domingo, 22 de abril de 2012

Priscila Santos reencontra os caminhos do basquete nos Estados Unidos

037b Boa ala, a paulistana Priscila Borges Marques dos Santos (1,80 m) disputou o Mundial Sub-21 em 2007 pela seleção brasileira.

Comandada pelo hoje técnico da seleção adulta, Tarallo, o Brasil ficou com a oitava posição.

Priscila teve média de 20 minutos, 6,5 pontos e 5,9 rebotes no torneio, a sexta melhor da seleção.

A sua frente, apareciam Franciele (14,8 ppj e estabelecida na seleção adulta desde então), Izabela (14,1, relacionada para o Pan), Jaqueline (9,8 ppj e lembrada com frequência para a seleção, inclusive na atual convocação), Tatiane Balbino (7,5 ppj) e Joice Rodrigues (7,4 ppj e que recebeu na semana passada sua primeira convocação para a adulta).

Como muitas das citadas acima, os caminhos de Priscila foram bastante obscuros na transição para o adulto. No restrito mercado brasileiro, parecia fadada ao esquecimento.

A oportunidade apareceu ao ser observada durante treinos em uma quadra aberta e de cimento às dez da noite de uma 792248 fria noite em São Paulo. A jogadora chamou a atenção do treinador Dave Paur, da Southern Utah University e que comanda o time do College of Eastern Utah há 19 anos. Dave perguntou se Priscila trocaria a metrópole pela cidade de Price, de menos de dez mil habitantes. Ela não hesitou frente à Deusa da Oportunidade (figura lendária que a treinadora Maria Helena Cardoso popularizou no basquete feminino) e disse sim.

O resultado é surpreendente e emocionante.

Dedicada aos estudos em Utah, Priscila será a oradora da sua turma na formatura do college.

Dentro de quadra, Priscila terminou a temporada em evidência.

Disputando a NJCAA, registrou impressionantes médias de 29 pontos por jogo. Foi eleita a melhor jogadora de Conferência (Region 18), e incluída no First Team All American da liga.

Os números garantiram ainda à Priscila o título de maior pontuadora do ano nos Estados Unidos e a exposição de sua camiseta no Hall da Fama.

Embora a intenção da ala seja continuar a carreira no basquete universitário, o caminho na NCAA ainda não está livre.

Priscila chegou tardiamente lá e já completa 25 anos em setembro. Caso não seja elegível para a liga, a opção deve ser pela NAIA, o que arranca um sorriso do técnico Paur com a seguinte declaração: “Isso vai fazer um técnico da NAIA muito feliz.”

14 comentários:

rogerio silvestre disse...

Pelo que li aqui, ela parece mais digna de estar na Selecao de que um jogadora mais ou menos como a Palmira.....mas....?

Anônimo disse...

Espero que não se torne mais uma "perdida" pela CBB nos EUA... sucesso a ela!!!

Anônimo disse...

Gente,venhamos e convenhamos,jr. college eh muito fraco!!

Anônimo disse...

Ela vai entrar no basquete universitário aos 25 anos, numa liga mais fraca, complicado...

Ricardo disse...

Em termos pessoais fazer um curso numa universidade americana é fantástico, mas em termos de projeção na carreira, acho difícil alguém da CBB considerar o desempenho dela na NAIA, quando nem mesmo as atletas que jogaram na NCAA foram bem na seleção. Ainda mais que ela estará enfrentando adversárias bem mais novas do que ela, seus números sempre serão subvalorizados.
Ela precisa decidir qual a sua prioridade, se formar nos Estados Unidos ou jogar basquete profissionalmente.

Anônimo disse...

Lembro de alguns anos atrás em que a Priscila Borges era cestinha em jogos do campeonato paulista aos 21 anos. Potencial ela tem e na posição em que ela joga (posição 3) temos poucas opções no Brasil, vide que Renatinha foi convocada para a seleção adulta. Algum clube poderia se interessar em trazê-la de volta para a LBF.

Anônimo disse...

Comparar a Priscila com a Renata nao dah neh!!Outra,temos tecnicos sobrando nos EUA trabalhando com o feminino (Adjalma e Jair). Por que eles nao sao consultados?Com certeza alem de saberem do nivel de um junior college,sabem o nivel do basquete mundial.

Aline disse...

Existem mtos jr colleges melhores do que esses times mediocres que disputam o nacinal brasileiro. Betty Lennox, Sheryl Swoopes e Yolanda Griffith, entre outras, comecaram suas carreiras na NJCAA. Nao sabe, nao comente.

Aline disse...

Existem mtos jr colleges melhores do que esses times mediocres que disputam o nacinal brasileiro. Betty Lennox, Sheryl Swoopes e Yolanda Griffith, entre outras, comecaram suas carreiras na NJCAA. Nao sabe, nao comente.

Anônimo disse...

Gente, não vamos desmerecer a garota... só o fato dela jogar nos EUA, na liga que for, já a coloca por cima de MUITAS... reflitam.

Anônimo disse...

Darling da 01:01, a grande maioria das atletas americanas passam pelo colegial para depois entrar na faculdade, por isso jogam o Jr College e depois o Campeonato Universitário.
A grande questão é a idade avançada da Priscila, pois a maioria das atletas que jogam o College tem de 16 à 19 anos, a Priscila tinha 22 quando entrou no College Jr e hoje tem 25 anos, o que a deixa em grande vantagem em relação as adversárias.
Essas atletas que você citou entraram na NJCAA com 25 anos? Não né? Nessa idade elas já estavam na W e na selação americana.

Anônimo disse...

Bert,

publica aí:

http://espn.estadao.com.br/historiasdoesporte/noticia/249596_VIDEO+MAGIC+PAULA+FALA+SOBRE+RIVALIDADE+COM+HORTENCIA+E+DIZ+A+BOLA+FOI+UMA+EXTENSAO+DO+MEU+CORPO#video

Anônimo disse...

Cestinha de uma liga de 200 times - 25 anos ou 20, nao acredito que tem gente menosprezando o talento da garota! Ela deve ter ido pro Eua tarde, pq ainda tinha fe no basquete brasileiro, mas depois notou que jogar no Brasil = morrer de fome. Se a CBB tivesse mais conhecimento do desempenho das atletas brasileiras nos Eua, talvez o Brasil pudesse sonhar com uma medalha olimpica. Bert, continue nos educando sobre essas atletas esquecidas pela CBB!

Anônimo disse...

Exagero anônimo, jogar basquete no Brasil = a morrer de fome. Temos algumas atletas que ganham muito bem, outras que ganham menos, mesmo assim é um salário digno. Tudo bem que o mercado é restrito, mas se a atleta tem talento, ela tem um bom salário.

No caso da Priscila, o diferencial é estar estudando nos Estados Unidos com tudo pago, algo que não tem preço.