Ferreto vai dirigir América no Paulista Masculino da Divisão Especial

Aos 60 anos, o técnico Edson Ferreto encara um novo desafio em sua vida profissional. Renomado no basquete feminino, onde coleciona títulos estaduais, brasileiro, sul-americano e do Mundial de Clubes, ele tenta agora fazer história no basquete masculino, comandando o América/Unirp/Rodobens/Smel/3M na disputa do Paulista da Divisão Especial, que dará duas vagas à elite estadual em 2014. “Já estive no próprio América no começo, em 1983. Depois também trabalhei em Presidente Prudente no masculino”, disse Ferreto.
No Rubro, espera por reforços para o clube alçar voos mais altos. “Quase vim no começo do ano, por ser uma ótima vitrine aqui. Vamos correr contra o tempo, buscar reforços e fazer um bom segundo semestre. É a oportunidade de explorar outro mercado”, comentou o treinador.
Ferreto, que rodou por Catanduva, Araçatuba, Jundiaí, Bauru, Santa Bárbara D’Oeste e Uberaba, comandou neste ano o time de Ourinhos na Liga de Basquete Feminino, mas fez uma campanha pífia, com oito derrotas em oito jogos e a eliminação nas quartas de final por Americana. Resultado, acabou demitido.
Estava em Marília como coordenador de um projeto que tinha Hortência como madrinha e trabalhava na formação de novos talentos. “Senti falta do ambiente de competições e dos treinos”, afirmou Ferreto, que trabalha no Rubro desde a semana passada. A Divisão Especial, que substitui o antigo A-2, será jogada por sete equipes. Além do América, Lins, Assis, São Caetano, Internacional de Santos, Espéria da Capital e Osasco estão confirmados.
Os times vão jogar entre si, em turno e returno, com o primeiro colocado se garantindo direto nos playoffs semifinais. As outras seis equipes fazem mata-mata em melhor de três jogos para apurar as outras três vagas. A tabela deve ser divulgada hoje.
Em quadra, o América perdeu o pivô Din, que exercerá a função de educador físico e largou o basquete. Ferreto faz suas ponderações sobre a diferença de trabalho. “A vantagem do feminino é a disciplina. No masculino, o rendimento é maior, a entrega é maior no treinamento e tem a diferença física, com contato maior”, destacou o treinador. “O basquete tem as mesmas regras e os sistemas são idênticos. Gosto de defesas fortes e de transição rápida”, emendou.

Fonte: Diário Web