Espremidos contra a parede por estarem perdendo suas séries semifinais por 2 a 1, os técnicos Edson Ferreto e Zanon mostraram ontem que - sob pressão - podem abandonar parte da imensa teimosia que acompanha a carreira de ambos.
No primeiro jogo do sábado, entre Santo André e Catanduva (ótimo), Ferreto barrou Natália no time titular, assumindo finalmente que ela e sua reserva Gattei vivem fase péssima. A atuação das duas foi limitada a satisfatórios dezessete minutos. E a função da armação foi dividida em quadra por uma esforçada Palmira e pela talentosa Silvinha Luz (perfeita na marcação sobre Ariadna e com excelente visão de jogo). Catanduva venceu e empatou a série.
À noite, Zanon foi capaz de enxergar que a fase de Karen Gustavo também não é nada boa, a exemplo de outras que estiveram no último Mundial. Para a vaga de Karen, recorreu à Mariana Camargo, que somava pouco mais de sete minutos nas três partidas anteriores. Em 16’, ela respondeu com 8 pontos e 7 rebotes, mas Zanon achou que alongar seu tempo em quadra já seria ousadia demais… Fenômeno semelhante acontece na relação do treinador com a pivô Fabiana, que largou ontem como titular e disparou com 10 pontos, mas acabou ficando no banco por ter cometido três faltas (13 minutos). Fabiana não havia jogado nenhum minuto na segunda partida. Mas ontem, Americana também venceu e empatou a série.
O comportamento de Zanon e Ferreto é comum entre os técnicos brasileiros. Eles conseguem distinguir mal o melhor currículo do melhor momento. Têm dificuldade de admitir seus erros. Têm medo de mudanças. Adoram o conforto de uma mesmice. E preferem morrem com a segurança de que perderam, mas não ousaram nem por um minuto.
O sábado mostrou que até para eles, ainda há esperança.
16 comentários:
brilhante, parabéns!
Que a Mariana deveria estar jogando no lugar da Karen já deveria ter acontecido a muito tempo,com muito mais garra e determinação essa jogadora tem muito mais vontade que a outra que está acomodada.
ADOREIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!
Ferreto é o pior de todos: já morreu e não sabe!!!!
o anônimo das 20:52 fica queto ae mew.....voce fica criticando ele ae...enquanto ele foi campeao brasileiro, paulista, ve oque ele conquisto, e oque voce conquisto fazendo criticas...se toca véi namoral :D
Muito oportuno seu comentário Bert. E aí está um dos fatores mais importantes da falta de oxigenação do basquete feminino brasileiro! Só por curiosidade gostaria de saber qual a média de idade dos times das ligas de basquete comparada com a média de outros esportes como o volei e o futebol
esses tecnicos esqueceram de uma coisa natural a jornada de um atleta é curta... apostar em jovens como o volei está fazendo seria o melhor caminho.
seria bom que a Hortencia, Paula, Janeth, Karina estivessem jogando, porém o tempo delas em quadras passou. assim como Karen, Gattei, Mamá, e tantas outras....
reciclagem....depois reclamam da Hortencia....
RENOVAÇÃO.
Mariana e Fabi deveriam ser as titulares e jogarem mais, estão dando de 10 a 0 em Karen e Mama.
Acorda Zanon! Acorda Americana!
Para quem entende de basquete sabe que quando a Karen e Mama estão em quadra o jogo é diferente e a marcação é muito forte sobre elas,já Fabi e a Mariana jogam mais livres,então tá ai a diferença,elas tem talento mas são anômimas ainda, e basquete é defesa tambem...........e a Fabi tem um problema serio com faltas bestas.
Exatamente Mariana e Fabi estão dando de mil a zero em Karen e Mamá, queremos mudanças.
anonimo das 22:48 voce fala de anonimato...e a karen e a mama sao o que??estrelas....anonimas.
Alguém sabe dizer porque que a sueca, Barthold (não sei se é aasim que se escreve), não entrou no jogo?
Silvinha Luz é a melhor armadora brasileira desde que Paula parou de jogar.
Uma pena que treinadores limitados não consigam perceber seu grande talento para a posição e a colocam para jogar de ala.
Ela deveria ser titular absoluta na seleção brasileira e, é claro, ser a armadora de Catanduva. Natália e Gattei são muito inferiores a ela.
Silvinha na armação, Palmira como ala armadora, Sil na posição 3, Flávia como ala/pivô e Clarissa de pivô.
Esse é o melhor quinteto do elenco de Catanduva, deveria ser a referência da equipe.
Acho que o problema maior de Catanduva é o excesso de boas atletas, o Ferreto se atrapalha com muitas opções e não consegue manter o melhor time em quadra.
É muito triste ver o basquete feminino nesta situação. Infelizmente depois que as grandes jogadoras pararam como: Paula, Hortência, Marta..entre outras, nunca mais tiveram o incentivo(cascaio) para trabalhar a base do basquetebol. Por isso que hoje vemos esse nivel tão baixo. Exemplo que neste campeonato as melhores jogadoras são as mais velhas ( Hellen, Silvia)
As vzs assisto algumas partidas, e lembro com MUITA saudade do basquete de antigamente.
** E por favor alguem... fala para aquela Natália mudar de esporte, quem sabe atletismo...tenho certeza que nos 50mts ela ia ser recordista. Que menina ruim MEU DEUSSSS!!!
Para os anônimos:
20/02/11 22:52
20/02/11 22:58
Que deve ser a mesma pessoa,aprenda a ler,enterder e interpretar o texto.
Temos uma carência IMENSA na posição 1 no basquete feminino. Falar que Natália ou Gatei são armadoras é um absurdo.
Natália é uma doida, corre mais que a bola. Ela tão fora de controle que chega antes do time dela p/ o ataque daí não sabe o que faz , ou dá aquelas pedradas na tabela, ou perde a bola. AFFFFF... fora que para armar tem que ser inteligente e isso tadinha lhe falta muito.
Gatei é quela coisa nem FU nem Fa, é mais uma em quadra. Mas ainda erra menos que Natália.
Ai ai ai...é dificil, viu?!
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