quinta-feira, 27 de setembro de 2012

No Sport, zagueiro arrisca arremessos ao lado de Franciele

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Moicanos estilosos, topetes estranhos, adereços inusitados. Os jogadores de futebol costumam dar uma atenção especial ao cabelo, tentando criar uma identidade ou lançar moda. Pois bem, com o zagueiro do Sport Wiliam Rocha não foi diferente. A cabeleira volumosa se destaca nos treinos e jogos. E se engana quem pensa que a semelhança com outro ídolo do mundo esportivo é mera coincidência. O rubro-negro, que também curte basquete, se inspirou no jogador da NBA Anderson Varejão para adotar o visual.
"Assistir a Anderson Varejão nas quadras e ver como a torcida interagia com ele despertou minha vontade de ter o cabelo grande", explica. A semelhança lhe rendeu até presentes como uma camisa do astro do Cleveland Cavaliers, que o jogador guarda com cuidado na sua coleção.
Mas a relação de William Rocha com o mundo do basquete vai além do estilo. Tudo começou na concentração do Jundiaí, time defendido pelo zagueiro quando ele tinha apenas 17 anos. Dividindo o quarto com um amigo, era natural que os dois revezassem a posse do controle remoto e, como o companheiro era fã de basquete, o rubro-negro terminava tendo que assistir às partidas da NBA também e assim foi pegando gosto pela modalidade.
De acordo com o próprio zagueiro, ele está longe de ser um expert em NBA, mas sempre que pode assiste aos jogos da liga americana e da seleção brasileira. "Até hoje, sempre que tenho tempo, acompanho. Nas Olimpíadas, vi os jogos da seleção brasileira contra a Rússia, a Argentina, a China e a Espanha. Acho um esporte muito interessante e tenho curiosidade de aprender", revela.
Curiosamente, em 2012 o Sport investiu na equipe feminina de basquete mais do que vinha fazendo em anos anteriores, contratando atletas como as americanas Alexandria Rochell Montgomery e Jheri Booker e as brasileiras Adrianinha e Alessandra. O recente investimento anima William Rocha, que sente falta de uma maior interação entre os atletas profissionais dos diferentes esportes. "Quando a gente é do juvenil, a gente convive mais, conhece atletas de outras modalidades. Quando passa para o profissional, tem família, compromissos e termina se distanciando", lamenta o zagueiro.

Wiilliam Rocha não perdeu a oportunidade e, a convite do Blog do Torcedor e do programa Replay, da TV Jornal, foi conferir um treino das meninas do basquete rubro-negro e arriscou até algumas jogadas em direção à cesta. "Vamos ver se eu sou mais ou menos no basquete como eu sou mais ou menos no futebol", brincou.
Mas parece que a habilidade do jogador é mesmo apenas com os pés. Assessorado por Franciele, atleta que ele conhecia dos tempos em que os dois defendiam o Jundiaí, o zagueiro tentou sem sucesso atingir a cesta. Depois, desistiu de usar as mãos e fez o que está mais acostumado a fazer: passou a bola com os pés para que a Fran pudesse pontuar.
Atento ao convidado inustitado, o técnico da equipe feminina Roberto Dornelas avaliou o atleta. "Não sei com a mão, mas com o pé ele passou bem a bola para a Fran fazer a cesta", afirmou.

Fonte: Blog do Torcedor

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