As seleções brasileiras femininas de basquete alcançaram importantes resultados em 2013. Na categoria sub-19, as atletas da seleção verde e amarela ficaram em sexto lugar no Campeonato Mundial, disputado em julho, na Lituânia. Entre as equipes adultas, o Brasil conquistou o terceiro lugar na Copa América, realizada no México, em setembro, e garantiu vaga no Mundial da Turquia, no ano que vem.
Na última quarta-feira (30.10), o basquete feminino brasileiro ganhou mais um importante evento, com o objetivo de fortalecer o esporte no país: a Liga de Basquete Feminino anunciou, em São Paulo, a realização do Campeonato da Liga de Basquete Feminino LBF 2013/2014. Sob o comando da ex-atleta e diretora executiva da LBF, Hortência Marcari, a competição contará com oito equipes e terá início em 30 de novembro.
Uma das principais atletas da história do basquete brasileiro, Hortência integra o Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete (Fiba) desde 2007 e atuou como diretora da Seleção Brasileira feminina na Confederação Brasileira de Basketball (CBB) entre 2009 e abril deste ano. Agora à frente da LBF, a dirigente terá a missão de fomentar a modalidade no Brasil, incentivando as equipes de base e buscando a renovação das seleções adultas.
Hortência esteve no Ministério do Esporte nesta quinta-feira (31.10), acompanhada do presidente da CBB, Carlos Nunes, para uma audiência com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Em entrevista ao portal do ministério, ela analisa a atual situação do basquete feminino brasileiro e destaca os investimentos públicos na modalidade.
Liga de Basquete Feminino
“Em 2013, teremos uma temporada mais longa, pois conseguimos um número maior de participantes no Campeonato da Liga de Basquete Feminino. Serão oito clubes, e é importante darmos um suporte maior para esses clubes que estão ingressando na competição agora. A meta é que, no próximo campeonato, tenhamos dez clubes e, nos seguintes, vamos buscar cada vez mais aumentar o número.”
Renovação das seleções adultas
“A Liga de Basquete Feminino é o começo de um trabalho bastante forte com as equipes de base. Vamos usar as competições para descobrir novos talentos que possam renovar as seleções adultas do basquete feminino. Nos próximos meses, com a ajuda do Ministério do Esporte, vamos lançar a Liga de Desenvolvimento do Basquete, que vai contribuir bastante no sentido de montar novas equipes. O objetivo é que tenhamos, no Brasil inteiro, 50 clubes sub-21 que contribuam com esse processo.”
Investimento nas seleções femininas
“Neste ano, tivemos ações muito bacanas para as seleções femininas que foram possibilitadas por meio de convênios com o Ministério do Esporte. Como resultado disso, temos a Seleção sub-19, que ficou com o sexto lugar no Mundial da Lituânia, o que é uma colocação muito importante para o basquete brasileiro no mundo. No Mundial anterior, a Seleção também participou com recursos do Ministério e ficamos em terceiro lugar. Hoje em dia, as empresa privadas investem muito mais nas equipes que dão retorno e uma maior visibilidade para o patrocinador. Na base, não vemos esse investimento tão presente, e é nessa questão que a contribuição do ministério, através dos convênios, é fundamental.”
Clubes formadores
“O investimento nos clubes formadores é fundamental no processo de fortalecer a modalidade no Brasil. Com esses convênios, conseguimos ajudar na melhoria da estrutura e dos equipamentos para os clubes, que são os principais formadores dos nossos atletas hoje. O que a escola representa para o esporte nos Estados Unidos, os clubes são no Brasil para os nossos atletas.”
Fonte: Ministério do Esporte
Um comentário:
A Hortencia só sabe mesmo fazer pose.
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