quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Adrianinha dá adeus à seleção feminina

Adrianinha deixou a quadra às lágrimas após derrota para a França

A derrota da seleção brasileira de basquete para a França por 61 a 48 na tarde desta quarta-feira e a consequentemente eliminação do Mundial da Turquia decretou também o fim do ciclo de Adrianinha com a camisa da equipe nacional. A armadora de 35 anos e 1,65m de altura se despede de forma definitiva, após ter disputado quatro Mundiais e quatro Olimpíadas. Seu objetivo agora e se dedicar à carreira de treinadora.

"Não queria que esse fosse jogo contra a França fosse o meu último. Queria e acreditava que a gente teria outra oportunidade, mas, não foi dessa vez. Vou torcer sempre para as meninas e eu disse isso a elas ali na quadra" disse Adrianinha, que já havia se despedido da seleção após os Jogos Olímpicos de Londres de 2012, mas no ano passado decidiu retornar após um pedido do técnico Luiz Augusto Zanon para ajudá-lo no processo de renovação da equipe nacional.

"Tenho certeza absoluta que já contribui como poderia. A meninada demonstrou que pode crescer muito e evoluir. Foi uma honra poder participar do começo deste processo de renovação. Mas está na hora de deixar a seleção. Tenho uma filha de oito anos e quero me dedicar a projetos no Brasil", afirmou a jogadora.

Um dos projetos é ser treinadora e seguir trabalhando com basquete. Ela, inclusive, tem um projeto no Recife vinculado ao América chamado "Cestinhas do Futuro", voltado para crianças entre 8 e 12 anos. Para ter sucesso na nova empreitada, ela já participou de aulas da ENTB (Escola Nacional de Treinadores de Basquete) e atualmente faz um curso de fundamentos da administração esportiva oferecido pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil).

"Quero ser técnica, ensinar basquete. Mas estou me preparando para atuar em todas as áreas para poder aproveitar todas as oportunidades que aparecerem. O basquete feminino é muito carente, está precisando de mais gente para ajudar", afirmou a jogadora, que teve médias de 6,2 pontos e 3,5 assistências no Mundial da Turquia.

Ao longo de 17 anos defendendo a seleção brasileira adulta, Adrianinha ganhou quatro títulos sul-americanos, duas medalhas (uma prata e um bronze) em Jogos Pan-Americanos, conquistou uma Copa América, dois títulos de Pré-Olímpico e ficou a uma vitória de conquistar o bronze no Campeonato Mundial de 2006, disputado no Brasil.

"Eu levo tudo de bom da seleção. A minha melhor amiga, que é a Alessandra Pivô) conheci graças à seleção. Tive muitas experiência gratificantes, conheci o mundo, fui para quatro Mundiais, quatro Olimpíadas. Se me perguntasse se eu sonhava com isso quando comecei a jogar pela seleção, nunca imaginaria que tudo isso seria possível. Só tenho que agradecer por tudo", disse Adrianinha, que deixou a quadra chorando.

Fonte: UOL

12 comentários:

Henrique Baptista Silva disse...

A instabilidade emocional é uma grande vilã da seleção(ambas) através dos tempos,é um problema cultural arraigado de comportamento. Que até mesmo quando subiamos ao pódio,complicava coisas simples,tornando as vitórias mais difíceis do que realmente deveriam. Atualmente,vai além das/os jogadoras/es menos experientes. Até mesmo profissionais bem focadas como a Adrianinha,influi no rendimento que sabemos que pode produzir. Não vejo como culpa dela alguns momentos ruins que ocorreram. Mas sim,a insegurança do grupo como influência negativa nas decisões dela. Sim. Porque as decisões dela em quadra,dependem de quem corresponda à altura no momento que essas atitudes devem ser tomadas.

Anônimo disse...

Parabéns Adrianinha vc foi fundamental para o Brasil todos esses anos, pena que o elenco que estava com vc neste mundial não teve um nível de seleção pois vc merecia sair com uma medalha no peito. Obrigada pelo seu excelente trabalho.

Anônimo disse...

Uma pena. Achei que ela jogaria as olimpiadas aqui, mas a vida segue.
Adrianinha, vc é guerreira e vencedora. Parabéns pela carreira e por tudo que fez pelo basquete brasileiro e acredito que ainda continuará contribuindo.

Anônimo disse...

Parabéns Adrianinha!!!
Concordo com Henrique B. da Silva, para quem já jogou basquete, a armadora depende muito do grupo para suas ações. Se não se tem confiança, conjunto, liga, fica mais complicado jogar.
Enfim, a vida segue.
Que venha Rio 2016...
E que os deuses nos ajude.

Anônimo disse...

Obrigado, Adrianinha!

Anônimo disse...

SÓ ATÉ A PRÓXIMA CONVOCÃÇÃO, como já fez das vezes anteriores.

MeninoBionico disse...

que triste ver uma das jogadoras campeã de alguma coisa, com talento e técnica se aposentar.
É o fim de uma geração brasileira que tinha padrão internacional, foram bem treinadas e bem formadas.

Anônimo disse...

Deve ser frustrante parauma jogadora experiente, sabendo que é seu ultimo mundial, ultima chance, junto com um bando de meninas jovens, sair assim. Mas essas meninas nao são somentes jovens, são mal treinadas. e não tem fundamentos.
Parabens Adrianinha, voce fez sua parte, infelismente não veio medalha, mas sinta-se uma vencedora.

Anônimo disse...

De novo? Ate onde eu me lembro ela ja tinha se despedidoooo.....

Anônimo disse...

PÉSSIMA JOGADORA, SEM VISÃO DE JOGO.
NÃO DÁ ASSISTÊNCIA.
NÃO FAZ LEITURA DO ADVERSÁRIO.
SEMPRE CORRENDO.

JOGADORA NIVEL NACIONAL MEDIANA, DEVERIA TER RESPEITADO E DADO IMPORTÂNCIA A HELENINHA E MARIA HELENA, À QUEM TANTO CRITICA E FALA MAL, ENALTECENDO BARBOSA

Anônimo disse...

Fez bem, se já foi reserva neste mundial qdo era importante pra passar experiência, imagina daqui a dois anos.

Anônimo disse...

Fez bem, se já foi reserva neste mundial qdo era importante pra passar experiência, imagina daqui a dois anos.