terça-feira, 18 de janeiro de 2011

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Dois textos complementares do Fábio Balassiano sobre as seleções de desenvolvimento:

As milhas de Magnano

e

O outro lado da moeda.

Um comentário:

Basqueteiro... disse...

Muito legal o texto cunhado pelo Balassiano. Se o basquete feminino não consegue olhar para o próprio umbigo, o que dirá de se espelhar em outros esportes.

Saudades da época em que Maria Helena Cardoso e a Heleninha iam buscar talentos em locais longinquos do Brasil. Muitas vezes, somente de ouvir falar. Lembro-me da época em que a Maria Helena saia em busca de pivôs, quando ela dizia "Me diga onde tem uma menina de 1,90m que eu vou buscar".

O melhor de tudo era que mesmo de forma limitada financeiramente, ela sempre descobria um talento e lapidava. Se hoje a gente vê o Bernardinho do volei lapidando jogadoras em seu clube, a Maria Helena e a Heleninha já faziam isto com o basquete feminino do anos 1980.

Claro que é preciso ter talendo para enxergar em meninos e meninas um grande potencial. Não acredito que não tenhamos pelo menos um técnico ou técnica que conseguiria fazer isto com o basquete feminino.

Sabemos que nem todo potencial se transforma em realidade, mas certamente, todo grande atleta já foi apenas potencial.

Masculino e Feminino do basquete, troquem figurinhas, pelo amor de Deus. Isto está me parecendo falta de planejamento, falta de uma diretriz para a modalidade. Não podemos continuar amadores em termos de gestão.