terça-feira, 19 de outubro de 2010

Petrobras investirá até R$ 20 mi em projeto de Magic Paula para 5 esportes

paula2016

MARIANA BASTOS
RODRIGO MATTOS
O governo federal excluiu o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) de um dos maiores projetos de investimento público na transformação do Brasil em potência olímpica.
Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras anunciou a aplicação de cerca de R$ 20 milhões anuais (um total de R$ 100 milhões) para cinco modalidades: levantamento de peso, esgrima, boxe, taekwondo e remo.
É um investimento por meio da lei de incentivo ao esporte. No total, o projeto atinge R$ 265 milhões, incluindo o esporte educacional. É o maior volume de verbas já usado pela lei.
Mas esses recursos passarão longe dos cofres do COB.
Será a ONG Passe de Mágica, da ex-jogadora de basquete Paula, crítica à gestão do comitê, que os administrará. O dinheiro será dado às confederações, com destinação certa aos atletas.
"Esses recursos [públicos] muitas vezes não chegam no atleta. Agora, o foco é o atleta", explicou Paula.
O dinheiro será usado para dar bolsas-auxílio a 110 esportistas, além de plano médico, equipamentos e uma equipe de apoio de 89 profissionais. Cada confederação receberá um valor diferente.
Da Lei Piva, que renderá em torno de R$ 120 milhões neste ano, as cinco modalidades costumam fica com valor total de cerca de R$ 6 milhões, por volta de 30% do que a estatal destinará.
O COB fica com a maior fatia da Lei Piva. E também participa de decisões sobre investimento direto do ministério, Bolsa Atleta e projetos olímpicos pela lei de incentivo. Na prática, isso o tornava, até agora, mais poderoso do que o ministério no controle do esporte olímpico.
Desta vez, o comitê foi excluído. A Petrobras ouviu o Ministério do Esporte, atletas como Sócrates, Ana Moser e até a ESPN Brasil, emissora crítica ao comitê.
É a segunda atitude do ministério que mostra maior desejo de controle sobre o esporte olímpico. Há um mês, foi feita medida provisória que deu ao governo o direito de cobrar resultados do COB.
"Foi uma grata coincidência. Nosso projeto está ligado à medida provisória que acabou de ser baixada porque você acaba tendo uma gestão técnica", declarou Claudio Thompson, gerente de patrocínio esportivo da Petrobras.
"Quantas vezes atletas vieram me perguntar por que o financiamento chega ao esporte, mas não chega à ponta final: o atleta", discursou ontem o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr.
Para o secretário-executivo do ministério, Ricardo Leyser, a gestão do esporte olímpico tem que ser descentralizada. O COB prega uma política única. Mas a pasta nega conflito com o comitê por conta do novo projeto.

Ana Moser e Paula são mais críticas ao COB

Principais gestoras do projeto de esporte da Petrobras, as ex-jogadoras de basquete Paula e de vôlei Ana Moser têm atuação afastada do COB. E já foram críticas ao comitê.
Ambas já têm ONGs para agir no esporte, principalmente em projetos educacionais de atletas.
E Paula já foi secretária de esporte de alto rendimento no Ministério do Esporte, sob gestão do PC do B com o ex-ministro Agnelo de Queiroz. Só que ela saiu brigada da pasta.
Sua participação no ministério foi de aproximadamente seis meses. Paula saiu quando ficou comprovado que o ex-ministro e ela tiveram diárias pagas pelo COB em viagem ao Pan de Santo Domingo.
Ela pediu demissão do cargo e fez críticas ao ministro, hoje candidato ao governo do Distrito Federal. O caso gerou um escândalo dentro da pasta.
Antes, Paula iniciara sua carreira na gestão esportiva no Centro Olímpico do Ibirapuera, também sob a gestão municipal do PC do B. Mas também teve contatos com o PSDB e o DEM em sua carreira.
"Eu não tenho filiação com o PC do B. Também fiz a gestão do centro olímpico com administração do DEM", declarou ontem a ex-jogadora.
Ana Moser, por sua vez, criou a ONG Atletas pela Cidadania, que tem atitude crítica em relação ao COB. A entidade enviou uma carta em apoio à instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito para a investigação da aplicação do dinheiro público no esporte olímpico.
O comitê fez lobby contra a comissão, que não foi instalada.

Fonte: Folha de São Paulo 

13 comentários:

Carlos Alex Soares disse...

Ninguém merece mais do que a Magic Paula. Sóbria, visionária e batalhadora pelo esporte em geral. Saiu do basquete? Não, ampliou os horizontes. Parabéns!!!

Anônimo disse...

nossa porque ela nao montou um time pra jogar o nacional feminino gente é dessa maneira que ela ajuda o basquete kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Paula não faz nada pelo basquete.Ela quer ver o basquete em baixa,porque a Hortencia está no poder.Sempre foram adversárias e inimigas.Ajuda o basquete Paula!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

O basquete feminino insiste em maltratar, desprezar e afastar pessoas sérias e capacitadas...
Não é a toa que o buraco só aumenta!!

Anônimo disse...

Anônimo das 13:05 estamos em 2010 e você ainda está na época da Minercal e BCN. Como você pode perder tempo escrevendo tanta besteira? Que ridículo!!!
Paulo Afonso Shurtz

RAMONA GRAMPO disse...

Arrrraaaazzzouuu Biiiii!!

rogerio silvestre disse...

Adoro a PAULA, mas o que ela tem feito para ajudar o basquete? O projeto dele ajuda outros esportes, e o basquete, que ela gosta tanto de criticar, NAO faz nada!!!!! Se a selecao tinha a cara do Colinas.....a PAULA poderia fazer algo para a selecao ficar com a cara dela. Criticar eh facil..... Vergonha, PAULA!!!!!

Bert disse...

Realmente eu fico assustado com algumas coisas que eu leio aqui.

Parece que se um dia a Paula ganhasse na Mega Sena deveria investir o prêmio na "salvação do basquete"...

Que isso?

Paula é maior de idade, tem uma série de serviços prestados ao basquete brasileiro e decide seus projetos conforme for o desejo dela.

Ela não tem obrigação de se envolver com o basquete, nem com a atual administração da CBB.

A Ana Moser está no projeto também e não há vinculação com o vôlei. Qual o problema?

Paula é um dos maiores nomes da história do basquete no mundo. Mas não é escrava da modalidade.

Anônimo disse...

Nem o projeto da Paula e nem o da Ana Moser são de revelações de atletas... e as duas conseguiram esta verba por uma IMPOSIÇÃO do Ministério do Esporte que exigiu que as mesmas trabalhassem modalidades não muito difundidas... por algum motivo as duas aceitaram. Não estamos aqui pra ficar criticando, concordo com o Bert, e sorte pra elas!!!

Anônimo disse...

por isso eu AMO o BERT!!!

marcelo marques disse...

kkkkkkkkkkk o bert foi genial


sobre a paula quem conheceu o centro olimpico antes e depois da paula sabe o q estou falando

parabens paula

Anônimo disse...

E tem mais.Todo mundo sabe que o
snr.Nuzmansó enxerga voleibol na
sua frente.O volei chegou aonde
chegou porque é muito dinheiro do
Cob e mais ainda do Banco do Brasil
Parece que agora o Ministerio esta
percebendo.Antes tarde do que nunca
Se outros esportes tivessem tido
o mesmo poder de fogo,ja estariamos
num estagio muito maior.Tudo é
facilitado para os jogadores de
volei,até quando param de jogar.
Quem quizer saber mais, é só dar
uma investigadinha e ficar de boca
aberta,rir para não chorar.

Fabio Martins disse...

Como diria Nelson Rodrigues- "a unanimidade e burra"!
Concordo que devemos diferentes metodologias na aplicacao do dinheiro e outras pessoas com outras ideias na gestao, senao acontece o que esta acontecendo- apenas um esporte e uma cidade de um podereso administrador do esporte. Boa sorte a Magic Paula e para a Aninha, alem do governo (Petrobras) pela iniciativa.
Discordo do Rogerio Silvestre, mas ele tem o direito de colocar suas ideias tambem....so assim chegaremos a uma solucao...colocando ideias, as vezes opostas para chegarmos a um denominador comum.
Parabens pelo espaco democratico!