A temporada passada da Liga de Basquete Feminino foi marcada por problemas. Sem patrocínio, o campeonato teve seu início adiado e, com apenas sete clubes, reduziu a tabela para apenas um turno para diminuir os custos. Agora, a competição quer crescer nos moldes do Novo Basquete Brasil, campeonato nacional masculino, e aposta em Hortência, nova diretora-executiva do projeto, para atingir a meta.
A ex-estrela do basquete nacional atuou como diretora de Seleções femininas na Confederação Brasileira de Basquete (CBB) entre 2009 e abril deste ano, quando não aceitou migrar para diretora de relações institucionais e deixou o cargo. À época de sua contratação, ela foi indicada por José Carlos Brunoro, que prestava consultoria para a entidade por meio da Bruno Sport Business, um dos parceiros do campeonato nacional.
A temporada de 2013/2014 será a quarta da Liga de Basquete Feminino, que teve três campeões diferentes nos anos anteriores. O Santo André/Semasa venceu a primeira edição. Americana triunfou no segundo campeonato. E o Sport levantou o troféu na última temporada.
“A Hortência chega com uma energia positiva muito grande e com alegria para melhorar nosso campeonato. Ela trouxe uma vida nova para a liga. Ela é uma pessoa que se relaciona muito bem com muita gente. Só o fato de ser conhecida não adianta, mas ela trabalha com muita dedicação”, disse o presidente da LBF, Márcio Cattaruzzi.
Entre as ações idealizadas pela Rainha do basquete nacional para promover a competição nacional estão o Jogo das Estrelas, com as melhores atletas de cada time, em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, para estimular o combate ao câncer de mama, e o Jogo das Crianças, partida válida pela tabela do LBF apenas com público infantil na arquibancada.
Ideias semelhantes já foram adotadas pelo NBB, campeonato masculino nacional, que está prestes a iniciar sua sexta temporada. A criação da Liga de Desenvolvimento competição apenas para jovens atletas, que já existe entre os homens, também está nos planos de Hortência.
“Meu papel é ajudar a solidificar a Liga, fazer parcerias. A gente precisa da ajuda de todo mundo e conversa com todo mundo. A gente está em contato com o NBB direto, com o Ministério do Esporte, com a CBB. Existem muitas coisas para serem feitas, mas precisamos fazer de acordo com o tamanho do nosso bolso e da nossa estrutura”, afirmou a Rainha do basquete.
A temporada da LBF, que contará com oito times, tem início em 30 de novembro com o duelo entre o Sport, campeão do ano passado, e São José Colinas Shopping. O campeonato será disputado em turno e returno com as seis melhores equipes avançando de fase.
Os dois primeiros colocados se classificam diretamente à semifinal. Os times que encerrarem a primeira fase entre a 3ª e 6ª posições vão para as quartas de final. Santo André, Ourinhos, Maranhão, Americana e os novatos Brasília/CSUV-1 e Asser/Seme Rio Claro também disputam o torneio.
“Estava fazendo falta uma liga feminina. Até porque o feminino não está patinando como o masculino. Está lá como sempre esteve”, disse Carlos Nunes, presidente da CBB, em referência à classificação da Seleção Brasileira feminina à Copa do Mundo. A equipe masculina foi eliminada na primeira fase da Copa América, não conseguiu vaga no Mundial e agora depende de um convite para jogar o torneio.
“A liga precisa desse apoio da CBB e queremos dar”, garantiu Nunes, que deixou o evento de lançamento da Liga durante uma apresentação feita por Hortência.
A ex-jogadora Hortência, diretora-executiva da Liga de Basquete Feminino (LBF), está empolgada com seu novo emprego. Depois de deixar o cargo de diretora de Seleções femininas na Confederação Brasileira de Basquete (CBB), ela assumiu a responsabilidade de fortalecer a competição nacional e comemora o fato de ter autonomia para promover mudanças, o que, segundo ela, não ocorria na entidade nacional.
A ex-estrela do basquete nacional atuou na CBB entre 2009 e abril deste ano, quando não aceitou migrar para a diretoria de relações institucionais e deixou a entidade. À época de sua contratação, ela foi indicada por José Carlos Brunoro, que prestava consultoria para a Confederação por meio da Bruno Sport Business, um dos parceiros da LBF.
“Agora na Liga posso fazer as coisas com mais autonomia. Na Confederação eu não conseguia fazer algumas coisas que eu achava que precisavam ser feitas”, afirmou Hortência, que tenta manter as boas relações com Carlos Nunes, presidente da CBB.
No lançamento da nova temporada da LBF, nesta terça-feira em São Paulo, o mandatário do basquete nacional esteve presente, mas deixou o evento antes do fim, justamente quando Hortência fazia uma apresentação projetando a nova temporada da competição.
“Não estou reclamando da CBB, pelo contrário. O presidente veio aqui hoje me prestigiar, amanhã nós vamos viajar juntos para Brasília, está tudo certo porque jamais vou virar as costas para a modalidade que me deu tudo o que tenho hoje”, disse a Rainha do basquete.
O trabalho da ex-jogadora é uma das principais apostas da LBF para deixar para trás o histórico de problemas e crescer, seguindo os moldes do Novo Basquete Brasil (NBB), para tentar ser uma das ligas de referência da modalidade no mundo. Na direção-executiva do projeto, ela tem praticamente carta branca para buscar apoios e parcerias.
“A gente estava muito preocupado em só fazer a competição e ela vem agregar novas coisas. Ela parece uma mina de ideias e a gente vai tentando adicionar isso ao campeonato”, explicou o presidente da LBF, Márcio Cattaruzzi.
Entre as ideias de Hortência que serão implementadas já neste ano estão a realização do Jogo das Estrelas, com as melhores atletas de cada time, em 8 de março, Dia Internacional de Mulher, para estimular o combate ao câncer de mama, e o Jogo das Crianças, partida válida pela tabela do LBF apenas com público infantil na arquibancada.
Ela também teve papel importante para que a Liga autorizasse cada equipe a ter três jogadoras estrangeiras, o que segundo Hortência contribui para aumentar o nível do campeonato e, consequentemente, fazer com que mais torcedores se interessem pelos jogos.
“Eu trabalho com paixão e sei que posso ajudar. Nunca trabalhei pelo dinheiro, sempre falo que o dinheiro correu atrás de mim porque quem trabalha com paixão nunca trabalhou na vida e é o meu caso. Isso aqui é um prazer para mim. Quero continuar retribuindo tudo o que o basquete fez por mim”, afirmou a atleta.
Reportagens de André Sender
Fonte: Gazeta Esportiva
7 comentários:
Rsrsrssss.....
tá bom rainha!!!!!!
HOrtencia,como torcedor do feminino,quero que Voce saiba que o melhor para a modalidade acabou de acontecer.
Voce veio para a Liga.Batalhadora,inteligente e o mais importante VENCEDORA.
Agora posso dizer com todas as letras:Estamos no caminho certo.
parabens hortÊncia....vc é demais dentro e fora das quadras....
Agora que cada equipe pode ter três estrangeiras, acredito que Americana vai buscar mais um reforço internacional. No início do ano falaram que iriam trazer a Dewanna Bonner do Phoenix, que que é uma verdadeira estrela na WNBA. Se ela vier será a melhor estrangeira da LBF.
A Bonner está na Rússia.
Para quem conhece a Hortência sabe que ela foi uma ótima jogadora e só,
Infelizmente não acredito que ela seria uma boa divulgadora do Basquete feminino, isso ela já nos mostrou anteriormente.
Mas pelo bem do esporte desejo sucesso para Hortência nesta nova oportunidade
Americana vI trazer a Liza Lesley.Ta bom?
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