras Bethânia (Ourinhos) e Kátia (Santo André) praticam um basquete com algum senso de inteligência. E em terra de cego, quem tem um olho é rei.

5) Por falar em armação, parece que a garota Paula Pacheco andou assistindo TOP 10 da NBA sem parar. Apesar da inegável disposição, a cada jogada ela sempre escolhe o passe mais difícil ou o arremesso mais improvável.

6) Pelo que vi ontem, Karina Jacob quer ganhar “no grito”. Se continuar assim, bota mais meio século aí pra Mamá.

7) À procura da forma perdida, a caçadora Kelly passou mais tempo no banco. Mesmo com Mamá com joelho meia-boca. Sintomático, não?

8) Lilian pratica um basquete muito bom e de impressionante humildade em Santo André. Pena que as colegas nem sempre se lembrem disso. Uma série de escorregões acabou comprometendo sua atuação ontem.

9) Simone Lima está no auge da carreira. Gostei bastante.

10) Santo André tem um repertório e uma disciplina tática bastante superiores ao adversário, mas ainda assim tem dificuldade de jogar próximo a cesta com suas pivôs, papel que as alas acabam assumindo.

11) Fabiana Guedes entrou bem.

12) A cubana Ariadna esteve como sempre – um trator ofensivo. Parece no entanto que os quatro minutos no banco após trombar na disputa de um rebote não fizeram bem. Voltou apagada.

Ourinhos e Catanduva vencem os primeiros jogos do play-off seminal

277b No primeiro jogo da semifinal do 12º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2009), Ourinhos e Catanduva saíram vitoriosos de seus confrontos na sexta-feira à noite e abriram um a zero na série melhor de cinco. E, como era previsto, as partidas foram bastante equilibradas.
 
O Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos ganhou do Santo André de virada por 62 a 60 (31 a 41 no primeiro tempo), no ginásio Monstrinho, em Ourinhos. As cestinhas foram Ariadna Felipe (Santo André) e Tayara Pesenti (Ourinhos) com 15 e 14 pontos, respectivamente. Bethânia Vasconcelos também foi peça importante na vitória de Ourinhos. A armadora anotou um duplo-duplo com 11 pontos e 11 assistências, além de cinco rebotes.
 
— Semifinal é assim mesmo, equilibrada, emocionante, decidida nos segundos finais. Estávamos com uma defesa boa no primeiro tempo, mas o contra-ataque não estava funcionando e Santo André foi abrindo vantagem, que chegou a dez pontos de diferença. Conseguimos marcamos mais forte e aproveitamos as oportunidades de cestas para encostar no placar e vencer. Amanhã temos que dar o dobro. O segundo jogo é mais importante do que o primeiro e elas vão vir com tudo para levar uma vitória para casa. Temos que jogar melhor ainda para abrir dois a zero na série — comentou a ala Tayara Pesenti, de Ourinhos.
 
O VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana foi surpreendido em casa pelo o Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva, que venceu por 75 a 70 (28 a 26), no ginásio Centro Cívico, em Americana. A cestinha da partida foi a ala/armadora de Americana Karla Costa com 39 pontos. Pela equipe de Catanduva, Vanessa Gattei foi a principal pontuadora com 18 pontos, Sílvia Gustavo fez um duplo-duplo com dez pontos e dez rebotes, e Gilmara Justino anotou 14 pontos e oito rebotes.
 
— Começamos a partida cometendo alguns erros, mas depois do intervalo conseguimos o controle do jogo e conquistamos a vitória. A disputa foi decidida nos detalhes e Americana está de parabéns pela partida. Vamos estar mais confiantes no jogo de sábado, sabendo que precisamos acertar alguns pontos na defesa e no ataque — disse a armadora Vanessa Gattei, de Catanduva.
 
As quatro equipes voltam à quadra neste sábado, às 20 horas de Brasília, para o segundo jogo da fase semifinal. O SPORTV vai transmitir ao vivo o confronto entre VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana e Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva, no ginásio Centro Cívico, em Americana. O Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos contará mais uma vez com o apoio da torcida para enfrentar o Santo André no ginásio Monstrinho, em Ourinhos.

CBB divulga programação das seleções para 2010

O ano de 2010 será bastante agitado para as seleções brasileiras, patrocinadas pela Eletrobrás. O Brasil participará de 27 competições entre torneios amistosos e campeonatos oficiais. A cidade de Colider, que fica a 650km de distancia da capital Cuiabá, no Mato Grosso, poderá receber o Sul-Americano Sub-15 Feminino, no mês de novembro. O torneio é classificatório para a Copa América Sub-16 de 2011. As negociações com a prefeitura já estão bem avançadas e o departamento técnico da Confederação Brasileira de Basketball está confiante.
 
— A realização da Copa América – Pré-Mundial Adulto Feminino, em setembro no ano passado, motivou a todos em Cuiabá. A cidade ficou muito entusiasmada com o basquete e vimos a possibilidade de fechar uma parceria com o governo de Mato Grosso para trazer o Sul-Americano Sub-15 Feminino para o Brasil. Ainda estamos em negociações, mas está quase tudo certo para que a competição seja realizada na cidade matogrossense — explicou o diretor técnico da CBB, André Alves.
 
— Para a Federação é sempre um prazer enorme receber competições em Mato Grosso, sejam nacionais ou internacionais. A prefeitura de Colider está muito empenhada em sediar o Sul-Americano e já está providenciando tudo o que é preciso para a realização do campeonato. Já está tudo bastante adiantado e muito em breve vamos bater o martelo — comentou o presidente da Federação Matogrossense de Basquetebol, Cláudio Barreto.
 
SELEÇÕES BRASILEIRAS ESTÃO COM AGENDA CHEIA EM 2010
 
Em 2010, os grandes desafios do Brasil serão os Campeonatos Mundiais Adultos da República Tcheca (23 de setembro a 3 de outubro) e da Turquia (28 de agosto a 12 de setembro), respectivamente. Mas antes, as duas seleções vão disputar o Sul-Americano em busca da vaga para o Pré-Olímpico de 2011. A competição feminina será no Chile, de 10 a 14 de agosto, enquanto a masculina será realizada na Colômbia, de 26 a 31 de julho.
 
As seleções Sub-18 vão aos Estados Unidos disputar a Copa América – Pré-Mundial da categoria. A competição garante vaga no Campeonato Mundial Sub-19 de 2011. O torneio feminino será em Colorado Springs, de 23 a 27 de junho, enquanto o masculino acontece em San Antonio, de 28 de junho a 2 de julho. As duas equipes também vão participar da nona edição dos Jogos Sul-Americanos, que será realizado na cidade colombiana de Medelín, de 20 a 24 de março.
 
Já pensando nos Jogos Sul-Americanos de 2011, na Copa América de 2012 e no Mundial de 2013, as equipes Sub-16 vão treinar e fazer jogos internacionais para ganhar experiência e tempo de quadra. A seleção sub-15 masculina terá o Sul-Americano, que classifica para a Copa América Sub-16 de 2011.
 
— Uma das nossas preocupações é com o intercâmbio e, por isso, estamos buscando mais amistosos para as seleções. Queremos nossas equipes bem preparadas não só para as competições deste ano como para os próximos. O contato com outras escolas de basquete e a experiência adquirida com o tempo de quadra são dois fatores importantes para o desenvolvimento dos nossos atletas — finalizou André.
 
PROGRAMAÇÃO (sujeito a alteração)
 
— MASCULINO
 
ADULTO
- Jogos amistosos (julho)
- Campeonato Sul-Americano (26 a 31 de julho – Colômbia)
- Super 4 (agosto – Argentina)
- Super 4 (agosto – Brasil)
- Torneio Internacional (agosto – Espanha)
- Torneio Internacional (agosto – Europa)
- Campeonato Mundial (28 de agosto a 12 de setembro – Turquia)
 
SUB-18
- Jogos Sul-Americanos (24 a 29 de março – Colômbia)
- Albert Schwitzer Tournament (3 a 10 de abril – Alemanha)
- Jogos amistosos (junho)
- Copa América (28 de junho a 2 de julho – Estados Unidos)
 
SUB-16
- Torneio Internacional (julho)
 
SUB-15
- Jogos amistosos (julho e outubro)
- Campeonato Sul-Americano (5 a 9 de outubro – Colômbia)
 
— FEMININO
 
ADULTO
- Jogos amistosos (agosto)
- Campeonato Sul-Americano (10 a 14 de agosto – Santiago)
- Super 4 (setembro)
- Torneio Internacional (setembro – França)
- Campeonato Mundial (23 de setembro a 3 de outubro – República Tcheca)
 
SUB-18
- Jogos Sul-Americanos (24 a 29 de março – Colômbia)
- Torneio Internacional (abril)
- Copa América (23 a 27 de junho – Estados Unidos)
 
SUB-16
- Torneio Internacional (julho)
 
SUB-15
- Jogos amistosos (julho e novembro)
- Campeonato Sul-Americano (9 a 13 de novembro - Brasil)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Semifinais do Nacional começam nesta sexta, mas sem exames antidoping

José Eduardo Martins

As semifinais do campeonato Nacional feminino de basquete começam nesta sexta-feira, e os exames antidoping não serão realizados. A confederação brasileira prometera em novembro, antes do no início do torneio que conta com 12 jogadoras da seleção, aplicar os testes.

No fim de 2009, os dirigentes da entidade se reuniram com o médico Eduardo de Rose, da área de controle de doping do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e membro da Wada (Agência Mundial Antidoping), para definir uma estratégia para a aplicação dos exames.

De Rose ainda ministrou uma palestra para jogadoras e técnicos da modalidade, mas o plano de execução do antidoping ainda não foi aprovado, enquanto os dois principais campeonatos do país, o Nacional feminino e o Novo Basquete Brasil (NBB), do masculino, transcorrem sem os testes.

"Queremos primeiro fazer a parte educacional, o que não impede que haja exames nos últimos jogos. Antes de fazer os testes, alguns clubes e até nós [da CBB] precisávamos entender o assunto. Não adianta fazer [o exame] sem o conhecimento", justificou André Alves, diretor técnico da entidade.

A ideia da confederação é que sejam aplicados cerca de cem exames durante o ano. Até hoje, porém, nenhum torneio nacional da modalidade contou com os exames. Somente alguns torneios regionais adotaram a medida.

"Acho importante ter os testes, afinal temos atletas olímpicas que precisam passar por esse controle", afirma Urubatan Paccini, técnico da equipe de Ourinhos, líder da fase de classificação do Nacional feminino.

"Tudo que colocar o basquete nacional no patamar internacional deve ser feito. Se fosse possível, os testes deveriam ser realizados em todos os jogos", completou Luis Augusto Zanon, treinador do Americana.

Em busca de uma vaga na final, o Ourinhos recebe nesta sexta o Santo André, às 21h, no ginásio Monstrinho. Já o Americana joga a primeira partida da série melhor de cinco contra o Catanduva no mesmo horário, no ginásio do Centro Cívico.

A falta de qualidade e estrutura do torneio, que reúne apenas oito times de três Estados, também chamaram a atenção. Partidas com público pequeno, ginásios com goteira e longas viagens de ônibus foram só alguns dos percalços que as equipes enfrentaram.

O confronto entre Ourinhos e Catanduva, por exemplo, no conjunto esportivo Parque Iracema, em Catanduva, em dezembro, teve de ser paralisado por causa da chuva.

"Fizeram uma reforma emergencial no teto. De qualquer maneira, espero que não chova e a partida seja mesmo no Parque Iracema", diz Edson Ferreto, técnico do Catanduva, sobre o terceiro jogo da série, marcado para segunda-feira.

Memória
Alguns torneios regionais de basquete já aplicaram o antidoping. Na final dos Jogos Abertos do Interior-2005, Franca e Assis chegaram a retirar do torneio jogadores, que ficaram assustados com os testes de surpresa.

TREINADORES QUEREM RETORNO DE RANKING

O desequilíbrio entre as equipes, com o domínio do pentacampeão Ourinhos, também fez com que o interesse pelo campeonato Nacional feminino diminuísse nos últimos anos.

Para equalizar o nível dos times, os técnicos querem a volta do sistema de ranking das atletas, já usado na década de 90.

"O ranking está nos nossos projetos. Vai depender do quanto conseguiremos reduzir nos custos administrativos dos times, que poderiam contratar mais atletas de fora", declarou José Carlos Brunoro, diretor da Confederação Brasileira de Basquete.

Fonte: UOL

Dois textos recomendados

Vale conferir hoje um texto muito bom do Rodrigo Alves, no Rebote, sobre a falta de respeito com a qual a CBB vem tratando seus técnicos (Moncho e Bassul) e ainda um papo de Fábio Balassiano com a Karen Gustavo (“Ela vai tentar parar Ariadna”), no Bala na Cesta.

Ourinhos quer manter o título de campeão brasileiro de basquete feminino

 

A partir da próxima sexta-feira, 08, a população ourinhense mais uma vez vai sentir o coração bater mais forte, a cada vez que as meninas do Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos adentrarem na quadra do Ginásio de Esportes José Maria Paschoalick, o Monstrinho, para disputar as partidas do playoff final do Campeonato Nacional de Basquete Feminino.

Em entrevista ao JD, o técnico da equipe, Urubatan Paccini falou sobre a fase de classificação, os times que estão na semifinal da competição, as expectativas e também sobre as principais dificuldades.

Fase Classificatória – Oito equipes - Botafogo F. R, Vasto Verde/Uniasselvi, Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva, AD Santo André, Colchões Castor/Fio/Unimed/Ourinhos, São Bernardo, São Caetano/UNIP e VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana – iniciaram a competição.

Destas apenas quatro seguiram para os playoffs semifinais - VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana, Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva, AD Santo André, Colchões Castor/Fio/Unimed/Ourinhos.

Paccini considerou a fase classificatória muito boa e afirmou que tanto ele quanto as meninas não acreditavam que seriam classificados em primeiro lugar. "A equipe passou por algumas mudanças, acabou se encontrando e saímos em primeiro lugar, melhor que isso seria impossível. Isso é muito positivo por que vamos mandar os jogos importantes em casa", frisou.

Para o comandante das meninas de ‘ouro’, a fase de classificação mostrou equilíbrio entre as quatro equipes que vão disputar vagas na final. "Na fase de classificação nós empatamos com o mesmo número de vitórias e derrotas, e a decisão foi por saldo de cestas", afirmou.

A diferença entre os times será marcada pelo preparo físico e mental obtido nos dias de folga entre o Natal e o Ano Novo. "Quem tiver, melhor nos playoffs vai levar. Não tem favoritos, qualquer uma das quatro equipes poderá levar o título", salientou.

Expectativas – As jogadoras do Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos, disputarão os primeiros jogos do playoff na cidade de Ourinhos. Um na sexta-feira, 08, às 21 horas e outro no sábado, 09, às 20 horas, contra o time de Santo André.

"Será uma série difícil. A gente tem que fazer de tudo para ganhar os jogos em casa", destacou Uruba, ao lembrar que o fato de ter se classificado em primeiro lugar favorece a equipe já que "se precisar da quinta partida o jogo vai ser em Ourinhos".

Dificuldades – Como em todo grande Campeonato, a responsabilidade e as dificuldades aumentam, ainda mais para a equipe que vai em busca do hexacampeonato Nacional. "Vai ser um quadrangular muito equilibrado. Teremos que neutralizar os pontos fortes da equipe adversária. A gente já se conhece", comentou Paccini.

"Às vezes você não consegue transformar na prática aquilo que organizou para aquele jogo. Às vezes na hora não dá muito certo. Então aquele que conseguir se achar melhor, com certeza ganha a série. Nós vamos lutar muito, sabemos das dificuldades, mas pretendemos lutar para chegar à final desse Campeonato Brasileiro", finalizou Urubatan.

Fonte: Jornal da Divisa

Time de Kátia Denise estreia com vitória na segunda fase da EuroCopa

Rastrillo2009_8 O Zaragoza, de Kátia Denise, estreou com uma fácil vitória na segunda-fase da EuroCopa.

Jogando fora de casa contra o romeno Gheorghe – da americana Kristen Rasmussen, o time marcou 57-85.

Os destaques foram a lituana Agne Ciudariene (14 pontos, 9 rebotes) e a espanhola Lucilua Pascua (12 pontos e 13 rebotes).

A brasileira teve boa atuação, com 10 pontos, 5 rebotes e 3 assistências, em 21’.

O jogo de volta será no dia 14 e mesmo perdendo por até 27 pontos, o Zaragoza garante passagem para as oitavas-de-final do torneio.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Para Byra, o jogo amahã é ao vivo, às 17 horas no SPORTV2

Acabei de expressar no post anterior minha revolta com o SPORTV, que após prometer, vai ignorar as finais do Nacional e atacar com um VT de Ourinhos x Santo André às 23 horas, para os otimistas, à 0h30min para outros.

Pois fui visitar o blog do comentarista do canal e verifiquei que em post de hoje Byra Bello anuncia a transmissão do jogo ao vivo às 17 horas no SPORTV2:

byra

Poderia ser outra a emissora oficial do basquete brasileiro?

Semifinais começam amanhã, mas SPORTV só exibe jogo em VT às 23 horas

A fase semifinal do 12º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2009) começa nesta sexta-feira com confrontos bastante equilibrados. As quatro equipes estão confiantes e prometem grandes espetáculos para os fãs do basquete feminino. Em Ourinhos, com o ginásio do Monstrinho todo reformado, o Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos recebe o Santo André às 21 horas de Brasília. No mesmo horário, o time do VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana enfrenta o Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva em casa, no ginásio Centro Cívico, em Americana.
 
A equipe de Ourinhos quer o hexacampeonato e para isso conta a defesa menos vazada do Nacional. Santo André, campeão em 1999, tem a seu favor a cestinha da competição, Ariadna Felipe com média de 20.9 pontos, e a reboteira Simone Lima com 11.4.
 
— Será um confronto bastante equilibrado como foi na fase de classificação. É claro que em playoff as coisas mudam um pouco porque são jogos de vida ou morte. Temos a vantagem de jogar em casa. Isso não nos garante vitória, mas ter a torcida nos apoiando é importante para embalar o time nos momentos difíceis. Os detalhes vão definir o vencedor. Quem errar menos vai sair na frente na série — comentou Karina Jacob, de Ourinhos.
 
— Na verdade estou um pouco ansiosa para a disputa. Estamos treinando forte e a pretensão é colocar em prática tudo o que treinamos e o que aprendemos com os jogos até agora. O grupo está bastante concentrado e focado para alcançar o objetivo da partida. A única coisa que pode fazer diferença do jogo ser em Ourinhos é o peso da torcida, porque na quadra continua a mesma coisa – disse a pivô Simone Lima, de Santo André.
 
Catanduva tem o melhor ataque do Nacional e já conseguiu uma vitória sobre Americana na casa do adversário. Com a segunda melhor defesa e terceiro melhor ataque, Americana vai brigar pela vaga na final.
 
— O grupo vem se dedicando bastante nos treinos para conseguir os resultados que precisamos para ir à final do campeonato. Estamos muito animadas e confiantes para o confronto com Catanduva. Perdemos as duas partidas na fase de classificação, mas agora é outra história. Vamos procurar tirar proveito do mando de quadra e vencer as duas primeiras partidas para depois pensar em ganhar lá em Catanduva. Sabemos que serão partidas equilibradas, que vamos enfrentar uma equipe muito veloz, mas temos condições de ganhar e é isso que vamos fazer — afirmou a armadora Natália Burian, de Americana.
 
— Estamos muito confiantes para a semifinal. Americana tem a vantagem de decidir em casa, mas já conseguimos vencer no ginásio delas, provando que nada é impossível. A gente vem treinando forte, buscando corrigir erros que cometemos durante a primeira fase e detalhes que podem fazer a diferença. Vamos jogar com muita garra e determinação, imprimindo nosso ritmo de jogo, com muita velocidade e atenção defensiva — declarou a ala Palmira Marçal, de Catanduva.

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Pois é. Depois de uma primeira fase completamente ignorada, havia a promessa: ‘o SPORTV transmitirá as finais’.

Mas amanhã o canal estará ocupado com a trasmissão de União São João e Araras x Vasco pela Copa São Paulo Júnior e com México x Paraguai no sub-20.

Assim, sobra espaço para um VT de Ourinhos e Santo André às 23 horas de uma sexta-feira.

Santo André se prepara para semifinal do Nacional Feminino de Basquete (SPORTV)

Americana treina para as semifinais do Campeonato Brasileiro Feminino de Basquete

Catanduva treina forte para as semifinais do Campeonato Brasileiro Feminino de Basquete

Hortência viaja amanhã para visitar dois técnicos europeus e descarta influência de Iziane na escolha

Jorge Corrêa

002b Faltando cerca de oito meses para os Mundiais de Basquete deste ano, as seleções brasileiras seguem com seus comandos indefinidos. Mas a Confederação Brasileira de Basquete está trabalhando e as respostas estão próximas de sair. Nesta quinta-feira, a diretora do time feminino, a ex-jogadora Hortência, viaja para a Europa, onde conversará com dois técnicos estrangeiros: um espanhol e outro italiano.

A cartola não descartou a permanência do técnico Paulo Bassul no comando na seleção feminina, mas disse querer ter outras opções. “Não quero falar de troca ou permanência. Quero apenas ter consistência na hora da escolha. Não posso tomar uma decisão como essa tendo apenas uma opção. Estamos colocando tudo na balança”, explicou Hortência.

“Quero ver tudo: experiência do técnico, conhecimento dele, interação com as jogadoras. Sendo estrangeiro ou não, preciso ver a contribuição que ele pode dar ao basquete”, completou a diretora. “E se por acaso mantivermos o Paulo, vamos mandar ele para Europa, estudar os times, ver as atletas atuando, para ganhar mais experiência.”

Apesar de não querer fixar datas, para que não seja muito cobrada, Hortência prevê um fim para essa novela no próximo mês. “Não quero ficar colocando datas, mas esperamos decidir até o final do mês [de janeiro] ou, no máximo, até 15 de fevereiro próximo.”

Além de conversar com os treinadores, que ela preferiu não revelar os nomes, a diretora da CBB também vai observar algumas atletas e conversará com a ala Iziane. A jogadora está fora da seleção desde o pré-olímpico de 2007, quando brigou com o técnico, foi cortada e disse que não voltaria ao time nacional enquanto Bassul estivesse no comando.

“Mesmo com tudo que se falou nos últimos tempos, nunca conversei com ela pessoalmente, só por e-mail. Quero vê-la e falar sobre tudo, pois ela é uma jogadora importante. Mas em nenhum momento a definição do técnico vai passar pela opinião dela. Sempre que conversei com a Iziane, de ela voltar para a seleção, nunca descartei a possibilidade de o Bassul estar lá”, completou.

DE FÉRIAS, PRESIDENTE DA CBB ‘ESQUECE’ MUDANÇAS

Quando assumiu a Confederação de Brasileira de Basquete ano passado, Carlos Nunes prometeu um choque de gestão na CBB. Um das principais mudanças foi a descentralização do comando dos times nacionais. Enquanto Vanderlei e Hortência definem o futuro das seleções, ele está de férias nos Estados Unidos.
“Os dois têm toda a habilidade possível para tomarem essas decisões. Neste momento, nem mesmo estou a par do que está acontecendo, mas sei que quando voltar na semana que vem, eles vão me apresentar algo concreto. Vou apenas assinar”, brincou o cartola que retorna à CBB na próxima segunda-feira.

Fonte: UOL

CBB sob suspeita de devolver verba de patrocínio

Confira os detalhes no blog do José Cruz:

Senhor Presidente da CBB, Carlos Nunes

" A década perdida do basquete brasileiro"

O silêncio de Carlos Nunes

Seletiva de Basquete – Paranavaí (PR)

A técnica Kellen Quadrado, da ABASP (Associação de Basquete de Paranavaí) comunica que está selecionando atletas so sexo feminino e masculino nascidos em 1993 ou 1994 para disputar o Campeonato Paranaense e as edições locais dos Jogos Colegiais e da Juventude.

A ABASP oferece alojamento, bolsa de estudo e alimentação.

E-mail: abasp_paranavai@hotmail.com

Telefones: (44) 8827-0117 (Samuel) e (44)8827-0120 (Kellen)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Vita Haddad e Leila Zabani ensinam a fazer exercícios em casa no Jornal Hoje

Catanduva decide mandar jogos semifinais no Anuar Pachá

15418_FP A diretoria do Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva já definiu onde serão disputados os jogos válidos pelo playoff semifinal do Nacional Feminino de Basquete. Apesar dos contratempos causados no jogo contra Ourinhos, o Ginásio Anuar Pachá será mantido como o palco desses confrontos.

Na tarde de ontem, foram feitos reparos emergenciais no teto do Ginásio, que devem garantir que os jogos contra Americana sejam disputados no Conjunto Esportivo do Parque Iracema.

“Foram trocadas todas as telhas que voaram e as que estavam com problemas. Salvo alguma catástrofe muito grande, está tudo em ordem para disputarmos esses jogos no Anuar Pachá”, comentou o presidente do clube, Pedro Macchione.

Mesmo assim, a diretoria trabalha com um Plano B caso ainda sejam registrados problemas no teto desse ginásio. “A quadra do colégio Jesus Adolescente/Anglo está à nossa disposição caso tenhamos a necessidade de jogar lá”, continuou o diretor.

Macchione ainda comemorou o fato da liberação da quadra do Anuar Pachá. “É a nossa casa. Nossa torcida está acostumada a ver nossas jogadoras atuarem lá e isso faz bastante diferença nos momentos decisivos”, comentou o dirigente.

Contra Americana, dois jogos estão marcados em Catanduva. O terceiro da série, que ocorrerá na segunda-feira, dia 11 e o quarto, dia 12. Este último terá transmissão direta do canal de tv por assinatura Sportv, detentora dos direitos sobre a competição. Ambos começam às 20 horas.

Série

A série melhor de cinco tem início na próxima sexta-feira, dia 8, no Ginásio Centro Cívico, em Americana. Os dois times se enfrentam a partir das 21 horas. A segunda partida está marcada para as 20 horas, no sábado, dia 9, também em Americana.

Bibiano

A ala/pivô Fernanda Bibiano, que na semana passada se desligou do clube catanduvense, não teria acertado contrato com o Arxil, clube da Segunda Divisão do Basquete da Espanha.

No entanto, o presidente descartou a possibilidade dela retornar ao clube. “Todos os trâmites burocráticos para a rescisão de contrato, feito por intermédio da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), da Federação Espanhola e da Federação Paulista de Basquete (FPB), foram feitos. Dificilmente ela retornará para Catanduva”, comentou.

Fonte: O Regional

Santo André busca título nacional de basquete feminino

Simonerebote_ Fotos Rossana Corazza_ fotógrafa da comissão técnica A equipe de Santo André inicia contra Ourinhos nesta sexta-feira (08), às 21h, com transmissão ao vivo da Sportv, sua busca pelo segundo título do Nacional de Basquete Feminino. O primeiro foi na edição de 1999.

O confronto prima pelo equilíbrio. Neste ano, durante o Paulista, a equipe andreense perdeu fora de casa e, no returno, jogando em seus domínios, bateu a equipe do interior por 64 a 59. Nos Jogos Abertos do Interior fez 56 a 48 e conquistou o título. Durante oNacional não venceu as adversárias, porém jogando em Santo André perdeu apenas uma partida.

As campanhas das quatro semifinalistas (Americana, Catanduva, Santo André e Ourinhos) foram idênticas. Todas somaram 25 pontos durante a fase de classificação. O emparelhamento foi decidido pelo saldo de cestas. “Os jogos entre as quatro semifinalistas serão imprevisíveis. O equilíbrio é muito grande e não existe nenhum favorito”, analisa a técnica de Santo André, Laís Elena, um dos nomes mais importantes do basquete nacional.

Os destaques do time de Santo André são a ala/armadora e cubana Ariadna Capiró, cestinha da competição, a pivô Simone Lima, formada nas categorias de base da cidade e é a maior reboteira nesta edição do Nacional e por seu desempenho neste ano, conquistou o feito de maior da história do torneio. O time ainda conta com a experiência e tiros certeiros de três pontos da ala Lilian Lopes, ex-seleção brasileira.

A cubana, ao contrário de muitos atletas da ilha, saiu de seu país legalmente, com uma carta-convite de autoridades. No Brasil desde 2006, sagrou-se campeã nacional no ano passado, jogando por Ourinhos. Ainda por seu país foi campeã pan-americana em 2003. Ariadna é filha de Armando Capiró, listado entre os maiores esportistas de Cuba. O pai jogava beisebol e por sentimentos nacionalistas chegou a recusar propostas milionárias para jogar no exterior.

Os playoffs finais serão decididos em melhor de cinco partidas. O campeão garante vaga na disputa do Campeonato Sul-americano Feminino de Clubes, que acontece de 21 a 26 de junho, em local ainda indefinido.

As semifinais e finais contarão com cobertura da Rede Globo e transmissão de jogos ao vivo pelo canal Sportv.

Serviço:

12o Campeonato Nacional de Basquete Feminino

Ourinhos X Santo André

Jogo 1: sexta-feira (08), às 21h. Transmissão ao vivo pela Sportv.

Jogo 2: sábado (09), às 20h.

Jogo 5: quinta-feira (14), às 20h. Transmissão a confirmar.

Local: Ginásio Municipal de Esportes José Maria Paschialick "Monstinho" (Avenida Expedicionário, 1549 – Ourinhos)

Santo André x Ourinhos

Jogo 3: segunda-feira (11), às 20h30. Transmissão ao vivo pela Sportv.

Jogo 4: terça-feira (12), às 20h.

Local: ginásio principal do Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia (Rua São Pedro, 27 – Vila América)

Entrada gratuita

Perfil de Ariadna Capiró

Cubana representará Santo André nas semifinais do Nacional Feminino

Eugenio Goussinsky

image003 A ala cubana Ariadna Capiro Felipe, do time de basquete feminino AD Santo André, está no garrafão, posicionada para um lance livre. Acaricia a bola, bate-a três vezes no chã o e fecha os sedutores olhos levemente puxados, que se harmonizam com sua pele negra. Neste momento, o tempo para.

Surgem então, imagens que se multiplicam em sua mente, frases soltas sem significado aparente, sons que se misturam com os do ginásio abafado. Que contam sobre seu passado, que acenam para o seu futuro. Trazem a fragrância doce da esperança misturada com o amargo da dor, da distância, da saudade. Ela mesmo repete que um único arremesso carrega em sua trajetória inúmeros significados.

Isto porque, por opção, a jogadora de 26 anos, 1m78, deixou seu país de origem, em busca da independência financeira. Mesmo ciente de sua decisão, ocorrida há cinco anos, não é fácil deixar a família, a terra natal para, caso persista o modelo cubano de partido único, nunca mais poder voltar. Arremessou-se a um caminho sem retorno, na esperança de que seus desejos não batam no aro. “Todo mundo pensa em crescer. Abri mão da companhia dos familiares para ajudá-los de outra maneira, ganhando dinheiro e dando-lhes conforto”, diz a jogadora.

Ariadna não se enquadra na situação de outros atletas compatriotas que, impedidos de se profissionalizar, conforme obriga o regime de Cuba, abandonam as delegações, enfurecendo o líder Fidel Castro e se tornam exilados políticos. Ela conta que saiu de maneira legal, por carta-convite de autoridades. Foi um processo demorado, que a fez parar por um ano, após abandonar a seleção cubana, pela qual atuou por quatro anos e foi campeã pan-americana em 2003.

Primeiro jogou na França, onde sentiu a pontada aguda da solidão. A chegada à América do Sul trouxe um alívio. Passou pelo Equador e, desde 2006, está no Brasil, onde defendeu Marília, Catanduva e Ourinhos, conquistando o título brasileiro, até chegar a Santo André. Seu visto de trabalho está em dia. “Há afinidade entre os latinos, as meninas aqui sabem da minha situação, me ajudam, se tornaram minha família. A própria técnica Laís é uma espécie de mãe para mim”, destaca, sobre a experiente treinadora da equipe andreense.

Sua verdadeira família, contudo, é insubstituível. “Respeito o regime cubano, sou grata pela formação que obtive. Saí por questões econômicas e não políticas. Quero dar mais conforto à minha família, o motor que me faz seguir em frente.” Nas conversas por MSN com a mãe, Ana Rosa, a quem só viu uma vez desde sua saída, e com o único irmão Antuan, fisioterapeuta em Miami, Estados Unidos, ela recebe doses de estímulo. E assim que tiver estabilidade financeira, pretende reunificar a família, fora de Cuba. “Está indo devagar, mas é o meu objetivo”, brinca. “O basquete não é como o futebol no Brasil, não oferece salários tão altos a quem atua em equipes de destaque.”

Por uma cidade - O pai de Ariadna, Armando Capiro, foi um jogador consagrado de beisebol, esporte muito popular no país. Em sua história, também teve a chance de deixar Cuba. Ele recebeu uma proposta milionária de uma equipe americana, praticamente um cheque em branco. Sua recusa imediata, preferindo seguir em Cuba em nome da revolução, indica a mudança dos tempos. “Ele se orgulha de seu ideal, mas respeita minha decisão. Cuba oferece serviços básicos de qualidade. Mas a busca de conforto só é possível fora. Hoje há um materialismo saudável que predomina em muitos casos”, diz Ariadna.

Ela, porém, garante que não perdeu o amor pelo esporte. “Não há como jogar sem amor. Desde os 11 anos estou no basquete, faço isso como diversão e ainda sou remunerada.” Mesmo não jogando em seu país, diz que sente-se muito bem em Santo André. “É uma experiência especial. Um orgulho jogar por milhares de pessoas, seja por uma cidade ou um país. Isso também é importante no esporte.”

Ariadna não sabe quando irá contemplar de novo a luz turquesa do mar do Caribe. Nem o pôr do sol no horizonte de Havana, tingindo de vermelho esta cidade histórica e costeira, onde ela nasceu. “Era uma menina hiperativa, corria para todo o lado. Foi um psicólogo que sugeriu o esporte para mim.” Essas lembranças permanecem dentro dela: o cheiro da maresia, a avenida El Malecón, as vozes infantis das crianças correndo pelas ruelas. Seu horizonte agora é outro. Ela, então, abre os olhos, mira a tabela, encara o mistério, ouvindo frases em português. Neste jogo do destino, resta torcer para que mais este arremesso de Ariadna, junto com seus sonhos, tenha endereço certo.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Aposta no Bigode (David Abramvezt, Diário de São Paulo)

Com apoio do presidente do Senado, José Sarney, ala Iziane vai ganhando batalha política para derrubar o técnico Bassul da seleção

David Abramvezt
davidab@diariosp.com.br

197b-1 Campeã de audiência no ano passado, a mais conflituosa novela do basquete brasileiro continua pegando fogo em 2010. Agora, o embate entre a ala Iziane e o técnico da seleção feminina, Paulo Bassul, mais do que nunca ganhou contornos políticos. Maranhense como a polêmica cestinha e um dos homens mais poderosos do Brasil, o presidente do Senado, José Sarney, é o novo aliado da atleta que causou um enorme racha na equipe.

Firme, Iziane continua dizendo que só voltará à seleção — pela qual não atua desde junho de 2008 — se Bassul não renovar com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

“Eu encontrei com o Sarney aqui em São Luís, no fim do ano, e ele deseja que eu volte a brilhar na seleção brasileira. Eu falei para o senador que se o Bassul sair, eu vou voltar. Apesar disso, não sei o quanto o apoio dele pode influenciar no meu retorno”, afirmou a jogadora ao DIÁRIO, ontem.

Decisão só em junho

Ícone do esporte maranhense, a atleta de 27 anos é parceira do governo de seu estado no “Liberdade com Basquete”, projeto social recém-lançado que vai ensinar o esporte para crianças carentes de São Luís. Daí vem a sua aproximação política com a família Sarney, em especial com o empresário Fernando, filho mais velho do ex-presidente da República. “Eu nunca fui ajudada em nada por políticos do Maranhão na minha carreira”, defendeu-se Iziane.

Ao ser questionada se com José Sarney ao seu lado a queda de braço com o treinador Bassul será facilmente vencida, a ala disparou: “A questão não é uma queda de braço. Minha volta para a seleção e a saída dele representam o melhor para o basquete brasileiro.”

A próxima convocação da seleção será só em junho, três meses antes do Mundial da República Tcheca. Defensores da craque, o presidente da CBB, Carlos Nunes, e a diretora Hortência terão até lá para definir o que farão com Paulo Bassul, que em 2009 teve que convocar — por imposição —, a camisa 8 para a Copa América. Ela negou o chamado e queimou o filme do comandante. De férias, o técnico não foi localizado para comentar os novos capítulos do folhetim.

Fonte: Blog do Laguna

Tina Thompson reforça time da Romênia


A ala americana Tina Thompson irá reforçar o time romeno Municipal Targoviste que, atualmente, disputa a Eurocopa. O último time que Thompson defendeu na Europa foi o russo Spartak Moscow, onde sagrou-se bicampeã da Euroliga nas temporadas 2006/2007 e 2007/2008.

Juntamente com Thompson, o Municipal Targoviste também contratou a alemã Linda Fröhlich, que estava no Good Angels Kosice, da Eslováquia.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Fase semifinal do Nacional Feminino começa com promessa de equilíbrio

20100104_586159_Coaches_gde A fase semifinal (melhor de cinco) do 12º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2009) começa nesta sexta-feira, às 21h de Brasília: Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos (1º) x Santo André (4º), no ginásio Monstrinho, em Ourinhos; e VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana (2º) x Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (3º), no ginásio Centro Cívico em Americana. As quatro equipes terminaram a fase de classificação empatadas com 25 pontos cada (onze vitórias e três derrotas). O desempate foi no saldo de cestas, mostrando o equilíbrio da competição. Todos os quatro técnicos que disputam duas vagas para a grande final do CNBF apostam em séries bastante difíceis e disputadas, ressaltando que tudo pode acontecer nesta nova fase da competição.
 
Em busca do hexacampeonato, Ourinhos segue firme nos treinamentos de olho, principalmente, na defesa, que é a menos vazada do Nacional, com média de 52.7 pontos sofridos por partida. O técnico Urubatan Paccini, que assumiu a direção do time em 2008 para faturar o título do Nacional, prevê muita disputa contra o Santo André, conhecido adversário de Ourinhos.
 
— Acredito que as quatro equipes estão se preparando muito bem para as semifinais, que serão tão ou mais equilibradas do que a primeira fase. O nosso playoff será bastante difícil. Santo André tem a cestinha (Ariadna) e a reboteira (Simone) do campeonato e ainda conta com a Laís Elena, que é uma excelente técnica. Nos treinamentos, a nossa ênfase é, como sempre, na defesa. Somos a equipe com menos pontos sofridos e queremos continuar assim. Uma marcação eficiente nós dá mais tranqüilidade no ataque, além de neutralizar alguns pontos ofensivos de Santo André — explicou o técnico de Ourinhos, Urubatan Paccini.
 
O Santo André, campeão em 1999, ficou quarto lugar no ano passado, perdendo na semifinal justamente para Ourinhos. Com uma defesa forte e ataque consciente, o time dirigido por Laís Elena Aranha quer um final diferente neste início de ano.
 
— O equilíbrio foi o ponto alto do Nacional até agora. Quatro equipes com a mesma campanha é algo muito motivador e mostra que a disputa não será fácil para nenhum dos times. Por contar com um elenco mais experiente, Ourinhos tem um pequeno favoritismo contra nós, mas acreditamos que podemos vencer, como nos Jogos Abertos de 2009. Para isso, precisamos diminuir o aproveitamento ofensivo de Ourinhos, com uma defesa bastante forte. Não podemos cometer erros bobos e dar contra-ataques de presente para o adversário — analisou a técnica do Santo André, Laís Elena Aranha.
 
Na outra série, mais uma vez Americana e Catanduva se encontram na semifinal, mas com mudanças especialmente no banco. O técnico Luis Augusto Zanon, que assumiu Americana logo depois do campeonato paulista, está ansioso para garantir sua primeira final como treinador. Já Edson Ferreto segue no comando de Catanduva pelo quinto ano seguido.
 
Com a segunda melhor defesa e terceiro melhor ataque, Americana quer surpreender o adversário. Nos dois confrontos entre as equipes na fase de classificação, Catanduva levou a melhor com vitórias por 66 a 55 em casa e 79 a 72 em Americana. Mas esses resultados ficaram no passado e, com os playoffs, uma nova competição começa. Sob o comando do técnico Luis Augusto Zanon, as jogadoras de Americana vão com tudo para garantir o lugar na final.
 
— Assim como todas as equipes, passamos o fim de ano treinando no intervalo entre natal e reveillon. Agora voltamos aos treinamentos diários. As meninas estão muito animadas e o clima no grupo é puro alto astral. Sabemos das dificuldades que vamos enfrentar. A previsão é que os confrontos semifinais sejam tão equilibrados como foram na fase de classificação. Catanduva nos venceu as duas vezes, mas isso não significa que vamos nos abater. Um dos pontos que venho trabalhando com a equipe é o emocional. Não podemos nos deixar levar pela emoção nos momentos em que estamos ganhando nem quando estamos perdendo. Precisamos nos manter equilibrados durante os 40 minutos e não entrar no ritmo de Catanduva, que é bastante intenso — comentou o técnico de Americana, Luis Augusto Zanon.
 
Dona do melhor ataque da competição, com média de 84.6 pontos por jogo, Catanduva segue trabalhando suas principais características, que são velocidade no jogo de transição e o alto poder ofensivo. O técnico Edson Ferreto está motivado pelas duas vitórias sobre Americana na primeira fase, mas alerta que playoff começa tudo de novo.
 
— Como a beleza do basquete está em não ter zebra, acredito que Ourinhos vá para final e a nossa série será um pouco mais equilibrada. Tropeçamos na primeira fase e não conseguimos ficar em segundo, mas agora temos que vencer três partidas contra Americana para chegar à final. A expectativa é boa e estamos treinando para imprimir o nosso ritmo de jogo, sempre com muita velocidade e atenção defensiva — explicou Ferreto.
 
CAMPANHAS
 
OURINHOS
1º lugar na fase de classificação
14 jogos – 11 vitórias e três derrotas (25 pontos)
3º melhor ataque com 1.072 pontos pró (média de 76.6 pontos)
1ª melhor defesa com 738 pontos sofridos (média de 52.7 pontos)
Com mando de quadra – 7 jogos – 5 vitórias e 2 derrotas
Sem mando de quadra – 7 jogos – 6 vitórias e 1 derrota
 
Classificação no Nacional
2001 (3º) / 2002 (4º) / 2003 (2º) / 2004 (1º) / 2005 (1º) / 2006 (1º) / 2007 (1º) / 2008 (1°)
 
AMERICANA
2º lugar na fase de classificação
14 jogos – 11 vitórias e três derrotas (25 pontos)
4º melhor ataque com 1.046 pontos pró (média de 74.7 pontos)
2ª melhor defesa com 760 pontos sofridos (média de 54.3 pontos)
Com mando de quadra – 7 jogos – 6 vitórias e 1 derrota
Sem o mando de quadra – 7 jogos – 5 vitórias e 2 derrotas
 
Classificação no Nacional
2002 (2º) / 2003 (1º) / 2004 (2º) / 2008 (2°)
 
CATANDUVA
3º lugar na fase de classificação
14 jogos – 11 vitórias e três derrotas (25 pontos)
1º melhor ataque com 1.185 pontos pró (média de 84.6 pontos)
3ª melhor defesa com 877 pontos sofridos (média de 62.6 pontos)
Com mando de quadra – 7 jogos – 5 vitórias e 2 derrotas
Sem o mando de quadra – 7 jogos – 6 vitórias e 1 derrota
 
Classificação no Nacional
2005 (4º) / 2006 (2º) / 2007 (2º) / 2008 (3°)
 
SANTO ANDRÉ
4º colocado na fase de classificação
14 jogos – 11 vitórias e três derrotas (25 pontos)
2º melhor ataque com 1.085 pontos pró (média de 77.5 pontos)
4ª melhor defesa com 882 pontos sofridos (média de 63.0 pontos)
Com mando de quadra – 7 jogos – 6 vitórias e 1 derrota
Sem o mando de quadra – 7 jogos – 5 vitórias e 2 derrotas
 
Classificação no Nacional
1998 (4º) / 1999 (1º) / 2000 (2º) / 2001 (4º) / 2002 (3º) / 2003 (5º) / 2004 (4º) / 2005 (5º) / 2006 (5º) / 2007 (5º) / 2008 (4°)
 
PROGRAMAÇÃO – SEMIFINAL
— 1º jogo – Sexta-feira (dia 8 de janeiro)
21h – Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos x Santo André – em Ourinhos – SPORTV AO VIVO
21h – VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana x Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva – em Americana
 
— 2º jogo – Sábado (dia 9 de janeiro)
20h – Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos x Santo André – em Ourinhos
20h – VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana x Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva – em Americana – SPORTV AO VIVO
 
— 3º jogo – Segunda-feira (dia 11 de janeiro)
20h30 – Santo André x Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos – em Santo André - SPORTV AO VIVO
20h – Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva x VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana – em Catanduva
 
— 4º jogo – Terça-feira (dia 12 de janeiro) – SE NECESSÁRIO
20h – Santo André x Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos – em Santo André
20h – Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva x VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana – em Catanduva – SPORTV AO VIVO
 
— 5º jogo – Quinta-feira (dia 14 de janeiro) – SE NECESSÁRIO
20h – Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos x Santo André – em Ourinhos
20h – VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana x Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva – em Americana

Brittney enterra duas vezes em partida da NCAA e iguala Candace Parker

De novo, ela: Brittney Grinner.

Em partida ontem na qual a sua equipe, Baylor, atropelou Texas State (99-18!), a pivô foi a cestinha (23 pontos e 8 rebotes, em 22’) e enterrou duas vezes e igualou a façanha de Candace Parker (com a camisa de Tennesse, em 2005).

Obama & Nunes

A comparação só podia ter partido do velho Bala: entre os 100 primeiros dias do presidente americano Barack Obama e os quase 300 do Sr. Carlos Nunes, presidente da CBB.

Habilmente o Fábio nos brinda com um texto extremamente inteligente e bem-escrito e que mostra o desperdício de tempo na “nova” gestão da confederação.

Vale muito a visita: Nove meses.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Domingo de vitórias para as brasileiras que jogam na II Divisão Espanhola

g_oliveira_p O Extrugasa, de Cris, retornou do recesso de fim de ano com uma importante vitória sobre o Ensíno, até então líder do grupo A da II Divisão Espanhola.

Na vitória por 59-53, a brasileira jogou 36’, mas não pontuou. Teve 6 rebotes e 4 recuperações.

Com o resultado, o Extrugasa passou a dividir a liderança do grupo com o Aros e o Burgos, de Franciele. Todos têm onze vitórias em treze jogos.

O Burgos, por sinal, teve uma vitória dura sobre o Valbusenda por 72 a 71. Franciele teve 16 pontos, 6 rebotes e 6 bolas perdidas, em 32’.

Por fim, o UniCanarias, de Geisa, passou pelo Ferrol (86-77, com prorrogação).  A brasileira foi o destaque da partida, com 26 pontos e 13 rebotes, em 39’.

O time é quarto colocado, com dez vitórias em catorze jogos.

Barbosa pode deixar CBB e é pré-candidato a deputado federal

Técnico bauruense não sabe se terá espaço na Confederação de Basquete, considera que a Prefeitura não “andou” na área esportiva e revela que será candidato a deputado federal

Ricardo Santana

O bauruense Antonio Carlos Barbosa, eterno técnico de basquete, vive mais um momento de transição na sua longa carreira como treinador. Sua situação na Confederação Brasileira de Basketball (CBB) está indefinida. Desde o dia 31, ele está liberado das atividades na Confederação. “Posso continuar ou não”, explica, com ar de interrogação. Além disso, o bauruense analisa o primeiro ano da gestão de Rodrigo Agostinho na área esportiva – período em que considera que o setor ainda não deslanchou – e revela que pretende enfrentar este ano o impiedoso crivo das urnas buscando uma cadeira na Câmara Federal para representar Bauru em Brasília.

Com a entrada de Carlos Nunes no comando da CBB em maio do ano passado, a Rainha Hortência passou a comandar o basquete feminino da entidade. Barbosa foi afastado por Hortência da supervisão de seleções, inclusive da adulta. Ele passou a fazer clínicas e acompanhar campeonatos brasileiros como supervisor somente da parte da organização técnica. “Praticamente, fiquei afastado dessa parte de seleções”, comenta. A Confederação passa por um momento de mudanças às vésperas de um Mundial e da preparação para o Brasil promover as Olimpíadas do Rio em 2016. “Imagino que eu deva ter algum aproveitamento em alguma estrutura. Afinal de contas, quem tem duas Olimpíadas, seis Mundiais, seis Panamericanos, 426 jogos pela Seleção... Devo ter algum conhecimento técnico e também de vivência para dar alguma colaboração”, avalia.

Ele garante que a relação com a diretora de basquete feminino, a Rainha Hortência, é ótima. “Ela resolveu por bem dispensar o meu trabalho naquilo que eu fazia”, explica. O técnico avalia que o time feminino para o Mundial deste ano tem grandes chances se os problemas internos forem equacionados. “Vejo o Brasil entre seis ou sete equipes que brigam por duas medalhas”, aposta, dizendo que o ouro deverá ficar com os Estados Unidos. Ele aprova o trabalho do técnico Paulo Bassul. No entanto, avalia que para as Olimpíadas de 2012 haverá dificuldades para a classificação.

Semel não deslanchou

Barbosa entende que o primeiro ano do governo Rodrigo Agostinho (PMDB) na área de esporte foi muito conturbado e não deslanchou. Barbosa é crítico ao comentar os desencontros entre os ocupantes do Palácio das Cerejeiras e a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Semel). Ele comenta que mesmo na gestão Tuga Angerami (2005-2008), em que ele ocupou a pasta até o final de março de 2006, não foi tranquila.

Barbosa recorda-se que, depois dele, ainda ocuparam o cargo Elson Reis, interinamente, o professor Edison Maitino, que foi exonerado em outubro daquele ano, e José Carlos de Freitas. Quanto aos 12 primeiros meses da atual administração na área esportiva, ele é enfático. “Não aconteceu nada por enquanto”. De efetivo mesmo, houve a troca de secretários: saiu Polyana do Prado Teixeira para a entrada do vereador licenciado José Carlos Batata (PT). Por enquanto, o técnico de basquete avalia como positiva as primeiras decisões anunciadas pelo sucessor de Polyana.

‘Nenhum prefeito ainda teve peito para assumir a Panela’

Barbosa lembra ainda que é um sonho da cidade que a Prefeitura assuma o ginásio Panela de Pressão. “Nenhum prefeito teve peito, pelo alto custo de manutenção e pelo custo da reforma”. Para ele, a Panela é o local ideal para abrigar os jogos do GRSA/Itabom. Quanto a questão da quadra, ele diz que o piso é flutuante. Só não arrisca dizer em que condições se encontra. “Esse (piso) da Panela, o time da Tilibra/Copimax foi jogar lá a partir de 2000. E jogaram na Luso até 98-99. Ué, então acho que o piso é flutuante sim”, avalia.

Barbosa entende estar fora da realidade atual da Prefeitura de Bauru a construção de uma Vila Olímpica, como sugeriu Guerrinha, técnico do GRSA/Itabom, em matéria publicada, no último dia 24, no JC. “Talvez o Guerrinha tenha exagerado um pouquinho, naquele momento de euforia pela vitória contra Assis. Não tem mais um poder público municipal que tenha condições de investir em um grande ginásio de esportes. Acho que a Panela está de bom tamanho sim. E foram poucos os jogos naquela época (Tilibra) que lotaram a Panela. Lotou com Franca, Vasco, Flamengo e com Ribeirão. Nos outros jogos, era perfeitamente tranquilo o acesso à Panela”, opina.

Barbosa elogia o trabalho do GRSA/Itabom devido à base consistente para impulsionar o projeto. Cita o mérito do técnico Guerrinha de trazer jogadores excepcionais. Ele cita o acerto na escolha dos norte-americanos e a surpresa do Alex. “Ele (Guerrinha) sabe montar a equipe e tem o feeling de quem trazer”, ressalta.

Desafio das urnas

Barbosa é pré-candidato a deputado federal pelo PDT. Em 2006, ele também foi candidato, mas a deputado estadual, e praticamente não fez campanha devido aos compromissos com a Seleção Brasileira. Agora, Barbosa projeta a necessidade de 60 a 65 mil votos para o PDT eleger um deputado. “É uma expectativa que eu tenho até de ter essa votação em Bauru”, explica.

Na política, o técnico de basquete também tem experiência. Ele foi titular da então diretoria de Esportes e Lazer, no primeiro governo Tuga Angerami de 1984 a 1989. Permaneceu na administração seguinte, do prefeito Antonio Izzo Filho, como titular na Secretaria de Cultura, Esportes, Lazer e Turismo. Voltou no governo Tuga de 2005 até março de 2006. Barbosa ainda foi Delegado Regional de Esportes de 1972 a 1986.

Paixão pelos treinos começou no Ernesto Monte

A trajetória como treinador da Seleção Brasileira se confunde com a carreira do bauruense Antonio Carlos Barbosa. Ele “sobreviveu” à trocas de comando da Confederação Brasileira de Basketball (CBB). Porém, agora, com a gestão Carlos Nunes e a chegada da Rainha Hortência no comando do basquete feminino pode interromper, novamente, a história do bauruense com a CBB.

Barbosa avalia que se dá bem no basquete porque não pulou etapas. “Talvez eu tenha sido um dos únicos técnicos no Brasil em atividade que tenha começado do começo. Parece redundância mas é aonde todo mundo deveria começar”, define. Sua paixão por treinar inicia-se em 1963 com as meninas do Instituto Ernesto Monte, na época em que cursava o científico.
Na época, o time masculino forte da cidade era o do Guedes de Azevedo. Em 1966, Barbosa ajudou na formação do núcleo de basquete feminino e masculino na Luso e, no ano seguinte, a equipe começou a disputar o Campeonato Paulista. Ele se recorda que a equipe era formada por jogadoras do Ernesto e do Guedes. “Algumas não quiseram vir porque era uma rivalidade muito acirrada. Mas aquelas que eram tops, como a Jacy Guedes, vieram. Veio também a Ana Marisa”, relembra.

Paralelamente ao Luso, Barbosa foi contratado pelo Sesi para atuar na formação de talentos. Em 1968, Bauru sediou o Campeonato Brasileiro entre as seleções adultas de Estados. Barbosa foi convidado como assistente técnico. “Claro que me deram essa função mais em razão do campeonato ser aqui. Foi uma das exigências de Bauru que eu fosse assistente técnico, porque o campeonato seria patrocinado pela cidade”, revela. A oportunidade mostrou o trabalho de Barbosa aos dirigentes do basquete paulista, que levaram o bauruense para ser assistente técnico da Seleção Paulista Juvenil.

Com 26 anos, foi chamado para ser assistente técnico da Seleção Brasileira feminina adulta, em 1971, time que conquistou o Panamericano de Cali, na Colômbia. Em 1973, o amadorismo do basquete da Seleção obrigou Barbosa a optar. Ele resolveu ficar com o trabalho no Sesi em Bauru. Segundo Barbosa, o basquete da cidade ganhou porque o time criou uma hegemonia nas categorias menores de 1972 a 1978.

Nesta época, trouxe Suzete, de 14 anos, uma revelação para o elenco. “Foi realmente aqui que ela estourou”, destaca. O trabalho no Sesi rendeu atletas que chegaram à Seleção Brasileira. “Como Vânia Teixeira que, para mim, foi uma das melhores jogadores e ela está entre as oito melhores do Brasil”, avalia. Nesta época, Barbosa era técnico das seleções Paulista e estudantis dos Jogos Estudantis Brasileiros (JEB’s). O técnico relembra que levou Hortência para os JEB’s em 1976, quando a jogadora tinha 16 anos.

Ele passou a treinar a Seleção Brasileira adulta em 1976 com apenas 31 anos, convidado por Alberto Curi, presidente da CBB. Ele comenta que foi uma época em que a Seleção precisava ser reformulada. Barbosa acabara de vir de um período de estágio de 45 dias nos Estados Unidos, em 1974. Foram dez anos de uma reformulação profunda assimilando conceitos novos até então para os padrões brasileiros. Barbosa relembra que convocou Hortência, com 17 anos, Paula, com 14 anos, e Vânia Teixeira e Marta, ambas com 16 anos.

Ele deixou a Seleção em 1984 com a base para a conquista dos 11º Jogos Panamericanos de, Havana, Cuba, em 1991. “Foi uma saída normal porque havia um desgaste natural. Porque era um amadorismo marrom com as jogadoras começando a ter uma visibilidade mas sem uma conceituação profissional, sem uma estrutura de clube profissional. Elas levavam muita rivalidade do clube para a Seleção”, salienta.

Após este período, ele retornou aos clubes e manteve atividade nas Seleções paulistas e encerrou como técnico de clubes em Bauru em 1989. Nesta época, já vivia a experiência na gestão pública do esporte na Prefeitura de Bauru. Interrompeu por quatro anos a trajetória como treinador. Em 1993, assumiu a Cesp/Unimep, conseguindo levar o time ao vice-campeonato brasileiro. “Das cinco equipes do Estado, era a de menor orçamento e fiz essa equipe ser vice”, comemora.

Em 1996, portanto três anos após retomar a carreira de técnico, Barbosa volta à Seleção na gestão de Renato Miguel Gaia Brito Cunha, na CBB. O técnico bauruense dirigiu a Seleção Juvenil vencendo os Estados Unidos na final do Pré-Mundial e ficando na quarta colocação no Mundial juvenil de 1997. O time juvenil é a atual geração da Seleção principal, com Adrianinha, Kelly, a “Mamá”, Micaela. “É uma colocação inédita porque o Brasil até hoje não foi quarto no Mundial sub-19”, frisa.

Barbosa conta que era para ter saído nesta época porque Gerasime Nicolas Bozikis, o Grego, assumiu a CBB. Porém, estava em cima do Mundial Juvenil e da Copa América. Barbosa foi mantido e conquistou o título inédito da Copa América em 1997. Voltou a dirigir clubes por um curto período. Ele se despediu como técnico da Seleção Brasileira no Panamericano de 2007. O técnico bauruense assumiu, então, o cargo de coordenador das equipes femininas de base da CBB. Convocava técnicos, fazia o acompanhamento de treinos e padrão de jogo. No ano passado, Grego já havia passado Barbosa para a supervisão de seleções.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

Yahoo elege a seleção da década na NCAA e na WNBA

image_dianataurasi A editoria de Esportes do site Yahoo fez uma eleição das melhores jogadoras na NCAA e na WNBA nessa década.

Dê uma olhada no resultado:

NCAA

Seleção: Sue Bird, Diana Taurasi, Seimone Augustus, Candace Parker e Courtney Paris.

Melhor Jogadora: Diana Taurasi.S0831_Liberty_Sparks_AB023.JPG

Técnico: Geno Auriemma.

Menções Honrosas: Jackie Stiles,  Ruth Riley,Alana Beard,  Sylvia Fowles,  Candice Wiggins e Maya Moore.

WNBA

Seleção:  Diana Taurasi, Sheryl Swoopes, Tamika Catchings, Lauren Jackson e Lisa Leslie.

Melhor Jogadora: Lisa Leslie.

Técnico: Bill Laimbeer.

Menções Honrosas: Sue Bird, Katie Smith e Tina Thompson.

Ros Casares começa 2010 com vitória na Liga Espanhola

IMG_1652 O Ros Casares começou 2010 atropelando o Hondarribia (83-49), seu adversário na décima quarta rodada da Liga Espanhola.

Érika teve 8 pontos e 7 rebotes (22’) no encontro, que teve Delisha Milton como cestinha (23 pontos).

O Hondarribia esteve desfalcado de Helen, que segue lesionada.

O Ros divide a liderança da competição com o Rivas, com apenas uma derrota.

O Zaragoza manteve a quarta posição ao alcançar sua décima vitória.

O time passou pelo Estudiantes, por 63 a 42.

Kátia Denise teve 6 pontos, 4 rebotes e 4 recuperações, em 22’.

Frustrado acordo de Fernanda Bibiano com time espanhol

Mais uma vez entrou água no acerto da pivô Fernanda Bibiano com uma equipe espanhola.

Anunciada esse semana como reforço do Arxil, a brasileira teve “problemas com a viagem” e já foi substituída pela americana Alex Anderson.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Vélez é campeão da Liga Argentina






O Vélez sagrou-se campeão da liga argentina, após vencer o Unión Florida por 77 a 71. O time de quebra garantiu vaga no próximo campeonato sul americano de clubes.


VÍDEO: Brasileiro Sub 17

Aproveitando as palavras do Bert a respeito das futuras gerações, na qual citou as jogadoras que se destacaram no Brasileiro Sub 17, segue abaixo um vídeo com lances do campeonato e que mostra que temos, sim, boas jogadoras em outras regiões do Brasil.

Catanduva traça plano emergencial contra goteiras

A fase semifinal do Campeonato Nacional de Basquete Feminino começará no dia 8 de janeiro entre as quatro equipes classificadas – Americana, Ourinhos, Catanduva e Santo André. Segundo informou o médico Pedro Enzo Macchione, presidente do Catanduva Basket Club, a quadra coberta do conjunto esportivo do Parque Iracema terá reparo emergencial para evitar goteiras, mas em caso de necessidade a quadra do Colégio Jesus Adolescente estará à disposição.

A fase semifinal do certame é pelo sistema de play offs em melhor de cinco jogos. A equipe do Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva jogará os dois primeiros jogos em Americana nos dias 8 e 9 próximos; os dois jogos seguintes serão disputados em Catanduva nos dias 11 e 12 de janeiro. Se houver necessidade da quinta partida será disputada em Americana no dia 14 de janeiro.

“Estamos aflitos por causa da quadra que, afinal, é a casa do basquete. Ela terá reparo de emergência e graças a Deus a cidade é unida. O Parada comprometeu-se conosco em ceder a quadra do Jesus Adolescente se houver necessidade”, destacou o presidente, salientando que o colégio, “além de patrocinador é nosso parceiro mesmo”. Jorge Viscarde Cintra, o Parada, é diretor do Colégio Jesus Adolescente, cuja quadra coberta é uma das mais modernas desta região. Pedro Enzo adiantou que o jogo do dia 9 de janeiro, em Americana, será transmitido pelo canal SporTV e também a partida do dia 11 em Catanduva.

Pivô Bibiano

A pivô Fernanda Bibiano voltou para a Espanha. Ela veio desse País para jogar em Catanduva, mas não teve o rendimento esperado e resolveu retornar para a Espanha. “Ela recebeu uma proposta muito boa e não teve problema em ser liberada, pois tínhamos trazido a pivô Ega”, explicou o presidente.

Em sua opinião, o basquete deste ano do Brasileirão feminino está nivelado. A classificação final das quatro equipes foi decidida na cesta average. Mesmo assim, Pedro Enzo acha que a equipe catanduvense “vem num crescendo de produtividade e o Ferreto acredita nessa força”. A equipe venceu na fase de classificação as duas adversárias mais diretas para ganhar o titulo – Americana e Ourinhos – em seus próprios domínios.

Fonte: Notícia da Manhã

Jundiaí faz balanço de 2009 e promete time adulto em 2010

O ano foi de muitas conquistas para o basquete feminino de Jundiaí. A categoria juvenil levou a medalha de ouro nos Jogos Regionais, em São Roque, e Jogos Abertos do Interior, em São Caetano. Para coroar o ano positivo, o Divino/Coc ainda conquistou o bicampeonato estadual.
Além do juvenil, a categoria mirim foi campeã da Associação Regional e o time mini ficou com o vice no Regional e em terceiro no Estadual. Na avaliação geral, Nestor Mostério, supervisor da modalidade, diz que o objetivo foi alcançado.
"Estamos muito satisfeitos, principalmente pelo ano difícil que foi, onde tivemos muitos problemas com jogadoras que se transferiram para os outros centros, contusões e sem contar o fato de várias atletas terem sido convocadas pelas diversas seleções brasileiras e paulistas."
A maior novidade para 2010 é o retorno do time adulto do Divino/Coc/Jundiaí. A montagem do elenco já está em andamento. De acordo com Nestor Mostério, a ideia é aproveitar a base que já existe. "Temos um time sub21 campeão dos Jogos Abertos e o juvenil que foi campeão estadual. Isso não pode ser esquecido."
O Divino terá uma formação "econômica". "Nossa ideia é trazer duas ou três meninas mais novas, com potencial a ser desenvolvido, e uma ou duas mais experientes. Procuramos mais patrocínios", diz Nestor. A equipe adulta vai disputar o Campeonato Paulista (Divisão Especial) e, depois, deve participar do Campeonato Nacional no segundo semestre.

Fonte: Jornal de Jundiaí

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ainda tem mais: Iziane, a “fã incondicional”, ao lado do ídolo, o Senador José Sarney

Eu8-José-Sarney-Iziane-e-Roberto-Costa

Iziane Marques, a melhor atleta brasileira de basquete em atividade, conseguiu aprovação do projeto “Liberdade com basquete”. A princípio, 40 (quarenta) crianças, entre 08 e 12 anos de idade, serão beneficiadas. Como nasceu e morou até os 15 anos de idade no bairro da Liberdade, próximo ao centro de São Luís, Iziane resolveu investir nas crianças carentes do bairro. Ontem,29/12, ela esteve com o empresário Fernando Sarney e com o Secretário de Estado de  Esporte e Juventude, Roberto Costa e conseguiu a aprovação do projeto. “Nos últimos meses,  coloquei no papel o que tinha em mente. Resolvi apresentar o projeto a amigos e hoje fico feliz em saber que o sonho vai se tornar realidade”, afirmou Iziane.

Fui testemunha do acordo firmado entre Iziane e o secretário Roberto Costa. O projeto vai beneficiar crianças da Liberdade

Iziane está de férias curtas em São Luis. ” Vim passar as festas de fim de ano e na primeira semana de janeiro, volto para a Cracóvia, cidade da Polônia onde  moro e jogo a Liga Européia. Depois, retorno aos Estados Unidos”.

O projeto  ” Liberdade com Basquete”, será tocado em São Luís pela professora e amiga de Iziane, Daniele Nava, que jogou c om ela nos Jogos Escolares Maranhenses, defendendo o Colégio Batista Daniel de La Touche  e na Seleção Maranhense. “Ela terá liberdade para saber como tocar o projeto. Quero apenas ajuda-la”.

Enquanto Iziane estava reunida com o Secretário de Estado de Esporte e Juventude, Roberto Costa, ela foi surpreendida com a chegada do presidente do senado, José Sarney, de quem afirmou ser fã incondicional. “Quero tirar uma foto com ele”, afirmou.

Descontraído, o senador José Sarney a chamava de embaixadora do esporte maranhense e brasileiro. Se declarou torcedor incondicional dela e que esperava que ela retomasse a posição de capitã da seleção brasileira.

Iziane garantiu ao senador José Sarney que, em se confirmando a não renovação do contrato do técnico Paulo Bassul, com a Confederação Brasileira de Basquete, ela aceitará a convocação e voltará a vestir a camisa do Brasil.

Segundo Iziane, no dia 14 de janeiro de 2010, ela e a diretora da Confederação Brasileira de Basquete, Hortência Marcari, têm encontro marcado na Itália, onde vão definir tudo sobre seleção brasileira. “O caminho da volta está aberto. Qual atleta que não sonha defender a bandeira do seu País? Quero voltar. Tenho muito a dar ao basquete brasileiro. Pelo que tenho conversado com a Hortência, em um brevíssimo tempo estarei de volta a seleção nacional”.

Para a felicidade dela e de todo o Brasil.

Fonte: post escrito pelo jornalista Biguá, em seu blog no site ImiranteEsporte.Com

Por um ano para Maria Cláudia, Vanessa, Isabela, Sarah, Nathália, Renata e tantas outras

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No mês de dezembro, a CBB realizou as divisões especiais de seus Brasileiros de Base.

Primeiro, o Sub-17 em Matinhos (PR). Depois, o Sub-15, em Caxias (RS).

São Paulo, como de costume, dominou as duas edições, e venceu ambas de forma invicta.

Os números, no entanto, parecem indicar a presença de talentos espalhados também em outras partes do nosso território.

No Sub-17, a cestinha foi a maranhense Maria Cláudia Teixeira (15 anos e 19,3 ppj). A carioca Nathália Lobato (16 anos) foi a mais eficiente, com 20,4 pontos. Outra carioca foi a maior reboteira: Isabela Costa (17 anos e 12,5 rebotes por jogo). Outra maranhense dominou as assistências: Renata Lima, com 8,4 por jogo; além de ser a segunda cestinha da competição, com 17,2 ppj.

No Sub-15, a cestinha foi a mesma: Maria Cláudia alcançou a média de 21 ppj. Uma paulista, Vanessa Gonçalves, dominou os rebotes (11,6) e a eficiência (24,4). E a pernambucana Sarah liderou as assistências (6,4).

Uma análise assim superficial talvez até tranquilize. Há talentos – poderíamos pensar – apesar do abandono das categorias de base.

Mas o que está sendo feito por essas meninas?

Há alguma supervisão? Alguém se importa se nos estados em que elas moram e treinam há apenas dois clubes em atividade? Ou se os torneios locais duram dez dias?

Será que em alguns anos quando elas por ventura chegarem à seleção adulta, repetiremos os comentários: “Fulana não tem fundamentos … Ciclana não tem arremesso… Beltrana não sabe ler o jogo… e ainda é fominha…”?

E quem acredita no oba-oba para 2016 imagina que as jogadoras para essa Olimpíada sairão de onde? Começarão a ser “frabricadas” quando?

Se a realidade incomoda, se terminamos o ano de 2009 angustiados com o envelhecimento de uma geração talentosa e com a indisponibilidade de estrelas pitizentas, a solução passa pela formação de novas jogadoras.

Que nesse novo ano alguém possa olhar por elas.

Feliz 2010!