quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Declarações de Enio (sem bigode) Vecchi ao programa Magazine (BAND)

f_67613 Pré-Olímpico

É lógico que no Pré-Olímpico, ser uma das seleções favoritas para a única vaga em disputa traz pressão. Em função do trabalho das jogadoras - a concentração delas, dedicação e disciplina tática - agora a gente pode olhar para trás e dizer não que foi mais fácil, mas que foi menos difícil do que esperávamos.

De qualquer maneira, nós sabemos que o nível que vamos encontrar em uma Olimpíada é diferente. Para isso o nosso planejamento é que a gente faça o maior número de jogos internacionais, trazendo grandes equipes para o Brasil e indo jogar fora também. Isso é que vai dar a diferença ao nosso trabalho.

Pan-Americano

Nos Jogos Pan-Americanos é de vital importância que o Brasil brigue pela melhor posição. O objetivo das jogadoras e o nosso é o mesmo, de buscar se possível a medalha de ouro – claro que depende de como vai vir o time americano, que sempre é mais preparado. No esporte não se pode prometer nada, mas pode ter certeza que a briga e o compromisso de ir em busca de uma medalha é bem forte.

A seleção é basicamente a mesma do Pré-Olímpico. Nós estamos aguardando as respostas de algumas jogadoras, quem precisam resolver relações com seus times na Europa, como a assinatura de novos contratos. Nós devemos finalizar a convocação na quarta-feira ou depois.

Érika

É um exemplo, e não só no aspecto técnico, já que é indiscutívelmente uma das melhores pivôs do mundo. Ela tem que servir de referência para o nosso esporte. Tem que ser enaltecida sempre, porque a atitude que ela tomou com relação a vestir a camisa do Brasil foi muito importante.

Nós ficamos muito felizes com a participação dela, pela atitude que ela teve, o carinho com as companheiras e o compromisso com o Brasil. Ela sabe que tudo o que ela tem hoje é em função do país dela, do início difícil, assim como várias outras jogadoras. E ela não esquece esse reconhecimento jamais, com relação ao nosso povo e ao nosso país.

Basquete nacional

É lógico que vem sendo feito um trabalho para que haja um número maior de clubes participantes e mais competitivos. A Liga Nacional, como sempre foi com o basquete feminino, encontra muitas dificuldades, mas esses desafios na medida do possível vão sendo superados.

A ideia é ter um maior número de jogadoras em outros clubes também, sendo um campeonato mais competitivo, seguindo um pouco o modelo do masculino. A gente sabe que não é fácil, mas pode ter certeza que isso vem sendo elaborado e a médio e longo prazo contar com um número maior de equipes competitivas, e um campeonato mais abrangente.

Londres 2012

Não tem sentido fazer uma grande preparação e não ter como meta buscar uma medalha. A nossa meta final é ir em busca de uma medalha na Olimpíada sim, e é isso que vai dar o sentido para todo o nosso trabalho.

“Promessa”

Espero que não [tenha outra promessa como no Pré-Olímpico, quando Vecchi teve o bigode respado], pois elas são terríveis. Às vezes não tem como dizer não, porque é legal, já que elas assumem o compromisso também dentro de quadra. Isso faz parte da nossa cultura e é importante que a gente se envolva neste sentido. É uma troca de confiança. Mas vamos ver o que elas vão pensar, só espero que não seja nada muito diferente.

Fonte: BAND

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