domingo, 20 de fevereiro de 2011

Barradas no Baile

BASQUETE FEMININO Espremidos contra a parede por estarem perdendo suas séries semifinais por 2 a 1, os técnicos Edson Ferreto e Zanon mostraram ontem que - sob pressão - podem abandonar parte da imensa teimosia que acompanha a carreira de ambos.

No primeiro jogo do sábado, entre Santo André e Catanduva (ótimo), Ferreto barrou Natália no time titular, assumindo finalmente que ela e sua reserva Gattei vivem fase péssima. A atuação das duas foi limitada a satisfatórios dezessete minutos. E a função da armação foi dividida em quadra por uma esforçada Palmira e pela talentosa Silvinha Luz (perfeita na marcação sobre Ariadna e com excelente visão de jogo). Catanduva venceu e empatou a série.mariana

À noite, Zanon foi capaz de enxergar que a fase de Karen Gustavo também não é nada boa, a exemplo de outras que estiveram no último Mundial. Para a vaga de Karen, recorreu à Mariana Camargo, que somava pouco mais de sete minutos nas três partidas anteriores. Em 16’, ela respondeu com 8 pontos e 7 rebotes, mas Zanon achou que alongar seu tempo em quadra já seria ousadia demais… Fenômeno semelhante acontece na relação do treinador com a pivô Fabiana, que largou ontem como titular e disparou com 10 pontos, mas acabou ficando no banco por ter cometido três faltas (13 minutos). Fabiana não havia jogado nenhum minuto na segunda partida. Mas ontem, Americana também venceu e empatou a série.

O comportamento de Zanon e Ferreto é comum entre os técnicos brasileiros. Eles conseguem distinguir mal o melhor currículo do melhor momento. Têm dificuldade de admitir seus erros. Têm medo de mudanças. Adoram o conforto de uma mesmice. E preferem morrem com a segurança de que perderam, mas não ousaram nem por um minuto.

O sábado mostrou que até para eles, ainda há esperança.

16 comentários:

Anônimo disse...

brilhante, parabéns!

Anônimo disse...

Que a Mariana deveria estar jogando no lugar da Karen já deveria ter acontecido a muito tempo,com muito mais garra e determinação essa jogadora tem muito mais vontade que a outra que está acomodada.
ADOREIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Ferreto é o pior de todos: já morreu e não sabe!!!!

Anônimo disse...

o anônimo das 20:52 fica queto ae mew.....voce fica criticando ele ae...enquanto ele foi campeao brasileiro, paulista, ve oque ele conquisto, e oque voce conquisto fazendo criticas...se toca véi namoral :D

Anônimo disse...

Muito oportuno seu comentário Bert. E aí está um dos fatores mais importantes da falta de oxigenação do basquete feminino brasileiro! Só por curiosidade gostaria de saber qual a média de idade dos times das ligas de basquete comparada com a média de outros esportes como o volei e o futebol

Unknown disse...

esses tecnicos esqueceram de uma coisa natural a jornada de um atleta é curta... apostar em jovens como o volei está fazendo seria o melhor caminho.
seria bom que a Hortencia, Paula, Janeth, Karina estivessem jogando, porém o tempo delas em quadras passou. assim como Karen, Gattei, Mamá, e tantas outras....
reciclagem....depois reclamam da Hortencia....
RENOVAÇÃO.

Felipe T. disse...

Mariana e Fabi deveriam ser as titulares e jogarem mais, estão dando de 10 a 0 em Karen e Mama.
Acorda Zanon! Acorda Americana!

Anônimo disse...

Para quem entende de basquete sabe que quando a Karen e Mama estão em quadra o jogo é diferente e a marcação é muito forte sobre elas,já Fabi e a Mariana jogam mais livres,então tá ai a diferença,elas tem talento mas são anômimas ainda, e basquete é defesa tambem...........e a Fabi tem um problema serio com faltas bestas.

Anônimo disse...

Exatamente Mariana e Fabi estão dando de mil a zero em Karen e Mamá, queremos mudanças.

Anônimo disse...

anonimo das 22:48 voce fala de anonimato...e a karen e a mama sao o que??estrelas....anonimas.

Fernando disse...

Alguém sabe dizer porque que a sueca, Barthold (não sei se é aasim que se escreve), não entrou no jogo?

Marco Antonio disse...

Silvinha Luz é a melhor armadora brasileira desde que Paula parou de jogar.

Uma pena que treinadores limitados não consigam perceber seu grande talento para a posição e a colocam para jogar de ala.

Ela deveria ser titular absoluta na seleção brasileira e, é claro, ser a armadora de Catanduva. Natália e Gattei são muito inferiores a ela.

Luiz disse...

Silvinha na armação, Palmira como ala armadora, Sil na posição 3, Flávia como ala/pivô e Clarissa de pivô.
Esse é o melhor quinteto do elenco de Catanduva, deveria ser a referência da equipe.
Acho que o problema maior de Catanduva é o excesso de boas atletas, o Ferreto se atrapalha com muitas opções e não consegue manter o melhor time em quadra.

Anônimo disse...

É muito triste ver o basquete feminino nesta situação. Infelizmente depois que as grandes jogadoras pararam como: Paula, Hortência, Marta..entre outras, nunca mais tiveram o incentivo(cascaio) para trabalhar a base do basquetebol. Por isso que hoje vemos esse nivel tão baixo. Exemplo que neste campeonato as melhores jogadoras são as mais velhas ( Hellen, Silvia)
As vzs assisto algumas partidas, e lembro com MUITA saudade do basquete de antigamente.
** E por favor alguem... fala para aquela Natália mudar de esporte, quem sabe atletismo...tenho certeza que nos 50mts ela ia ser recordista. Que menina ruim MEU DEUSSSS!!!

Anônimo disse...

Para os anônimos:
20/02/11 22:52
20/02/11 22:58
Que deve ser a mesma pessoa,aprenda a ler,enterder e interpretar o texto.

Anônimo disse...

Temos uma carência IMENSA na posição 1 no basquete feminino. Falar que Natália ou Gatei são armadoras é um absurdo.
Natália é uma doida, corre mais que a bola. Ela tão fora de controle que chega antes do time dela p/ o ataque daí não sabe o que faz , ou dá aquelas pedradas na tabela, ou perde a bola. AFFFFF... fora que para armar tem que ser inteligente e isso tadinha lhe falta muito.
Gatei é quela coisa nem FU nem Fa, é mais uma em quadra. Mas ainda erra menos que Natália.
Ai ai ai...é dificil, viu?!