quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Karla não descarta atuar em Brasília no futuro próximo




Sem jogar em casa desde que saiu de Brasília, quando tinha 15 anos, Karla da Costa, fala com felicidade sobre o seu “retorno”. Na Capital desde o último domingo, a armadora do Americana não só defendeu a camisa do seu time na segunda-feira, contra o Vizinhança, como também aproveitou os dias para rever amigos e familiares. 

Aos 35 anos, Karla mantém a forma física mesmo nos dias de folga. Prova disso é o lugar escolhido por ela para receber o JBr.: a academia. Em meio aos pesos, esteiras e bicicletas, a armadora confessou o desejo de voltar a defender o Vizinhança. 

“Conversei com a Renata (prima e diretora do Vizinhança) e disse que tudo deve ser conversado. Em Americana, eu tenho minha casa, estabilidade e tudo que um atleta pode precisar. Mas não sei o que o futuro me reserva”, disse Karla. Ela, inclusive, recebeu propostas para atuar na comissão técnica do seu clube, o Americana, caso decida parar de jogar. 

Focada

Aposentar, no entanto, não está nos planos atuais de Karla. Ao contrário disso, ela traça dois objetivos esse ano: vencer o torneio nacional e ir ao Mundial com a seleção.

Há 20 anos atuando nas quadras de basquete brasileiras, Karla está satisfeita com a atual gestão da Liga de Basquete Feminino (LBF). De acordo com a armadora, a tendência é que o campeonato cresça, assim como ocorreu com o masculino. “É só você olhar o NBB. Eles estão muito a nossa frente, mas começaram dando a cara a tapa. Quero muito ver isso acontecer com o basquete feminino também”, espera.

“Todos começam assim”

Feliz com o que viu no clube Vizinhança na vitória do Americana, por 128 x 31 na última segunda-feira, Karla da Costa comemora a concretização do time. Ciente das dificuldades enfrentadas pelo elenco, ela garante que os passos dados pela prima e diretora, Renata Ribeiro, são os melhores.

“Todo mundo começa assim mesmo. Não vamos longe nos exemplos, basta olhar o Brasilia (UniCeub). Começaram assim e veja a potência que virou”, compara Karla.

Conselhos

Procurada constantemente por Renata, Karla toma como base a experiência que tem na modalidade para aconselhar a prima. 

“A Renata já jogou e entende muita coisa, mas eu estive muito mais dentro do esporte do que ela. Então a gente sempre conversa sobre tudo e falo os melhores caminhos que ela pode trilhar”, conta.

Um dos conselhos é estimular as atletas do Vizinhança a assistirem aos jogos do UniCeub com frequência. “É bom ver como eles se portam em quadra, como falam com a imprensa...” 

Casca dura

Ao lado da prima no “Projeto Vizinhança”, ela destaca a força de vontade da prima, que tirou do papel um sonho antigo de ambas. “A Renata está fazendo o possível e já levou muito tapa na cara por isso”, recorda a jogadora do Americana.


Fonte:  Jornal de Brasília

4 comentários:

Anônimo disse...

Micaela: Misericórdia!
Karla: tapa na cara!

Anônimo disse...

Com certeza foi a Karla que fez a ponte para que a armadora Carol e a Isabela Cherubin(ex-juvenis de Americana) fossem transferidas para Brasília. Seria ótimo se ela conseguisse fazer o mesmo com a Tássia. Essa menina precisa jogar. Ela está a meses esquentando banco, vai acabar desaprendendo a jogar basquete.

Anônimo disse...

karla e Renata são duas pessoas maravilhosas que entendem muito de basquete e que se complementam nos conselhos.Se tem duas pessoas que representam o basquete de Brasilia estão ai. Dedicação ,determinação, amor este que veio crescendo com elas desde quando eram pequenas e quando se apaixonaram pelo basquete. Desde pequenas esse pequeno grande clube que é o quintal de casa ou foi de muito atleta criado em Brasília.Obstáculo dificuldade e desafio são palavras que estimulam essas duas a procurar soluções sem medos.Orgulho puro dessa dupla dinâmica .E emoção seria um dia ver a Karla defendendo o clube que a lançou e que muitos títulos conquistou para o clube.
PARABËNS.
mariah

Anônimo disse...

ESTAMOS TE ESPERANDO DE BRAÇOS ABERTOS.