quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Fabianna Manfredi, ex-atleta da seleção e técnica do Bradesco


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A ex-jogadora da seleção brasileira Fabianna Manfredi parou de jogar em 2008 e iniciou em 2013 a carreira como técnica. Atualmente, dirige a equipe Sub-12 do Bradesco Esporte Clube e é assistente da categoria Sub-13, além de comandar os times de basquete da Escola Albert Sabin. Aos 31 anos, Fabiana que é formada em Gestão Esportiva e Educação Física, ouviu seu amor pela modalidade falar mais alto.


"Depois que parei de jogar, continuei vivendo na cidade de Osasco (SP) com meus pais, que se mudaram pra cá na época que vim jogar. E claro, tinha muitos amigos no Bradesco, onde segui visitando os treinos, mas já dando aulas de basquete na Escola Albert Sabin. Esse ano, a Macau [Maria do Carmo Mardegan, técnica do Bradesco] perguntou se já havia me formado e me chamou para ocupar a vaga de técnica da categoria Sub-12. E aceitei o convite e o desafio", disse Fabianna. "Na categoria Sub-13, que trabalho como assistente, a Priscila Tibério é a técnica e a Priscila de Souza é a preparadora física. Nós três jogamos juntas na época do BCN/Osasco (1999), onde fomos campeãs paulista na categoria infanto-juvenil. Estou muito feliz porque depois de 14 anos estamos juntas novamente", completou.



Mas antes de se consagrar na nova carreira, Fabianna passou por momentos difíceis que a fizeram abandonar as quadras em 2006.



"Passei por duas cirurgias no joelho e mesmo recuperada jogava com muita dor. Quando terminou a temporada de 2006, em São Caetano (SP), tomei a decisão de parar. Mas na época eu já estava cursando Educação Física e continuei estudando. Em junho de 2012, me formei e o amor pelo basquete me reaproximou da modalidade. Então comecei a dar aulas de basquete na Escola Albert Sabin", contou. 



A ex-armadora que defendeu o Brasil em 38 jogos oficiais e marcou 133 pontos, contou que a vontade de ser técnica é antiga e que sempre procura se espelhar nos técnicos que já trabalhou. 



"Sempre quis ser técnica, inclusive meus técnicos sempre diziam que eu era muito inteligente e que tinha uma boa leitura tática do jogo. Hoje, procuro me espelhar em quatro técnicos que tiveram um papel muito importante na minha vida como atleta, que são o Paulo César Motta, no Barra da Tijuca BC (RJ), a Macau, no Bradesco (SP), o Paulo Bassul, pela Seleção Brasileira, e o Borracha [Norberto José da Silva], pelo São Caetano (SP)", contou. "Em São Caetano, vivi os melhores momentos como atleta, pois joguei como queria e cheguei na seleção adulta, além de ter jogado a final de um campeonato nacional [vice-campeã em 2005]", completou.



Fabianna conquistou com a equipe nacional adulta um título Sul-Americano (Colômbia / 2005) e a prata na Copa América / Pré-Mundial (República Dominicana / 2005). Pela categoria de base, possui um título Sul-Americano Juvenil (Venezuela / 2000) e duas medalhas de prata no Campeonato Mundial Sub-21 (Croácia / 2003) e na Copa América / Pré-Mundial Sub-20 (Brasil / 2002), além do bronze na Copa América / Pré-Mundial Juvenil (Argentina / 2000). A ex-jogadora falou sobre as diferenças entre ser jogadora e técnica, além do que essa experiência a ajuda atualmente.



"A carreira como atleta e técnica são bem diferentes. Como jogadora a gente não tem tanta noção da responsabilidade e deveres de um técnico. Enquanto as jogadoras descansam, o comandante tem que continuar trabalhando, fazendo reuniões, cuidando de períodos de preparação etc. Mas a experiência como jogadora me deu muito 'Know-how' para entender o comportamento das atletas hoje".



Fabianna destacou ainda seu objetivos para o futuro. "Tudo que fiz até hoje foi sempre buscando estar entre os melhores. E tenho objetivos grandes. Quero continuar evoluindo como técnica e chegar a treinar equipes adultas e até a seleção brasileira. Acho que todo mundo deveria sonhar grande e procuro passar isso para as jogadoras. Além disso, o Bradesco tem uma filosofia muito boa de educação, então batemos bastante nesta tecla da importância de estudar. A gente não sabe como vai ser o futuro e quanto tempo vai durar a carreira, e eu sou exemplo disso", finalizou.


Fonte: CBB

5 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns Fabi!!!!

Paula disse...

Sucesso para as três.. bjoss

Anônimo disse...

Infelizmente ela parou de jogar muito cedo! Se tivesse mais sorte com os joelhos, teria uma carreira promissora na seleção.

Anônimo disse...

Muito bom saber que a Fabi continua no basquete.

Anônimo disse...

Se aina estivesse jogando estaria na seleção! Muito melhor que muitas que estão por ai...