A preparação terá início nesta terça-feira, com nove das 18 convocadas. Erika e Adrianinha descansam após temporada na Europa e se apresentam no dia 8 de maio, assim como as representantes de Ourinhos e Americana, que estão jogando o Campeonato Sul-Americano de Clubes no Equador.
Erika sabe que o caminho até um degrau do pódio é complicado. Ainda mais porque Austrália e Rússia fazem parte dele e logo na primeira fase. Para ela, as duas equipes reúnem as melhores jogadoras do mundo, só que a força pode ficar abalada já que Penny Taylor e Maria Stepanova se lesionaram e terão de ver os Jogos pela TV.
- Elas são dois pilares desses dois times. Acho que são ótimos, mas já estão um pouco mais velhinhos. E já atrapalham o Brasil há bastante tempo a ganhar medalhas. Então, nós temos que chegar lá, querer e não demonstrar ter medo de ninguém. Vamos ter meninas jovens na nossa equipe, mas elas sabem o que querem, estão cheias de vontade. Sabemos que não vai ser nada fácil, porque Olimpíada não se joga contra times de pracinha. Temos uma responsabilidade grande, mas estou muito confiante de que podemos lutar de igual para igual - disse.
Aos 30 anos, a pivô comemora sua melhor fase na carreira. Os elogios se multiplicaram e seu ex-técnico no Perfumarias Avenida de Salamanca, Lucas Mondelo, a considera uma das quatro melhores de sua posição no mundo. Nesta temporada, foi eleita a melhor jogadora da Copa da Rainha, na Espanha, e espera poder chegar a Londres em grande forma para poder ajudar a seleção.
- Eu conversei antes com a Hortência e disse que desta vez queria participar da preparação desde o início para poder ajudar as mais jovens. Eu, mesmo sendo nova, tenho bastante bagagem e trabalho duro o tempo todo. Acho que o fato de termos uma comissão técnica que vai pela primeira vez e algumas jogadoras novas não vai pesar contra porque todos querem estar lá, querem dar o sangue. Sei que as meninas me respeitam muito e vou dar tudo o que puder para ajudar, acho que qualquer cobrança boa é positiva. Até dar umas bronquinhas de vez em quando - ri.
Erika diz que o tirou lições do Mundial da República Tcheca, quando o Brasil terminou na nona colocação. Diz que será preciso trabalhar ainda mais forte e ter concentração o tempo todo. Sabe que um bom resultado em Londres pode alavancar uma condição melhor para o basquete feminino no país e também a possibilidade de voltar a atuar mais perto da família após 10 anos se dividindo entre a Espanha e os EUA.
- Não aguento mais tanto frio (risos) e quero tentar voltar. Por enquanto, sigo lá fora, e a partir de outubro em Valência. No Brasil ainda tem o que melhorar, mas o trabalho está sendo feito. Queremos voltar a ser aquele basquete dos tempos de Paula e Hortência. E sabemos que isso depende muito de mostrarmos algo na Olimpíada. Temos que fazer isso.
Fonte: Globo Esporte
2 comentários:
Erika e Iziane bem entrosadas.
Adrianinha, Clarissa, Chuca, Carla, Damiris em boa face: ...Nao tem para ninguem!
Adversarios mesmo , soh estados Unidos (praticamente imbativel) e Australia...
Boa Sorte selecao, confio em vcs
Best regards;
Schineider Oliveira
Infelizmente nesse momento bom que as meninas se encontram, foram colocar um desclassificado como técnico, ele vai botar tudo por água abaixo,, mas é bom p/ a Hortência aprender... Ela deveria ter deixado o Enio vecchi, ou já que resolveu mudar, deveria ter colocado o Zanon, ou trazer a Maria Helena, eles são ótimos.
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