Joinville e Mangueira conseguiram uma proeza nessa primeira LBF e deixaram os paulistas Araçatuba e São Caetano comendo poeira.
É um fato digno de comemoração principalmente por serem equipes que tem, digamos, uma ‘identidade local’ e que não são apenas um projeto-caravana, desses com os quais nos acostumamos nesses anos de Campeonato Nacional.
Faço uma menção especial ao trabalho da Mangueira, que vem deixando sua marca nos últimos anos sob o comando do bravo Guilherme Vos. É uma pena que o reconhecimento não tenha se dado na mesma proporção, nem por parte dos patrocinadores – ainda escassos no basquete carioca, nem pela CBB, que se limitou a uma convocação do técnico para os Jogos Olímpicos da Juventude. Se Hortência está mesmo à procura do “novo” e de “oxigênio”, Guilherme Vos estaria muito mais credenciado a uma chance do que seu último escolhido (Urubatan Paccini). Vá entender…
O lamento, no entanto, é aquele de sempre. Encerrada a LBF, o que fazem essas equipes que parecem estar à espera da hora do empurrãozinho (texto do Fábio Balassiano da semana passada)?
Sobre os eliminados, deixo as minhas lamentações finais.
Em relação a São Caetano, a situação é de amargar. Se confirmada a extinção da equipe, será algo gravíssimo, já que era dos últimos tetos para atletas jovens.
Em Araçatuba, a questão também passa pelo “oxigênio”, ou pela falta dele. Com sua principal jogadora, Cléia Crepaldi, com problemas físicos e sem opções no banco, o time se complicou praticando um basquete antiquado e descompromissado taticamente, baseado em infiltrações e arremessos forçados. Por incrível que pareça, quando o clube ganhou uma boa jogadora (Renatinha) que joga da mesma maneira, até ameaçou ganhar sobrevida. Mas falhou. Um pouco mais de ousadia, ousadia e ânimo não fariam mal ao técnico Alvacyr, que foi surrado por Borracha no jogo decisivo.
7 comentários:
Bert,
Sensacional sua ênfase no trabalho brilhante do Guilherme Vos (O Bravo) rs... Uma pena que a Nossa digníssima Hortência que ficar panelando com pessoas que nem história como treinadores tem. Uma pena, e assim o basquete feminino com essa LOUCA vai se encaminhando para um abismo...
Mc.
Não sei o que voces vêm nesse Gui-
lherme.O cara até agora não ganhou nada.Está sempre no quase.Troca
tudo errado nos jogos e nos seus
pedidos de tempo,conta a história
do jogo.Por favor arrumem outro no-
me.O Guilherme vai bem no jogo de
3 contra 3.
Anonimo das 19:57 31/01.
Tudo bem voce já se explicou, não sabe, mas em respeitro à este blog vou ajudar!
O Guilherme está neste esporte ha pelo menos uns 20 anos. Ganhou quase todos os capeonatos cariocas de todas as categorias inclusive adulta!Perdeu para Catanduva um JAB'S por um ponto numa partida que só quem estava lá pode explicar!
Ganhou um brasileiro juvenil inédito com a seleção do Rio de Janeiro. Está á frente de um projeto na Mangueira que a cada ano vem evoluindo não só em titulos conquistados mas em qualidade de ATLETAS!
Então quado voce amigo não souber pergunte!
Abraços Bert1
Acho muito interessante a sua colocação sobre o Guilherme Vos que é inegavelmente um ténico dedicado e talentoso. Lembro que apesar do projeto Olimpico da Magueira ser notável e o projeto de base excelente, o time adulto não é a prioridade e tem baixo investimento.
Apesar disso chegou a frente de 3 equipes na LNBF e fez algumas partidas realmente muito competitivas com times de alto investimento. Torço para conseguir patrocinadores que garantam 1 ou 2 jogadoras destas que estão aí por fora, no basquete europeu ou no universitario americano. mas desejariam voltar.Quem sabe a Zaine a Cintia Tuiú ou a Cris!
A Cintia Tuiú parece que vai ser dispensada! Quem sabe repatriar a Andressa de Americana, ainda sem espaço?
A Mangueira quando o Guilherme foi para lá. Já era grande sem trocadilhos rsrsrs
Guilherme é competente sim, mas até as atletas chegarem nele já passaram por vários técnicos a Rafaela da Sub 15 passou por vários técnicos.
Fica parecendo que na Mangueira só tem o Guilherme.
Anônimo das 23:58hs
A Raphaela só este ano vai ser atleta do Guilherme, antes ela era atleta do Agostinho e da Elem que são da mesma linha, cada uma ao sue estilo mas com as mesmas FILOSOFIA!
Anônomo das 19:57
"nos seus
pedidos de tempo,conta a história
do jogo." Suas palavras me faz acreditar que o Guilherme tem que está na seleção sim!
Enquanto uns ficam tentando incentivar pedir calma e outras mais , o Guilherme faz a leitura do jogo e pelo que vejo com uma prefeição ímparassim fica claro quem ajuda a equipe com detalhes dos torcedores de banco!
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